1- Representantes da indústria de energia elétrica
não aprovam propostas de candidatos |
Representantes da indústria
de energia elétrica não ficaram satisfeitos com as propostas para
o setor apresentadas ontem pelos candidatos do PT, do PSB e do
PSDB. Os executivos taxaram as propostas de "genéricas", sem detalhar
como as medidas serão implantadas, principalmente a questão do
reajuste de tarifas. O vice-presidente da Duke Energy, Delson
Amador, foi um dos mais veementes críticos das propostas dos três
candidatos. A seu ver, elas devem ser apresentadas para "permitir
um debate com o setor sobre a sua viabilidade". Para o consultor
e ex-diretor da British Gas, François Moreau, nenhum presidente
vai administrar o setor elétrico sem aumentar tarifas, sob o risco
de não encontrar investidores. "Mesmo no caso de a geração continuar
com o Estado essas empresas terão que ser remuneradas. Não há
como fazer sem aumentar o preço da energia para os novos patamares",
reforçou. (Valor Econômico - 23.07.2002)
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2- PT descarta privatização das geradoras de energia |
O coordenador de política energética do PT, Luis Pinguelli Rosa,
adiantou ontem a representantes do setor elétrico, reunidos no
Energy Summit, que o partido vai propor a rediscussão da política
tarifária do atual governo e não privatizará as grandes geradoras
- Furnas, Chesf e Eletronorte - , caso Lula seja eleito. A decisão
leva em conta estudo do governo americano revelando que o Brasil,
embora tenha uma matriz energética hidráulica, possui os reajustes
de preço da energia elétrica mais elevados do mundo. Pinguelli
anunciou ainda que o partido vai discutir com os empresários,
caso assuma o governo, a redução do lucro praticado hoje pelas
empresas. O PT defende que o retorno do serviço será calculado
com ganhos no longo prazo. (Valor Econômico - 23.07.2002)
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3- Projeto do PT prevê prorrogação de contratos |
A necessidade de uma política energética de longo prazo foi o
ponto comum enfocado ontem pelos representantes de 3 dos 4 candidatos
à presidência que participaram de debate sobre o setor de energia
no evento Energy Summit. O físico Luiz Pinguelli Rosa representou
o candidato do PT, Lula, defendendo a mudança na política de formação
de preços, que, ao invés de serem ditados pelo mercado, passariam
a ser controlados a partir de uma competição na fase de licitação
do empreendimento. De acordo com o plano do PT, haveria a substituição
do programa de liberação da energia elétrica "velha" para ser
comercializada a partir de 2003. "Propomos a prorrogação dos contratos
iniciais entre geradoras e distribuidoras, revogando, na prática,
a abertura do mercado prevista para o próximo ano. Nosso objetivo
é que, desta maneira, as distribuidoras poderiam oferecer à sociedade
uma energia barata, fazendo um mix' entre a energia dos contratos
iniciais e a energia mais cara das novas plantas", disse. (Jornal
do Commercio - 23.07.2002)
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4- PSDB fala sobre sua política energética |
Os especialistas dos candidatos do PSB, Wagner Victer, e do PSDB,
Eloy Fernandez y Fernandez, apresentaram ontem suas propostas.
Victer defendeu a rediscussão das tarifas, garantindo ainda a
manutenção dos contratos assinados pelo governo anterior. O especialista,
Eloy Fernandez y Fernandez, ex-diretor da ANP e assessor do candidato
José Serra para assuntos energéticos, disse que a política energética
de Serra será aliada da política macroeconômica de governo e passará
pelos 3 pontos-chaves que nortearão sua administração caso eleito:
responsabilidade fiscal, manutenção do câmbio flutuante e estabilidade
da inflação. Além disso, informou que o objetivo será perseguido
atraindo investimentos, aumentando a parcela da população com
acesso ao consumo; concessão de subsídios transparentes e não
cruzados como os atuais; desvinculação da política de gás natural
da Lei do Petróleo. (Valor Econômico - 23.07.2002)
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5- Projeto do PSDB prioriza atração de investimentos
privados |
A necessidade de uma política energética de longo prazo foi o
ponto comum enfocado ontem pelos representantes de 3 dos 4 candidatos
à presidência que participaram de debate sobre o setor de energia
no evento Energy Summit. O engenheiro Eloi Fernandez, ex-diretor
da ANP e representante do candidato do PSDB, José Serra, defendeu
"a continuidade sem continuísmo". Ele entende que a prioridade
do Governo deveria ser atrair investimentos privados para o setor;
aumentar o atendimento à população e eliminar subsídios cruzados,
além de flexibilizar as tarifas "de acordo com a real necessidade
do consumidor". Fernandez também defendeu a dissociação das políticas
do gás natural e do petróleo que, na sua opinião, deveriam ter
tratamentos diferenciados. (Jornal do Commercio - 23.07.2002)
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6- Programa do PSB prioriza política energética de
longo prazo e potencial regional de geração |
A necessidade de uma política energética de longo prazo foi o
ponto comum enfocado ontem pelos representantes de 3 dos 4 candidatos
à presidência que participaram de debate sobre o setor de energia
no evento Energy Summit.O representante do PSB no evento, o ex-secretário
fluminense Wagner Victer, defendeu "adequações e não revogações"
de quaisquer medidas já implantadas no atual modelo energético.
