1- Aneel e distribuidoras discutem política de reajustes
de energia |
As distribuidoras de
eletricidade e a Aneel começam a discutir os parâmetros que vão
orientar os reajustes das tarifas de energia nos próximos quatro
ou cinco anos. Segundo a Associação Brasileira das Distribuidoras
de Energia Elétrica (Abradee), porém, a esperada redução na conta
de energia não deve ocorrer nessa revisão, marcada para o início
do ano que vem. A tarifa de energia sofre impacto do câmbio e
de outros itens controlados pelo governo, como a Conta de Consumo
de Combustíveis (CCC), fundo que paga o diesel usado em térmicas.
Por isso, explica o presidente da entidade, Orlando Gonzáles,
os ganhos de produtividade das distribuidoras devem proporcionar
apenas um amortecimento do reajuste, indexado pelo Índice Geral
de Preços ao Mercado (IGP-M). (Tribuna da Imprensa - 19.07.2002)
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2- Elétricas pedem mais prazo na revisão ordinária |
A Associação Brasileira de Distribuidoras de Energia Elétrica
(Abradee) pediu ontem que a Aneel adie o fim da consulta pública
sobre revisão periódica de tarifa. As elétricas teriam de enviar
as sugestões à minuta da Aneel até amanhã, mas querem mais tempo.
A consulta vai definir a base de remuneração da revisão periódica,
geralmente aplicada de quatro em quatro anos em cada concessionária.
(Gazeta Mercantil - 19.07.2002)
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3- Abradee nega estar pedindo aumento de tarifas |
A Abradee negou nesta quinta-feira, dia 18 de julho, que esteja
reivindicando um novo aumento para as tarifas de energia elétrica,
como forma de compensar o subsídio concedido pela lei 10.438/02
aos consumidores de baixa-renda. Segundo o presidente da entidade,
Orlando González, que hoje participou de um seminário para jornalistas
em São Paulo, a liminar concedida pela justiça na semana passada
- impedindo a adoção do novo critério de baixa-renda para clientes
com consumo de até 80 MWh/mês - tem o intuito de apenas adiar
a implantação do benefício, até que o governo defina uma fonte
de recursos para o subsídio. De acordo com González, a Aneel e
o MME já estão procurando uma solução para a questão, que pode
passar pelo uso do fundo de dividendos destinados aos lucros das
estatais nos leilões de energia pública. (Canal Energia - 18.07.2002)
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4- Aumenta a discordância sobre aumentos das tarifas |
A queda-de-braço entre distribuidoras e governo em relação à revisão
ordinária de tarifas está mais acirrada. As empresas alegam que
a diferença entre a metodologia sugerida por elas e a da Aneel
chega a US$ 8,5 bi. A proposta do órgão regulador considera o
valor contábil das elétricas como base de remuneração a ser considerada
para a revisão das tarifas, que ocorre de 4 em 4 anos. Por esse
critério, o total de ativos valeria US$ 4,1 bi. Já a metodologia
das empresas, que leva em conta o preço mínimo pago nos leilões
de privatização, aponta que o valor a ser remunerado atingiria
US$ 12,6 bi. Quase 20 concessionárias deverão passar pelo processo
de revisão de suas tarifas no próximo ano. A questão é vista pelos
investidores como uma das mais importantes para serem decididas
pelo governo. "Ela vai apontar o sinal de rentabilidade que as
elétricas terão no médio prazo", afirma o presidente da EDP Brasil,
Eduardo Bernini. A audiência pública que trata do assunto está
prevista para terminar neste sábado, dia 20. Querendo discutir
o assunto com mais calma, os agentes estão tentando prorrogar
o prazo da consulta. Já a Aneel diz que até agora está mantida
a data. Mas, mesmo depois de fechada a audiência pública, as discussões
entre as partes sobre o tema vão continuar. (Valor Econômico -
19.07.2002)
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5- "Fator X" cria polêmica |
O chamado "fator X" das tarifas, que prevê o compartilhamento
dos ganhos de produtividade obtidos pelas empresas para os consumidores,
está criando polêmica entre as distribuidoras e o Governo. As
distribuidoras ainda tentam buscar um consenso e simplificar uma
fórmula que poderia ser adotada por todas as concessionárias.
Os agentes começam a se preparar para o leilão de energia velha
das estatais. A expectativa inicial é de que não serão negociados
todos os lotes ofertados, em razão da redução no consumo de energia.
