1- Compensação para elétricas sai ainda nesta semana
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O ministro de Minas
e Energia, Francisco Gomide, informou que deverá ser editado até
sexta-feira o decreto que irá estabelecer o financiamento destinado
a cobrir as perdas que as distribuidoras de energia tiveram com
a mudança no critério de definição do consumidor de baixa renda,
que paga uma tarifa diferenciada. Ele confirmou que serão utilizados
recursos da Reserva Global de Reversão (RGR), em caráter provisório,
para a concessão destes financiamentos. Com isso, até 16 de dezembro,
quando será anunciado um mecanismo definitivo para cobrir as perdas,
nem o contribuinte nem o consumidor irão pagar a conta. A estimativa
do ministro é de que sejam necessários R$ 40 mi por mês para compensar
tais perdas. Gomide acrescentou que as empresas terão prazo de
carência para pagar o financiamento, de acordo com as revisões
periódicas nas tarifas. As próximas revisões começam em 2003.
(O Estado de São Paulo - 15.08.2002)
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2- Leilão de novas linhas é disputado por 22 empresas |
O leilão de oito lotes para construção, operação e manutenção
de 1.865,3 quilômetros (km) de linhas de transmissão de energia
elétrica que será realizado hoje às 10 horas pela Agência Nacional
de Energia Elétrica (Aneel) será disputado por 22 empresas das
23 habilitadas. Apenas a Inepar não depositou garantias para a
disputa. Segundo a Aneel, as obras podem exigir investimentos
de R$ 912 mi. O gerente comercial do sistema de transmissão da
Inepar, Antônio Alcântara Netto, disse que a Aneel não considerou
a disparada do dólar para atualizar os limites de ganhos para
as empresas que vencerem a licitação. As empresas calculam que
cerca de 60% do investimento na construção de linhas de transmissão
é feito em dólar, com compra de equipamento. (Gazeta Mercantil
- 15.08.2002)
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3- Aneel submete à audiência pública resolução sobre
compartilhamento de redes |
A Aneel está submetendo à audiência pública minuta de resolução
que estabelece os requisitos mínimos para o compartilhamento de
redes, dentro dos padrões de qualidade, segurança e proteção ao
meio-ambiente definidos, pelas agências reguladoras dos setores
de energia elétrica, telecomunicações e petróleo. O documento
estará disponível na página da Agência na internet para consulta
e sugestões até o próximo dia 4 de setembro. A audiência será
realizada na modalidade intercâmbio documental, na qual todas
as contribuições são enviadas por escrito. (Aneel - 14.08.2002)
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4- Estudos de inventário hidrelétrico do Rio Cervo
e de seu afluente são aprovados |
Foram aprovados os estudos de inventário hidrelétrico do Rio Cervo
e de seu afluente Ribeirão de São João, localizados na bacia hidrográfica
do Paraná, em Minas Gerais. De acordo com o despacho nº 450, de
1º de agosto, no levantamento apresentado pela Enermig e pela
Eletrica Fall foram identificados quatro aproveitamentos, com
capacidade total de 13,9 MW. No Rio Cervo, a Enermig constatou
a viabilidade dos seguintes empreendimentos: Fagundes (5,4 MW),
Nepomuceno (4,6 MW) e Palmital (1,98 MW). Já a Eletric Fall identificou
o aproveitamento Ribeirão de São João, com 2,0 MW de potência
instalada, conforme registro da Aneel. (Canal Energia - 14.08.2002)
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1- Risco de novo racionamento cresce com falta de chuva
no Sudeste |
Se nos próximos 75 dias a região Sudeste não receber cerca de
500 mm de chuva, pode haver um novo período de racionamento de
energia, conforme previsão do ONS. Seis meses após o final do
racionamento, o nível de armazenamento de água nos reservatórios
que abastecem as usinas da região Sudeste estão com 59,93% de
sua capacidade. Os 500 mm representam a precipitação média de
dois meses de janeiro no Vale do Paraíba. A assessoria do ONS
informou que o órgão considera prematuro tomar qualquer providência
no momento porque ainda não há garantias de que não vá chover.
Mas, segundo o ONS, um plano de emergência pode ser aplicado caso
os níveis dos reservatórios das quatro maiores bacias que abastecem
a região caiam a 36%. (Notícias Populares - 15.08.2002)
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2- Consumo de energia sobre em três regiões do país
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Com exceção do Norte do país, as demais regiões do país registram
aumento no consumo de energia. O maior aumento foi verificado
no subsistema Sul, que registrou um crescimento de 5,48% em comparação
com o dia anterior. Ontem, dia 13 de agosto, a demanda de energia
foi de 7.504 MW. No Sudeste/Centro-Oeste, o aumento no consumo
foi de 3,47% em um dia, registrando um volume de 25.701 MW. Em
relação à previsão de carga de aversão ao risco estimada pelo
ONS, o volume ficou 4,52% abaixo do esperado. A demanda de energia
no subsistema Nordeste foi de 5.745 MW, registrando um aumento
de 1,34% em comparação com o dia anterior. Segundo dados do ONS,
este volume ficou 3,36% abaixo da previsão de carga de aversão
ao risco. E, finalmente, na região Norte, a demanda de energia
caiu 0,3%. Ontem, o consumo chegou a 2.694 MW. (Canal Energia
- 14.08.2002)
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3- Região Norte registra maior índice de queda |
A região Norte foi a que registrou o maior índice de queda nos
níveis dos reservatórios. Atualmente, o volume armazenado atinge
67,11%, o que representa uma queda de 0,8% em comparação com o
dia anterior. Na hidrelétrica de G.B. Munhoz, o índice é de 61,95%.
