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          IFE - INFORME ELETRÔNICO nº 927 - 29 de julho de 2002
            Editor: Prof. Nivalde J. Castro
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índice

 

 

regulação

1- Divisão dos setores de geração e transmissão de estatais será definida só em 2003

A cisão dos setores de geração e transmissão das companhias federais de energia controladas pela Eletrobrás (Eletronorte, Chesf e Furnas) deverá ser uma das tarefas para o próximo governo decidir. Pelo menos 2 das 3 estatais têm pendências que dificultam a divisão de ser realizada ainda neste ano. Além disso, o próprio presidente da Eletrobrás, Altino Ventura Filho, já admitiu que a divisão não deverá ocorrer até dezembro por causa de atrasos no cronograma. O presidente da Eletronorte, José Antônio Muniz Lopes, afirma que a empresa está pronta para a divisão, mas depende da contabilização dos valores referentes à venda de energia no MAE para conclusão do balanço da cisão. Apesar da derrubada de uma liminar da Eletrobrás que impedia a contabilização do MAE ter sido cassada nessa semana, pelo novo cronograma da instituição, as negociações que ocorreram depois de julho do ano passado só deverão ser contabilizadas a partir de 25 de setembro. O prazo previsto inicialmente pelo Governo para a conclusão das cisões era 31 de maio. (Jornal do Commercio - 29.07.2002)

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2- Aneel aprova programa de P&D do ciclo 2001/2002 de cinco distribuidoras de energia

Foi aprovado pela Aneel o programa de Pesquisa e Desenvolvimento da Celpe, referente ao ciclo 2001-2002. De acordo com a resolução nº 431, de 24 de julho, a empresa deverá aplicar R$ 2,2 mi em inovações tecnológicas. A agência reguladora também aprovou o programa de Pesquisa e Desenvolvmento apresentado em conjunto, de forma cooperativa, pelas empresas Caiuá Serviços de Eletricidade, Empresa Elétrica Bragantina, Empresa de Eletricidade Vale Paranapanema e CNEE. Segundo a resolução nº 427, de 24 de julho, juntas, as distribuidoras deverão investir R$ 150 mil no programa de modernização, o que equivale a 0,3% da receita operacional líqüida de cada uma delas. Conforme determinação da Aneel, as metas de todos os projetos deverão ser atingidas até 31 de agosto de 2003. (Canal Energia - 26.07.2002)

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3- Abinee quer mudar tarifa durante pico

A Associação Brasileira da Indústria Elétrica e Eletrônica (Abinee) engajou-se na defesa da adoção, pelas distribuidoras de energia elétrica, de tarifas diferenciadas no horário de pico para os consumidores de baixa tensão (residências e comerciais), a exemplo do que ocorre com as indústrias. A iniciativa, que proporcionaria ao país o benefício da desconcentração do consumo no horário de ponta tem a missão especial de reativar as vendas dos equipamentos, que estão em queda livre. Segundo o vice-presidente da Abinee, Álvaro Dias Júnior, há uma redução de 50% nas vendas em relação aos últimos cinco anos. A adoção de sistema tarifário especial poderia estimular a aquisição de medidores com tecnologia digital para as novas ligações e a troca de equipamentos mais antigos. (Correio do Povo - 29.07.2002)

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4- Prazo para audiência sobre limites de contratação termina no dia 31 de julho

Até o dia 31 de julho, a Aneel aceitará propostas para o aprimoramento do ato regulamentar que será expedido em alteração à resolução nº 249, de 11 de agosto de 1998. A nova determinação do órgão modificará os limites de contratação - por meio de contratos bilaterais e autocontratação - impostos às concessionárias de distribuição. O limite de contratação, de acordo com a proposta, passa de 85% para 95%. A minuta do ato regulamentar e outros dados específicos sobre a matéria podem ser solicitados por meio do endereço eletrônico ap008_2002@aneel.gov.br ou pelo fax (61) 426-5839. Além disso, estarão disponíveis na internet, no endereço www.aneel.gov.br, ou na sede da agência reguladora. (Canal Energia - 26.07.2002)

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5- Ministro de Minas e Energia dá palestra em Curitiba

