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          IFE - INFORME ELETRÔNICO nº 929 - 31 de julho de 2002
            Editor: Prof. Nivalde J. Castro
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regulação

1- Empresas podem pedir novo aumento de tarifa

As empresas do setor elétrico poderão solicitar um reajuste extraordinário de tarifas, caso o dólar permaneça em níveis elevados nos próximos meses. A avaliação é do analista da corretora BBA, Marcos Severine. Segundo ele, se o câmbio permanecer na faixa de R$ 3 nos próximos 60 dias, as empresas vão apresentar uma "queda de margem expressiva" e poderão alegar desequilíbrio econômico e financeiro para solicitar o reajuste à Aneel, como prevê o contrato de concessão estabelecido entre o Governo e as empresas". Severine lembra que esse reajuste, se concedido extraordinariamente, será considerado uma antecipação a ser descontada na próxima data-base de aumento de tarifas das empresas.O analista salientou também que a perda de caixa das empresas por causa do aumento dos custos com a energia que compram da usina hidrelétrica de Itaipu (cotada em dólar) não será refletida contabilmente (nos balanços), já que há diferimento em conseqüência da garantia do reajuste tarifário. Segundo ele, as empresas do setor vão sofrer também os impactos sobre o endividamento em dólar, já que a maior parte não tem hedge (proteção) integral dos débitos. (Jornal do Commercio - 31.07.2002)

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2- FHC presidirá reunião do Conselho de Política Energética

A reunião do CNPE, em que será apresentada a proposta de controle de preços dos combustíveis, ocorrerá na terça-feira e terá a participação do presidente FHC. O CNPE vai definir a forma com que a ANP fará o controle dos preços, que inicialmente atingirá apenas o GLP. A AGU será a responsável pela discussão jurídica da proposta para evitar que uma eventual medida de contenção de preços seja questionada na Justiça. O CNPE é formado por sete ministros e por representantes de universidades e sociedade.No início da semana, o ministro de Minas e Energia, Francisco Gomide, admitiu que o Governo está monitorando a evolução do preço do gás de botijão e, caso as distribuidoras e pontos de revendas não retornem às margens de lucro do início do ano, o Governo pode intervir. Segundo ele, pode ser estabelecido um preço máximo ao consumidor. A decisão ficará com o CNPE, em razão da polêmica se a ANP teria competência para intervir. Para o ministro, a margem de lucro foi fixada de maneira proporcional ao preço do GLP na refinaria, mas o preço na refinaria era falsamente baixo, porque era subsidiado. Para o ministro, as margens precisam voltar, em valores absolutos, ao que existia no início do ano. (Jornal do Commercio - 31.07.2002)

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risco e racionamento

1- ONS pede atualização do cronograma obras de energia

O presidente do ONS, Mário Santos, afirmou nesta terça-feira que vai solicitar à Aneel e ao Ministério de Minas e Energia uma atualização do cronograma das obras de expansão da oferta de energia. Santos também disse que, caso as obras previstas sejam mantidas, o risco de racionamento em 2004 está descartado, apesar da redução do Programa Prioritário de Termeletricidade, anunciada na semana passada pelo ministro de Minas e Energia, Francisco Gomide. Ainda nesta terça-feira, Mário Santos afirmou que o consumo de energia permanece cerca de 14% abaixo da expectativa e que a maior economia continua sendo feita pelos consumidores residenciais. Assim, o baixo tem compensado o fraco volume de chuvas neste inverno. (Diário do Grande ABC - 31.07.2002)

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2- Consumo está 14 % abaixo do previsto

O baixo consumo de energia elétrica tem compensado o fraco volume de chuvas neste inverno. A avaliação foi feita ontem pelo presidente do ONS, Mário Santos, na chegada ao Ministério de Minas e Energia, onde ele participou de reunião da Câmara de Gestão do Setor Elétrico. Segundo ele, o consumo de energia permanece cerca de 14% abaixo da expectativa. A maior economia continua sendo feita pelos consumidores residenciais. A estimativa é de que esse nível de consumo permaneça até setembro porque, em outubro, tradicionalmente há a retomada da produção industrial e a elevação na temperatura, com a chegada do calor. Segundo Santos, nas regiões Sudeste e Centro-Oeste as chuvas estão 20% abaixo da média histórica, enquanto no ano passado, na mesma época, foram registrados de 18% a 19% de redução. No Nordeste, o volume de chuvas está 39% abaixo da média e, em julho do ano passado, o índice era de 35%. De acordo com Santos, também está chovendo menos neste inverno na Região Sul. O volume de chuvas está 48% abaixo da média e as águas não estão chegando aos rios Iguaçu e Uruguai, onde se encontra a maioria das usinas hidrelétricas. Santos garantiu que o racionamento de energia está descartado para 2004, desde que sejam realizadas as obras previstas no cronograma do Governo que não fazem parte do PPT. (Jornal do Commercio - 31.07.2002)

