1- Mudanças no setor exigem acordo político |
Começa agora o grande
teste de força política e capacidade de articulação do ministro
das Minas e Energia, Francisco Gomide. O Ministério de Minas e
Energia (MME) acaba de concluir que algumas das principais mudanças
necessárias à consolidação do mercado e à retomada dos investimentos
só poderão ser implementadas por meio de Medida Provisória (MP)
ou projeto de lei. Nos dois casos, portanto, será necessário aprovação
do Congresso. Ocorre que o Congresso - já em período pré-eleitoral
- só aprovará matérias pouco polêmicas e, assim mesmo, após muita
negociação, afirma o deputado José Carlos Aleluia (PFL/BA). "O
ministro não é rei. Não pode pensar e achar que o Congresso vai
obedecer", diz ele. "Vai ter que negociar algumas coisas", completa
Aleluia, que desde 1993 é relator de todos os projetos de lei
referentes ao setor elétrico. (Gazeta Mercantil - 17.07.2002)
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2- Saem as principais mudanças necessárias à consolidação
do mercado de energia |
Entre as medidas em estudos pelo Comitê de Revitalização que precisam
de aprovação do Congresso estão a desverticalização das estatais
federais; o subsídio ao gás natural usado pelas termelétricas
e a criação dos fundos de dividendos composto pelo ágio obtido
com a venda de eletricidade nos leilões. Francisco Gomide já afirmou
em público que, nestes casos, não é suficiente a publicação de
resolução da Aneel. O deputado José Carlos Aleluia diz que dificilmente
todas as propostas do governo serão aprovadas até as eleições.
"Até o final de outubro, o Congresso vai estar em posição de meio
recesso", explica. Por isso, ele sugere que o governo prepare
"um cardápio mínimo, sem pontos polêmicos, cuja discussão corra
o risco de ser politizada". Além disso, "deve negociar primeiro
e só depois emitir uma MP", completa. Procurada ontem por este
jornal, a assessoria de imprensa do MME não retornou a ligação.
(Gazeta Mercantil - 17.07.2002)
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3- Prorrogado prazo da audiência que estabelece critérios
da revisão tarifária |
A Aneel prorrogou o prazo da audiência pública que estabelece
a metodologia e critérios de revisão tarifária periódica das distribuidoras
de energia elétrica. Agora, a nova data de encerramento está marcada
para o próximo dia 20 de julho. A data inicial para a entrega
de contribuições estava prevista para o dia 10 de julho. De acordo
com o cronograma da Aneel, a definição da metodologia deve acontecer
no final do mês de setembro e deve envolver 20 empresas a partir
do próximo ano. No final do mês de junho, a agência reguladora
divulgou a minuta com 11 artigos e oito anexos, incluindo temas
como critérios de inclusão dos ativos na base de remuneração;
cirtérios para determinação de ínidce de aproveitamento; e os
procedimentos de avaliação. (Canal Energia - 16.07.2002)
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4- Aneel pré-qualifica para leilão |
A Aneel pré-qualificou 23 empresas de 4 países para a licitação
das concessões de construção e operação de 11 linhas de transmissão.
Os leilões serão realizados em 15/08, na Bolsa de Valores do Rio.
As concessões destinam-se à construção, operação e manutenção
de 1.849 Km de linhas de transmissão em 7 Estados das regiões
Sul, Sudeste, Norte e Nordeste. O investimento previsto para as
obras é de R$ 912,2 mi.As empresas, que concorrem agrupadas em
consórcios ou individualmente, haviam entregue a documentação
para a análise da Aneel em 5/7. Ao todo, 28 empresas haviam encaminhado
a documentação, mas 5 foram desqualificadas por não atenderem
a alguns requisitos do edital de licitação (Promon Engenharia
Ltda, Consórcio Planova-Planel - constituído pelas empresas Planova
Planejamento e Construções Ltda. e Planel Planejamento Construções
Elétricas Ltda. - e Consórcio Skanska-Bot, integrado pela empresas
Skanska Bot Brasil Ltda. e Sade Skanska S/A). Esses grupos poderão
apresentar recurso à Comissão de Licitação em até 5 dias úteis
a contar de hoje. (Jornal do Commercio - 17.07.2002)
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5- Investidores habilitados devem depositar propostas
até 14 de agosto |
Conforme o cronograma do leilão da Aneel, as garantias de proposta
terão de ser depositadas pelos investidores habilitados até às
14h de 14 de agosto. A homologação do resultado do leilão será
no dia 23 de agosto. A data prevista para a assinatura do contrato
de concessão é 9 de dezembro deste ano. A Aneel já outorgou, por
meio de autorizações e leilões, 7,2 mil Km de linhas de transmissão,
com investimentos estimados em R$ 3,6 bi.As linhas de transmissão
que deverão ser leiloadas são Presidente Médici/Pelotas 3, de
230 kV, no Rio Grande do Sul, Uruguaiana/Santa Rosa, 230 kv (RS),
Campos Novos/Santa Marta, 230 kv (SC/RS), Vila do Conde/Santa
Maria, 230 Kv (PA), Tijuco Preto/Cachoeira Paulista, 500 kV (SP),
interligação Norte/Nordeste C4 (expansão), 500 kv (PA/MA), Itumbiara/Marimbondo,
500 kV (MG) e Paraíso/Açu, 230 kV (RN). A entrada em operação
da linha de transmissão Londrina-Assis-Araraquara, de 500 kV,
é muito importante, pois permitirá um maior reforço ao atual sistema
de interligação Sul e Sudeste. A expectativa é que a linha agregue
mais 1,5 mil MW médios ao sistema interligado. Atualmente, o trabalho
de elaboração dos documentos técnicos do projeto está em fase
final no Comitê de Coordenação do Planejamento dos Sistemas Elétricos
(CCPE). O projeto também prevê melhorias na confiabilidade de
intercâmbio Sul/Sudeste, principalmente na área de São Paulo.
