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          IFE - INFORME ELETRÔNICO nº 919 - 16 de julho de 2002
            Editor: Prof. Nivalde J. Castro
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regulação

1- Audiência pública sobre metodologia de revisão tarifária será sábado

As empresas de eletricidade e a sociedade em geral têm até o próximo sábado para enviar sugestões à Aneel, que faz audiência pública sobre metodologia de revisão tarifária das distribuidoras. Esse reajuste ocorre, normalmente, de quatro em quatro anos. As concessionárias ficaram insatisfeitas com as minutas propostas pela Aneel sobre a base de remuneração de ativos. O fator X, que mede o ganho de produtividade da distribuidora e integra a revisão, será tratado em consulta pública prevista para setembro. (Gazeta Mercantil - 16.07.2002)

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2- Eletrointensivas pressionam contra aumento maior no custo da energia

Fabricantes de alumínio, soda-cloro e bens voltados à siderurgia (eletrointensivas) estão preocupados com as medidas de revitalização do setor elétrico. As primeiras regras começaram a sair na semana passada e a impressão inicial entre os empresários dessas áreas é que a nova regulamentação poderá inviabilizar investimentos pelo aumento das tarifas. Empresários de setores eletrointensivos começaram a se mobilizar junto a altos funcionários do governo, mostrando os impactos que essa nova regulação no setor elétrico pode trazer à competitividade da indústria nacional, e pediram uma audiência ao presidente FHC para tratar do assunto. A intenção é mostrar que, se o governo atender aos apelos das elétricas, que reclamam tarifas mais altas, será criado um peso muito grande para a indústria, que terá sua sobrevivência ameaçada. As eletrointensivas alegam que os gastos com o insumo aumentaram muito nesse ano, mesmo com o fim do racionamento e sem a nova regulação energética. Cálculos de empresários apontam um custo extra de US$ 50 mi por mês desde o início deste ano, com o pagamento do seguro apagão e da alta de 7,9% nas tarifas industriais, para compensar as perdas financeiras das distribuidoras e geradoras. Valor Econômico - 16.07.2002)

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3- Juiz federal julga liminares sobre seguro-apagão

O TRF da 1ª região, em Brasília, deverá decidir nos próximos dias se a CBEE deve ou não continuar depositando em juízo o dinheiro arrecadado com o chamado seguro-apagão. A CBEE recorreu de liminar concedida pelo juiz Antônio Corrêa, da 9ª Vara Federal de Brasília, garantindo o depósito em juízo de 85% dos recursos do seguro-apagão. Pela decisão, apenas 15% do valor do tributo podem ser arrecadados pela CBEE para pagar o aluguel das usinas. A liminar foi pedida pelos deputados do PT Walter Pinheiro (BA), Luciano Zica (SP) e João Paulo Cunha (SP) e tem causado prejuízos à CBEE. A empresa estatal, responsável pela contratação de usinas para a produção de energia emergencial, já arrecadou R$ 247 mi com o seguro-apagão.O recurso da CBEE deverá ser julgado pelo presidente em exercício do TRF, juiz Carlos Fernando Mathias. Ele já se posicionou a favor da estatal ao derrubar outra decisão semelhante, da 5ª Vara Federal do Mato Grosso, que impedia a cobrança do seguro-apagão no Estado. Nesse caso, Mathias reconheceu que a decisão estava colocando em risco o modelo estabelecido pelo governo para tentar acabar com a crise no setor de energia elétrica. O juiz aceitou a argumentação da CBEE, pela qual a suspensão do repasse do seguro-apagão faz com que todos os contribuintes - e não apenas as concessionárias - suportem os custos para a aquisição de energia emergencial. (Valor Econômico - 16.07.2002)

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4- Licitação da Aneel sai até agosto

Até agosto, a Aneel deverá divulgar o edital de licitação para a compra de 25 mil equipamentos do Sistema Aneel de Monitoração da Qualidade da Energia Elétrica. Com isso, a agência pretende instalar aparelhos em unidades residenciais abastecidas por todas as 64 empresas distribuidoras de energia elétrica existentes no País.Além de medir a constância e qualidade da energia elétrica que chega às unidades de consumo, os futuros equipamentos também verificarão a conformidade dos níveis de tensão, registrando se eles chegarem a limites de precariedade ou críticos, não tolerados pela Aneel. Instalados no poste mais próximo da unidade consumidora, os aparelhos disparam uma ligação telefônica para a central de recepção da Aneel, sempre que acontece uma interrupção no fornecimento de energia no local. O registro é feito sem ônus para o consumidor. Quando a situação volta ao normal, o aparelho faz novo contato com a central e passa a informação, computando, inclusive, o tempo que durou a interrupção.Com o monitoramento, além de informar imediatamente a concessionária sobre o que está acontecendo na unidade consumidora, a agência também passa a dispor de mecanismo próprio para acompanhamento da freqüência e do tempo que cada usuário fica sem energia elétrica. (Jornal do Commercio - 16.07.2002)

