Nuca
             www.eletrobras.gov.br/provedor
          IFE - INFORME ELETRÔNICO nº 928 - 30 de julho de 2002
            Editor: Prof. Nivalde J. Castro
Imprimir


índice

 

regulação

1- CGSE pode indicar novo formato dos submercados em reunião nesta terça-feira

Uma das medidas de revitalização tocadas em ritmo acelerado pelo governo pode ganhar contornos definitivos amanhã. A remodelação geográfica dos submercados de energia será um dos pontos principais da pauta da reunião semanal da CGSE, que ocorre nesta terça-feira, dia 30 de julho, na sede do Ministério de Minas e Energia, em Brasília. A medida foi colocada como assunto prioritário dentro do programa de reestruturação do setor elétrico em função do impacto direto sob as transações que serão efetuadas entre os agentes nos leilões de energia velha, cuja primeira rodada está marcada inicialmente para ocorrer no dia 30 de agosto. A tendência é que o formato do mercado de energia no país seja enxugado de quatro para dois agrupamentos, sendo um reunindo as regiões Sul, Sudeste e Centro-Oeste; e outros com as regiões Norte e Nordeste. (Canal Energia - 29.07.2002)

Índice


2- Idec propõe tarifas menores para usuário

O Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor enviou uma proposta à Aneel para a revisão de tarifas de energia elétrica, que pode resultar em redução nos reajustes na conta de luz. Entre os pontos levantados pelo Idec está a questão de como será definida a base de remuneração das empresas. O Idec vai encaminhar ao candidatos à Presidência, e também aos postulantes a cargos legislativos, o documento com as propostas. O instituto quer que apenas os ativos essenciais à prestação de serviço aos consumidores cativos sejam considerados. Isso contraria a proposta das distribuidoras, que temem uma perda de até dois terços do valor das companhias com a adoção dessa fórmula."Os consumidores residenciais não devem ser onerados com os riscos de atividades especulativas ou negócios não ligados diretamente ao fornecimento de energia, muitos menos pagar por expectativas de lucros futuros das empresas. Uma base supervalorizada levará ao aumento exagerado de tarifas", segundo instituto.O Idec também quer que os consumidores sejam beneficiados com a produtividade das distribuidoras, que melhorou muito nos últimos anos. (Jornal do Commercio - 30.07.2002)

Índice


3- Investidores esperam disputa acirrada no leilão de linhas de transmissão

Os lotes de linhas de transmissão que serão leiloados pela Aneel no próximo dia 15 de agosto, na Bolsa de Valores do Rio de Janeiro (BVRJ), deverão ser bastante disputados pelas empresas pré-qualificadas. O principal motivo para a competição, de acordo com os investidores, é a atratividade do negócio sinalizada pela agência reguladora. "A perspectiva é de muita participação por parte das empresas. O resultado será uma grande competição pelos lotes, beneficiando o consumidor final", observa César de Barros Pinto, diretor Executivo da Abrate. Segundo ele, o grande interesse no leilão de linhas de transmissão deve-se a definição das novas regras de concessão anunciadas pela Aneel no início deste ano. A principal delas autoriza o possível empreendedor a corrigir a receita das propostas pela variação do IGP-M ocorrida entre as datas de divulgação do edital e de assinatura do contrato. "A mudança foi tão positiva que resultou num recorde de empresas habilitadas para a licitação", comenta. (Canal Energia - 29.07.2002)

Índice


4- Aneel fixa potência de hidrelétrica no Estado

A Aneel estabeleceu em 17,07 MW a energia assegurada para Pequena Central Hidrelétrica (PCH) Santa Rosa II, o que representa cerca de 56% da capacidade de geração da usina, que é de 30 MW. A PCH está localizada no município de Cordeiro, no Rio de Janeiro e beneficia 268,3 mil habitantes. (Jornal do Commercio - 30.07.2002)

