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          IFE - INFORME ELETRÔNICO nº 922 - 19 de julho de 2002
            Editor: Prof. Nivalde J. Castro
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regulação

1- Aneel e distribuidoras discutem política de reajustes de energia

As distribuidoras de eletricidade e a Aneel começam a discutir os parâmetros que vão orientar os reajustes das tarifas de energia nos próximos quatro ou cinco anos. Segundo a Associação Brasileira das Distribuidoras de Energia Elétrica (Abradee), porém, a esperada redução na conta de energia não deve ocorrer nessa revisão, marcada para o início do ano que vem. A tarifa de energia sofre impacto do câmbio e de outros itens controlados pelo governo, como a Conta de Consumo de Combustíveis (CCC), fundo que paga o diesel usado em térmicas. Por isso, explica o presidente da entidade, Orlando Gonzáles, os ganhos de produtividade das distribuidoras devem proporcionar apenas um amortecimento do reajuste, indexado pelo Índice Geral de Preços ao Mercado (IGP-M). (Tribuna da Imprensa - 19.07.2002)

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2- Elétricas pedem mais prazo na revisão ordinária

A Associação Brasileira de Distribuidoras de Energia Elétrica (Abradee) pediu ontem que a Aneel adie o fim da consulta pública sobre revisão periódica de tarifa. As elétricas teriam de enviar as sugestões à minuta da Aneel até amanhã, mas querem mais tempo. A consulta vai definir a base de remuneração da revisão periódica, geralmente aplicada de quatro em quatro anos em cada concessionária. (Gazeta Mercantil - 19.07.2002)

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3- Abradee nega estar pedindo aumento de tarifas

A Abradee negou nesta quinta-feira, dia 18 de julho, que esteja reivindicando um novo aumento para as tarifas de energia elétrica, como forma de compensar o subsídio concedido pela lei 10.438/02 aos consumidores de baixa-renda. Segundo o presidente da entidade, Orlando González, que hoje participou de um seminário para jornalistas em São Paulo, a liminar concedida pela justiça na semana passada - impedindo a adoção do novo critério de baixa-renda para clientes com consumo de até 80 MWh/mês - tem o intuito de apenas adiar a implantação do benefício, até que o governo defina uma fonte de recursos para o subsídio. De acordo com González, a Aneel e o MME já estão procurando uma solução para a questão, que pode passar pelo uso do fundo de dividendos destinados aos lucros das estatais nos leilões de energia pública. (Canal Energia - 18.07.2002)

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4- Aumenta a discordância sobre aumentos das tarifas

A queda-de-braço entre distribuidoras e governo em relação à revisão ordinária de tarifas está mais acirrada. As empresas alegam que a diferença entre a metodologia sugerida por elas e a da Aneel chega a US$ 8,5 bi. A proposta do órgão regulador considera o valor contábil das elétricas como base de remuneração a ser considerada para a revisão das tarifas, que ocorre de 4 em 4 anos. Por esse critério, o total de ativos valeria US$ 4,1 bi. Já a metodologia das empresas, que leva em conta o preço mínimo pago nos leilões de privatização, aponta que o valor a ser remunerado atingiria US$ 12,6 bi. Quase 20 concessionárias deverão passar pelo processo de revisão de suas tarifas no próximo ano. A questão é vista pelos investidores como uma das mais importantes para serem decididas pelo governo. "Ela vai apontar o sinal de rentabilidade que as elétricas terão no médio prazo", afirma o presidente da EDP Brasil, Eduardo Bernini. A audiência pública que trata do assunto está prevista para terminar neste sábado, dia 20. Querendo discutir o assunto com mais calma, os agentes estão tentando prorrogar o prazo da consulta. Já a Aneel diz que até agora está mantida a data. Mas, mesmo depois de fechada a audiência pública, as discussões entre as partes sobre o tema vão continuar. (Valor Econômico - 19.07.2002)

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5- "Fator X" cria polêmica

O chamado "fator X" das tarifas, que prevê o compartilhamento dos ganhos de produtividade obtidos pelas empresas para os consumidores, está criando polêmica entre as distribuidoras e o Governo. As distribuidoras ainda tentam buscar um consenso e simplificar uma fórmula que poderia ser adotada por todas as concessionárias. Os agentes começam a se preparar para o leilão de energia velha das estatais. A expectativa inicial é de que não serão negociados todos os lotes ofertados, em razão da redução no consumo de energia. O que também deve afetar os preços das ofertas, que podem ficar até 20% abaixo do Valor Normativo (VN) - teto de repasse de custo às tarifas. (Valor Econômico - 19.07.2002)

