Nuca
             www.eletrobras.gov.br/provedor
          IFE - INFORME ELETRÔNICO nº 932 - 07 de agosto de 2002
            Editor: Prof. Nivalde J. Castro
Imprimir


índice

 

regulação

1- Aneel autoriza reajustes de energia de até 15,9%

A Aneel aprovou nesta terça-feira um reajuste de 14,89% para as tarifas de energia da Celesc, de 15,97% para a Escelsa, de 11,01% para as tarifas da Celpa e de 14,89% para a Hidrelétrica Xanxerê, em Santa Catarina. Esses reajustes entram em vigor na quinta-feira. A Celpa atende a 1.044.379 unidades consumidoras em 143 municípios do Estado do Pará; a Celesc fornece energia a 1.773.454 unidades consumidores em 257 municípios dos Estados de Santa Catarina e do Paraná; a Escelsa atende a 919.319 unidades consumidoras em 65 municípios capixabas; e a Hidrelétrica Xanxerê fornece energia a 22.281 unidades consumidoras em seis municípios do Oeste catarinense. (Estado de São Paulo - 07.08.2002)

Índice


2- Governo Federal quer centralizar e coordenar importação de energia

O Governo federal decidiu centralizar e coordenar a importação de energia dos países vizinhos, inclusive a compra de combustíveis e de eletricidade. A decisão foi tomada pelo CNPE, que criou um grupo técnico exclusivo para estudar essa questão. Atualmente, o País importa petróleo, gás natural e eletricidade, principalmente de países como Argentina, Bolívia e Venezuela. O grupo deverá estudar os acordos já assinados pelo Brasil e propor políticas específicas para o País nesse setor.As propostas deverão partir do pressuposto de que o Brasil é o principal mercado energético da região e deverão levar em conta a reciprocidade nas relações entre os países e a política do Brasil em relação a cada um, entre outros critérios. (Jornal do Commercio - 07.08.2002)

Índice


3- MME pretende divulgar portaria sobre avanços no Valor Normativo

O Ministério de Minas e Energia pretende divulgar na próxima semana portaria que servirá de base para a Aneel publicar a resolução sobre o valor normativo (VN). A medida, segundo uma fonte que teve acesso à informação, vai reenquadrar projetos do Programa Prioritário de Termeletricidade (PPT), interrompidos após a edição da Resolução nº 248, que estabeleceu o VN em R$ 72,35. m deles é o da usina de TermoAçu, no Rio Grande do Norte, fruto de parceria entre a Guaraniana e a Petrobras, com respectivamente, 70% e 30% do negócio. Sem a revisão do VN, o projeto, previsto para entrar em operação em dezembro de 2003, corre o risco de não ser implantado. Sgundo o executivo, antes da resolução que unificou o VN, o MWh produzido custaria R$ 110 passando a R$ 117, com a correção do IGP-M. - Este preço inviabiliza totalmente o projeto. Ele não é suficiente para pagar o valor dos investimentos necessários - comentou a fonte. (Jornal do Commercio - 07.08.2002)

Índice


4- Fraco interesse deverá marcar leilões das estatais em setembro

Os leilões de energia das estatais podem ser marcados pelo baixo apetite das distribuidoras de energia, o que pode fazer com que o preço de compra dos lotes fique bem abaixo do VN. A queda no consumo pós-racionamento e a desaceleração da economia retraíram os mercados das distribuidoras, que não devem precisar aumentar muito a sua contratação. O presidente da CPFL , Wilson Ferreira Jr, prevê que o consumo feche esse ano em um patamar próximo ao de 2001 e só se recupere gradualmente a partir de 2003. Na avaliação de uma alta fonte do setor elétrico, as distribuidoras estão hoje com sobra de energia e algumas têm projetos de geração entrando em operação em 2003. Também fragilizadas pelo crédito curto, as elétricas deverão ter interesse reduzido. (Valor Econômico - 07.08.2002)

Índice


5- Agendamento de audiência pública e reunião tem processo alterado

A partir do dia 13 de agosto, audiência pública ou reunião com técnicos da Aneel somente poderão ser feitas mediante agendamento e por agentes cadastrados na autarquia, em conformidade com os procedimentos estabelecidos no decreto nº 4.232. O decreto dispõe dos procedimentos a serem seguidos previamente durante e após as audiências e reuniões de agentes públicos em exercício na administração federal direta. Podem solicitar cadastramento dirigentes e empregados de concessionárias ou autorizados pela agência reguladora, investidores, consumidores e demais interessados no setor elétrico. As mudanças no processo de agendamento estão disponíveis no próprio site da Aneel. (Canal Energia - 07.08.2002)