Índice

 

risco e racionamento

1- Ministro diz não temer colapso no abastecimento

Francisco Gomide durante palestra para profissionais da Copel sobre o setor elétrico brasileiro, afastou qualquer possibilidade de um novo colapso no abastecimento de energia elétrica no mínimo por dois anos. Segundo o ministro, a situação confortável do país neste momento pode ser atribuída a três fatores. Ele lembrou que nos últimos 18 meses foram adicionados 7 mil megawatts de energia nova à oferta, os reservatórios das principais hidrelétricas estão com bom nível de acumulação e as necessidades do mercado consumidor estão mais contidas. Nesse ambiente de tranqüilidade quanto ao atendimento do consumo, Francisco Gomide disse que é uma oportunidade de ouro para que as autoridades e demais agentes do setor procurem definir as regras e regulamentações que ainda estão pendentes. (Gazeta do Povo - 30.07.2002)

Índice


2- Fontes alternativas de energia é tema de seminário no Rio de Janeiro

As fontes alternativas de energia e as receitas de emissão de certificados de carbono são os enfoques do 2º Fórum de Energia Limpa, que acontece nesta segunda-feira, dia 29 de julho, e amanhã no Hotel Intercontinental, em São Conrado, bairro da zona sul carioca. Especialistas estarão discutindo, entre outros assuntos, o efeito estufa, a crise da água potável, a emissão de gases na atmosfera e os rumos do mercado energético, com a substituição das tradicionais fontes pelas energias renováveis. No segundo dia do evento, as discussões estarão centradas nas oportunidades do certificado de carbono. O aquecimento global exigiu das autoridades mundiais o estabelecimento de mecanismos de redução das emissões de gases na atmosfera, sendo a principal delas a comercialização de reduções certificadas de emissão, cujo mercado já movimenta US$ 10 bi por ano. (Canal Energia - 29.07.2002)

Índice


3- Consumo de energia na região SE/CO ainda está abaixo da curva de referência

No último domingo do mês de julho, o consumo de energia nas regiões Sudeste/Centro-Oeste e Nordeste ficou abaixo da curva de referência mensal estabelecida pelo ONS. Segundo dados do operador do sistema, a demanda no submercado Sudeste chegou a 20.133 MW, ficando 23,51% abaixo da referência mensal. No subsistema Nordeste, o consumo ficou 12,97% abaixo do estabelecido para o mês, chegando a 5.081 MW ontem, dia 28 de julho. Nas regiões Norte e Sul, a demanda foi de 2.486 MW e 5.140 MW, respectivamente. (Canal Energia - 29.07.2002)

Índice


4- Região Norte foi registra maior queda no volume armazenado

A região Norte foi a que registrou a maior queda no volume armazenado em comparação com os outros submercados. Ontem, dia 28, os níveis dos reservatórios caíram 5,61%, chegando a 78,26%. Na hidrelétrica de Tucuruí, o índice é de 80,93%.(Canal Energia - 29.07.2002)

Índice


5- Capacidade de armazenamento atinge 50,03% no Nordeste

Na região Nordeste, a capacidade de armazenamento atinge 50,03%, o que significa uma queda de 3,23% em comparação com o domingo anterior. Em comparação com a curva-guia superior, o volume está 19,35% acima do previsto para o ano. Na usina de Sobradinho, o índice é de 39,7%. (Canal Energia - 29.07.2002)

Índice


6- Sudeste/Centro-Oeste tem queda de 1,41% nos níveis dos reservatórios

Os níveis dos reservatórios na região Sudeste/Centro-Oeste caíram 1,41% em comparação com o domingo anterior. Hoje, a capacidade de armazenamento atinge 62,21%, ficando 22,73% acima da curva-guia superior. Nas usinas de Três Irmãos e Furnas, o índice é de 64,02% e 77,76%, respectivamente. (Canal Energia - 29.07.2002)

Índice


7- Reservatórios da região Sul atingem 54,48% no final de julho

A capacidade de armazenamento ontem caiu 3,61% na região Sul em comparação com o domingo anterior, chegando a 54,48%. Na hidrelétrica de Salto Santiago, o índice é de 40,85%. (Canal Energia - 29.07.2002)

Índice


8- Boletim Diário da Operação do ONS

Para obter os últimos dados do Boletim Diário da Operação do ONS, incluindo produção de energia hidráulica e térmica e energia armazenada, clique aqui.