(Jornal do Commercio - 17.07.2002)
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6- Tarifas de transmissão de energia sobem até 12%
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As tarifas de transmissão de energia elétrica foram reajustadas
de 10% a 12% neste mês de julho, que passará a ser a data-base
destes reajustes no futuro. A tarifa é cobrada pelas empresas
para transportar a energia das usinas geradoras para as empresas
distribuidoras. A Resolução 359 da Aneel, que autorizou o reajuste,
foi publicada nesta terça-feira no Diário Oficial da União, com
data de assinatura de 1º de julho. O índice padrão de reajuste
foi de 10,0567%, correspondente à variação do IGP-M de junho de
2001 a maio de 2002, acrescido da cobrança da taxa para pesquisa
e desenvolvimento, que foi estendida também às companhias transmissoras.
Como algumas empresas tinham reajuste contratual em maio o cálculo
incorporou um mês a mais de IGP-M, totalizando 11,9772% . Foi
o caso da Celtins (TO), Cemig (MG), Coelba (BA) e Escelsa (ES).
A CEEE (RS) foi autorizada a reajustar as tarifas em 12,24%, devido
a uma revisão do contrato de concessão, que havia sido assinado
em outubro de 2000. (O Estado de São Paulo - 17.07.2002)
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7- Taxa casada de luz é suspensa no ES |
A Escelsa suspendeu desde a última segunda-feira a cobrança da
Taxa de Iluminação Pública para 60 mil consumidores no município
da Serra, no Espírito Santo. A medida ocorreu devido ao recebimento
da notificação do juiz da Vara da Fazenda Pública da Comarca da
Serra, Carlos Magno Moulin Lima, que proíbe a cobrança da taxa
casada com a conta de consumo de energia elétrica. Segundo o assessor
de imprensa da Escelsa, Ernane Buaiz, a empresa recebeu a determinação
judicial somente no início da noite da última sexta-feira. Diante
da ordem judicial, a empresa deixou de cobrar na fatura a taxa.
Buaiz voltou a enfatizar que o tributo é de responsabilidade dos
municípios. O secretário municipal de Finanças da Serra, Audifax
Charles Pimentel Barcelos, informou que a Procuradoria daquele
município está analisando o processo para recorrer. (A Gazeta
- 17.07.2002)
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8- Suspensas liminares que impedem cobrança de seguro-apagão
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O presidente em exercício do Tribunal Regional Federal da 4ª Região
(RS), desembargador Nylson Paim de Abreu, acolheu pedido de suspensão
de duas liminares que impediam a Celesc e o MAE de cobrar a tarifa
"encargo de capacidade emergencial", conhecida como seguro-apagão,
dos consumidores de Blumenau e de Santa Catarina. As liminares
foram concedidas pela 3ª Vara Federal de Blumenau e pela 4ª Vara
Federal de Florianópolis, em duas ações civis públicas. Na decisão,
o desembargador acatou o argumento da Procuradoria Regional da
União da 4ª Região, órgão da AGU, de que a suspensão da cobrança
de tarifas, por meio de liminares, poderia provocar um efeito
multiplicador em outras ações civis publicas já ajuizadas. Segundo
o desembargador, isto provocaria grave lesão à ordem pública,
administrativa (colapso no sistema energético nacional) e econômica
(graves perdas ao erário). (Canal Energia - 16.07.2002)
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9- Linha de transmissão Londrina-Araraquara deve ser
licitada ainda este ano |
Ainda este ano, a Aneel deverá licitar a linha de transmissão
Londrina-Assis-Araraquara, de 500 kV. Para o setor, a entrada
desta linha no sistema interligado é muito importante, pois permitirá
um maior reforço ao atual sistema de interligação Sul e Sudeste.
