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          IFE - INFORME ELETRÔNICO nº 930 - 01 de agosto de 2002
            Editor: Prof. Nivalde J. Castro
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regulação

1- Dólar vai pressionar as contas de luz em SC

O consumidor catarinense pagará mais caro pela energia elétrica a partir de 7 de agosto. A Aneel, que autoriza o reajuste, ainda não definiu o índice de correção das tarifas da Celesc. Fontes do segmento acreditam que o aumento será muito próximo dos 20%. A alta do dólar será um dos fatores com maior peso na hora da Aneel bater o martelo. A Celesc compra 22,4% da energia que distribui da binacional Itaipu, com preços atrelados à moeda americana. A área financeiro da Celesc calcula que somente a disparada do dólar implique em reajuste de 3,5% na tarifa para o próximo ano-base (agosto 2002 a agosto 2003). (A Notícia - 01.08.2002)

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2- Idec encaminha propostas para revisão tarifária

O Idec (Instituto de Defesa do Consumidor) se movimenta para atenuar o aumento das tarifas das distribuidoras de eletricidade. O órgão enviou, em 20 de julho, documento para a Aneel com propostas para serem avaliadas no processo de revisão tarifária das empresas, hoje em andamento. "Entendemos que os consumidores devem ser beneficiados com os ganhos de produtividade obtidos pelas distribuidoras nos últimos anos", diz Léo Sztutman, consultor do Idec. O instituto defende que o preço da tarifa seja compatível com a realidade sócio-econômica do País. As propostas encaminhadas têm como meta a discussão da modicidade tarifária (baixo custo), transparência das informações no processo de revisão tarifária e a inclusão na base de remuneração das empresas apenas dos ativos essenciais à prestação de serviços aos consumidores. (Gazeta Mercantil - 01.08.2002)

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3- Brasil vai liderar iniciativa de energia renovável na Rio+10

A proposta que o governo brasileiro levará à Rio+10, realizada no fim do agosto na África do Sul, se aprovada, deve alterar o papel dos países no combate ao aquecimento global. O documento, intitulado de "Iniciativa Brasileira de Energia", cria metas de implantação de fontes renováveis de energia e já recebeu apoio dos países da União Européia, da América Latina e Caribe. Elaborado pelo secretário do meio ambiente do Estado de São Paulo, José Goldemberg, o plano estabelece que até 2010 todas as nações do globo deverão ter 10% de sua geração de energia provenientes de fontes renováveis. A vantagem na qual a proposta brasileira se apóia é a redução nas emissões de carbono, que são ocasionadas pela combustão de carvão e óleo. Exatamente por envolver o problema do carbono, a proposta brasileira entra na seara do polêmico Protocolo de Kyoto, tratado internacional cuja meta é que, juntos, os países desenvolvidos têm de reduzir em 55% as emissões de gases estufa. A iniciativa brasileira cria créditos que poderão ser negociados entre os países que têm dificuldade em cumprir suas metas. Isso quer dizer que um país poderá financiar um projeto de energia renovável em outra nação e contabilizar os ganhos em sua cota de 10%. O conceito de créditos de energia deve fortalecer a idéia apresentada pelo governo brasileiro, pois ele seria útil para o cumprimento do próprio tratado de Kyoto. (Valor Econômico - 01.08.2002 )

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4- Marco Maciel defende fontes alternativas

O vice-presidente da República, Marco Maciel, debateu ontem com o ministro das Minas e Energia, Francisco Gomide, a pesquisa e exploração de fontes alternativas de energia no Brasil. Maciel defendeu investimentos como forma de ratificar o compromisso brasileiro com a integração da América do Sul. (Jornal do Commercio - 01.08.2002 )

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5- Ministério de Ciência e Tecnologia lança portal sobre recursos hídricos

Os internautas já podem contar com mais uma opção para obter informações sobre recursos hídricos. O Centro de Gestão e Estudos Estratégicos e o Ministério de Ciência e Tecnologia lançaram esta semana o Portal de Recursos Hídricos (www.prossiga.br/recursoshidricos/). O portal reúne informações sobre projetos, programas e notícias de interesse. (Jornal do Commercio - 01.08.2002 )

