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          IFE - INFORME ELETRÔNICO nº 931 - 02 de agosto de 2002
            Editor: Prof. Nivalde J. Castro
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regulação

1- Aneel divulga minuta da resolução do Acordo Geral do Setor

Já está à disposição dos agentes a minuta de resolução do Acordo de Reembolso de Energia Livre e do Acordo de Compra de Sobras Líqüidas. A Aneel divulgou ontem, dia 31 de julho, a minuta de resolução do Acordo Geral do Setor assinado entre geradoras e distribuidoras em julho deste ano. O documento estabelece as condições gerais para o rateio da energia livre e a compra das sobras líqüidas contratuais no âmbito do MAE realizadas no período de 1° de abril de 2001 até 31 de dezembro de 2002. A minuta regulamenta as formas de contabilização para as sobras líqüidas e de energia livre. A minuta traz ainda dois anexos que tratam da implementação do acordo de reembolso de energia livre e do acordo de compra de sobras líqüidas e dos contratos equivalentes aos contratos iniciais. (Canal Energia - 01.08.2002)

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2- Aneel aprova novos consórcios

Aneel aprovou o parecer técnico referente à constituição dos consórcios empresariais Pai Querê, Santa Isabel e Ener-Rede Couto Magalhães, criados, respectivamente, para a exploração dos aproveitamentos hidrelétricos Pai Querê, Santa Isabel e Couto Magalhães. A agência concluiu que a operação dos grupos não prejudica a livre concorrência. (Jornal do Commercio 02.08.2002)

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3- Idec defende repasse dos ganhos das empresas aos consumidores

Entre os vários pontos encaminhados à Audiência Pública aberta pela Aneel para discutir os critérios que serão utilizados na revisão das tarifas cobradas pelas distribuidoras, o Idec (Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor) defende, sobretudo, o repasse dos ganhos das concessionárias aos consumidores. Segundo Marcos Pó, coordenador técnico do Idec, as empresas devem dividir com seus clientes o aumento da produtividade verificado nos últimos anos. "Para citar um exemplo, entre 1995 e 2000 a relação do número de consumidores por empregado cresceu 150%. O modelo de privatização prevê o repasse desses ganhos aos consumidores", disse. Desta forma, o Idec propõe a utilização deste elemento, denominado fator X, na base de cálculos da revisão tarifária. (Canal Energia - 01.08.2002)

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4- Seminário Energia no Brasil

A partir das 14h30, na Avenida Graça Aranha, 1, 12º andar, Rio de Janeiro.Os presidentes do Operador Nacional do Sistema (ONS), Mário Fernando de Melo Santos, e da Light, Michael Gaillard, participam do III Seminário Energia no Brasil: Competitividade, Produto e Tecnologias, promovido pelo Instituto Brasileiro de Economia (Ibre) da FGV. Das 8h às 19h, na Associação Comercial do Rio de Janeiro (ACRJ), Rua da Candelária, 9, Rio de Janeiro. (Valor Econômico - 02.08.2002)

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risco e racionamento

1- Reservatórios em queda em todo o país

Os reservatórios na região Nordeste chegam ao final de julho com níveis abaixo dos 50%. Nas demais regiões, o volume armazenado também caiu no mês, com índice que oscila entre 0,31% e 0,7%, de acordo com dados do ONS. Na Região Sudeste/Centro-Oeste, os níveis dos reservatórios caíram 0,31%. Atualmente, a capacidade de armazenamento atinge 61,66%. (Gazeta Mercantil - 02.08.2002)

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2- Consumo de energia sobe em todas as regiões do país

Nos últimos dias de julho, o consumo de energia nas regiões Sudeste/Centro-Oeste e Nordeste está abaixo da curva de referência mensal prevista pelo ONS. Na quinta-feira (31), a demanda verificada no Sudeste/Centro-Oeste foi 6,29% inferior ao previsto no mês. O consumo neste submercado foi de 24.665 MW, o que significa um aumento de 4,3% em comparação com o dia anterior. Já no subsistema Nordeste, a demanda chegou a 5.754 MW, o que representa um aumento de 0,4% em um dia. Quanto à curva de referência mensal, o volume ficou 1,44% abaixo do estabelecido. O consumo de energia nas regiões Sul e Norte também subiram. No submercado Norte, a demanda foi de 2.655 MW, um aumento de 0,4%. No Sul, o consumo chegou a 7.271 MW, um aumento de 5,7%. (Jornal Cruzeiro do Sul - 02.08.2002)