A expectativa é que a linha agregue mais 1,5 mil MW médios ao
sistema interligado. Atualmente, o trabalho de elaboração dos
documentos técnicos do projeto está em fase final no Comitê de
Coordenação do Planejamento dos Sistemas Elétricos (CCPE). (Canal
Energia - 16.07.2002)
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10- PT é favorável a expurgar variação cambial de tarifa |
Um eventual governo petista deverá promover a renegociação dos
contratos com empresas do setor elétrico, com o objetivo de "expurgar"
do cálculo da tarifa a variação cambial. Também haveria controle
maior sobre o impacto da variação do câmbio sobre o preço dos
combustíveis. Nesses casos, a variação cambial seria assumida
pelo Governo.. Hoje, os contratos do Governo com empresas privadas,
geradoras e distribuidoras de energia elétrica prevêem que o reajuste
tarifário seja feito também com base na flutuação cambial. No
sábado, Lula disse que os preços administrados pelo Governo têm
sido os principais responsáveis pelo aumento da inflação. O principal
assessor econômico de Lula, Guido Mantega, propõe que, em um novo
sistema, não haja o repasse automático do câmbio às tarifas, citando
como exemplo o acordo feito pela Petrobras na exploração do gás
boliviano, pelo qual o produto é importado em dólar, mas repassado
às termelétricas em reais. A diferença originada pela flutuação
do dólar é bancada pela estatal, que pode repassá-la para a tarifa
somente após 12 meses. Vários empresários do setor elétrico já
demonstraram interesse em conversar com Lula, o que, na visão
dos petistas, mostra que há margem para negociação. Mantega afirma
que o Governo não vai necessariamente arcar com ônus ao assumir
a variação cambial. O contrário poderia ocorrer, já que, na visão
do economista, há possibilidade de o dólar cair do atual patamar
próximo a R$ 2,80 para algo entre R$ 2,50 e R$ 2,60. Na segunda-feira,
o presidente FHC disse que não comentaria as críticas ao aumento
das tarifas. (Jornal do Commercio - 17.07.2002)
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11- Aécio Neves é contra venda de Furnas |
Aécio Neves, candidato
do PSDB ao Governo de Minas e presidente da Câmara dos Deputados,
encampou o discurso do governador Itamar Franco (sem partido), com
quem esteve ontem, e disse que é contra a privatização da estatal
Furnas Centrais Elétricas, controlada pelo Governo federal. "Mantenho,
com muita firmeza, a minha posição contrária à privatização de Furnas,
para citar apenas um exemplo. O Governo federal haverá de respeitá-la",
disse Aécio, mantendo uma das bandeiras de Itamar, que, até recentemente,
foi usada na oposição ao Governo FHC. Logo que assumiu a presidência
da Câmara, no início de 2001, Aécio criticou o que chamou de "açodamento"
do Governo na questão de Furnas, quando FHC cogitava fazer a cisão
da empresa para posterior privatização. Com a crise de energia do
ano passado, o Governo recuou e a posição de Aécio se tornou definitiva.
"A crise mostrou que estávamos certos", disse, afirmando que o País
precisa definir um modelo para o setor elétrico. (Jornal do Commercio
- 17.07.2002)
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1- Consumo de energia elétrica deve continuar baixo
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O baixo consumo de elétrica no País, que vêm preocupando as distribuidoras
de eletricidade, deverá continuar no segundo semestre, de acordo
com o diretor de Planejamento e Programação de Operações do ONS,
Hermes Chip. Segundo ele, as projeções de consumo deverão sofrer
nova redução em setembro, em reunião conjunta do ONS com o Comitê
Coordenador do Planejamento de Expansão dos Sistemas Elétricos
(CCPE). A estimativa inicial do governo era que o consumo, após
o racionamento, caísse 7% em 2002 em relação às estimativas anteriores
à crise energética. Mas em abril a previsão sofreu a primeira
revisão, pois a queda já estava em cerca de 10%. (O Estado de
São Paulo - 17.07.2002)
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2- Cosern inicia venda de lâmpadas econômicas em Mossoró |
A Cosern iniciou ontem a venda de lâmpadas econômicas em Mossoró,
dentro do Programa Anual de Combate ao Desperdício de Energia
Elétrica. Este projeto que foi aprovado pela Aneel é apenas uma
das ações voltadas a conscientizar a população quanto a necessidade
de utilização dos recursos racionalmente. De acordo com Edmar
Viana, gestor do departamento de Comunicação da Cosern, as lâmpadas
econômicas disponibilizadas para a população são de 16 watts,
da marca Osram e selo Procel. A lâmpada econômica equivale em
luminosidade a uma lâmpada incandescente de 75 watts, e tem duração
de 8.000 horas. Cada lâmpada está sendo vendida a R$ 2,00, sendo
que o cliente poderá comprar até duas lâmpadas. (O Mossoroense
- 17.07.2002)
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3- Consumo de energia cresce 18,67% no Sudeste/Centro-Oeste
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A região Sul registrou um aumento de consumo de 34,21% na última
segunda-feira, dia 15 de julho, em comparação aos dados do fim
