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          IFE - INFORME ELETRÔNICO nº 923 - 22 de julho de 2002
            Editor: Prof. Nivalde J. Castro
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regulação

1- Aneel admite estender audiência sobre revisão

O diretor-geral da Aneel, José Mário Abdo, admitiu na última sexta-feira que a agência pode adiar o fim da consulta pública sobre a revisão periódica de tarifa. Pelo cronograma, o prazo expirou anteontem, mas, por se tratar de um sábado, a Aneel acolheria sugestões sobre a base de remuneração até hoje. As distribuidoras, entretanto, querem mais tempo e aguardam, hoje, uma posição da Aneel. Abdo afirmou que, até sexta-feira, o pleito das distribuidoras não havia chegado a seu conhecimento, mas admitiu a flexibilidade. "Se houver uma solicitação e for entendido que é realmente necessário prorrogar o prazo, a Aneel não hesitará em fazê-lo", disse, após palestra na Câmara Britânica de Comércio (Britcham). Ele não acredita que a concessão de prazo mais dilatado comprometa o calendário da revitalização do setor. (Gazeta Mercantil - 22.07.2002)

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2- Cisão de geradoras não ocorrerá neste ano

A Aneel abriu caminho para a cisão das geradoras federais - Furnas, Chesf e Eletronorte. A reguladora resolveu problemas contábeis que emperram a separação das empresas controladas pela Eletrobrás por área de atuação, segundo revela o presidente da estatal, Altino Ventura Filho. Mesmo assim, o processo de cisão das empresas do sistema Eletrobrás não deve ocorrer neste ano e, portanto, na gestão do presidente Fernando Henrique Cardoso. "Acho muito difícil, porque há dificuldades em cumprir um cronograma de tão curto prazo. Exige-se um trabalho muito grande para isso (cisão)", comenta o executivo, ao ser questionado sobre a possibilidade de cisão até dezembro. O governo previa que o processo ocorreria até 31 de maio de 2002. Mas a crise energética deu lugar a outras preocupações. (Gazeta Mercantil - 22.07.2002)

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3- Aneel descarta novo reajuste para compensar subsídios

O diretor-geral da Aneel, José Mário Abdo, descartou a possibilidade de um novo reajuste de tarifas para cobrir o subsídio aos consumidores de baixa renda. "A Aneel não cogita essa possibilidade" disse, em entrevista. Segundo Abdo, as alternativas para evitar o reajuste estão sendo estudadas pelo governo. Entre elas está a utilização de recursos da Contribuição de Intervenção de Domínio Econômico (Cide) ou da Conta de Desenvolvimento Econômico (CDE), mecanismo criado para estimular fontes renováveis de energia. A possibilidade mais remota é o uso de recursos do fundo de dividendos, que será constituído pelos ganhos obtidos pelas geradoras federais nos chamados leilões de energia velha. (A Tribuna - 22.07.2002)

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risco e racionamento

1- Consumo de energia tem redução de 5,7% no país

O consumo de energia elétrica no país caiu 5,7% em maio, em relação ao mesmo mês no ano passado. Segundo a Eletrobrás, a redução ainda reflete os efeitos do racionamento, que terminou em fevereiro de 2002. O desaquecimento da indústria também teria contribuído para a redução. Em maio, foram consumidos 24,8 mil megawatts de energia, contra 26,3 mil MW no mesmo período de 2001. De janeiro a maio, a redução do consumo de eletricidade foi de 12,3%. O consumo abaixo do esperado - a Eletrobrás previa para maio redução de apenas 2% - fez a estatal rever suas previsões para o ano. A projeção, agora, é de 293,5 terawatts, equiparando a demanda de 2002 à de 1999. Houve crescimento somente nas regiões Sul de Centro-Oeste devido às empresas de agronegócios e a indústria voltada à exportação. Já no Sudeste, o consumo industrial caiu 6,5% e o residencial recuou 13,4% em maio. (Diário do Grande ABC - 22.07.2002)

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2- Queda de 1,22% nos níveis dos reservatórios do Sul

No Sul do país o nível dos reservatórios caiu 1,22% na quinta-feira, dia 18 de julho, em comparação com os dados registrados pelo ONS . A queda no volume armazenado continua sendo a maior do país, e o nível dos reservatórios está em 58,04%. Na usina de G. B. Munhoz chega a 45,25%. (Canal Energia - 19.07.2002)