Índice


 

empresas

1- Credores da Enron avaliam ativos

Os ativos brasileiros da concordatária Enron começam a ser avaliados pelos credores da norte-americana. Um grupo de executivos desembarcou no Brasil em meados do mês passado, fez escalas em Campinas (SP) e Rio de Janeiro e visitou os principais negócios da OpCo Energy Company. Os ativos da nova empresa, cuja gestão foi oferecida a credores da Enron, são estimados em US$ 10 bilhões - sendo 30% no Brasil. Se consolidada, a OpCo reunirá as subsidiárias da Enron de produção e transporte de gás natural, geração e distribuição de energia elétrica nas Américas, separando-as da massa falida da empresa principal. A Elektro, distribuidora de eletricidade em Campinas, teve destaque na agenda local dos executivos, por ser o maior ativo da OpCo na América do Sul. (Gazeta Mercantil - 30.07.2002)

Índice


2- Gaillard confirma saída da presidência da Light

O presidente da Light, Michel Gaillard, confirmou ontem que deixará o cargo em setembro, quando será substituído pelo francês Jean Pierre Bel. Gaillard permanecerá no Brasil como presidente do conselho da companhia e representante no Brasil do grupo controlador da distribuidora, a francesa EDF. No mercado financeiro, comenta-se que os fracos resultados da Light nos últimos anos seria um dos principais motivos para a saída do executivo. Este ano, a EDF precisou fazer um aporte de US$ 1 bi para sanear as dívidas da distribuidora. A troca no comando da distribuidora, segundo assegurou, decorre do programa de rodízios adotado pelo grupo controlador. Os executivos da companhia costumam ficar de 4 a 5 anos no cargo e ele já está há mais de 6 anos a frente da Light.Além disso, a mudança reflete também o processo de reestruturação do grupo EDF. Gaillard afirmou que deixará o cargo após ter concluído o processo de reorganização societária da distribuidora, inclusive o descruzamento de ativos com a Eletropaulo. Hoje, a EDF controla 94% da Light. A disparada do dólar já não preocupa, disse o executivo: 100% da dívida da companhia, de US$ 1,3 bi, está protegida contra variações cambiais e os gastos com a compra de energia de Itaipu já foi solucionado pelo Governo, que permitiu que as empresas repassem o aumento para as tarifas na época dos reajustes.(Jornal do Commercio - 30.07.2002)

Índice


3- Redução de consumo é pauta de encontro das distribuidoras em Recife

Recife irá sediar nesta segunda-feira, dia 29 de julho, o encontro dos representantes de distribuidores de energia elétrica do país. Entre os assuntos pautados para os debates, estão a diminuição do consumo e a avaliação do programa de desperdício de energia elétrica. Segundo o vice-presidente da Celpe, Roberto Alcoforado, somente no estado, o consumo tem sido menor do que em 1999. Isso representa uma redução de 15% do consumo previsto. Com relação ao desperdício de energia, Alcoforado explicou que, conforme a Aneel, o contrato de concessão exige que as distribuidoras apliquem 1% de sua receita anual líquida em programas de combate ao desperdício, de pesquisa e desenvolvimento. (Canal Energia - 29.07.2002)

Índice


4- Compensações devem ajudar EDP no Brasil

Ainda sem todas as contas feitas, os primeiros dados indicam que as empresas da elétrica portuguesa EDP no Brasil - a Bandeirante, a Enersul e a Escelsa - registraram resultado positivo no primeiro quadrimestre. O desempenho, contudo, não se deve a resultados operacionais, mas às compensações devido ao racionamento. Sem as compensações, os dados indicam que os resultados seriam ligeiramente negativos: Segundo o administrador da EDP responsável pela área internacional, Fernando Noronha Leal, o BNDES ainda não liberou a segunda prestação das compensações. No ano passado, as operações no Brasil representaram 15% dos resultados da EDP, mas os bons resultados foram conseqüência do pagamento da dívida da Bandeirante em dólares. Neste momento, uma das preocupações da empresa está voltada para o quadro normativo. (Jornal do Commercio - 30.07.2002)

