1- Cai liminar do seguro-apagão |
O presidente do Tribunal
Regional Federal da 1ª Região, desembargador federal Catão Alves,
cassou a liminar que determinava o depósito em juízo de 85% dos
recursos arrecadados pela CBEE com o seguro-apagão. O argumento
do juiz é de que a liminar, que havia sido pedida em ação popular,
causaria "grave lesão à ordem e à economia pública, já que a crise
do setor elétrico ainda não está excluída de todo". (Gazeta Mercantil
- 12.08.2002)
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1- Consumo de energia sobe 1,31% na região Norte |
O consumo de energia na região Nordeste no último dia 8 de agosto
caiu 0,7% em comparação com o dia anterior. Segundo dados do ONS,
a demanda neste submercado atingiu 5.814 MW, ficando 2,2% abaixo
da curva mensal de referência prevista. Outro subsistema que registrou
queda no consumo foi o Sul do país. Ontem, a demanda nesta região
caiu 0,51% em um dia, chegando a 7.348 MW. Já nas regiões Sudeste/Centro-Oeste
e Norte, a demanda subiu na última quinta-feira. De acordo com
o operador do sistema, o consumo no Norte foi de 2.635 MW, o que
significa um aumento de 1,31% em comparação com o dia anterior.
Na região Sudeste/Centro-Oeste, a demanda subiu 0,65%, chegando
a 25.540 MW. Em relação à curva de referência mensal, o volume
está 5,12% abaixo do previsto para o mês. (Canal Energia - 09.08.2002)
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2- Boletim Diário da Operação do ONS |
Para obter os últimos dados do Boletim Diário da Operação do ONS,
incluindo produção de energia hidráulica e térmica e energia armazenada,
clique aqui.
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1- EDP prepara incorporação da Enerpaulo pela Bandeirante |
O grupo português EDP deu mais um passo para a reestruturação
de seus ativos no Brasil, que serão reunidos debaixo de uma holding.
A distribuidora Bandeirante Energia solicitou à Aneel a incorporação
da sua controladora, a Enerpaulo, que por sua vez pertence à EDP.
Com isso, a Bandeirante poderá aproveitar o ágio da privatização.
O capital da Enerpaulo em maio era de R$ 934 mi, dos quais R$
464 mi equivaliam ao ágio pago pela EDP na aquisição da distribuidora
paulista. Depois de incorporar esse montante, a Bandeirante fará
uma provisão de R$ 306 mi. A cifra refere-se à diferença entre
o ágio e a expectativa de economia fiscal com a amortização do
mesmo. Está reservada a dividendos futuros atribuíveis aos minoritários.
O ágio será amortizado nos 26 anos de concessão da Bandeirante.
Concluída a operação, restará um capital de R$ 24 mi na Enerpaulo,
que será incorporado na EDP Brasil. O grupo português também já
pediu à Aneel autorização para criar a holding EDP Brasil, que
concentrará todas as suas participações no país.(Valor Econômico
- 12.08.2002)
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2- Prejuízo da Eletropaulo triplica no semestre |
A Eletropaulo encerrou o primeiro semestre deste ano com prejuízo
líquido consolidado de R$ 146,3 mi, mais de três vezes acima da
perda registrada no mesmo período do ano passado. Segundo informações
enviadas sexta-feira à Bovespa, a distribuidora de energia apurou
receita líquida de R$ 2,7 bi de janeiro a junho. Com dívidas de
US$ 3,5 bi em moeda estrangeira, a Eletropaulo, controlada pela
americana AES, sentiu o impacto da alta do dólar no semestre.