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3- No Sudeste/Centro-Oeste os níveis dos reservatórios chegam a 63,58%, com queda de 0,25%

Os níveis dos reservatórios da Região Sudeste/Centro-Oeste chegam a 63,58%, com queda de 0,25%. O volume armazenado está 22,48% acima da curva-guia superior prevista para o mês. Em Furnas o índice é de 80,54% e em Itumbiara é de 77,64%. (Canal Energia - 19.07.2002)

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4- Reservatórios do Norte e Nordeste registram queda

A Região Nordeste registrou queda de 0,36%, com volume armazenado de 52,34%. O índice está 19,40% acima da curva-guia superior estabelecida para este mês e chega a 42,77% em Sobradinho. Segundo o ONS, os níveis dos reservatórios na Região Norte caíram 0,72% e estão em 84,21%. O volume armazenado de Tucuruí é de 86,23%. (Canal Energia - 19.07.2002)

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5- Consumo de energia cai 12,3% nos cinco primeiros meses do ano

O consumo de energia no país no mês de maio caiu 5,7% em relação ao mesmo período do ano passado, o que ainda reflete os efeitos do racionamento, segundo informações da Eletrobrás divulgadas nesta sexta-feira, dia 19 de julho. De janeiro a maio de 2002, a redução é de 12,3% em relação à igual período do ano anterior. No quinto mês do ano, o consumo total de energia chegou a 24,8 GWh, contra 26,3 GWh observados em maio de 2001. A diferença de 1,5 GWh verificada é superior ao consumo de eletricidade registrado há dois meses na região Centro-Oeste, de 1,4 GWh. O segmento residencial continua sendo o principal responsável pela retração do consumo, enquanto o setor industrial já demonstra sinais de recuperação. No Nordeste e no Sudeste, a demanda das indústrias por carga ainda é negativa em comparação com 2001, mas já é maior que nos meses anteriores deste ano. O Sul, no entanto, obteve em maio de 2002 seu primeiro resultado positivo neste segmento. (Canal Energia - 19.07.2002)

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6- Boletim Diário da Operação do ONS

Para obter os últimos dados do Boletim Diário da Operação do ONS, incluindo produção de energia hidráulica e térmica e energia armazenada, clique aqui.

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empresas

1- Eletrobrás corta R$ 1 bi em investimentos

A Eletrobrás acaba de reavaliar o seu orçamento de investimentos para 2002, submetendo-o a um significativo corte, da ordem de R$ 1 bi. Os R$ 5,19 bi inicialmente programados para este ano foram reduzidos para R$ 4,11 bi, após corte de 20%, segundo revelou o presidente da holding, Altino Ventura Filho. A instabilidade do mercado financeiro nacional e a desaceleração no ritmo de obras do setor, sobretudo por causa do fim do racionamento, justificam a decisão da estatal. "É um número muito mais realizável", comenta Ventura Filho, referindo-se ao novo patamar fixado semana passada, para as aplicações do sistema Eletrobrás até o fim do ano. De um lado, justifica ele, porque a empresa já não conta com uma parcela de recursos que seriam captados no mercado financeiro, ou mesmo em função da necessidade de repactuar financiamentos concedidos às empresas do próprio grupo. De outro lado, alguns empreendimentos perderam o caráter prioritário e outros saíram do ritmo previsto inicialmente. (Gazeta Mercantil - 22.07.2002)

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2- Eletrobrás não conta com captação de recursos no exterior

Dos R$ 4,11 bi que serão aplicados neste ano na Eletrobrás, R$ 2,17 bi (53%) serão de recursos próprios; R$ 1,13 bi (28%, equivalentes a US$ 340 mi) resultarão de captações externas; R$ 600 mi (15%) corresponderão ao lançamento de debêntures e R$ 200 mi (5%) referem-se a empréstimos do BNDES. Um exemplo de que as turbulências financeiras alteraram o programa de investimento do sistema Eletrobrás está no fato de a empresa já não contar com a captação de recursos no exterior durante o segundo semestre, dando continuidade a uma captação de US$ 250 mi já realizada. Mas ainda faz parte dos planos da estatal lançar R$ 600 mi em debêntures até o fim do ano. "Captamos US$ 250 mi no primeiro semestre e tínhamos previsão de captar mais no segundo. Isso está em reavaliação", afirma o executivo. (Gazeta Mercantil - 22.07.2002)