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6- Aprovados consórcios para exploração de aproveitamentos

A Aneel aprovou o parecer técnico referente à constituição dos consórcios empresariais Pai Querê, Santa Isabel e Ener-Rede Couto Magalhães, criados, respectivamente, para a exploração dos aproveitamentos hidrelétricos Pai Querê, Santa Isabel e Couto Magalhães. Conforme os despachos nº 441, nº 443 e nº 444 do órgão regulador, foi concluído que a operação dos grupos não prejudica a livre concorrência, uma vez que o índice de participação das empresas no setor elétrico permanece dentro dos limites estabelecidos. A Aneel, através do despacho nº 442, também aprovou o parecer técnico relativo à exploração do aproveitamento hidrelétrico Pedra do Cavalo. (Canal Energia - 31.07.2002)

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7- Aneel autoriza Infoglobo a permutar energia com Light

A empresa Infoglobo Comunicações recebeu autorização para permutar a energia produzida pela térmica Globo com a Light. Segundo a resolução nº 400, da Aneel, a empresa poderá permutar energia conforme montante economicamente equivalente autorizado pela agência reguladora. (Canal Energia - 31.07.2002)

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8- Açúcar Guarani é registrada como produtora independente

Para fins de regularização, a empresa Açúcar Guarani foi autorizada pela Aneel a se estabelecer como produtora independente de energia, mediante a exploração da termelétrica Guarani - Cruz Alta, com 8 MW de capacidade instalada, localizada em Olímpia (SP). De acordo com a resolução nº 401 do órgão regulador, publicada no Diário Oficial de 31 de julho, a companhia também foi autorizada a ampliar a potência da central térmica. A instalação de um turbogerador a vapor de 22 MW, somada às duas unidades já existentes, aumentarão para 30 MW a potência da usina. (Canal Energia - 31.07.2002)

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risco e racionamento

1- Consumo de energia sobe em todas as regiões do país

Nos últimos dias de julho, o consumo de energia nas regiões Sudeste/Centro-Oeste e Nordeste está abaixo da curva de referência mensal prevista pelo ONS. Ontem, dia 31 de julho, a demanda verificada no Sudeste/Centro-Oeste foi 6,29% inferior ao previsto no mês. O consumo neste submercado foi de 24.665 MW, o que significa um aumento de 4,3% em comparação com o dia anterior. Já no subsistema Nordeste, a demanda chegou a 5.754 MW, o que representa um aumento de 0,4% em um dia. Quanto à curva de referência mensal, o volume ficou 1,44% abaixo do estabelecido. O consumo de energia nas regiões Sul e Norte também subiram. No submercado Norte, a demanda foi de 2.655 MW, um aumento de 0,4%. No Sul, o consumo chegou a 7.271 MW, um aumento de 5,7%. (Canal Energia - 31.07.2002)

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2- Região Nordeste não corre risco de utilizar usinas emergenciais

O baixo nível do reservatório de Sobradinho não deve afetar, pelo menos por enquanto, o fornecimento de energia na região Nordeste. Mesmo com o índice de armazenamento abaixo dos 50%, Paulo de Tarso da Costa, diretor de Operação da Chesf, garante que a região não corre o risco de utilizar as usinas emergenciais contratadas pela CBEE. Isto porque, explica ele, a operação das usinas que abastecem a região está sendo realizada de forma otimizada, reduzindo os índices de perda de água. "A situação hoje é bastante confortável em comparação com o ano passado, quando estávamos com 21% de armazenamento no mesmo período", afirma. Além da otimização na operação das usinas, a região tem recebido, diariamente, 900 MW médios da Eletronorte, contribuindo no reforço do atendimento ao mercado consumidor nordestino. (Canal Energia - 31.07.2002)

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3- Volume armazenado caiu 0,4% na região Sul

O volume armazenado na região Sul caiu 0,4% em um dia. Hoje, os níveis dos reservatórios atingem 54,14%. Na hidrelétrica de G.B. Minhoz, o índice é de 44,48%. (Canal Energia - 31.07.2002)

