1- Aneel estuda realizar novo leilão em dezembro |
A
Aneel prepara para 20 de dezembro um novo leilão de linhas de
transmissão. A disputa completaria o programa de vendas deste
ano, após o próximo pregão, em 15 de agosto. Ontem, a agência
divulgou as 17 linhas de transmissão que serão encaminhadas esta
semana ao MME, seguindo depois para aval do Conselho Nacional
de Desestatização. Segundo profissional da superintendência de
concessões e autorizações da Aneel, o edital do leilão sairá em
outubro. Nem todos os 17 trechos serão ofertados na disputa de
dezembro, e a parcela remanescente seguirá para a programação
de 2003. Ao todo, serão 3.209 quilômetros novos de rede, com investimentos
estimados em R$ 1,3 bi. As obras atravessarão Bahia, Paraná, São
Paulo, Santa Catarina, Piauí, Ceará, Mato Grosso, Pará, Goiás,
Minas Gerais e Rio Grande do Sul. A seleção das linhas para dezembro
dependerá de seu caráter prioritário - com a análise conjunta
do Planejamento Determinativo da Expansão da Transmissão, coordenado
pelo MME, e da necessidade de intercâmbio de eletricidade no País.
A expectativa é de que agência oferte entre oito e nove linhas
na disputa, em dezembro. (Gazeta Mercantil - 18.07.2002)
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2- Aneel divulga empresas pré-qualificadas para leilão
de linhas de transmissão |
A Aneel pré-qualificou 23 empresas, de quatro países, para para
o leilão de 11 novas linhas de transmissão, que vai acontecer
no dia 15 de agosto, na Bolsa de Valores do Rio de Janeiro. Das
28 empresas que entregaram a documentação no último dia 5 de julho,
cinco foram desqualificadas por não terem atendido a alguns requisitos
do edital de licitação. São elas: Promon Engenharia Ltda, Consórcio
Planova-Planel (constituído pelas empresas Planova Planejamento
e Construções Ltda. e Planel Planejamento Construções Elétricas
Ltda.) e Consórcio Skanska-Bot (integrado pela empresas Skanska
Bot Brasil Ltda. e Sade Skanska S/A). Esses grupos poderão apresentar
recurso à Comissão de Licitação em até cinco dias úteis a contar
do desta quinta-feira, dia 17. Os investidores habilitados têm
até às 14 horas do dia 14 de agosto, véspera do leilão, para depositar
as garantias de proposta. A homologação do resultado do leilão
será no dia 23 de agosto e a data prevista para a assinatura do
contrato de concessão é 9 de dezembro deste ano. (Canal Energia
- 17.07.2002)
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3- OAB vai ao STF contra encargo |
A OAB está questionando no Supremo Tribunal Federal a constitucionalidade
do seguro apagão, cobrado dos consumidores desde março deste ano.
Com uma Ação Direta de Inconstitucionalidade (Adin) ajuizada no
final da semana passada, o Conselho Federal da OAB questiona o
artigo 1º da lei 10.438/02, que instituiu a cobrança, e criou
compensações para as perdas que os agentes do setor tiveram com
o racionamento de energia entre junho de 2001 e fevereiro de 2002.
Segundo a OAB, a lei ofende o artigo 167 da Constituição. Conforme
a OAB, "adicional tarifário específico", ou o seguro apagão, é
em verdade um tributo, por ser prestação pecuniária compulsória.
O encargo de capacidade teria natureza tributária, segundo a entidade,
caracterizando-se como um imposto. (Jornal do Commercio - 18.07.2002)
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4- Novas regras para PCHs |
Dentro de duas semanas a Aneel realizará audiência pública para
definir os novos critérios de enquadramento para PCHs. O objetivo
é dar mais transparência ao item que trata do enquadramento das
PCHs que utilizem uma área inundada acima de 3 Km. Após a audiência,
o processo ainda levará mais um mês ser regulamentado. Segundo
Fabiano da Rosa de Carvalho, assessor da diretoria da agência
reguladora, hoje a legislação estabelece que potenciais entre
1 MW e 30 MW destinados a produção independente de energia ou
de autoprodução e com área inundada acima de três quilômetros
quadrados dependem de aprovação da diretoria da agência reguladora
para serem legalmente enquadradas como pequenas centrais hidrelétricas.