As despesas financeiras líquidas totalizaram R$ 513,8 mi. Na primeira
metade do ano passado, a companhia teve um prejuízo líquido de
R$ 43,2 mi. A receita no período somou R$ 2,5 bi. De janeiro a
junho de 2001, as despesas financeiras líquidas haviam totalizado
R$ 345,7 mi. (Valor Econômico - 12.08.2002)
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3- Prejuízo da Eletropaulo não surpreende |
O desempenho da Eletropaulo Metropolitana não chegou a surpreender
os analistas de investimentos que, de uma maneira geral, projetam
para os balanços do setor elétrico que serão divulgados em agosto,
resultados inferiores àqueles do primeiro semestre de 2001. (Gazeta
Mercantil - 12.08.2002)
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4- Eletropaulo negocia dívidas com o poder público |
A distribuidora paulista Eletropaulo, que tem um montante a receber
de contas de R$ 1,2 bi, montou uma força-tarefa para negociar
com os inadimplentes. O vice-presidente da companhia, Eric Pendergraft,
assumiu o comando dos trabalhos. Ele diz que a principal negociação
tem sido junto ao poder público. Já foram renegociados aproximadamente
R$ 600 mi com os municípios, segundo ele. Segundo o diretor da
concessionária paulista Elektro , Luiz Sérgio Assad, o atraso
no setor público chega a três meses em média, mas existem casos
de prefeituras que não pagam as suas contas há cinco anos. O atraso,
segundo Assad, mesmo que temporário, dificulta o acesso das empresas
a linhas de crédito para a realização de investimentos. (Valor
Econômico - 12.08.2002)
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5- Cemar luta contra inadimplência de prefeituras e
clientes residenciais |
Na Cemar, no Maranhão, onde 83% dos clientes não pagam em dia,
a empresa tem a receber R$ 165 mi. Deste total, 60% são referentes
a pagamentos em atraso e os 40% são créditos a receber do MAE.
A empresa também renegocia junto às prefeituras inadimplentes
R$ 40 mi que lhe são devidos. Das 217 prefeituras com o pagamento
atrasado, 147 já começaram a pagar parceladamente cerca de R$
14 mi.A empresa também lançou uma campanha premiando quem estava
com a conta em dia, medida que fez com que o índice de adimplência
dos clientes residenciais aumentasse de 17% em janeiro para 38%
em maio. (Valor Econômico - 12.08.2002)
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6- Elétricas apertam o cerco sobre os inadimplentes |
As companhias elétricas estão fechando o cerco aos clientes inadimplentes.
Com o caixa combalido pelo consumo reduzido e por falta de linhas
de crédito, as distribuidoras estão buscando receber com urgência
o que têm direito. Na Eletropaulo, as dívidas em atraso somam
R$ 1,2 bi e na Light chegam a R$ 500 mi. Segundo dados da associação,
67% das contas de luz em todo o país estão com mais de dez dias
de atraso no pagamento. Apesar desse prazo não configurar inadimplência,
a situação preocupa as distribuidoras porque compromete o fluxo
de caixa. (Valor Econômico - 12.08.2002)
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7- Light tem R$ 500 mi a receber em dívidas |
Na Light, no Rio, o total devido por inadimplência é de R$ 500
mi. Um dos seus maiores clientes inadimplentes é a UFRJ, que deve
R$ 6,6 mi referentes às contas de luz de dezembro de 2001 a maio
deste ano. A empresa cortou o fornecimento à universidade na semana
passada, medida que causou polêmica. A Light disse que daria mais
detalhes sobre os valores envolvendo inadimplência após a publicação
do seu balanço trimestral, marcado para o próximo dia 15. (Valor
Econômico - 12.08.2002)
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8- Energipe tem R$ 15 mi a receber em dívidas |
A Energipe, em Sergipe, tem a receber R$ 15 mi de contas atrasadas.
Do total, R$ 8,5 são referentes aos débitos dos municípios. Das
63 prefeituras atendidas pela Energipe, 48 não estavam com os
pagamentos em dia. Segundo o presidente da Energipe, Marcelo Rocha,
a empresa já fechou acordo com todos os municípios inadimplentes.
Com a medida, já foram recuperados R$ 6 mi. (Valor Econômico -
12.08.2002)
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9- Distribuidoras gaúchas enfrentam inadimplência |
As três distribuidoras gaúchas: AES Sul, RGE e CEEE dizem que
o peso da inadimplência no Estado, de até 4%, é de prefeituras,
seguido de longe de clientes privados. Com a AES Sul, 42 prefeituras
têm um endividamento de R$ 81 mi. Desse estoque, R$ 51 mi estão
protegidas por liminares. "Nesse caso, fica difícil a negociação",
afirma o diretor da AES Sul, Roberto Zanardo. "Cinco municípios
respondem por mais da metade de dívida", informa.Na área de atuação
RGE, o estoque da dívida representa 5% sobre a receita. "É um
número que está estável, mas trabalhamos para reduzi-lo", afirma
o diretor da empresa, João Alfredo Spada. Apesar de a RGE atender
254 municípios gaúchos, Spada afirma que apenas três apresentam
problema de "dívida crônica". A estatal CEEE é a que menos tem
problemas com prefeituras. O diretor empresa, Ronaldo Schuck,
diz que apenas um município, dos 72 atendidos, apresenta pendências.