"Defendemos a manutenção das agências reguladoras e do mandato
de seus diretores", disse. Segundo Victer, o programa do candidato
do PSB à Presidência, Anthony Garotinho, também vai priorizar
o potencial regional de geração de energia. "Vamos aproveitar
o bagaço de cana onde ele é mais produzido, explorar a energia
eólica no Nordeste e a carbonífera no Sul do País." De acordo
com Victer, a prioridade do Governo é concluir o programa dutoviário,
fechando o sistema que liga a Bolívia ao Brasil, com sua extensão
pelo Estado do Rio, Espírito Santo e Bahia. "Caso isso não seja
feito, teremos o risco de ter o acesão', no lugar do apagão, com
uma quantidade enorme de gás sendo queimada, sem poder ser aproveitada",
ironizou. (Jornal do Commercio - 23.07.2002)
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7- Aneel mantém prazo de entrega para sugestões de
revisão tarifária |
A Aneel não atendeu o pedido das distribuidoras de estender o
prazo para o envio de contribuições para o processo de revisão
tarifária. A agência reguladora manteve, assim, a data inicial
- já expirada - de 20 de julho para que as empresas enviassem
as sugestões sobre o tema. Na semana passada, as distribuidoras
haviam pedido um prazo maior para finalizar alguns pontos da contribuição
que seria enviada ao processo dentro de 10 dias. De acordo com
a proposta das empresas, a revisão tarifária deve ficar centrada
no valor de venda das companhias durante a privatização, enquanto
a Aneel defende a remuneração baseada no valor dos ativos, o que,
segundo a Abradee (Associação Brasileira das Distribuidoras de
Energia Elétrica), pode depreciar o cálculo em R$ 8,5 bi. (Canal
Energia - 22.07.2002)
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8- Mauro Arce vê riscos de medidas não serem implementadas
ainda este ano |
Ao participar nesta segunda-feira, dia 22 de julho, do Energy
Summit, no Rio de Janeiro, o secretário de Energia e Recursos
Hídricos do Estado de São Paulo, Mauro Arce, duvidou que as medidas
do plano de revitalização que dependem de aprovação do Congresso
Nacional sejam colocadas em prática ainda este ano. Na pauta,estão
itens como a tributação da energia no MAE, a criação de um fundo
de dividendos para cobrir as perdas das distribuidoras com a nova
definição de baixa renda e os incentivos para geração termelétrica.
"Não há condições políticas para se votar estas medidas no Congresso
atualmente, em função do quadro eleitoral", comentou o secretário
paulista, considerando que o uso de Medidas Provisórias pelo governo
não são os atos legais mais indicados para solucionar as questões,
em função do curto prazo exigido para apreciação. (Canal Energia
- 22.07.2002)
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9- ANA ficará responsável pela outorga para uso de
rios a partir de dezembro |
A partir de dezembro, quando irá prescrever um acordo de transição
de tarefas com duração de 24 meses firmado com a Aneel, a ANA
passará a assumir integralmente a responsabilidade pela outorga
para a exploração de recursos hídricos. De acordo com Francisco
Lopes Viana, superintendente de Outorga da agência de águas, desde
julho de 2000, quando a entidade foi criada e instituída uma câmara
técnica, um grupo de trabalho tem se reunido regularmente para
debater procedimentos de integração e ações reguladoras e de outorga.
(Canal Energia - 22.07.2002)
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1- Abinee divulgará pesquisa sobre uso racional de
energia |
A Abinee (Associação Brasileira da Indústria Elétrica e Eletrônica),
através do seu Grupo Setorial de Sistemas de Medição (medidores
eletrônicos de energia elétrica e sistemas remotos de medição),
divulgará nesta quinta-feira, dia 25 de julho, o resultado de
uma pesquisa que revela a conscientização da população quanto
ao uso racional de energia. Encomendada ao Ibope (Instituto Brasileiro
de Opinião Pública e Estatística), a projeção foi realizada na
região Sudeste do país, enfocando a revisão tarifária, uma das
33 medidas previstas pelo governo dentro do programa de revitalização
do setor elétrico, que deverá ocorrer em 2003. A apresentação
ocorrerá no auditório da entidade, em São Paulo. (Canal Energia
- 22.07.2002)
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2- País pode enfrentar problemas de abastecimento em
2003 ou 2004 |
O presidente da Associação Brasileira de Geradoras de Energia
Térmica, Xisto Vieira, afirmou ontem, durante o seminário Energy
Summit 2002, que se a demanda de energia se recuperar e a hidrologia
não for favorável, o País enfrentará problemas de abastecimento
de eletricidade novamente no final de 2003 ou início de 2004.
"O maior risco regulatório é quando a matriz energética é pequena
e a hidrologia alta. Este é um binômio que deixa todo mundo despreocupado."Vieira
explica que o problema é que os empreendimentos em termelétricas
ainda não foram concluídos e se o regime de chuvas for ruim o
País terá novos problemas de abastecimento de energia. Segundo
ele, a causa da ausência dos investimentos em termelétricas é
a demora do Governo em regulamentar as medidas de revitalização
do setor elétrico. De acordo com o presidente da Abraget, mesmo
nos países cuja principal matriz energética é a hídrica, o percentual
da termeletricidade na capacidade instalada do País é de 20% a
30%. No Brasil, segundo o executivo, este percentual é de apenas
8%.(Jornal do Commercio - 23.07.2002)
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3- Consumo de energia em SP está se igualando ao de
1998 |
O consumo de energia em São Paulo está se igualando ao registrado
em 1998, afirmou nesta segunda-feira o secretário de energia do
Estado, Mauro Arce. "Verificamos uma recuperação (do consumo)
em abril com relação ao ano passado". O secretário participa do
Energy Summit, evento do setor que está sendo realizado no Rio
de Janeiro. Arce afirmou que atualmente o consumo de energia no
Estado chega a 16 mil MW. A capacidade total de geração de energia
em São Paulo é de 18,5 mil MW. (Diário do Grande ABC - 23.07.2002)
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4- Consumo de energia na região Sul cai 25,75% no final
de semana |
Números do ONS revelam que o consumo caiu em todas as regiões
do país no final de semana. A maior queda verificou-se no submercado
Sul, com 25,75% em três dias. Ontem, dia 21 de julho, a demanda
nesta região foi de 5.333 MW. No subsistema Sudeste/Centro-Oeste,
o consumo caiu 16,47% no final de semana. De acordo com o operador
do sistema, a demanda chegou a 20,3 mil MW, ficando 22,88% acima
da curva de referência mensal estabalecida para o mês. Já no Nordeste,
o consumo teve queda de 12,53% em três dias, chegando a 5.014
MW. Em relação à curva de referência mensal, o volume foi 14,11%
superior ao previsto para o mês. O submercado Norte foi o que
registrou a menor queda no consumo no final de semana. Segundo
o ONS, a demanda nesta região caiu 9,23%, chegando a 2.418 MW.
