A energia elétrica
deve subir 13,13% até o final deste mês no Distrito Federal. O
reajuste anual CEB será divulgado no dia 26 deste mês. A empresa
enviou à Aneel o pedido de aumento há algumas semanas. Com o reajuste
já ocorrido em janeiro, a alta da energia chega a 16,41% este
ano. Segundo o superintendente comercial da companhia, Carlos
Leal, ainda pode haver mudança no índice, devido à falta dos dados
consolidados de julho. De acordo com ele, a distribuidora deve
enviar o relatório com os dados reais de julho até o final da
semana. No relatório passado estavam as previsões para o mês passado.
"Não deve ficar muito diferente do que foi enviado", garante Leal.
(Jornal de Brasília - 13.08.2002)
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2- MCT cria comitê para elaborar programas de inovação
energética |
O Centro de Gestão e Estudos Estratégicos (CGEE) criou um comitê
para elaborar programas de inovação energética e definir uma estratégia
comum na área. Especialistas em energia e prospecção já começaram
a trabalhar num "Plano de Ação para Prospecção em Ciência, Tecnologia
e Inovação para o Setor de Energia". Na última quinta-feira, dia
8 de agosto, representantes de diversas entidades se reuniram
no CGCE para discutir novas soluções tecnológicas para os desafios
e problemas do setor energético do país, como as ameaças de interrupção
no abastecimento. O comitê pretende manter um programa de identificação
de novas fontes e de oportunidades para o desenvolvimento tecnológico
no setor. Os primeiros resultados serão divulgados até dezembro.
(Canal Energia - 12.08.2002)
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3- Arrecadação com seguro-apagão já ultrapassa mais
de R$ 350 mi |
Até a última sexta-feira, dia 9 de agosto, a CBEE já havia arrecadado
R$ 358,4 mi com o seguro-apagão. No mesmo dia, o órgão conseguiu
cassar a liminar que determinava que determinava o depósito em
juízo dos recursos arrecadados pelas distribuidoras com o encargo.
Caso o TRF mantivesse a liminar, a comercializadora deveria depositar
85% do que fosse arrecadado com o seguro-apagão, deixando de arrecadar
cerca de R$ 100 mi por mês. A ação constetatória, acatada pela
9º Vara da Justiça Federal do Distrito Federal, foi proposta em
julho pelos deputados federais Luciano Xica, João Paulo Cunha
e Walter Pinheiro, todos do Partido dos Trabalhadores de São Paulo
(PT-SP). (Canal Energia - 13.08.2002)
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4- FNE entra com ação contra leilão de linhas de transmissão
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A Federação Nacional dos Engenheiros (FNE) vai entrar com representação
contra o processo de licitação de linhas de transmissão nesta
terça-feira, dia 13 de agosto, no Tribunal de Contas da União,
em Brasília. A ação será impetrada contra a Aneel e Eletrobrás.
O leilão acontecerá nesta quinta-feira, dia 15 de agosto. Segundo
Fermin Camison, diretor Operacional da FNE, a ação determinará
a avaliação do veto de participação das empresas federais na licitação
da agência reguladora. "Este critério inviabiliza a competição
no mercado. O resultado será aumento nas tarifas ao consumidor
final", observa o diretor. Amanhã também, acontece uma audiência
entre representantes da federação e da Procuradoria Geral da União
para discutir a questão. (Canal Energia - 12.08.2002)
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1- Regiões SE/CO e NE registram consumo abaixo do esperado
em agosto |
Sem a produção industrial no final de semana, o consumo de energia
caiu em todas as regiões do país. Entretanto, comparando o volume
demandado ontem, dia 11 de agosto, com o verificado no domingo
anterior, o consumo de energia subiu na região Sudeste/Centro-Oeste.
Dados do ONS mostram que a demanda neste submercado atingiu 20.674
MW, o que significa um crescimento de 1,33% em comparação com
o domingo anterior. Em relação à curva mensal de referência, o
volume ficou 23,2% abaixo do previsto pelo operador do sistema.