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6- Emae perde concessão para exploração de duas hidrelétricas

A Aneel suspendeu a concessão outorgada à Emae (Empresa Metropolitana de Águas e Energia) para a exploração das hidrelétricas Bocaina e Sodré, localizadas em São Paulo, nos municípios de Cachoeira Paulista e Guaratinguetá, respectivamente. Segundo a resolução nº 390, de 17 de julho, a decisão foi tomada com base em um pedido de desistência da própria empresa, que, em decorrência de problemas de desempenho técnico e operacional, abriu mão da exploração das usinas. (Canal Energia - 19.07.2002)

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risco e racionamento

1- Desaquecimento reduz consumo de energia aos níveis do racionamento

Com a retração industrial e os novos hábitos de economia adquiridos pelos consumidores residenciais, o consumo de energia deve fechar 2002 em níveis equivalentes aos verificados no ano passado, auge do racionamento. Se confirmada a projeção, o consumo terminaria o ano próximo de 285 mil GWh - patamar abaixo do apurado em 1999, chegou a 292 mil GWh. Com essa forte retração do mercado, as distribuidoras podem deixar de faturar mais de R$ 4 bi só nesse ano. Esse cenário também deixa mais cautelosos os investidores. "Essa situação retarda investimentos e aprofunda o desequilíbrio", afirma o presidente da EDP Brasil, Eduardo Bernini. O presidente da CPFL, Wilson Ferreira Jr, é um dos que prevêem que o consumo feche esse ano no patamar de 2001 e só se recupere, gradualmente, em 2003. "O mercado está muito retraído. A desaceleração industrial atingiu em cheio."A redução no primeiro semestre na área de concessão da empresa, no interior de São Paulo, chega a 10% em comparação anual. (Valor Econômico - 19.07.2002)

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2- CPFL sente retração do consumo de energia

Afetado pela retração industrial e pelos novos hábitos de economia da classe residencial, o consumo de energia deve fechar 2002 em níveis equivalentes aos verificados no ano passado, auge do racionamento. O gerente de comercialização da CPFL, Marco Antonio Siqueira, afirmou que o consumo verificado no primeiro semestre está 15% abaixo do esperado há um ano e meio. A CPFL, que opera no interior de São Paulo em uma área com alta concentração de indústrias, previa alta de 5% de seu mercado. (Valor Econômico - 19.07.2002)

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3- Eletrobrás revê seus cálculos de consumo

O ritmo fraco da economia fez a Eletrobrás rever seus cálculos de consumo. No começo do ano, previa-se que o consumo registraria alta superior a 5% em junho - primeiro mês do racionamento. O que não deve ocorrer. "A recuperação está mais devagar, com isso, o mercado pode fechar a níveis próximos aos de 1999", diz o chefe de análises de mercado da estatal, Amílcar Guerreiro. Para o segundo semestre, ele projeta alta de 18% - menor que os 20% previstos anteriormente. De janeiro a maio, o consumo de energia acumula perdas expressivas. Nas residências, a queda é de 18,6%, enquanto no comércio é de 12,9%. Nas indústrias, a retração é menor, chegando a 6,3%. "A fraca atividade econômica é o maior freio para as fábricas", afirma Guerreiro. (Valor Econômico - 19.07.2002)

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4- São Paulo registra queda no consumo de energia

Dados da Secretaria de Energia de São Paulo mostram que o consumo na maior economia do país está abaixo de níveis verificados em 1999. Entre janeiro e junho desse ano, a média no uso do insumo ficou em 7.184 GWh, queda de 5,5% em relação aos 7.607 GWh apurados no primeiro semestre de 1999. Os números de São Paulo também indicam que o consumo em junho ficou 3% abaixo do registrado em junho de 2001 - primeiro mês do racionamento. "Isso é um atraso de três anos nas expectativas", diz o secretário paulista de Energia, Mauro Arce. A forte queda no consumo vai afetar a receita das distribuidoras. Cálculos da Abradee apontam que, se o uso de energia cair 10% nesse ano, o setor deixará de arrecadar R$ 4 bilhões. Concessionária que opera em 28 municípios do Estado de São Paulo, a Bandeirante registrou, em junho desse ano, redução de 11%. (Valor Econômico - 19.07.2002)