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3- Baixo consumo de energia compensa chuvas fracas

O baixo consumo de energia elétrica tem compensado o fraco volume de chuvas neste inverno. A avaliação foi feita nesta terça pelo presidente do ONS, Mário Santos, na chegada ao Ministério de Minas e Energia, onde ele participou de reunião da Câmara de Gestão do Setor Elétrico. "Do ponto de vista de segurança operacional, é positivo porque compensa a redução da hidrologia", disse Santos. A maior economia continua sendo feita pelos consumidores residenciais. A estimativa é de que esse nível de consumo permaneça até setembro porque, em outubro, tradicionalmente há a retomada da produção industrial e a elevação na temperatura, com a chegada do calor. (Diário do Grande ABC - 31.07.2002)

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4- Região Norte registra maior nível de queda

A região Norte foi a que registrou o maior nível de queda entre todos os submercados. Hoje, os níveis dos reservatórios nesta região atingem 77,65%, o que significa uma queda de 0,78% em comparação com o dia anterior. Na hidrelétrica de Tucuruí, o índice é de 80,38%. (Canal Energia - 30.07.2002)

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5- Capacidade de armazenamento caiu 0,36% na região Nordeste

Na região Nordeste, a capacidade de armazenamento caiu 0,36%, chegando a 49,85%. Em comparação com a curva-guia superior, o volume está 19,4% acima do previsto. Na usina de Sobradinho, o índice é de 39,36%. (Canal Energia - 30.07.2002)

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6- Níveis dos reservatórios chegam a 62,04% na região Sudeste/Centro-Oeste

O volume armazenado na região Sudeste/Centro-Oeste caiu 0,27% em um dia. Os níveis dos reservatórios chegam a 62,04%, ficando 22,72% acima da curva-guia superior. Nas hidrelétricas de Itumbiara e Emborcação, o índice é de 74,49% e 57,19%, respectivamente. (Canal Energia - 30.07.2002)

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7- Região Sul tem menor índice de queda

Os níveis dos reservatórios na região Sul caíram 0,22%, o menor índice de queda verificado entre todas as regiões. Atualmente, o volume armazenado atinge 54,36%. Na usina de Salto Santiago, o índice de queda é de 40,07%. (Canal Energia - 30.07.2002)

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8- Consumo de energia no Nordeste está 1,83% abaixo do previsto pelo ONS

Números do ONS revelam que o consumo de energia na região Sul teve aumento superior a 30% no último dia 29 de julho. A demanda verificada neste submercado chegou a 6.876 MW, o que significa um aumento de 33,77% em comparação com o dia anterior. Nas regiões Sudeste/Centro-Oeste e Nordeste, o consumo de energia subiu 17,46% e 12,79%, respectivamente. No subsistema Sudeste/Centro-Oeste, a demanda foi de 23.648 MW, ficando 10,16% abaixo da curva de referência mensal prevista pelo ONS. Já a curva de consumo de energia no Nordeste está próximo de atingir a referência mensal (1,83%). O consumo nesta região foi de 5.731 MW. O Norte do país foi a única região que registrou pequeno aumento no consumo entre todos os submercados. Ontem, a demanda verificada chegou a 2.643 MW, o que representa um aumento de 6,31% em comparação com o dia anterior. (Canal Energia - 30.07.2002)

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9- Boletim Diário da Operação do ONS

Para obter os últimos dados do Boletim Diário da Operação do ONS, incluindo produção de energia hidráulica e térmica e energia armazenada, clique aqui.