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3- País importa US$ 2 bi a menos em bens de capital no primeiro semestre

As importações brasileiras de bens de capital caíram 26% no primeiro semestre, o que significou um ganho de US$ 2 bi para a balança comercial em relação ao mesmo período do ano passado. A paralisia no nível de atividade da economia está levando empresas a pensar duas vezes antes de buscar máquinas e equipamentos fora do país. Com os investimentos no parque produtivo em compasso de espera, as compras externas de bens de capital diminuíram de US$ 7,7 bi nos 6 primeiros meses de 2001 para US$ 5,7 bi neste ano. Números da indústria nacional mostram que a alta do dólar não explica essa queda e que a substituição de importações está longe de ser total. (Valor Econômico - 22.07.2002)

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4- Abdib reduz estimativa de expansão para 2002

A Associação Brasileira da Infra-Estrutura e Indústrias de Base (Abdib) projetava expansão das importações brasileiras em 15% em 2002, mas já reduziu sua estimativa para menos de 10%. De janeiro a junho, o crescimento frustrou as expectativas e foi de apenas 5,4% sobre igual período do ano passado. Na avaliação dos empresários, há um processo de desinvestimento em curso."As oscilações do dólar, as eleições e os nós do setor elétrico estão segurando os novos pedidos", comenta o presidente da Abdib, José Augusto Marques. "Há uma crise de confiança na economia que coloca os investimentos produtivos com um pé atrás", reforça Luiz Carlos Delben Leite, presidente da Associação Brasileira da Indústria de Máquinas e Equipamentos (Abimaq). Para especialistas em comércio exterior, os números indicam que não houve uma transferência das compras de máquinas no exterior para os fabricantes nacionais. (Valor Econômico - 22.07.2002)

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5- Queda das importações tem efeito positivo na balança comercial

A queda de 26% das importações brasileiras no primeiro semestre teve um efeito positivo nada irrelevante para a balança comercial. A queda das importações nesse período chegou a US$ 6,5 bi em relação ao ano passado. A retração econômica e a desvalorização do real levaram a uma redução de US 860 mi nas compras de bens de consumo e de US 3,4 bi nos gastos com matérias-primas para a indústria. O ganho de outros US 2 bi vieram da queda nos bens de capital. Paradoxalmente, até o início de 2001 o governo via os déficits comerciais como relativamente positivos, uma vez que estavam associados a um forte acréscimo das importações de máquinas e equipamentos. Em junho, o indicador, que dá uma idéia da taxa de investimento na economia, caiu 31%. Mesmo assim, o superávit de US 675 mi foi amplamente comemorado. "A tendência é de queda ainda mais acentuada no segundo semestre", avalia José Augusto de Castro, diretor da Associação de Comércio Exterior do Brasil. Ele acredita que, apesar da desvalorização do real, pode continuar sendo mais vantajoso buscar máquinas no exterior do que comprá-las dentro do país. Apesar da taxa de câmbio desfavorável, diz Castro, em alguns casos a importação pode ser mais interessante por causa dos juros baratos dos financiamentos de produtores estrangeiros. (Valor Econômico - 22.07.2002)

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6- Fabricantes de bens para energia temem investir

Depois de terem impulsionado a produção da indústria de base nos últimos três anos, os fabricantes de bens para energia começam a registrar desempenho abaixo do esperado. À espera da nova regulação da área e com medo de mudanças nas regras, os investidores em energia estão cautelosos. Temendo perder mais de R$ 4 bi no faturamento com a redução no consumo de energia, as distribuidoras estão reduzindo o volume de encomendas. "A área de equipamentos para térmicas está parada", observa José Marques, presidente da Abdib. O presidente de uma distribuidora que opera no Sudeste afirma que seus investimentos estão 30% abaixo do esperado no primeiro semestre. "Com o caixa fragilizado, estamos fazendo apenas o essencial", comenta ele. O presidente da EDP Brasil, Eduardo Bernini, acrescenta que por conta desse horizonte "nublado" os novos investimentos da companhia estão paralisados. "Estamos dando continuidade ao que já estávamos fazendo", diz. No primeiro semestre, segundo dados do Ministério do Desenvolvimento, as compras externas de partes e peças para a fabricação de bens de capital caíram 37,7%. Apesar de a maioria dos projetos em infra-estrutura olhar um horizonte de longo prazo, muitos investidores estão adiando novos projetos. A oscilação do dólar e as eleições são os principais motivos. No setor elétrico, teme-se que o modelo atual, que privilegia o mercado e os agentes privados, seja descontinuado, o que poderia levar a uma menor remuneração dos investimentos aos acionistas das concessionárias que operam no país. (Valor Econômico - 22.07.2002)