Na proposta a ser apresentada na audiência, o critério a ser definido
pelos técnicos levará em consideração a necessidade ou não de
uma maior área inundada para os aproveitamentos em questão, como
no caso das chamadas usinas de cabeceiras, localizadas próximas
à nascente do rio, ou do uso do reservatório para abastecimento
de água. Neste caso, existe a necessidade de uma área inundada
maior, pois atende a mais de um serviço. O novo critério também
permitirá maior agilidade no processo de tramitação dos projetos
de PCHs dentro da agência, segundo Carvalho. (Jornal do Commercio
- 18.07.2002)
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5- Bolsa do Rio discute contrato futuro |
A Bolsa de Valores do Rio de Janeiro marcou uma assembléia para
o próximo dia 29. Segundo o presidente da BVRJ, Edson Figueiredo
Menezes, a reunião vai discutir, entre outros temas, o modelo
para o contrato futuro de energia e petróleo. Ele diz que a Bolsa
do Rio vem conversando sobre o assunto com a Aneel e a ANP. Menezes
afirma que ainda não há um desenho formal sobre o contrato. "Temos
um plano de visitas aos órgãos no Governo nas próximas semanas."
(Jornal do Commercio - 18.07.2002)
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6- Conselho Nacional de Recursos Hídricos discute cobrança
pelo uso da água |
Os membros das Câmaras Técnicas do Conselho Nacional dos Recursos
Hídricos estão reunidos nesta quarta-feira, dia 17 de julho, na
sede da Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco
e do Parnaíba (Codevasf), em Brasília, para discutir a resolução
que estabelece a cobrança pelo uso da água. Segundo o representante
do Ministério do Meio Ambiente e conselheiro titular, Júlio Tadeu
Kettelhut, "a cobrança não atingirá o consumidor doméstico, mas
aqueles que usam a água bruta, que é um bem público - tiram a
água dos rios e dos lagos para uso com fins lucrativos, como as
indústrias e os agricultores que usam o bem para irrigação", explicou.
(Canal Energia - 17.07.2002)
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7- Aneel autoriza construção de usinas em SC |
A Aneel autorizou a Engevix Engenharia Ltda a construir duas usinas
termoelétricas em Santa Catarina, que terão investimentos de R$
22,8 milhões. A Engevix Blu4, com capacidade para 11,5 MW, deve
entrar em operação em julho de 2003, enquanto a Engevix Brus1,
de 7,52 MW de potência, fica pronta em agosto do mesmo ano. (Diário
do Grande ABC - 18.07.2002)
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8- Encontro definirá programa para energia eólica no
Nordeste |
Nos dias 25 e 26 de julho, o Ministério da Ciência e Tecnologia
e o ONS realizarão em Pernambuco um encontro que reunirá várias
entidades do país envolvidas na geração de energia eólica. A idéia
do evento, que contará com a participação da Chesf, da iniciativa
privada, de universidades e de instituições de pesquisa, é elaborar
um programa de desenvolvimento tecnológico voltado especificamente
para a região Nordeste, tomando como base o uso intensivo da energia
eólica na região. A Aneel já autorizou a geração de cerca de 3
mil MW de energia eólica na região, principalmente no Rio Grande
do Norte. Além de um estudo específico para viabilizar a geração
da potência definida pela agência reguladora, o encontro identificará
as demandas tecnológicas para a área. Serão definidas as linhas
de pesquisas necessárias para o desenvolvimento da indústria eólica
nacional e o estabelecimento de uma aliança estratégica entre
os várias representantes do setor. (Canal Energia - 17.07.2002)
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9- Coppe reforça ensino superior em energia |
O Programa de Engenharia Elétrica do mestrado e doutorado do Coppe
da UFRJ se concentra nas áreas de sistemas de controle, eletrônica
e engenharia de potência. A data das inscrições para os candidatos
a uma vaga nos cursos ainda não está definida, mas deve acontecer
em setembro, com previsão de início das aulas em março de 2003.