Hoje à tarde o ministro de Minas e Energia, Francisco Gomide, faz palestra na sede da Companhia Paranaense de Energia (Copel), em Curitiba. De acordo com a AgênciaBrasil, ele vai falar sobre a política de energia do governo federal. (A Tribuna - 29.07.2002)

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risco e racionamento

1- Novos hábitos após racionamento e aumento de tarifas freiam consumo

A recuperação no nível de consumo de energia tem se mostrado mais lenta do que as previsões pós-racionamento. De acordo com estudos da Eletrobrás, o crescimento da demanda de energia este ano, em comparação com o ano passado, deverá situar-se entre 3% e 4%. As previsões anteriores eram de que, em 2002, o consumo fosse 6% maior do que em 2001. O mercado espera que a recuperação do consumo de energia para um patamar equivalente ao de 2000 só deverá ocorrer em 2003. (Jornal do Commercio - 29.07.2002)

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2- Distribuidoras do Nordeste sofrem mais com consumo reduzido

Algumas distribuidoras estão trabalhando com ainda cenários piores dos que os previstos pela Eletrobrás (que prevê que o crescimento da demanda de energia este ano, em comparação com o ano passado, deverá situar-se entre 3% e 4%) por causa do perfil do mercado em que atuam. O presidente da Guaraniana, Gilson Veloso, afirma que, enquanto o País deverá ter, neste ano, o consumo de energia equivalente ao de 1999, o Nordeste apresenta uma demanda no patamar de 4 anos atrás. A Guaraniana, empresa do grupo espanhol Iberdrola, controla 3 distribuidoras do Nordeste: Coelba, Celp e Cosern. Veloso explica que, no Nordeste, como o consumidor residencial tem uma participação maior no consumo total de energia, a retração da demanda é maior do que em outras regiões onde as indústrias estão mais presentes. O presidente da Guaraniana explica que o consumidor residencial adquiriu certos hábitos de consumo que são irreversíveis, enquanto no setor industrial a economia, muitas vezes, ocorreu com corte de produção, sendo restabelecida após o racionamento. (Jornal do Commercio - 29.07.2002)

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3- Consumo de energia no Nordeste cai 0,75% no final de julho

O consumo de energia no Nordeste voltou a cair no último dia 25 de julho. Números do ONS indicam que a demanda nesta região caiu 0,75% em comparação com o dia anterior, chegando a 5.795 MW. Em relação à curva de referência mensal, o volume ficou 0,74% abaixo do previsto para o mês. Outro subsistema que registrou queda no consumo ontem foi o Sul do país. Segundo o operador do sistema, a demanda nesta região foi de 7.256 MW, o que significa uma queda de 0,16% em um dia. Nos demais submercados, houve aumento no consumo de energia na última quinta-feira. No Sudeste/Centro-Oeste, a demanda subiu 0,51%. Ontem, o consumo verificado foi de 24.929 MW, ficando 5,29% abaixo da curva de referência mensal. Na região Norte, o consumo subiu apenas 0,15%, chegando a 2.642 MW. (Canal Energia - 26.07.2002)

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4- Região Sul foi registra maior índice de queda

A região Sul foi a que registrou o maior índice de queda (1,21%). Atualmente, os níveis dos reservatórios atingem 54,46%. Na hidrelétrica de G.B. Munhoz, o índice é de 43,91%. (Canal Energia - 26.07.2002)

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5- Sudeste/Cento-Oeste teve a menor variação no volume armazenado

Ao contrário da região Sul, a região Sudeste/Cento-Oeste teve a menor variação no volume armazenado, com índice de queda de 0,16% em comparação com o dia anterior. Os níveis dos reservatórios chegam a 62,62%, ficando 22,65% acima da curva-guia superior prevista. Nas usinas de Ilha Solteira e Itumbiara, o índice é de 63,47% e 82,57%, respectivamente. (Canal Energia - 26.07.2002)

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6- Volume está 19,31% acima do previsto no Nordeste

A capacidade de armazenamento na região Nordeste caiu 0,55%, chegando a 50,66%. Em relação a curva-guia superior, o volume está 19,31% acima do previsto. Na hidrelétrica de Sobradinho, o índice é de 40,77%. (Canal Energia - 26.07.2002)

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7- Níveis dos reservatórios do Norte caíram 0,75%