Índice


5- CPFL convoca assembléia para discutir capitalização de R$ 233,3 mi

A CPFL realizará no dia 9 de agosto uma assembléia geral e extraordinária para discutir e votar a proposta de aporte de capital na companhia. A proposta prevê a capitalização de créditos no valor de R$ 233,3 mi, a partir da emissão de R$ 71,3 mi em ações ordinárias e da constituição de Adiamento para Futuro Aumento de Capital (Afac). A emissão se dará através de oferta particular de ações, permitindo o direito de subscrição aos acionistas minoritários na proporção de suas respectivas participações no capital votante da empresa. Além disso, a assembléia aprovará a integralização, em espécie, do montante de R$ 90 mil de ações ordinárias, correspondente a parcela do capital subscrito conforme o previsto na última Assembléia Geral de Constituição da CPFL Piratininga, realizada em 20 de julho de 2000. (Canal Energia - 29.07.2002)

Índice


6- CEEE pretende concluir reforma de subestação móvel ainda este mês

Até o final do mês, a CEEE concluirá o trabalho de recuperação em uma subestação móvel, voltando a operar em situações de emergência no abastecimento do sistema. Segundo a empresa, a obra consiste na recuperação completa no sistema de suporte de fixação da unidade, que possui capacidade instalada de 20 MVA. A reforma também prevê a desmontagem e revisão de outros acessórios da subestação. Os investimentos foram de R$ 31 mil, valor bem inferior ao que seria pago caso a manutenção fosse feita fora da empresa. De acordo com a CEEE, a utilização de mão-de-obra própria possibilitou uma economia de R$ 100 mil na recuperação da unidade. O objetivo é fixar a subestação em Capão Novo para o próximo verão na área de concessão da companhia. A estimativa é que a unidade beneficiará cerca de 6,6 mil famílias na área de concessão da CEEE. (Canal Energia - 29.07.2002)

Índice


7- Engevix Engenharia quer ampliar participação no setor elétrico

A Engevix Engenharia, empresa com tradição na área, está ampliando cada vez mais sua participação no setor elétrico, desde que, há poucos anos, decidiu ampliar seu raio de atuação e passou a focar empreendimentos na área energética. Segundo Luiz Augusto Nogueira, diretor de Desenvolvimento de Novos Negócios da companhia, "a Engevix é uma empresa que há muito tempo tem interesse em investir no setor elétrico e que nos últimos cinco anos" vem destinando recursos à area. "Queremos participar cada vez mais do setor como empresa EPC ou como investidora", declarou Luiz Nogueira. (Canal Energia - 29.07.2002)

Índice


8- Furnas inova em angola

A equipe do Centro Tecnológico de Engenharia Civil de Furnas implantou, no último dia 12, o primeiro geopêndulo do continente africano. O equipamento, que serve para medir com precisão o deslocamento de grandes estruturas, foi instalado na barragem da Usina Hidrelétrica de Capanda, em Angola. Furnas atua na construção de Capanda, em parceria com a Construtora Norberto Odebrecht. O geopêndulo é operado utilizando-se de um notebook e suas medidas são realizadas em tempo real, possibilitando uma avaliação imediata das condições da estrutura em um determinado tempo, com excelentes níveis de confiabilidade e segurança - explicou Ricardo Holanda, um dos especialistas do centro tecnológico. O enchimento do reservatório, que terá 170 Km quadra da usina angolana, está previsto para acontecer ainda neste segundo semestre. No entanto, o geopêndulo sempre entra em operação antes do enchimento do reservatório. Esta ação permite avaliar as condições da estrutura da barragem durante o enchimento do lago e no período de operação. O monitoramento geofísico no local será realizado ao todo por cinco equipamentos similares. (Jornal do Commercio - 30.07.2002)