O número de vagas também ainda não foi decidido, mas sabe-se que
no último ano entraram 80 alunos nas três áreas de pesquisa. O
público alvo é o de profissionais que se formaram há mais de 2
anos, já estão trabalhando, mas que querem se aprimorar na área.
As aulas têm carga horária de oito ou 16 horas semanais. Os alunos
do mestrado têm 3 anos pra defender sua tese e os de doutorado,
5. O horário do curso vai variar de acordo com a área de pesquisa
do mestrando. Assim que forem abertas as inscrições, elas poderão
ser feitas através de formulários obtidos na secretaria do curso,
no site www.coep.ufrj.br ou solicitados pelo correio. É necessário
apresentar comprovante de término de graduação em área compatível.
O processo de seleção inclui análise de currículo e histórico
escolar e entrevistas com professores das áreas em que se pretende
estudar. O curso é gratuito e quem quiser se candidatar a uma
bolsa de estudos deve informar no momento da inscrição. (Jornal
do Commercio - 18.07.2002)
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1- Consumo no Sudeste aumentou 3,61% |
O consumo do Sudeste/Centro-Oeste cresceu 3,61% na última terça-feira
em comparação ao dia 15 do mesmo mês. Segundo dados do NOS, a
demanda da região foi de 24.362 MW. O índice é 7,44% inferior
ao previsto na curva de referência mensal estabelecida para o
mês. No Nordeste o consumo subiu 0,84%, chegando à demanda de
5.726 MW. Em relação à curva de referência mensal estabelecida
para o mês, o índice é apenas 1,92% inferior ao previsto. A demanda
da Região Sul foi de 7.224 MW, com alta de 3,87%, enquanto o Nordeste
foi a única região que registrou queda no consumo, de 0,45%, com
2.660 MW. (Jornal do Commercio - 18.07.2002)
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2- Residências economizam energia em SC |
Os consumidores residenciais continuam poupando energia elétrica
em Santa Catarina. Eles consumiram 2,9% a menos nos primeiros
seis meses deste ano, em comparação ao mesmo período de 2001.
A Celesc precisou de 1.548 GWh para atender quase 1,4 milhão de
pessoas. O consumo de energia no Estado entre janeiro e junho
foi de 6.512 GWh, 2% a mais que nos mesmos meses do ano passado.
Os doze maiores municípios em consumo absorveram no período 50,1%
do total da energia fornecida pela Celesc. Joinville, a maior
cidade do Estado, se destacou com um acréscimo de 7,1%. Chapecó
(2,3%) e Itajaí (7,5%) também se destacaram pelo aumento do uso
de energia. Em compensação, Florianópolis (-3,5%) e Tubarão (-2,8%)
apresentaram a maior queda. As indústrias consumiram no semestre
2.953 GWh, um aumento de 6,2%. Elas representaram 45,3% do total
de energia atendida no semestre. No ano passado, esta participação
era de 43,6. (A Notícia - 18.07.2002)
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3- Região Sul ainda tem maiores quedas de volume armazenado |
A Região Sul continua tendo as maiores quedas de volume armazenado,
com 1,24%. O nível dos reservatórios está em 59,61% e na usina
de Salto Santiago é de 55,71%. (Canal Energia - 17.07.2002)
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4- Níveis dos reservatórios do Sudeste/Centro-Oeste
estão em 63,90% |
A região Sudeste/Centro-Oeste registrou uma queda de 0,22% nos
níveis dos reservatórios nesta terça-feira, 16 de julho, em comparação
aos dados registrados pelo ONS no dia 15. Foi o menor índice de
queda entre as demais regiões do páis. Os níveis dos reservatórios
caíram 0,22% e estão em 63,90%. O índice está 22,48% acima da
curva-guia superior estabelecida para este mês. Em Furnas o índice
é de 81,15% e na usina de Ilha Solteira é de 64,50%. (Canal Energia
- 17.07.2002)
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5- Reservatórios chegam a 52,77% na região Nordeste |
Na região Nordeste os níveis dos reservatórios chegam a 52,77%,
com queda de 0,40% e estão 19,38% acima da curva-guia superior
prevista para o mês. O índice é de 43,13% em Sobradinho. (Canal
Energia - 17.07.2002)
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6- Queda da região Norte foi de 0,79% |
A queda da região Norte foi de 0,79% e o volume armazenado está
em 85,44%. O índice é de 87,33% em Tucuruí. (Canal Energia - 17.07.2002)
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7- Boletim Diário da Operação do ONS |
Para obter os últimos dados do Boletim Diário da Operação do ONS,
incluindo produção de energia hidráulica e térmica e energia armazenada,
clique aqui.