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7- Celesc aguarda federalização hoje

A diretoria do BNDES deve aprovar hoje, no Rio de Janeiro, a federalização da dívida da Celesc, no valor de R$ 490 mi. O dinheiro será liberado à empresa em quatro etapas e já vem com destino certo. Todos os recursos serão usados para pagar dívidas. Até o fim da tarde de sexta-feira não estava definida a pauta da reunião de diretoria. A garantia de que o assunto será discutido hoje foi um telefonema entre os presidentes do BNDES, Eleazar de Carvalho, e da Celesc, José Fernando Xavier Faraco. "Ele tem consciência da importância deste acordo para o Estado", disse Faraco. Caso não seja incluído na pauta, o acordo volta a ser discutido na próxima segunda, dia 29. O diretor financeiro da Celesc, Enio Branco, explicou que o processo exige mais que a aprovação do acordo pela diretoria. Se o documento não tiver restrições - já que teve parecer favorável do jurídico do banco - será aprovado e remetido à Secretaria do Tesouro Nacional, que funciona como uma espécie de garantidor da operação. A partir daí, Celesc, Besc, Banco do Brasil e governo do Estado serão comunicados oficialmente. A liberação do dinheiro em quatro etapas será definida mais tarde. (Diário Catarinense - 22.07.2002)

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8- Distribuidoras buscam saídas para combater inadimplência dos consumidores

Além dos problemas regulatórios e de formação de um modelo para o setor, as empresas de energia se mostram cada vez mais preocupadas com uma outra questão: perda de receita por inadimplência. Segundo dados da Abradee, 67% das contas de luz em todo o país estão com o pagamento em atraso. Esse número reflete o universo dos clientes que mantêm o débito com a companhia acima de 10 dias após o vencimento da conta.De acordo com Luiz Sérgio Assad, diretor de Assuntos Regulatórios da Elektro, o ideal era que esse percentual de inadimplência não excedesse 20%. Segundo ele, a média de não quitação das contas de luz nas concessionárias é de três meses. Ainda de acordo com Assad, que também é vice-presidente da Enron, se uma distribuidora atrasar o pagamento da fatura de compra de energia em até 5 dias, a geradora responsável pelo fornecimento retira o valor automaticamente das contas correntes das distribuidoras, mesmo com o fluxo de caixa deficitário. (Canal Energia - 19.07.2002)

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9- Cemig luta contra inadimplência dos consumidores

Na Cemig , o índice de inadimplência já atingiu nível constante há alguns anos. Na opinião de Leandro César dos Reis, gerente de Gestão da Receita da companhia, a impressão é que o cliente adquiriu uma cultura de pagar a conta em atraso. Dados da Cemig revelam que a empresa perde R$ 168 mi com contas vencidas até 90 dias. Após esta data, o valor cai para R$ 62 mi. "Estamos numa situação razoável em comparação com as demais distribuidoras do país, porém é uma questão que preocupa a todas", diz Luiz Fernando Rolla, superintendente de Relações com Investidores da Cemig, ressaltando que o nível de inadimplência da empresa atinge 2% da receita total, estimada em R$ 5 bi. Entretanto, Leandro Reis revela que a distribuidora mineira deverá lançar um programa de combate à inadimplência ainda neste semestre. Hoje, a Cemig utiliza mecanismos legais para tentar reduzir o nível de inadimplentes, como corte do fornecimento de energia após 30 dias de não pagamento. Outro mecanismo é o parcelamento das contas em atraso. (Canal Energia - 19.07.2002)