Índice


 

financiamento

1- Valor do MWh na região Norte tem aumento de 118,38% para carga leve

Na primeira semana de agosto, os preços do MAE tiveram aumento superior a 100% na região Norte. Na carga leve, o valor do MWh subiu 118,38%. Para os dias 29 de julho a 2 de agosto, o preço da energia para esta carga fica em R$ 14,61. Para as cargas pesada e média, o valor do MWh nesta semana é de R$ 14,83 e R$ 14,71, respectivamente. Já no submercado Nordeste, o preço da energia para todas as cargas sofreu pequena queda. Nesta semana, o valor do MWh fica em R$ 15,44, o que significa uma queda de 0,96% em comparação com a semana anterior. Na região Sudeste/Centro-Oeste, o índice de queda entre as cargas oscilou de 9,07% a 9,75%. Assim, para esta semana, os preços do MAE para a carga pesada é de R$ 14,83; para a média, é de R$ 14,71; e R$ 14,61, para a carga leve. No subsistema Sul, o valor do MWh caiu apenas para a carga leve. Os preços do MAE para esta carga ficam em R$ 14,61, uma queda de 9,14% em comparação com a semana anterior. Para as cargas pesada e média, o valor é de R$ 17,12, um aumento de até 5,03%. (Canal Energia - 29.07.2002)

Índice


2- Cemig vai fazer leilão de energia

A Cemig realiza no próximo dia 14, juntamente com a Copel, o primeiro leilão de compra e venda de energia entre concessionárias do sistema elétrico após a implantação da lei 10.438 de 26 de abril desse ano. Pela lei, as concessionárias da Aneel que são ao mesmo tempo distribuidoras e geradoras - como Cemig e Copel - estão impedidas de comercializar volume superior a 40% da energia entre si e terão que ir ao mercado para vender sobras ou suprir carências. O leilão será realizado via Internet por sistema desenvolvido pelo Banco do Brasil. Toda a energia negociada durante o leilão só será disponibilizada em 2003. Os leilões previstos pela nova regulamentação podem ser uma opção para concessionárias de menor porte que adquirem energia junto a outras empresas. (O Tempo - 30.07.2002)

Índice


 

financiamento

1- Superávit parcial de julho é o maior desde janeiro de 97

Saldo positivo acumulado no ano já supera o de todo o ano de 2001. A balança comercial brasileira acumulou superávit de US$ 1,052 bi no mês de julho, até a semana passada. Mesmo faltando computar o movimento do fluxo de comércio entre os dias 29 e 31, este é o melhor resultado mensal desde janeiro de 1997, quando a diferença entre exportações e importações somou US$ 1,172 bi. Os dados foram divulgados ontem pelo Ministério do Desenvolvimento. Com esse resultado, superávit comercial em 2002 já alcança US$ 3,658 bi, resultado de vendas ao exterior no total de US$ 30,486 bi e compras externas no montante de US$ 26,828 bi. Ao longo de todo o ano de 2001, o superávit registrado na balança comercial ficou em US$ 2,6 bi. O governo mantém a previsão de que o superávit na balança comercial, em 2002, chegará a US$ 5 bi. (Gazeta Mercantil - 30.07.2002)

Índice


2- Previsão de inflação para 2002 é aumentada

O Boletim Focus, publicação semanal do Banco Central (BC) fechada na última sexta-feira, mostra que o País deverá receber este ano US$ 17 bi em IED, e não mais US$ 17,15 bi, como havia estimado em pesquisa anterior. O governo trabalha com a projeção de US$ 18 bi para este ano. A projeção média de crescimento do PIB caiu de 2%, em 19 de julho, para 1,93%. Já a estimativa para o IPCA para este ano subiu de 5,84% para 5,96%, projeção que supera o teto da meta de inflação estabelecida pelo governo para o ano, que é de 5,5%. Para 2003, a estimativa foi reduzida, passando de 4,38% para 4,35%. (Gazeta Mercantil - 30.07.2002)

Índice


3- Juros atingem limite de alta

As taxas de juros futuros subiram na BM&F e chegaram a atingir o limite máximo de alta (2%) logo pela manhã. Quando isso ocorre a negociação é interrompida até que a taxa ceda. Entre os contratos mais negociados, o de agosto saiu de 18,03% para 19% ao ano. Os juros para outubro passaram de 19,37% para 21,37% ao ano. A taxa para janeiro de 2003 foi de 23,12% para 25,43%. (Gazeta Mercantil - 30.07.2002)