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1- Federalização da Celesc tem atraso |
O BNDES deve dar sinal verde na próxima segunda-feira ao contrato
de federalização da dívida da Celesc. A assinatura do acordo,
que deveria acontecer hoje, está sendo aguardada para a terça
ou quarta-feira da semana que vem. O documento deve ser analisado
na reunião de diretoria na segunda-feira. Ontem, o presidente
da Celesc, José Fernando Xavier Faraco, conversou com o presidente
do BNDES, Eleazar de Carvalho, para tentar convencê-lo da urgência
da operação. Pelo acordo, a estatal de energia elétrica do Estado
vai receber este ano R$ 490 mi em quatro etapas. A diretoria da
estatal catarinense esperava assinar o acordo ainda esta semana,
mas a documentação teve que passar pelo departamento jurídico
do banco. "Hoje (ontem) recebi a informação de que não há problemas.
Só dependemos agora do aval da diretoria", esclareceu Faraco.
(Diário Catarinense - 18.07.2002)
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2- Copel vendeu mais no 1º semestre |
No primeiro semestre deste ano, a Copel comercializou 0,8% mais
eletricidade do que no mesmo período de 2001. De acordo com números
da empresa, de janeiro a junho, a demanda acumulada no Paraná
atingiu 8.675 mil MWh, contra 8.610 mil MWh registrados na primeira
metade do ano passado. A comparação entre o desempenho de consumo
nos meses de junho de 2001 e 2002 revela que, neste ano, os clientes
consumiram 1.449 mil MWh, ou 6% mais que os 1.367 mil MWh aferidos
no ano passado. O maior aumento na demanda (8,6%) foi registrado
junto ao setor industrial. A recuperação foi puxada principalmente
pelo crescimento nas áreas de química (15,9%), papel, papelão
e celulose (15,8%) e material de transporte (13,5%). Nas demais
categorias, a variação também foi positiva: no comércio, o consumo
de eletricidade subiu 5,4%; nas residências, 3,5%; e no meio rural,
8,1%. (Jornal do Commercio - 18.07.2002)
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3- Cataguazes vai ampliar oferta |
Até o fim de 2003, a Cat-Leo Energia, produtora independente da
Companhia Força e Luz Cataguazes-Leopoldina, acrescentará à matriz
brasileira a geração de aproximadamente 100 MW de potência, mediante
a implantação de cinco pequenas centrais hidrelétricas. De acordo
com Maurício Botelho, diretor financeiro da companhia, todas as
centrais geradoras, instaladas na Zona da Mata mineira, encontram-se
em diferentes estágios de construção. São elas: PCH Ponte (24
MW), PCH Palestina (13 MW), PCH Triunfo (23 MW), PCH Cachoeira
Encoberta (24 MW) e PCH Granada (15 MW). "Outras duas PCHs já
entraram em operação, uma em 2001 e outra no final de 2000. Juntas,
possuem 16 MW de capacidade instalada e demandaram investimentos
de aproximadamente R$ 20 mi", conta o diretor. Entre as centrais
que começarão a funcionar até o fim do próximo ano, a que requer
maior aporte de recursos é a de Triunfo, cuja implantação exigirá
R$ 45 mi e irá viabilizar a geração de 118 GWh por ano. (Jornal
do Commercio - 18.07.2002)
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4- Duke Energy prepara ações comunitárias |
A geradora Duke Energy Brasil, de origem norte-americana, começará
em 20 de julho, uma série de ações comunitárias na cidade de São
Paulo (que abriga sua sede administrativa), e em cidades próximas
às usinas. A iniciativa faz parte da política global da empresa,
que uma vez por ano fornece o material necessário à realização
desses projetos. Os funcionários entram com a mão-de-obra voluntária.