(Valor Econômico - 12.08.2002)
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10- Venda da Cemar demorará mais do que PPL esperava |
A Aneel ainda avalia a mudança de controle acionário na Cemar
e a definição deverá demorar mais do que a americana PPL Corporation
deseja. A Cemar pediu que a Aneel informasse até quinta-feira
se concede o sinal verde para a transferência das ações da empresa
da PPL para a também americana Franklin Park Energy, mas fonte
da agência diz que não há prazo determinado para o anúncio. Se
a agência resolver vetar o acordo de venda das ações da Cemar
- já assinado entre a PPL e a Franklin Park -, abre-se a possibilidade
de que sejam reiniciadas as negociações com outros grupos interessados
na distribuidora maranhense, que tem 1 mi de clientes e faturou
R$ 344 mi em 2001. Mais de 40 empresas interessadas na Cemar identificaram-se
no processo de venda, das quais 4 foram selecionadas. Por fim,
foi escolhida a proposta da Franklin Park, grupo de investimento
focado na compra e operação de empresas de serviços públicos nos
EUA e América Latina. (Valor Econômico - 12.08.2002)
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11- Brascan avalia compra da Cemar |
O banco Brascan continua a avaliar a compra da Cemar para o
fundo de investimentos Tripac, que recentemente adquiriu o controle
da ATT Canadá. O Tricap, que investe na reestruturação de empresas,
é administrado pela Brascan Finance Corporation, subsidiária
do grupo canadense Brascan. Segundo fonte da Brascan, o Tricap
analisa a oportunidade de compra da Cemar em parceria com a
empresa Travessia, criada pelo ex-presidente da AES Brasil,
Davi Travesso. O cenário leva a PPL a ter pressa na transferência
das ações da Cemar para a Franklin Park, fazendo com que o novo
acionista assuma os compromissos financeiros da distribuidora
e assine o acordo geral do setor, pelo qual a empresa terá direito
a financiamento para compensar as perdas com o racionamento
de energia. Pelo acordo com a Franklin Park, a PPL se desfaz
de suas ações na Cemar pelo valor simbólico de R$ 1,00 e assume
como prejuízo os US$ 332 mi que investiu na distribuidora maranhense,
comprada pelo grupo americano em junho de 2000 por R$ 522,7
mi A dívida líquida total da Cemar soma R$ 560 mi e, segundo
Farr, R$ 150 mi em debêntures estarão vencendo em fevereiro
de 2003. Na sexta-feira, a Aneel ainda aguardava informações
complementares solicitadas à PPL, entre as quais o contrato
de venda fechado com a Franklin Park, empresa que também terá
de enviar informações à agência. (Valor Econômico - 12.08.2002)
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12- Brascan adota política de investimento cautelosa |
A Brascan Energética, empresa do grupo canadense Brascan, está
adotando uma política mais rigorosa na análise de novos investimentos
em geração elétrica no país. A decisão de construir novas centrais
hidrelétricas de porte pequeno e médio estará atrelada ao fechamento
de contratos antecipados de compra-venda da energia elétrica
e ao fortalecimento do MAE. O diretor-presidente da Brascan
Energética, Antonio Carlos Novaes, afirma que o modelo de precificação
do MAE, baseado em "fórmulas matemáticas", precisa ser reformulado.
Neste sentido, Novaes considera que os leilões de energia das
estatais servirão como referência de preço para o mercado. (Valor
Econômico - 12.08.2002)
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13- Energia Paulista rola debêntures por um ano |
Um acordo assinado na quarta-feira entre a Energia Paulista
Participações e um grupo de 120 debenturistas selou a reestruturação
da dívida da companhia. Criada como sociedade de propósito específico
para fazer a oferta pública pelas ações dos minoritários da
AES Tietê, em 2001, a Energia Paulista ficou sem dinheiro para
pagar o primeiro vencimento das debêntures agora em agosto.