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5- Na contramão, Celesc registra elevação de 2,5% no consumo

Na contramão das demais distribuidoras, que estão sentindo os efeitos da queda do consumo de energia, a Celesc, que atua em Santa Catarina, registrou elevação de 2,5%, impulsionada pelos segmentos industrial e comercial. Mas o consumo das residências teve queda de 2,9%. (Valor Econômico - 19.07.2002)

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6- Distribuidoras prevêem nova crise de energia

As distribuidoras prevêem que em 2004 o Brasil poderá enfrentar uma nova crise de energia. O presidente da Associação de Distribuidores de Energia Elétrica (Abradee), Orlando González, disse ontem que isso poderá ocorrer devido ao aumento do consumo aliado à falta de investimentos. De acordo com González, diversos estudos feitos pelo setor indicam a necessidade de investimentos de R$ 42 bi entre 2002 e 2004, a maior parte dos quais em geração de energia. Segundo a Abradee, no entanto, está sendo investida a metade dos recursos necessários, ou seja, apenas R$ 7 bi por ano. (O Globo - 19.07.2002)

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7- Consumo de energia no Nordeste registra alta de 1,62%

A região Nordeste registrou alta de 1,62% no consumo nesta quarta-feira, 17 de julho, em comparação ao do dia 16 do mesmo mês. A demanda ficou em 5.819 MW, e, em relação à curva de referência mensal estabelecida para o mês, o índice é apenas 0,33% inferior ao previsto. O Norte e o Sul do país também tiveram crescimento de demanda, segundo dados do ONS. No Norte o consumo cresceu 0,11%, com 2.663 MW e no Sul cresceu 0,97%, com 7.294 MW. Já a região Sudeste/Centro-Oeste foi a única que registrou retração no consumo, que ficou em 24.325 MW, com queda de 0,15%. O índice é 7,58% inferior ao previsto na curva de referência mensal estabelecida para o mês. (Canal Energia - 18.07.2002)

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8- Nível dos reservatórios caiu 1,42% no Sul

O nível dos reservatórios do Sul do país caiu 1,42% na última quarta-feira, 17 de julho, em comparação com o nível do dia 16, segundo o ONS. O nível dos reservatórios está em 58,76% e na usina de Salto Santiago é de 53,90%. (Canal Energia - 18.07.2002)

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9- Região Nordeste registra 52,53% de armazenamento

Segundo o ONS, os níveis dos reservatórios na região Nordeste caíram 0,45% e estão em 52,53%. O índice está 19,37% acima da curva-guia superior estabelecida para este mês e é de 42,95% em Sobradinho. (Canal Energia - 18.07.2002)

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10- Níveis dos reservatórios chegam a 63,74% na região Sudeste/Centro-Oeste

Na região Sudeste/Centro-Oeste, os níveis dos reservatórios chegam a 63,74%, com queda de 0,20%. O volume armazenado está 22,48% acima da curva-guia superior prevista para o mês. O índice é de 80,84% em Furnas e de 73,14% em Marimbondo. (Canal Energia - 18.07.2002)

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11- No Norte, queda de 0,72% no volume armazenado

A região Norte registrou queda de 0,72% e o volume armazenado está em 84,82%. Em Tucuruí o índice é de 86,78%. (Canal Energia - 18.07.2002)

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12- Boletim Diário da Operação do ONS

Para obter os últimos dados do Boletim Diário da Operação do ONS, incluindo produção de energia hidráulica e térmica e energia armazenada, clique aqui.

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empresas

1- Eletrobrás busca maior agilidade

As contratações de equipamentos e serviços pela Eletrobrás com valores inferiores a R$ 12,8 mi não precisarão mais ser submetidas ao Conselho de Administração para que sejam aprovadas. Com a autonomia dada aos técnicos para decidir sobre um grande volume de aquisições, espera-se dar mais dinâmica à administração da estatal, segundo a consultora jurídica da Eletrobrás, Maria Aparecida Seabra Fagundes. A partir deste ano, apenas os contratos com valores superiores a 0,02% do patrimônio líquido da empresa - de R$ 64,2 bi em 2001 - precisarão de aprovação prévia do Conselho de Administração. Até então, não havia um critério discriminando as compras de bens e serviços que deveriam passar pelo crivo do conselho, o que, na prática, torna o processo de aquisições mais lento. A medida faz parte do novo estatuto da Eletrobrás, que será avaliado na Assembléia Geral marcada para hoje. (Gazeta Mercantil - 19.07.2002)