de semana, a maior entre os submercados do país. Segundo dados
do ONS, a demanda da região foi de 6.955 MW. No Sudeste/Centro-Oeste
o consumo subiu 18,67%, atingindo a demanda de 23.511 MW. Em relação
à curva de referência mensal estabelecida para o mês, ele é 10,68%
inferior ao previsto. Já no Nordeste, o consumo subiu 10,68% no
fim de semana, chegando a 5.678 MW. O índice é 2,74% inferior
ao previsto na curva de referência mensal estabelecida para o
mês. Por fim, no Norte, a demanda subiu 6,73%, alcançando 6.648
MW. (Canal Energia - 16.07.2002)
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4- Região Sul teve maior queda no volume armazenado |
A região Sul foi a que teve maior queda no volume armazenado,
de 1,11%. O nível dos reservatórios está em 60,36% e na usina
de G.B. Munhoz é de 45,64%. (Canal Energia - 16.07.2002)
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5- Índice está 22,46% acima da curva-guia na região
Sudeste/Centro-Oeste |
Na região Sudeste/Centro-Oeste os níveis dos reservatórios caíram
0,15% e estão em 64,04%. Apesar disso, o índice está 22,46% acima
da curva-guia superior estabelecida para julho. Na hidrelétrica
de Furnas ele é de 81,37%. (Canal Energia - 16.07.2002)
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6- Níveis dos reservatórios do Nordeste chegam a 52,98%
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Os reservatórios da região Nordeste registraram queda de 0,37%
no dia 15 julho, em relação aos dados do fim de semana. As demais
regiões do país também tiveram queda no volume armazenado, que
variou de 0,15% no Sudeste/Centro-Oeste a 1,11% no Sul. Os níveis
dos reservatórios neste submercado chegam a 52,98%, com queda
de 0,37% e estão 19,34% acima da curva-guia superior prevista
para o mês. Na usina de Sobradinho, o índice é de 43,31%. (Canal
Energia - 16.07.2002)
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7- Região Norte teve queda de 0,67% no volume armazenado |
A região Norte teve queda de 0,67% e o volume armazenado estão
em 86,12%. O índice é de 87,92% em Tucuruí. (Canal Energia - 16.07.2002)
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8- Boletim Diário da Operação do ONS |
Para obter os últimos dados do Boletim Diário da Operação do ONS,
incluindo produção de energia hidráulica e térmica e energia armazenada,
clique aqui.
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1- Moody's coloca sob revisão ratings da CEB, Cemig
e Copel |
A agência de classificação de riscos Moody's colocou sob revisão,
para possível rebaixamento, os ratings atribuídos à CEB, à Cemig
e à Copel. As classificações sob revisão incluem os ratings de
emissor e da emissão sênior sem garantia real, Aa1.br, na escala
nacional brasileira, e Baa3, na escala global de moeda local.
Segundo a corretora, a revisão das notas das empresas reflete
as preocupações sobre a habilidade delas em executar seu programa
estratégico, face às dificuldades do mercado financeiro no Brasil.
Na revisão, a Moody's avaliará os possíveis efeitos das limitações
de disponibilidade de crédito vigentes no Brasil e considerará
também a qualidade do crédito e a posição financeira dos principais
acionistas controladores das empresas - os governos do Distrito
Federal, de Minas Gerais e do Paraná, respectivamente. No caso
específico da CEB, a Moody's diz reconhecer o baixo nível de alavancagem
financeira da empresa (20% endividamento/capital próprio) e a
ausência de dívida em moeda estrangeira como fatores de crédito
favoráveis. (Canal Energia - 16.07.2002)
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2- Copel registra aumento de 0,8% na venda de energia
no primeiro semestre de 2002 |
No primeiro semestre deste ano, a Copel comercializou 0,8% mais
eletricidade do que no mesmo período de 2001. De acordo com números
da empresa, de janeiro a junho, a demanda acumulada no Paraná
atingiu 8.675 mil MWh, contra 8.610 mil MWh registrados na primeira
metade do ano passado. A comparação entre o desempenho de consumo
nos meses de junho de 2001 e 2002 revela que, neste ano, os clientes
consumiram 1.449 mil MWh, 6% mais que os 1.367 mil MWh aferidos
no ano passado. O maior aumento na demanda, de 8,6%, foi registrado
junto ao setor industrial. A recuperação foi puxada principalmente
pelo crescimento nas áreas de química (15,9%), papel, papelão
e celulose (15,8%) e material de transporte (13,5%). Nas demais
categorias, a variação também foi positiva: no comércio, o consumo
de eletricidade subiu 5,4%; nas residências, 3,5%; e no meio rural,
8,1%. (Canal Energia - 16.07.2002)
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3- 'Gatos' geram perdas de 4,4% de energia da Escelsa |
A Escelsa perde, anualmente, mais de 4,4% de toda a energia que
fornece aos mais de 922 mil clientes no Estado apenas com ligações
clandestinas. A empresa não divulga quanto, em reais, perde com
os "gatos", mas está preocupada com a evasão de renda. Segundo
o assessor de imprensa da Escelsa, Ernane Buaiz, a empresa está
empenhada em reduzir o número de ligações clandestinas. Buaiz