Outro subsistema que também registrou crescimento no consumo de
energia foi o Norte do país. Ontem, a demanda subiu 0,77%, chegando
a 2.492 MW. Já nos submercados Nordeste e Sul, a demanda caiu
em comparação com o domingo anterior. O consumo de energia na
região Nordeste subiu 0,52%. A demanda verificada neste subsistema
atingiu 4.982 MW, ficando 16,2% abaixo da referência mensal prevista
pelo operador do sistema. No Sul, o consumo foi de 5.185 MW, o
que representa um aumento de 0,38% em comparação com o domingo
anterior. (Canal Energia - 12.08.2002)
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2- Volume armazenado atinge 68,72% no Norte |
A região Norte foi a que registrou o maior índice queda nos níveis
dos reservatórios. Atualmente, o volume armazenado atinge 68,72%,
o que significa uma queda de 12,19% em comparação com o domingo
anterior. Na usina de Tucuruí, o índice é de 72,26%. (Canal Energia
- 12.08.2002)
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3- Reservatórios do Nordeste estão 18,78% acima da
curva-guia superior |
A capacidade de armazenamento na região Nordeste caiu 3,87%, chegando
a 46,65%. Em relação à curva-guia superior, o volume está 18,78%
acima do previsto. Na hidrelétrica de Sobradinho, o índice é de
36,09%. (Canal Energia - 12.08.2002)
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4- Níveis dos reservatórios estão em 60,3% na região
Sudeste/Centro-Oeste |
Na região Sudeste/Centro-Oeste, o volume armazenado teve queda
de 1,65% em comparação com o domingo anterior. Hoje, os níveis
dos reservatórios estão em 60,3%, ficando 24,14% acima da curva-guia
superior. Nas usinas de Três Irmãos e Marimbondo, o índice é de
66,09% e 57,83%, respectivamente. (Canal Energia - 12.08.2002)
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5- Região Sul mantém aumento nos níveis dos reservatórios |
A região Sul foi, mais uma vez, a única que registrou aumento
nos níveis dos reservatórios. A capacidade de armazenamento atinge
63,19%, o que significa um aumento de 9,33% em comparação com
o dia anterior. Na hidrelétrica de G.B. Munhoz, o índice é de
62,91%. (Canal Energia - 12.08.2002)
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6- Boletim Diário da Operação do ONS |
Para obter os últimos dados do Boletim Diário da Operação do ONS,
incluindo produção de energia hidráulica e térmica e energia armazenada,
clique aqui.
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1- Dívida de distribuidoras com Furnas e Itaipu cresce
24% |
O fim do racionamento de energia piorou os níveis de inadimplência
do setor elétrico. No dia 30 de julho, a dívida total das distribuidoras
do Sudeste com Furnas e Itaipu era de R$ 1,67 bi, mais que os
R$ 1,34 bi que elas deviam em março - alta de 24%. Esse montante
inclui o débito de R$ 315,7 mi referente à receita complementar
por conta dos 20% da energia não faturada durante o período de
racionamento, entre junho de 2001 e fevereiro de 2002. Esse valor
só deve ser pago quando as empresas vierem a receber os recursos
do BNDES.Entre as empresas privadas, a maior dívida é da Eletropaulo,
de R$ 374,3 mi, dos quais R$ 311,5 mi se referem à energia gerada
por Itaipu. A distribuidora paulista controlada pela AES Corp.
se tornou inadimplente em fevereiro, após o racionamento, e desde
então sua dívida só cresce. Na área estatal, a Celg, que poderá
ser federalizada, tem a maior dívida, de R$ 485,8 mi. Atrás dela
vêm a CEB, que deve R$ 239,3 mi e a Cemat, do Grupo Rede, com
dívida de R$ 157,3 mi. A Light deve R$ 64,9 mi relativos à compra
de energia de Itaipu, que não está sendo paga porque a empresa
entrou na Justiça contra o aumento de 8%. Outro débito, de R$
73 mi, é relativo ao faturamento complementar, referente aos 97%
dos 20% que não foram faturados. Mas a Light afirma que os valores
devidos ao setor, a serem liquidados com recursos do BNDES, são
os seguintes: R$ 23,2 mi para Furnas e US$ 20,7 mi para Itaipu
relativos ao racionamento em 2001 mais a parcela A dos contratos.