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2- Celesc corta orçamento e gastos com transmissão

Com o caixa apertado, principalmente pelas dívidas, a Celesc foi obrigada a rever - para baixo - o orçamento de 2002. O volume de recursos para as despesas operacionais - que incluem desde a compra de carros novos para as equipes técnicas até reformas em prédios da companhia - ficará em R$ 91 mi. Na versão anterior do orçamento, a previsão era de que as despesas operacionais consumissem R$ 112 mi. Também foram diminuídos - de R$ 46,5 mi para R$ 41 mi - os gastos com o sistema de transmissão. (Gazeta Mercantil - 19.07.2002)

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3- Coelce consegue acertar novas etapas do projeto

O presidente da Coelce, Celestino Izquierdo, e o diretor de projetos José Nunes acertaram ontem, em Brasília, junto ao Ministério das Minas e Energia, de novas etapas do projeto de instalação da Termelétrica Fortaleza, empreendimento do Grupo Endesa, dono da Coelce, já em fase de terraplanagem no Complexo Industrial do Pecém. O projeto, de U$ 250 mi deve ficar concluído somente no final de 2003, quando estará gerando 310 MW de energia, mas, conforme José Nunes, alguns detalhes técnicos precisam ser acertados e estarem em acordo com as regras definidas, em termos de política de termelétricas, pelo governo federal. (O Povo - 19.07.2002)

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4- Cemig aguarda federalização da dívida com governo mineiro

A Cemig aguarda apenas a homologação do acordo geral do setor para concluir o processo de federalização da dívida com o Governo mineiro. A previsão da distribuidora é que o processo de homologação, realizado pela Aneel, seja concluído já no mês que vem. Segundo Luiz Fernando Rolla, superintendente de Relações com Investidores da Cemig, a expectativa é grande quanto à conclusão do processo de homologação, pois permitirá à companhia honrar uma série de compromissos acordados com produtores independentes e ao pagamento de impostos."Nossa negociação com a Secretaria do Tesouro Nacional prevê um pagamento em torno de R$ 1,5 bi", comenta. Do total previsto, a estimativa é que R$ 300 mi sejam destinados ao pagamento da energia comprada de produtor independente. Outros R$ 400 mi seriam referentes a pagamento de impostos. (Jornal do commercio - 19.07.2002)

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5- Holding da CPFL será criada até o fim deste mês

A CPFL Energia, holding que concentrará os ativos da VBC no setor elétrico, será constituída até o fim deste mês e estará pronta para abrir o capital até o fim do ano. A informação foi dada pelo presidente da CPFL, Wilson Ferreira Jr. Há duas semanas, a Aneel deu sinal verde à criação da nova empresa.A CPFL Energia resultará do processo de capitalização da Draft II Participações, empresa controlada pela VBC, 521 Participações (Previ) e Bonaire Participações (Funcef, Petros, Sistel e Sabesprev), e terá sob seu guarda-chuva 4 controladas diretas: além da CPFL Distribuição e CPFL Geração, haverá uma comercializadora de energia e uma prestadora de serviços, que ainda serão criadas.Ferreira Jr. explicou que a CPFL Serviços e Participações venderá "expertise" em manutenção e sistemas de eficiência energética. O foco da empresa será os clientes da distribuidora. A comercializadora atuará no MAE e nos leilões que serão promovidos para vender a energia liberada dos contratos iniciais. Segundo Ferreira Jr., ainda não está definido qual o volume de ações da CPFL Energia que será colocado no mercado. No início de maio, Luiz Maurício Leuzinger, diretor da Bradespar (acionista da VBC Energia), disse que a expectativa era de arrecadar entre US$ 500 mi e US$ 1 bi. O presidente da CPFL ressaltou que a holding será uma empresa com 5,2 mi de clientes, dona de projetos de geração com capacidade para 3 mil MW. (Valor Econômico - 19.07.2002)

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6- Cerca de 67% dos clientes atrasam conta de luz

Cerca de 67% das contas de luz em todo o país estão com mais de dez dias de atraso no pagamento, segundo a Abradee. Apesar de esse atraso não configurar inadimplência, a situação preocupa as distribuidoras porque compromete o fluxo de caixa. O principal problema no pagamento das contas mensais é verificado no poder público. Segundo o diretor da Elektro (SP), Luiz Sérgio Assad, o atraso no setor público chega a três meses em média, mas existem casos de prefeituras que não pagam as suas contas há cinco anos. Entretanto, a maior parte dos consumidores em atraso (57%) está entre os do comércio e os residenciais. As indústrias ligadas em alta-tensão correspondem a 40% dos inadimplentes. (Jornal do Brasil - 19.07.2002)