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5- Multas da Aneel vão a R$ 2 mi

A Superintendência de Fiscalização dos Serviços de Geração da Aneel emitiu, de janeiro passado ao início deste mês, 15 autos de infração contra empresas por problemas na operação e na construção de usinas. As multas aplicadas no período totalizaram R$ 2,1 mi. Nos seis primeiros meses do ano, fiscais da Aneel e das agências reguladoras conveniadas, com apoio técnico terceirizado, realizaram 253 inspeções nos empreendimentos em construção e nas usinas em funcionamento no País. Como conseqüência das visitas, a fiscalização enviou a essas empresas 168 termos de notificação com 173 determinações e 155 recomendações, visando à correção dos problemas encontrados. O trabalho de fiscalização inclui empreendimentos hidrelétricos e termelétricos, pequenas centrais hidrelétricas, usinas eólicas e centrais termonucleares. Todas as multas aplicadas pela fiscalização podem ser contestadas na esfera administrativa da agência. A última instância de recurso é a diretoria colegiada. (Jornal do Commercio - 16.07.2002)

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6- Novos critérios para pequenas hidrelétricas

A Aneel submeterá à audiência pública os novos critérios para o enquadramento de Pequenas Centrais Hidrelétricas (PCHs). A minuta de resolução proposta estabelece critérios objetivos para a classificação desses empreendimentos, de forma a dar maior agilidade à aprovação dos empreendimentos. Pelos parâmetros atuais, são classificadas como PCHs usinas com potência instalada de um a 30 MW e área inundada de até três quilômetros quadrados. A minuta estará disponível no site da agência nos próximos 15 dias. (Jornal do Commercio - 16.07.2002)

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7- Paracambi será pólo de formação na área energética

A cidade de Paracambi, no Rio de Janeiro, será o mais novo pólo de estudos e qualificação na área energética. O Governo do Estado inaugurou o Instituto Superior Tecnológico de Paracambi. A universidade oferecerá cursos de gestão energética, com ênfase em fontes alternativas, petróleo e derivados, gestão ambiental, qualidade e negócios, contando com recursos de R$ 5,4 mi, provenientes do acordo de compensação assinado com o grupo EDF, responsável pela Usina Termelétrica de Paracambi. Na região de Paracambi estão instaladas duas termelétricas, da Light e da El Paso e uma PCH que geram uma demanda de pessoal qualificado, segundo o secretário de Desenvolvimento Econômico, Infra-estrutura e Energia de Paracambi, Celso Cunha. Serão oferecidos 3 cursos superiores, com duração de três anos, na área de gerência em energia, com enfoque em conservação, fontes alternativas e aplicação de gás natural, além de cursos técnicos de conservação, manutenção do sistema de geração e turbinas e operação de sistema de energia, produção e refino de petróleo. No próximo dia 28/08 ocorrerá o vestibular para os cursos de ciências ambientais e ciências da computação. O instituto já tem 2 turmas no curso de ambiente e pretende oferecer 3 mil vagas até o final do ano, quando deve ocorrer o vestibular para a área de energia. (Jornal do Commercio - 16.7.2002)

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8- Ibmec estrutura programa especial para energia

O Ibmec vai oferecer cursos focando o aspecto financeiro da área de energia elétrica. A instituição lançou, há cerca de 2 meses, o Centro de Estudos de Gestão em Energia e Meio Ambiente, com o objetivo de reciclar profissionais principalmente da área de comercialização. Serão oferecidos cursos de curta duração - módulos que poderão ser apresentados separadamente em 18 ou 24 horas -, média (duração máxima de três meses), e longa duração (pós-graduação com 300, 360, ou 400 horas), em três áreas: energia elétrica, petróleo e gás natural e energia para o consumidor. Segundo Nelson Albuquerque, coordenador do Cegem ,a idéia é focar nos aspectos financeiros (mercado futuro, project finance, derivativos), em sistemas de apoio à decisões e em contratos ligados à conservação de energia. "Criamos o centro porque percebemos que, no cenário brasileiro, alguns setores estão passando por grandes mudanças e vão precisar de profissionais qualificados, como é o caso dos setores de energia e petróleo. Queremos aproximar o mercado da instituição de ensino", afirmou o coordenador. O primeiro curso, de arbitragem para o setor elétrico, começará no próximo dia 15, e a instituição planeja ainda oferecer um outro, abordando o setor de energia em geral para jornalistas. (Jornal do Commercio - 16.7.2002)