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empresas

1- Dólar complica importação da Argentina

A valorização do dólar transformou a importação de energia da Argentina em um mau negócio para as elétricas. Ontem entrou em operação a segunda linha de transmissão necessária para trazer energia do país vizinho. A energia, ao custo de US$ 30 o MWh, é pouco competitiva em um cenário onde a moeda americana vale mais de R$ 3. O VN está em R$ 84. Segundo analistas, um câmbio de até R$ 2,60 - com um MWh a R$ 78 - viabilizaria a importação. A alta súbita na moeda americana complicou a vida de distribuidoras como a Copel, que tem contrato de compra compulsória de 800 MW de energia importada da Argentina pelo novo linhão. Além disso, esse tipo de contrato é de longo prazo, com duração média de 20 anos, o que aumenta a exposição da distribuidora paranaense. Analistas afirmam que uma das estratégias da Copel será a venda dessa importação em leilões próprios ou no de venda da energia das geradoras federais, marcado para setembro. A expectativa do mercado é de que o MWh no leilão seja vendida a cerca de 90% do VN único, que o governo já sinalizou e deve ficar em US$ 32 por MWh. A Copel divulgou na quarta-feira o edital de um leilão de energia no dia 14/08, oferecendo contratos de venda de energia que variam de 1 a 6 anos de duração. Na opinião do mercado, não há muitas alternativas de venda, já que no curto prazo a demanda de energia está muito mais baixa do que o setor imaginava, voltando aos patamares registrados em 1999. (Valor Econômico - 02.08.2002)

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2- Tractebel quer exportar energia de volta para a Argentina

A valorização do dólar transformou a importação de energia da Argentina em um mau negócio para as elétricas. Ontem entrou em operação a segunda linha de transmissão necessária para trazer energia do país vizinho. A energia, ao custo de US$ 30 o MWh, é pouco competitiva em um cenário onde a moeda americana vale mais de R$ 3. A Tractebel Energia tem 300 MW contratados, mas apenas parte desse volume é nos moldes do take or pay. Parte restante pode ter o fornecimento interrompido, sem a necessidade de pagamento pelo que não foi consumido. Uma das alternativas da Tractebel é buscar uma forma de exportar essa energia elétrica de volta para a Argentina. A estratégia é utilizar o mesmo linhão usado para a importação, alternativa viável desde que o Brasil não esteja comprando eletricidade do país vizinho. A companhia já foi autorizada pela Aneel a exportar com eventuais períodos de interrupção. O objetivo é vender a energia no mercado atacadista argentino. A Tractebel poderia exportar energia elétrica excedente gerada pelas suas hidrelétricas de Itá e Machadinho, ambas no Sul, até o montante de 300 MW, que é o que ela tem direito de uso na interconexão com a Argentina. Só em Machadinho, na divisa do Rio Grande do Sul e Santa Catarina, a Tractebel possui 17% de participação na hidrelétrica, o que lhe garante 150 MW quando a usina estiver a plena carga. Em Itá, a Tractebel tem participação majoritária. Além da geração hidrelétrica, a Tractebel Energia também possui geração termelétrica de William Arjona em Campo Grande (MS), com 210 MW de capacidade instalada, onde 70 MW foram contratados junto à CBEE. (Valor Econômico - 02.08.2002)

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3- Cien negocia com distribuidoras