Os níveis dos reservatórios na região Norte caíram 0,75% em comparação com o dia anterior. Hoje, o volume armazenado atinge 80,1%. Na hidrelétrica de Tucuruí, o índice é de 82,57%. (Canal Energia - 26.07.2002)

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empresas

1- Estatais já começam a adequar sistemas para novo modelo de medição de energia

Com a confirmação de que as operações do MAE voltaram a ativa, devem ganhar corpo entre os agentes os investimentos na modernização do sistema de medição da energia elétrica. A partir de meados do ano que vem, a produção das usinas em operação no sistema interligado será monitorada pelo sistema de contabilização e liquüidação do mercado atacadista, em substituição ao ONS. As empresas, nesse contexto, terão que implantar aparelhos de telemedição em todas as unidades de produção das usinas e nas interconexões com as redes de transmissão e distribuição. A Chesf, por exemplo, planeja investir R$ 8,5 mi no novo sistema de medição. Desses, R$ 5 mi serão alocados nos equipamentos medidores, e os outros R$ 3,5 mi na adaptação das atuais instalações. Furnas, no entanto, já vem realizando a troca dos medidores eletromecânicos por eletrônicos, já especificados pelo ONS. A estimativa é que a geradora gaste cerca de R$ 1,5 mi na fase de adaptação. Segundo informações da assessoria de imprensa da empresa, o processo de substituição já atinge cerca de 35% das instalações. (Canal Energia - 26.07.2002)

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2- Chesf quer ser excluída de processo de cisão

A Chesf solicitou a exclusão do processo de cisão dos setores de geração e transmissão porque, pelo BNDES a empresa ficaria muito endividada com a divisão. O plano desenvolvido pelo BNDES prevê que a Chesf seja dividida em duas empresas de geração e uma de transmissão. A parte de geração seria cindida em Chesf Xingó, que controlará a hidrelétrica de Xingó e Chesf Geração, que ficaria responsável pelas outras 12 usinas hidrelétricas. Chesf Xingó e Chesf Distribuição seriam mantidas sob controle da Eletrobrás. Já Chesf Geração seria transformada em uma empresa pública da União e de capital fechado e teria o nome trocado para Companhia de Energia e Desenvolvimento Hídrico do Nordeste. O modelo do BNDES prevê que a Chesf Xingó seria a única a entrar no Programa Nacional de Desestatização após a cisão. O problema, segundo o presidente da Chesf, Mozart Siqueira Campos Araújo, é que esse processo deixaria a empresa muito endividada, porque, além de perder o maior ativo (Xingó), teria de compensar os acionistas. Araújo explica que, em vez de realizar a cisão agora, a empresa fará somente uma reestruturação interna. (Jornal do Commercio - 29.07.2002)

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3- Furnas aguarda processo de cisão

Furnas informou que está pronta para a cisão dos setores de geração e transmissão e aguarda apenas a orientação da controladora Eletrobrás. Pela proposta elaborada pelo BNDES, Furnas seria dividida em duas empresa, uma de geração e uma de transmissão. A parte de transmissão continuaria a ser uma subsidiária da Eletrobrás. Já a geradora, inicialmente, seria controlada diretamente pelo Tesouro Nacional, que, a partir de 120 dias após a cisão, deveria começar a pulverizar a sua participação acionária na Bolsa de São Paulo. O Tesouro colocaria ações na Bolsa e, no primeiro momento, Furnas Geração teria a mesma estrutura acionária da Eletrobrás: 52,46% em poder da União, 12,68% pertencente ao BNDESPar, 4,24% do Fundo Nacional de Desestatização (FND) e 30,62% nas mão de acionistas minoritários. Estes seriam acionistas que trocariam parte das ações da Eletrobrás por ações de Furnas Geração. (Jornal do Commercio - 29.07.2002)

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4- Alongamento da dívida da Eletropaulo pode se restringir a 50%, diz analista