(Canal Energia - 14.08.2002)
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4- Capacidade de armazenamento caiu 0,5% no Nordeste |
A capacidade de armazenamento caiu 0,5% em um dia na região Nordeste,
chegando a 46,19%. Em relação à curva-guia superior, o volume
está 18,71% acima do previsto pelo operador do sistema. Na usina
de Sobradinho, o índice é de 35,44%. (Canal Energia - 14.08.2002)
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5- Região Sudeste/Centro-Oeste atinge 59,93% de armazenamento |
Região Sudeste/Centro-Oeste - O volume armazenado teve uma queda
de 0,33%, o menor índice verificado entre as demais regiões. Hoje,
os níveis estão em 59,93%, ficando 24,28% acima da curva-guia
superior. Nas hidrelétricas de Ilha Solteira e Itumbiara, o índice
é de 64,3% e 68,93%, respectivamente. (Canal Energia - 14.08.2002)
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6- Níveis dos reservatórios caem 0,52% no Sul |
Os níveis dos reservatórios na região Sul atingiram 62,81%, o
que representa uma queda de 0,52% em comparação com o dia anterior.
Na hidrelétrica de G.B. Munhoz, o índice é de 61,95%. (Canal Energia
- 14.08.2002)
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7- Boletim Diário da Operação do ONS |
Para obter os últimos dados do Boletim Diário da Operação do ONS,
incluindo produção de energia hidráulica e térmica e energia armazenada,
clique aqui.
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1- Lucro da Eletrobrás teve queda de 65% |
Os resultados da Eletrobrás pioraram muito no primeiro semestre
deste ano, em relação a igual período do ano passado. Segundo
balanço da empresa divulgado ontem, o lucro líquido da estatal
caiu 65,11%, somando R$ 649 mi no semestre, ante os R$ 1,86 bi
dos primeiros seis meses de 2001. O resultado corresponde a um
lucro de R$ 1,21 por lote de mil ações. O indicador Ebtida caiu
31,13%, ficando em R$ 1,929 bi, ante R$ 2,8 bi em igual período
do ano passado.O principal fator para a queda na rentabilidade
foi o sensível aumento do prejuízo das empresas controladas. Nos
primeiros seis meses do ano passado, as geradoras controladas
pela Eletrobrás contabilizaram prejuízos de R$ 92 mi. Nesse primeiro
semestre, o prejuízo consolidado das geradoras subiu para R$ 1,3
bi. O resultado operacional da holding somou R$ 2,197 bi, com
queda de 21,45% sobre os R$ 2,797 bi dos primeiros seis meses
do ano passado. Em 2001, Furnas apresentou bons resultados basicamente
devido às operações no MAE. As outras grandes geradoras, como
Chesf, Eletronorte e Eletronuclear (dona das usinas de Angra I
e Angra II), registraram perdas, compensadas pelas receitas financeiras
da holding estatal, pois a Eletrobrás é credora em moeda forte.
(Jornal do Commercio - 15.08.2002)
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2- Receitas de financiamentos e empréstimos da Eletrobrás
caíram 25% |
O balanço da Eletrobrás divulgado ontem mostrou que as receitas
de financiamentos e empréstimos da empresa somaram R$ 1,271 bi
no primeiro semestre deste ano, com queda de 25,45% em relação
ao primeiro semestre de 2001. Já as variações monetárias líquidas
somaram R$ 3,42 bi, com aumento de 57% em relação aos R$ 2,178
bi do primeiro semestre do ano passado. Na nota explicativa que
acompanha o balanço, a diretoria da empresa observa que os resultados
foram afetados negativamente "pelo procedimento adotado conservadoramente"
para avaliação de investimentos. A empresa não detalha essa observação,
mas isso representou provisão de R$ 900 mi. A empresa constituiu
provisões complementares para contingências civeis no montante
de R$ 217 mi no primeiro semestre deste ano. (Jornal do Commercio
- 15.08.2002)
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3- Light reduz o prejuízo para R$ 48 mi |
A distribuidora de eletricidade Light teve prejuízo de R$ 47,9
mi no semestre. O resultado foi nove vezes inferior aos R$ 431,2
mi negativos de igual período de 2001. Também foi inferior às
perdas do segundo trimestre de 2002, de R$ 71,39 mi. No segundo
trimestre de 2001, a Light, controlada pelo grupo francês EDF,
teve prejuízo de R$ 264,6 mi. O diretor de finanças e relações
com investidores da empresa, Paulo Roberto Pinto, diz que o prejuízo
foi causado, principalmente, pela redução no consumo. A receita
líquida da Light atingiu R$ 1,8 bi no semestre, valor 9,72% superior
ao registrado no ano anterior. O acréscimo foi resultante do reajuste
tarifário de 20,59%, em novembro de 2001. A dívida líquida da
companhia atingiu R$ 3,5 bi no período, ou US$ 1,25 bi. No final
de 2001, era de R$ 3,9 bi (US$ 1,3 bi). A contratação de "hedge"
para o endividamento externo evitou uma despesa financeira de
R$ 437 mi. (Gazeta Mercantil - 15.08.2002)
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4- Nível de inadimplência na Light atinge R$ 735 mi
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A inadimplência dos consumidores atendidos pela Light tem deixado
um rombo considerável no caixa da empresa. Segundo dados de consumo
fornecidos pelo diretor Comercial da distribuidora, Claude Monmejean,
o valor não faturado já atinge R$ 735 mi em "contas abertas".
