1- Aneel estuda usar RGR em subsídio a baixa renda |
O governo estuda a
possibilidade de usar recursos da Reserva Global de Reversão (RGR)
para compensar as perdas das distribuidoras de eletricidade com
as mudanças nos critérios de classificação dos consumidores de
baixa renda. Segundo o superintendente de fiscalização econômico-ficanceira
da Aneel, Romeu Rufino, essa seria uma alternativa temporária
e o governo precisaria encontrar a solução definitiva. Ele descarta
a utilização da Contribuição de Intervenção do Domínio Econômico
(Cide), conforme foi cogitado nas últimas semanas. (Gazeta Mercantil
- 14.08.2002)
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2- Arrecadação anual do RGR é aproximadamente de R$
1 bi |
A Reserva Global de Reversão conta com uma arrecadação anual aproximada
de R$ 1 bi e é arrecadada pela Eletrobrás. A utilização do fundo,
segundo o superintendente, seria uma solução temporária para cobrir
a diferença de cerca de R$ 40 mi mensais, segundo o ministro das
Minas e Energia, Francisco Gomide, criada com o aumento da base
de clientes considerados de baixa renda e, portanto, com direito
a tarifa social de energia.A nova definição está prevista na lei
do setor elétrico, aprovada este ano. De acordo com a lei, são
considerados consumidores de baixa renda todos aqueles que gastam
até 80 kWh/mês. As distribuidoras de energia mais afetadas com
a medida estão localizadas na Região Nordeste, devido ao perfil
dos consumidores. O Governo chegou a cogitar a utilização da Cide,
que incide sobre a gasolina e o diesel, mas concluiu que os recursos
arrecadados não seriam suficientes para cobrir as despesas necessárias.
A Abradee, representando 32 distribuidoras, conseguiu uma liminar
na Justiça para não adotar os novos critérios de baixa renda.
As empresas alegam na ação que se criou um novo benefício sem
a correspondente fonte de receita, com prevê a lei das concessões.
(Jornal do Commercio - 14.08.2002)
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3- Distribuidoras pedem adicional para bônus |
O governo poderá gastar mais R$ 100 mi em pagamento de bônus por
consumo abaixo das metas de racionamento de energia. Esse é o
total de recursos pedidos pelas distribuidoras, ainda em análise
pela Aneel. Ontem, o governo liberou mais R$ 68 mi para compensar
a Eletropaulo dos gastos com os bônus. Com isso, os repasses chegam
a R$ 650 mi. A estimativa anterior, feita no fim do racionamento,
era que o gasto seria menor - de R$ 405 mi. O governo poderá ainda
dar outro empréstimo às distribuidoras de energia elétrica. O
objetivo é repor as perdas que as empresas do setor alegam ter
com o aumento do número de consumidores residenciais classificados
como "baixa renda", que pagam contas de luz menores. (Folha de
São Paulo - 14.08.2002)
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4- Grupos de trabalho definirão programa de integração
de energia eólica ao sistema nacional |
O Ministério da Ciência e Tecnologia (MCT) e o ONS criaram três
grupos de trabalho para elaborar um programa de integração da
energia eólica na região Nordeste. Os grupos de trabalho irão
avaliar quais os procedimentos de adequação de rede e de equipamentos
necessários para a interligação. Também fará parte da tarefa dos
grupos criar iniciativas para o desenvolvimento tecnológico e
industrial de energia eólica, além de implementar ações para definir
e regulamentar uma política específica para o setor. Uma última
etapa do grupo de trabalho será a criação de um banco de dados
com informações necessárias sobre o assunto. A idéia é subsidiar
os programas a serem executados e promover as ações de apoio à
indústria nacional. A expectativa é de que até setembro o grupo
esteja com um relatório conclusivo sobre o projeto. (Canal Energia
- 13.08.2002)
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5- Juiz de Sorocaba indefere pedido contra cobrança
do seguro antiapagão |
O juiz da 1ª Vara de Sorocaba (SP) Luís Antônio Zanluca indeferiu
o pedido do Ministério Público Federal contra a cobrança do seguro
antiapagão. A decisão se deu em ação proposta pelo MPF contra
a União, a Aneel, e as distribuidoras CPFL, Elektro, Companhia
de Luz e Força Santa Cruz e Companhia Sul Paulista de Energia.