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4- Sudeste/Centro-Oeste registra menor índice de queda nos níveis dos reservatórios

A região Sudeste/Centro-Oeste foi a que registrou o menor índice de queda na capacidade de armazenamento (0,31%). Os níveis dos reservatórios chegam a 61,85%, ficando 22,69% acima da curva-guia superior prevista pelo ONS. Nas usinas de Marimbondo e Três Irmãos, o índice é de 61,44% e 64,43%, respectivamente. (Canal Energia - 31.07.2002)

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5- Nível de armazenamento da usina de Sobradinho é de 39,2%

Na região Nordeste, a capacidade de armazenamento caiu 0,44%, chegando a 49,63%. Em relação à curva-guia superior, o volume está 19,4% acima do previsto. Na usina de Sobradinho, o índice é de 39,02%. (Canal Energia - 31.07.2002)

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6- Volume armazenado chega a 77,04% no Norte

A região Norte foi a que registrou a maior queda nos níveis dos reservatórios (0,78%). Atualmente, o volume armazenado chega a 77,04%. Na hidrelétrica de Tucuruí, o índice é de 79,83%. (Canal Energia - 31.07.2002)

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empresas

1- Eletrobrás revê investimentos para esse ano

A Eletrobrás revisou seus investimentos para este ano. A estatal vai gastar R$ 1 bi a menos em obras de geração e transmissão. Mesmo com a queda nos recursos, o montante previsto para ser gasto este ano é o maior desde 1998. A estimativa agora é investir um total de R$ 4,11 bi, sendo 53% de recursos próprios. A redução nos gastos foi, em parte, resultado do cancelamento da usina termelétrica Eletrobrás, onde seriam gastos cerca de R$ 300 mi. O restante é devido às dificuldades da Eletrobrás em captar investimentos no exterior. A Eletrobrás não conseguiu, de todo, os US$ 340 mi previstos desde o início do ano. ''Houve atraso nas obras, por questões ambientais, e frustração na receita'', argumentou o presidente da empresa, Altino Ventura. (Jornal do Brasil - 01.08.2002)

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2- Adiada cisão de Furnas, Eletronorte e Chesf

A cisão de Furnas, Eletronorte e Chesf ficará para o próximo governo. ''Nosso cronograma está prejudicado. A indicação é de que teremos dificuldades e o horizonte de dezembro deste ano é curto'', afirmou o presidente da Eletrobrás, Altino Ventura. Anunciada em abril deste ano, a divisão das estatais deveria ser finalizada no próximo dia 31. Mas, até agora, apenas a Eletronorte está com as contas fechadas e pronta para a separação das empresas de distribuição, geração e transmissão. Furnas e Chesf estão com dificuldades para fechar os balanços contábeis, além de enfrentarem a resistência dos funcionários, que não aceitam o negócio. De acordo com Altino Ventura, a principal razão do atraso é a dificuldade de dividir as contas. (Jornal do Brasil - 01.08.2002)

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3- EDP vai concentrar controle de todos os ativos no Brasil

A reestruturação societária do grupo EDP foi comunicada oficialmente ontem ao mercado. A operação deixa de fora, apenas, as participações concentradas na Iven, holding do grupo que possui 52% do capital votante da Escelsa. A Iven e sua sócia, GTD Participações (que reúne 11 fundos de pensão), brigam na Justiça pelo controle da companhia. Todos os outros ativos da EDP no País serão agrupados sob o guarda-chuva da EDP Brasil, de acordo com a proposta encaminhada na última segunda-feira à Aneel. No documento, a Bandeirante Energia, distribuidora paulista do grupo, solicita autorização da agência para incorporar parte do patrimônio da Enerpaulo Energia Paulista. A expectativa da EDP é de que a Aneel se pronuncie dentro de 30 dias sobre o pedido. Depois disso, serão realizadas as assembléias de cisão e incorporação, seguidas de aumento de capital. (Gazeta Mercantil - 01.08.2002)

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4- Cesp questiona cálculo do Cofins na justiça