Apesar de oficialmente estar renegociando toda a sua dívida de curto prazo, que totaliza vencimentos de US$ 400 mi para agosto, a Eletropaulo poderá bancar até metade do compromisso. A opinião é do analista de energia elétrica da BBV Corretora, Oswaldo Alcantara Telles, que enxerga a possibilidade de a empresa postergar apenas 50% do montante. Segundo ele, a liberação da segunda e da terceira parcelas do financiamento emergencial do BNDES ao setor elétrico vai garantir à empresa um aporte de aproximadamente R$ 1 bi, o que poderia cobrir até US$ 200 mi do endividamento com prazo de vencimento marcado para o próximo mês. A previsão do banco é que o repasse do financiamento ocorra na segunda quinzena de agosto. Telles ressalva que, caso a alternativa se concretize, os outros 50% passivos de renegociação certamente serão indexados, gerando um aumento de custos no longo prazo. (Canal Energia - 26.07.2002)

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5- Credores aguardam proposta da Eletropaulo Metropolitana

Os credores da Eletropaulo Metropolitana aguardam para o dia 8 de agosto a proposta de reestruturação da dívida da empresa, que tem vencimento de US$ 400 mi no mês que vem, de um total de US$ 700 mi neste semestre em bônus e empréstimos. O banco contratado para negociar é o Lazard. A controladora AES já deixou claro que não vai injetar recursos. (Valor Econômico - 29.07.2002)

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6- Light e CSN têm caixa para pagar vencimentos

A CSN vai pagar os vencimentos de US$ 350 mi de sua dívida externa em agosto com recursos de caixa, além dos US$ 135 mi que vencem em outubro. A empresa tem mais de US$ 750 mi em caixa para fazer pagamentos. Também a Light está capitalizada e pagará US$ 150 mi em eurobônus que vencem em agosto. Segundo o diretor financeiro e de relações com o mercado da Light, Paulo Roberto Ribeiro Pinto, a francesa EDF, controladora da Light, fez um empréstimo de US$ 800 mi para a filial brasileira. O objetivo era o pagamento de US$ 550 mi que venciam no final do ano passado e US$ 250 mi no primeiro semestre deste ano. No dia 13 de maio, esse empréstimo de US$ 800 mi foi convertido em capital, além de uma injeção de mais US$ 200 mi. Segundo o diretor da Light, a EDF apostou no país, injetando recursos na Light e transformando esses recursos em capital mesmo em ano eleitoral. A dívida de US$ 1 bilhão que a Light ainda mantém proteção cambial, ou seja, não está mais indexada ao dólar, mas sim aos juros em reais dos Depósitos Interfinanceiros. (Valor Econômico - 29.07.2002)

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7- Chesf conclui obras de ampliação da subestação de Jardim

As obras de instalação de banco de autotransformadores monofásicos na subestação Jardim, em Aracaju, já foram concluídas pela Chesf. Os novos transformadores possuem 500/230/13,8 kV de tensão e 600 MVA. Além disso, o projeto contemplou a implantação de um sistema digital no processo de comando da operação da subestação, o que garantirá maior segurança do sistema eletroenergético da Chesf. Os investimentos para as obras totalizaram R$ 23 mi. De acordo com a Chesf, o projeto representa o término da segunda etapa do sistema de transmissão associado à Usina de Xingó, assegurando o completo escoamento da energia produzida pela hidrelétrica. Atualmente, a demanda de energia fornecida pela subestção Jardim para a região é de cerca de 230 MW. Com isso, a empresa pretende aumentar a confiabilidade e a qualidade do fornecimento de energia para os consumidores no estado de Sergipe, principalmente à região metropolitana da capital e aos consumidores industriais Petrobras/Fafen e Cimesa. (Canal Energia - 26.07.2002)

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8- Audiência pública da RGE discute programa anual de combate ao desperdício

No dia 27 de agosto, a RGE realiza audiência pública para apresentar o programa anual de combate ao desperdício de energia ciclo 2002/2003. Para este ano, o programa contará com apenas um projeto direcionado à eficientização da iluminação pública. Os investimentos previstos são da ordem de R$ 4,6 mi, o que corresponde a 0,516% da receita operacional líquida anual da distribuidora. Segundo a proposta, o projeto pretende modernizar os sistemas de iluminação pública com a introdução de novas tecnologias, o que permitirá a redução no consumo de energia no horário de ponta do sistema elétrico e a melhoria na qualidade da iluminação. (Canal Energia - 26.07.2002)