Índice


6- Comitê Técnico do CNPE vai definir diretrizes para integração energética

O CNPE anunciou nesta terça-feira, dia 6 de agosto, a criação do Comitê Técnico n° 8 que terá a tarefa de propor políticas para nortear as negociações com países vizinhos na área energética. O estabelecimento do grupo foi definido por meio de uma resolução, anunciada pelo ministro de Minas e Energia, Francisco Gomide, após a reunião do CNPE. O novo comitê, denominado Relações com países vizinhos na área de energia, vai definir as diretrizes de integração energética do país. Nas negociações, o comitê levará em consideração itens como o papel do Brasil como principal mercado energético regional; a natureza peculiar dos energéticos; e os acordos existentes na área energética;entre outros pontos. (Canal Energia - 06.08.2002)

Índice


7- Aneel assina acordo de cooperação técnico-científica com Senado Federal

A Aneel assina nesta quarta-feira, dia 7 de agosto, acordo de cooperação técnico-científica com o Senado Federal. O objetivo é estabelecer o intercâmbio de conhecimentos e informações que visam a formação e o aperfeiçoamento das áreas técnicas de recursos humanos das duas instituições. A solenidade contará com a presença do diretor-geral da Aneel, José Mário Abdo, e o presidente do Senado Federal, Ramez Tebet. (Canal Energia - 07.08.2002)

Índice

 

risco e racionamento

1- Redução de consumo no Nordeste é de 6,36% no início de agosto

O consumo de energia na região Sudeste/Centro-Oeste ainda está abaixo da curva de referência prevista pelo ONS. Dados do operador do sistema relativos ao último dia 5 de agosto revelam que o índice ainda é 8,99% inferior ao esperado para o mês. Ontem, a demanda nesta região atingiu a 24.498 MW, o que significa um aumento de 20,07% em comparação com o dia anterior. No submercado Nordeste, o consumo subiu 11,16%, chegando a 5.567 MW. Em relação à curva de referência mensal, o volume está 6,36% abaixo do previsto. Nas regiões Sul e Norte, a demanda também subiu. Segundo números do ONS, o consumo no subsistema Sul foi de 7.078 MW, o que representa um aumento de 35,98% - maior verificado entre todas as regiões. Já no Norte, a demanda chegou a 2.658 MW, um aumento de 7,48% em comparação com o dia anterior. (Canal Energia - 06.08.2002)

Índice


2- Grande ABC consome menos energia

O consumo de energia no Grande ABC continua baixo mesmo depois do fim do racionamento. Dados da Eletropaulo mostram que a região gasta atualmente 14% menos eletricidade do que gastava até o primeiro semestre do ano passado. No país, a média de economia é de 10%. Um dos motivos que explicam este comportamento, segundo o vice-presidente da concessionária, Vicente Bruno Todaro, é a alta concentração de empresas. Todaro afirmou que muitos consumidores residenciais mudaram seus hábitos, deixaram de desperdiçar energia e, conseqüentemente, aprovaram a conta de luz menor no fim do mês. Mas as indústrias, segundo ele, também têm influência. "O Grande ABC concentra um grande número de empresas e, quando a atividade produtiva cai, o consumo de energia também cai na região", explicou. O consumo residencial está 17% menor, enquanto que o comercial recuou 8%. (Diário do Grande ABC - 07.08.2002)

Índice


3- Região Norte registra queda superior a 6% nos níveis dos reservatórios

A região Norte foi a que registrou o maior índice de queda nos níveis dos reservatórios. Atualmente, a capacidade de armazenamento atinge 72,93%, o que significa uma queda de 6,81% em comparação com o dia anterior. Na hidrelétrica de Tucuruí, o índice é de 76,11%. (Canal Energia - 06.08.2002)

Índice


4- Volume está 19,22% acima do previsto pelo ONS no Nordeste

A capacidade de armazenamento da região Nordeste caiu 0,58%, chegando a 48,25%. Em relação à curva-guia superior, o volume está 19,22% acima do previsto pelo ONS. Na usina de Sobradinho, o índice é de 37,66%. (Canal Energia - 06.08.2002)