Índice


4- Dólar comercial abre em alta de 0,47% e atinge R$ 3,1950

O dólar comercial abriu as operações com alta de 0,47% perante o fechamento de ontem, cotado a R$ 3,1850 na compra e a R$ 3,1950 na venda. No mercado futuro, os contratos de agosto negociados na BM & F tinham alta de 0,50%, projetando a moeda a R$ 3,162. Ontem, pelo sexto dia consecutivo, o dólar comercial encerrou com cotação recorde. Em um dia de pânico, a moeda disparou e subiu quase 10% na máxima do dia. Mesmo com a intervenção do Banco Central, o dólar comercial terminou com valorização de 5,47%. Os negócios apontaram R$ 3,1700 na compra e R$ 3,1800 na venda. Na máxima do dia, o dólar chegou a atingir R$ 3,2780. Hoje, o mercado reage à notícia de que uma missão do governo viaja a Washington para negociar novo acordo com o FMI. (Valor Online - 30.07.2002)

Índice

 

gás e termoelétricas

1- Parente diz que ANP poderá fixar preços máximos

A ANP terá suas atribuições ampliadas, em decisão que será formalizada na próxima semana pelo Conselho Nacional de Política Energética, e poderá intervir no mercado, de forma transitória, estabelecendo preços máximos para os combustíveis se julgar que "as relações não estão equilibradas".A informação foi dada ontem, no Rio, pelo ministro-chefe da Casa Civil, Pedro Parente, no encerramento de um seminário sobre óleo e gás organizado pelo Instituto Brasileiro de Executivos Financeiros. A alta dos preços dos derivados de petróleo foi atribuída por Pedro Parente à contínua desvalorização do real, conseqüente "das atuais tensões nos mercados". Ele defendeu o direito de a ANP intervir caso se constatem "imperfeições do mercado", frisando que isto "é uma medida de reforço do modelo, nunca de sua revisão".Parente afirmou que o modelo é de livre mercado e o regime, de competição, mas disse que a atuação da ANP como agência reguladora se estenderá também "a distribuição e à comercialização do gás natural e dos derivados". Caberá à agência avaliar se as relações entre as empresas e os consumidores estão corretas, podendo intervir se houver imperfeições. (Jornal do Commercio - 30.07.2002)

Índice


2- Subsídio para gás natural vai viabilizar construção de usinas

O ministro de Minas e Energia, Francisco Gomide, confirmou ontem em Curitiba a adoção de um subsídio para o gás natural como forma de viabilizar as termoelétricas em construção. Este subsídio, segundo o ministro, deve ocorrer antes do leilão para venda de energia produzida pelas geradoras federais, marcado para setembro. Serão destinados R$ 500 mi ao ano, recursos que virão da Contribuição de Intervenção no Domínio Econômico (Cide). De cada litro de gasolina vendido, R$ 0,50 são destinados para a Cide. (Gazeta do Povo - 30.07.2002)

Índice


3- Gros fica na Petrobras

Em seminário sobre óleo e gás organizado pelo Instituto Brasileiro de Executivos Financeiros, Pedro Parente defendeu a Petrobras, dizendo que a empresa tem plena liberdade para agir e age adequadamente e assegurou que o presidente da companhia, Francisco Gros, será mantido no cargo. Em Curitiba, o ministro de Minas e Energia, Francisco Gomide, confirmou as informações de Parente e disse que o Governo está monitorando, durante esta semana, a evolução do preço do GLP. Caso as revendas e as distribuidoras não retornem às margens de ganho que vinham sendo seguidas desde o início do ano, o Governo pode intervir. Para o ministro, as margens precisam voltar, em valores absolutos, àquilo que era fixado desde o início do ano. Segundo Gomide, o Governo lamenta o tabelamento, em razão de ter trabalhado para "criar uma confiança no investidor" de que haveria um mercado de preços livres. O Conselho Nacional de Política Energética deve se reunir entre 5 e 16 de agosto e estudar o preço do GLP. (Jornal do Commercio - 30.07.2002)