(Jornal do Commercio - 14.08.2002)
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1- Redução de consumo no Sudeste/Centro-Oeste chega
a 7,73% |
Nos primeiros dias de agosto, o consumo de energia nas regiões
Sudeste/Centro-Oeste e Nordeste ainda estão abaixo do esperado
pelo ONS. Ontem, dia 12, a demanda verificada no Sudeste/Centro-Oeste
estava 7,73% abaixo da curva mensal de referência estabelecida
pelo operador do sistema. O consumo neste submercado chegou a
24.838 MW, o que significa um aumento de 20,14% em comparação
com o dia anterior. Já no Nordeste, o consumo ficou 4,64% abaixo
do previsto pelo ONS para o mês de agosto. A demanda atingiu 5.669
MW, registrando um crescimento de 13,79% em um dia. Nos submercados
Sul e Norte, a demanda de energia também subiu na última segunda-feira.
Ainda de acordo com dados do ONS, o consumo na região Sul foi
de 7.114 MW, o que representa um aumento de 37,2% - o maior entre
todas as regiões do país. Já no subsistema Norte, a demanda subiu
8,43%, chegando a 2.702 MW. (Canal Energia - 13.08.2002)
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2- Região Norte registra maior queda nos níveis dos
reservatórios |
A região Norte foi a que registrou a maior queda nos níveis dos
reservatórios. Atualmente, o volume atinge 67,65%, o que significa
uma queda de 1,56% em comparação com o dia anterior. Na hidrelétrica
de Tucuruí, o índice é de 71,27%. (Canal Energia - 13.08.2002)
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3- Capacidade de armazenamento atinge 46,42% no Nordeste |
A capacidade de armazenamento caiu 0,49% na região Nordeste, atingindo
46,42%. Em relação à curva-guia superior, o volume está 18,74%
acima do previsto pelo operador do sistema. Na usina de Sobradinho,
o índice é de 35,84%. (Canal Energia - 13.08.2002)
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4- Volume armazenado cai apenas 0,28% no Sudeste/Centro-Oeste |
O volume armazenado neste subsistema caiu apenas 0,28% em um dia
na região Sudeste/Centro-Oeste. Os níveis estão em 60,13%, ficando
24,23% acima da curva-guia superior. Nas usinas de Emborcação
e Furnas, o índice é de 55,38% e 73,67%, respectivamente. (Canal
Energia - 13.08.2002)
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5- Região Sul registra aumento do volume armazenado |
A região Sul foi, mais uma vez a única que registrou aumento nos
níveis dos reservatórios. A capacidade de armazenamento neste
submercado atinge 63,14%, o que significa um aumento de 1,53%
em comparação com o dia anterior. Nas hidrelétricas de Segredo
e S. Santiago, o índice é de 57,84% e 38,40%, respectivamente.
(Canal Energia - 13.08.2002)
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6- Boletim Diário da Operação do ONS |
Para obter os últimos dados do Boletim Diário da Operação do ONS,
incluindo produção de energia hidráulica e térmica e energia armazenada,
clique aqui.