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risco e racionamento

1- Nível dos reservatórios da região Sul cai 2,24% no final de semana

O nível dos reservatórios da região Sul caiu 2,24% no final de semana, em comparação ao registrado na última quinta-feira, 11 de julho. Foi a maior queda entre as demais regiões do país, de acordo com dados do ONS. O volume armazenado está em 61,04%, com queda de 2,24%. Na usina de Salto Santiago o índice é de 57,96%. (Canal Energia - 15.07.2002)

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2- Região Sudeste/Centro-Oeste tem queda de 0,37% no nível dos reservatórios

Na região Sudeste/Centro-Oeste, os níveis dos reservatórios caíram 0,37% e estão em 64,14%. O índice está 22,40% acima da curva-guia superior estabelecida para julho e nas hidrelétricas de Furnas e Ilha Solteira, ele é de 81,60% e 65,95%, respectivamente. (Canal Energia - 15.07.2002)

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3- Volume armazenado na região Nordeste caiu 1,15%

Segundo o ONS, o volume armazenado na região Nordeste caiu 1,15%, chegando a 53,18%. Mesmo assim, os níveis estão 19,34% acima da curva-guia superior prevista para o mês. O índice é de 43,46% na usina de Sobradinho. (Canal Energia - 15.07.2002)

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4- Reservatórios chegam a 86,70% no Norte

Os níveis dos reservatórios na região Norte chegam a 86,70%, com queda de 1,84%. Em Tucuruí, o índice é de 88,44%. (Canal Energia - 15.07.2002)

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5- SE/CO registra queda de 19,60% no consumo no fim de semana

O consumo de energia elétrica caiu 19,60% na região Sudeste/Centro-Oeste no fim de semana, em relação aos dados verificados pelo ONS (Operador Nacional do Sistema Elétrico) na última quinta-feira, 11 de julho. A demanda está em 19.811 MW e, em comparação com a curva mensal de referência, está 24,73% inferior ao previsto. A região Sul foi a que registrou menor queda de demanda no período, que chegou a 29,87%, com 5.182 MW. No Nordeste o índice de queda é de 7,29% e o consumo ficou em 2.481 MW. Já no Nordeste, o consumo caiu 9,55% no fim de semana, chegando a 5.130 MW. Em relação à curva de referência mensal estabelecida para o mês, ele é 12,13% inferior ao previsto. (Canal Energia - 15.07.2002)

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6- Boletim Diário da Operação do ONS

Para obter os últimos dados do Boletim Diário da Operação do ONS, incluindo produção de energia hidráulica e térmica e energia armazenada, clique aqui.

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empresas

1- Desembolso do BNDES para a área de energia atinge a marca de R$ 1,96 bi

Entre janeiro e junho de 2002, o BNDES desembolsou R$ 1,96 bi para o financiamento de iniciativas no setor de energia elétrica. O montante corresponde a 98,9% do R$ 1,98 bi destinado aos setores de eletricidade, gás e água quente (infra-estrutura). No primeiro semestre deste ano, o BNDES concedeu R$ 13,6 bi em financiamento, 30% a mais que no mesmo período do ano passado. Deste total, 15% equivale ao que foi direcionado aos serviços de luz, gás e água. Os investimentos nestas áreas subiram 551% em relação aos seis primeiros meses de 2001. (Canal Energia - 15.07.2002)

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2- Elétricas pretendem reduzir furto de energia