Índice


5- Níveis dos reservatórios do Sudeste/Centro-Oeste caíram apenas 0,05%

Os níveis dos reservatórios na região Sudeste/Centro-Oeste caíram apenas 0,05%. Hoje, o volume armazenado atinge 61,28%, ficando 23,57% acima da curva-guia superior estabelecida pelo operador do sistema. Nas usinas de Marimbondo e Três Irmãos, o índice é de 59,98% e 65,88%, respectivamente. (Canal Energia - 06.08.2002)

Índice


 

empresas

1- Light aceita parcelar até janeiro dívida da UFRJ

A Light concordou em parcelar a dívida de R$ 7,7 mi da UFRJ correspondente ao pagamento da conta de luz. Na próxima semana, deverão ser pagos R$ 800 mil, em outubro mais R$ 3 mi, em dezembro outros R$ 2,5 mi e R$ 1,4 mi em janeiro de 2003. De acordo com o superintendente de mediação da Aneel, Manoel Negrisoli, Aneel, a empresa informou em reunião realizada nesta tarde que cumpriu os prazos regulamentares antes de cortar o fornecimento de energia da UFRJ. No entanto, o superintendente informou que a Light religou a energia no campus do Fundão hoje à tarde e o na unidade da Praia Vermelha no final do dia. (Notícias Populares - 07.08.2002)

Índice


2- Construção da hidrelétrica de Belo Monte será adiada

O presidente FHC desistiu de dar início ao projeto de construção da usina hidrelétrica de Belo Monte, no Pará, com capacidade instalada prevista para 11 mil MW. O recuo foi oficializado ontem, com a decisão do CNPE de adiar, para 30 de novembro, a entrega do projeto de instalação da usina. O projeto já estava três meses atrasado. Segundo o ministro de Minas e Energia, Francisco Gomide, "não há tempo para fazer o leilão e isso já era imaginado pelas pessoas". Ele disse que o adiamento permitirá um melhor estudo de duas propostas para a construção da usina, apresentadas pelo grupo responsável pelo projeto.A primeira idéia em análise será incluir Belo Monte entre os projetos de novas usinas que são leiloadas periodicamente pela Aneel. Atualmente a idéia é de a Eletronorte tocar a obra. A segunda alternativa seria criar uma nova estatal apenas para preparar o projeto de construção da hidrelétrica. Essa empresa receberia a concessão para o empreendimento e, quando o trabalho estivesse completo, a empresa seria leiloada para os interessados em tocar a obra. A estimativa é de que a usina custará cerca de US$ 3,7 bi.(Jornal do Commercio - 07.08.2002)

Índice


3- Holding da CPFL nasce com receita anual de R$ 6,3 bi

A CPFL Energia, maior holding privada do setor elétrico, de capital 100% nacional, foi criada ontem em assembléia dos seus acionistas controladores: a VBC Energia S/A (Votorantim/Bradespar e Camargo Corrêa), que detém 45,32% do capital, a 521 Participações S/A, que representa a fundação Previ, com 38%, e a Bonaire Participações S/A. A empresa já nasce com um capital social de R$ 3,9 bi derivado de um aumento de capital dos sócios por "conferência de bens" (troca de ações da CPFL distribuidora e CPFL Geração) e faturamento de R$ 6,3 bi ao ano. Marcelo Corrêa, que coordenou a operação junto com os fundos de pensão, adiantou que o próximo passo será preparar a companhia para abertura de capital e entrada no Novo Mercado da Bovespa e na Bolsa de Nova York. (Valor - 07.08.2002)

Índice


4- Entrada da CPFL Energia no mercado acionário poderá contar com participação do BNDES

A entrada da CPFL Energia no mercado acionário se dará através de uma emissão global de papéis ordinários a ser coordenada pela Merrill Lynch e poderá contar com a participação do BNDES. Corrêa, porém, não quis adiantar quando isto ocorrerá. O projeto original previa que isto ocorresse entre o fim do ano e o primeiro trimestre de 2003. Quando estiver no novo mercado seus acionistas terão direito ao "tag along" ou seja, a vender seus papéis por 80% do preço do valor da ação dos acionistas controladores. (Valor - 07.08.2002)