A maior parte desse débito está concentrada nos consumidores de
baixa tensão, que respondem por 70% deste valor. Clientes relacionados
ao poder público totalizam 18% das faturas em atraso enquanto
clientes privados de grande consumo correspondem a 12% dos inadimplentes.
O montante equivalente à inadimplência na área de concessão da
empresa é quase o dobro do faturamento mensal médio, que totaliza
R$ 393 mi. Em relação ao volume de perdas decorrentes de desvios
técnicos e de furto de energia, o prejuízo chega a R$ 600 mi.
Deste valor, os "gatos" correspondem a 80%. (Canal Energia - 14.08.2002)
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5- Light reduz investimentos |
Os investimentos da Light serão reduzidos em 15% este ano, de
R$ 360 mi para R$ 320 mi, volume semelhante ao de 2001. O diretor
explicou que os investimentos estão diretamente ligados ao crescimento
real do mercado, o que não acontece atualmente. Também afirmou
que o programa de combate a perdas (por inadimplência e ligações
clandestinas) é prioridade. As perdas da Light com inadimplência
cresceram 32,6% no semestre para R$ 735 mi. (Gazeta Mercantil
- 15.08.2002)
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6- Distribuidoras da Iberdrola têm prejuízo no trimestre |
As três distribuidoras de energia controladas da Iberdrola tiveram
prejuízos no segundo trimestre. A Coelba teve prejuízo de R$ 14,8
mi no período. Com isso, reverteu o lucro de R$ 26,6 mi contabilizado
no segundo trimestre de 2001. A receita líquida cresceu de R$
423,8 mi para R$ 450,2 mi. A empresa duplicou para R$ 33,9 mi
a provisão para devedores duvidosos para se proteger da inadimplência
e elevou de R$ 3,4 mi para R$ 24 mi as provisões para contingências.
A Cosern fechou o segundo trimestre com prejuízo líquido de R$
1,2 mi. No mesmo período do ano passado, a empresa registrou um
ganho de R$ 16,4 mi. Ela teve receita líquida de R$ 111,1 mi,
com aumento de 15,5%, refletindo o reajuste anual de tarifas.
As despesas financeiras líquidas aumentaram de R$ 6,8 mi para
R$ 8,8 mi. A Celpe reverteu em prejuízo de R$ 11,6 mi o lucro
líquido de R$ 54,9 mi obtido no segundo trimestre de 2001. A receita
líquida aumentou 9,7%, para R$ 259,2 mi, apesar da queda de 7,3%
no volume comercializado. A elevação dos gastos com a compra de
energia e dos encargos do sistema reduziram o lucro bruto de R$
81 mi para R$ 75,1 mi.A Celpe registrou provisão líquida de R$
18,2 mi no trimestre, 293,5% maior do que o valor contabilizado
no mesmo período de 2001. As despesas financeiras líquidas foram
de R$ 30,7 mi, ante R$ 23,2 mi em 2001.(Valor Econômico - 15.08.2002)
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7- Paranapanema melhora balanço |
O lucro líquido da Geração Paranapanema aumentou 439,8% no segundo
trimestre, quando atingiu R$ 7 mi. A receita líquida subiu 23,9%,
para R$ 132,6 mi, crescimento que foi atribuído pela empresa à
elevação das tarifas e do montante de energia contratada. Também
houve a reversão de uma provisão feita pela companhia no ano passado
por conta do racionamento. O lucro bruto aumentou 22,2%, para
R$ 56,8 mi. A empresa conseguiu controlar despesas financeiras,
o que também ajudou no resultado final. O resultado financeiro
líquido ficou negativo em R$ 48,7 mi, ante R$ 47,4 mi de 2001.