conta que existem aparelhos capazes de identificar fugas de energia
de residências, comércios e indústrias. (A Gazeta - 17.07.2002)
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4- Obras de Cerj beneficiam 205 famílias em Campos |
A Cerj concluiu a primeira etapa da obra de eletrificação do assentamento
rural de Zumbi dos Palmares, em Campos. A obra beneficiará 205
famílias e inclui sete quilômetros de rede de média tensão e 11
de baixa tensão. A segunda etapa da obra vai beneficiar mais 400
famílias no assentamento e é a maior eletrificação do Programa
Luz no Campo feito pela Cerj.(Jornal do Commercio - 17.07.2002)
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1- Aneel pretende aprovar arbitragem externa |
A Aneel sinalizou às empresas participantes do Mercado Atacadista
de Energia (MAE) que pretende aprovar a adoção de uma câmara de
arbitragem externa, com sinal verde à contratação da Fundação
Getúlio Vargas. Há aproximadamente um mês, os agentes do MAE selecionaram
a entidade fluminense para a função, mas a negociação foi interrompida
semanas depois, quando a Aneel vetou a deliberação. O assunto
será tratado hoje, em Assembléia Geral Extraordinária do MAE,
na capital paulista. A arbitragem vem sendo discutida no mercado
de curto prazo há mais de dois meses. O objetivo é que o mecanismo,
ao vigorar, sirva para resolver eventuais litígios comerciais,
evitando o acesso direto a vias judiciais. (Gazeta Mercantil -
17.07.2002)
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2- Novas alterações nos preços do MAE |
O governo admite a possibilidade de alterar a proposta de formação
de preços no MAE. O assunto é considerado prioritário entre as
medidas para revitalizar o setor elétrico, desenvolvido pelo Ministério
de Minas e Energia. De acordo com o presidente da Associação Brasileira
dos Geradores Térmicos (Abraget), Xisto Vieira, pensa-se até mesmo
em manter o modelo atual, chamado Newave, em que o preço da energia
é calculado por um sistema de computador, sem refletir os riscos
de mercado. Os agentes, afirma Vieira, foram surpreendidos, pois
esperavam um avanço na implementação da medida e não a sua rediscussão.
O governo pretende comparar a metodologia proposta, de sistema
de oferta de preços, com outras alternativas disponíveis, inclusive
o Newave. Há ainda a alternativa de separar o despacho de usinas
hidrelétricas e termelétricas. (Gazeta Mercantil - 17.07.2002)
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3- CGSE estuda uso de sistema de aversão ao risco na
formação de preços no MAE |
Mal foi criado pela CGSE, o grupo de trabalho que trata do tema
despacho e formação de preço já se reuniu na semana passada. Segundo
Fábio Ramos, coordenador do grupo, o governo já tem uma proposta
para colocar o mercado em funcionamento. A idéia é que a oferta
de preços e a quantidade de energia despachada sejam formados
através das ofertas feitas pelos agentes. Ou seja, o governo poderá
inverter o modelo praticado atualmente, que conta com um programa
computacional centralizado no ONS. "Porém, sabemos que adotar
uma medida como esta envolve riscos e, para isso, estamos estudando
alguns mecanismos de proteção para preservar o mercado", afirma
o assessor do Ministério de Minas e Energia. Um dos mecanismos
que deverá ser adotado, explica ele, é um sistema de aversão ao
risco, que permitirá a intervenção do governo no processo de despacho
e formação de preço pelos agentes. (Canal Energia - 16.07.2002)
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1- Investidor aposta em manutenção dos juros |
O Banco Central (BC) anuncia hoje a taxa básica de juros da economia
que vai vigorar até agosto e servir de parâmetro para todas as
operações no mercado financeiro. Os diretores do BC vão enfrentar
um dilema para decidir o rumo dos juros. De um lado, a atividade
econômica mais fraca e a inflação dentro das metas estipuladas
pelo BC permitem a redução dos juros. Mas do outro lado, a instabilidade
dos mercados local e internacional pode segurar o corte. O mercado
financeiro não deve se surpreender se houver a estabilidade dos
juros. Ontem, as projeções das taxas negociadas na Bolsa de Mercadorias
e Futuros já apontavam a estabilidade. Entre os contratos mais
negociados, o de agosto passou de 18,45% para 18,42%. Os juros
para outubro saíram de 19,40% para 19,35%. A taxa para janeiro
de 2003 foi de 22,80% para 23,12%. (Gazeta Mercantil - 17.07.2002)
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2- Dólar comercial abre em alta de 0,10% e sai a R$
2,8750 na venda |
O dólar comercial abriu as operações em alta de 0,10%, cotado
a R$ 2,8650 na compra e a R$ 2,8750 na venda. O mercado opera
atento à reunião do Comitê de Política Monetária (Copom), que
dará decisão sobre os juros no fim da manhã ou começo da tarde.
Ontem, o dólar fechou em alta pelo terceiro pregão consecutivo,
embalado pelas bolsas internacionais, expectativas quanto às eleições
presidenciais e remessas de moeda ao exterior. A moeda terminou
0,48% mais cara, a R$ 2,8700 na compra e a R$ 2,8720 na venda.