Já a dívida da Light com Furnas relativa ao racionamento em 2002
são estimados pela distribuidora em R$ 28,8 mi. (Valor Econômico
- 13.8.2002)
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2- Distribuidoras atravessam momento difícil |
O quadro de inadimplência observável hoje no setor elétrico retrata
o cenário delicado em que as distribuidoras estão operando atualmente,
uma combinação de problemas que inclui a redução do consumo, inadimplência
dos clientes e o atraso do empréstimo prometido pelo BNDES como
parte do acordo geral do setor elétrico. O efeito dessa conjuntura
desfavorável está comprometendo o programa de investimentos dessas
empresas. Segundo a Eletrobrás, entre janeiro e maio o consumo
de energia no país foi cerca de 11% menor que no mesmo período
do ano passado. Na região Sudeste a queda é de 14,7%. Na área
da Light, no entanto, chega a 21,5%. O consumo previsto para este
ano deve atingir o mesmo patamar de 2001, quando o racionamento
provocou corte de 20% na demanda de energia. Esse cenário está
projetando para as distribuidoras perdas superiores a R$ 4 bi
em 2002. (Valor Econômico - 13.8.2002)
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3- Setor reclama da demora na liberação de recursos
do BNDES |
Os empresários do setor também reclamam da demora na liberação
da segunda parcela do empréstimo do BNDES. O mercado previa que
os recursos chegariam ao caixa das companhias na segunda quinzena
de agosto. Mas surgiu um novo impasse que pode atrasar o cronograma.
Trata-se do subsídio à população de baixa renda, que antes só
valia para consumidores de até 50 kWh, faixa de consumo que o
governo quer aumentar para 80 kWh. A Aneel diz que está trabalhando
para equacionar o problema, mas lembra que a data final para homologação
do acordo, que libera os recursos para as elétricas, vence no
fim do mês. Desde a semana passada, a Aneel, a AGU e a assessoria
jurídica do ministério de Minas e Energia estão analisando os
documentos para decidirem se o acordo fica inviabilizado caso
não haja definição da origem de financiamento do subsídio para
a baixa renda. Toda essa demora complica ainda mais o equilíbrio
financeiro das companhias. Nesse cenário, as distribuidoras investem
apenas o essencial e alguns grupos estrangeiros já pensam na possibilidade
de lançar seus investimentos no Brasil na conta de prejuízo. Uma
distribuidora da região Sudeste explica que só investiu 30% do
programado para o primeiro semestre. (Valor Econômico - 13.8.2002)
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1- Aneel regulamenta regras para leilão de energia
velha |
A Aneel formalizou hoje as condições do leilão de energia velha
das geradoras federais. A agência publicou no "Diário Oficial''
da União resolução regulamentando a venda da energia liberada
dos contratos iniciais e da energia nova, de empreendimentos novos
e ampliações. O primeiro leilão ocorrerá dia 9 de setembro de
2002, quando serão firmados contratos para 2, 4 e 6 anos. As geradoras
terão de ofertar no leilão ao menos 50% da energia livre disponível
a partir de janeiro de 2003. O preço mínimo será definido pelos
agentes vendedores. A liberação total da energia vinculada aos
contratos iniciais deverá ocorrer até 2006. Isso ocorrerá gradualmente,
sendo 25% em 2003, e 25% nos anos subsequentes. (Notícias Populares
- 13.08.2002)
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2- Governo federal flexibiliza regras para leilão |
O governo federal também decidiu flexibilizar as regras para tentar
atrair ao seu leilão boas ofertas de compra. Uma das mudanças
no edital foi a diminuição das garantias financeiras, exigida
tanto de compradores quanto de vendedores no leilão. No texto
original, elaborado pela Aneel e colocado em consulta pública,
determinava-se caução de R$ 36.500. No edital anunciado formalmente
ontem pela agência reguladora, vigora o valor de R$ 21.900. A
mudança atende parte dos pleitos feitos na consulta pública. A