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10- Light premia clientes com contas em dia

Na contramão da inadimplência, a Light está com um programa que premia os clientes que pagam suas contas em dia. O Clube Light, como é chamado o programa, oferece uma série de vantagens aos consumidores da distribuidora carioca. Segundo Paulo Renato Marques, superintendente de Marketing da empresa, o nível de inadimplência na companhia é de 7% a 10% do total de clientes residenciais, que hoje está em 3,1 mi. O programa, lançado no início de julho, já conta com parceiros fortes - como Ponto Frio e Consul - para atrair os consumidores adimplentes. Outra fonte de impacto de caixa para as empresas são as fraudes e furtos de energia que, pelos dados da Abradee, responderam por 3% dos cerca de 300 milhões de MWh faturados no último ano. A distribuidora paulista investiu R$ 330 mi nos últimos três anos, embora a carga demandada seja a mesma de 1999, mantendo a receita no mesmo patamar de três anos atrás. "No ano passado, a empresa conectou 84 mil novos clientes. A necessidade de expansão das empresas continua, mas nã há crescimento na arrecadação", complementou o presidente da Elektro e da Abradee, Orlando Gonzáles. (Canal Energia - 19.07.2002)

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11- Investimento da CPFL em responsabilidade social gera retorno

A CPFL tem tido bons retornos dos investimentos feitos em responsabilidade social. A empresa aplica cerca de R$ 5 mi por ano na área e ganhou o último Prêmio Abradee no segmento. Um dos principais projetos da companhia é a doação de equipamentos de deficiência visual infantil para cerca de 35 unidades paulistas da Santa Casa de Misericórdia, que envolveu investimentos da ordem de R$ 1,5 mi. Outra área em que a empresa investe é a do meio ambiente, na qual aplicou R$ 3,1 mi no último ano. A companhia doa mudas de plantas para arborização de cidades paulistas e alevinos para repovoamento de rios, entre outras ações. ACPFL pretende continuar investindo em projetos sociais. A empresa vai, por exemplo, lançar, em 20 cidades do interior de São Paulo, uma cartilha para ensinar as crianças a economizar energia, em parceria com o Instituto Maurício de Souza. (Canal Energia - 19.07.2002)

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12- Incertezas regulatórias fazem Siif do Brasil paralisar projetos

Apesar da vontade de investir no setor elétrico brasileiro, a Siif Enèrgies do Brasil está com todos os projetos em energia eólica parados por causa das indefinições regulatórias do setor. A empresa tem, hoje, 1.386 MW autorizados pela Aneel. Recentemente, a agência reguladora autorizou mais 5 projetos da empresa localizados no Ceará, num total de 306 MW. Segundo Henri Baguenier, presidente da Siif do Brasil, a empresa já havia iniciado a construção das usinas eólicas e fechado contratos de PPA com algumas empresas no Nordeste, mas por falta de enquadramento legal teve de cancelar a entrada em operação da 1a usina eólica da companhia - usina do Pecém, no Nordeste.A justificativa para adiar os projetos foi o não-cumprimento de uma determinação da Aneel de assinar os contratos de PPA específicos com distribuidoras no prazo estabelecido pela agência reguladora. O cancelamento do contrato de PPA e as incertezas regulatórias provocaram a suspensão das negociações da companhia com os fabricantes. O resultado é um prejuízo em torno de US$ 9 mi. O valor corresponde aos investimentos já realizados pela empresa nos projetos eólicos no país. A estimativa é de que a companhia tenha capacidade de investir US$ 1,3 bi no segmento.Além disso, a questão do Valor Normtativo (VN) também preocupa o presidente da Siif. De acordo com Baguenier, o valor fixado atualmente (R$ 85,00 por MWh) é insuficiente para a viabilização dos projetos eólicos no país quando o VN justo para a tecnologia seria de US$ 65,00 por MWh. (Canal Energia - 19.07.2002)