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7- Abradee afirma que projetos de expansão de geração correm risco de não sair do papel

A expansão dos projetos de geração de energia elétrica pode não acontecer caso não seja criado um cenário favorável à remuneração dos investimentos e ao aporte de financiamentos longo prazo. A afirmação é do presidente da Abradee, Orlando Gonzales, feita durente seminário realizado nesta quinta-feira, dia 18 de julho, em São Paulo. Ele citou como exemplo as barreiras impostas à viabilização do PPT (Programa Prioritário de Termeletricidade). Segundo Gonzales, o projeto não deslanchou, pois não havia garantia de que os custos dolarizados - que respondem por 85% do total da geração térmica - seriam repassados às tarifas; da mesma forma ocorreria com os custos em dólar de Itaipu, antes da criação da CVA. (Canal Energia - 18.07.2002)

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8- WEG registra lucro de R$ 84 mi

O grupo Weg S/A, fabricante de equipamentos elétricos como geradores, transformadores e outros, encerrou o primeiro semestre do ano com lucro líquido consolidado de R$ 84,147 mi. O resultado operacional ficou em R$ 110,298 mi. A receita líquida somou R$ 550,787 mi. (Gazeta Mercantil - 19.07.2002)

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9- Cemig perde R$ 500 mil com furto de cabos

A Cemig estima que nos últimos 2 anos teve um prejuízo estimado em mais de R$ 500 mil com furto de cabos de alumínio. Segundo o gerente de negócios da empresa, Sérgio Mourthé, cada quilômetro de cabo de alumínio usado para fazer o retorno de energia para a subestação custa R$ 831. Outro alvo dos bandidos são os transformadores. O Núcleo de Ciências Agrárias da UFMG em Montes Claros já foi vítima dos ladrões 7 vezes em apenas um ano. Ao todo, os bandidos levaram 3 transformadores e quase um quilômetro de cabos. O delegado José Messias, da Delegacia de Furtos e Roubos da Polícia Civil, disse que grande parte do material roubado é vendido para ferros-velhos. Segundo ele, somente este mês, 9 furtos foram registrados. No Sul, a situação também preocupa. A Escelsa perde, anualmente, mais de 4,4% de toda a energia que fornece aos mais de 922 mil clientes no Estado apenas com ligações clandestinas. A empresa não divulga quanto, em reais, perde com os "gatos", mas está preocupada com a evasão de renda. Segundo a Escelsa, a empresa está empenhada em reduzir o número de ligações clandestinas. (Jornal do Commercio - 19.07.2002)

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10- Escelsa suspende taxa de iluminação

A Escelsa suspendeu, desde segunda-feira, a cobrança da Taxa de Iluminação Pública para 60 mil consumidores no município da Serra, no Espírito Santo. A medida ocorreu devido ao recebimento da notificação do juiz da Vara da Fazenda Pública da Comarca da Serra, Carlos Magno Moulin Lima, que proíbe a cobrança da taxa casada com a conta de consumo de energia elétrica. A empresa recebeu a determinação judicial no início da noite da última sexta-feira. (Jornal do Commercio - 19.07.2002)

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financiamento

1- Situação financeira pode afastar distribuidoras dos leilões de energia velha

O baixo fluxo de caixa pode limitar a participação das empresas de distribuição nos leilões de energia velha, que acontecerão no final de agosto, segundo Orlando González, presidente da Abradee. A necessidade de depósitos de caução e garantias para a entrada no negócio também são pontos que preocupam o executivo. Segundo ele, um grupo da Abradee elabora um conjunto de respostas às minutas de resoluções sobre leilão de energia velha elaboradas pela Aneel. Sobre a participação das distribuidores nos leilões de energia pública, González informou que as empresas não terão uma participação conjunta no processo, pois tudo dependerá da estratégia de atuação de cada agente. Para equacionar o problema de fluxo de caixa das empresas do segmento de distribuição, o presidente da Abradee considera vital que a segunda parcela do BNDES seja liberada até a primeira quinzena de agosto. (Canal Energia - 18.07.2002)

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2- Comercializadoras criticam decisão do governo de rever modelo de formação de preços no MAE