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empresas

1- Celesc não consegue liberar R$ 489,9 mi

O atraso na assinatura do contrato de federalização da dívida do Estado com a Celesc está causando apreensão no mercado. A transação estava prevista para 27 de junho, mas até agora não se efetivou. "Para o mercado seria muito ruim o atraso ou a não federalização da dívida para com a empresa. O mercado já embutiu no preço das ações da estatal a federalização", diz a analista de investimento do Brascan Brasil Aline Cardoso. O analista de empresas de energia do BBA Creditanstalt, Marcos Severine, agrega um outro problema para a empresa caso o BNDES não libere o processo. Para ele, a própria reestruturação organizacional da Celesc corre sério risco de não encontrar interessados. (A Notícia - 31.07.2002)

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2- Nota da Elektro nega irregularidades

A Elektro Eletricidade e Serviços S/A divulgou ontem nota oficial negando que haja necessidade de republicação do balanço da empresa. Segundo a Elektro, a empresa recebeu, em 9 de novembro de 2001, ofício da CVM determinando alterações nas práticas contábeis utilizadas pela sociedade nas demonstrações financeiras de 2000 e nas informações trimestrais de março a junho do ano passado. "A CVM havia determinado a reversão integral dos créditos fiscais diferidos e do ágio da aquisição da Elektro face aos resultados históricos da empresa", esclarece a nota da companhia."Em 12 de abril de 2002, a CVM julgou favoravelmente à Elektro em recurso apresentado pela sociedade em 23 de novembro de 2001. Com base na decisão da CVM, a empresa manteve inalteradas as práticas contábeis utilizadas nas demonstrações financeiras de 2000 e nas informações trimestrais de março e junho de 2001, bem como foi desobrigada de republicar as demonstrações financeiras em questão.""A CVM determinou a divulgação de informações adicionais sobre o ágio da aquisição da Elektro e dos créditos fiscais diferidos, demonstrados nas notas explicativas 12.2 e 30.2", finaliza a nota. (Jornal do Commercio - 31.07.2002)

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3- CPFL investe em geração

A CPFL Geração, empresa do mesmo grupo que controla a CPFL distribuidora, reinaugura hoje duas PCHs na região de Ribeirão Preto (SP), que tiveram sua potência praticamente dobrada. Das 19 PCHs da empresa no Estado, quatro já foram repotenciadas, elevando a potência nominal total para 146 MW. A CPFL Geração, porém, está investindo R$ 4,3 bi para aumentar em 20 vezes sua capacidade nominal para 3 mil MW até 2005.O ganho expressivo na geração de energia elétrica virá de sete projetos em construção, um na região Centro-Oeste e seis na região sul do Estado. Eles permitirão à CPFL ampliar a geração própria de energia dos atuais 2,5% para mais de 15%, o teto permitido pela Aneel para empresas distribuidoras. "O que passar destes 15% será comercializado com outras distribuidoras", diz o gerente de Operações da CPFL Geração, José Ferreira Abdal Neto. A maioria das PCHs remontam à primeira metade do século passado. (Jornal do Commercio - 31.07.2002)

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4- Ligações clandestinas e fraudes em medidores aumentam no Nordeste

As perdas comerciais das distribuidoras, provocadas por fraudes nos medidores e ligações clandestinas, estão crescendo no Nordeste. Celpe, de Pernambuco, Coelba, da Bahía, e Ceal, de Alagoas, detectaram o aumento. Na Celpe, o índice de perdas comerciais, passou de 8,6% em dezembro de 2001 para 10,4% em junho de 2002. Na Coelba, saltou de 5% para 6,8% no mesmo período. Na Ceal, de 13% para 14%. O prejuízo das três empresas com essas perdas é R$ 22 milhões por mês. (Gazeta Mercantil - 31.07.2002)

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5- Bônus para ar-condicionado

A Celpe está firmando uma parceria com a Câmara dos Diretores Lojistas (CDL/Recife) para vender aparelhos de ar-condicionado com o selo do Programa Nacional de Conservação de Energia Elétrica (Procel). Os detalhes ainda estão sendo fechados, mas sabe-se que os equipamentos terão preço inferior à média do mercado, em torno dos R$ 560, e o consumidor residencial que adquirir o produto terá direito a um bônus de R$ 80, creditados na conta de energia elétrica. A partir da segunda quinzena de agosto vão ser oferecidas 2.500 unidades. A parceria entre a Celpe e a CDL/Recife é uma espécie de desdobramento do projeto Estação Energia, uma loja que a distribuidora montou no Shopping Guararapes nos anos de 1999 e 2000 para comercializar equipamentos eficientes, fabricados com a chancela do Procel. A CDL/Recife está elaborando a lista das lojas que venderão os produtos. Segundo o diretor comercial da Celpe, Enrique Plannels, um segundo lote de aparelhos poderá ser oferecido. (Jornal do Commercio - 31.07.2002)