A concessionária de energia elétrica Cesp questiona na Justiça a constitucionalidade da inclusão de receitas financeiras e não-operacionais na base de cálculo da Cofins. A companhia obteve liminar que a livrou de pagar a contribuição sobre as receitas financeiras, a partir de julho de 1999. Apesar de declarar que acredita no êxito da discussão, a empresa optou por fazer provisões que somavam R$ 106,2 mi até 31 de março último. A empresa ainda aguarda o julgamento de um recurso. (Valor Econômico - 01.08.2002 )

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5- CPFL amplia geração em SP

A CPFL Geração reinaugurou ontem as PCHs São Joaquim e Dourados, em Ribeirão Preto, no Estado do São Paulo. Com investimentos de R$ 25 mi, as duas unidades foram repotencializadas e modernizadas, com a implantação de sistemas automatizados de monitoramento, controle operacional via satélite e aumento da potência das duas usinas.Juntas, as duas usinas produzirão 77.850 MWh a mais do que geravam no passado, energia suficiente para abastecer uma cidade como Ribeirão Preto por um mês ou São Joaquim por mais um ano. Antes da repotencialização, a usina de São Joaquim operava com 5,52 MW e a de Dourados, com 6,4 MW.Além disso, a obra realizou a construção de uma nova subestação, em 69 kV, e a construção de um trecho de linha de transmissão para transportar energia produzida até a rede de distribuição da CPFL. A execução do projeto ficou por conta do Consórcio Camargo Corrêa Equipamentos e Sistemas e Vatech Energ. (Jornal do Commercio - 01.08.2002 )

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financiamento

1- Aneel inicia audiência pública para regras do MAE

A partir de hoje, a Aneel inicia mais uma audiência pública em sua página na Internet (www.aneel.gov.br) para complementar a definição de regras para contabilização do MAE. A proposta da agência é evoluir de mensal para semanal a base dos preços, sistema que vai vigorar até 31 de dezembro do ano que vem. O conjunto de regras que compõe a versão a ser oferecida na audiência pública refere-se às operações de compra e venda de energia efetuadas a partir de julho do ano passado. Na quinta-feira da semana passada, a Aneel publicou no Diário Oficial resolução que aprovou as regras para efetuar a contabilização e a regularização das pendências contábeis das transações realizadas entre setembro de 2000 e julho de 2001. Numa terceira etapa, os preços praticados e as quantidades exigidas de energia elétrica vendidos no MAE passarão a ser calculados em intervalos máximos de uma hora. (Jornal do Commercio - 01.08.2002 )

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2- Braço de comercialização da Tractebel Energia pode atuar no MAE

A Tractebel Energia Comercializadora - braço de trading da concessionária geradora do Sul do país - já pode atuar como agente de comercialização na âmbito do MAE. A Autorização foi dada pela Aneel, através da resolução 398/02, publicada nesta quarta-feira, dia 31 de julho, no Diário Oficial da União. No caso da comercialização de energia fora do mercado atacadista, a empresa deverá garantir, por meio da contratação de seguro ou fiança bancária de valor equivalente, um mínimo de 50% do volume de vendas contratado no ano. A Tractebel Energia Comercializadora tem um prazo de 30 dias para comunicar à Aneel as alterações do objeto social e da titularidade das quotas da sociedade da empresa. (Canal Energia - 31.07.2002)

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3- Agentes esperam por lotes para definir entrada nos leilões das estaduais

As concessionárias de geração e distribuição vão esperar até a próxima sexta-feira, dia 2 de agosto, para começar a preparar as estratégias de entrada nos primeiros leilões de energia velha do setor, que marcarão o início do processo de liberação dos contratos iniciais. Nesse dia, Copel Geração e Cemig, responsáveis pelos negócios, divulgarão os montantes e os lotes que serão postos a venda no dia 14 de agosto. No geral, a maior parte das empresas já está se posicionando para as transações, e esperam a confirmação das bases de quantidade e valor para emitirem posições mais esclarecidas. "Já olhamos rapidamente os editais e as minutas dos contratos divulgados ontem, mas podemos adiantar que estamos de acordo com os principais pontos apresentados", afirma Delson Amador, vice-presidente da Duke Energy do Brasil. (Canal Energia - 31.07.2002)