(Canal Energia - 22.07.2002)
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5- Reservatórios da região Norte têm queda superior
a 11% no final de semana |
A região Norte foi a que registrou a maior queda no volume armazenado
no final de semana. Atualmente, os níveis estão em 82,91%, o que
significa uma queda de 11,99% em três dias. Na usina de Tucuruí,
o índice é de 85,08%. (Canal Energia - 22.07.2002)
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6- Capacidade de armazenamento caiu 1,22% no Nordeste |
Região Nordeste - Neste submercado, a capacidade de armazenamento
caiu 1,22%, chegando a 51,7%. Mesmo assim, o índice está 19,44%
acima da curva-guia superior prevista para o mês. Na hidrelétrica
de Sobradinho, o nível é de 41,97%. (Canal Energia - 22.07.2002)
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7- Volume armazenado atinge 63,1% na região Sudeste/Centro-Oeste
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Os níveis dos reservatórios na região região Sudeste/Centro-Oeste
registraram a menor queda no final de semana (0,75). Hoje, o volume
armazenado atinge 63,1%, ficando 22,49% acima da curva-guia superior
estabelecido para o mês. Nas usinas de Ilha Solteira e Três Irmãos,
o índice é de 62,24% e 64,04%, respectivamente. (Canal Energia
- 22.07.2002)
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8- Região Sul apresenta queda de 2,62% em três dias |
A capacidade de armazenamento na região Sul está em 56,52%, o
que significa uma queda de 2,62% em três dias. Na usina de Salto
Santiago, o índice é de 47,04%. (Canal Energia - 22.07.2002)
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9- Boletim Diário da Operação do ONS |
Para obter os últimos dados do Boletim Diário da Operação do ONS,
incluindo produção de energia hidráulica e térmica e energia armazenada,
clique aqui.
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1- EDF decide trocar presidente da Light |
Michel Gaillard deverá deixar a presidência executiva da Light
nos próximos 20 dias. Ele permanecerá como presidente do conselho
de administração e poderá ficar no país como presidente da EDF
do Brasil. Seu sucessor será um francês escolhido pela EDF, controladora
da Light. Um dos nomes cogitados pelo mercado como forte candidato
ao cargo é o de Jean Rémy Coquille, ex-assessor de Gaillard que
esteve algum tempo no Brasil. A saída de Gaillard tem pelo menos
2 versões. Uma atribui sua substituição à insatisfação da controladora
com a administração que, nos últimos três anos, nâo alcançou os
resultados esperados nos últimos. A outra refere-se ao tempo do
executivo à frente da companhia no Brasil. São mais de 6 anos,
desde a privatização, e a cultura do controlador é de rodízio
de cargos. Uma última e importante razão para a mudança no comando
da Light é que a própria EDF está em processo de reestruturação
na França, devendo abrir capital através de uma oferta global
de ações. (Valor Econômico - 23.07.2002)
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2- EDF passa por reestruturação |
A EDF está em processo de reestruturação na França, devendo abrir
capital através de uma oferta global de ações. A idéia é manter
o controle do grupo, mas pulverizar boa parte de seu capital,
como as "public companies" européias. A gigante francesa detém
100% da EDF e estaria sendo pressionada pela Comunidade Européia
a rever o modelo societário concentrador, já que tem participações
em privatizações de empresas do setor elétrico em vários países.
O modelo de reestruturação prevê a criação de uma grande holding
que abrigaria os negócios da EDF no mundo e levaria à criação
da figura do delegado regional por região geográfica no planeta.
Nas Américas, a sede poderia vir a ser Buenos Aires, apesar de
o Brasil concentrar 85% dos investimentos da EDF no continente,
que somam US$ 2,8 bi desde sua privatização, em 21 de maio de
1996. (Valor Econômico - 23.07.2002)
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3- PPL quer vender Cemar por valor simbólico |
O grupo norte-americano PPL Corp., da Pennsylvania, pretende transferir,
por valor simbólico, o controle da distribuidora Cemar, do Maranhão,
à Franklin Park Energy, da Virgínia - grupo privado de investimentos,
que tem como foco a aquisição e operação de operadoras de serviços
públicos nos Estados Unidos e América Latina. "Este foi o único
preço que se dispuseram a pagar", explicou Paul Farr, vice-presidente
de Operações da PPL Global, subsidiária da PPL Corp. "O mercado
está muito ruim", concluiu. O PPL, que detém atualmente, 90% do
capital da empresa, investiu US$ 332 mi na Cemar. Deste total,
US$ 308 mi refere-se ao valor pago em leilão de privatização e
US$ 24 mi a investimentos posteriores. Para ser concluída, a transação
depende ainda de autorização da Aneel. Ontem, o grupo encaminhou
o pedido ao órgão regulador, solicitando resposta até 15 se agosto.