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6- FGV realiza seminário sobre energia na sexta

O Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getúlio Vargas promoverá no próximo dia 2, no Rio, o "3º Seminário Internacional de Energia no Brasil: Competitividade, Produtos e Tecnologias. O encontro irá das 9h às 18h30 e analisará a atual situação do setor, a entrada em operação de termelétricas movidas a gás natural; a geração de energia eólica, entre outros. (Jornal do Commercio - 31.07.2002)

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7- Cerj eletrifica área Rural no Norte do Estado

A Cerj inaugurou ontem a primeira etapa da obra de eletrificação do assentamento rural de Zumbi dos Palmares, em Campos dos Goytacazes (RJ). A empresa investiu R$ 500 mil no projeto, que vai beneficiar mil pessoas. Foram instalados sete quilômetros de rede de média tensão e 11 de baixão tensão. (Jornal do Commercio - 31.07.2002)

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8- Cataguazes reduz gastos de manutenção para equilibrar custos operacionais

O baixo consumo de energia está fazendo com que as distribuidoras de energia revisem seus planos de investimentos para equilibrar seus custos operacionais. A Cataguazes Leopoldina, por exemplo, cortou gastos com algumas manutenções na rede de distribuição e reduziu o nível de investimento para os próximos anos. Além disso, serviços terceirizados ou de consultoria também estão sendo cortados pela companhia. Segundo Maurício Botelho, diretor Financeiro da empresa, o orçamento de distribuição previsto pela Cataguazes antes do racionamento era de R$ 100 mi por ano. Com a queda no consumo de energia, a estimativa é de R$ 50 mi este ano e de R$ 70 mi para os próximos dois anos. (Canal Energia - 30.07.2002)

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9- A Energipe reduz perdas com furto de energia

A Energipe reforçou seus programas para reduzir o furto de energia na sua área de concessão. Entre as medidas tomadas pela empresa podem ser citadas as novas tecnologias para detecção de fraudes, bem como uma maior fiscalização, publicidade educativa, acompanhamento do consumo de clientes suspeitos e até o registro de ocorrências policiais em fraudes confirmadas. As perdas comerciais, que englobam os furtos, consumos não medidos ou perdidos por defeitos de medidores, foram reduzidas em 2,41%, de dezembro/2001 a junho/2002, o que reflete os programas implementados pela empresa, de conformidade com as Diretrizes Estratégicas, cujos resultados alcançados são acompanhados mensalmente, contemplando ajustes sistematizados, no âmbito de uma Gestão Estruturada. Hoje, todos os consumidores da empresa têm seus consumos medidos e os medidores regularmente aferidos, visando evitar falhas de leitura, defeitos, fraudes ou vandalismo. (Energipe - 26.07.2002)

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10- CEEE substituirá rede em parque gaúcho

A CEEE e a prefeitura de Porto Alegre, em conjunto com o Movimento de Tradições Gaúchas (MTG), assinam nesta terça-feira, dia 30 de julho, um convênio para melhorar a rede elétrica de um dos locais de lazer mais tradicionais da cidade, o Parque Maurício Sirotsky Sobrinho, chamado de Parque Harmonia. No local será instalada uma nova infra-estrutura para o fornecimento de energia elétrica, constituída por redes compactas, também conhecidas como "cabos ecológicos". Esses condutores, isolados por uma camada de polietileno, têm o objetivo de reduzir as interferências causadas pelas árvores, reduzindo em cerca de 90% as interrupções de energia elétrica. O custo para instalação do sistema é 30% maior que o de uma rede convencional. Na capital, a companhia já instalou cerca de 20 quilômetros de cabos ecológicos em diversos bairros. A previsão é de que as obras no Parque Harmonia sejam concluídas até meados de setembro. (Canal Energia - 30.07.2002)

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11- Cemat investirá na expansão da rede na baixada cuiabana

A Cemat investirá, até o final do ano, R$ 1,8 milhão nos 11 municípios da baixada cuiabana, sob a jurisdição da Regional Metropolitana da empresa. O recurso será destinado na ampliação e melhoria de rede, na construção de alimentadores e na regularização de consumidores de alta e baixa tensão. Os municípios com as maiores concentrações de investimentos são a capital Cuiabá, com R$ 714 mil; Várzea Grande, com R$ 579,5 mil; e Chapada dos Guimarães, com R$ 198,7 mil. Neste primeiro semestre, a RME já aplicou recursos na expansão do sistema de distribuição em bairros populares de cidades como Nova Brasilândia, Nossa Senhora do Livramento e Poconé, através da colocação de postes, aquisição de transformadores e construção de alimentadores. (Canal Energia - 30.07.2002)