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1- BNDES dilata prazo para pedidos |
O BNDES prorrogou de 31 de dezembro de 2002 para 30 de junho de
2003 a data limite para pedidos de financiamentos para novos projetos
de investimentos das empresas do setor elétrico. Com isso, permitirá
que os vencedores das próximas licitações da Aneel possam ter
acesso ao Programa de Apoio Financeiro a Investimentos Prioritários
do Setor Elétrico, criado em 1995, mas atualizado durante a crise
energética com condições de crédito mais favoráveis. (Gazeta Mercantil
- 14.08.2002)
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2- Fundos disputam Escelsa na Justiça |
Os 11 fundos de pensão acionistas da Escelsa querem continuar
fazendo parte do bloco de controle da distribuidora de energia
que atua no Espírito Santo. Segundo o advogado dos fundos reunidos
na empresa GTD, José Antônio Fichtner, os fundos vão recorrer
da decisão do juiz Antonio Carlos Esteves Torres, da 4ª Vara Empresarial,
Falências e Concordatas, do Rio, que garantiu ao grupo português
EDP o controle isolado da Escelsa.O advogado da EDP, Sérgio Bermudes,
considera, porém, que a reivindicação dos fundos não tem razão
de ser. Ele alega que o acordo de acionistas reunindo a EDP e
a GTD terminou em julho e a EDP passou a ser o controlador isolado.
Isso porque a EDP controla a Iven, que é a maior acionista da
Escelsa (52,27%).A GTD, que congrega os fundos de pensão, tem
25% das ações da distribuidora de energia. A Escelsa foi a primeira
empresa do setor elétrico a ser privatizada, em 1995. Entre os
fundos que participam da GTD estão a Previ, Petros, Sistel, Valia,
entre outros. Bermudes diz que a GTD está alegando ter adquirido
as ações da Escelsa junto com a Iven por meio do chamado "condomínio".
Na sua avaliação, a EDP/Iven é a controladora natural da Escelsa
porque ela já tinha outras ações da empresa compradas antes do
leilão. Por medida de prudência, porém, ela preferiu não assumir
o controle da empresa até que saísse a decisão judicial.A Escelsa
está sem presidente desde outubro quando Francisco Gomide pediu
demissão do cargo.Os fundos de pensão consideram que sairão prejudicados
se não continuarem no bloco de controle, pois não terão como recuperar
sua fatia do ágio na privatização da Escelsa. (Jornal do Commercio
- 14.08.2002)
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3- Estatais paulistas têm lucro |
A Empresa Metropolitana de Águas e Energia (Emae) teve lucro líquido
de R$ 17,8 mi no primeiro semestre, cifra 53,4% superior aos R$
11,6 milhões apurados em igual intervalo de 2001. A receita líquida
foi de R$ 159,4 mi, ante R$ 158,6 mi anteriores. Já na Cteep,
o lucro líquido foi de R$ 71,4 milhões no período. A empresa é
resultado da união com a Empresa Paulista de Transmissão de Energia
(EPTE), ocorrida em novembro de 2001, e por isso não há base para
comparação. EMAE e Cteep são estatais paulistas. (Gazeta Mercantil
- 14.08.2002)
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4- Abdib revê meta de crescimento para o setor elétrico
em 2002 |
Diante das indefinições regulatórias quanto à revitalização do
setor e das incertezas políticas, a previsão da Abdib de R$ 118,45
bi movimentados em 2002 está descartada. O departamento de Economia
da associação fechará nos próximos dez dias a reestruturação da
provisão dos recursos que serão movimentados no setor até dezembro.
O trabalho tem como base os dados gerados em março deste ano,
e que estimavam um cenário econômico-financeiro mais generoso
para os projetos de geração, transmissão e distribuição de energia.
(Canal Energia - 13.08.2002)
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5- CPFL anuncia aumento de capital |
A Companhia Piratininga de Força e Luz (CPFL) está aumentando
o capital social. Serão emitidas mais de 13,94 bilhões de ações
ordinárias escriturais sem valor nominal. Terão direito de preferência
na subscrição os acionistas ordinaristas e preferencialistas.