Índice


4- Gás Natural permanece na América Latina

O principal grupo espanhol do setor de gás, o Gas Natural, reafirmou ontem que permanecerá na América Latina, onde tem 3,8 mi de clientes, apesar da situação econômica na Argentina e da desvalorização do real no Brasil.O conselheiro da empresa José Luis López de Silanes definiu a presença do grupo na Argentina como "investimento estratégico" e sustentou que a empresa "nunca pensou em se retirar daquele mercado", disse o executivo em entrevista à TV Bloomberg. Silanes garantiu que a empresa "está suportando a crise", reconhecendo, porém, que as vendas aumentaram no País. "As vendas se multiplicaram (...) ainda que os resultados não cresçam em um ritmo proporcional devido à desvalorização da moeda brasileira", indicou. As declarações de Silanes foram feitas pouco depois de o grupo ter anunciado um lucro líquido consolidado de 560,7 mi de euros no primeiro semestre, alta de 95,8% em relação ao mesmo período do ano passado. (Jornal do Commercio - 30.07.2002)

Índice

 

internacional

1- Unión Fenosa lucra 20,5% a mais no primeiro semestre

A terceira maior elétrica espanhola realizou nos primeiros seis meses deste ano um lucro líquido consolidado de US$ 173,78 mi, 20,5% a mais do que no mesmo período do ano passado. O volume de negócios situou-se, neste período, nos US$ 3,03 bi, uma progressão de 23,6%. Recorde-se que a Unión Fenosa anunciou no passado mês de Junho que o seu EBIT deverá alcançar os US$ 1,67 bi em 2005, contra os US$ 652,41 mi realizados no ano passado. (Diário Económico- 29.07.02)

Índice


2- Dynegy sai da berlinda com venda da Northern Natural Gas

A Dynegy, companhia americana de energia, conseguiu sair da berlinda nesta Segunda feira com a venda da companhia de oleodutos Northern Natural Gas, a qual foi "arrancada" pela própria Dynegy das mãos da Enron há apenas alguns meses, para a companhia de energia Warren Buffett's pelo montante de US$ 928 mi em cash. A Dynegy comprou um dos ativos mais estimados da Enron pelo valor de US$ 1,5 bi no início deste ano, quando os ativos das companhias de energia incharam o mercado e a companhia não conseguiria esperar por um preço mais acessível. A transação se desenrola no momento em a pressão sobre o setor de comércio de energia parece aumentar. A Williams, a próxima companhia na linha de fogo, deve, nesta semana, quitar suas obrigações adquiridas em empréstimos com emissões de um total de US$ 800 mi. Na semana passada, a própria Williams chegou perto de assumir uma falência, após fracassar na tentativa de renegociar US$ 2,2 bi de uma linha bancária para cobrir os pagamentos do empréstimo. A Dynegy possui US$ 7,2bi de dívidas e US$ 24 bi de ativos, o que incentivou a companhia a classificar seus ativos mais preciosos como inegociáveis. Assim, estimava-se apenas a venda de metade da Northern Natural Gas, mas as condições do mercado continuaram a se deteriorar fazendo com que os planos da empresa se modificassem. "A conclusão da venda vai melhorar liquidez", disse Dan Dienstbier, chefe executivo interino da Dynegy. (Financial Times - 29.07.02)

Índice


3- Lucro da Gás Natural sobe 95% com venda da Enagás

A espanhola Gás Natural realizou no primeiro semestre de 2002 um lucro líquido de US$ 550,91 mi, uma subida homóloga de 95,8% provocada pela mais valia de US$ 262,34 mi resultante da venda de 59,1% na Enagás. O volume de negócios cresceu 5% para os 2,7 bi. O EBITDA progrediu, por sua vez, 10,8% para os US$ 829,26 mi, num período marcado pelo aumento do custo da matéria-prima. Excluindo elementos extraordinários, como a mais valia da venda da Enagás, a venda de 13% na Gás Natural México e o efeito da desvalorização da moeda argentina sobre a dívida da filial do grupo naquele país, o resultado líquido da Gás Natural apresenta um crescimento de apenas 13%. O cash-flow do grupo espanhol progrediu, neste período, 7,5% para os US$ 537,25 mi , tendo o seu endividamento baixado em US$ 2,17 bi para os US$ 1,43 bi, na sequência da operação de venda da Enagás. Por outro lado, as vendas totais da unidade de gás cresceram 26,6% para os 148,430 GWh, ao passo que o número de clientes aumentou em 8% para os 4 milhões. (Diário Económico- 29.07.02)