Abraceel, por exemplo, defendia uma redução para R$ 12.000. Os
depósitos de garantias de compradores e vendedores serão concentrados
no Banco do Brasil. As geradoras federais são obrigadas a vender
pelo menos metade da energia que será liberada no leilão do dia
9. (Gazeta Mercantil - 13.08.2002)
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3- Comercializadoras atuarão como corretoras e negociadoras
nos leilões de energia |
Entre diversas definições sobre pontos emergenciais do programa
de revitalização do setor elétrico, a reunião da CGSE desta terça-feira,
dia 13 de agosto, deverá sinalizar boas perspectivas de negócios
para as empresas de comercialização. A expectativa é que os agentes
sejam autorizados amanhã a negociar como broker no leilão das
geradoras federais, no dia 9 de setembro. O pleito foi apresentado
na semana passada pelo presidente da Abraceel, Walfrido Ávila,
ao ministro de Minas e Energia, Francisco Gomide, que não mostrou
oposição. A proposta restringe-se apenas aos consumidores livres,
que, neste caso, seriam representados pelas comercializadoras
nas transações de compra e venda de energia no leilão. Com isso,
esses agentes poderão atuar tanto como uma corretora quanto como
traders, negociando suas próprias demandas. (Canal Energia - 12.08.2002)
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4- Preços negociados no MAE caem |
Os preços da eletricidade negociada no MAE recuaram para a terceira
semana de agosto. A maior redução, de 42,57%, para R$ 9,44 por
MWh, foi verificada na região Sul. No Sudeste/Centro-Oeste os
preços passaram para R$ 9,44 por MWh, diante dos R$ 16,44 anteriores.
No Nordeste, caiu de R$ 13,52 para R$ 11,72 enquanto, no Norte,
passou para R$ 9,44, diante dos R$ 13,52 anteriores. (Gazeta Mercantil
- 13.08.2002)
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5- Tractebel lança contratos de um ano |
A Tractebel Energia (ex-Gerasul) já definiu as condições de venda
da eletricidade que será liberada dos contratos iniciais, a partir
de janeiro de 2003. A geradora, controlada pelo grupo belga Tractebel,
marcou o leilão para o próximo dia 19. Em edital divulgado ontem,
a companhia lançou três produtos diferentes, num "teste de mercado",
como classificou o presidente da empresa, Manoel Arlindo Zaroni.
Uma das alternativas da geradora do sul para enfrentar o conservadorismo
das distribuidoras, que têm visto seus mercados ainda reprimidos
no pós-racionamento, é oferecer contratos de curtíssimo prazo
no leilão, com o período mínimo de um ano. A Tractebel também
optou por fazer ofertas separadas por regiões para driblar as
indefinições da regulamentação do setor elétrico. No caso de contratos
de fornecimento de até um ano, a companhia está ofertando 100
MW médios para entrega no Sul e 50 MW médios no submercado Sudeste/Centro-Oeste.
O segundo produto é o contrato de até cinco anos, sendo 100 MW
ao ano no Sul e 50 MW no Sudeste/Centro-Oeste. (Gazeta Mercantil
- 13.08.2002)
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6- Tractabel pode utilizar "lotes escalonados" para
os leilões |
Outra alternativa anunciada pela Tractebel para o leilão é chamada
"lote escalonado", cuja quantidade de energia a ser vendida varia,
distribuída em contratos de um, dois e três anos. Neste caso,
serão entregues no Sul um total de 600 MW, dos quais 100 MW em
2003, 200 MW em 2004 e 300 MW em 2005. Para o Sudeste, serão ofertados
150 MW, sendo 25 MW em 2003, 50 MW em 2004 e mais 75 MW em 2005.
Somando toda a energia colocada à venda, a Tractebel teria a entregar
425 MW médios já em 2003, 400 MW no segundo ano, 525 MW no terceiro,
150 MW no quarto e outros 150 MW no quinto ano de contrato. Ao
todo, são seis lotes, divididos em blocos de energia. Para o Sul,
os lotes contam sempre 100 blocos e para o Sudeste/Centro-Oeste,
50. Os blocos, por sua vez, são compostos de 1 MW médio, com exceção
para os "lotes escalonados", que oscilam conforme o prazo de contrato.