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9- Celesc termina automatização da primeira máquina da usina de São Lourenço

A primeira máquina automatizada da usina de São Lourenço já está em operação. Esta é mais uma etapa do projeto concluída pela Celesc, que prevê a automatização de mais uma máquina da hidrelétrica. Após a reforma das máquinas, a empresa pretende otimizar o processo de geração de energia na usina. O projeto prevê o funcionamento da unidade 24 horas por dia sem a supervisão de técnicos. Antes da reforma, eram necessários cinco operadores para manter o sistema em operação. O resultado da reforma será o aumento de 78,57% na capacidade de geração. Com a reforma, a potência da usina passou para 250 kW. Antes, a geração era de 140 kW. (Canal Energia - 26.07.2002)

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10- Eletronuclear contrata para manutenção de central nuclear

A Eletronuclear aceitará até o dia 16 de setembro envelopes para a concorrência que prevê a substituição do isolamento térmico do circuito de uma das unidades geradoras da Central Nuclear Almirante Álvaro Alberto. Já a Manaus Energia abriu licitação para a contratação de empresa responsável pela execução de serviços de acompanhamento e supervisão de atividades de projeto, construção e operação de redes de distribuição em sua área de atuação. As propostas serão aceitas até 6 de agosto, mediante a compra do edital, ao custo de R$ 10. (Canal Energia - 26.07.2002)

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financiamento

1- IPC-Fipe tem maior alta desde fevereiro

O Índice de Preços ao Consumidor (IPC) registrou inflação de 0,43% na terceira quadrissemana de julho, ante 0,27% na quadrissemana anterior. De acordo com a Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe/USP), responsável pelo levantamento, essa foi a taxa mais alta desde 5 de fevereiro de 2002, quando o índice subiu 0,57%, em relação à semana anterior. Mas o IPC de julho pode ficar abaixo da previsão inicial, de 0,85% no mês. As pressões exercidas pelo aumento de tarifas e pelo câmbio ainda não estão sendo captadas integralmente pelo índice e devem ficar para o mês que vem. "Agosto deve ser um mês de grande volatilidade", disse o coordenador adjunto do IPC, Juarez Rizzieri. "As pressões de tarifas e do câmbio serão mais sentidas neste mês e, além disso, existe o cenário político, que só deve começar a se definir ao longo de outubro." (Gazeta Mercantil - 29.07.2002)

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2- Reajuste do mínimo seguirá inflação entre abril e março

O Projeto de Lei Orçamentária da União para 2003, que será encaminhado pelo Executivo ao Congresso no fim de agosto, vai prever a reposição do salário mínimo com base na inflação medida de abril deste ano a fim de março de 2003. A meta prevista pelo governo para a inflação do próximo ano é de 4%, com margem de tolerância de 2,5 pontos percentuais para cima ou para baixo. Segundo o secretário de Orçamento Federal do Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão, Hélio Tollini, o governo cumprirá a Constituição, que é repor o poder de compra do salário. Tollini também explicou os principais vetos do presidente Fernando Henrique à Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) para 2003. Disse que veto à reserva de contingência de R$ 6 bilhões - referentes a 3% da receita corrente líquida - incluída pelo Congresso no Orçamento não significa que a proposta orçamentária não contenha a previsão de recursos para fazer face a gastos imprevistos. Assegurou, porém, que o governo não deixará recurso livre para cobrir novas despesas que parlamentares venham a fazer por meio de emendas ao projeto. (Gazeta Mercantil - 29.07.2002)

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3- Taxas de juros futuros fecharam em alta

As taxas de juros futuros fecharam sexta-feira, dia 26, em alta. Os juros para agosto passaram de 18,02% para 18,03% ao ano. O contrato de juros para outubro foi de 18,99% para 19,37%. A taxa de janeiro de 2003 saiu de 22,38% para 23,12%. No mercado internacional, os títulos da dívida soberana caíram. (Gazeta Mercantil - 29.07.2002)

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4- Dólar comercial abre em alta de 0,53 e atinge R$ 3,0310