Índice


4- UTE pré-qualifica a Tractebel e a Totalfinaelf para construção de termoelétrica

A UTE, energética estatal do Uruguay, pré qualificou a companhia francesa de energia Totalfinaelf e a belga Tractebel para a licitação que tem por fim a construção de uma planta termelétrica de 300-400MW e vender a produção para a UTE durante 15 anos. A espanhola Unión Fenosa e o consórcio de energia entre Rússia e Espanha Abengoa-Monsenergo também comprou as bases da licitação. O Abengoa-Monsenergo inicialmente não foi qualificado, foi incluído posteriormente, mas no dia 20 de julho, o Governo decidiu definitivamente não qualificá-lo. As ofertas deviam ser apresentadas no dia primeiro de agosto, mas devem agora ser apresentadas no dia 20 de setembro, informou o presidente da UTE Ricardo Scaglia. (Business News Americas - 26.07.02)

Índice


5- Isagen quer inauguração de Miel em agosto

A empresa de geração de energia colombiana Isagen quer colocar em operação comercial os primeiros 125 MW do projeto hidrelétrico Miel I (375 MW) em agosto, de acordo com informações da Unidade de Planejamento de Minas e Energia (UPME) da Colômbia. A construção do projeto, no distrito de Caldas, está com avanços de 96,1%. O início de operação da segunda e terceira unidades de 125 MW está programado para setembro e outubro, respectivamente. O volume total de armazenamento de água no reservatório é de 190,1 milhões de metros cúbicos, e em 17 de julho tinha alcançado 101,9 mi metros cúbicos, disse a UPME. A usina está sendo construída por um consórcio entre a Alstom, Odebrecht e a Kvaerner. (Business News Americas - 29.07.02)

Índice


6- Buenos Aires será a sede dos negócios da EDF nas Américas

O grupo EDF está passando por um processo de reestruturação, acabando com a diretoria internacional e criando 4 divisões: Europa Ocidental, Europa Oriental, Ásia e Américas. A unidade responsável pelos investimentos nas Américas será comandada por Fernando Porasso, de Buenos Aires.A escolha da capital portenha para sediar os negócios da EDF nas Américas foi tomada pelo grupo devido à importância dos investimentos da companhia na Argentina e pela crise econômica do país. Hoje, a EDF detém cerca de 10% do mercado argentino de distribuição de energia. Michel Gaillard, presidente da Light, explicou que a escolha de Fernando Porasso para assumir a divisão responsável pelos investimentos nas Américas também influenciou o grupo EDF a optar por Buenos Aires como sede para essa atividade. O executivo já trabalha na capital argentina. (Jornal do Commercio - 30.07.2002)

Índice

 

 

Editor: Prof Nivalde J Castro - UFRJ

João Paulo Cuenca - Economista

Fabiano Lacombe - Jornalista

Assistentes de pesquisa: Clarissa Machado, Fernando Fernandes, Anna Katarina e Silvana Carvalho.

Webdesigner: Andréia Castro
Equipe de Pesquisa Eletrobrás-UFRJ


As notícias divulgadas no IFE não refletem necessariamente os pontos de vista da Eletrobrás e da UFRJ.

As informações que apresentam como fonte UFRJ são da responsabilidade da equipe de pesquisa sobre o Setor Elétrico vinculada ao Nuca do Instituto de Economia da UFRJ

Visite o site do Provedor onde encontra-se a maior base de dados sobre as empresas do setor
www.eletrobras.gov.br/provedor