(Valor Online - 17.07.2002)
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3- Merrill Lynch reconhece que avaliação do risco brasileiro
é exagerada |
O chairman internacional da corretora Merrill Lynch, Jacob Frenkel,
disse ontem, em Brasília, que a avaliação do risco brasileiro
"parece estar exagerada". Em rápida entrevista, Pedro Malan, Frenkel
afirmou que os fundamentos da economia brasileira mereceriam uma
classificação melhor. Acompanhado do presidente da Associação
Comercial do Rio de Janeiro (ACRJ) e ex-ministro da Fazenda Marcílio
Marques Moreira, Jacob Frenkel apresentou, no encontro, a sua
avaliação sobre o cenário econômico internacional. Frenkel elogiou
a equipe econômica e disse que tanto o time do Ministério da Fazenda
como o do Banco Central são excelentes. "Falando sinceramente,
há muito poucas equipes no mundo que podem ser comparadas à qualidade
da brasileira", afirmou. (Jornal do Commercio - 17.07.2002)
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1- Campo garante auto-suficiência de gás para a Bahia
até 2008 |
O campo de gás natural descoberto em 2000, na Bacia de Camamu,
começará a produzir em maio de 2004. A Petrobras, que está concluindo
estudo sobre o campo, informou que serão investidos entre US$250
mi e US$300 mi na produção e construção do gasoduto de 110km,
ligando a plataforma à estação de tratamento, em São Francisco
do Conde. "O campo tem um volume de cerca de 20 bilhões de metros
cúbicos de gás natural, o que garante uma vida de 20 anos", disse
o gerente geral da unidade de exploração e produção da Petrobras
na Bahia, Vandemir Oliveira. Segundo ele, a produção inicial do
campo será de 2,5 milhões de metros cúbicos por dia. Essa quantidade
vai garantir a auto-suficiência do produto na Bahia, pelos menos
até 2008. (Correio da Bahia - 17.07.2002)
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2- Petrobras mantém investimentos em 2002 |
As turbulências de mercado não deverão influenciar a política
de investimentos da Petrobras para 2002. O diretor de Gás e Energia
da Petrobrás, Luiz Antônio Menezes, afirmou que a empresa considera
"transitórios" os fatores que hoje afetam negativamente a economia.
"Qualquer empresa petrolífera no mundo possui, por sua própria
natureza, investimentos a longo prazo e as avaliações de riscos
têm de considerar períodos maiores do que os avaliados pela maioria
das empresas em outros setores". Menezes explicou ainda que além
dos "indicadores futuros da estatal serem robustos", a empresa
fez uma série de projeções prevendo situações negativas e, mesmo
assim, apresentou condições de superar as "turbulências". (Tribuna
do Norte - 17.07.2002)
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3- Petrobras garante projetos do PPT |
Apesar das indefinições no setor energético,
a Petrobras mantém a participação em 16 projetos do PPT. A garantia
foi dada ontem pelo diretor de gás e energia da estatal, Antônio
Luiz de Menezes. Desse total, 3 usinas já estão em funcionamento
(Fafen, Ibirité e Nova Piratininga) e outras 3 estão em vias de
começar a operar: Canoas, Três Lagoas e TermoBahia.. A térmica
de Canoas (RS), junto à Refinaria Alberto Pasqualini (Refap),
deveria entrar em operação esta semana. A data foi transferida
para o fim do mês devido à necessidade de ajustes na conexão com
a linha de transmissão da CEEE. Menezes explicou que, por conta
da crise energética, a Petrobras acelerou alguns projetos e agora
o ritmo dos investimentos foi normalizado. A estatal mantém as
metas previstas em seu plano estratégico, entre as quais a de
investir US$ 2,1 bi anualmente até 2004 na área de energia.Segundo
o executivo, as 16 térmicas em que a Petrobras investirá vão gerar,
juntas, 3,9 mil MW. Deste total, 800 MW já estão com a compra
garantida e o restante depende de negociação. A estatal chegou
a planejar a participação em novos projetos que totalizavam 4,5
mil MW, considerando a capacidade instalada das 16 e de outras
usinas. Mas nessas últimas a empresa ainda está analisando se
vai ou não ter participação. (Valor Econômico - 17.07.2002)
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4- Petrobras instala terceira unidade de gás industrial
no pólo de Guamaré |
Foi aprovada pela diretoria executiva da Petrobras a implantação
de uma nova Unidade de Processamento de Gás Natural (UPGN) no
Pólo Industrial de Guamaré, com capacidade para processar 1,5
milhão de metros cúbicos /dia de gás natural. A inauguração da
nova unidade deverá ser inaugurada em abril de 2004. A terceira
unidade de gás natural será instalada para garantir o abastecimento
do mercado regional de gás, especialmente a demanda da Termoaçu.