A Companhia de Interconexão Energética, empresa responsável pela construção da segunda linha de transmissão necessária para trazer energia da Argentina e controlada pelo grupo espanhol Endesa, negocia com distribuidoras a comercialização de 200 MW dos 1.100 MW da segunda etapa que não foram contratados. Dos 1000 MW de capacidade da primeira linha, 700 MW estão contratados com Furnas e 300 MW com a Tractebel Energia. Os investimentos para implantar os cerca de 1 mil quilômetros das duas redes é de US$ 750 mi, sendo US$ 500 mi financiados pelo BID, por bancos oficiais alemães, pelo Santander e pelo Credit Agricole, da França. Na segunda, em operação desde ontem, foram aplicados US$ 350 mi para construir e montar uma estação conversora, duas linhas de transmissão e expandir três subestações de energia. As obras foram executadas pela ABB e os 490 quilômetros de extensão do linhão interligam a subestação de Rincón de Santa Maria, na Argentina, até Itá, no Brasil, passando pelo município gaúcho de Garruchos, onde fica a conversora de Garabi. O traçado é semelhante ao da primeira rede, de 1.000 MW, que importa energia desde 21 de junho do ano passado. (Valor Econômico - 02.08.2002)

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4- Resultados das distribuidoras devem piorar no trimestre

Até 15 de agosto, as distribuidoras de energia elétrica divulgarão o primeiro balanço do pós-racionamento. Segundo os analistas de investimentos, essas demonstrações financeiras, referentes ao segundo trimestre de 2002, revelarão parte das fragilidades de caixa que o acordo geral do setor para reposição das perdas do racionamento, fechado com o governo, havia minimizado. Gustavo Gattass, do UBS Warburg, acredita em leve piora nos resultados na comparação com igual período do ano passado - cujos resultados já foram pressionados pela redução do consumo provocada pelo início do racionamento. Ele explica que os balanços das elétricas não contam mais, desde março deste ano, com a proteção do acordo que, contabilmente, permitiu a melhora dos resultados de geradoras e distribuidoras entre junho de 2001 e fevereiro de ainda que não houvesse ingresso efetivo de recursos nos caixas. Há ainda a frustração de receita diante do consumo de eletricidade, que ficou abaixo das expectativas, segundo Gattass. (Gazeta Mercantil - 02.08.2002)

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5- Desempenho industrial preocupa distribuidoras

O mês de setembro não está alimentando neste ano grandes expectativas de um possível aquecimento nas vendas das distribuidoras Eletropaulo e CPFL. O consumo permanece abaixo do nível normal, mesmo com o fim do racionamento. As duas empresas projetam aumento do consumo industrial de energia de acordo com o comportamento sazonal, mas em relação às bases reduzidas que vêm sendo registradas desde o fim do racionamento de energia, em fevereiro. Segundo o gerente de Suprimento e Comercialização da CPFL, Marco Antônio Oliveira de Siqueira, a expectativa inicial era de que o consumo industrial já tivesse recuperado, neste momento, os níveis de anos normais. Segundo ele, o consumo industrial tem apresentado redução desde maio, coincidindo com o início da crise cambial. Normalmente, a CPFL registra, graças ao crescimento sazonal da demanda industrial em setembro, um aumento de 10% em seu fornecimento global neste mês. Na área de atuação da CPFL, que abrange boa parte do interior paulista, as indústrias têm consumido cerca de 650 mil MWh/mês. A AES Eletropaulo, que atende a Grande São Paulo, aguarda elevação do consumo no segundo semestre - para o qual contribuirá o pico típico do consumo industrial - de 3,25% em relação ao primeiro semestre. Siqueira acrescenta que o aumento se dará na área da Eletropaulo sobre uma base de consumo também retraída. (Jornal do Commercio 02.08.2002)

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6- Consumo de energia aumenta lentamente no mercado da Cataguazes-Leopoldina

A retração no consumo de energia elétrica vem diminuindo em ritmo lento, ainda em níveis abaixo das expectativas. Em junho de 2002, o consumo de energia no mercado das empresas do Sistema Cataguazes-Leopoldina apresentou um decréscimo de 2,0 % em relação ao mesmo mês do ano passado. Embora, o consumidor residencial continue economizando energia, as vendas de energia a esse segmento de mercado apresentaram um aumento de 3,8% sobre os valores verificados em junho de 2001, primeiro mês do período do racionamento. Individualmente, por empresa, a maior evolução do consumo residencial nesse mês de junho foi na área de concessão da CENF: + 9,9%. Em seguida aparecem os mercados da CFLCL (+ 8,7%), CELB (+ 4,1%), Energipe (+ 2,1%) e Saelpa (+ 1,8%). (Cataguazes-Leopoldina - 01.08.2002)