(Gazeta Mercantil - 13.08.2002)
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7- Brascan quer negociar cerca de 100 MW no leilão
das federais |
As empresas do setor elétrico já se movimentam para acompanhar
o processo de liberação da energia presa aos contratos iniciais,
através dos leilões de energia velha. A Brascan Energética, por
exemplo, já tem traçado o quanto deverá comercializar no leilão
público das estatais federais, marcado para o dia 9 de setembro.
Em princípio, a empresa trabalha um número da ordem de 100 MW
médios para negociação. A subsidiária integrada Brascan Energy
Trader, deverá se habilitar para o processo já na próxima semana,
após análise do edital do leilão, divulgado na última sexta-feira,
dia 9 de agosto. Apesar de estipular o montante de interesse,
a empresa ainda não sabe de que forma entrará nas transações,
se como ofertante ou demandante de energia. (Canal Energia - 12.08.2002)
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1- Dólar comercial abre em alta de 2,59%, a R$ 3,2370 |
O dólar comercial voltou a abrir em alta. A divisa começou as
negociações com forte avanço de 2,59% perante o fechamento de
ontem, cotada a R$ 3,3,2270 na compra e a R$ 3,2370 na venda.
No mercado futuro, os contratos de setembro negociados na BM &
F tinham alta de 2,44%, projetando a moeda a R$ 3,224. A escassez
de dólares para as empresas pagarem compromissos continua. O fato
de a agência de classificação de risco Moody´s ter rebaixado o
rating soberano do país e de o banco Morgan Stanley ter diminuído
a presença de títulos brasileiros em seu modelo de portfólio indicam
que o Brasil tem cada vez menos acesso às captações no mercado
internacional. Ontem, o dólar comercial subiu 4,47% e terminou
a R$ 3,1450 na compra e a R$ 3,1550 na venda. Na máxima da segunda-feira,
a moeda atingiu R$ 3,1600. (Valor Online - 13.08.2002)
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2- Tendência da inflação para agosto é de alta |
A combinação da influência da escalada do dólar sobre os produtos
industriais e problemas de safra nos produtos agrícolas foram
as principais pressões observadas na primeira prévia do Índice
Geral de Preços-Mercado (IGP-M), cuja alta foi de 1,01%, a maior
taxa de primeira prévia nesse indicador desde agosto de 2000,
segundo o economista da Fundação Getúlio Vargas (FGV) Salomão
Quadros. Na primeira prévia de julho, o IGP-M subiu 0,82%. No
ano, a inflação, medida pelo IGP-M, acumula alta de 6,57%. Nos
últimos 12 meses, o IGP-M apresentou variação positiva de 9,59%.
Em julho, o IGP-M teve alta de 1,95%, a maior dos últimos 23 meses.