Também está prevista a instalação de uma estação de compressores
e uma unidade para tratamento e secagem do gás natural - todas
com capacidade para processar 2 milhões de metros cúbicos/dia
de gás. (Tribuna do Norte - 17.07.2002)
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5- Repsol YPF reduz em 76% o montante de investimentos
no país |
Os investimentos da Repsol YPF no Brasil totalizarão US$ 120 mi
este ano, disse ontem o presidente da companhia, João Carlos de
Luca. O montante é 76% inferior aos US$ 500 mi do ano passado,
quando houve uma importante operação de troca de ativos com a
Petrobras. O investimento deste ano será destinado à consolidação
da rede de postos da companhia e a reformas nas duas refinarias
das quais ela participa: Manguinhos (SP) e Refap (RS). Esta última
terá a capacidade ampliada de 120 mil para 180 mil barris/dia.A
Repsol já reduziu de 48% para 24% a sua participação na Gás Natural,
distribuidora com área de operação no sul do Estado de São Paulo.
Segundo De Luca, somado aos ganhos da valorização do euro, o negócio
ajudou a companhia a reduzir o endividamento de 16 bi para 10
bi. Já a americana Chevron-Texaco, assim como a inglesa Shell,
admite vender alguma participação em suas áreas de exploração
e produção de petróleo no Brasil. "É uma hipótese contemplada",
disse o diretor de relações governamentais da companhia, Pedro
Duarte Paulo. A empresa detém oito blocos em 40 mil Km² no país.
(Valor Econômico - 17.07.2002)
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6- Magnesita vai explorar a central geradora termelétrica
Brumado |
A Magnesita foi autorizada pela Aneel a se estabelecer como autoprodutora
de energia, pela resolução nº 383, de 15 de julho. A empresa vai
explorar a central geradora termelétrica Brumado, localizada na
cidade de mesmo nome, no estado da Bahia. A central tem dois grupos
motogeradores de 3.280 kW cada, em operação desde setembro de
1977, totalizando 6.560 kW de capacidade instalada. O combustível
principal é o óleo residual e o alternativo óleo diesel. O sistema
de transmissão de interesse restrito da Brumado é constituído
de subestação de controle e comando, em 69 kV, com dois transformadores
de 10.000/12.500 kVA, 13,8/69 kV, e faz conexão com o sistema
de distribuição local da Coelba (Companhia de Eletricidade do
Estado da Bahia) e com unidades industriais. (Canal Energia -
16.07.2002)
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1- Light orienta padarias no Rio |
Associações de padeiros do Rio de Janeiro firmaram parceria com
a Light Serviços de Eletricidade para buscar eficientização energética
e redução de custos. Entre os parceiros estão a Associação das
Indústrias de Panificação do Estado do Rio de Janeiro (Aiperj),
a Associação Beneficente dos Industriais de Panificação (AIP)
e o Sindicato das Indústrias de Alimentação e Panificação da Baixada
Fluminense (Simapan). Segundo dados da Aiperj, a energia elétrica
representa entre 30% a 40% nos custos diretos de uma padaria e
em muitas há desperdício. Para estimular que os donos de padarias
procurem a empresa para saber sobre o processo de eficientização,
a Light vai enviar uma carta para as cerca de 7 mil padarias da
sua área de concessão, informando o consumo médio de uma padaria-padrão
e os consumos médios praticados nos últimos seis meses nos estabelecimentos.
A companhia pretende ainda oferecer um programa de descontos e
parcelamentos sem juros para compra de fornos eficientes, além
de fazer estudos de eficientização. (Jornal do Commercio - 17.07.2002)
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2- Coelce treina profissionais da construção civil |
A Companhia Energética do Ceará (Coelce) está realizando treinamento
com profissionais da construção civil responsáveis por instalações
elétricas. O objetivo da empresa é atender aos pedidos de novas
ligações de energia elétrica em unidades de baixa tensão num espaço
de tempo menor e com mais segurança. Na última sexta-feira, foi
encerrado o primeiro curso sobre normas e procedimentos do padrão
Coelce para ligações de unidades residenciais e comerciais, que
reuniu cerca de 70 profissionais entre pedreiros e eletricistas,
que atuam no mercado local. Os eletricistas aprenderam, numa maquete
com padrão de ligação Coelce adaptada para as aulas, a forma correta
de proceder instalações, o material adequado e os equipamentos
de segurança a serem utilizados. A iniciativa surgiu a partir
da necessidade de instruir os eletricistas de Fortaleza sobre
a maneira correta de fazer as instalações prévias à instalação
dos equipamentos de medição da Coelce. (Jornal do Commercio -
17.07.2002)
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1- EDP conclui aquisição de 40% da Adygesinval |
A EDP-Electricidade de Portugal anunciou hoje a conclusão da compra
de 40% da Adysesinval, o consórcio constituído para a aquisição
da elétrica espanhola Hidrocantábrico. Esta operação implica um
investimento de US$ 794,61 mi. " O passo seguinte neste processo
de reestruturação da Hidrocantábrico, consistirá na execução da
prevista fusão da Adygesinval com a Hidrocantábrico, a qual se
espera que ocorra até ao final do ano 2002", explica a EDP. A
Adygesinval é participada ainda pelos alemães da EnBW, os espanhóis
da Cajastur com 18% e a Cáser com 7%, controlando, por sua vez,
94% da elétrica. (Diário Económico - 16.07.02)
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2- Duke Energy nega que transações possam ter elevado
seus ganhos |
A Duke Energy, companhia americana de energia, disse nesta Terça-feira,
dia 16 de julho, não ter encontrado evidência alguma das chamadas
"wash trades", ou operações de lavagem, com o suposto propósito
de elevar os rendimentos relatados, em uma resposta à Comissão
de Segurança e Comércio dos Estados Unidos. A companhia disse
numa pesquisa que havia identificado 23 transações, as quais "aparentavam
propósito de elevar os volumes nas trocas intercontinentais da
plataforma de comércio eletrônico", no entanto, as transações
não tiveram nenhum efeito nos ganhos da empresa. A Duke, entretanto,
confirmou que tais negócios elevaram os rendimentos relatados
em US$ 126 mi, mas em 2001, e não em 2002, afirmando ainda que
tal montante representou apenas 0,25% dos US$ 51,4 bi de rendimentos
oriundos do comércio de gás e energia realizados no ano passado.