Se o negócio foi concretizado, o Franklin Park assumirá a operação
e as dívidas da distribuidora que no final de maio atingiam US$
560 mi. Simultaneamente, o PPL deixará o Brasil já que seu único
ativo no País é o controle da distribuidora. (Gazeta Mercantil
- 23.07.2002)
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4- Dinheiro para Celesc pode vir depois da eleição |
O governo federal poderá usar critérios políticos para bater o
martelo sobre a federalização da dívida que o Estado tem com a
Celesc, que é de R$ 685 mi. O processo de arrasta-se pelos órgãos
federais e, sem boa vontade, não há certeza de que o dinheiro
possa ser liberado antes das eleições. Nos bastidores, comenta-se
que o apoio de Esperidião Amin (PPB) a candidatura do governista
José Serra (PSDB) seria o fiel da balança para definir o futuro
da quitação da dívida da maior empresa pública de Santa Catarina,
com mais de 4,5 mil funcionários. O presidente da Celesc, José
Xavier Fernando Faraco, já avisou que só falará sobre a questão
depois de terminado todo o processo. Ontem, mais uma vez, a diretoria
do BNDES não votou a federalização. O assunto deverá ficar para
a próxima semana. (A Notícia - 23.07.2002)
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5- EDP apresenta defesa à Justiça |
A EDP, maior acionista da Escelsa, que detém 52% do controle acionário,
tem até amanhã para apresentar sua defesa na ação que tramita
no Rio de Janeiro contra o fim do acordo dos sócios da concessionária.
Outro grupo controlador, o GTD - formado por 11 fundos de pensão,
com 25% das ações da empresa - acionou a 4ª Vara Empresarial de
Falências do Rio de Janeiro, pedindo a prorrogação do acordo entre
os sócios até o final do concessão, que é de 30 anos. Eles questionam
o direito da empresa portuguesa assumir o controle da distribuidora.
O juiz da 4ª Vara deu prazo até amanhã à EDP apresentar sua defesa.
O acordo dos acionistas, encerrado no último 10 de julho, dava
direito ao GTD de escolher o presidente e os diretores operacionais
da Escelsa. Enquanto a EDP, majoritária, com cinco dos nove assentos
no Conselho e o presidente-executivo, Fernando Noronha Leal, administrava
os rumos da empresa. (A Gazeta - 23.07.2002)
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6- Eletropaulo volta a fazer cobrança retroativa |
A Eletropaulo está retomando suas cobranças retroativas, referentes
a contas não pagas nos últimos cinco anos, após ter conseguido
autorização da Comissão de Serviços Públicos de Energia, órgão
da Aneel que regula e fiscaliza o setor no Estado de São Paulo.
A concessionária havia suspendido este tipo de cobrança há cerca
de um mês diante do questionamento sobre sua legalidade por parte
de entidades de defesa do consumidor. "Achamos melhor esperar
a autorização da Aneel", disse o responsável pela área comercial
da Eletropaulo de Santo André e região, José Carlos Natale. A
autorização da Aneel, segundo ele, vale para toda área de cobertura
da Eletropaulo, que agrega 24 municípios do Estado de São Paulo.
A Fundação Procon-SP, órgão da Secretaria da Justiça do Governo
do Estado de São Paulo, e a Pro Teste (Associação Brasileira de
Defesa do Consumidor), consideram "improcedentes e ilegais" este
tipo de cobrança, no caso de qualquer empresa prestadora de serviço.
(Diário do Grande ABC - 23.07.2002)
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7- Programa de P&D da Eletronorte investe R$ 16 mi
em geração e transmissão |
A Eletronorte investirá este ano R$ 16 mi a projetos de geração
e transmissão de energia do programa anual de pesquisa e desenvolvimento,
ciclo 2001/2002. O valor corresponde a 1% da receita operacional
líquida que deve ser aplicada em P&D, conforme determinação da
Aneel. A Eletronorte recebeu 79 projetos dentro das áreas de geração
e transmissão, enviados por várias instituições de ensino e pesquisa
do país. As propostas foram avaliadas por uma equipe multidisciplinar,
que selecionou 30 delas e as encaminhou para a avaliação da Aneel.
Em um prazo de 30 dias, o programa deverá ser aprovado. (Canal
Energia - 22.07.2002)
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1- Estatais têm alternativa a leilão de energia velha
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O secretário de Energia do Estado de São Paulo, Mauro Arce, disse,
nesta segunda-feira, no Rio, que as geradoras do Estado, a Cesp
e a Emae podem optar por "alternativas" ao leilão de energia velha
que está previsto para acontecer no dia 30 de agosto. Segundo
ele, o governo de São Paulo estuda a utilização de uma licitação
própria para a venda de energia das empresas, apesar de a minuta
de resolução para o leilão já ter previsto a possibilidade de
participação ocasional das estatais no negócio. "Podemos vender
por oferta pública um volume menor do que os 25% de energia liberados
dos contratos iniciais, como prevê o modelo do leilão", explicou
o secretário, que participou nesta segunda do Energy Summit, realizado
pela IBC, no Hotel Sheraton, no Rio. (O Estado de São Paulo -
23.07.2002)
Índice
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2- Eletronorte questiona definição de risco hidrológico
nos leilões de energia velha |
A Eletronorte enviou à Aneel nesta segunda-feira, dia 22 de julho,
as contribuições para a realização do primeiro leilão de energia
velha. Hoje termina o prazo para que as empresas enviem sugestões
sobre as minutas divulgadas pela agência reguladora para o leilão,
que deve acontecer no dia 31 de agosto. Segundo Jorge Palmeira,
diretor de Produção e Comercialização da estatal, um dos pontos
enviados pela companhia é a questão que trata sobre os riscos
hidrológicos. Durante participação no Congresso Energy Summit,
no Rio de Janeiro, ele afirmou que a questão não foi claramente
definida nas minutas apresentadas pela Aneel - que conferem às
geradoras a inteira responsabilidade sobre esse risco. O diretor
explicou que existem variações conceituais do que seria riscos
hidrológicos e de como eles afetariam as empresas. Um deles, por
exemplo, poderia ser classificado como risco normal, ou seja,
em função de um ano ruim (com baixa pluviosidade). Nesse contexto,
disse ele, o MRE (Mecanismo de Realocação de Energia) suplanta
essa variação (risco hidrológico), não havendo maiores problemas.