O direito poderá ser exercido no prazo de 30 dias. O preço da
subscrição é de R$ 5,12 por lote de mil ações ordinárias. (Jornal
do Commercio - 14.08.2002)
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6- CESP contrata auditoria independente |
A Companhia Energética de São Paulo fez uma contratação emergencial
da Deloitte Touche Tohmatsu Auditores Independentes. A Deloitte
vai prestar serviços de auditoria nas demonstrações financeiras
do exercício de 2002 e revisão das informações trimestrais, incluindo
as encerradas em 30 de junho deste ano. (Jornal do Commercio -
14.08.2002)
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7- Consumidores aprovam serviço de teleatendimento
da Coelce |
Pesquisa encomendada a uma empresa especializada demonstrou que
a maioria dos clientes da Coelce de Fortaleza e da região metropolitana
estão satisfeitos com os serviços de atendimento oferecidos pela
empresa. A pesquisa sobre o índice de satisfação do cliente ouviu
510 usuários do teleatendimento da distribuidora. Um total de
96% dos entrevistados afirmam que os atendentes da concessionária
têm um alto nível de informações sobre procedimentos e serviços
prestados. Realizada entre os dias 24 de junho e 05 de julho,
por meio de entrevistas por telefone, a pesquisa apresentou indicadores
relativos à clareza das informações prestadas pelo atendente,
a sua cordialidade e ao seu interesse em resolver as solicitações
do cliente. (Canal Energia - 13.08.2002)
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8- Procel lança nova versão de programa de auditoria
energética |
Encontra-se disponível para download no site do Procel a versão
beta do software de auditoria energética Mark IV Plus. O programa
analisa dados de consumo de energia, fornece relatórios de análise
e sugere possíveis medidas de conservação. Para operar, o software
precisa ser alimentado com informações sobre instalações elétricas
de indústrias, lojas e prédios públicos, por exemplo. A diferença
entre a versão atual e a lançada nos anos 90 é sua aplicabilidade
à plataforma Windows. Além da interface mais amigável, o programa
fornece ajuda online ao usuário e atualiza procedimentos técnicos
de análise e de diagnóstico energético. (Canal Energia - 13.08.2002)
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1- Tractebel Energia vê riscos e oportunidades ao abrir
leilões de energia |
Apesar ver riscos ao abrir a liberação dos primeiros 25% presos
aos contratos iniciais, a Tractebel Energia traça boas perspectivas
para o leilão de energia do próximo dia 19. Segundo Manoel Zarone,
presidente da geradora, a expectativa é que o negócio absorva
uma fatia considerável de mercado, garantido a venda integral
do montante com a demanda inicial das potências compradoras. "Quem
faz na frente das outras corre mais riscos, mas tem mais oportunidades",
diz o executivo. Segundo Zarone, até hoje pela manhã, a companhia
já contabilizava 300 consultas ao edital disponível no site da
Internet, o que, para ele, demonstra o interesse do mercado em
um processo inédito. (Canal Energia - 13.08.2002)
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2- Copel e Cemig divulgam minutas sobre leilões |
A partir de hoje, a Copel Geração e a Cemig vão informar as substituições
das minutas de contrato de compra e venda de energia, dos editais
e respectivos avisos de venda. Os documentos são relativos ao
leilão de energia das duas concessionárias, marcado para o próximo
dia 20. (Jornal do Commercio - 14.08.2002)
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1- Risco Brasil tem nova alta |
O C-Bond, título brasileiro de maior liquidez no mercado internacional,
perdeu 1,67% e valia US$ 0,515 no fechamento. No decorrer do dia,
o papel chegou a subir diante da percepção de que o BC teria atuado
no setor. Em teleconferência com o mercado promovida pela BM&F,
o diretor de Política Econômica do BC, Illan Goldfajn, disse que
o governo pode aumentar o programa de recompra de dívida externa.