Na oferta pública foram adquiridos 9,57% do capital da AES Tietê,
ou 8,96 bi de ações, por R$ 150,3 mi. A empresa financiou a
aquisição emitindo debêntures, em duas séries, com prazo de
um e dois anos, pagando IGP-M mais 12%. Já somados os juros
e a correção, a dívida da companhia hoje com os debenturistas
está em cerca de R$ 180 mi, informou Luiz Ildefonso Simões Lopes,
diretor da área corporativa do Banco Brascan, instituição que
coordenou a reestruturação da dívida da Energia Paulista. Na
verdade os debenturistas tinham poucas alternativas. A escritura
da emissão previa o aporte de capital da AES para quitação da
dívida. No entanto, a AES teve problemas com seus balanços,
sofreu brutal desvalorização de suas ações nos EUA e decidiu
interromper vários de seus investimentos, negando-se a fazer
o aporte necessário para o pagamento aos papéis da Energia Paulista.
Para convencer os investidores a rolar a dívida para o ano que
vem, a empresa fez a seguinte proposta: pagamento de um prêmio
de 7% sobre o valor corrigido até hoje, imediatamente; se daqui
um ano a situação da AES não melhorar, não houver aporte de
recursos e a Energia Paulista não conseguir crédito, os debenturistas
têm a opção de trocar as debêntures por ações da Cia Geração
Tietê, também controlada da AES; se até o vencimento a empresa
gerar lucro, os dividendos serão integralmente utilizados para
amortizar a dívida dos debenturistas. (Valor Econômico - 12.08.2002)
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14- Linha de transmissão para exportar energia do
MT será construído em 2003 |
Em 2003 será construída uma linha de transmissão, de 500 KV,
entre Cuiabá e Itumbiara (GO) para transportar a energia excedente
produzida no Mato Grosso para o restante do país. A informação
é do ex-governador Dante de Oliveira, candidato ao senado pela
Frente Cidadania e Desenvolvimento (PSDB/PMDB), que se reuniu
nesta semana, em Brasília, com o presidente da Aneel, José Maria
Abdo. Segundo Dante, José Abdo afirmou que até o final deste
ano a Aneel lançará um edital de privatização para a construção
do linhão. "Esta é uma reivindicação que fiz ainda como governador
(em dezembro do ano passado) ao presidente da Eletrobrás e ao
Ministério das Minas e Energia", disse Dante de Oliveira. (Só
Notícia - 12.08.2002)
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15- Zeca do PT se reúne com diretores da Eletrobrás
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O governador do Mato grosso do Sul, Zeca do PT, candidato à
reeleição, viajou esta madrugada para o Rio de Janeiro, onde
terá encontro hoje e amanhã com diretores da Eletrobrás e Petrobrás,
respectivamente. O encontro desta segunda-feira na empresa brasileira
de energia elétrica tem início previsto para as 10 horas. A
informação é da assessoria de imprensa do governo. (Campo Grande
News - 12.08.2002)
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16- Participação da Eletrosul em leilão é cobrada
em SC |
O Sindicato dos Engenheiros de Santa Catarina protocolou, sexta-feira,
representação junto ao Ministério Público Federal (MP) e ao
TCU pedindo que as instituições analisem o processo de licitação
de linhas de transmissão que serão leiloadas no próximo dia
15. Na ação, os engenheiros contestam a decisão da Eletrobrás
de impedir a Eletrosul de participar da disputa. A Federação
Nacional dos Engenheiros também deverá entrar, hoje ou amanhã,
com outra representação no Ministério Público e TCU. (Gazeta
Mercantil - 12.08.2002)
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17- Fundos de investimentos do Safra Energia fecham
primeiro semestre no vermelho |
Os fundos de investimentos do Safra Energia no primeiro semestre
do ano tiveram um resultado negativo. Segundo Weber Shimohara,
administrador de recursos do Banco Safra, estes fundos registraram
um índice negativo de 18,51%. Ainda assim, para o próximo semestre,
o cenário não parece ser dos melhores. De acordo com o administrador,
apesar do acordo com o FMI, a questão política ainda irá pressionar
os fundos de investimentos do setor. (Canal Energia - 12.08.2002)
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1- Preços do MAE caem em três regiões do país |
Para a terceira semana de agosto, os preços do MAE registram queda
em três regiões do país. A maior queda foi verificada no submercado
Sul, com índices que oscilaram de 31,93% a 42,58%. Entre os dias
10 a 16 de agosto, o valor do MWh para a carga pesada está em
R$ 9,47. Para as cargas média e leve, o preço da energia fica
em R$ 9,44 e R$ 9,23, respectivamente. No subsistema Sudeste/Centro-Oeste,
os preços do MAE também caíram, registrando índice de queda de
até 31,68%. É o caso da carga pesada, que, nesta semana, fica
em R$ 9,51. Nas cargas média e leve, o valor da energia fica em
R$ 9,44 e R$ 9,39, respectivamente. Os mesmos valores são válidos
para a região Norte. A única exceção foi o submercado Nordeste,
que registrou pequeno aumento de 1,38% em comparação com a semana
anterior. O valor do MWh para a terceira semana de agosto está
em R$ 11,72 para todas as cargas. (Canal Energia - 12.08.2002)
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2- Tractebel, Cemig e Copel antecipam-se às federais
e fazem leilões |
Pelo menos três geradoras se anteciparam para realizar suas próprias
negociações. O primeiro leilão marcado é da Tractebel, previsto
para o próximo dia 19. No dia 20 é a vez da Cemig e da Copel.