(Canal Energia - 22.07.2002)
Índice
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3- Mercado duvida de ágio |
O vice-presidente da Duke Energy, Delson Amador, disse ontem não
acreditar que o preço da energia dos contratos iniciais a ser
leiloada pelo governo federal nos próximos dois meses fique mais
alto do que o valor hoje cobrado de R$ 52 o MW. Ainda de acordo
com ele, para compensar novos investimentos esse preço deveria
ser aproximado ao do VN estipulado pelo próprio governo, que é
de R$ 72 o MW. O executivo participou ontem do Energy Summit,
encontro do setor elétrico que está sendo realizado no Rio. A
Paranapanema, empresa geradora controlada pela Duke, terá disponibilizados
cerca de 300 MW para o leilão. Ele, entretanto, não adiantou a
estratégia da empresa para o leilão. Também sobre o leilão da
chamada energia velha (de contratos iniciais), o secretário estadual
de Energia de São Paulo, Mauro Arce, disse que o governo do Estado
não deverá colocar à venda todos os 25% que terá disponíveis pelas
geradoras Cesp e Empresa Metropolitana de Águas e Energia. (Emae).
Segundo Arce, o leilão teria de ser realizado no máximo até o
fim de setembro e que os contratos para fornecimento da energia
a ser leiloada deveriam ser de, no mínimo, seis anos. Ontem, o
diretor de Gás e Energia da Petrobras, Antonio Luiz Menezes, disse
não ter recebido determinação do governo para reduzir investimentos
nas termelétricas. (Valor Econômico - 23.07.2002)
Índice
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4- Cesp e EMAE não devem participar dos leilões |
O secretário de Energia do Estado de São Paulo, Mauro Arce, afirmou
ontem, durante o seminário Energy Summit 2002, esperar que os
leilões da energia liberada dos contratos de fornecimento das
estatais não registrem ágio nas negociações, e disse ainda que
as geradoras estaduais Cesp e a Empresa Metropolitana de Águas
e Energia, em princípio, não deverão participar dos leilões. As
geradoras estaduais não estão obrigadas a participar dos leilões
de energia, previsto para 30 de agosto. Já as geradoras federais
terão de leiloar a energia correspondente a 25% dos contratos
antigos de fornecimento, que serão abertos. Arce disse ainda que
o Governo de São Paulo e as empresas estaduais estudam a criação
de um leilão paralelo para a venda de energia das geradoras do
Estado. Segundo Arce, os contratos de dois anos previstos nos
leilões de energia das geradoras federais são de prazo muito curto.
Nas negociações estudadas por São Paulo, os prazos seriam de seis
anos e o percentual de energia liberada dos contratos iniciais
para o leilões, inferior a 25%.O vice-presidente da Duke Energy
no Brasil, Delson Amador, afirmou também que não espera ágio nos
leilões de energia das estatais federais. Segundo o executivo,
a energia das estatais deverá ser vendida pelo preço mínimo, que
será semelhante à média dos contratos atuais, de R$ 50 a R$ 52
por MWh. (Jornal do Commercio - 23.07.2002)
Índice
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1- Saldo no ano soma US$ 3,5 bi |
Superávit da balança comercial é de US$ 900 mi, nas três primeiras
semanas de julho. Depois de registrar números anormais na segunda
semana de julho por causa da greve dos fiscais da Receita Federal,
a balança comercial brasileira apresentou um superávit de US$
139 mi na terceira semana do mês, resultado de exportações de
US$ 1,196 bi e importações de US$ 1,057 bi. Na semana anterior,
a balança havia registrado superávit de US$ 712 mi, o melhor saldo
semanal desde o advento do Plano Real. Com isso, em julho, a balança
está superavitária em US$ 903 mi, o que eleva para US$ 3,509 bi
o superávit no acumulado do ano. Segundo o secretário-adjunto
de Comércio Exterior, Ivan Ramalho, os números referentes à terceira
semana do mês, quando a média diária de exportações foi de US$
239,2 mi, mostram que o comércio exterior brasileiro está muito
próximo da regularização. (Gazeta Mercantil - 23.07.2002)
Índice
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2- Projeções de juros futuros sobem |
As projeções dos contratos de juros futuros negociados na BM&F
subiram. Entre os mais negociados, o de outubro saiu de 18,68%
para 18,84% ao ano. Os juros para janeiro de 2003 foram de 21,11%
para 21,66% ao ano. Mesmo com a alta, os investidores apostam
em novas reduções para os juros básicos da economia, que estão
em 18% ao ano. O BC mostrou que vai focar a inflação para o próximo
ano - meta de 4% com a variação de 2,5 pontos percentuais - e
por isso há chances de novos cortes nos juros básicos. "O corte
pode vir já na próxima reunião", avaliam os economistas do BBV
Banco. A estimativa do mercado financeiro é de que a inflação
para este ano fique em 5,8% e ultrapasse o teto de 5,5%. (Gazeta
Mercantil - 23.07.2002)
Índice
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3- Dólar comercial abre em alta de 0,03% e sai a R$
2,9070 na venda |
O dólar comercial abriu as operações praticamente estável, com
alta de 0,03% perante o fechamento de ontem, cotado a R$ 2,8970
na compra e a R$ 2,9070 na venda. No mercado futuro, os contratos
de agosto negociados na BM & F tinham queda de 0,17%, projetando
a moeda a R$ 2,888. Ontem, com o mau desempenho generalizado pelos
mercados internacionais e com os rumores de que a nova pesquisa
eleitoral Vox Populi apontaria uma melhora da candidatura de Ciro
Gomes (PPS), o dólar comercial disparou. A moeda norte-americana
encerrou 1,36% mais cara, a R$ 2,9040 na compra e R$ 2,9060 na
venda. (Valor Online - 23.07.2002)
Índice
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1- Governo ainda trabalha na revisão do programa de
termelétricas |
Apesar de confirmar a existência de um estudo de avaliação dos
projetos do PPT (Programa Prioritário de Termeletricidade), o
Ministério de Minas e Energia afirma que ainda não concluiu o
estudo de revisão do programa. A conclusão do trabalho ainda não
tem data definida. Atraso no cronograma e a demora na obtenção
do licenciamento ambiental são duas das principais pré-condições
que os projetos não teriam cumprido. Com o processo de revisão,
comenta-se no mercado que o governo reduzirá o número de térmicas