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financiamento

1- Missão inicia conversa com FMI

O FMI e a missão brasileira que negocia um novo empréstimo começaram ontem as negociações em Washington. Embora exista certeza quanto à necessidade de um crédito imediato ao Brasil, ainda há dúvidas se as negociações irão centrar-se num reforço financeiro do acordo atual ou de um novo programa, que poderia ser estendido a 2003. "Vamos ver. Isso vai sair das negociações", disse o diretor de Política Econômica do Banco Central, Ilan Goldfajn, o primeiro integrante da missão brasileira a ingressar na sede do FMI ontem. A equipe brasileira é liderada pelo secretário-executivo do Ministério da Fazenda, Amaury Bier. O FMI informou, por meio de um comunicado, que as conversações com a delegação brasileira poderá ser prolongada até o final desta semana ou possivelmente mais. Entretanto, o porta-voz do organismo, Francisco Baker, não disse se é provável que o País obtenha ajuda financeira. (Jornal do Commercio - 01.08.2002)

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2- Dólar comercial abre em alta de 0,86% e atinge R$ 3,50

O dólar comercial abriu as operações com alta de 0,86% perante o fechamento de ontem, cotado a R$ 3,480 na compra e a R$ 3,50 na venda. Ontem, pelo oitavo dia consecutivo, a moeda norte-americana atingiu cotações recordes na história do Plano Real. O comercial subiu 5,15% e terminou a R$ 3,4600 na compra e a R$ 3,4700 na venda. No mês de julho, a moeda saltou 23%. Segundo alguns analistas e operadores, o BC teria ofertado ontem, ao todo, algo entre US$ 200 mi a US$ 300 mi. A oferta extra apenas retirou a força do mercado, sem, no entanto, mudar o rumo da moeda. Hoje, a expectativa é quanto à atuação do Banco Central no câmbio. Isso porque, além de a liquidez continuar escassa, há linhas externas perto do vencimento. (Valor Online - 01.08.2002)

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3- BC recompra US$ 100 mi em C-Bond e risco-país cai

O risco-país, calculado pelo JP Morgan Chase, caiu 3,32% e fechou a 2.307 pontos-base, no primeiro recuo desde 18 de julho, quando o índice estava no patamar de 1.550 pontos. Infeliz nas tentativas de conter a depreciação do Real, o Banco Central, por outro lado, aliviou a pressão sobre o C-Bond ao recomprar ontem, segundo estimativas do mercado, US$ 100 milhões em títulos da dívida externa. Além de provocar a queda do risco-país, que ainda assim avançou 51,08% em julho, a recompra promovida pelo BC impediu que o C-Bond fechasse abaixo do limite psicológico de US$ 0,50 e ficasse abaixo do piso registrado por ocasião da desvalorização do Real, em 14 de julho de 1999. (Valor Econômico - 01.08.2002)

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gás e termoelétricas

1- Petrobras entra em mais quatro distribuidoras

A Petrobras é a mais nova sócia de 4 distribuidoras regionais de gás que estão sendo constituídas. As parcerias foram fechadas com os Estados do Maranhão, Piauí e Goiás mais o Distrito Federal e encerram um ciclo que a empresa considera estratégico para a construção, no futuro, de um gasoduto que transporte o gás natural por todo o país. O gerente geral da distribuição de gás natural da Petrobras, Djalma Rodrigues de Souza, explica que existe um projeto que prevê o transporte de gás ao longo de todo o litoral brasileiro, aproveitando o potencial da Bacia de Campos, no Rio de Janeiro, integrado ao interior por meio do Gasoduto Bolívia Brasil, por onde o gás boliviano é importado. Ainda este ano a Petrobras investirá R$ 150 mi nos quatro projetos-pilotos já desenvolvidos para estas regiões. No planejamento não estão incluídos os cerca de R$ 50 mil gastos para a criação de cada empresa. (Valor Econômico - 01.08.2002 )