O que também deve afetar os preços das ofertas, que podem ficar
até 20% abaixo do Valor Normativo (VN) - teto de repasse de custo
às tarifas. (Valor Econômico - 19.07.2002)
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6- Emae perde concessão para exploração de duas hidrelétricas
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A Aneel suspendeu a concessão outorgada à Emae (Empresa Metropolitana
de Águas e Energia) para a exploração das hidrelétricas Bocaina
e Sodré, localizadas em São Paulo, nos municípios de Cachoeira
Paulista e Guaratinguetá, respectivamente. Segundo a resolução
nº 390, de 17 de julho, a decisão foi tomada com base em um pedido
de desistência da própria empresa, que, em decorrência de problemas
de desempenho técnico e operacional, abriu mão da exploração das
usinas. (Canal Energia - 19.07.2002)
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1- Desaquecimento reduz consumo de energia aos níveis
do racionamento |
Com a retração industrial e os novos hábitos de economia adquiridos
pelos consumidores residenciais, o consumo de energia deve fechar
2002 em níveis equivalentes aos verificados no ano passado, auge
do racionamento. Se confirmada a projeção, o consumo terminaria
o ano próximo de 285 mil GWh - patamar abaixo do apurado em 1999,
chegou a 292 mil GWh. Com essa forte retração do mercado, as distribuidoras
podem deixar de faturar mais de R$ 4 bi só nesse ano. Esse cenário
também deixa mais cautelosos os investidores. "Essa situação retarda
investimentos e aprofunda o desequilíbrio", afirma o presidente
da EDP Brasil, Eduardo Bernini. O presidente da CPFL, Wilson Ferreira
Jr, é um dos que prevêem que o consumo feche esse ano no patamar
de 2001 e só se recupere, gradualmente, em 2003. "O mercado está
muito retraído. A desaceleração industrial atingiu em cheio."A
redução no primeiro semestre na área de concessão da empresa,
no interior de São Paulo, chega a 10% em comparação anual. (Valor
Econômico - 19.07.2002)
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2- CPFL sente retração do consumo de energia |
Afetado pela retração industrial e pelos novos hábitos de economia
da classe residencial, o consumo de energia deve fechar 2002 em
níveis equivalentes aos verificados no ano passado, auge do racionamento.
O gerente de comercialização da CPFL, Marco Antonio Siqueira,
afirmou que o consumo verificado no primeiro semestre está 15%
abaixo do esperado há um ano e meio. A CPFL, que opera no interior
de São Paulo em uma área com alta concentração de indústrias,
previa alta de 5% de seu mercado. (Valor Econômico - 19.07.2002)
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3- Eletrobrás revê seus cálculos de consumo |
O ritmo fraco da economia fez a Eletrobrás rever seus cálculos
de consumo. No começo do ano, previa-se que o consumo registraria
alta superior a 5% em junho - primeiro mês do racionamento. O
que não deve ocorrer. "A recuperação está mais devagar, com isso,
o mercado pode fechar a níveis próximos aos de 1999", diz o chefe
de análises de mercado da estatal, Amílcar Guerreiro. Para o segundo
semestre, ele projeta alta de 18% - menor que os 20% previstos
anteriormente. De janeiro a maio, o consumo de energia acumula
perdas expressivas. Nas residências, a queda é de 18,6%, enquanto
no comércio é de 12,9%. Nas indústrias, a retração é menor, chegando
a 6,3%. "A fraca atividade econômica é o maior freio para as fábricas",
afirma Guerreiro. (Valor Econômico - 19.07.2002)
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4- São Paulo registra queda no consumo de energia |
Dados da Secretaria de Energia de São Paulo mostram que o consumo
na maior economia do país está abaixo de níveis verificados em
1999. Entre janeiro e junho desse ano, a média no uso do insumo
ficou em 7.184 GWh, queda de 5,5% em relação aos 7.607 GWh apurados
no primeiro semestre de 1999. Os números de São Paulo também indicam
que o consumo em junho ficou 3% abaixo do registrado em junho
de 2001 - primeiro mês do racionamento. "Isso é um atraso de três
anos nas expectativas", diz o secretário paulista de Energia,
Mauro Arce. A forte queda no consumo vai afetar a receita das
distribuidoras. Cálculos da Abradee apontam que, se o uso de energia
cair 10% nesse ano, o setor deixará de arrecadar R$ 4 bilhões.