As distribuidoras estão reforçando os programas para reduzir o furto de energia. Tecnologia, aumento na fiscalização, campanhas educativas, acompanhamento do padrão de consumo de clientes e até o registro de ocorrências policiais quando fraudes são confirmadas estão entre as medidas adotadas pelas empresas. Conforme as concessionárias, o furto aumentou no últimos anos e já apresenta picos superiores a 10% da energia comprada. Segundo a Abradee, a média nacional está em 2,5%, enquanto o padrão mundial é de 1%. A Light, distribuidora em 31 municípios no Rio de Janeiro, sofre perdas anuais de R$ 300 mi em função do desvio de energia por furto de consumidores ou ligações clandestinas, os chamados "gatos". Até dezembro a companhia pretende reduzir as perdas de 12% para até 8%, voltando aos índices de três anos atrás. O total não faturado na área da empresa será da ordem de 4,8 mil GWh em 2002. O plano da Light para diminuir as perdas conta com recursos de R$ 100 mi neste ano. Conforme Ribeiro, o furto de energia ocorre em diferentes camadas sociais, "em favelas ou condomínios de luxo, estabelecimentos comerciais e pequenas indústrias". Na área da Light, a Baixada Fluminense registra os maiores desvios, com perdas de 40% entre os consumidores de baixa tensão.Como o furto é crime, o registro de ocorrências no Rio de Janeiro já resultou em 15 prisões em flagrante de clientes. (Valor Econômico - 16.7.2002)

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3- Furnas comemora recorde de segurança

Há três anos e dois meses, a Usina de Porto Colômbia não registra acidentes de trabalho com afastamento, marca recorde entre as usinas de Furnas. O placar, que no dia 12 de julho marcava 1.157 dias, é diariamente atualizado pelo auxiliar técnico José Silva, do setor de Operação do Departamento de Produção do Triângulo Mineiro. Esta marca foi obtida graças aos empregados da usina, que constantemente dão sugestões para garantir a segurança. Uma das idéias, por exemplo, foi pintar faixas nos degraus da escada de acesso à casa de controle da usina com tinta anti-refletiva. "O esforço é coletivo em prol da segurança, sempre mantendo o lema Quem Trabalha em Ambiente Seguro, Rende Muito Mais", afirmou o chefe da usina, Welerson Soares Rodrigues. A Usina Hidrelétrica de Porto Colômbia está localizada no rio Grande, entre os municípios de Planura (MG) e Guaíra (SP), distante aproximadamente 50 quilômetros da cidade de Barretos. A usina foi construída para aproveitar o alto grau de regularização de descargas promovido pelo reservatório da Usina de Furnas. A usina de Porto Colômbia é a única hidrelétrica de baixa queda no Sistema Furnas, com aproximadamente 20m, um tipo raro no Brasil. (Jornal do commercio - 16.7.2002)

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4- Furnas amplia subestação

Furnas está realizando a 13ªampliação da Subestação de Tijuco Preto, localizada no município de Mogi das Cruzes (SP). Fazem parte das obras, a instalação de um banco de autotransformadores de 750 kV/500 kV e 69 kV e um outro de transformadores reguladores de 512 kV/69 kV. Os equipamentos serão fornecidos pela empresa sueca Asea Brown Boveri. Com a implantação destes dispositivos, a subestação terá um aumento de 1.650 MVA na sua capacidade de transformação e, após a energização, prevista para fevereiro do próximo ano, a potência instalada totalizará 9.450 MVA. A ampliação faz parte dos investimentos previstos para este ano na ordem da R$ 1,6 bi destinados à ampliação do parque gerador e do sistema de transmissão de Furnas, afastando o perigo das sobrecargas e garantindo atendimento confiável à população. (Jornal do commercio - 16.7.2002)

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5- Furnas amplia subestação Tijuco Preto para aumentar confiabilidade do sistema

Furnas Centrais Elétricas iniciou no mês passado as obras da 13ª ampliação da subestação de Tijuco Preto, que incluem a instalação de um banco de autotransformadores de 750kV/500kV e 69kV e de outro formado por transformadores reguladores de 512kV/69kV. A ampliação faz parte dos investimentos da empresa, da ordem de R$ 1,6 bi este ano, para ampliar as instalações e aumentar a confiabilidade do sistema. Após a conclusão da reforma, a capacidade de transformação da subestação, localizada em Mogi das Cruzes (SP), aumentará 1.650 MVA. Responsável pela transmissão de parte da energia gerada por Itaipu, Tijuco Preto disponibiliza energia para São Paulo e Rio de Janeiro. (Canal Energia - 15.07.2002)

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6- Celesc inaugura nova subestação hoje