de 40 para 20, o que totalizaria uma capacidade instalada entre
seis mil MW e oito mil MW, até 2004. Antes, o PPT trabalhava com
potência instalada de 13 mil. De acordo com uma fonte do mercado,
a lista inclui, por exemplo, as termelétricas de São Gonçalo,
Campos, DSG Paulínea II e DSG Mogimirim. (Canal Energia - 22.07.2002)
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2- Petrobras volta a enxergar espaço para termelétricas |
Apesar das previsões de um novo racionamento em 2004, o diretor
da área de gás e energia da Petrobras, Antonio Luiz Menezes ,
está otimista, e explica que uma das razões da melhora das suas
projeções é que as empresas estão iniciando os contatos com os
geradores com vistas a garantir o suprimento futuro. A partir
de 2003 as distribuidoras terão que comprar progressivamente no
mercado 25% da energia necessária para atender suas áreas de concessão,
até chegar a 100% em 2006. Com o início da liberação do mercado,
as geradoras poderão cobrar preços maiores do que os atuais e
Menezes não acredita que as distribuidoras decidirão abastecer-se
integralmente com as hidrelétricas. Daí a expectativa com relação
aos próximos leilões de energia. A Petrobras está negociando com
algumas comercializadoras a entrega de "pacotes" de energia para
serem vendidos no mercado. As térmicas onde a Petrobras tem participação
vão gerar 1.665 MW na primeira fase, chegando a 3.900 MW na segunda,
se todos os 17 projetos foram adiante. Menezes, porém, deixa claro
que a Petrobras não abandonou a postura cautelosa do seu programa
de térmicas, que prevê gastos de US$ 2,1 bi em 5 anos. Esta cautela
já provocou o adiamento dos investimentos que levarão as térmicas
a produzir em ciclo combinado. A estatal também está mais cuidadosa
com os empreendimentos onde é minoritária e os sócios não estão
conseguindo levantar recursos. Com isso, o ciclo combinado fica
para 2004, como era previsto antes da estatal acelerar seu programa
de térmicas no auge da crise de energia, em 2001. (Valor Econômico
- 23.07.2002)
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3- Petrobras adia investimentos com sócios |
A Petrobras vai adiar para o período 2003-2004
os investimentos de US$ 700 mi a US$ 1 bi junto com os sócios,
que teriam sido antecipados se a conjuntura não tivesse se alterado.
A empresa tem 4 conjuntos de turbinas parados destinados às térmicas
de Cubatão (que não tem compradores para os 440 MW) e a Termogaúcha.
Não há decisão de tocar adiante os projetos de Cubatão, TermoSergipe
e da térmica de xisto em São Mateus. A companhia também está negociando
prazos mais longos com a General Eletric para gerenciar melhor
os fluxos de recursos. Dados do ONS da semana passada apontavam
que o consumo da região Sudeste está em 24.260 MW médios, 8,5%
abaixo da previsão, que era de um consumo de 26.500 MW médios
nesse período do ano. Um dos resultados práticos da redução do
consumo de energia do país foi o prejuízo de R$ 112 mi que a área
de gás e energia da Petrobras teve no primeiro trimestre do ano.
Grande parte desse resultado deve-se aos preços de comercialização
da energia da Macaé Merchant e Eletrobolt, térmicas da El Paso
e da Enron, respectivamente. Nos dois casos, a estatal paga a
capacidade instalada assumindo o risco do preço do MW. Segundo
o diretor da área de gás e energia da Petrobras, Antonio Luiz
Menezes, o prejuízo será semelhante no segundo trimestre. O problema,
de acordo com ele, é que a Petrobras está vendendo energia abaixo
do preço projetado para pagar os compromissos com a antecipação
do programa de térmicas. (Valor Econômico - 23.07.2002)
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4- Térmicas podem dar prejuízo à petrobras |
O diretor de Gás e Energia da Petrobras, Antônio Luiz de Menezes,
disse ontem, durante o seminário Energy Summit 2002, que, se o
MAE não liquidar a tempo as negociações de energia já realizadas
pela estatal, o prejuízo do setor de energia da companhia, no
segundo trimestre, será equivalente aos R$ 112 mi do resultado
negativo registrado nos primeiros 3 meses do ano. O motivo para
o prejuízo, segundo Menezes, é que a Petrobras garantiu a compra
de energia de termelétricas, as quais tem participação, e não
pôde revendê-la porque não havia compradores. O diretor da estatal
disse ainda que das 17 termelétricas que a Petrobras tem participações,
5 ou 6 estão sendo reavaliadas. A Petrobras é a sócia majoritária
nas termelétricas de Piratininga (SP), Três Lagoas (MG) e Canoas
(RS). Nestes projetos, Menezes disse que a Petrobras está procurando
parceiros que realizem a comercialização da energia, e que a estatal
está analisando o projeto da Termelétrica de Canoas, que ao invés
dos 500 MW de capacidade instalada previstos inicialmente poderá
ter 200 MW. Na TermoRio, no Rio de Janeiro, a Petrobras deverá
também passar a ser majoritária com a saída da sócia NRG. O projeto
previa 1170 MW, mas a estatal já admitiu que este potencial poderá
ser reavaliado. (Jornal do Commercio - 23.07.2002)
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5- Petrobras compra Perez Companc |
A Petrobras firmou ontem acordo de compra do grupo argentino Perez
Companc, maior produtor independente de energia da América Latina,
por US$ 1,18 bilhão. O negócio, que deverá ser concluído até o
fim de setembro, permite à estatal quadruplicar sua produção diária
de barris no exterior. A companhia brasileira ficará com 58,6%
do capital total da Perez Companc, que além de óleo e gás, atua
também nos setores petroquímico e de geração de energia. O pagamento
será parte em dinheiro - US$ 754,6 milhões - e o restante em títulos
que serão emitidos pela Petrobras com prazo de sete anos. (Valor
Econômico - 23.07.2002)
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6- Grupo argentino atua em geração de energia |
A Perez Companc controla diretamente a Pecom Energia, que controla
diretamente 10 empresas e participa em outras 15. Os ativos totais
foram avaliados em 6,19 bi de pesos em 2001 e o resultado operacional
foi de 386 mi de pesos. As controladas e coligadas atuam nas áreas
de exploração e produção de petróleo e gás em 5 países da região.