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7- Cataguazes-Leopoldina tem receita operacional consolidada de R$ 513 mi no 1º semestre

A Cataguazes-Leopoldina computou no primeiro semestre de 2002 vendas consolidadas de energia de 2.636 GWh aos seus consumidores finais, ou seja, ainda 10,5% menores em relação ao mesmo período de 2001. Com esse mercado, a receita bruta consolidada da Cataguazes-Leopoldina foi de R$ 513,4 mi entre janeiro a junho de 2002, o que representa um crescimento de 11,9 % em relação a do mesmo período de 2001. (Cataguazes-Leopoldina - 01.08.2002)

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8- Cat-Leo Energia assina contrato de financiamento com o BNDES

A controlada Cat-Leo Energia assinou com o BNDES um contrato de financiamento de R$128 mi, referente às obras das cinco PCHs - Pequenas Centrais Hidrelétricas, Ponte, Palestina, Triunfo, Cachoeira Encoberta e Granada, que se encontram em diferentes estágios de construção. O financiamento, que está entrando no caixa da empresa, terá prazo de amortização de 144 meses, com carência de 27 meses. Essas usinas, que entrarão em operação a partir de meados de 2003, terão capacidade instalada total de cerca de 100 MW (capacidade de produção anual de 493 GWh) e demandarão investimentos da ordem de R$178 mi. (Cataguazes-Leopoldina - 01.08.2002)

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9- Conta de energia deixa de ser paga na casa lotérica em PE

Desde o dia 01 de agosto, as casas lotéricas de Pernambuco deixaram de receber o pagamento das contas de luz. O motivo é o cancelmento do contrato da distribuidora de energia com a Caixa Econômica Federal. De acordo com o Sindicato das Lotéricas, o impacto na receita com o fim do contrato será de 40%, aproximadamente. "No interior do Estado esse número pode ser ainda maior. A perda é grande para as lotéricas", diz a presidente do sindicato Telma Cristina Silva. O motivo para a quebra do contrato foi comercial. Antes, a Celpe pagava R$ 0,26 de taxa por cada conta recebida à casa lotérica. O valor, de acordo com a direção da Celpe, se tornou inviável. O sindicato garante que as lotéricas estavam dispostas a baixar o custo para R$ 0,13 por conta, mas a Celpe está negociando com outras empresas por cerca de R$ 0,11. (Diário de Pernambuco - 02.08.2002)

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10- CEEE assina contrato para construção de rede de energia no Rio Grande do Sul

A CEEE assina nesta sexta-feira, dia 2 de agosto, o contrato para a construção da nova rede de energia em Cancelão, no estado do Rio Grande do Sul. A construção será feita pela empresa Radar Construções de Redes Elétricas e Telefônicas, vencedora da licitação promovida pela companhia. Serão investidos R$ 881,2 mil para a construção de 240 quilômetros de extensão de rede de distribuição. De acordo com a CEEE, o novo alimentador vai escoar a energia gerada pela térmica de Piratini à região de Cancelão, aumentando a disponibilidade e a qualidade da energia aos consumidores do município. O contrato também prevê obras de melhorias técnicas nas duas redes existentes entre Pelotas e Canguçu. A previsão é que as obras de construção e manutenção das redes sejam concluídas em 90 dias. A CEEE prevê ainda a ampliação da subestação Pelotas 3 para a implantação da futura rede expressa, em 23 kV, entre Pelotas e Canguçu. (Canal Energia - 01.08.2002)

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11- Concorrências na CTEEP e na EMAE