A Tractebel ainda não anunciou qual o volume de energia que deverá
negocia, devendo divulgar o edital do leilão nesta segunda-feira.
A Copel deverá leiloar 320 MW médios e a Cemig, 300 MW médios.
Na opinião de analistas do setor, as empresas podem estar querendo
garantir contratos para não perderem mercado com os leilões das
estatais federais.A avaliação dos analistas prevê que os preços
do MWh negociado nos leilões varie de R$ 75 a R$ 80 nos contratos
de quatro e seis anos. Os contratos de 2 anos de duração deverão
ser menos valorizados e espera-se que o MWh seja negociado a R$
65.Os leilões da Cemig e da Copel serão realizados pelo BB, que
também operará o leilão das estatais federais, por meio de um
sistema online de negociações. No caso da Copel, serão ofertados
90 MW médios em contratos de dois anos de duração, 100 MW médios
em contratos de quatro anos e 130 MW médios em contratos de seis
anos.Já a Cemig adotou estratégia diferente e surpreendeu o mercado
ao não oferecer energia em contratos de seis anos, que, segundo
analistas, deverão ser os mais valorizados. A geradora oferecerá
50% da energia em contratos de dois anos de duração e 50%, em
contratos de quatro anos.Em ambos os leilões, a energia será vendida
em blocos de 0,5 MW médio, cujo preço mínimo será estabelecido
no início de cada seção do leilão. (Jornal do Commercio - 12.8.2002)
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1- IPCA de julho tem a maior alta em um ano |
A inflação de julho atingiu a maior alta em um ano, com elevação
de 1,19% no IPCA, medido a nível nacional pelo IBGE. O resultado,
divulgado na sexta-feira, é quase o triplo do indicador de junho,
que foi de 0,42%. Esse desempenho foi provocado pelo aumento nos
preços administrados e em outras mercadorias mais suscetíveis
ao dólar. Somente os preços administrados foram responsáveis por
cerca de dois terços da inflação do mês, com contribuição de 0,73
ponto percentual no total do índice. Julho também foi o mês em
que se verificou, pela primeira vez no ano, o impacto do dólar
nos preços dos alimentos. (Gazeta Mercantil - 12.08.2002)
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2- Dólar comercial abre em alta de 1,65%, a R$ 3,07 |
O dólar comercial voltou a abrir em alta. A divisa começou as
negociações com forte avanço de 1,65% perante o fechamento de
sexta, cotada a R$ 3,060 na compra e a R$ 3,070 na venda. No mercado
futuro, os contratos de setembro negociados na BM & F tinham ligeira
queda de 0,16%, projetando a moeda a R$ 3,075. Na sexta-feira,
o dólar comercial apontou valorização de 3,78%, encerrando a R$
3,0150 na compra e a R$ 3,0200 na venda. Durante os negócios,
a moeda chegou a ser negociada a R$ 3,0800 na máxima do dia. (Valor
Online - 12.08.2002)
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3- Arrecadação federal bate recorde em julho |
A arrecadação total de impostos e contribuições pela Receita Federal
atingiu R$ 21,280 bi no mês passado. Essa é a maior arrecadação
para meses de julho e a segunda maior da história da Receita,
ficando atrás somente do montante recolhido em janeiro deste ano,
da ordem de R$ 22,680 bi. O resultado foi considerado tão extraordinário
que o anúncio foi feito, na sexta-feira, pelo próprio secretário
da Receita, Everardo Maciel. Com isso, no acumulado do ano, a
arrecadação alcançou R$ 133,996 bi. Em relação a julho de 2001,
a arrecadação teve aumento de 23,78%, a preços correntes, e de
13,42%, a preços corrigidos pelo IGP-DI. No acumulado do ano,
a variação nominal foi de 20,13% e a real, de 9,83%. (Gazeta Mercantil
- 12.08.2002)
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4- Déficit da Previdência chega a R$ 8,186 bi |
A Previdência Social arrecadou em julho o montante recorde de
R$ 5,766 bi, em valores nominais. Mesmo assim, os recursos não
foram suficientes para evitar que mais uma vez as contas da Previdência
fechassem deficitárias. O resultado final foi negativo em R$ 1,314
bi, informou o ministro da Previdência e Assistência Social, José
Cechin, na sexta-feira. No total acumulado no período de janeiro
a julho deste ano, o déficit da Previdência chega a R$ 8,186 bi.