A decisão do governo de reavaliar a metodologia de formação de preços no MAE está provocando críticas dos agentes do setor. Para os comercializadores, essa decisão representa um retrocesso em todo o cronograma previsto para implantar, de fato, o mercado atacadista. Pelo cronograma, a metodologia proposta pelo grupo de trabalho da extinta GCE - que previa um modelo de oferta e demanda - entraria em fase de simulações a partir de setembro. Após três meses de testes e discussões com todos os agentes do mercado, a metodologia seria implementada, dando início à abertura de mercado. "Não estamos entendendo a postura do governo, que antes havia nos garantido que isso não aconteceria", critica Válfrido Ávila, presidente da Abraceel, dizendo que a associação, em conjunto com a Abraget solicitará ainda nesta quinta-feira, dia 18 de julho, uma reunião com o governo para saber detalhes a respeito desta decisão. (Canal Energia - 18.07.2002)

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3- El Paso negocia energia da usina Campo Grande

A norte-americana El Paso está negociando contratos para venda de energia da usina termelétrica de US$ 138 mi, 270 MW, de ciclo combinado, que vai construir em Campo Grande, Mato Grosso do Sul. A El Paso transportará energia da usina via uma subestação da local Eletrosul, disse o vice-presidente de relações institucionais da El Paso do Brasil, Roberto Almeida. A primeira fase da operação, em ciclo único, deve começar com 160 MW de uma turbina GE 7FA, no segundo semestre de 2003. Os outros 110 MW entrarão em operação em ciclo combinado no segundo ano de funcionamento. Existe um acordo com o governo estadual de expansão futura para 500 MW. A usina do Mato Grosso do Sul será instalada fora do perímetro urbano da capital, Campo Grande. Na semana passada foi realizada uma audiência pública, e a empresa tem agora três semanas para conseguir as licenças ambientais antes de dar inicio às obras. Enquanto isso, a Araucária (US$ 340 mi, 469 MW), usina da El Paso no estado do Paraná, recebeu licença operacional e vai entrar em operação em setembro. A Companhia Paranaense de Gás (Compagas) vai distribuir 2.2 metros cúbicos por dia. A El Paso é dona de 60% de Araucária, e a Petrobras e a Copel detêm 20% cada. (Business News Americas - 18.07.02)

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financiamento

1- IGP-10 sobe para 1,86%

O primeiro indicador de inflação fechado de julho, o Índice Geral de Preços ao Mercado, com base em valores coletados pela FGV entre 6 de junho e 10 de julho (IGP-10), mostra que os preços variaram 1,86% no período, ante os 1,35% registrados em junho. No período analisado, o Índice de Preços por Atacado (IPA-10) subiu de 2,04% para 2,57%, refletindo principalmente a valorização do dólar. O Índice de Preços ao Consumidor (IPC-10) triplicou, passando de 0,22% para 0,73%. (Gazeta Mercantil - 19.07.2002)

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2- Taxas de juros continuaram em queda

As taxas de juros continuaram caindo para ajustar-se à nova meta Selic, de 18% ao ano, e à expectativa de que novos cortes nos juros básicos podem ocorrer. O contrato de juros de agosto passou de 18,05% para 17,99%. Os juros de outubro foram de 18,81% a 18,71%. A taxa de janeiro de 2003 passou de 21,94% a 21,13%. (Gazeta Mercantil - 19.07.2002)

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3- Títulos da dívida soberana têm alta e risco-país cai

No mercado internacional, os títulos da dívida soberana brasileira também foram beneficiados. O C-Bond subiu 2,39% para US$ 0,642. O Global 40 teve alta de 2,82% para US$ 0,592. "Não houve compras novas. Bancos que haviam vendido os papéis sem tê-los em carteira aproveitaram para comprar os títulos e o preço subiu", disse o gerente da área internacional do Banco Fibra, Marcelo Marinelli. O risco-país caiu 2,7% para 1.510 pontos básicos. (Gazeta Mercantil - 19.07.2002)

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4- Cotação do dólar caiu 1,56% para R$ 2,85

O dólar comercial caiu 1,56% e foi negociado a R$ 2,852, na venda, ontem. A recuperação do mercado não teve nenhum fato concreto. Apenas boatos. O principal é a vinda da vice-diretora-gerente do Fundo Monetário Internacional (FMI), Anne Krueger, ao Brasil na próxima semana. A aposta de investidores é de que Anne Krueger venha negociar um pacote de ajuda financeira ao país durante a transição do governo federal. O presidente do Banco Central (BC), Armínio Fraga, negou a negociação. (Gazeta Mercantil - 19.07.2002)