Segundo o relatório da administração, as despesas financeiras
foram causadas pelos encargos e variações de dívidas junto à Eletrobrás
e à Fundação Cesp. A geradora é parte oriunda da cisão da antiga
Cesp estatal, privatizada em 1999 pelo governo paulista. A geradora
hoje é controlada pela americana Duke Energy. (Valor Econômico
- 15.08.2002)
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8- Tractebel Energia tem prejuízo de R$ 110,9 mi |
O prejuízo líquido na Tractebel Energia (ex-Gerasul) chegou a
R$ 110,9 mi no segundo trimestre, ante um lucro de R$ 14,5 mi
em igual período de 2001. No acumulado do semestre, o lucro de
R$ 55,6 mi em 2001 converteu-se em perda de R$ 55,2 mi em 2002.
O resultado da companhia foi prejudicado, essencialmente, pela
variação cambial. (Gazeta Mercantil - 15.08.2002)
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9- Duke Energy Paranapanema, tem seu lucro aumentado
em mais de cinco vezes |
A paulista Duke Energy Paranapanema, teve seu lucro aumentado
em mais de cinco vezes na comparação entre o segundo trimestre
de 2002 e de 2001. No semestre, o ganho saltou de R$ 19,2 mi em
2001 para R$ 30,6 mi este ano. (Gazeta Mercantil - 15.08.2002)
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10- Distribuidoras do Nordeste também tiveram piora
em seus resultados |
As três distribuidoras do Nordeste (Coelba, Cosern e Celpe) controladas
pela Iberdrola tiveram piora em seus resultados financeiros. Além
da demanda abaixo do esperado, a Celpe foi prejudicada, segundo
o diretor financeiro da concessionária, Afonso Walker, ao fazer
provisões referentes à mudança na classificação do consumidor
de baixa renda e a ajustes no acordo geral do setor elétrico.
Walker afirma que as provisões extras somaram R$ 19 milhões entre
maio e junho. Desse montante, R$ 8 mi referem-se aos clientes
de baixa renda, com tarifa subsidiada, e cuja base foi ampliada
no final de abril, com a lei n 10.438. Os outros R$ 11 mi provisionados,
explica Walker, derivam do ajuste no fator que determina, no cálculo
do acordo geral do setor, o prejuízo das empresas durante o racionamento.
(Gazeta Mercantil - 15.08.2002)
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11- AES tem prejuízo de R$ 372 mi no primeiro semestre |
A AES Sul, distribuidora gaúcha de energia, registrou no primeiro
semestre do ano prejuízo líquido de R$ 372,1 mi. A receita líquida
da empresa na primeira metade do ano somou R$ 542,3 mi. A distribuidora
relatou uma despesa financeira líquida de R$ 507 mi referente
ao mesmo período de 2002. O patrimônio líquido da AES Sul somava
R$ 88,2 mi em 30 de junho. (Valor Econômico - 15.08.2002)
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12- Celesc reverte prejuízo |
A grande exceção foi a Celesc, que reverteu o prejuízo de R$
5,6 mi entre abril e junho de 2001 e lucrou R$ 10,9 mi este
ano. A demanda da estatal subiu 3,7% no segundo trimestre. Aliado
ao reajuste médio de 22,1% nas tarifas, a receita da Celesc
aumentou 27,3%, para R$ 553,3 mi no trimestre. Graças ao repasse
dos custos não-gerenciáveis às tarifas, a companhia expurgou
R$ 108,3 mi do balanço. O lucro no semestre chegou a R$ 60,7
mi, ante R$ 4,2 mi de 2001. Apesar do resultado positivo no
primeiro semestre, o desempenho da Celesc nos próximos meses
depende da federalização da dívida de R$ 652 mi que o estado
de Santa Catarina tem com a distribuidora. (Gazeta Mercantil
- 15.08.2002)
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13- RGE registra prejuízo de R$ 40,485 mi no primeiro
semestre |
A RGE divulgou, na Bovespa, o balanço correspondente ao primeiro
semestre de 2002. De acordo com o boletim, de janeiro a junho
deste ano, a companhia registrou um prejuízo de R$ 40,485 mi,
o que corresponde a uma queda de 49,75% em relação ao mesmo
período no ano anterior, que registrado um prejuízo de R$ 80,581
mi. A receita bruta da empresa teve uma queda de 10,36%, correspondente
à comparação dos números atuais, no valor de R$ 571,446 mi,
contra R$ 517,763 mi do primeiro semestre de 2001. Já a receita
líquida, que alcançou a cifra de R$ 432,475 mi, aumentou em
9,55%. A RGE teve prejuízo operacional de R$ 42,684 mi, que
representa uma queda de 52,07% com relação aos primeiros seis
meses de 2001. No ano passado, a empresa apontou um prejuízo
de R$ 89,064 mi. (Canal Energia - 14.08.2002)
Índice
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14- CTEEP apresenta lucro de R$ 71,4 mi no semestre
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A concessionária estatal CTEEP obteve, no primeiro semestre
de 2002, um lucro líquido de R$ 71,4 mi, sendo R$ 43,7 mi registrado
no trimestre abril-junho. A receita líquida chegou a R$ 326,7
mi, de acordo com os dados enviados na última terça-feira, dia
13 de agosto, à Bovespa. A transmissora - que em novembro de
2001 incorporou a antiga EPTE (Empresa Paulista de Transmissão
de Energia) - alcançou na primeira metade do ano uma receita
bruta de R$ 348,4 mi, sendo deduzidos R$ 21,6 mi. A receita
líquida ficou em R$ 326,7 mi. O resultado bruto da companhia
totalizou R$ 39,1 mi, com R$ 8,8 mi de despesas operacionais.