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2- Iniciativa da Petrobras vai ao encontro às metas do governo

Segundo o gerente geral da distribuição de gás natural da Petrobras, Djalma Rodrigues de Souza, a iniciativa da Petrobras, que agora é sócia de mais 4 distribuidoras regionais de gás que estão se constituindo, abre caminho para a diversificação das fontes de energia do país, como foi definido pelo governo, "que deseja que 10% da matriz seja a partir do gás natural". Esta meta exigiria investimentos de US$ 600 mi em redes de distribuição nos próximos 5 a 6 anos. Ainda conforme o executivo, o investimento a ser feito este ano permitirá fazer chegar aos Estados e ao Distrito Federal cerca de 100 mil m³ diários de gás natural veicular. Serão fornecidos 30 mil m³ em Brasília e Goiás e 20 mil m³ no Maranhão e no Piauí. No Rio, um dos primeiros Estados a utilizar o gás veicular, são vendidos atualmente 700 mil m³/dia. As participações adquiridas pela Petrobras seguem o modelo tripartite adotado pela estatal nos últimos três anos. As cotas da Petrobras são de 37,25% na distribuidora do Piauí, de 32% do capital total da empresa em Brasília, de 28,17% da companhia goiana e de 23,5% do capital total da estatal do Maranhão. Enquanto o gasoduto não é construído, o gás natural será fornecido liquefeito e comprimido nessas regiões, podendo ser usado em pequenos volumes. (Valor Econômico - 01.08.2002 )

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internacional

1- EDP reforça participação na Turbogás para 20%

A elétrica portuguesa EDP revelou hoje ter adquirido de modo indireto a participação de 10% detida pela Siemens Project Ventures GmbH na Turbogás, elevando assim a sua participação no capital desta para 20%. Segundo um comunicado hoje emitido pela EDP, a compra foi efetuada através da sua participada EDP Participações SGPS, S.A., a qual adquiriu também o montante total dos suprimentos concedidos pela empresa alemã à Turbogás. O documento adianta ainda que esta transação envolve um investimento provisório de 21,98 mi, o qual inclui 8,89 mi relativos ao saldo dos suprimentos acima mencionados. A Turbogás é uma empresa de direito português, constituída em 1994 com o propósito único de desenvolver, construir e operar a central elétrica de ciclo combinado a gás da Tapada do Outeiro, com uma capacidade instalada de 990 MW (o "Projeto"). Os demais acionistas da Turbogás são a RWE, com uma participação de 75%, e a Koch Transporttechnik com uma participação de 5%. (Diário Económico - 31.07.02)

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2- ERSE culpa redes pelo atraso no lançamento do MIBEL

O presidente da Entidade Reguladora dos Serviços Energéticos (ERSE) afirmou hoje que um eventual atraso do Mercado Ibérico de Eletricidade (MIBEL) deverá ser imputado às redes de Portugal e Espanha, e não às entidades reguladoras. Em resposta às declarações ontem efetuadas pelo ministro da Economia português Carlos Tavares de que o lançamento previsto do MIBEL para o dia 1 de Janeiro de 2003 poderá estar em causa, Jorge Vasconcelos explicou que na ordem dos problemas estão a REN - Rede Elétrica Nacional e a REE - Red Eléctrica de Espanha. Segundo este responsável, ambas as redes ficaram de apresentar até o dia 30 de Abril do mês passado um plano de implementação do mercado ibérico, o que ainda não aconteceu. "Se hoje existem dificuldades, isso deverá estar relacionado com o trabalho remetido à REN e REE e não aos dois reguladores", afirmou Jorge Vasconcelos. (Diário Económico - 31.07.02)

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3- Repsol YPF gana US$ 1.271 mi e volta a situar-se como primeiro grupo em benefícios