A Celesc inicia nesta terça-feira, dia 16 de julho, no município de Ipumirim, as operações de uma nova subestação e de quatro alimentadores de energia elétrica, construídos para atender as cidades de Ipumirim, Arabutã, Lindóia, Irani e Faxinal dos Guedes. As obras, que demandaram um investimento de R$ 2,2 mi, irão melhorar a qualidade do abastecimento na região Oeste do estado, onde a média de crescimento anual de consumo chega a 20%, contra 5,8% em toda Santa Catarina. Dois dos novos alimentadores instalados para a distribuição da energia vão atender as zonas rural e urbana do município de Ipumirim. Os outros dois alimentadores servirão aos municípios de Jaborá, Castelo Branco, Concórdia e Faxinal dos Guedes. (Canal Energia - 15.07.2002)

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7- RGE desenvolve tecnologia de combate ao furto de energia

A RGE está desenvolvendo uma nova tecnologia para auxiliá-la no combate ao furto de energia elétrica registrado nos 254 municípios das regiões Norte e Nordeste do Rio Grande do Sul, atendidos pela distribuidora. O processo, que utiliza medidores eletrônicos, sistemas computacionais e opera com um número maior de equipes técnicas, irá fiscalizar em tempo real e permanente as medições de consumo, possibilitando a checagem de fraudes, tensão, avarias, erros de ligação e variações bruscas. Os principais consumidores monitorados serão os dos segmentos industrial e comercial. De acordo com a empresa, 2% das unidades consumidoras podem estar desviando energia ou manipulando equipamentos de medição, sobretudo na região metropolitana de Porto Alegre e nas cidades da Serra Gaúcha. (Canal Energia - 15.07.2002)

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8- Placas de captação de energia solar são instaladas em Fernando de Noronha

Técnicos do Departamento de Fontes Alternativas de Energia da Universidade Federal de Pernambuco começaram a instalar o hoje, no Hospital São Lucas, em Fernando de Noronha, placas otovoltaicas para a captação de energia solar. O sistema deve ficar pronto até a próxima sexta-feira. Quando o equipamento estiver funcionando o Hospital vai economizar cerca de 60% no consumo de energia elétrica. O projeto, a compra do material e a instalação custaram US$ 40.000, que foram financiados pela Celpe, Aneel; Programa de Desenvolvimento de Cidades e Municípios e a Administração da Ilha. (Diário de Pernambuco - 16.07.2002)

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financiamento

1- Oscilações nos preços do MAE

Os preços do MAE para esta semana são os mesmos para as regiões Sul e Sudeste/Centro-Oeste, mas diferentes entre os subsistemas Norte e Nordeste. Em relação à semana anterior, os valores registram tendências variadas de elevação e recuo. No Sudeste/Centro-Oeste e Sul, o preço por MWh para esta semana está definido em R$ 18,04 para a carga pesada; em R$ 17,98 para a média; e em R$ 17,75 para a leve. Os valores de todas as categorias sofreram alta, mas a maior variação (1,07%), atingiu o preço da carga média, que era de R$ 17,56 até o último dia 12. Já o preço da energia no Nordeste registrou uma queda geral de 0,97% em relação à semana passada. O valor por MWh cobrado na região para todas as cargas de consumo caiu de R$ 17,52 para R$ 17,35. O Norte foi a região em que foram verificadas maiores variações nos preços do MAE. De uma semana para a outra, o valor para a carga pesada caiu até R$ 17,35 e, para a média, até R$ 11,88, uma redução de 47,4%. (Jornal do Commercio - 16.07.2002)

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2- Comercializadores querem rever pontos da minuta

A minuta sobre os leilões de energia apresentada pelo governo na semana passada decepcionou os comercializadores. Isto porque os agentes consideraram restritiva a forma como foi disposta a participação deles no leilão, que tem início previsto para o dia 30 de agosto. A principal crítica vem da forma como atuarão nos leilões de energia, operando basicamente como intermediários. "É importante que o leilão tenha uma forma que permita a participação dos comercializadores", comenta Válfrido Ávila, presidente da Abraceel. Na última sexta-feira, dia 12 de julho, a associação e o governo se reuniram para apresentar os principais pontos que deveriam ser avaliados. O encontro significou o início da audiência pública promovida pelo governo com o objetivo de receber sugestões sobre a minuta. O processo deve levar 15 dias. Outro ponto criticado pelos comercializadores é a revenda de energia oriundo dos leilões. (Canal Energia - 15.07.2002)

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3- El Paso negocia venda da energia a ser produzida pela térmica de Mato Grosso do Sul