O dólar comercial abriu as operações com alta de 0,53% perante o fechamento de sexta-feira, cotado a R$ 3,0210 na compra e a R$ 3,0310 na venda. No mercado futuro, os contratos de agosto negociados na BM & F tinham alta de 0,36%, projetando a moeda a R$ 3,007. Na sexta, a divisa encerrou no quinto recorde consecutivo da história do Plano Real. A moeda encerrou também, pela primeira vez, acima do patamar dos "três reais". Na sexta-feira, o dólar comercial apontou valorização de 0,66%. Os negócios apontaram no final do dia R$ 3,0100 na compra da moeda e R$ 3,0150 na venda. (Valor Online - 29.07.2002)

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gás e termoelétricas

1- Revisão de PPT não atinge negócios das distribuidoras de gás, diz Abegás

A revisão do Programa Prioritário de Termeletricidade (PPT) não deverá atingir os negócios das indústrias de gás. Quem afirma é Cícero Ernesto Leite, presidente da Abegás, revelando que o programa de termelétricas não era o principal foco das distribuidoras de gás do país. Segundo ele, quando o governo lançou o PPT, o país enfrentava um período crítico de escassez de energia. Hoje, com as condições hidrológicas mais favoráveis, o governo já admite a possibilidade de reduzir a quantidade de projetos incluídos no programa. "Tínhamos esta consciência, por isso nunca focamos as termelétricas como solução para os nossos negócios", afirma ele, ressaltando que o segmento tinha como meta aumentar a participação de gás nos mercados consumidores de gás canalizado, petrolíferos e industriais de 2% para 12% até 2010, o que acabou não acontecendo também. Entretanto, o executivo considera importante o governo dá continuidade ao programa de termeletricidade, já que o setor ainda é muito dependente de hidrelétricas. (Canal Energia - 26.07.2002)

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2- Consumo em SC não alcança meta

Os constantes aumentos do gás natural boliviano colocaram por terra a previsão inicial da SCGás, de que o Estado de santa Catarina estaria consumindo 1 milhão de metros cúbicos por dia ao fechar um ano de distribuição. A oferta existe há quase dois anos e esta marca ainda não foi atingida. "Só vamos chegar a 1 milhão quando fechar dois anos", estima Luiz Gomes, presidente da SCGás, distribuidora de gás natural em Santa Catarina. Hoje, passam diariamente pelos dutos do Gasbol em solo catarinense cerca de 800 mil metros cúbicos para 60 grandes clientes. O objetivo das empresas distribuidoras de gás do Brasil é aumentar a participação do gás natural na matriz energética de 3% em 1997 para 12% até 2010. Mas esta meta também está comprometida. Continua representando 3%. (Diário Catarinense - 29.07.2002)

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3- Custo inviabiliza uso do gás em SC

Com aumentos que chegam a 50% desde a assinatura do contrato, em 1996, a distribuição de gás natural da Bolívia se transformou no calcanhar de Aquiles dos principais setores produtivos do Estado. Quem aderiu acumula prejuízos ou vê a margem de lucro ser reduzida a cada reajuste. Os que ainda não dependem do combustível estão desistindo de fazer a conversão. Enquanto isso, a distribuidora catarinense, SCGás, luta para reduzir o preço, regulado pela cotação do dólar. Só este ano, o gás natural aumentou 7,1%. O presidente da SCGás, Luiz Gomes, explica que a Associação Brasileira das Distribuidoras de Gás, que representa 16 empresas no país, quer uma redução de 20%. "Estamos lutando em várias frentes", diz. No ambiente internacional, uma comissão negocia com os bolivianos. O principal argumento é de que a capacidade de 30 milhões de metros cúbicos por dia do Gasoduto Bolívia-Brasil (Gasbol) vai demorar para ser atingida se o preço continuar alto. Por enquanto, são transportados apenas 12 milhões de metros cúbicos. "Queremos convencer os bolivianos de que vão ganhar em escala se baixarem os preços", explica. (Diário Catarinense - 29.07.2002)