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financiamento

1- Plano do governo para produzir termelétricas cairá pela metade

A equipe técnica do Ministério de Minas e Energia concluiu que aproximadamente 20 usinas não se enquadram nas regras estabelecidas para obter os benefícios. Nos próximos dias, o governo deve prorrogar o prazo para que as usinas se enquadrem nas exigências do programa. Até lá, deve tentar aumentar o preço da energia termelétrica para tornar os investimentos viáveis. Apesar da prorrogação do prazo, a avaliação é de que seja possível aumentar a capacidade de geração de energia por termelétricas entre 6.000 MW e 8.000 MW, até o final de 2004. Os empresários interessados no programa estão insatisfeitos com o governo, que estaria demorando para definir regras para o setor, e preparam nota técnica alertando sobre os riscos da não-instalação das usinas. A nota vai ser entregue aos principais candidatos à Presidência da República e informará que, sem as termelétricas, poderá faltar energia em caso de pouca chuva nos próximos anos. (Folha de São Paulo - 22.07.2002)

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2- Usina termelétrica de Macaé é retirada programa da Eletrobrás em 2002

A evolução do quadro energético também mostrou que não será necessária a construção da usina termelétrica de Macaé, no Rio, orçada em aproximadamente R$ 400 mi. A usina seria construída com recursos da estatal a partir deste ano. Fora do Programa Prioritário de Térmicas (PPT), a usina foi retirada do programa de investimentos deste ano, como foi formalizado na reunião da diretoria da empresa realizada semana passada. "Em abril, quando cheguei aqui (na presidência), já havia essa inclinação. O projeto perdeu a prioridade e foi tirado do programa da empresa em 2002", comenta Ventura Filho. Em verdade, a cada segundo semestre, a direção das empresas que compõem o sistema Eletrobrás faz uma análise do programa de investimentos, tornando-o mais realista. No ano passado, a Eletrobrás começou com um orçamento de R$ 3,61 bi, valor ampliado em 14%, para R$ 4,23 bi, em função do racionamento, e reduzido por fim para R$ 2,67 bi. Algumas obras emergenciais foram incluídas na carteira de desembolsos da companhia, mas não foi possível realizá-las em tempo. (Gazeta Mercantil - 22.07.2002)

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3- Usina Termelétrica de Cuiabá pode ter licença cassada pela Aneel

A Aneel ameaça cassar a autorização da Usina Termelétrica de Cuiabá II - a segunda unidade da Enron do Brasil. O motivo seria o atraso no cronograma da obra. A previsão da empresa seria de concluir a segunda unidade no final do ano de 2003, com investimentos de 320 mi de dólares. A Enron Power Eletric Brazil C.V. negou no ano passado estar paralisando os investimentos da ordem de US$ 600 mi no Brasil. Os recursos referem-se aos projetos das termelétricas Cuiabá II e Riogen, que estão incluídas no Programa Prioritário das Termelétricas (PPT) do Governo Federal. A empresa está envolvida em escândalo contábil em sua matriz, nos Estados Unidos. A empresa será obrigada a usar o dinheiro do contribuinte para pagar a multa por não ter cumprido um prazo contratual de uma usina "fantasma". Depois da multa, o próximo passo será a extinção da autorização. (Só Notícias - 22.07.2002)

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gás e termoelétricas

1- Plano do governo para produzir termelétricas cairá pela metade

A equipe técnica do Ministério de Minas e Energia concluiu que aproximadamente 20 usinas não se enquadram nas regras estabelecidas para obter os benefícios. Nos próximos dias, o governo deve prorrogar o prazo para que as usinas se enquadrem nas exigências do programa. Até lá, deve tentar aumentar o preço da energia termelétrica para tornar os investimentos viáveis. Apesar da prorrogação do prazo, a avaliação é de que seja possível aumentar a capacidade de geração de energia por termelétricas entre 6.000 MW e 8.000 MW, até o final de 2004. Os empresários interessados no programa estão insatisfeitos com o governo, que estaria demorando para definir regras para o setor, e preparam nota técnica alertando sobre os riscos da não-instalação das usinas. A nota vai ser entregue aos principais candidatos à Presidência da República e informará que, sem as termelétricas, poderá faltar energia em caso de pouca chuva nos próximos anos. (Folha de São Paulo - 22.07.2002)

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2- Usina termelétrica de Macaé é retirada programa da Eletrobrás em 2002