Antes mesmo de iniciar as obras de implantação da termelétrica de Mato Grosso do Sul, a El Paso já está negociando a venda da energia que será produzida pela a usina. Com investimentos de R$ 400 mi, a térmica terá potência instalada de 270 MW em ciclo combinado, utilizando como combustível gás natural. A princípio, a usina vai gerar 160 MW, com uma turbina GE 7FA, avaliada em US$ 40 mi. O restante (110 MW) deve entrar em operação no final de 2003. Nas duas fases, a térmica consumirá 1,2 milhões de metros cúbicos por dia. "A idéia é que a energia gerada pela usina seja jogada no sistema interligado do Sudeste/Centro-Oeste", comenta Celso Silva, gerente de Desenvolvimento de Negócios da El Paso. (Canal Energia - 15.07.2002)

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financiamento

1- Semana tem superávit de US$ 712 mi

A balança comercial brasileira registrou superávit de US$ 712 mi na segunda semana de julho, o maior saldo semanal do Plano Real. O valor é resultado de exportações de US$ 1,884 bi e importações de US$ 1,172 bi e reflete, em grande parte, os efeitos da greve dos auditores fiscais da Receita Federal - que provocou distorções no comportamento das operações de exportações e importações do País - e o maior embarque de produtos agrícolas, principalmente do grupo soja. Nas duas primeiras semanas de julho, a balança está superavitária em US$ 764 mi, o melhor resultado mensal de 2002. No acumulado do ano, o superávit está em US$ 3,370 bi. (Gazeta Mercantil - 16.07.2002)

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2- Taxas de juros futuros fecham em alta

As projeções das taxas de juros futuros fecharam em alta e os profissionais do mercado acreditam que o Copom não deve alterar os juros básicos da economia. A decisão do Copom será divulgada amanhã. Entre os contratos mais negociados na BM&F, o de agosto saiu de 18,46% para 18,45% ao ano. Os juros para outubro passaram de 19,19% para 19,40% ao ano. A taxa de janeiro de 2003 foi de 22,44% para 22,80% ao ano. (Gazeta Mercantil - 16.07.2002)

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3- Dólar comercial abre em alta de 0,7% e sai a R$ 2,8780 na venda

O dólar comercial abriu as operações em alta de 0,7%, cotado a R$ 2,8680 na compra e a R$ 2,8780 na venda. O mercado opera atento à reunião do Comitê de Política Monetária (Copom), que dará decisão sobre os juros amanhã, e à divulgação nesta noite de nova pesquisa Ibope com as intenções de voto para presidente. Esse será o primeiro levantamento após as entrevistas dos candidatos ao Jornal Nacional, da Rede Globo. Ontem, o mercado cambial se deixou levar pelo mau-humor das bolsas internacionais e pelas expectativas quanto às eleições presidenciais. A moeda fechou em alta de 1,70%, cotado a R$ 2,8560 na compra e a R$ 2,8580 na venda. (Valor Online - 16.07.2002)

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gás e termoelétricas

1- Petrobras terá parte da NRG na TermoRio

O presidente da Petrobras, Francisco Gros, negou, ontem, que a companhia terá prejuízos com a saída do grupo americano NRG do projeto de construção da TermoRio. Com essa declaração, Gros desmente os rumores segundo os quais a Petrobras perderia US$ 260 mi com a desistência da NRG. Segundo ele, deixar a TermoRio foi uma decisão empresarial da NRG, que estaria enfrentando sérios problemas financeiros nos Estados Unidos. "A Petrobras está negociando a compra da parte da NRG, que deverá custar entre US$ 40 mi e US$ 50 mi", acrescentou. As duas empresas divergem sobre o valor da participação de 50% que a multinacional detém na usina, que terá capacidade de 1 mil MW e investimentos de US$ 705 mi. As sócias já concordaram em abrir um processo de arbitragem para decidir o preço que a Petrobras pagará pela participação. Segundo analista de um grande banco, a saída da NRG não afeta a Petrobras, pois o preço a ser pago pela parte da companhia americana "é apenas um troco para a empresa brasileira". Ainda assim, ele considera que a TermoRio será mais rentável somente a partir de 2004, quando espera que o preço da energia produzida pela termelétrica esteja mais próxima do preço da energia produzida por hidrelétricas. Embora concorde com essa opinião, outra analista do setor identifica na desistência da NRG um sinal de que os investidores estrangeiros estão mais receosos quanto a empreendimentos no setor. (Jornal do Commercio - 16.7.2002)

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2- Petrobras manterá contratos firmados