(Gazeta Mercantil - 18.07.2002)
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5- CEEE vai distribuir 115 mil lâmpadas eficientes
para consumidores de baixa renda |
A CEEE vai distribuir 115 mil lâmpadas que economizam energia
para consumidores de baixo poder aquisitivo. A empresa assinará,
nesta quinta-feira, 18 de julho, um contrato com a Empresa Brasileira
de Correios e Telégrafos (ECT) para distribuição de lâmpadas personalizadas
com o logotipo da CEEE e o selo do Procel. O projeto integra o
programa anual de combate ao desperdício de energia elétrica e
atende a Resolução 153/01 da Aneel, que prevê a substituição de
lâmpadas incandescentes pelas fluorescentes compactas. (Canal
Energia - 17.07.2002)
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6- Cemig abre licitação para manutenção de rede aérea |
A Cemig abriu licitação para a contratação de serviços de obra
e manutenção das redes de distribuição aérea de Varginha, Lavras
e Três Corações. As propostas para a concorrência serão aceitas
até 1º de agosto, mediante o pagamento de uma taxa de R$ 20, referente
à compra do edital. (Jornal do Commercio - 18.07.2002)
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Os agentes do MAE aprovaram ontem, em Assembléia Geral Extraordinária,
a convenção arbitral. O objetivo é evitar que litígios comerciais
sejam levados à Justiça, sem um fórum intermediário. A assembléia
também ratificou a Fundação Getúlio Vargas (FGV-RJ) como a câmara
de arbitragem externa. A nova convenção deve ser assinada pelos
agentes até o final do mês. (Gazeta Mercantil - 18.07.2002)
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1- Copom surpreende e reduz juros para 18% |
A vontade de reativar o crescimento econômico e a certeza de que
a meta de inflação para 2003 será alcançada levaram o Copom do
Banco Central (BC) a reduzir os juros básicos da economia. A taxa
passou para 18% ao ano depois de ficar estacionada por quatro
meses em 18,50%. A queda dos juros também mostra que o governo
confia na possibilidade de o preço do dólar comercial não disparar.
A decisão do Copom surpreendeu o mercado financeiro que apostava
na estabilidade dos juros. Em nota, os diretores do BC informaram
que "confiam na manutenção, no futuro, de um arcabouço macroeconômico
responsável e que a previsão de inflação para 2003 encontra-se
abaixo da meta". A decisão não foi unânime e se deu por 5 a votos
a favor e 2 contrários. Os motivos que influenciaram o BC serão
detalhados em ata que deve sair na quarta-feira. (Gazeta Mercantil
- 18.07.2002)
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2- Disparada do dólar favorece rentabilidade das exportações |
A disparada na taxa de câmbio, com cotação de R$ 2,86 por dólar
em julho - média registrada na primeira quinzena do mês e mantida
até ontem, quando a moeda norte-americana fechou a R$ 2,90 -,
favorece a rentabilidade das exportações brasileiras. O ganho
médio de lucratividade das vendas externas do País atinge nível
recorde de 17% no acumulado de janeiro/julho deste ano, na comparação
com dezembro último, quando a taxa média do câmbio foi de R$ 2,36
por dólar. O cálculo é do economista da Fundação Centro de Estudos
de Comércio Exterior (Funcex) Fernando Ribeiro para quem o câmbio,
que deverá fechar o mês na média de R$ 2,85 frente ao dólar, atingiu
novo patamar. (Gazeta Mercantil - 18.07.2002)
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3- IGP-M sobe para 1,49% na segunda prévia do mês |
A alta do dólar já contamina os preços que chegam ao consumidor
final. O IGP-M, medido pela Fundação Getúlio Vargas (FGV), teve
alta de 1,49% na segunda prévia de julho. No mesmo período do
mês anterior o indicador registrou aumento de 1,20%. O chefe do
Centro de Estudos de Preços da FGV, Paulo Sidney de Melo Cota,
atribuiu o aumento da inflação aos efeitos do dólar e do clima
sobre o Índice de Preços por Atacado-IPA, que subiu 1,98%, mostrando
pressão de 3,90% sobre os produtos agrícolas e de 1,27% sobre
os industriais. Os principais aumentos foram observados no trigo
(18,10%), soja (10,05%), ovos(10,91%), feijão (26,08%) e cacau
(16,80%). Entre os industriais, destaque para óleo de soja refinado
(12,47%). (Gazeta Mercantil - 18.07.2002)
Índice
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4- Dólar comercial abre em queda de 0,10% e sai a R$
2,8940 na venda |
O dólar comercial abriu as operações em pequena queda de 0,10%,
cotado a R$ 2,8840 na compra e a R$ 2,8940 na venda. Ontem, a
moeda contrariou o movimento dos demais mercados, subindo 0,87%
frente ao real, para R$ 2,8950 na compra e R$ 2,8970 na venda.