A CTEEP abriu concorrência para a prestação de serviços especializados na modificação de transformadores da subestação Cabreúva. As propostas poderão ser enviadas até o dia 15. A Empresa Metropolitana de Águas e Energia prorrogou para o dia 20 o prazo de entrega de propostas para a licitação destinada à execução de obras de ampliação da usina hidrelétrica Porto Góes. (Jornal do Commercio 02.08.2002)

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12- Geratec assumirá controle da Ourinhos

A Guascor Geratec assumirá o controle societário da Ourinhos Energia, antes detido pelas empresas Construtora Gomes Lourenço, Construtora Augusto Velloso, Empresa Tejofran de Saneamento e Serviços e Telar Engenharia e Comércio. As empresas têm prazo de 45 dias para apresentar o termo de adesão. (Jornal do Commercio 02.08.2002)

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13- Light muda atendimento

O Disque Light Comercial (0800-2820120 - ligação gratuita) passa a funcionar de segunda a domingo, das 8 às 20 horas e não mais das 6 às 24 horas. O ajuste permitirá melhor atendimento, com o deslocamento de atendentes das faixas de horário com posições ociosas para as de maior volume de ligações. Segundo levantamento da empresa, menos de 10% das chamadas são feitas fora do horário entre 8 e 20 horas. Com 162 posições de atendimento, o Disque Light Comercial atende atualmente a mais de 90% das ligações em, no máximo, 20 segundos. O objetivo é diminuir ainda mais esta marca. Pelo telefone, o cliente pode solicitar serviços como segunda via de conta, mudança de responsabilidade e informações sobre débitos e consumo, entre outros. A Light estará informando aos clientes o novo horário de funcionamento nas contas emitidas a partir de ontem. O Disque Light Emergência (0800-210196) continuará disponível 24 horas, também de segunda a domingo. (Jornal do Commercio 02.08.2002)

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14- Ourinhos Energia tem novo controlador societário

A Empresa Guascor Geratec assumirá o controle societário da Ourinhos Energia, antes detido pelas empresas Construtora Gomes Lourenço, Construtora Augusto Velloso, Empresa Tejofran de Saneamento e Serviços e Telar Engenharia e Comércio. Segundo a resolução nº 399, da Aneel, as empresas têm prazo de 45 dias, a contar da publicação do documento, para apresentar o termo de adesão e submissão às cláusulas do contrato de concessão. (Canal Energia - 01.08.2002)

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15- Celesc fecha contrato de pesquisa e desenvolvimento com UFSC

A Celesc assina nesta sexta-feira, dia 2 de agosto, com a Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), contrato para execução de 18 projetos de Pesquisa e Desenvolvimento, nos quais a empresa investirá mais de R$ 2 milhões. Os projetos são voltados para as áreas de energia alternativa, geração distribuída, qualidade da energia, geoprocessamento, inovação em equipamentos, operação do sistema e conservação de energia. O contrato é parte do ciclo 2002-2003, que contempla outros sete trabalhos de mais três universidades catarinenses. Mais 16 estão sendo avaliados e outros três estão em processo de contratação. (Canal Energia - 02.08.2002)

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financiamento

1- MAE divulga provisão das operações do segundo trimestre de 2001

O MAE divulgará aos agentes nesta quinta-feira, dia 1° de janeiro, às 21 horas, os dados para o provisionamento contábil das operações relativas ao período dos meses de abril, maio e junho de 2001. As informações provisórias são necessárias para que as empresas fechem seus balanços trimestrais no tempo hábil, até a próxima segunda-feira, dia 5 de agosto - data prevista inicialmente para divulgação do provisionamento. As concessionárias têm até o dia 15 para divulgar os resultados do segundo trimestre deste ano. Segundo o presidente do conselho do MAE, Lindolfo Paixão, os dados que serão divulgados hoje são mais precisos do que o provisionamento relativo ao primeiro trimestre. Isto porque as regras de mercado, antes em discussão, já foram definidas pela Aneel e publicadas no Diário Oficial da União. (Canal Energia - 01.08.2002)

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2- Novos leilões definirão mercado