Segundo comentou, o dispêndio já soma US$ 2,3 bu, dos US$ 3 bu
previstos. O risco Brasil, medido pelo Embi do JP Morgan , foi
a 2.284 pontos. (Gazeta Mercantil - 14.08.2002)
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No mercado futuro, as taxas caíram e o vencimento de janeiro de
2003 apontou anual de 23,04%, frente aos 23,74% ajustados no pregão
anterior. Segundo o diretor de Tesouraria do Lloyds TSB, Joaquim
Kokudai, a flexibilização das metas de inflação têm contribuído
para que o setor tenha um comportamento distinto dos demais ativos.
(Gazeta Mercantil - 14.08.2002)
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3- Dólar abre com alta de 1,16%, a R$ 3,207 na venda
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O dólar comercial abriu hoje com alta de 1,16%, cotado a R$ 3,207
na venda e R$ 3,197 na compra. Ontem, a moeda norte-americana
fechou com leve alta de 0,47%, a R$ 3,17 na venda. A expectativa
do mercado deve continuar voltada para a confirmação de que o
Banco Central abrirá, nesta ou na próxima semana, linhas de créditos
para as empresas brasileiras. Outro ponto que pode ser favorável
no decorrer do dia é a possibilidade do governo aumentar o limite,
estipulado junto ao FMI, para a recompra de títulos da dívida
brasileira no exterior, melhorando a cotação desses ativos. O
mercado também acompanha de perto a tentativa do BC de rolar US$
2,5 bi e contratos cambiais que vencem amanhã. Do montante total,
foram rolados US$ 1,535 bi. Ontem, na expectativa por uma ação
do BC, e devido ao baixo volume de negócios, as cotações acabaram
influenciadas por uma série de boatos, trazendo à tona suscetibilidade
do mercado às especulações. (Folha Online - 14.08.2002)
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1- Brasil e Ucrânia estudarão produção de turbinas
a gás |
Os Governos do Brasil e da Ucrânia assinaram ontem um acordo de
cooperação internacional que prevê a criação de um grupo técnico
formado por representantes de ambos os países para discutir a
viabilidade da produção de turbinas a gás no Brasil. O grupo de
representantes terá 120 dias para apresentar conclusões. Enquanto
os ucranianos propõem a criação de um consórcio para o desenvolvimento
de projetos tecnológicos com empresas privadas e entidades estatais
dos dois países, o Brasil espera aproveitar a oportunidade para
estudar a tecnologia e contribuir para a inovação tecnológica
das empresas brasileiras que trabalham no setor de energia.De
acordo com o vice-secretário de Estado do Ministério de Política
Industrial da Ucrânia, Viktor Padalko, o consórcio permitirá a
construção de turbinas de excelente qualidade em um curto prazo
e possibilitará uma aliança entre a competência tecnológica ucraniana
e o potencial industrial do Brasil. As turbinas que vierem a ser
produzidas serão destinadas à construção de usinas termelétricas.