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financiamento

1- Primeiro leilão será em 14 de agosto

A Cemig e a Copel anteciparam-se às geradoras federais para ter melhores chances de venda da eletricidade no mercado livre. Elas marcaram para 14 de agosto o primeiro leilão de parte da produção hoje vendida por meio de contratos de longo prazo, mas que será liberada em 2003. As produtoras federais já haviam anunciado mecanismo semelhante para alienar a "energia velha", mas a data ainda é incerta. A previsão era de que o leilão das federais ocorresse em 30 de agosto, mas o cumprimento desta data é considerado inviável. O atraso, de acordo com fonte do governo, decorre de ajustes na estrutura do leilão, cujo cronograma final ainda não foi fechado. As empresas do setor preparam-se para a abertura do mercado, que prevê a liberação de 25% dos contratos iniciais em 1 de janeiro de 2003. A partir desta data, as geradoras podem negociar essa energia livremente, da forma que lhe parecer mais lucrativa. (Gazeta Mercantil - 31.07.2002)

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2- CVM detecta 14 empresas do setor com problemas

A expectativa indevida de lucro de algumas empresas do setor elétrico, baseada no provisionamento das transações no MAE em 2001, foi um dos desvios contábeis apontados pela CVM nos balanços das companhias brasileiras. O órgão apontou um total de 14 irregularidades, identificadas desde o exercício de 1999. Em abril deste ano, a CVM obrigou que cinco geradoras de energia republicassem seus balanços do ano passado, por não terem incluído os dados provisionados pelo MAE no dia 13 de março, para o fechamento dos documentos. Os números contabilizados foram alvo de muita discussão no mercado - as geradoras alegavam perdas de até R$ 920 mi - e acabaram sendo objeto de análise da Aneel. Dos 5 balanços detectados, apenas o da gaúcha CEEE foi republicado. A empresa, aliás, também contestou as determinações do despacho, e não integrou o acordo geral do setor elétrico. As concessionárias AES Tietê, Energia Paulista Participações, Duke Energy Paranapanema e Celesx entraram com recursos administrativos na CVM. A previsão é que a diretoria colegiada do órgão emita a decisão sobre a questão em agosto. (Jornal do Commercio - 31.07.2002)

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3- Cemig e Copel fazem leilão de excedentes

A Cemig e a Copel Geração realizam no dia 14 de agosto os primeiros leilões da "energia velha", e divulgaram ontem os editais para a oferta pública. As estatais estaduais de energia podem participar dos leilões que serão promovidos pelas geradoras federais, fazer ofertas próprias ou firmar contratos bilaterais. O objeto das ofertas é a energia que será liberada dos contratos iniciais a partir de 2003, na proporção de 25% ao ano. Poderão participar como compradores distribuidoras de energia, comercializadoras e consumidores livres. Tanto a Cemig como a Copel ofertarão, via internet, blocos de 0,5 MW médio As companhias divulgarão o aviso de venda com o volume de energia ofertado a partir de sexta-feira. A duração dos contratos varia de 1 a 6 anos. O analista do banco BBA Creditanstalt, Marcos Severine, calcula que a Copel Geração tem 1,2 mil MW livres para leiloar, sendo 800 MW comprados da Companhia de Interconexão Energética, que importa da Argentina, e 400 MW da termoelétrica de Araucária. De acordo com ele, o volume de energia da Cemig não comprometida com a atividade de distribuição da empresa é menor. O preço mínimo dos blocos será definido pelas vendedoras antes do leilão. Nos dois casos, os compradores enviam propostas com a quantidade de energia que pretendem comprar pelo preço mínimo. O volume de lances que superar o lote disponibilizado pelo preço mínimo determinará um preço de fechamento. (Valor Econômico - 31.07.2002)

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financiamento

1- Dólar a R$ 3,61 encosta real no peso argentino

Em manhã de pânico e descontrole no mercado de câmbio, a forte alta do dólar nesta quarta-feira levou o real a encostar no peso argentino. Já a Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa) sobe 3,95% puxada por ações de empresas exportadoras. Às 12h06m, o dólar foi negociado no Brasil por R$ 3,60 na compra e R$ 3,61 na venda, com alta de 9,39%. Para comprar um dólar hoje, os vizinhos argentinos têm de pagar 3,64 pesos. (Globoonline - 31.07.2002)