As concessionárias de geração e distribuição vão esperar até hoje para começar a preparar as estratégias de entrada nos primeiros leilões de energia velha, que marcarão o início do processo de liberação dos contratos iniciais. Hoje, a Copel Geração e a Cemig divulgarão os montantes e os lotes que serão postos a venda no próximo dia 14.No geral, a maior parte das empresas já está se posicionando para as transações, e espera a confirmação das bases de quantidade e valor para emitir posições mais esclarecidas. Segundo Delson Amador, vice-presidente da Duke Energy do Brasil, os critérios divulgados já eram esperados, mas pontos importantes como as garantias de entrada das empresas demandantes e a política por perdas e danos estão melhores esclarecidos que nas minutas dos leilões das geradoras federais apresentados pela Aneel, levados à audiência pública. Em função disso, continua o executivo, a versão final das bases dos leilões capitaneados por Chesf, Furnas e Eletronorte deve refletir o espírito empregado nos processos das companhias paranaense e mineira. O teor dos contratos dos leilões de compra e venda de energia das federais e estaduais, no entanto, são os mesmos: blocos-padrão de 0,5 MW, com prazos de vigência variando entre 2, 4 e 6 anos. Assim como a Duke Energy, a CPFL também espera pelo aviso de venda para traçar seus objetivos. Antes desse esclarecimento, porém, a empresa admite que indefinições regulatórias do setor e as características dos mercados pós-racionamento podem se tornar fortes entraves para um bom nível adesão dos agentes nos primeiros leilões, marcados para daqui a 15 dias. (Jornal do Commercio 02.08.2002)

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financiamento

1- Superávit é de US$ 3,8 bi no ano

Julho foi mais um mês de números recordes para a balança comercial brasileira. Com exportações de US$ 6,223 bi e importações de US$ 5,026 bi, a balança apresentou superávit de US$ 1,197 bi no mês passado, o maior valor desde setembro de 1994. No acumulado do ano, a balança é superavitária em US$ 3,803 bi, o melhor resultado para o período desde 1995. Com isso, o superávit em 12 meses atingiu US$ 6,416 bi, o mais alto desde agosto-1994/julho-1995. Tal desempenho levou o Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio a rever a meta de US$ 5 bi de superávit este o ano. Esse superávit sofreu influência da greve dos fiscais da Receita Federal, que fez com que operações efetivadas em maio e junho fossem registradas somente no mês passado. (Gazeta Mercantil - 02.08.2002)

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2- FHC discute ajuda do FMI com ministros

O presidente Fernando Henrique Cardoso reuniu-se ontem com a equipe econômica para discutir como andam as negociações do socorro financeiro do FMI, e a visita que o secretário do Tesouro norte-americano, Paul O''Neill, fará ao Brasil na segunda-feira. Na reunião, Fernando Henrique e a equipe econômica concordaram que a situação internacional continua prejudicial ao Brasil, mas avaliaram que houve melhora. Também avaliou-se que O''Neill - cujas declarações contrárias a um novo empréstimo do FMI ao Brasil aumentaram as turbulências do mercado - colaborou para que o clima desanuviasse. Lafer lembrou que, em entrevistas ontem, o O''Neill disse que apóia o Brasil e que ele elogiou a equipe econômica e as políticas do governo. (Gazeta Mercantil - 02.08.2002)

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3- FMI negocia com urgência

O FMI e o Brasil estão negociando, com urgência, uma possível extensão do acordo atual, que vigore ao longo de 2003. Para isso, é necessário o comprometimento não apenas do presidente Fernando Henrique Cardoso, mas também dos candidatos a seu posto. A mensagem foi dada ontem pelo porta-voz do FMI, Thomas Dawson. O acordo atual com o FMI tem metas até setembro e os recursos ainda disponíveis, cerca de US$ 1 bi, podem ser retirados até dezembro. Dawson observou que "claramente, os mercados estão olhando além dos próximos poucos meses. Por isso estamos falando sobre o balanço de 2002 e 2003". Para ele, "os mercados precisam dessa garantia urgentemente para todo o período". (Gazeta Mercantil - 02.08.2002)