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gás e termoelétricas

1- Nova tentativa para estimular o mercado de gás

O Ministério de Minas e Energia instituiu ontem o Grupo de Trabalho de Vitalização do Gás Natural, em portaria publicada no Diário Oficial. A intenção desta medida é incentivar a entrada de novos agentes no setor, além de estimular a ampliação da malha de transporte dutoviário, a oferta de preços mais competitivos e o uso racional do energético. O grupo de trabalho apresentará propostas para atender as exigências do governo federal no prazo de um ano. Passado esse período, o ministério avaliará a necessidade do grupo continuar trabalhando para incentivar o desenvolvimento do mercado de gás no País. Doze profissionais, entre especialistas e representantes de empresas ou instituições relacionadas ao setor, compõem o Grupo. Quatro ministérios (MME, Fazenda, Desenvolvimento e Planejamento) participarão do programa com a presença de dois profissionais, cada um. Além disso, a ANP e o BNDES terão dois representantes, cada um. (Gazeta Mercantil - 19.07.2002)

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2- Maior parte das térmicas está atrasada

Mais da metade das usinas termelétricas com início de operação previsto entre 2002 e 2006 está atrasada. Segundo dados da Aneel, dos 88 empreendimentos programados para o período, 54 estão fora do cronograma, 27 em andamento considerado normal e apenas sete adiantados. O pacote reúne tanto termelétricas que estão dentro do Programa Prioritário de Termelétricas (PPT) quanto fora dele, além de usinas de co-geração. Ao todo, a potência instalada das 88 unidades chega a 22.607 MW. (Gazeta Mercantil - 19.07.2002)

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3- Magnesita aplica R$ 39 mi em energia

O grupo Magnesita deverá investir até o início do segundo semestre de 2003 aproximadamente R$ 38,6 mi em geração de energia termelétrica em Minas Gerais e na Bahia, conforme cálculos da Aneel, que na última quarta-feira concedeu ao grupo licença para operar como produtor independente de energia. Do montante, R$ 23,1 mi serão aplicados na construção de uma usina termelétrica em Contagem - na Grande Belo Horizonte - que terá capacidade para gerar 19,3 MW, energia suficiente para atender a uma população de 172,6 mil habitantes, segundo estimativas da Aneel. O grupo Magnesita controla nove empresas que atuam nos setores de cerâmicas refratárias, fruticultura e informática. A MSA, empresa do grupo para a área de informática, adquiriu recentemente a BKM, empresa especializada na área de gerenciamento eletrônico de documentos. (O Tempo - 19.07.2002)

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4- Aben unirá encontros na Conferência Internacional Nuclear do Atlântico

De 11 a 16 de agosto, acontecerá, no Rio de Janeiro, a Conferência Internacional Nuclear do Atlântico (Inac 2002), promovida pela Aben (Associação Brasileira de Energia Elétrica) com o intuito de, entre outros objetivos, divulgar a importância da energia nuclear e o seu emprego na sociedade. O fórum irá reunir em um só evento a edição de três encontros realizados regularmente pela Aben. São eles: o Encontro Nacional de Aplicações Nucleares (VI Enan), a Conferência Geral de Energia Nuclear (IX Cgen) e o Encontro Nacional de Física de Reatores e Termohidráulica (XIII Enfir). De acordo com Maria Helena Sampa, presidente da entidade fundada há 20 anos, a idéia de agrupar os encontros partiu da crescente procura de participantes de outras nacionalidades. (Canal Energia - 18.07.2002)

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grandes consumidores

1- Revisão tarifária ameaça competitividade das indústrias de alumínio

O aumento excessivo dos preços da energia oriundos dos custos com o racionamento e pelo término dos contratos iniciais poderá trazer perda de competitividade para empresas de alumínio que continuarem a adquirir energia no mercado. Segundo Eduardo Spalding, coordenador da Comissão de Energia Elétrica da Associação Brasileira de Alumínio (Abal), se estes aumentos forem concretizados, as empresas perderão sua capacidade de investir, inclusive em autogeração. "A reestruturação tarifária trazendo fortes aumentos resulta na perda de competitividade para os grandes consumidores", ressalta o coordenador, dizendo que a Abal e a Abrace vêm concentrando esforços junto ao Comitê de Revitalização com o objetivo de encontrar uma saída para evitar este impacto. (Canal Energia - 18.07.2002)