(Canal Energia - 14.08.2002)
Índice
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15- CPFL fecha semestre com prejuízo de R$ 253,4
mi |
A CPFL encerrou o primeiro semestre de 2002 com um prejuízo
de R$ 253,4 mi, 294,7% maior que o registrado no mesmo período
do ano passado, quando a distribuidora obteve um resultado negativo
de R$ 64,2 mi. A receita líqüida alcançada pela empresa entre
janeiro e junho deste ano foi de R$ 1,4 bi, contra os R$ 378,7
mi negativos constatados no mesmo intervalo de 2001. Já a receita
bruta da companhia aumentou de R$ 1,6 bi para R$ 1,8 bi entre
os primeiros semestres do ano anterior e de 2002. O resultado
bruto cresceu de R$ 132,1 mi para R$ 530,4 mi, enquanto o resultado
operacional registrou saldo negativo de R$ 101,6 mi, 300% maior
que os R$ 25,4 mi alcançados nos seis primeiros anos do ano
passado. (Canal Energia - 14.08.2002)
Índice
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16- CPFL Geração registra prejuízo de R$ 9,862 mi
no primeiro semestre do ano |
A CPFL Geração registrou prejuízo de R$ 9,862 mi no primeiro
semestre deste ano. No mesmo período do ano passado, a empresa
contabilizou um lucro de R$ 28,986. A queda no resultado chegou
a 65,97%, segundo balanço divulgado pela Bovespa. Nos seis primeiros
meses deste ano, a receita bruta da empresa atingiu a cifra
de R$ 24,706 mi, o que representou uma queda de 64,44% em relação
ao resultado do primeiro semestre de 2001, quando atingiu R$
69,494 mi. A receita líquida da CPFL Geração foi de R$ 20,936
mi, representando uma redução de 69%, na comparação com igual
período do ano anterior. A empresa teve um prejuízo operacional
de R$ 14,892 mi no primeiro semestre deste ano, contra um resultado
de R$ 44 mi. (Canal Energia - 14.08.2002)
Índice
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17- Donas de casa assinam convênio com Eletrobrás
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A Eletrobrás e o Movimento das Donas de Casa e Consumidores
de Minas Gerais assinarão neste terça-feira, dia 14 de agosto,
às 15 horas, um convênio de cooperação técnico-financeira, no
valor de R$ 235,6 mil. Com dois anos de duração, o acordo possibilitará
à entidade combater o desperdício de energia elétrica e fiscalizar
o uso do Selo Procel nas lojas do estado. Além disso, 60 associadas
e 300 eletricistas, bombeiros hidráulicos, técnicos em refrigeração
e outros prestadores de serviço cadastrados no MDC serão sensibilizados
e capacitados em treinamentos. As donas de casa formarão grupos
de pesquisa e de fiscalização que ajudarão a Eletrobrás a verificar
se o Selo está sendo exibido corretamente em refrigeradores,
lâmpadas fluorescentes e outros eletrodomésticos. (Canal Energia
- 14.08.2002)
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1- Tractebel aumenta oferta de energia |
Dois dias depois de anunciar o edital do primeiro leilão a ser
realizado no próximo dia 19, na Bovespa, a Tractebel Energia resolveu
aumentar o volume de energia a ser ofertado para a Região Sudeste.
A geradora oferecerá contratos de um, dois e três anos de duração.
Para os contratos de um ano, serão leiloados lotes de 1 MW médio
para ser fornecido no período de 1º de janeiro a 31 de dezembro
de 2003. Já os contratos de três anos, serão escalonados e os
lotes corresponderão ao fornecimento de 1 MWm em 2003, 2 MWm em
2004 e 3 MWm em 2005. Os contratos de cinco anos serão de 1 MWm
de fornecimento anual, de 2003 a 2007.Em contratos de um ano,
para a Região Sul, serão ofertados 100 MWm e, para o Sudeste,
150 MW. Em contratos de três anos, serão leiloados para o mercado
da Região Sul 100 MWm, a serem fornecidos em 2003, 200 MWm em
2004 e 300 MWm em 2005.Para o Sudeste, em contratos de três anos,
a geradora ofertará 50 MWm, para fornecimento em 2003, 50 MWm
para 2004 e 75 MWm para 2005. Já em contratos de cinco anos, para
a Região Sul, serão leiloados 100 MWm anuais e 50 MWm por ano,
para a Região Sudeste. A energia comercializada pela Tractebel
estará disponível a partir de 1º de janeiro de 2003. O modelo
de leilão da Tractebel se diferenciou do das outras geradoras
que já anunciaram a realização de leilões para vender a energia
liberada com os contratos iniciais, que serão cancelados a partir
de janeiro de 2003. A resolução da Aneel estabelece que 25% dos
contratos de fornecimento antigos iriam ser liberados, a cada
ano, a partir de 2003, completando a abertura do mercado em 2006.