Em resposta às acusações e intimações que vem recebendo, a Duke
tomou para si a responsabilidade de rever todas as transações
eletrônicas além de conduzir extensivas entrevistas com comerciantes
e outros empregados. Por fim, a Duke disse num comunicado, que
o processo de revisão vai continuar até que todas as transações
sejam perfeitamente esclarecidas. (Platts - 16.07.02)
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3- Fox enviará proposta de reforma ao Congresso objetivando
privatização total do setor |
O Presidente do México
Vicente Fox disse que enviará ao Congresso um projeto de lei de
reforma do setor elétrico durante a semana iniciada neste dia
15 de julho. O projeto de lei redefinirá o conceito de fornecimento
público de energia e "introduzirá" os consumidores não regularizados,
o que facilitará os caminhos para que as empresas do setor privado
comecem a investir no setor. Fontes da Secretaria de Energia assinalam
que o Governo quer permitir que outros "atores" comecem a prover
o abastecimento de energia, dado que a constituição mexicana não
impede que os consumidores elejam seu ofertante, assim como as
companhias privadas podem prover serviços alternativos nos setores
de saúde e educação. O Governo quer permitir que a iniciativa
privada participe da geração, transmissão, distribuição, importação
y exportação de energia elétrica. Segundo a imprensa local, Fox
e seus partidários do PAN querem a total privatização do setor
energético, o que requer mudanças constitucionais, enquanto que
os partidos de oposição, PRI e PRD - que dominam o Congresso -
querem somente uma abertura seletiva de certas partes ao capital
privado através de modificações em leis subsequentes. (Business
News Americas - 15.07.02)
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4- ISA: Demanda de eletricidade subiu 2,78% em junho
na Colômbia |
A demanda média diária de eletricidade na Colômbia chegou a 119,98
GWh em junho de 2002, 2,78% mais que junho do ano passado, informou
em um comunicado a empresa de transmissão colombiana, ISA. A demanda
diária baixou 2,43% em relação aos 122,97 GWh/d observados em
maio. A demanda de energia continua estável, com uma leve alta,
tendo em vista uma notável queda do Produto Interno Bruto (PIB).
A demanda de energia acompanha tradicionalmente o crescimento
do PIB, entretanto suas trajetórias se separaram em junho de 2001.
O consumo nos últimos 12 meses concluídos em junho de 2002 foi
de 44.080 GWh, 3,04% mais do que os 42.779 GWh do mesmo período
de 2001. Em junho, foram exportados cerca de 41 GWh para a Venezuela
e cerca de 5 GWh ao Equador. (Business News Americas - 15.07.02)
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5- Preço do gás natural desceu em média 0,5% segundo
dados da Galpenergia |
O preço do gás natural para o segmento doméstico e pequeno comércio
de Portugal baixou hoje, 15 de julho, em média 0,5%, o que acontece
pela sexta vez consecutiva em seis trimestres, anunciou a Galpenergia.
Desde o início de 2001 o preço do gás natural caiu já, em média,
11%. Recorde-se que os preços do gás natural para o segmento doméstico
e pequeno comércio são homologados trimestralmente por despacho
ministerial, dependendo da média semestral das cotações do petróleo
e da média trimestral do dólar. (Diário Económico - 15.07.02)
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Editor:
Prof Nivalde J Castro - UFRJ
João
Paulo Cuenca - Economista
Fabiano Lacombe
- Jornalista
Assistentes
de pesquisa: Clarissa Machado, Fernando Fernandes, Anna Katarina
e Silvana Carvalho.
Webdesigner:
Andréia Castro
Equipe
de Pesquisa Eletrobrás-UFRJ
As
notícias divulgadas no IFE não refletem necessariamente os
pontos de vista da Eletrobrás e da UFRJ.
As informações que apresentam como fonte UFRJ são da responsabilidade
da equipe de pesquisa sobre o Setor Elétrico vinculada ao Nuca do
Instituto de Economia da UFRJ
Visite o site do Provedor onde encontra-se a maior base de dados
sobre as empresas do setor
www.eletrobras.gov.br/provedor
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