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grandes consumidores

1- Têxteis ainda preferem a lenha

Tradicional consumidora de lenha como fonte de energia térmica, a indústria têxtil esbarra na diferença de custo entre este tipo de combustível e o gás natural, que hoje está três vezes mais caro, para trocar de vez sua matriz energética. Isto porque o mercado internacional tem exigências crescentes de ordem ambiental. As empresas exportadoras precisam das certificações de respeito ao meio ambiente para vender para o mercado externo e o gás natural é o combustível mais competitivo neste sentido. Contudo, é três vezes mais caro que a lenha, ainda muito utilizada nas caldeiras das empresas da região do Vale do Itajaí, conforme o consultor do Sindicato das Indústrias Têxteis de Blumenau, (Sintex), Fred Otte, que também é integrante da Câmara de Energia da Federação das Indústrias do Estado de Santa Catarina (Fiesc). "O problema é que, mesmo proveniente de reflorestamento, a queima de lenha questionada pelos importadores", afirma. As outras alternativas energéticas são ainda mais agressivas ao ambiente, como os óleos combustíveis. (Diário Catarinense - 29.07.2002)

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2- Karsten volta a operar com a velha caldeira

O alto custo do gás natural é responsável pela substituição da matriz energética na indústria têxtil Karsten, de Blumenau. Depois de ser a primeira indústria do Vale do Itajaí a aderir ao gás natural, em setembro de 2000, a Karsten está preparando a volta do uso de lenha para aquecer as suas caldeiras, em outubro. O custo para produzir uma tonelada de vapor/hora com lenha é de R$ 15 e com gás natural, mais de R$ 40. Hoje existe uma diferença de cerca de 55% entre o gás natural importado em relação ao nacional, o que dificulta a competitividade da indústria. Por isso, todas as caldeiras movidas a gás na empresa serão substituídas. O gás natural continuará sendo utilizado em alguns aquecedores e máquinas na tinturaria. (Diário Catarinense - 29.07.2002)

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3- Cerâmicas retardam a conversão

Responsáveis pelo consumo de quase 60% de todo o gás natural distribuído no Estado, as indústrias cerâmicas do Sul catarinense são as mais preocupadas com o comportamento do preço do combustível. Algumas empresas do setor, que iam adotar o sistema, já estão retardando as conversões. Apesar do preço, o presidente do Sindicato das Indústrias Cerâmicas de Criciúma e Região (Sindiceram), Cesario Rogerio, explica que as empresas associadas ainda não cogitam reduzir o consumo atual, estimado entre 500 a 600 mil metros cúbicos por dia. "O que ocorre é que as outras indústrias que estavam prestes a trocar a matriz energética estão pensando em desistir", anuncia. Atualmente, 80% das empresas associadas do Sindiceram consomem gás natural porque o setor utiliza a queima limpa do combustível diretamente no produto produzido. Conforme Rogerio, o grande problema do gás natural é que não há previsão segura do que vai ocorrer. (Diário Catarinense - 29.07.2002)

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internacional

1- Lucro da Iberdrola aumenta em 6,5% no primeiro semestre

A elétrica espanhola ganhou US$ 449,27 mi entre Janeiro e Abril, uma progressão de 6,5% em termos homólogos que excedeu os US$ 432,26 mi esperados pelos peritos. As receitas cresceram 36,2% para os US$ 4,99 bi. Os analistas esperavam receitas na ordem dos US$ 5 bi. O EBITDA avançou, por sua vez, 10,7% em termos homólogos para os US$ 1,31 bi, ao passo que o lucro operacional registou uma melhoria de 13,9% para os US$ 897,54 mi. (Diário Económico – 25.07.02)

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2- EDP adquire 435 000 ações próprias

A elétrica nacional anunciou ontem a compra, em bolsa, de um total de 0,015% de seu próprio capital social, de modo a transferi-las para os "«quadros superiores e membros dos órgãos de gestão das empresas do Grupo a título de prêmio anual de desempenho". Segundo um comunicado emitido pela EDP - Electricidade de Portugal, S.A., estas 435 000 ações próprias foram adquiridas a um preço médio de US 1,838 por ação, o que representa uma despesa de aproximadamente US$ 800 mil para a empresa. "Esta operação teve por objetivo a atribuição de ações a um conjunto de quadros superiores e membros dos órgãos de gestão das empresas do Grupo EDP, para quem foram transferidas a título de prêmio anual de desempenho, no âmbito dos incentivos definidos de reforço dos objetivos de criação de valor pelos colaboradores, de acordo com as recomendações em vigor sobre Governo", adianta o documento. (Diário Económico – 25.07.02)