Concessionária que opera em 28 municípios do Estado de São Paulo,
a Bandeirante registrou, em junho desse ano, redução de 11%. (Valor
Econômico - 19.07.2002)
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5- Na contramão, Celesc registra elevação de 2,5% no
consumo |
Na contramão das demais distribuidoras, que estão sentindo os
efeitos da queda do consumo de energia, a Celesc, que atua em
Santa Catarina, registrou elevação de 2,5%, impulsionada pelos
segmentos industrial e comercial. Mas o consumo das residências
teve queda de 2,9%. (Valor Econômico - 19.07.2002)
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6- Distribuidoras prevêem nova crise de energia |
As distribuidoras prevêem que em 2004 o Brasil poderá enfrentar
uma nova crise de energia. O presidente da Associação de Distribuidores
de Energia Elétrica (Abradee), Orlando González, disse ontem que
isso poderá ocorrer devido ao aumento do consumo aliado à falta
de investimentos. De acordo com González, diversos estudos feitos
pelo setor indicam a necessidade de investimentos de R$ 42 bi
entre 2002 e 2004, a maior parte dos quais em geração de energia.
Segundo a Abradee, no entanto, está sendo investida a metade dos
recursos necessários, ou seja, apenas R$ 7 bi por ano. (O Globo
- 19.07.2002)
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7- Consumo de energia no Nordeste registra alta de
1,62% |
A região Nordeste registrou alta de 1,62% no consumo nesta quarta-feira,
17 de julho, em comparação ao do dia 16 do mesmo mês. A demanda
ficou em 5.819 MW, e, em relação à curva de referência mensal
estabelecida para o mês, o índice é apenas 0,33% inferior ao previsto.
O Norte e o Sul do país também tiveram crescimento de demanda,
segundo dados do ONS. No Norte o consumo cresceu 0,11%, com 2.663
MW e no Sul cresceu 0,97%, com 7.294 MW. Já a região Sudeste/Centro-Oeste
foi a única que registrou retração no consumo, que ficou em 24.325
MW, com queda de 0,15%. O índice é 7,58% inferior ao previsto
na curva de referência mensal estabelecida para o mês. (Canal
Energia - 18.07.2002)
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8- Nível dos reservatórios caiu 1,42% no Sul |
O nível dos reservatórios do Sul do país caiu 1,42% na última
quarta-feira, 17 de julho, em comparação com o nível do dia 16,
segundo o ONS. O nível dos reservatórios está em 58,76% e na usina
de Salto Santiago é de 53,90%. (Canal Energia - 18.07.2002)
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9- Região Nordeste registra 52,53% de armazenamento |
Segundo o ONS, os níveis dos reservatórios na região Nordeste
caíram 0,45% e estão em 52,53%. O índice está 19,37% acima da
curva-guia superior estabelecida para este mês e é de 42,95% em
Sobradinho. (Canal Energia - 18.07.2002)
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10- Níveis dos reservatórios chegam a 63,74% na região
Sudeste/Centro-Oeste |
Na região Sudeste/Centro-Oeste, os níveis dos reservatórios chegam
a 63,74%, com queda de 0,20%. O volume armazenado está 22,48%
acima da curva-guia superior prevista para o mês. O índice é de
80,84% em Furnas e de 73,14% em Marimbondo. (Canal Energia - 18.07.2002)
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11- No Norte, queda de 0,72% no volume armazenado |
A região Norte registrou
queda de 0,72% e o volume armazenado está em 84,82%. Em Tucuruí
o índice é de 86,78%. (Canal Energia - 18.07.2002)
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12- Boletim Diário da Operação do ONS |
Para obter os últimos dados do Boletim Diário da Operação do ONS,
incluindo produção de energia hidráulica e térmica e energia armazenada,
clique aqui.
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1- Eletrobrás busca maior agilidade |
As contratações de equipamentos e serviços pela Eletrobrás com
valores inferiores a R$ 12,8 mi não precisarão mais ser submetidas
ao Conselho de Administração para que sejam aprovadas. Com a autonomia
dada aos técnicos para decidir sobre um grande volume de aquisições,
espera-se dar mais dinâmica à administração da estatal, segundo
a consultora jurídica da Eletrobrás, Maria Aparecida Seabra Fagundes.
A partir deste ano, apenas os contratos com valores superiores
a 0,02% do patrimônio líquido da empresa - de R$ 64,2 bi em 2001
- precisarão de aprovação prévia do Conselho de Administração.