A evolução do quadro energético também mostrou que não será necessária a construção da usina termelétrica de Macaé, no Rio, orçada em aproximadamente R$ 400 mi. A usina seria construída com recursos da estatal a partir deste ano. Fora do Programa Prioritário de Térmicas (PPT), a usina foi retirada do programa de investimentos deste ano, como foi formalizado na reunião da diretoria da empresa realizada semana passada. "Em abril, quando cheguei aqui (na presidência), já havia essa inclinação. O projeto perdeu a prioridade e foi tirado do programa da empresa em 2002", comenta Ventura Filho. Em verdade, a cada segundo semestre, a direção das empresas que compõem o sistema Eletrobrás faz uma análise do programa de investimentos, tornando-o mais realista. No ano passado, a Eletrobrás começou com um orçamento de R$ 3,61 bi, valor ampliado em 14%, para R$ 4,23 bi, em função do racionamento, e reduzido por fim para R$ 2,67 bi. Algumas obras emergenciais foram incluídas na carteira de desembolsos da companhia, mas não foi possível realizá-las em tempo. (Gazeta Mercantil - 22.07.2002)

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3- Usina Termelétrica de Cuiabá pode ter licença cassada pela Aneel

A Aneel ameaça cassar a autorização da Usina Termelétrica de Cuiabá II - a segunda unidade da Enron do Brasil. O motivo seria o atraso no cronograma da obra. A previsão da empresa seria de concluir a segunda unidade no final do ano de 2003, com investimentos de 320 mi de dólares. A Enron Power Eletric Brazil C.V. negou no ano passado estar paralisando os investimentos da ordem de US$ 600 mi no Brasil. Os recursos referem-se aos projetos das termelétricas Cuiabá II e Riogen, que estão incluídas no Programa Prioritário das Termelétricas (PPT) do Governo Federal. A empresa está envolvida em escândalo contábil em sua matriz, nos Estados Unidos. A empresa será obrigada a usar o dinheiro do contribuinte para pagar a multa por não ter cumprido um prazo contratual de uma usina "fantasma". Depois da multa, o próximo passo será a extinção da autorização. (Só Notícias - 22.07.2002)

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grandes consumidores

1- Revisão tarifária ameaça competitividade das indústrias de alumínio

O aumento excessivo dos preços da energia oriundos dos custos com o racionamento e pelo término dos contratos iniciais poderá trazer perda de competitividade para empresas de alumínio que continuarem a adquirir energia no mercado. Conforme Eduardo Spalding, coordenador da Comissão de Energia Elétrica da Associação Brasileira de Alumínio (Abal), se estes aumentos forem concretizados, as empresas perderão sua capacidade de investir, inclusive em autogeração. "A reestruturação tarifária trazendo fortes aumentos resulta na perda de competitividade para os grandes consumidores", ressalta o coordenador, dizendo que a Abal e a Abrace vêm concentrando esforços junto ao Comitê de Revitalização com o objetivo de encontrar uma saída para evitar este impacto. (Jornal Cruzeiro do Sul - 22.07.2002)

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internacional

1- Iberdrola vende 75% da Pridesa e da Ondagua à RWE

A elétrica espanhola anunciou que a sua filial Iberdrola Diversificación chegou a um acordo com a alemã RWE para a venda de 75% de suas filiais de tratamento de água Pridesa e Ondagua, uma operação que permitirá à Iberdrola realizar um encaixe de US$ 95,93 mi. O grupo espanhol explicou em comunicado que mantém os restantes 25% nas duas unidades e que irá "desenvolver a sua colaboração com a Thomas Water (subsidiária da RWE) durante os próximos anos". Esta operação é parte da estratégia de venda de ativos não estratégicos da Iberdrola, que pretende investir em torno de US$ 12,18 bi, entre 2002 e 2006, na instalação de novas centrais de produção de energia. (Diário Económico - 19.07.02)

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2- Primeiro ministro francês deve anunciar aumento nos preços de energia