Em comunicado à imprensa, a Petrobras afirmou que não será obrigada a pagar multas ou indenizações ao assumir a parte na TermoRio que cabe à NRG (grupo americano que saiu do projeto da TermoRio), e que os contratos firmados serão mantidos. O comunicado também nega que o presidente FHC tenha pedido ao presidente da Petrobras para manter os investimentos na TermoRio. A Petrobras tem 43% de participação na usina e a também brasileira PRS, os 7% restantes. Para atrair parceiros para o projeto durante a fase de estudos, a Petrobras se comprometera a substituir qualquer sócio que, eventualmente, abandonasse o projeto. Com a saída da americana, a Petrobras volta a ser majoritária na usina, que tem início de operações previsto para dezembro. Executivos da empresa reiteraram seguidas vezes que o objetivo estratégico da estatal é não ter participação majoritária em nenhum empreendimento térmico.A própria Termorio, localizada na Refinaria de Duque de Caxias, na Baixada Fluminense, foi ameaçada. A Petrobras chegou a cogitar a redução da capacidade máxima da usina para 380 MW. (Jornal do Commercio - 16.7.2002)

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3- Petrobras perde a concessão do gás no ES

A Assembléia Legislativa aprovou na noite de ontem - em sessão extraordinária - o Projeto de Decreto Legislativo nº 341/2002, de autoria do deputado Robson Neves, sustando o contrato de concessão do Governo do Estado com a Petrobras Distribuidora S/A, que permitiria a subsidiária explorar os serviços de distribuição de gás canalizado até dezembro de 2043 no Espírito Santo. O projeto aprovado ontem será encaminhado ao presidente da Assembléia Legislativa para promulgação e posterior publicação no Diário Oficial. O autor do projeto disse que o contrato assinado entre o Estado do Espírito Santo e a BR Distribuidora fere a Lei nº 8.666/21/06/93, porque não foi realizada concorrência pública. (A Gazeta - 16.07.2002)

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4- Usina de Corumbá está parada

A tão sonhada usina termoelétrica de Corumbá, projeto tido com a principal alavanca de desenvolvimento econômico, social e industrial da região pantaneira, continua emperrada e sem previsão de quando as obras de implantação da usina, que deve gerar 88 MW de energia, serão iniciadas. Desde o lançamento, em dezembro de 2000, mas até hoje os corumbaenses não sabem se ela realmente vai ganhar forma e gerar energia na fronteira. As dúvidas em relação ao projeto começam a ganhar cada vez mais força entre os representantes de clubes e entidades que representam a comunidade de Corumbá e Ladário. Depois de mais de 2 anos de estudos técnicos e levantamentos ambientais, o Ibama concedeu, no início deste ano, a licença de instalação da usina em Corumbá, mas até agora o projeto não saiu do papel. Com os entraves ambientais superados, os pantaneiros imaginaram estar vivendo o início de uma nova era de desenvolvimento. Agora teme-se que os investidores recuem e desistam do projeto. (Correio do Estado - 16.07.2002)

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5- INB está à espera de urânio enriquecido

A INB (Indústrias Nucleares do Brasil) acumula prejuízos e trabalha com uma ociosidade de 70% em suas duas unidades, em Resende (RJ). As receitas estão restritas à venda do urânio enriquecido (comprado do consórcio Urenco, na Europa) para a Eletronuclear, e de sobras desse urânio, exportadas eventualmente para as duas centrais nucleares da Argentina. Para ocupar as máquinas e manter o pessoal ocupado, serviços esporádicos são prestados para a Peugeot e a Embraer, nas áreas de soldas especiais e aerodinâmica, além de exportações eventuais de pequenas quantidades de parafusos e peças para usinas nucleares de Estados Unidos e Alemanha. O enriquecimento do urânio, que deveria ter começado no primeiro semestre, não aconteceu. Se tudo correr bem, só a partir de novembro é que o processo terá início com a chegada das centrífugas - máquinas com tecnologia desenvolvida pela Marinha brasileira em Iperó (SP), junto com o Instituto de Pesquisas Energéticas de São Paulo (Ipen) e a Universidade de São Paulo (USP), que farão o trabalho de enriquecimento, com o processo conhecido como ultracentrifugação. (Gazeta Mercantil - 16.07.2002)