A companhia também participa de empresas de transporte de hidrocarbonetos,
refino, petroquímica, geração, transmissão e distribuição de energia.
O grupo Perez Companc conta com reservas provadas de 1,2 bi de
barris de óleo equivalente (que inclui petróleo e gás ), produzindo
cerca de 184 mil barris de petróleo por dia no Equador, Peru,
Bolívia, Venezuela e na Argentina. O grupo controla ou tem participação
em três refinarias - Refinación e Refinor, na Argentina, e EBR,
na Bolívia - onde são produzidos 124 mil barris de combustíveis
por dia, e conta com 6% do mercado de geração de energia da Argentina,
onde são produzidos 261 MW na hidrelétrica de Pichi Picun Leufu
e 660 MW na térmica Genelba, que produz energia em ciclo combinado.
Também atua na transmissão de energia - com 22% da empresa Yacyclec,
32,5% da Transener e 24,86% da Transba e na distribuição, onde
possui 27,3% da Edesur. Além disso, a Perez Companc tem 66% da
Conuar, única produtora de combustíveis nucleares da Argentina.
(Valor Econômico - 23.07.2002)
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7- Reabastecimento em Angra 1 é iniciado |
Foram iniciados ontem os trabalhos de reabastecimento de combustível
da usina nuclear Angra 1, em Angra dos Reis (RJ). Durante a operação,
que deve durar 50 dias, a Eletronuclear - responsável pelas atividades
nucleares da Eletrobrás -, também fará a revisão e inspeção programada
dos equipamentos da usina. Inaugurada em abril de 1982, a usina
gerou mais de 39 milhões de MWh até junho deste ano, atendendo
2 milhões de consumidores. Do total de 7 mil MW de demanda da
população do Rio, 1,8 mil MW são fornecidos pelas usinas nucleares,
sendo 600 MW só por Angra I. No período da parada, a energia será
importada do Sul do País, dos reservatórios de Furnas e Itaipu.
(Gazeta Mercantil - 23.07.2002)
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8- Gas Brasiliano inicia vendas com atraso |
A Gas Brasiliano, distribuidora de gás natural no noroeste de
São Paulo --uma região equivalente à 51% da área total do Estado
--, espera iniciar a venda do combustível no final deste ano,
ou seja, com atraso de dois anos em relação ao cronograma inicial.
"É um tempo subtraído do período de concessão, de 30 anos, em
que investimos e não faturamos", diz o italiano Luigi Cuviello,
diretor de operações da concessionária. "O prejuízo é grande",
afirma o executivo, que reclama da burocracia, da morosidade e
da falta de integração de vários órgãos governamentais na emissão
de licenças ambientais e de autorizações para uso do solo. Controlada
pelo grupo italiano Eni, por meio da Divisão Agip, a Gas Brasiliano
calcula o potencial de distribuição na sua área de atuação em
3 milhões de metros cúbicos por dia, em 2003. Mas, até agora,
não vendeu um centímetro cúbico sequer de gás natural. (Gazeta
Mercantil - 23.07.2002)
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9- Termelétrica Siderpa é registrada junto à Aneel
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A termelétrica Siderpa, de propriedade da Siderúrgica Paulino,
foi registrada junto à Aneel (Agência Nacional de Energia Elétrica).
Localizada no município de Sete Lagoas, em Minas Gerais, e com
1,2 MW de potência instalada, a central geradora deverá entrar
em operação até 31 de julho. De acordo com o despacho nº 422 da
reguladora, de 19 de julho, a energia gerada pela térmica destina-se
ao uso exclusivo da interessada. A comercialização, eventual e
temporária, dos excedentes de energia elétrica só será permitiada
após uma autorização da Aneel. (Canal Energia - 22.07.2002)
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10- Aneel pode cassar térmica da Enron |
A Aneel ameaça cassar a autorização da Usina Termelétrica de
Cuiabá II, a segunda unidade da Enron do Brasil. O motivo seria
o atraso no cronograma da obra. A previsão da empresa seria
de concluir a segunda unidade no final do ano de 2003, com investimentos
de US$ 320 mi. No ano passado, a Enron Power Eletric Brazil
C.V. negou estar paralisando os investimentos, da ordem de US$
600 mi no Brasil. Os recursos referem-se aos projetos das termelétricas
Cuiabá II e Riogen, que estão incluídas no Programa Prioritário
das Termelétricas do Governo federal. A empresa está envolvida
em escândalo contábil em sua matriz, nos Estados Unidos e será
obrigada a usar o dinheiro do contribuinte para pagar a multa
por não ter cumprido um prazo contratual de uma usina fantasma.
Depois da multa, o próximo passo será a extinção da autorização.