(Jornal do Commercio - 15.08.2002)
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2- Fórum em Defesa do Consumidor de Energia prepara
ações contra leilão de energia |
O Fórum em Defesa do Consumidor de Energia anunciará em São Paulo
nesta quinta-feira, dia 15 de agosto, data em que será lançado,
as principais medidas que irá adotar para combater o aumento abusivo
das tarifas e assegurar a qualidade dos serviços de energia oferecidos
aos consumidores residenciais, comerciais e industriais. Segundo
um dos integrantes do Fórum, Ildo Sauer, professor de Engenharia
Elétrica da USP, o movimento dará entrada a uma série de ações
judiciais para suspender os leilões de energia das estatais Cemig
e Copel, previstos para ocorrerem no próximo dia 20. (Canal Energia
- 14.08.2002)
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1- Dólar comercial abre em queda de 1,06%, a R$ 3,1710 |
O dólar comercial abriu o pregão em queda. A divisa começou as
negociações com baixa de 1,06% perante o fechamento de ontem,
cotada a R$ 3,1610 na compra e a R$ 3,1710 na venda. No mercado
futuro, os contratos de setembro negociados na BM & F tinham queda
de 1,09%, projetando a moeda a R$ 3,160. Hoje vencem US$ 2,5 bi
em títulos cambiais. O Banco Central conseguiu rolar apenas 65%
desse total. Ontem, o mercado disputou o valor da Ptax - a média
ponderada das cotações do dia -, responsável pela correção dos
papéis que vencem hoje. O resultado foi valorização de 1,10% do
dólar comercial. A troca de moeda terminou a R$ 3,2000 na compra
e a R$ 3,2050 na venda. (Valor Online - 15.08.2002)
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2- Dívida atrelada ao câmbio pressiona dólar |
O Banco Central (BC) terá seu teste final com o mercado hoje ao
tentar rolar o que falta da dívida pública indexada ao dólar.
Com as colocações de contratos de 'swap' cambial realizadas entre
segunda-feira e ontem, a instituição conseguiu substituir cerca
de US$ 1,25 bilhão dos US$ 2,5 bilhões em títulos atrelados à
variação da moeda norte-americana com resgate nesta quinta-feira.
Em meio às dúvidas quanto à compensação integral deste vencimento,
o tão esperado anúncio do governo de que vai liberar US$ 2 bi
para reforçar as linhas de crédito às exportações acabou sendo
ofuscado. (Gazeta Mercantil - 15.08.2002)
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3- BNDES vai liberar US$ 2 bi para crédito de exportação |
A partir da semana que vem, o sistema financeiro vai começar a
sentir uma irrigação nova nas linhas de crédito às exportações,
seja por recursos do Banco Central ou por verba adicional do BNDES.
A informação foi dada ontem pelo ministro do Desenvolvimento,
Indústria e Comércio Exterior, Sérgio Amaral. "O BNDES e o Banco
Central estão mobilizados para complementar o financiamento que
é feito pela rede privada. Essas linhas vão progressivamente se
normalizar", disse Amaral. Segundo o ministro, o BNDES pode ampliar
ainda mais a participação de recursos próprios para financiar
às exportações em reais, deslocando verba de outras áreas para
aumentar a fonte de financiamento. "O BNDES dará recursos em reais
para capital de giro do exportador", afirmou. A instituição já
havia anunciado o aumento dos desembolsos para exportações de
25% para 35%. "Não tenho os números, mas o BNDES pode ampliar
isso consideravelmente." (Gazeta Mercantil - 15.08.2002)
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1- Mais de 40 usinas emergenciais já estão em condições
de operação |
Dados do último levantamento feito pela CBEE revelam que, das
58 termelétricas emergenciais contratadas, 46 já estão concluídas
e em condições de operação. Estas usinas somam 1.157,39 MW de
potência instalada. Das 12 usinas restantes, três encontram-se
em fase de testes e nove ainda estão em implantação, que totalizam
972,10 MW. Ao todo, o Programa de Energia Emergencial prevê a
oferta de 2.129,99 MW e beneficia 13 estados do país (Alagoas,
Bahia, Ceará, Espírito Santo, Goiás, Mato Grosso do Sul, Minas
Gerais, Paraíba, Pernambuco, Rio Grande do Norte, São Paulo e
Sergipe). Na região Nordeste, a potência contratada totaliza 1.554,2
MW. Já no Sudeste/Centro-Oeste, o volume contratado é de 599,1
MW. (Canal Energia - 14.08.2002)
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2- Lucro da Comgás aumenta 181% |
A Comgás registrou lucro líquido de R$ 19,9 mi no segundo trimestre
deste ano, uma alta de 181,8% em relação ao mesmo período do ano
passado, quando lucrou R$ 7,1 mi. No acumulado do primeiro semestre,
o resultado foi um lucro líquido de R$ 29,9 mi, aumento de 74,4%
em relação ao mesmo período do ano passado. As vendas de gás cresceram
37,5% no trimestre, em comparação com o mesmo período de 2001.