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4- Dólar comercial abre em alta de 1,58% e atinge R$ 3,20

O dólar comercial abriu as operações com forte alta de 1,58% perante o fechamento de ontem, cotado a R$ 3,1500 na compra e a R$ 3,2000 na venda. Ontem, depois de oito pregões consecutivos em alta, o dólar comercial perdeu quase 10% e caiu 32 centavos. A moeda fechou a sessão com recuo de 9,22%, negociada a R$ 3,1400 na compra e a R$ 3,1500 na venda. Hoje, o mercado continua de olho nas atuações do Banco Central no câmbio e no andamento das conversas do Brasil com o FMI. (Valor Online - 02.08.2002)

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internacional

1- ERSE considera que EDP tem que reduzir rapidamente os seus custos

O presidente da Entidade Reguladora dos Serviços Energéticos (ERSE) afirmou hoje que a elétrica nacional tem necessidade de reduzir as suas despesas de forma acelerada para aumentar a sua competitividade, já que o verdadeiro problema da empresa é o crescimento desmedido dos seus gastos. Segundo afirmou hoje aos jornalistas Jorge Vasconcelos no término da sua audição na Comissão parlamentar de Economia e Finanças, a EDP foi "o único" caso em que uma empresa "aumentou os seus custos controláveis" no início de um processo de liberalização do mercado". Deste modo, o presidente da ERSE considera que "a EDP, e em especial a EDP-Distribuição com outras congêneres, tem que fazer um esforço grande e sério de redução dos seus custos e de uma forma rápida". O presidente da ERSE considerou também como "injusta e incorreta" a acusação ontem formulada pelo ministro da Economia de Portugal Carlos Tavares de que a reguladora seria a responsável pela desvalorização dos títulos da EDP na bolsa, ao proceder a um ajustamento tarifário que não se ajustava com o que estava indicado no prospecto de privatização da EDP. Jorge colocou também entre 1996 e 2001, os investimentos do Grupo EDP aumentaram mais de seis vezes para US$ 2,3 bi, ao passo que os investimentos nas empresas reguladas caíram de US$ 449,18 mi para US$ 309,85 mi no final de 2001. (Diário Económico - 31.07.02)

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2- Iberdrola investe US$ 350,77 mi no México

A segunda maior elétrica espanhola irá construir uma central elétrica de ciclo combinado de 500 MW no Estado mexicano de Durango, numa operação que implica o investimento de US$ 350,77 mi. A Iberdrola comprometeu-se com a Comissão Federal de Eletricidade mexicana a vender a eletricidade produzida neste central a este organismo público durante um período de 25 anos. A nova central elétrica, cuja inauguração está prevista para 2005, reforça a presença da Iberdrola no México, onde a companhia espanhola já é a segunda maior produtora de eletricidade. (Diário Económico - 01.08.02)

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3- Uruguai regula setor elétrico

O Governo do Uruguai aprovou um novo sistema de regulação para o setor elétrico, que determina o funcionamento dos serviços de transmissão e distribuição, segundo um comunicado emitido no dia 25 de julho pelo Governo. A medida se materializou através da aprovação de uma lei que regula os preços e a qualidade dos serviços de distribuição e transmissão de energia, e também ratifica o livre acesso às redes por parte das geradoras e dos grandes consumidores. O propósito da iniciativa é incentivar a eficiência do serviço prestado à população uruguaia, a qual se encontra em uma situação de monopólio natural. Posteriormente, o Poder Executivo dará curso a uma nova estrutura tarifária, a partir de propostas formuladas pela elétrica estatal UTE e pela reguladora UREE, informou o comunicado. A norma tarifária incluirá novos parâmetros de eficiência a serem determinados pelo Executivo, que fixará um prazo de transição para que os principais agentes do setor se adaptem aos novos requerimentos legais. (Jornal do Commercio 02.08.2002)

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4- Endesa Chile aumenta seus lucros