Apesar das duas atuações do BC no mercado de câmbio - venda de
dólares e rolagem de linha externa no valor de US$ 100 mi - o
dólar manteve-se firme no campo positivo. (Valor Online - 18.07.2002)
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1- Aprovadas novas térmicas |
A Engevix Engenharia Ltda foi autorizada pela Aneel a atuar como
produtor independente de energia (PIE), através da construção
de duas termelétricas no Estado de Santa Catarina. Uma é a usina
Engevix Blu4, movida a gás natural e equipada com dois turbogeradores
que totalizam 11,5 MW de capacidade instalada. A segunda é a Engevix
Brus1, de 7,52 MW de potência, que operará com um turbogerador
a gás e deverá entrar em operação até agosto de 2003. Os investimentos
previstos somam R$ 22,8 mi. A Aneel autorizou também a empresa
Magnesita S/A a atuar como autoprodutor de energia mediante a
exploração e ampliação da termelétrica Brumado. A usina opera
desde 1977 com dois motogeradores, que somam 6,56 MW de capacidade
instalada. A partir de abril de 2003 a térmica vai operar com
12,9 MW de potência. A empresa foi autorizada ainda a implantar
a térmica Contagem, de 19,3 MW de capacidade instalada. A usina
está prevista para entrar em operação até julho de 2003. São classificados
como PIEs empresas ou um grupo delas reunidas em consórcio que
recebam autorização ou concessão da Aneel para produzir energia
destinada ao comércio de toda ou parte da produção, por sua conta
e risco. (Jornal do Commercio - 18.07.2002)
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1- Estatutos da EDF e da GdF devem ser alterados antes
das privatizações |
O novo governo francês, agora direcionado pela chamada "ala da
direita", vai procurar revisar os estatutos da Gaz de France (GdF)
e da Electricite de France (EdF) já em 2003, antes do período
das privatizações parciais. Foi o que disse Nicole Fontaine, ministra
da indústria, numa comissão parlamentar realizada ontem, dia 16
de julho. A ministra deixou claro ao Comitê de assuntos econômicos
do senado que a mudança dos estatutos, completando neste ano 56
anos de vigência, é o primeiro e necessário passo a ser dado antes
de qualquer privatização das duas companhias. Os ministros enfatizaram
que o Estado deve continuar com o controle da maior parte das
ações das empresas. A complexidade legal e política das mudanças
a serem feitas e a oposição dos sindicatos do trabalhadores levam
a crer que nenhum processo de privatização deve ser efetuado ou
concretizado antes de 2004. (Platts - 17.07.02)
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2- Banif recomenda "manter" para a EDP e espera acréscimos
de resultados para os próximos três anos |
A avaliação dos analistas do Banif-Banco de Investimento conclui
que cada ação da elétrica nacional vale US$ 2,5, o que representa
um potencial de subida de 36,8% face à atual cotação de US$ 1,83,
novo mínimo histórico. Esperam ainda que a EDP registre um acréscimo
de resultados da ordem dos 10,3%, entre 2002 e 2005, embora para
o final deste ano as previsões apontem para um queda de 14,7%.