O diretor financeiro da companhia, Roberto Lage, diz que as vendas
ainda não sofreram impacto da desaceleração econômica. Entre os
segmentos atendidos pela Comgás, o que teve maior índice de crescimento
foi o automotivo, com alta de 83% graças a abertura de 64 novos
postos de revenda de gás veicular. As vendas para termelétricas
subiram 64%, com o fornecimento para a usina Piratininga e o setor
industrial teve alta de 34% na demanda. A receita bruta de vendas
chegou a R$ 338 mi no segundo trimestre, representando um incremento
de 49,7% em relação ao mesmo trimestre de 2001. Lage explica que
a alta do dólar no segundo trimestre não resultou em aumento da
despesa financeira devido às operações de hedge. Mas a alta no
câmbio aumenta os custos da companhia, já que dois terços do volume
de gás revendido pela empresa são importados da Bolívia, em dólar.
Segundo Lage, a escassez de linhas de crédito também não afetou
ainda a companhia, que não tem vencimentos de dívida no curto
prazo. (Valor Econômico - 15.08.2002)
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3- Gasoduto obtém licença provisória |
O Ibama autorizou, de forma provisória,
a construção do duto que transportará gás natural de Urucu, no
Amazonas, para a cidade de Porto Velho. O governo do Amazonas,
por sua vez, já acenou com a possibilidade de entrar com recurso
jurídico contra a construção da obra por considerá-la de alto
risco para o ecossistema amazônico. O gasoduto, de 550 quilômetros
e capacidade para transportar 2,3 milhões de metros cúbicos por
dia, exigirá um investimento entre US$ 2,5 mi a US$ 3 mi, segundo
técnicos da Petrobras, e será construído pela empresa TNG. (Gazeta
Mercantil - 15.08.2002)
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1- Lucro da E.ON cai 18% no segundo trimestre |
A geradora alemã revelou hoje ter registrado entre Abril e Junho
um resultado líquido consolidado de US$ 196,65 mi, contra o lucro
de US$ 241,66 mi verificado no período homólogo do ano passado.
Segundo anunciou hoje a E.ON, para a totalidade do primeiro semestre
do ano o seu lucro atingiu os US$ 3,36 bi, uma progressão de 203%,
devido a alterações do seu sistema de contabilidade e à venda
de vários ativos da empresa, nomeadamente a VAW Aluminium, o Grupo
Stinnes e a Veba Oel. Em conseqüência, a firma explica que não
"será possível manter o ritmo de crescimento dos nossos lucros,
já que estes derivam principalmente de itens não recorrentes".
A E.ON revelou ainda que o seu Resultado Operacional atingiu os
2,32 bi no primeiro semestre, uma subida de 42% que ultrapassou
as expectativas dos analistas. As vendas da empresa recuaram contudo
em 15% entre Janeiro e Junho para os US$ 18,43 bi, abaixo das
expectativas dos peritos, devido principalmente à venda de vários
ativos do setor químico e da companhia Klöckner & Co. No segundo
trimestre, as vendas da E.ON recuaram para os US$ 8,94 bi, contra
os US$10,48 bi do mesmo período de 2003. Os analistas consideram
ainda que as perspectivas de evolução futura da empresa são "incertas",
devido às dúvidas em torno da sua estratégia em relação ao gás,
depois de um tribunal regional ter bloqueado a sua compra da importadora
de gás Ruhrgas, cuja aquisição representava um ponto vital nos
planos da E.ON para se tornar uma líder neste mercado. (Diário
Económico - 14.08.02)
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2- Lucro da EnBW mais que duplica no primeiro semestre
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A companhia de energia alemã detida em 34,5% pela Electricité
de France (EDF) revelou hoje que seu Lucro Operacional atingiu
entre Janeiro e Junho os US$ 294,93 mi, contra os US$ 122,31 mi
registados no período homólogo de 2001. Segundo anunciou hoje
a Energie Baden-Württemberg (EnBW), o EBITDA da empresa subiu
78,3% para os US$ 797 mi nos primeiros seus meses do ano, ao passo
que o seu Volume de Negócios aumentou em 9,3% para os US$ 4,1
bi. Segundo a empresa, este crescimento explica-se pela evolução
favorável do seu 'core business', devendo o grupo apresentar no
final de 2002 um resultado líquido superior ao de 2001. Depois
destes resultados favoráveis, a EnBW deve prosseguir "com a sua
estratégia de enfoque na Energia e serviços a esta ligados", em
detrimento de uma diversificação da sua atividade. Em consórcio
com a italiana ENI, a EnBW é acionista da espanhola Hidrocantábrico,
a qual é controlada pela EDP. (Diário Económico - 14.08.02)
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3- Edison Internacional nega advertência do Serviço
Americano de Imposto de Renda |
A Edison International
disse em seu relatório trimestral entregue nesta Quarta-feira
juntamente com a Comissão Americana de Títulos e Câmbio que no
dia sete de agosto recebeu uma advertência do Serviço americano
de Imposto de Renda (IRS) cobrando da mesma o pagamento dos impostos
de renda do período compreendido entre os anos de 1994 e 1996.