Até então, não havia um critério discriminando as compras de bens
e serviços que deveriam passar pelo crivo do conselho, o que,
na prática, torna o processo de aquisições mais lento. A medida
faz parte do novo estatuto da Eletrobrás, que será avaliado na
Assembléia Geral marcada para hoje. (Gazeta Mercantil - 19.07.2002)
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2- Celesc corta orçamento e gastos com transmissão |
Com o caixa apertado, principalmente pelas dívidas, a Celesc foi
obrigada a rever - para baixo - o orçamento de 2002. O volume
de recursos para as despesas operacionais - que incluem desde
a compra de carros novos para as equipes técnicas até reformas
em prédios da companhia - ficará em R$ 91 mi. Na versão anterior
do orçamento, a previsão era de que as despesas operacionais consumissem
R$ 112 mi. Também foram diminuídos - de R$ 46,5 mi para R$ 41
mi - os gastos com o sistema de transmissão. (Gazeta Mercantil
- 19.07.2002)
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3- Coelce consegue acertar novas etapas do projeto |
O presidente da Coelce, Celestino Izquierdo, e o diretor de projetos
José Nunes acertaram ontem, em Brasília, junto ao Ministério das
Minas e Energia, de novas etapas do projeto de instalação da Termelétrica
Fortaleza, empreendimento do Grupo Endesa, dono da Coelce, já
em fase de terraplanagem no Complexo Industrial do Pecém. O projeto,
de U$ 250 mi deve ficar concluído somente no final de 2003, quando
estará gerando 310 MW de energia, mas, conforme José Nunes, alguns
detalhes técnicos precisam ser acertados e estarem em acordo com
as regras definidas, em termos de política de termelétricas, pelo
governo federal. (O Povo - 19.07.2002)
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4- Cemig aguarda federalização da dívida com governo
mineiro |
A Cemig aguarda apenas a homologação do acordo geral do setor
para concluir o processo de federalização da dívida com o Governo
mineiro. A previsão da distribuidora é que o processo de homologação,
realizado pela Aneel, seja concluído já no mês que vem. Segundo
Luiz Fernando Rolla, superintendente de Relações com Investidores
da Cemig, a expectativa é grande quanto à conclusão do processo
de homologação, pois permitirá à companhia honrar uma série de
compromissos acordados com produtores independentes e ao pagamento
de impostos."Nossa negociação com a Secretaria do Tesouro Nacional
prevê um pagamento em torno de R$ 1,5 bi", comenta. Do total previsto,
a estimativa é que R$ 300 mi sejam destinados ao pagamento da
energia comprada de produtor independente. Outros R$ 400 mi seriam
referentes a pagamento de impostos. (Jornal do commercio - 19.07.2002)
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5- Holding da CPFL será criada até o fim deste mês
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A CPFL Energia, holding que concentrará os ativos da VBC no setor
elétrico, será constituída até o fim deste mês e estará pronta
para abrir o capital até o fim do ano. A informação foi dada pelo
presidente da CPFL, Wilson Ferreira Jr. Há duas semanas, a Aneel
deu sinal verde à criação da nova empresa.A CPFL Energia resultará
do processo de capitalização da Draft II Participações, empresa
controlada pela VBC, 521 Participações (Previ) e Bonaire Participações
(Funcef, Petros, Sistel e Sabesprev), e terá sob seu guarda-chuva
4 controladas diretas: além da CPFL Distribuição e CPFL Geração,
haverá uma comercializadora de energia e uma prestadora de serviços,
que ainda serão criadas.Ferreira Jr. explicou que a CPFL Serviços
e Participações venderá "expertise" em manutenção e sistemas de
eficiência energética. O foco da empresa será os clientes da distribuidora.
A comercializadora atuará no MAE e nos leilões que serão promovidos
para vender a energia liberada dos contratos iniciais. Segundo
Ferreira Jr., ainda não está definido qual o volume de ações da
CPFL Energia que será colocado no mercado. No início de maio,
Luiz Maurício Leuzinger, diretor da Bradespar (acionista da VBC
Energia), disse que a expectativa era de arrecadar entre US$ 500
mi e US$ 1 bi. O presidente da CPFL ressaltou que a holding será
uma empresa com 5,2 mi de clientes, dona de projetos de geração
com capacidade para 3 mil MW. (Valor Econômico - 19.07.2002)
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6- Cerca de 67% dos clientes atrasam conta de luz |
Cerca de 67% das contas de luz em todo o país estão com mais de
dez dias de atraso no pagamento, segundo a Abradee. Apesar de
esse atraso não configurar inadimplência, a situação preocupa
as distribuidoras porque compromete o fluxo de caixa. O principal
problema no pagamento das contas mensais é verificado no poder
público. Segundo o diretor da Elektro (SP), Luiz Sérgio Assad,
o atraso no setor público chega a três meses em média, mas existem
casos de prefeituras que não pagam as suas contas há cinco anos.