O esperado acréscimo de resultados para os próximos três anos
deverá advir da melhoria do nível de vendas da empresa, decorrente,
por seu lado, e pela primeira vez, da consolidação realizada com
a Hidrocantábrico e a Escelsa, bem como, das suas subsidiárias
para a internet. Embora mantenha a sua anterior recomendação de
manter, o Banif alerta para o fato de, até ao final do ano, se
esperar uma manutenção das condições de incerteza em torno da
empresa. O banco de investimento recorda ainda que os principais
problemas da empresa vêm de dentro da mesma, com os resultados
do primeiro trimestre a refletirem a incapacidade da elétrica
em controlar os seus custos operacionais. (Diário Económico -
16.07.02)
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3- Ande e Yacyretá discutem termos de pagamento |
A Ande, companhia energética
estatal do Paraguai, está discutindo os termos de pagamento de
energia com a usina hidrelétrica Yacyretá (3.200MW), que pertence
ao Paraguai e à Argentina, disse o diretor de planejamento da
Ande, Ernesto Samaniego. A Ande compra energia de Yacyretá sob
um contrato de 1992 que estabelece preços diferentes a cada ano.
O valor para 2002 está em US$ 32.6/MWh. Mas Samaniego disse que
isso é comparativamente caro e, considerando os problemas financeiros,
a Ande está propondo mudanças na forma de pagamento dessa energia.
Independentemente das negociações com a Yacyretá, a Ande está
analisando a possibilidade de comprar energia diretamente das
geradoras argentinas, mas no final de junho cancelou uma licitação
depois de receber apenas uma proposta, disse uma fonte do departamento
de licitações da Ande. A Ande poderia relançar a licitação, mas,
"no momento, nada está decidido", disse Samaniego. Se a licitação
resultar em energia mais barata do que a que a Ande compra da
Yacyretá, a empresa vai cancelar seu contrato com a usina, ele
acrescentou. (Business News Americas 17.07.02)
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4- Moody's estuda rebaixamento para a AES Gener |
A agência de qualificação internacional de risco de crédito Moody's
Investors Service colocou como 'Baa2' a qualificação de dívida
não garantida sênior em moeda estrangeira da geradora chilena
AES Gener como revisão ante a uma possível rebaixa. A revisão
é consequência do pobre desempenho dos investimentos na geradora
termoeléctrica argentina Termoandes , na linha de transmissão
Interandes, que leva energia desde esta planta ao sistema interconectado
do norte grande (SING) do Chile, assim como na geradora hidroelétrica
colombiana Chivor. Entre outros fatores figuram o elevado nível
de dívida consolidada da AES Gener, os baixos índices de cobertura
para o serviço da dívida segundo sua categoria de qualificação
e o risco de execução associado ao plano de reorganização de Chivor,
indicou a Moody's. A revisão avaliará a habilidade da Gener em
gerar fluxo de caixa suficiente para respaldar uma carga de dívida
consolidada de US$ 1,5 mi, seus acordos de liquidez a curto prazo,
os pagamentos de dividendos à sua empresa matriz, a energética
americana AES Corporation, e a projeção atual para seus investimentos
não chilenos e que não correspondem à energia. (Business News
Americas 17.07.02)
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Editor:
Prof Nivalde J Castro - UFRJ
João
Paulo Cuenca - Economista
Fabiano Lacombe
- Jornalista
Assistentes
de pesquisa: Clarissa Machado, Fernando Fernandes, Anna Katarina
e Silvana Carvalho.
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de Pesquisa Eletrobrás-UFRJ
As
notícias divulgadas no IFE não refletem necessariamente os
pontos de vista da Eletrobrás e da UFRJ.
As informações que apresentam como fonte UFRJ são da responsabilidade
da equipe de pesquisa sobre o Setor Elétrico vinculada ao Nuca do
Instituto de Economia da UFRJ
Visite o site do Provedor onde encontra-se a maior base de dados
sobre as empresas do setor
www.eletrobras.gov.br/provedor
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