(Gazeta Mercantil - 12.08.2002)
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1- Gaúchos visitam Petrobras-Bolívia |
A Rede Gaúcha de Fornecedores de Base Tecnológica para o Setor
de Petróleo e Gás Natural (Rede Petro/RS) enviará, na segunda
quinzena de setembro, 28 representantes de empresas gaúchas para
acertarem negócios com a Petrobras, na Bolívia. Esta foi a principal
deliberação do encontro que reuniu 90 empresários e pesquisadores
na última semana, coordenados pela Secretaria da Ciência e Tecnologia.
A proposta é do gerente-geral da Petrobras-Bolívia, Décio Odone,
que considera ideal o período da visita, coincidindo com uma feira
que recebe um milhão de pessoas. (Correio do Povo - 12.08.2002)
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2- Aben realiza conferência internacional nuclear no
Rio de Janeiro |
Começa nesta segunda-feira, dia 12 de agosto, a Conferência Internacional
Nuclear do Atlântico (Inac 2002). Promovido no Rio de Janeiro
pela Aben, o evento tem como objetivo divulgar a importância da
energia nuclear e o seu emprego na sociedade. A programa da conferência
inclui discussões sobre qualificação e treinamento de profissionais
do ramo, o papel das tecnologias avançadas, o ressurgimento da
importância da energia nuclear no mundo, além de sua influência
nas mudanças climáticas e no desenvolvimento sustentável. (Canal
Energia - 12.08.2002)
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1- Antiga unidade da Enron acerta questões com o Governo
sobre relatórios contábeis |
A Northen Natural Gás, que pertencia à falida Enron, conseguiu
esclarecer e resolver as questões antes pendentes com o Governo
dos Estados Unidos, onde este questionava as práticas contábeis
e financeiras da companhia. A Northen Natural Gás, agora controlada
pela Dynegy, está proibida de aumentar seus preços como forma
de financiar seus empréstimos. Na semana passada, a FERC, Comissão
Federal de Regulação de Energia, ordenou à Northen que explicasse
em seus relatórios contábeis dois empréstimos onde os fundos arrecadados
com os mesmos seriam mais tarde repassados para a Enron em novembro
de 2001, antes de seu colapso. A Northen recebeu empréstimos de
US$ 270 mi da Citicorp e de US$ 180 mi da J. P. Morgan Chase.