(Gazeta Mercantil - 13.08.2002)
Índice
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O Índice de Preços por Atacado (IPA) teve alta de 1,3%, também
a maior variação entre as medições de primeira prévia desde agosto
de 2000, enquanto o Índice de Preços ao Consumidor (IPC), no mesmo
período, registrou alta de 0,67%. Já o Índice Nacional do Custo
da Construção (INCC) observou aumento de 0,19%. (Gazeta Mercantil
- 13.08.2002)
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4- IPC-Fipe pode chegar a 1% |
O Índice de Preços ao Consumidor (IPC), na cidade de São Paulo,
medido pela Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe)
da USP, registrou alta de 0,79% na primeira quadrissemana de agosto.,
Na avaliação de Heron do Carmo, coordenador do IPC-Fipe, a variação
da taxa de inflação para o município de São Paulo no mês de agosto
dependerá de oscilações climáticas, que poderão afetar a safra
de alguns alimentos, e da pressão do câmbio, que afeta o preço
dos combustíveis e do gás de botijão, por exemplo. A previsão
de Heron do Carmo é a de que o índice terá alta 1% em agosto,
incorporando também reajustes de tarifas públicas. (Gazeta Mercantil
- 13.08.2002)
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5- Malan já fala em superávit comercial de US$ 6 bi
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O ministro da Fazenda, Pedro Malan, disse ontem que a balança
comercial brasileira poderá registrar um superávit superior a
US$ 6 bi em 2002. O governo estimava, inicialmente, um resultado
positivo de US$ 5 bi para este ano, mas já admitiu rever os números,
a partir do desempenho observado na primeira metade do ano. De
janeiro até a segunda semana de agosto, a balança já acumula superávit
de US$ 4,44 bi. As instituições financeiras consultadas semanalmente
pelo Banco Central, no entanto, ainda estão mais cautelosas e
mantiveram a projeção de US$ 5 bi para a balança em 2002, segundo
revela o boletim Focus. (Gazeta Mercantil - 13.08.2002)
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6- Juros empatam e risco-país dispara |
Num dia de estresse absoluto, o mercado futuro de juros foi o
que apresentou mais equilíbrio diante da leitura de que o repasse
da desvalorização cambial aos preços tem sido limitado. Na Bolsa
de Mercadorias & Futuros (BM&F), o contrato de Depósito Interfinanceiro
(DI) de janeiro de 2003 - o mais líquido, com giro de R$ 6,8 bilhões
- subiu de 23,36% para 23,55%. Outubro caiu de 19,70% para 19,61%
ao ano. O risco Brasil disparou para a casa dos 2.200 pontos e
recuperou grande parte do que tinha perdido após o anúncio do
pacote de US$ 30 bi do FMI para o País. (Gazeta Mercantil - 13.08.2002)
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1- GTB obtém recursos para expandir gasoduto |
A empresa boliviana Gas TransBoliviano (GTB), que opera uma parte
do gasoduto Bolívia/Brasil, conseguiu um crédito de US$ 90 mi
para duplicar a capacidade de transporte da obra a partir de 1
de março de 2003. A empresa informa que os recursos permitirão
a execução de obras adicionais para que a Bolívia atenda a demanda
brasileira por gás natural já no próximo ano. Os recursos foram
obtidos junto com a Derby Latin American, TCW Global Proyect (instituição
financeira holandesa), Transredes e Shell Gas. (Gazeta Mercantil
- 13.08.2002)
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1- Lucro da RWE cresce 11% no primeiro semestre |
A RWE superou as estimativas de resultados ao apresentar, relativo
ao primeiro semestre deste ano, um lucro líquido de US$ 800,16
mi, o que reflete um avanço de 11% face a igual período de 2001.