O Primeiro Ministro francês Jean-Pierre Raffarin está para anunciar um aumento nos preços de energia já no final da próxima semana, disse um porta-voz do Primeiro Ministro nesta Sexta-feira. Dentro deste período, a comissão francesa de regulação, a CRE, já terá examinado os pedidos dos produtores, calcados basicamente na elevação dos preços domésticos, disse o porta-voz. A CRE está para se reunir nesta Quarta ou Quinta-feira a fim de dar ao governo sua opinião sobre os referidos pedidos. O porta-voz confirmou ainda que a Eletricite de France (EDF) solicitou um aumento entre 5% e 5,5% para compensar os elevados custos, oriundos principalmente dos serviços públicos. O Governo espera obter um pequeno aumento nos preços, no entando, recusa-se a mostrar números. A mudança nos preços deve entrar em validade em 1º de agosto ou 1º de setembro, afirmou o porta-voz. (Platts - 19.07.02)

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3- Tractebel sai do leilão de distribuidoras

A empresa de energia e serviços belga Tractebel desistiu, no dia 9 de julho, de participar do leilão internacional de quatro distribuidoras de energia no centro-norte do Peru. Com a saída da Tractebel, depois de um segundo adiamento do processo de licitação, restam três pré-qualificados: a norte-americana PSEG Global, a espanhola Unión Fenosa e a Chinesa Electric Power Technology Import and Export Corporation (Cetic). O preço mínimo para as quatro distribuidoras - Electronoroeste, Hidrandina, Electrocentro e Electronorte - foi definido em US$ 260 mi. As empresas prestam serviço para mais de um milhão de clientes nos distritos de Tumbes, Piura, Cajamarca, Lambayeque, La Libertad, Ancash, Huanuco, Pasco, Junin, Huancavelica e Ayacucho. No começo deste mês, a Proinversión - agência nacional de privatizações - confirmou o adiamento do leilão, pela segunda vez, para 28 de agosto. A venda estava marcada inicialmente para 28 de junho e foi adiada para 16 de julho, depois de violentos protestos em Arequipa e Tacna contra a venda das geradoras Egasa e Egesur. A venda foi suspensa, e o caso foi para a Justiça. (Business News Americas - 18.07.02)

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4- Pecom estende prazo de refinanciamento pela terceira vez

A companhia argentina Pecom Energía prorrogou pela terceira vez o prazo do programa de refinanciamento de uma dívida de US$ 997,5 mi , desta vez para às 12:00 horas de Nova York do dia 31 de julho. A Pecom pretende estender o prazo de quatro séries de pagamentos em três anos. As emissões existentes correspondem à obrigações negociáveis de US$ 97,5 mi a 7% com vencimento em agosto de 2002, US$ 300 mi de obrigações negociáveis a 9% com vencimento em janeiro de 2004, US$200 mi de obrigações negociáveis a 9% com vencimento em maio de 2006 e US$ 400 mi de obrigações negociáveis a 8 % com vencimento em julho de 2007. (Business News Americas - 18.07.02)

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5- CSFB reduz preço-alvo para a EDP em 16%

O Crédit Suisse First Boston (CSFB) reviu hoje em forte baixa os seus preços-alvo para as geradoras ibéricas, sendo a elétrica nacional a mais penalizada, juntamente com a Endesa. Segundo o CSFB, estas reduções foram efetuadas tendo em conta a exposição das empresas à Argentina e ao Brasil, países que estão sofrendo com a desvalorização permanente das suas divisas e das altas taxas de juros por estes praticadas. As maiores reduções de preços-alvo pertencem à EDP e Endesa, os quais foram diminuídos em 16% para US$ 2,64 e US$ 19,29, respectivamente. Por fim, o CSFB reduziu seu "price-target" para a Aguas de Barcelona em 9% para US$ 15,23, a Unión Fenosa em 7% para US$ 20,3, a Iberdrola em 6% para US$ 15,23 e a Gas Natural em 3% para US$ 18,27. (Diário Económico - 19.07.02)

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Editor: Prof Nivalde J Castro - UFRJ

João Paulo Cuenca - Economista

Fabiano Lacombe - Jornalista

Assistentes de pesquisa: Clarissa Machado, Fernando Fernandes, Anna Katarina e Silvana Carvalho.

Webdesigner: Andréia Castro
Equipe de Pesquisa Eletrobrás-UFRJ


As notícias divulgadas no IFE não refletem necessariamente os pontos de vista da Eletrobrás e da UFRJ.

As informações que apresentam como fonte UFRJ são da responsabilidade da equipe de pesquisa sobre o Setor Elétrico vinculada ao Nuca do Instituto de Economia da UFRJ

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