Entretanto, a maior parte dos consumidores em atraso (57%) está
entre os do comércio e os residenciais. As indústrias ligadas
em alta-tensão correspondem a 40% dos inadimplentes. (Jornal do
Brasil - 19.07.2002)
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7- Abradee afirma que projetos de expansão de geração
correm risco de não sair do papel |
A expansão dos projetos de geração de energia elétrica pode não
acontecer caso não seja criado um cenário favorável à remuneração
dos investimentos e ao aporte de financiamentos longo prazo. A
afirmação é do presidente da Abradee, Orlando Gonzales, feita
durente seminário realizado nesta quinta-feira, dia 18 de julho,
em São Paulo. Ele citou como exemplo as barreiras impostas à viabilização
do PPT (Programa Prioritário de Termeletricidade). Segundo Gonzales,
o projeto não deslanchou, pois não havia garantia de que os custos
dolarizados - que respondem por 85% do total da geração térmica
- seriam repassados às tarifas; da mesma forma ocorreria com os
custos em dólar de Itaipu, antes da criação da CVA. (Canal Energia
- 18.07.2002)
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8- WEG registra lucro de R$ 84 mi |
O grupo Weg S/A, fabricante de equipamentos elétricos como geradores,
transformadores e outros, encerrou o primeiro semestre do ano
com lucro líquido consolidado de R$ 84,147 mi. O resultado operacional
ficou em R$ 110,298 mi. A receita líquida somou R$ 550,787 mi.
(Gazeta Mercantil - 19.07.2002)
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9- Cemig perde R$ 500 mil com furto de cabos |
A Cemig estima que nos últimos 2 anos teve um prejuízo estimado
em mais de R$ 500 mil com furto de cabos de alumínio. Segundo
o gerente de negócios da empresa, Sérgio Mourthé, cada quilômetro
de cabo de alumínio usado para fazer o retorno de energia para
a subestação custa R$ 831. Outro alvo dos bandidos são os transformadores.
O Núcleo de Ciências Agrárias da UFMG em Montes Claros já foi
vítima dos ladrões 7 vezes em apenas um ano. Ao todo, os bandidos
levaram 3 transformadores e quase um quilômetro de cabos. O delegado
José Messias, da Delegacia de Furtos e Roubos da Polícia Civil,
disse que grande parte do material roubado é vendido para ferros-velhos.
Segundo ele, somente este mês, 9 furtos foram registrados. No
Sul, a situação também preocupa. A Escelsa perde, anualmente,
mais de 4,4% de toda a energia que fornece aos mais de 922 mil
clientes no Estado apenas com ligações clandestinas. A empresa
não divulga quanto, em reais, perde com os "gatos", mas está preocupada
com a evasão de renda. Segundo a Escelsa, a empresa está empenhada
em reduzir o número de ligações clandestinas. (Jornal do Commercio
- 19.07.2002)
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10- Escelsa suspende taxa de iluminação |
A Escelsa suspendeu, desde segunda-feira, a cobrança da Taxa de
Iluminação Pública para 60 mil consumidores no município da Serra,
no Espírito Santo. A medida ocorreu devido ao recebimento da notificação
do juiz da Vara da Fazenda Pública da Comarca da Serra, Carlos
Magno Moulin Lima, que proíbe a cobrança da taxa casada com a
conta de consumo de energia elétrica. A empresa recebeu a determinação
judicial no início da noite da última sexta-feira. (Jornal do
Commercio - 19.07.2002)
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1- Situação financeira pode afastar distribuidoras
dos leilões de energia velha |
O baixo fluxo de caixa pode limitar a participação das empresas
de distribuição nos leilões de energia velha, que acontecerão
no final de agosto, segundo Orlando González, presidente da Abradee.
A necessidade de depósitos de caução e garantias para a entrada
no negócio também são pontos que preocupam o executivo. Segundo
ele, um grupo da Abradee elabora um conjunto de respostas às minutas
de resoluções sobre leilão de energia velha elaboradas pela Aneel.
Sobre a participação das distribuidores nos leilões de energia
pública, González informou que as empresas não terão uma participação
conjunta no processo, pois tudo dependerá da estratégia de atuação
de cada agente. Para equacionar o problema de fluxo de caixa das
empresas do segmento de distribuição, o presidente da Abradee
considera vital que a segunda parcela do BNDES seja liberada até
a primeira quinzena de agosto. (Canal Energia - 18.07.2002)
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2- Comercializadoras criticam decisão do governo de
rever modelo de formação de preços no MAE |
A decisão do governo de reavaliar a metodologia de formação de
preços no MAE está provocando críticas dos agentes do setor. Para
os comercializadores, essa decisão representa um retrocesso em
todo o cronograma previsto para implantar, de fato, o mercado
atacadista. Pelo cronograma, a metodologia proposta pelo grupo
de trabalho da extinta GCE - que previa um modelo de oferta e
demanda - entraria em fase de simulações a partir de setembro.