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2- Juros e risco-país disparam

As taxas de juros futuros dispararam na BM&F. Entre os contratos mais negociados, o de outubro saiu de 21,37% para 22,03% ao ano. A taxa para janeiro de 2003 foi de 25,43% para 26,11% ao ano. Mesmo com a alta ninguém acredita que o BC possa elevar os juros básicos da economia, que estão em 18% ao ano. O crescimento econômico permanece desaquecido e juros mais altos dificultariam ainda mais a retomada econômica. O C-Bond caiu 3,33% para US$ 0,507, o menor valor desde 25 de janeiro de 1.999. O risco-país, medido pelo índice Embi+ do JP Morgan, subiu 9,5% para 2.390 pontos básicos. (Gazeta Mercantil - 31.07.2002)

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3- IGP-M de julho tem a maior alta em 23 meses

Primeiro indicador do mês de julho fechado, o IGP-M revela a maior inflação dos últimos 23 meses ao atingir 1,95%. E só não foi maior porque a economia está desaquecida, segundo a Fundação Getúlio Vargas. A disparada do dólar pressionando os preços no atacado aliada ao aumento das tarifas administradas formaram o pior ambiente desde julho de 2000, quando o IGP-M alcançou 2,39%. (Gazeta Mercantil - 31.07.2002)

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gás e termoelétricas

1- Decreto tira concessão de gás da Petrobras

O presidente da Assembléia Legislativa, deputado José Carlos Gratz (PFL), promulgou ontem o Decreto Legislativo Nº 03/2002, que suspende a concessão de distribuição do gás natural, até hoje feito pela BR Distribuidora, subsidiária da Petrobras. A decisão foi tomada após reunião entre o Procurador-Geral do Estado, Flávio Augusto Cruz Nogueira, o Procurador-Geral do Legislativo, João Marcos Lopes de Faria e o autor do decreto, deputado Robson Neves. De acordo com Gratz, a Assembléia Legislativa não foi oficialmente citada e não recebeu nenhuma ordem judicial. O Procurador-Geral do Estado, Flávio Nogueira, discordou da decisão do presidente da Assembléia. Ele explicou que vai aguardar o desenrolar dos fatos e terá uma audiência com o governador para saber que procedimento será adotado. (A Gazeta - 31.07.2002)

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2- Petrobras começa a perfurar novo poço

A Petrobras começa nos próximos dias a perfuração de mais um poço de gás natural no município de Silves, a 200 quilômetros de Manaus, no Médio Amazonas. Na mesma região já foram identificados outros dois poços com produção estimada em torno 6 bilhões de metros cúbicos. A expectativa da companhia é a de que, juntas, as três reservas possam oferecer 20 bilhões de metros cúbicos. Os poços são estratégicos para a Petrobras. As reservas do Médio Amazonas seriam, para Manaus, uma alternativa às de Urucu, no Solimões, com cerca de 73 bilhões de metros cúbicos, mas distante 440 quilômetros da cidade. Além disso, o transporte de Urucu oferece risco de acidente aos rios Amazonas e Negro, principal argumento do governo estadual para dificultar a construção de gasoduto em território do Amazonas. A Petrobras tem interesse em transportar gás natural para Manaus, cujo consumo diário é estimado em 4 milhões de metros cúbicos, mas pode atingir rapidamente os 6 milhões. (Gazeta Mercantil - 31.07.2002)

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internacional

1- Red Electrica ganha 2,8% a mais no primeiro semestre

A Red Electrica de Espanha ganhou entre Janeiro e Junho 2,8% a mais atingindo os US$ 46,33 mi, refletindo o aumento de 8,3% das vendas para os 204,91 milhões. "Esta progressão deve-se ao crescimento das receitas nas operação de sistema e transmissão, assim como à subida daquelas relativas à prestação de serviços de telecomunicações", explicou a empresa. O lucro operacional da Red Electrica caiu, por sua vez, 3,6% sendo atingidos US$ 73,17 mi, tendo o EBITDA aumentado em apenas 0,5% para os US$ 127,93 mi. Os investimentos na rede de transmissão alcançaram neste período os US$ 72,36 mi, 77,5% a mais do que no período homólogo de 2001. (Diário Económico - 30.07.02)