A companhia, com base em Rosemead, Califórnia, diz ainda nos documentos
do relatório que deve negar as alegadas faltas, e acrescentou,
" o resultado final de todo esse problema não resultará em impactos
materiais nos resultados financeiros ou operacionais da Edison
Internacional". O relatório não especificou se a IRS especificou
o montante reivindicado. (Platts - 14.08.02)
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4- Wartsila começa a construir Termoriente no segundo
semestre de 2002 |
A Wartsila, empresa finlandesa que desenvolve projetos no setor
de energia, pretende dar início à construção do projeto termelétrico
de 270 MW Termoriente, no Equador, no começo do segundo semestre
de 2002, assim que obtiver os recursos financeiros. O investimento
total no projeto é estimado em US$ 400 mi e inclui a planta e
uma linha de transmissão de 283 km e 230 kV. Fontes próximas ao
projeto declaram que o mesmo está sendo financiado segundo uma
estrutura tradicional de financiamento de projetos com instituições
multilaterais, agências de crédito para exportação e outros bancos.
A Wartsila vai construir, operar e fazer a manutenção do empreendimento.
O tempo de construção do Termoriente é estimado em 24 meses. O
projeto vai usar combustível residual da refinaria Amazonas, em
Shushufindi, pertencente à petroleira estatal Petroecuador, e
vai transportar energia para o município local e o sistema interligado
nacional. O Termoriente tem concessão operacional de 30 anos e,
em fevereiro, foi firmado um acordo de compra e venda de energia
(PPA) por 10 anos com sete distribuidoras, o que corresponde a
90% da produção da usina. A legalidade dos PPA tem sido questionada,
mas, de acordo com investigações de autoridades equatorianas,
não foram encontradas irregularidades. (Business News Americas
- 14.08.02)
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5- Dívida do setor elétrico chileno chega a US$ 12,05
bi |
A dívida do setor elétrico chileno em dezembro de 2001 superou
os US$ 12,05 bi, equivalente a 37,6% do total da dívida externa
do país, segundo um estudo feito pela Câmara de Comércio de Santiago
(CCS), citado pela imprensa local. Segundo o estudo, os passivos
contraídos pelas empresas do setor superam em 4,25 vezes o patrimônio
destas e afirmou que mesmo que a dívida externa do Chile não tenha
registrado níveis alarmantes (US$ 32 mi em dezembro de 2001),
é preocupante seu aumento nos últimos anos assim como o fato das
elétricas concentrarem a terça parte das obrigações. A análise
também revelou que o aumento da dívida externa do país se explica
pela expansão das empresas nacionais no restante da América Latina
durante a década passada e onde o setor elétrico foi o principal
protagonista, totalizando investimentos de US$ 10,823 bi entre
1990 e 2001. O vencimento da dívida das elétricas não constitui
um problema para as mesmas, segundo o estudo, já que 78% das obrigações
correspondem a pagamentos que vencem no médio prazo, enquanto
que os passivos que vencem no curto prazo (restante de 2002) equivalem
a US$ 2,657 bi. (Business News Americas - 14.08.02)
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1- Evolução da indústria de energia elétrica brasileira
sob mudanças no ambiente de negócios: um enfoque institucionalista |
Souza, Paulo Roberto Cavalcanti de. Evolução da indústria
de energia elétrica brasileira sob mudanças no ambiente de negócios:
um enfoque institucionalista. Florianópolis: Tese de Doutorado,
Universidade Federal de Santa Catarina, Junho/2002. - 171
páginas
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Editor:
Prof Nivalde J Castro - UFRJ
João
Paulo Cuenca - Economista
Fabiano Lacombe
- Jornalista
Assistentes
de pesquisa: Clarissa Machado, Fernando Fernandes, Anna Katarina
e Silvana Carvalho.
Webdesigner:
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Equipe
de Pesquisa Eletrobrás-UFRJ
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As informações que apresentam como fonte UFRJ são da responsabilidade
da equipe de pesquisa sobre o Setor Elétrico vinculada ao Nuca do
Instituto de Economia da UFRJ
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www.eletrobras.gov.br/provedor
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