Após três meses de testes e discussões com todos os agentes do
mercado, a metodologia seria implementada, dando início à abertura
de mercado. "Não estamos entendendo a postura do governo, que
antes havia nos garantido que isso não aconteceria", critica Válfrido
Ávila, presidente da Abraceel, dizendo que a associação, em conjunto
com a Abraget solicitará ainda nesta quinta-feira, dia 18 de julho,
uma reunião com o governo para saber detalhes a respeito desta
decisão. (Canal Energia - 18.07.2002)
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3- El Paso negocia energia da usina Campo Grande |
A norte-americana El Paso está negociando contratos para venda
de energia da usina termelétrica de US$ 138 mi, 270 MW, de ciclo
combinado, que vai construir em Campo Grande, Mato Grosso do Sul.
A El Paso transportará energia da usina via uma subestação da
local Eletrosul, disse o vice-presidente de relações institucionais
da El Paso do Brasil, Roberto Almeida. A primeira fase da operação,
em ciclo único, deve começar com 160 MW de uma turbina GE 7FA,
no segundo semestre de 2003. Os outros 110 MW entrarão em operação
em ciclo combinado no segundo ano de funcionamento. Existe um
acordo com o governo estadual de expansão futura para 500 MW.
A usina do Mato Grosso do Sul será instalada fora do perímetro
urbano da capital, Campo Grande. Na semana passada foi realizada
uma audiência pública, e a empresa tem agora três semanas para
conseguir as licenças ambientais antes de dar inicio às obras.
Enquanto isso, a Araucária (US$ 340 mi, 469 MW), usina da El Paso
no estado do Paraná, recebeu licença operacional e vai entrar
em operação em setembro. A Companhia Paranaense de Gás (Compagas)
vai distribuir 2.2 metros cúbicos por dia. A El Paso é dona de
60% de Araucária, e a Petrobras e a Copel detêm 20% cada. (Business
News Americas - 18.07.02)
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1- IGP-10 sobe para 1,86% |
O primeiro indicador de inflação fechado de julho, o Índice Geral
de Preços ao Mercado, com base em valores coletados pela FGV entre
6 de junho e 10 de julho (IGP-10), mostra que os preços variaram
1,86% no período, ante os 1,35% registrados em junho. No período
analisado, o Índice de Preços por Atacado (IPA-10) subiu de 2,04%
para 2,57%, refletindo principalmente a valorização do dólar.
O Índice de Preços ao Consumidor (IPC-10) triplicou, passando
de 0,22% para 0,73%. (Gazeta Mercantil - 19.07.2002)
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2- Taxas de juros continuaram em queda |
As taxas de juros continuaram caindo para ajustar-se à nova meta
Selic, de 18% ao ano, e à expectativa de que novos cortes nos
juros básicos podem ocorrer. O contrato de juros de agosto passou
de 18,05% para 17,99%. Os juros de outubro foram de 18,81% a 18,71%.
A taxa de janeiro de 2003 passou de 21,94% a 21,13%. (Gazeta Mercantil
- 19.07.2002)
Índice
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3- Títulos da dívida soberana têm alta e risco-país
cai |
No mercado internacional, os títulos da dívida soberana brasileira
também foram beneficiados. O C-Bond subiu 2,39% para US$ 0,642.
O Global 40 teve alta de 2,82% para US$ 0,592. "Não houve compras
novas. Bancos que haviam vendido os papéis sem tê-los em carteira
aproveitaram para comprar os títulos e o preço subiu", disse o
gerente da área internacional do Banco Fibra, Marcelo Marinelli.
O risco-país caiu 2,7% para 1.510 pontos básicos. (Gazeta Mercantil
- 19.07.2002)
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4- Cotação do dólar caiu 1,56% para R$ 2,85 |
O dólar comercial caiu 1,56% e foi negociado a R$ 2,852, na venda,
ontem. A recuperação do mercado não teve nenhum fato concreto.