Índice


5- CPFL Energia espera investir R$ 2 bi em geração

A CPFL Energia tem dívida de R$ 4 bi, mas não tem exposição ao dólar. Concebida há quatro anos, a CPFL Energia foi fruto de uma vontade de criar no país uma grande empresa do setor elétrico brasileira, com poder de decisão local. O racionamento atrasou um pouco o projeto porque desviou o foco da operação para outras necessidades a fim de suprir as deficiências da crise de energia. Para isto, a CPFL está tocando quatro projetos de geração (Barra Grande, Capim Novo, Foz do Chapecó e Ceran) que vão aportar mais 1.600 MW, a um investimento total de R$ 2 bi, dos quais pretendemos captar junto ao BID e a IFC, do Banco Mundial, mais BNDES, R$ 1,4 bi. O executivo não descarta a possibilidade de comprar ativos de energia que forem oferecidos no mercado para atingir a meta de geração da empresa. (Valor - 07.08.2002)

Índice


6- Eletronorte investe R$ 180 mi em redes elétricas

A Eletronorte fechou contratos de modernização de suas redes elétricas no Pará e Maranhão, no valor de R$ 180 mi. As obras no Maranhão, no valor de R$ 110 mi, serão executadas por consórcio liderado pela fabricante de equipamentos elétricos Alstom no período de quatro anos e inclui a modernização de seis subestações elétricas: Presidente Dutra, Imperatriz, Peritoró, Porto Franco, São Luís I e São Luís II. Além da Alstom, participam do consórcio a Sainco e a Leme Engenharia. No Pará, o contrato foi fechado com a Siemens, no valor de R$ 70 mi, e validade de quatro anos. O acordo envolve a modernização de outras cinco subestações: Vila do Conde, Guaná, Utinga, Santa Maria e Marabá. O gerente de expansão da Eletronorte, Wesley Santos Filho, diz que as redes da companhia estavam obsoletas, com idade média de uso de 20 anos. " Não existem mais peças sobressalentes para os reparos necessários." Segundo ele, as linhas antigas não atendiam mais aos requisitos do ONS. No processo de modernização os equipamentos antigos serão substituídos por produtos com tecnologia digital de ponta. "As novas redes vão permitir maior qualidade no fornecimento de energia, com menos desligamentos e um prazo menor de interrupções quando uma queda no fornecimento ocorrer."(Valor Econômico - 07.08.2002)

Índice


7- Eletropaulo faz proposta de reestruturação de dívida

A Eletropaulo Metropolitana apresentou ontem aos seus credores externos sua proposta para reestruturar a dívida que está vencendo agora, no curtíssimo prazo, em eurobônus e em empréstimo externo sindicalizado. O mercado recebeu bem as propostas, que podem solucionar a crise financeira da empresa. Suas ações preferenciais nominativas tiveram alta de 12%, a maior do índice Bovespa. Para os detentores de bônus externos, a Eletropaulo Metropolitana fez ontem uma segunda proposta, considerada pior do que a primeira, mas ainda assim aceitável. A empresa tem dois vencimentos no curtíssimo prazo: um título de US$ 120 mi que vence no dia 21 de agosto e outro de US$ 30 mi que vence no dia 5 de setembro. A idéia é pagar 15% agora em agosto, em dinheiro, e emitir novas notas de vencimento em um ano (agosto de 2003) de valor correspondente aos 85% da dívida restante. Os juros nominais (cupom) são atraentes -17% ao ano. O rendimento também será de 17%.A proposta, feita informalmente aos investidores do mercado externo ontem, poderá ser feita oficialmente ao Euroclear hoje, ainda faltando detalhes jurídicos. O líder da operação de reestruturação desses papéis é o Dresdner Bank. Os investidores têm até o dia 16 de agosto para decidir se aderem ou não à proposta. Para a empresa conseguir reestruturar a dívida, terá de conseguir o apoio de pelo menos 80% dos detentores de seus bônus externos. (Valor Econômico - 07.08.2002)

Índice


8- Eletropaulo: empréstimo sindicalizado externo vence em agosto

A Eletropaulo Metropolitana tem o vencimento de um empréstimo sindicalizado externo -feito por um grupo de bancos- de US$ 200 mi agora em agosto. Em conversas com os bancos credores, a proposta da empresa tem sido a de realizar um empréstimo sindicalizado em reais para substituir a linha externa, visto que o mercado de debêntures, neste momento, está fechado, assim como é impossível realizar qualquer tipo de captação em dólares. Os bancos credores estão negociando com a empresa as condições possíveis para o empréstimo em reais. O banco que está liderando a operação de reestruturação geral da dívida da Eletropaulo Metropolitana é o banco de investimento americano Lazard. A controladora da Eletropaulo Metropolitana, a americana AES, contratou o Bank of America para vender seus negócios no país. Além da Eletropaulo Metropolitana, a AES comprou a geradora de energia Cesp Tietê e a AES Sul. A empresa tem também uma participação minoritária na Cemig. (Valor Econômico - 07.08.2002)