A Repsol YPF voltou a situar-se como a primeira empresa espanhola em ganhos. No primeiro semestre ganhou 1,271 mi, 4,6% a mais do que no mesmo período de 2001. A empresa também reduziu sua dívida líquida em 46%, até os US$ 8,752 mi. Tanto a melhora do resultado como a redução da dívida influíram na venda de ativos como a Gas Natural, a CLH e a Enagas. Por outro lado, na conta de resultados incidiram negativamente os US$ 1.465 mi que a companhia teve que providenciar para fazer frente à crise na argentina e a queda das margens de venda. A Repsol YPF, a primeira petroleira espanhola e a quinta na Europa, respira agora um pouco mais aliviada. Até pouco mais de três meses, antes da venda de participações na Gas Natural e na CLH, da saída da Bolsa pela Enagas e da recuperação do setor químico, a situação era bastante pior. Além da atual elevação nos lucros e queda da dívida, o "cash-flow" líquido gerado pela companhia foi reduzido em 21,9%, até os US$ 2.365 mi. Fontes da companhia consideram alentadores estes resultados considerando-se o cenário internacional adverso e a situação na argentina. (El Pais - 31.07.02)

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4- El Paso tem processo registrado na corte americana contra seu nome

Uma empresa de advocacia de Bala Cynwyd, Pensilvania, confirmou nesta Quarta feira ter registrado um processo contra a El Paso Corp sobre as práticas de comércio de energia da companhia. A empresa de advocacia da Schiffrin & Barroway disse que o processo foi registrado em benefício de compradores de ações comuns da El Paso entre 25 de julho de 2001, e 29 de maio de 2002. O processo culpa a El Paso e certos empregados e diretores pelo lançamento de "falsas e equivocadas opiniões" sobre suas práticas e rendimentos, alegando especificamente "omissão material". (Platts - 31.07.02)

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5- Endesa oferece pacote de ajuda à Enersis

A Endesa Espanha disse na terça-feira que vai fornecer ajuda financeira à sua subsidiária de energia chilena Enersis, o que inclui dilatação de prazo de pagamento de empréstimos, possibilidade de perdão de pagamentos de juros e compra de ativos. A Enersis deve à Endesa Espanha US$ 1,4 bi de quando assumiu o controle da geradora chilena Endesa, em 1999. "Esta é uma dívida única, disse um porta-voz da Enersis, e vence em maio de 2004".Em comunicado ao mercado de valores de Madri, na terça-feira, a Endesa disse que talvez dilataria o prazo de pagamento em um ano "ou, alternativamente, tomaria medidas que permitam sua capitalização." Essas medidas alternativas ainda não foram definidas, disse o porta-voz. A Endesa Espanha disse que poderia também perdoar pagamentos de juros do empréstimo e negociar nova taxa de juros com base na nova demanda de fluxo de caixa da Enersis. Finalmente, a Endesa Espanha disse que estaria disposta a comprar alguns ativos no valor de até US$ 150 mi das mãos da Enersis, de sua subsidiária de geração, a Endesa Chile, ou de qualquer outra subsidiária das duas empresas, que poderiam ser vendidos depois. A série de medidas aliviaria a preocupação das duas empresas latino-americanas em relação a liquidez, disse a Endesa Espanha. Elas estariam disponíveis inicialmente até 30 de junho de 2003, mas esse período poderia ser estendido, disse a Endesa Espanha. (Business News Americas - 31.07.02)

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Errata


Errata

Ontem, dia 31.07.2002, na notícia "Decreto tira concessão de gás da Petrobras" não foi citado o estado onde está ocorrendo a suspensão da concessão de distribuição de gás natural, até hoje feito pela BR Distribuidora. O Estado ao qual a matéria se refere é o Espírito Santo.

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Editor: Prof Nivalde J Castro - UFRJ

João Paulo Cuenca - Economista

Fabiano Lacombe - Jornalista

Assistentes de pesquisa: Clarissa Machado, Fernando Fernandes, Anna Katarina e Silvana Carvalho.

Webdesigner: Andréia Castro
Equipe de Pesquisa Eletrobrás-UFRJ


As notícias divulgadas no IFE não refletem necessariamente os pontos de vista da Eletrobrás e da UFRJ.

As informações que apresentam como fonte UFRJ são da responsabilidade da equipe de pesquisa sobre o Setor Elétrico vinculada ao Nuca do Instituto de Economia da UFRJ

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