Apenas boatos. O principal é a vinda da vice-diretora-gerente
do Fundo Monetário Internacional (FMI), Anne Krueger, ao Brasil
na próxima semana. A aposta de investidores é de que Anne Krueger
venha negociar um pacote de ajuda financeira ao país durante a
transição do governo federal. O presidente do Banco Central (BC),
Armínio Fraga, negou a negociação. (Gazeta Mercantil - 19.07.2002)
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1- Nova tentativa para estimular o mercado de gás |
O Ministério de Minas e Energia instituiu ontem o Grupo de Trabalho
de Vitalização do Gás Natural, em portaria publicada no Diário
Oficial. A intenção desta medida é incentivar a entrada de novos
agentes no setor, além de estimular a ampliação da malha de transporte
dutoviário, a oferta de preços mais competitivos e o uso racional
do energético. O grupo de trabalho apresentará propostas para
atender as exigências do governo federal no prazo de um ano. Passado
esse período, o ministério avaliará a necessidade do grupo continuar
trabalhando para incentivar o desenvolvimento do mercado de gás
no País. Doze profissionais, entre especialistas e representantes
de empresas ou instituições relacionadas ao setor, compõem o Grupo.
Quatro ministérios (MME, Fazenda, Desenvolvimento e Planejamento)
participarão do programa com a presença de dois profissionais,
cada um. Além disso, a ANP e o BNDES terão dois representantes,
cada um. (Gazeta Mercantil - 19.07.2002)
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2- Maior parte das térmicas está atrasada |
Mais da metade das usinas termelétricas com início de operação
previsto entre 2002 e 2006 está atrasada. Segundo dados da Aneel,
dos 88 empreendimentos programados para o período, 54 estão fora
do cronograma, 27 em andamento considerado normal e apenas sete
adiantados. O pacote reúne tanto termelétricas que estão dentro
do Programa Prioritário de Termelétricas (PPT) quanto fora dele,
além de usinas de co-geração. Ao todo, a potência instalada das
88 unidades chega a 22.607 MW. (Gazeta Mercantil - 19.07.2002)
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3- Magnesita aplica R$ 39 mi em energia |
O grupo Magnesita deverá investir até o
início do segundo semestre de 2003 aproximadamente R$ 38,6 mi
em geração de energia termelétrica em Minas Gerais e na Bahia,
conforme cálculos da Aneel, que na última quarta-feira concedeu
ao grupo licença para operar como produtor independente de energia.
Do montante, R$ 23,1 mi serão aplicados na construção de uma usina
termelétrica em Contagem - na Grande Belo Horizonte - que terá
capacidade para gerar 19,3 MW, energia suficiente para atender
a uma população de 172,6 mil habitantes, segundo estimativas da
Aneel. O grupo Magnesita controla nove empresas que atuam nos
setores de cerâmicas refratárias, fruticultura e informática.
A MSA, empresa do grupo para a área de informática, adquiriu recentemente
a BKM, empresa especializada na área de gerenciamento eletrônico
de documentos. (O Tempo - 19.07.2002)
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4- Aben unirá encontros na Conferência Internacional
Nuclear do Atlântico |
De 11 a 16 de agosto, acontecerá, no Rio de Janeiro, a Conferência
Internacional Nuclear do Atlântico (Inac 2002), promovida pela
Aben (Associação Brasileira de Energia Elétrica) com o intuito
de, entre outros objetivos, divulgar a importância da energia
nuclear e o seu emprego na sociedade. O fórum irá reunir em um
só evento a edição de três encontros realizados regularmente pela
Aben. São eles: o Encontro Nacional de Aplicações Nucleares (VI
Enan), a Conferência Geral de Energia Nuclear (IX Cgen) e o Encontro
Nacional de Física de Reatores e Termohidráulica (XIII Enfir).
De acordo com Maria Helena Sampa, presidente da entidade fundada
há 20 anos, a idéia de agrupar os encontros partiu da crescente
procura de participantes de outras nacionalidades. (Canal Energia
- 18.07.2002)
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1- Revisão tarifária ameaça competitividade das indústrias
de alumínio |
O aumento excessivo dos preços da energia oriundos dos custos
com o racionamento e pelo término dos contratos iniciais poderá
trazer perda de competitividade para empresas de alumínio que
continuarem a adquirir energia no mercado. Segundo Eduardo Spalding,
coordenador da Comissão de Energia Elétrica da Associação Brasileira
de Alumínio (Abal), se estes aumentos forem concretizados, as
empresas perderão sua capacidade de investir, inclusive em autogeração.