Índice


9- RGE tem prejuízo menor

A distribuidora gaúcha Rio Grande Energia (RGE) fechou o primeiro semestre com prejuízo de R$ 40,5 mi, ante R$ 80,5 mi de 2001. A receita líquida subiu 9,5%, para R$ 432,5 mi. A despesa financeira da RGE aumentou de R$ 28,2 mi para R$ 38,8 mi. A piora nesse item gerou resultado operacional ainda negativo, em R$ 42,7 mi. No segundo trimestre de 2002, o consumo aumentou apenas 0,05% em relação ao segundo trimestre de 2001, na área de 254 municípios atendidos pela RGE. (Gazeta Mercantil - 04.08.2002)

Índice


10- Consórcio modernizará sistema do maranhão

O consórcio formado pela Alstom, Sainco e Leme Engenharia será responsável pela modernização do sistema elétrico do estado do Maranhão. O grupo acaba de assinar um contrato no valor de R$ 110 mi com a Eletronorte. O contrato prevê a reforma no sistema de proteção, entre outras. (Jornal do Commercio - 07.08.2002)

Índice

11- Cemig recebe prêmio do Ministério de Minas e Energia

A Cemig recebe hoje no auditório da CNI, em Brasília, o Prêmio Nacional de Conservação e Uso Racional de Energia Elétrica, concedido pelo Ministério de Minas e Energia. A empresa participou com 15 projetos de eficiência energética, que demandaram investimentos de mais de R$8 MI. Segundo a companhia, a redução da demanda no horário de ponta em Minas Gerais foi de 474 MW e a economia de energia chegou a mais de 325 mil MW por ano. A Cemig será representada pelo diretor de Distribuição e Comercialização, Elmar Santana, ao lado do ministro de Minas e Energia, Francisco Gomide, e do presidente da Eletrobrás, Altino Ventura Filho. (A Tribuna - 07.08.2002)

Índice


12- Cemig investirá R$ 21 mi em projetos de combate ao desperdício

A Cemig irá investir pouco mais de R$ 21 mi no programa de anual de combate ao desperdício de energia para o ciclo 2001/2002. O valor corresponde a 0,502% da receita anual da empresa, estimada em R$ 4,2 bi. Segundo o despacho nº 457, da Aneel, os projetos deverão ser concluídos até 31 de dezembro deste ano. O programa prevê projetos de eficientização da iluminação pública, que receberá investimentos de cerca de R$ 10,1 mi; iluminação industrial, com investimentos em torno de R$ 3 mi; e eficientização energética em sistemas de refrigeração industrial, com recursos de R$ 2 mi. A concessionária deverá apresentar o relatório final do programa até o dia 28 de fevereiro no ano que vem. (Canal Energia - 07.08.2002)

Índice


13- Saelpa investe em eficiência energética em processos de produção rural

O programa de combate ao desperdício de energia da Saelpa (Sociedade Anônima de Eletrificação da Paraíba) deste ano englobará apenas três projetos. O principal deles é o projeto de eficiência energética de processos de produção rural, que receberá investimentos de R$ 683,8 mil. Os outros dois projetos totalizam R$ 863,2 mil e têm como propostas a eficiência em iluminação pública e programa educativo de combate ao desperdício. Ao todo, o programa prevê investimentos em torno de R$ 1,5 mi, o que corresponde a 0,5% da receita anual da empresa, estimada em R$ 309 mi. Segundo o despacho nº 459, da Aneel, no final de outubro deste ano, a empresa deverá apresentar a primeira parte do relatórios parciais do programa. O segundo documento deve ser entregue no final de janeiro do ano que vem. A previsão é de que o programa seja concluído até 30 de abril de 2003. (Canal Energia - 07.08.2002)