A geradora elétrica Endesa Chile, controlada pela Endesa Espanha, obteve um lucro líquido de US$ 51,50 mi no primeiro semestre deste ano, o que representa um incremento de 195,2% sobre o mesmo período do ano passado, anunciou a companhia em comunicado. A alta se deve a um crescimento no desempenho operacional da Endesa: seus lucros operacionais aumentaram 5,6% devido a melhoras no Chile e no Peru. Os resultados operacionais no Brasil, Colômbia e Argentina sofreram algumas perdas. Os ganhos operacionais aumentaram 58,6% no Chile, o que pode ser explicado pelo incremento de 9,8% na produção de energia hidroelétrica. A deterioração dos resultados no Brasil se deve à menor geração e às maiores compras de energia para cumprir contratos, enquanto que na Argentina a situação é resultado de menores vendas físicas de energia e de menores preços na de venta de energia da hidroelétrica El Chocón, indica o comunicado. Na área de investimentos, a geradora concretizou um avanço de 60,7% na construção do projeto Ralco de 570 MW na VIII Região do Chile e no dia 1 de maio iniciou operações do primeiro módulo (de 500 MW) da segunda linha de interconexão entre a Argentina e o Brasil, como parte do projeto Cien. A Endesa Chile es filial da holding Enersis, que por sua vez é controlada pela Endesa Espanha. (Business News Americas - 01.08.02)

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5- Companhias filipinas reduzem preço da energia em 20% para industriais

As estatais das Philipinas Natonal Power Corp e Manila Electric concordaram em reduzir suas tarifas de energia para consumidores industriais em cerca de 20% em um esforço direcionado à queda dos preços de energia em todo o país, disse um empregado da Nepcor na terça-feira. As companhias oferecerão descontos fixos por um período mínimo de um mês, podendo-se estender o mesmo por até 24 meses. O programa de desconto será oferecido primeiramente aos consumidores industriais, devendo ser estendido à "utilities" e consumidores de outros setores, disse o funcionário. O programa, marcado para começar já em agosto, será implementado em diferentes fases. Esta iniciativa é parte dos dez pontos do plano de reforma do setor implementado pelo presidente Gloria Arroyo direcionado para quedas substanciais no nível de preços da energia no país, um dos mais elevados da Ásia. (Platts - 01.08.02)

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6- ISA e Dispac firmam contratos para linha Choco, de 115 KW

A ISA, empresa de transmissão de energia que pertence ao governo colombiano, firmou contratos esta semana com a distribuidora estatal Dispac para o projeto, construção e entrada em operação de uma linha de transmissão de 138km e 115 KW para atender à região noroeste do país. A Dispac e a ISA haviam assinado contratos iniciais relativos a estudos ambientais e projetos pré - construtivos em maio. A linha se estenderá entre Virginia e Certegui, atendendo à região de Choco. O projeto envolve a expansão das subestações La Virginia, no distrito de Risaralda, e Certegui, em Choco. O acordo desta semana garante US$ 17 mi de recursos federais para 100% do projeto, disse uma fonte da ISA. A ISA será responsável pela construção da linha e sua transferência para a Dispac quando ela estiver concluída, acrescentou a fonte. A conclusão do projeto está programada para o primeiro trimestre de 2004. A endividada empresa de serviços local Electrificadora del Choco sofreu intervenção das autoridades federais e, esta semana, a Dispac foi criada oficialmente para tomar seu lugar e assumir todas as responsabilidades de distribuição na região, explicou a fonte da ISA. (Business News Americas - 01.08.02)

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Editor: Prof Nivalde J Castro - UFRJ

João Paulo Cuenca - Economista

Fabiano Lacombe - Jornalista

Assistentes de pesquisa: Clarissa Machado, Fernando Fernandes, Anna Katarina e Silvana Carvalho.

Webdesigner: Andréia Castro
Equipe de Pesquisa Eletrobrás-UFRJ


As notícias divulgadas no IFE não refletem necessariamente os pontos de vista da Eletrobrás e da UFRJ.

As informações que apresentam como fonte UFRJ são da responsabilidade da equipe de pesquisa sobre o Setor Elétrico vinculada ao Nuca do Instituto de Economia da UFRJ

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