"A reestruturação tarifária trazendo fortes aumentos resulta na
perda de competitividade para os grandes consumidores", ressalta
o coordenador, dizendo que a Abal e a Abrace vêm concentrando
esforços junto ao Comitê de Revitalização com o objetivo de encontrar
uma saída para evitar este impacto. (Canal Energia - 18.07.2002)
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2- Sebrae registra crescimento de 300% nas consultas
sobre uso racional de energia |
As micro e pequenas empresas têm se interessado cada vez mais
pelo uso racional de energia e vêm buscando alternativas para
a racionalização do consumo. Este mês, por exemplo, associações
de padarias do Rio de Janeiro firmaram acordo com a Light para
a eficientização dos equipamentos. Segundo o gerente de inovação
e acesso tecnológico e coordenador do Programa de Eficiência Energética
do Sebrae do Rio de Janeiro, Ricardo Wargas, a crise de energia
do ano passado fez com que muitos empresários passassem a dar
uma atenção à questão que antes não acreditavam ser prioritária
em seus custos. Ricardo Wargas conta que, com o racionamento,
houve um aumento de 300% na demanda por atendimento sobre uso
racional de energia nos postos do Sebrae. (Canal Energia - 18.07.2002)
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1- RWE compra a espanhola Aersa por US$ 42,24 mi |
O grupo elétrico alemão RWE comprou da seguradora Agrupación Mutua
a totalidade do capital de sua filial de parques eólicos, a Aersa,
por US$ 42,24 mi. A RWE é constituída ainda pela sua filial de
energias renováveis, a Harpen, com a propriedade de um parque
eólico em Zaragoza. A Harpen já possui outro parque eólico na
região. A Agrupación Mutua afirma que Aersa era um apenas investimento
financeiro. O vendedor obtém com esta venta um ganho de US$ 13,08
mi, já que o valor estimado de sua filial era de US$ 29,16 mi.
A RWE vem apostando fortemente aposta no setor de energia eólica,
e tem, através da Harpen, instalações eólicas em Portugal, na
Itália e na França. (El Pais - 18.07.02)
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2- Ministério italiano considerará proposta de lei
do setor na Sexta-feira |
O ministério italiano considerará nesta Sexta-feira a proposta
de lei para o setor de energia que se direciona à remoção dos
obstáculos que impedem a plena liberalização dos setores italianos
de gás e energia. Após a avaliação do ministério, a medida deve
ser aprovada também pelo parlamento, onde se espera que algumas
modificações sejam colocadas ao projeto assim que o mesmo for
estudado pelos legisladores. O projeto de lei "apadrinhado" pelo
ministério espera reformar algumas regras já existentes com o
objetivo de facilitar a entrada de novos operadores e reduzir
o domínio dos operadores italianos, Eni e ENEL, nos setores de
gás e energia. A Eni detém 60% da unidade de transporte de gás
Snam Rete Gas, e a ENEL controla a Terna, companhia que detém
a rede nacional de energia. (Platts - 18.07.02)
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3- Fitch rebaixa qualificação de bônus da Edemsa |
A filial argentina
da agência de qualificação internacional de risco de crédito Fitch
rebaixou a qualificação do programa de bônus sem garantia específica
de um montante de US$ 150 mi, da distribuidora elétrica Edemsa,
dos quais ainda estão pendentes US$ 58,9 mi, de 'C' para 'D'.
Em um comunicado, a Fitch disse que a medida é consequência da
impossibilidade da Edemsa em pagar o capital correspondente à
serie II dos bônus, bem como à série III no dia 12 de julho, em
montantes que totalizam US$ 9,8 mi e US$ 49 mi, respectivamente.
A Edemsa havia anteriormente atribuído a suspensão dos pagamentos
à queda gradual de sua capacidade de pagar em moeda estrangeira,
como consequência da crescente diferença entre os ingressos registrados
em pesos argentinos e os gastos em moeda estrangeira. A empresa
francesa EDF controla a Edemsa através de ações diretas e indiretas;
o governo provincial da província de Mendoza, onde se localiza
a companhia, também possui alguma participação. (Business News
Americas - 18.07.02)
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Editor:
Prof Nivalde J Castro - UFRJ
João
Paulo Cuenca - Economista
Fabiano Lacombe
- Jornalista
Assistentes
de pesquisa: Clarissa Machado, Fernando Fernandes, Anna Katarina
e Silvana Carvalho.
Webdesigner:
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Equipe
de Pesquisa Eletrobrás-UFRJ
As
notícias divulgadas no IFE não refletem necessariamente os
pontos de vista da Eletrobrás e da UFRJ.
As informações que apresentam como fonte UFRJ são da responsabilidade
da equipe de pesquisa sobre o Setor Elétrico vinculada ao Nuca do
Instituto de Economia da UFRJ
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sobre as empresas do setor
www.eletrobras.gov.br/provedor
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