Índice


 

financiamento

1- Baixa demanda pode reduzir preço da energia

Segundo o secretário paulista de Energia, Mauro Arce, por conta da baixa demanda, o preço da energia nos leilões de energia das estatais, que devem ser realizados em setembro, deve ficar abaixo da expectativa. Na semana passada, o secretário esteve reunido com representantes das distribuidoras do Estado. A idéia era ver como está o apetite dessas concessionárias. Se o interesse for baixo, as estaduais paulistas, Cesp e Emae, poderão desistir dos leilões e fazer ofertas públicas às empresas que têm controle do Estado, como a Sabesp ou tentar contratos bilaterais com as privadas.Já o analista da BBA Creditanstalt, Marcos Severine, prevê que as empresas vão buscar lotes de maior prazo, entre quatro e seis anos, em razão de um temor de um novo racionamento em 2004. Com isso, os preços poderiam ficar entre 0,8 e 0,9 do VN. Nesse cenário, os lotes de curto prazo, de dois anos, poderão receber menos lances.O presidente da Apine, Eric Westberg, acredita que haverá sobras de energia não leiloadas, que serão acertadas no MAE. Westberg também disse que, à espera da regulamentação dos leilões, o setor elétrico está parado. Antes do leilão das estatais federais em setembro, Copel e Cemig deverão realizar suas ofertas públicas, marcadas para 20 de agosto. No caso da concessionária paranaense, serão colocados à venda 320 MW médios, divididos em três lotes com prazos de dois, quatro e seis anos. Já no caso da empresa mineira serão ofertados 300 MW médios, com prazos de dois e quatro anos. (Valor Econômico - 07.08.2002)

Índice


2- Volume negociado no MAE totaliza R$ 494,9 mi

O volume negociado no MAE totalizou R$ 494,9 mi no segundo trimestre. O dado é preliminar e permitirá que as empresas provisionem operações feitas no MAE em seus balanços financeiros. O giro global foi de R$ 120,6 mi em abril, R$ 192,9 milhões em maio e R$ 181,3 milhões em junho. A contabilização oficial sai até 15 de novembro, e a liquidação financeira, até o final do mesmo mês. (Gazeta Mercantil - 04.08.2002)

Índice


3- Cemig e Copel adiam data de leilão

A Copel e a Cemig decidiram adiar o leilão da chamada "energia velha" (produção que será liberada à livre negociação em 2003). Inicialmente prevista para o dia 14 de agosto, a venda agora, deve ocorrer no dia 20. A Copel deverá ofertar 310 MW médios de energia e a Cemig outros 300 MW médios. Segundo informações da direção da Copel, um dos motivos da decisão foi a preocupação expressa por potenciais compradores com o prazo curto para avaliação da operação. Além disso, também existiriam indicações de que o governo federal está na iminência de anunciar decisões importantes sobre a regulação do setor elétrico. (Gazeta Mercantil - 04.08.2002)

Índice


4- Aneel deve aprovar esta semana conjunto de regras de mercado

A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) deverá aprovar ainda esta semana o conjunto de regras de mercado 3.0, que envolve a aplicação do novo modelo de contabilização semanal no Mercado Atacadista de Energia Elétrica (MAE) vigente desde de julho do ano passado. (Jornal do Commercio - 07.08.2002)

Índice


 

financiamento

1- BNDES reforça financiamento à exportação

O governo determinou ao BNDES providências para amenizar a escassez de linhas comerciais de curto prazo de financiamento às exportações. O BNDES, com orçamento de R$ 28 bi este ano, está promovendo um remanejamento interno de sua carteira de empréstimos para ampliar a oferta de recursos para as exportações. Haverá também um redirecionamento das linhas do BNDES-Exim (braço de comércio exterior do banco), com o reforço das operações de pré-embarque, que funcionam como capital de giro para os exportadores. Segundo o ministro do Desenvolvimento, Sergio Amaral, a medida é emergencial e tem por objetivo "ampliar as linhas de financiamento ao comércio exterior, de forma a suprir o mercado enquanto prevalecer o atual elemento de incerteza". (Gazeta Mercantil - 07.08.2002)

Índice


2- Malan e BC evitam comentar acordo

Cautela é o principal ingrediente incluído no discurso das principais autoridades econômicas do Brasil, às vésperas do fechamento de novo acordo com o FMI. Ontem à tarde, o ministro da Fazenda, Pedro Malan, limitou-se a dizer que as conversas mantidas entre a missão de técnicos do governo brasileiro e do FMI, nos Estados Unidos, estão "indo bem". Praticamente no mesmo horário, o presidente do Banco Central, Armínio Fraga, esquivava-se de comentar o novo acordo, resignando-se a dizer que "quando o acordo for concluído, será imediatamente anunciado". (Gazeta Mercantil - 07.08.2002)