(Jornal do Commercio - 23.07.2002)
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11- Usinas de Angra ganham rota de fuga |
O ministro dos Transportes, João Henrique, e o presidente da
Eletronuclear, Flávio Decat de Moura, participam hoje da solenidade
de conclusão dos trabalhos de restauração, conservação e eliminação
de pontos críticos em 60 Km da BR-101, entre Angra dos Reis
e o vilarejo de Tarituba (Parati), no Rio de Janeiro. A cerimônia
acontece às 10h na própria Eletronuclear. As obras são consideradas
estratégicas, pois a BR-101 é a única rota rodoviária de evacuação
da população local em caso de acidente nuclear nas Usinas de
Angra I e II. As obras foram realizadas pela Eletronuclear,
por meio de convênios firmados em 1998 com o extinto Departamento
Nacional de Estradas de Rodagem (DNER). À Eletronuclear coube
a licitação, o gerenciamento dos trabalhos e os investimentos
iniciais. O DNER ficou responsável pela aprovação do projeto
e pelo acompanhamento técnico dos serviços. Entre os trabalhos,
que custaram R$ 24 mi, destacam-se a construção de cinco passarelas
elevadas e uma passagem subterrânea de pedestres e veículos.
As obras atendem principalmente às populações de Sapinhatuba,
Areal, Japuíba 2, Bracuhy, Santa Rita e Japuíba. (Jornal do
Commercio - 23.07.2002)
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1- EDP não comenta alegado interesse na Unión Fenosa
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A participação de 16,6% que o espanhol Santander Central Hispano
(SCH) detém na elétrica Unión Fenosa está para se tornar alvo
do interesse da empresa liderada por Francisco Sánchez, segundo
noticia hoje a imprensa espanhola, uma operação que também é ponderada
pela italiana Enel, pela belga Tractebel e pela alemã RWE. A elétrica
portuguesa, entretanto, afirmou que "não faz comentários" sobre
esta questão. Segundo o jornal espanhol "Cinco Dias", o abrandamento
econômico generalizado desacelerou o interesse no mercado elétrico
espanhol, depois da corrida no ano passado à Hidrocantábrico que
terminou com o controle da empresa por parte da EDP. No entanto,
e ainda de acordo com a mesma fonte, tanto a EDP como a Enel,
a RWE e a Tractebel mantêm o interesse em investir em Espanha,
tendo já todas abordado o SCH para saber das condições de um eventual
negócio. O SCH, que não comentou esta notícia, tem sido o centro
de várias especulações em torno da venda de participações, depois
de ter começado a vender algumas holdings industriais em Abril.
(Diário Econômico - 22.07.02)
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2- Iberdrola tem crescimento de 4% no primeiro trimestre
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A Iberdrola, segunda maior elétrica espanhola, revelou na Terça
feira passada que seu lucro líquido neste primeiro trimestre do
ano subiu de US$ 246,26 para US$ 256,35, com seus negócios internacionais
representando US$ 33,8 mi dos lucros. Os rendimentos no primeiro
trimestre aumentaram 43%, atingindo US$ 2,63 bi. Tal crescimento
deve-se basicamente ao incremento das vendas no mercado atacadista.
No mês passado, a Iberdrola comprou por US$ 329 mi uma planta
espanhola ainda inacabada que pertencia à combalida Enron. A companhia
informou já ter recebido a aprovação das autoridades espanholas
pela aquisição da planta de 1.200 MW. No ano passado a companhia
disse que tinha como objetivo dobrar seus ativos nos próximos
cinco anos através de um investimento de US$ 12 bi nos seus centros
de atuação localizados na Espanha, México e Brasil em atividades
de energia e gás natural. A Iberdrola planeja ainda obter 20%
do mercado liberalizado espanhol de gás até 2006. No momento ela
possui 4,1%. (Financial Times - 22.07.02)
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3- CFE adia licitação de 750 MW em El Cajon |
A CFE, companhia energética
estatal do México, está esperando que o órgão fiscalizador do
país termine de examinar o edital para licitar a construção do
projeto hidrelétrico El Cajon (750 MW), no estado de Nayarit,
disse uma fonte ligada ao projeto. Segundo o plano inicial, a
licitação seria lançada em 27 de junho, mas agora parece que vai
ser "no máximo" em agosto, disse a fonte, acrescentando que a
data ainda não está definida. O projeto seria construído no Rio
Santiago com duas turbinas verticais Francis de 375 MW. O início
da construção estava inicialmente programado para final de 2002
e a entrada em operação, para começo de 2007. A Bacia de Santiago
tem capacidade de geração de 4.300 MW em 27 projetos, dos quais
apenas 32% estão sendo aproveitados atualmente por meio de seis
usinas em operação. El Cajon serviria também para regularizar
a vazão na maior usina da bacia, a Aguamilpa-Solidaridad. (Business
News Americas - 19.07.02)
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4- PSEG Chile aprova emissão de bônus de US$ 189 mi |
O diretório da PSEG Chile aprovou uma emissão de bônus de até
8 mi de UF -unidade financeira vinculada à inflação do Chile-
em uma reunião feita no dia 17 de julho. A emissão tem um valor
aproximado de US$ 189 mi. A PSEG Chile é dona das distribuidoras
Saesa, Frontel e Edelaysén do sul do país, bem como da empresa
de transmissão STS. Por volta de 75% do capital reunido será utilizado
para refinanciar dívidas existentes e o remanescente para financiar
projetos da Frontel. A colocação se realizará em duas séries.
(Business News Americas - 22.07.02)
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Editor:
Prof Nivalde J Castro - UFRJ
João
Paulo Cuenca - Economista
Fabiano Lacombe
- Jornalista
Assistentes
de pesquisa: Clarissa Machado, Fernando Fernandes, Anna Katarina
e Silvana Carvalho.
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Equipe
de Pesquisa Eletrobrás-UFRJ
As
notícias divulgadas no IFE não refletem necessariamente os
pontos de vista da Eletrobrás e da UFRJ.
As informações que apresentam como fonte UFRJ são da responsabilidade
da equipe de pesquisa sobre o Setor Elétrico vinculada ao Nuca do
Instituto de Economia da UFRJ
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sobre as empresas do setor
www.eletrobras.gov.br/provedor
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