(Jornal do Commercio - 14.08.2002)
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2- Petrobrás adquire mais 8 termogeradores |
A Petrobrás adquiriu mais 8 termogeradores (TEGs) para automação
de poços em terra em julho deste ano. Chegarão ao Brasil dois
TEGs em Setembro, dois em Outubro e quatro em Novembro. Somente
este ano a Petrobrás comprou além desses, mais 32 TEGs, além de
ter especificado vários outros para diversos projetos. O TEG produz
potência a partir de uma termopilha e sua composição consiste
basicamente em três partes: fonte de calor, termopilha e receptor
de calor rejeitado. Um único TEG gera potências de 15 a 550W e
podem ser colocados em série ou em paralelo, para gerar potências
até 8000W. Além da confiabilidade, os baixos custos de "Life Cycle"
para tecnologias que geram essas potências e baixa manutenção
(cerca de duas horas por ano), a Petrobrás tem escolhido os TEGs
por serem compactos, de baixa visibilidade, podendo ser colocado
em abrigos, evitando problemas com roubos e vandalismo. (Newmar
Energia - 13.08.2002)
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1- Racionamento não trouxe grandes prejuízos, diz CNI
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Uma pesquisa divulgada pela CNI mostra que mais da metade das
empresas industriais não sofreu impacto negativo com o racionamento
de energia elétrica que vigorou no ano passado. Segundo o presidente
da CNI, deputado Carlos Eduardo Moreira Ferreira (PFL-SP), a redução
na produção registrada no segundo semestre do ano passado não
pode ser atribuída ao racionamento, já que as empresas se ajustaram
à nova situação. "A redução da produção foi por causa da taxa
de juros escorchante", afirmou. Ele disse que em 60% das indústrias,
o aumento dos preços da energia não elevou o peso deste insumo
nos custos totais de produção. O presidente da CNI acrescentou
que os planos de investimento, na maior parte das vezes, foram
mantidos, embora tenha havido, em muitos casos, uma ampliação
do cronograma. A pesquisa foi feita no segundo trimestre deste
ano com 1.159 pequenas e médias empresas e com 238 grandes. (O
Estado de São Paulo - 14.08.2002)
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1- Enron de novo sob investigação |
A Comissão Federal Reguladora de Energia dos Estados Unidos (Ferc)
anunciou que vai iniciar novas investigações para verificar se
três subsidiárias da Enron e outras duas empresas manipularam
os preços da energia durante a crise de abastecimento que afetou
a Costa Oeste do país em 2000 e 2001.Em relatório preliminar encaminhado
ao Congresso, a Ferc diz que os dados já coletados sugerem má
conduta da Enron Power Marketing Inc., da Enron Capital and Trade
Resources Corp. e da Portland General Electric Co., subsidiárias
da Enron Corp., e também da Avista Corp. e da El Paso Electric
Co.A Ferc também anunciou que, além das investigações iniciadas
em fevereiro, está iniciando um inquérito de acordo com a Seção
206 da Lei Federal de Energia para determinar se as cinco empresas
citadas deverão ser punidas com medidas que poderão chegar ao
confisco de lucros. (Jornal do Commercio - 14.08.2002)
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2- Fox inaugurará oficialmente três novas plantas geradoras
de eletricidade |
O Presidente do México Vicente Fox inaugurará oficialmente três
novas plantas geradoras de eletricidade com uma capacidade total
instalada de 2.000 MW, como parte da celebração do 65º aniversário
da companhia de energia estatal CFE, assegurou esta em um comunicado.
Em Monterrey, capital do Estado de Nova León, Fox inaugurará as
operações das plantas termelétricas de ciclo combinado Monterrey
II y III e depois, mediante uma videoconferência, dará inicio
às operações da planta de Altamira, no Estado de Tamaulipas. (Business
News Americas - 13.08.02)
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3- Sithe estuda opções legais para problemas na Colômbia |
A companhia energética
norte-americana Sithe Energies está estudando "opções legais,
tanto na Colômbia quanto nos EUA" em resposta à sentença de um
tribunal colombiano que revogou a indenização de US$ 61 mi concedida
à Sithe por quebra de um contrato PPA, disse o vice-presidente
de desenvolvimento da Sithe Energies, Robert Kartheiser. No entanto,
a sentença de 4 de agosto do tribunal colombiano deixa Kartheiser
com muita dúvida "quanto a se vamos conseguir tratamento efetivo",
disse. A Termorio, geradora subsidiária da Sithe, firmou um contrato
de compra e venda de energia (PPA), de 15 anos, com a extinta
empresa energética estatal Electranta em 1997. Posteriormente,
a Electranta anulou o contrato, dando início a uma longa batalha
legal. Finalmente, um tribunal de arbitragem colombiano, usando
regras acordadas por ambos os lados e estabelecidas pela câmara
internacional de comercio (ICC), decidiu que o governo da Colômbia
havia atuado de forma "repreensível" ao quebrar o contrato com
a Termorio e ordenou a indenização de US$ 61 mi para a Sithe.