Índice


3- Dólar comercial abre em baixa de 1,09% e atinge R$ 3,0760

O dólar comercial abriu as operações com queda de 1,09% perante o fechamento de ontem, cotado a R$ 3,0660 na compra e a R$ 3,0760 na venda. No mercado futuro, os contratos de setembro negociados na BM & F tinham baixa de 1,18%, projetando a moeda a R$ 2,998. Ontem, o dólar comercial encerrou 1,89% mais barato. Os negócios no final do dia apontaram a moeda a R$ 3,1000 na compra e a R$ 3,1100 na venda. O mercado cambial começou a acentuar as operações com os olhos voltados ao acordo brasileiro com o FMI, com a esperança de que o acerto seja fechado ainda nesta semana. (Valor Online - 07.08.2002)

Índice

 

gás e termoelétricas

1- ANP pode determinar preço máximo para gás

A ANP ganhou ontem o instrumento jurídico que faltava para poder intervir no mercado de combustíveis, principalmente o de GLP, no caso de aumentos não justificados de preços. O CNPE aprovou uma resolução que estabelece diretrizes para que a agência possa controlar os preços. Ao contrário da expectativa do mercado, o texto não estabelece valores máximos para botijão de gás. O CNPE determina que, se forem comprovadas práticas abusivas de preço "ou ocorrência de circunstâncias que afetem a adequada formação de preços, a ANP implementará as ações que se fizerem necessárias ao retorno à normalidade, podendo inclusive, em caráter temporário, fixar preços máximos".Segundo a resolução, a agência deverá fazer um acompanhamento ativo do mercado de combustíveis, requisitando todas as informações necessárias à proteção do consumidor quanto a preços, qualidade e oferta de produtos. O conselho orienta a ANP a considerar, em suas ações, a essencialidade dos produtos, o potencial de dano ao consumidor e a reincidência de práticas abusivas. Essas determinações deverão vigorar "enquanto persistirem as condições que as determinaram, a critério da ANP". (Jornal do Commercio - 07.08.2002)

Índice


2- Resolução da CNPE é bem recebida

O diretor do Sindigás, Lauro Cotta, considerou positivas as medidas anunciadas pelo ministro de Minas e Energia, Francisco Gomide, para conter a alta do preço do botijão de gás. Segundo ele, a resolução que estabelece diretrizes para que a agência possa controlar os preços, aprovada pela CNPE, está "em linha com a idéia de gerenciar problemas pontuais no mercado em um período de transição". Cotta frisou, porém, que fez apenas uma análise preliminar das medidas e que a entidade se reúne hoje para avaliá-las com maior profundidade.Na opinião do executivo, a proposta de aumentar a freqüência dos reajustes para amenizar o impacto do câmbio protege o consumidor. Ele ressalta, porém, que os segmentos de distribuição e revenda precisam, juntos, de uma margem bruta de R$ 11.Até o final da tarde de ontem, nem ANP nem Petrobras haviam se manifestado sobre o assunto. O presidente da estatal, Francisco Gros, porém, disse na semana passada que a empresa seguiria qualquer determinação do Governo. (Jornal do Commercio - 07.08.2002)

Índice


3- Decisão sobre obras da usina Angra 3 é adiada

O CNPE adiou para a primeira quinzena de novembro a decisão sobre uma eventual retomada das obras da usina nuclear de Angra 3. Segundo o ministro das Minas e Energia, Francisco Gomide, ainda não está concluído um estudo dos ministérios da Fazenda e do Planejamento sobre o modelo econômico-financeiro da usina. (Jornal do Commercio - 07.08.2002)

Índice


4- Macaé Merchant instala última turbina

Com a instalação da 20ªe última turbina do projeto inicial, com 44 MW de potência, a termelétrica Macaé Merchant atingiu a capacidade total de 870 MW. O projeto da termelétrica, que já garantiu 1 mi de MWh para o sistema elétrico do País, recebeu investimento de US$ 600 mi da El Paso. O custo de cada turbina está estimado em US$ 14,5 mi. (Jornal do Commercio - 07.08.2002)

Índice


grandes consumidores

1- Consumo sob controle no Banco do Brasil

O Banco do Brasil projeta atingir um consumo de eletricidade de 450,2 GWh em 2002, um aumento de apenas 1,7% na comparação com os 450,2 GWh registrados em 1999. Nesse mesmo período, no entanto, houve um crescimento de 12,7% no número de terminais de atendimento (de 29,2 mil para 32,9 mil) e o número de agências e postos de atendimento aumentou 24,9% (de 7,1 mil para 8,9 mil). O desempenho é resultado da política adotada em 1992, com a implantação do Procen. Paulo Sergio Martins de Souza, gerente da divisão de manutenção do banco, diz que o racionamento ajudou na implantação de novas ações de contenção do consumo, pois a preocupação com a economia de eletricidade ultrapassou a esfera técnica e tornou-se assunto de todos os funcionários. (Gazeta Mercantil - 04.08.2002)