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3- Compensações salvam os resultados da EDP no Brasil

Ainda sem todas as contas feitas, os primeiros dados indicam que as empresas da elétrica nacional no Brasil, Bandeirante, Enersul e Escelsa registaram nos primeiros quatro meses de 2002 um resultado positivo, tendo em conta as compensações devido ao racionamento. Sem as compensações, os dados indicam que os resultados seriam ligeiramente negativos. "Há alguma neblina que é preciso retirar para ver os resultados líquidos. Retirando os extraordinários, não são muito negativos, mas não são positivos", disse Fernando Noronha Leal, administrador da EDP responsável pela área internacional. Em 2001, as operações no Brasil representaram 15% dos resultados da EDP, mas os bons resultados foram consequência do pagamento da dívida da Bandeirante em dólares. Porém, Fernando Noronha Leal reafirmou a aposta da empresa no Brasil. "Vemos com preocupação a situação no Brasil, mas a nossa estratégia mantém-se. Não somos investidores de chegar hoje e sair amanhã. Por isso temos a capacidade de exercer o sangue frio". (Diário Económico – 25.07.02)

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4- Comissão Européia libera compra da Seeboard pela London Eletricity

A Comissão Européia deu o aval à London Eletricity (LEG), controlada pela EDF, para a compra da Seeaboard, distribuidora inglesa de energia contralada até então pela companhia americana AEP. Uma investigação feita pela Comissão Européia no mercado de energia mostrou que a transação não trará consigo desequilíbrios competitivos, mesmo nos mercados de atacado e varejo de energia elétrica. Mesmo com as vendas da Electricite de France no Canal da Mancha, a companhia londrina permanecerá como um segundo jogador no mercado britânico de geração de energia, garantiu a CE. A venda da distribuidora não acarretará em predomínio do mercado por parte da London Eletricity, tendo em vista que a distribuição além de estar baseada em áreas restritas e exclusivas ( Londres e sudoeste inglês para a LEG, e sudeste inglês para a Seeboard), traz consigo grande número de normas colocadas pelo regulador Ofgem. (Platts – 26.07.02)

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5- México compensa prejuízo da Iberdrola no Brasil

O Ebitda no primeiro semestre de 2001 das operações mexicanas da empresa de energia espanhola Iberdrola triplicou em apenas um trimestre, o segundo trimestre de 2002, dessa forma compensando o prejuízo da divisão internacional causado pela deterioração da situação no Brasil, disse a empresa em teleconferência na quinta-feira. Junto com Guatemala, o México aumentou sua contribuição ao Ebit global para 3.1% no primeiro semestre de 2002, comparado a 0.9% no primeiro semestre de 2001. Além disso, o país contribuiu com 3,5% das vendas líquidas e 1,5% do lucro líquido, ao mesmo tempo representando 7% do endividamento e 9,6% do patrimônio. A contribuição do Brasil para o Ebit caiu de 7,9% para 3.8% no mesmo período, e o país representou 5,4% das vendas e 1,0% do lucro líquido. Além disso, o país contraiu 6% do total da dívida e gerou 9% do patrimônio, disse o CFO da Iberdrola, José Saiz, acrescentando que 85% da dívida brasileira é em real, o que significa que a desvalorização no Brasil teve impacto mínimo na empresa. No México, a Iberdrola já opera 870MW de capacidade de geração e vai aumentar isso para 1.200MW até o final do ano, disse o CEO, Ignacio Galan, acrescentando que outros 1.000MW entrarão em operação em 2003 com o projeto Altamira. (Business News Americas – 26.07.02)

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Editor: Prof Nivalde J Castro - UFRJ

João Paulo Cuenca - Economista

Fabiano Lacombe - Jornalista

Assistentes de pesquisa: Clarissa Machado, Fernando Fernandes, Anna Katarina e Silvana Carvalho.

Webdesigner: Andréia Castro
Equipe de Pesquisa Eletrobrás-UFRJ


As notícias divulgadas no IFE não refletem necessariamente os pontos de vista da Eletrobrás e da UFRJ.

As informações que apresentam como fonte UFRJ são da responsabilidade da equipe de pesquisa sobre o Setor Elétrico vinculada ao Nuca do Instituto de Economia da UFRJ

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