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2- Geração aumentou 2,9% em junho no Chile

A produção de energia elétrica no Chile aumentou 2,9% em junho deste ano alcançando 3.492 MWh, em comparação com igual período de 2001, segundo informações do Instituto Nacional de Estatísticas (INE) do Chile. A geração hidroelétrica durante o mês de junho registrou uma baixa de 0,4% frente à junho de 2001, atingindo 1.900 MWh, enquanto que a energia térmica de ciclos combinados registrou uma queda de 5% sendo alcançados 840 MWh no mesmo período. A energia proveniente de outras térmicas registrou uma alta de 25,3% em relação à junho de 2001 chegando a 752 MWh. A geração por sistemas durante junho de 2002 foi de 2.559 GWh no Sistema Interconectado Central (SIC), o que equivale a 73,3% do total gerado; 712 MWh no Sistema Interconectado Norte Grande (SING), que significa 20,4% do total; e 221 MWh em outros sistemas menores, cifra igual a 6,3% do total. Desde janeiro até junho deste ano a quantidade de energia acumulada é de 20.972 MWh, o que representa um crescimento de 1,8% em relação ao mesmo período de 2001. (Business News Americas - 30.07.02)

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3- Governo respeitará sentença para Egasa e Egesur

O Governo do Peru respeitará a sentença judicial com respeito à privatização das geradoras Egasa e Egesur, disse o vice-presidente do Peru Raúl Diez Canseco, segundo informações do jornal do Governo "El Peruano". A companhia belga de energia Tractebel comprou as duas geradoras por US$ 164,4 mi dentro do processo realizado em junho passado, mas os violentos protestos nas cidades de Arequipa e Tacna levaram o Governo a iniciar uma pesquisa legal sobre as ventas. A pesquisa ainda não acabou, mas Diez especulou que a sentença ditará que tanto a Egasa quanto a Egesur permanecerão nas mãos do Governo Central até que sejam passadas mais tarde às mãos de autoridades regionais. O montante recebido com a venda das companhias estavam destinados a ajudar a reduzir a dívida externa do Peru e alcançar as metas fixadas com o FMI. La política de promoção do Presidente Alejandro Toledo para investimentos privados no Perú está projetada para a melhora do nível de empregos e reduzir a pobreza, agregou Diez. (Business News Americas - 30.07.02)

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4- Governo uruguaio aprova nova legislação elétrica

O Governo do Uruguai aprovou um novo sistema de regulação para o setor elétrico, que determina o funcionamento dos serviços de transmissão e distribuição, segundo um comunicado emitido no dia 25 de julho pelo governo uruguaio. A medida se materializou através da aprovação de uma lei que regula os preços e a qualidade dos serviços de distribuição e transmissão de energia, e também ratifica o livre acesso às redes por parte das geradoras e dos grandes consumidores. O propósito da iniciativa legal é incentivar a eficiência do serviço prestado à população uruguaia, a qual se encontra em uma situação de monopólio natural. Posteriormente, o Poder Executivo dará curso a uma nova estrutura tarifária, a partir de propostas formuladas pela elétrica estatal UTE e pela reguladora UREE, informou o comunicado. A norma tarifária incluirá novos parâmetros de eficiência a serem determinados pelo Executivo, que fixará um prazo de transição para que os principais agentes do setor se adaptem aos novos requerimentos legais. Deste modo, a lei se complementará com a aprovação do regulamento do mercado maiorista. Na elaboração de ambos os projetos participou a Direção Nacional de Energia, a UTE e a delegação do Uruguai na Comissão Técnica Mista de Salto Grande, uma planta hidroelétrica compartilhada com a Argentina. (Business News Americas - 30.07.02)

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Editor: Prof Nivalde J Castro - UFRJ

João Paulo Cuenca - Economista

Fabiano Lacombe - Jornalista

Assistentes de pesquisa: Clarissa Machado, Fernando Fernandes, Anna Katarina e Silvana Carvalho.

Webdesigner: Andréia Castro
Equipe de Pesquisa Eletrobrás-UFRJ


As notícias divulgadas no IFE não refletem necessariamente os pontos de vista da Eletrobrás e da UFRJ.

As informações que apresentam como fonte UFRJ são da responsabilidade da equipe de pesquisa sobre o Setor Elétrico vinculada ao Nuca do Instituto de Economia da UFRJ

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