Índice

 

internacional

1- Duke submete-se a inquérito sobre suas práticas comerciais e demite funcionários

A Duke Energy, em um relatório final entregue no dia primeiro de agosto, à Comissão americana de Títulos e Câmbio, admitiu ter conduzido cerca de 90 movimentações comerciais ilícitas de primeiro de janeiro de 1999 até 30 de junho de 2002. A companhia disse que estas trocas dissimuladas, que não possuíam nenhum propósito legítimo de comércio, representaram menos de um terço de 1% dos seus rendimentos oriundos do comércio de energia e gás durante o período mencionado, implicaram em impactos mínimos nos rendimentos comerciais e nenhum impacto material sobre suas declarações financeiras. Nenhum dos negócios ilegais, disse a companhia, foi conduzido no oeste americano. A companhia afirmou também que como resultado do esclarecimento de suas pesquisas e estudos, demitiu dois de seus empregados envolvidos nos negócios e colocou em seus lugares "instrumentos adicionais para supervisão de risco" a fim de reforçar a segurança sobre suas posses e informações ligadas ao comércio. (Platts - 02.08.02)

Índice


2- Pacific Hydro e Lahmeyer dão início a construção de La Higuera

A empresa energética australiana Pacific Hydro e a alemã na Lahmeyer International querem iniciar a construção da hidrelétrica La Higuera, na VI Região do Chile, em junho de 2003, disse o representante legal das empresas, Fernando Barahona. A empresa está licitando um contrato de EPC de cerca de US$ 250 mi para o projeto, que deve estar adjudicado no segundo semestre de 2002. O tempo de construção está estimado em 3 anos e meio. A expectativa é de que a agência ambiental Conama aprove o estudo de impacto ambiental (EIA), apresentado em 28 de junho. A Pacific Hydro e a Lahmeyer pretendem incorporar pelo menos um novo sócio ao projeto, disse Barahona, acrescentando que estão sendo mantidas conversações com empresas interessadas. La Higuera vai aproveitar o potencial energético da bacia formada pelos rios Tinguiririca e Azufre e dos arroios Los Helados, Los Cuyanos e Los Yuyos para uma usina hidrelétrica fio d'água com capacidade instalada de 240 MW. O projeto será localizado a cerca de 60 km ao leste da cidade de San Fernando. (Business News Americas - 02.08.02)

Índice


3- Lucro Líquido da Chilectra cai 14% no primeiro semestre de 2002

Os lucros líquidos da distribuidora chilena Chilectra caíram 14%, atingindo US$ 53,7 mi durante o primeiro semestre de 2002, em relação ao mesmo período do ano anterior, informou a empresa ao SVS, regulador do mercado de valores do país. Esta variação se deve a perdas não operacionais de US$ 4,56 mi e a uma queda de US$ 23,67 mi relativos a 2001, perdas essas compensadas por menores gastos com imposto de renda e um aumento de 12,5% no resultado operacional, sendo atingidos a US$ 59,77 mi. Esta redução no resultado não operacional também se explica pelos menores lucros líquidos provenientes de investimentos em empresas relacionadas à Chilectra, como a Elétrica do Panamá, a Cerj e a Luz de Bogotá. O aumento do resultado operacional se deve principalmente a um aumento de 3% nas ventas físicas de energia. (Business News Americas - 02.08.2002)

Índice

 

 

Editor: Prof Nivalde J Castro - UFRJ

João Paulo Cuenca - Economista

Fabiano Lacombe - Jornalista

Assistentes de pesquisa: Clarissa Machado, Fernando Fernandes, Anna Katarina e Silvana Carvalho.

Webdesigner: Andréia Castro
Equipe de Pesquisa Eletrobrás-UFRJ


As notícias divulgadas no IFE não refletem necessariamente os pontos de vista da Eletrobrás e da UFRJ.

As informações que apresentam como fonte UFRJ são da responsabilidade da equipe de pesquisa sobre o Setor Elétrico vinculada ao Nuca do Instituto de Economia da UFRJ

Visite o site do Provedor onde encontra-se a maior base de dados sobre as empresas do setor
www.eletrobras.gov.br/provedor