O Conselho de Estado da Colômbia rechaçou esta decisão sob a alegação
de que as regras da ICC não poderiam ter sido usadas em um caso
envolvendo uma empresa pública. (Business News Americas - 13.08.02)
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4- Adeera reafirma audiências públicas |
A associação argentina de distribuidoras, a Adeera, reafirmou
sua intenção de utilizar audiências públicas para resolver eficientemente
a discussão sobre o ajuste tarifário, informou o gerente geral
da Adeera, Orlando Ramati. "As audiências públicas a serem convocadas
pelo Governo devem apresentar um perfil técnico além de oferecer
informações a todos os setores do país sobre o reordenamento das
tarifas de eletricidade, a fim de seguir operando no atual momento
de crise", disse Ramati. A medida se materializará com o propósito
de analisar a política tarifária do setor, que atualmente afeta
tanto os distribuidores de energia como os usuários finais, detalhou.
A tarifa está segmentada em três áreas: impostos; preço que pagam
os distribuidores no mercado (que recentemente subiu entre 15%
e 17%); e o valor agregado obtido pelos distribuidores para a
manutenção das operações, investimentos e expansão, explicou Ramati.
O valor agregado representa aproximadamente 30% do preço final,
que sem dúvida, está congelado desde novembro de 2001 a níveis
que oscilam entre US$ 79 e US$ 82 por MWh. As audiências públicas
se concretizarão nos primeiros dias de setembro, indicou Ramati,
segundo coversas com o Governo, empresas do setor, legisladores
e associações de consumidores. (Business News Americas - 13.08.02)
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5- Reajustes de sistemas secundários de transmissão
elétrica ocorrerão em setembro no Peru |
A fixação de tarifas para os Sistemas Secundários de Transmissão
(SST) será concluída em setembro próximo, assim que os recursos
de reconsideração apresentados pelas empresas transmissoras sejam
formalmente resolvidos, informou o gerente adjunto de Regulação
da Osinerg Edwin Quintanilla. O recurso de reconsideração deverá
ser concluído dentro de 30 dias, o que significa que as tarifas
de compensação para os SST das empresas titulares serão determinadas
antes do dia 6 de setembro. Ainda que seja difícil projetar qual
será a incidência na tarifa final, calcula-se que no caso da Edelnor
de Lima se observará um impacto de 0,1%. Quintanilla indicou a
reclamação das empresas se refere ao reconhecimento de custos,
demanda de eletricidade e observações à interpretação do sistema
de regulação que deverão ser esclarecidos pela Osinerg. Dentro
do procedimento em execução foram apresentadas reconsiderações
de 14 empresas contra as resoluções da Osinerg, entre elas a Etecen,
a Edelnor, a Luz del Sur, a Electroandes, a Electrocentro, a Electronorte,
a Hidrandina, a Edegel e a Egenor. Em 28 de julho passado foram
publicadas no diário oficial El Peruano várias resoluções emitidas
pelo Conselho Diretivo da Osinerg referentes às tarifas e compensações
dos SST, as quais entraram em vigência neste mês. (La República
- 13.08.02)
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Editor:
Prof Nivalde J Castro - UFRJ
João
Paulo Cuenca - Economista
Fabiano Lacombe
- Jornalista
Assistentes
de pesquisa: Clarissa Machado, Fernando Fernandes, Anna Katarina
e Silvana Carvalho.
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Equipe
de Pesquisa Eletrobrás-UFRJ
As
notícias divulgadas no IFE não refletem necessariamente os
pontos de vista da Eletrobrás e da UFRJ.
As informações que apresentam como fonte UFRJ são da responsabilidade
da equipe de pesquisa sobre o Setor Elétrico vinculada ao Nuca do
Instituto de Economia da UFRJ
Visite o site do Provedor onde encontra-se a maior base de dados
sobre as empresas do setor
www.eletrobras.gov.br/provedor
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