A Enron recebeu a maior parte da quantia. A Natural Gás não admitiu
Ter violado as normas contábeis federais, mas concordou em seguir
os novos padrões contábeis apresentados pela Comissão. (New York
Times - 09.08.2002)
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2- Fitch e S&P rebaixam nota da Pecom |
As agências de classificação de crédito Fitch e Standard & Poors
(S&P) rebaixaram notas associadas à empresa integrada de energia
Pecom Energia (Pecom), da Argentina, depois que a Pecom concluiu
uma troca de dívida US$ 997,5 mi na semana passada. A Pecom trocou
quatro séries de títulos por uma série de substituição que estende
os termos em três anos. A S&P rebaixou a classificação dos títulos
da Pecom de CC para D e o rating de crédito corporativo em moeda
estrangeira de CC para SD. Ao mesmo tempo, a Fitch rebaixou a
classificação de moeda local e estrangeira sem garantia de C para
DD e disse que vai manter esta nota por 30 dias consecutivos,
antes de nova revisão. A oferta de troca resultou em nova estrutura
de capital na Pecom, disse a S&P, acrescentando que, conseqüentemente,
o rating de crédito corporativo, os novos títulos e antigas emissões
terão nota CCC. A S&P "vê a troca como default, porque o resgate
dos títulos fica deferido para depois da data de vencimento original,
o que implica numa perda de valor para os detentores dos títulos",
disse o analista da S&P Pablo Lutereau. A Pecom é o principal
ativo do Perez Companc, grupo que a Petrobras tem interesse em
adquirir. (Business News Americas - 08.08.2002)
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3- Edelnor emitirá títulos de US$ 7,06 mi |
A distribuidora peruana
de energia Edelnor lançará nesta Segunda-feira uma emissão de
papéis comerciais com valor de US$ 7,06 mi nos mercados de Lima,
informou a empresa à bolsa de valores de Lima. Os papéis serão
emitidos em quatro séries: a 90, 180, 270 e 360 dias, confirmou
um porta-voz da Edelnor. As taxas de interesse serão fixadas no
momento da emissão. Os papéis representam a quinto e última negociação
da primeira emissão de obrigações de curto prazo da Edelnor. A
partir de setembro a empresa começará sua segunda emissão, disse
o porta-voz. A Edelnor presta serviços para a parte norte da capital
Lima e tem como acionista controladora a Endesa Espanha. (Business
News Americas - 09.08.2002)
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4- Ministério vai adjudicar concessão de Itaraza |
O Ministério das Minas e Energia do Peru vai adjudicar uma licença
definitiva de geração para o projeto hidrelétrico Itaraza "em
breve", disse uma fonte do departamento de concessões do ministério.
A usina, no rio Itaraza, terá capacidade aproximada de 100 MW,
disse a fonte, acrescentando que o investimento será provavelmente
da ordem de US$ 100 mi. A execução da usina ficará por conta da
SIZ, uma empresa peruana que já projetou e construiu vários empreendimentos
como sub-contratada, e agora pela primeira vez será a dona do
projeto. (Business News Americas - 08.08.2002)
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5- Statoil está para instalar geradores de energia
abastecidos com metanol |
A companhia norueguesa Statoil está para instalar duas turbinas
abastecidas com metanol para a geração de energia elétrica e calor,
afirmou a companhia nesta sexta-feira. " Até o ponto que sabemos,
esta é a primeira vez que alguém tentou utilizar metanol em uma
micro-turbina", disse Sjur Haugen, um executivo da companhia.
A matriz da Statoil localizada em Stavanger planeja utilizar os
geradores para sua energia, calor, água aquecida e aparelhos de
refrigeração, enquanto que outra turbina deverá ser instalada
em Drammen, perto de Oslo. O projeto é parcialmente patrocinado
pela União Européia. No total, 18 turbinas estão para ser instaladas
e testadas com combustíveis como; gás natural, óleo diesel, biogás
e metanol. "A Statoil terá pela frente um enorme desafio para
encontrar meios para a entrega de gás sem contar com gasodutos"
disse o executivo. A Statoil disse que esse empreendimento tornará
possível o fornecimento de gás para áreas atualmente localizadas
fora do alcance das redes dos gasodutos. As pequenas plantas de
energia podem inclusive ser desenvolvidas e transformadas numa
rede de energia, concluiu Haugen. (Platts - 09.08.2002)
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Editor:
Prof Nivalde J Castro - UFRJ
João
Paulo Cuenca - Economista
Fabiano Lacombe
- Jornalista
Assistentes
de pesquisa: Clarissa Machado, Fernando Fernandes, Anna Katarina
e Silvana Carvalho.
Webdesigner:
Andréia Castro
Equipe
de Pesquisa Eletrobrás-UFRJ
As
notícias divulgadas no IFE não refletem necessariamente os
pontos de vista da Eletrobrás e da UFRJ.
As informações que apresentam como fonte UFRJ são da responsabilidade
da equipe de pesquisa sobre o Setor Elétrico vinculada ao Nuca do
Instituto de Economia da UFRJ
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