Na origem desta progressão está o controle de custos implementado
pela empresa, bem como, a recuperação de preços no mercado elétrico
alemão. Quanto aos resultados de exploração, avançaram, no período
em análise, 8% para os US$ 2,12 bi, segundo revelou hoje o terceiro
maior consórcio elétrico e de serviços da Europa. O volume de
negócios, por sua vez, cresceu 3,6% para os US$ 27,08 bi, o que
levou a um avanço no EBITDA da ordem dos 4,5% para os US$ 3,26
bi. O aumento dos preços da eletricidade, decorrente da liberalização
deste setor na Alemanha há mais de quatro anos, foi responsável,
em cerca de 50%, pela melhoria dos resultados da empresa. Para
o conjunto de 2002, o grupo alemão espera superar os resultados
de exploração do ano anterior, embora não tenha facultado números
concretos. A empresa prevê ainda implementar um corte de custos
de US$ 577,13 mi, face aos US$ 303,24 mi já reduzidos no primeiro
semestre. (Diário Económico - 12.08.02)
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2- Produtores alemães de energia estão para construir
quatro novas plantas de energia |
Produtores alemães de energia estão construindo quatro novas plantas
de energia com capacidade total de 2,267 MW de geração de energia,
de acordo com dados publicados nesta Segunda-feira, dia 12, pela
Associação Alemã de Produtores de Energia, a VDEW. Em meados de
2003, estas novas plantas deverão substituir as antigas, disse
a VDEW. A RWE Rheinbraun está para construir uma planta de carvão
marrom com capacidade de 965 MW, que deverá ser colocada em uso
ainda este ano. A RWE Power está para construir uma planta de
gás com capacidade de 255 MW que deve estar pronta também até
o final do ano. A VEAG está construindo uma planta de armazenagem
de água com quatro reatores e capacidade de 264 MW, com previsão
de inauguração para 2003. A Alemanha tem atualmente 112,000 MW
de capacidade de geração de energia. (Platts - 12.08.02)
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3- ENEE venderá em agosto bases para equipamentos de
distribuição |
A energética estatal
ENEE de Honduras iniciará em agosto - possivelmente a partir da
semana do dia 12- a venda das bases de licitação para três concessões
simultâneas, ainda que independentes, para o fornecimento de equipamentos
de distribuição, assegurou uma fonte da ENEE. A direção da ENEE
está revisando as bases. A primeira licitação é para a aquisição
de 73,215 medidores de diversos tipos, a segunda é para a aquisição
de 46 condensadores e a terceira, para 339 transformadores. Os
equipamentos serão destinados a um projeto de escala nacional
que tem por objetivo reduzir as perdas de energia e melhorar a
qualidade do serviço. O Banco Interamericano de Desenvolvimento
(BID) financiará o projeto, mas no momento não há nenhum acordo
de crédito estabelecido, indicou a fonte.(Business News Americas
- 09.08.02)
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4- Feller rebaixa qualificação para os bônus da Essa
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A agência chilena de qualificação de risco de crédito rebaixou
a qualificação dos bônus da geradora local Essa de 'A+' para 'A'
como resultado da existência de maiores compromissos financeiros
pela empresa, incluindo o aumento de seu nível de endividamento,
assegurou a Feller em um comunicado na Sexta feira, dia 09 deste
mês. Outro fator de significativa relevância foi a queda em julho
da geradora chilena AES Gener, dona de 90% da Essa, de 'AA-' para
'A-', segundo o comunicado. A política de operação da Essa se
orienta agora na manutenção dos contratos de longo prazo altamente
rentáveis e de baixos custos operacionais. A Feller prevê uma
perspectiva estável para a Essa graças à sua eficiência operativa
comercial e aos acordos de financiamento, que vêm gerando o fluxo
de caixa necessário ao cumprimento dos pagamentos de dívida, com
o adendo de que a futura classificação depende da capacidade da
AES Gener e da Essa em cumprir com seus compromissos financeiros.
A Essa é dona e operadora da planta de ciclo combinado Nueva Renca
de 379 MW. A planta santiaguina foi a primeira planta de ciclo
combinado à gás natural no Chile e produz cerca de 2.830 GWh ao
ano para o Sistema Interconectado Central (SIC). (Business News
Americas - 09.08.02)
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Editor:
Prof Nivalde J Castro - UFRJ
João
Paulo Cuenca - Economista
Fabiano Lacombe
- Jornalista
Assistentes
de pesquisa: Clarissa Machado, Fernando Fernandes, Anna Katarina
e Silvana Carvalho.
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de Pesquisa Eletrobrás-UFRJ
As
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pontos de vista da Eletrobrás e da UFRJ.
As informações que apresentam como fonte UFRJ são da responsabilidade
da equipe de pesquisa sobre o Setor Elétrico vinculada ao Nuca do
Instituto de Economia da UFRJ
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sobre as empresas do setor
www.eletrobras.gov.br/provedor
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