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2- Sebrae registra crescimento de 300% nas consultas sobre uso racional de energia

As micro e pequenas empresas têm se interessado cada vez mais pelo uso racional de energia e vêm buscando alternativas para a racionalização do consumo. Este mês, por exemplo, associações de padarias do Rio de Janeiro firmaram acordo com a Light para a eficientização dos equipamentos. Segundo o gerente de inovação e acesso tecnológico e coordenador do Programa de Eficiência Energética do Sebrae do Rio de Janeiro, Ricardo Wargas, a crise de energia do ano passado fez com que muitos empresários passassem a dar uma atenção à questão que antes não acreditavam ser prioritária em seus custos. Ricardo Wargas conta que, com o racionamento, houve um aumento de 300% na demanda por atendimento sobre uso racional de energia nos postos do Sebrae. (Canal Energia - 18.07.2002)

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internacional

1- RWE compra a espanhola Aersa por US$ 42,24 mi

O grupo elétrico alemão RWE comprou da seguradora Agrupación Mutua a totalidade do capital de sua filial de parques eólicos, a Aersa, por US$ 42,24 mi. A RWE é constituída ainda pela sua filial de energias renováveis, a Harpen, com a propriedade de um parque eólico em Zaragoza. A Harpen já possui outro parque eólico na região. A Agrupación Mutua afirma que Aersa era um apenas investimento financeiro. O vendedor obtém com esta venta um ganho de US$ 13,08 mi, já que o valor estimado de sua filial era de US$ 29,16 mi. A RWE vem apostando fortemente aposta no setor de energia eólica, e tem, através da Harpen, instalações eólicas em Portugal, na Itália e na França. (El Pais - 18.07.02)

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2- Ministério italiano considerará proposta de lei do setor na Sexta-feira

O ministério italiano considerará nesta Sexta-feira a proposta de lei para o setor de energia que se direciona à remoção dos obstáculos que impedem a plena liberalização dos setores italianos de gás e energia. Após a avaliação do ministério, a medida deve ser aprovada também pelo parlamento, onde se espera que algumas modificações sejam colocadas ao projeto assim que o mesmo for estudado pelos legisladores. O projeto de lei "apadrinhado" pelo ministério espera reformar algumas regras já existentes com o objetivo de facilitar a entrada de novos operadores e reduzir o domínio dos operadores italianos, Eni e ENEL, nos setores de gás e energia. A Eni detém 60% da unidade de transporte de gás Snam Rete Gas, e a ENEL controla a Terna, companhia que detém a rede nacional de energia. (Platts - 18.07.02)

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3- Fitch rebaixa qualificação de bônus da Edemsa

A filial argentina da agência de qualificação internacional de risco de crédito Fitch rebaixou a qualificação do programa de bônus sem garantia específica de um montante de US$ 150 mi, da distribuidora elétrica Edemsa, dos quais ainda estão pendentes US$ 58,9 mi, de 'C' para 'D'. Em um comunicado, a Fitch disse que a medida é consequência da impossibilidade da Edemsa em pagar o capital correspondente à serie II dos bônus, bem como à série III no dia 12 de julho, em montantes que totalizam US$ 9,8 mi e US$ 49 mi, respectivamente. A Edemsa havia anteriormente atribuído a suspensão dos pagamentos à queda gradual de sua capacidade de pagar em moeda estrangeira, como consequência da crescente diferença entre os ingressos registrados em pesos argentinos e os gastos em moeda estrangeira. A empresa francesa EDF controla a Edemsa através de ações diretas e indiretas; o governo provincial da província de Mendoza, onde se localiza a companhia, também possui alguma participação. (Business News Americas - 18.07.02)

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Editor: Prof Nivalde J Castro - UFRJ

João Paulo Cuenca - Economista

Fabiano Lacombe - Jornalista

Assistentes de pesquisa: Clarissa Machado, Fernando Fernandes, Anna Katarina e Silvana Carvalho.

Webdesigner: Andréia Castro
Equipe de Pesquisa Eletrobrás-UFRJ


As notícias divulgadas no IFE não refletem necessariamente os pontos de vista da Eletrobrás e da UFRJ.

As informações que apresentam como fonte UFRJ são da responsabilidade da equipe de pesquisa sobre o Setor Elétrico vinculada ao Nuca do Instituto de Economia da UFRJ

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