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6- INB acumula prejuízos

A INB já havia abandonado, quatro anos atrás, a tecnologia alemã de jatocentrifugação de enriquecimento de urânio, considerada muito cara e complexa. As máquinas compradas dentro do pacote nuclear fechado com a Alemanha em 1975, e nunca usadas, foram desmontadas. Só ficaram dois imensos fornos que serão utilizados no processo de enriquecimento do urânio. E será no mesmo espaço que já estão sendo montadas as plataformas à espera das primeiras ultracentrífugas, pelas quais a INB pagou um total de US$ 130 mi à Marinha. "Compramos a capacidade de enriquecimento. Para nós não importa quantas máquinas virão. O importante é o que teremos de urânio enriquecido", diz Roberto Nogueira da Franca, presidente da INB. Já há alguns anos, ele tenta transformar a energia nuclear em um negócio rentável. Até agora o que se tem visto são só perdas. Os R$ 6,6 mi de prejuízo líquido da empresa em 1999 pularam para R$ 19,6 mi no ano passado. No mesmo período, o endividamento total avançou de R$ 128,6 mi para R$ 202,4 mi. (Gazeta Mercantil - 16.07.2002)

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7- Mercado de exportadores é objetivo da INB

Gerar receitas extras está difícil. As exportações de cerca de 3 toneladas de pó de urânio para a Belgo Nuclear, da Bélgica, que deveriam ter início no começo deste ano estão emperradas. Essa operação colocaria a INB no restrito mercado de exportadores. Atualmente, só Estados Unidos, Alemanha, Inglaterra e França fazem parte desse clube fechado. "Estamos ajustando nosso produto às exigências da Belgo Nuclear. Pode ser que no mês que vem possamos fazer o primeiro embarque", fala da Franca. Para isso, a INB terá que brigar com multinacionais com longa experiência e tradição no campo nuclear. "É difícil. É necessário, além de ter um bom produto com preços competitivos, dar a garantia de entrega. Estamos tentando mostrar que somos capazes disso", ressalta Maurício Valim do Val, gerente da fábrica de pó e pastilha de UO2, o dióxido de urânio, onde foram investidos US$ 40 mi nos últimos quatro anos, com tecnologia da alemã Siemens. Mesmo com o enriquecimento interno, a substituição do urânio enriquecido que vem de fora será lenta. No primeiro ano, apenas 15% das necessidades das duas usinas brasileiras serão atendidas pela fábrica de Resende. (Gazeta Mercantil - 16.07.2002)

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internacional

1- BPI considera que EDP corre menos riscos de regulação

Os analistas do Banco Português de Investimento (BPI) consideram que as recentes acusações do ministro Carlos Tavares de que as tarifas da ERSE seriam parcialmente responsáveis pela queda dos títulos da EDP levam a crer que os riscos regulatórios "são agora menos elevados para a elétrica do que há alguns meses atrás". Segundo um comentário hoje emitido pelo BPI em relação às declarações ontem efetuadas pelo ministro da Economia, os analistas do banco liderado por Artur Santos Silva acreditam "que outros riscos também penalizaram o papel nos últimos meses, como a exposição ao Brasil, o negócio das telecomunicações e questões futuras sobre a regulação". "O fato de que as questões regulatórias mais importantes dos próximos meses irão ser designadas pelo Governo leva-nos a acreditar que os riscos regulatórios da EDP não são agora tão altos como o eram há alguns meses", adianta ainda o documento. (Diário Económico - 12.07.02)

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2- Dynegy admite maior endividamento neste segundo trimestre

A Dynegy anunciou nesta Segunda-feira que vai elevar seu endividamento à taxas maiores do que havia previsto neste segundo trimestre do ano em razão dos seus custos no comércio de gás natural. A companhia disse ainda que vai captar US$ 500 mi neste segundo trimestre, US$ 50 mi mais do que havia calculado anteriormente. O montante extra inclui também custos com o desligamento de 340 funcionários licenciados ao serviço militar, taxas de conferências e problemas com a unidade de comunicação da Dynegy. O porta-voz da Dynegy John Sousa disse que a companhia elevou sua taxa estimada de endividamento após descobrir "inconsistências contábeis" em seus negócios no mercado de gás natural. A companhia disse ainda que possui dinheiro suficiente para arcar com suas obrigações e compromissos, ao afirmar que seu dinheiro "em cash" cresceu de US$ 900 mi para mais de US$ 1 bi desde maio deste ano. (New York Times - 15.07.02)

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3- Edemsa, da EDF, declara moratória

A Edemsa, distribuidora da província argentina de Mendoza, suspendeu os pagamentos de todas as suas obrigações financeiras, disse o contador da empresa Horacio Marchessi. A empresa informou ao mercado de valores de Buenos Aires na quinta-feira que não iria pagar o capital das debêntures série II, que venceu na sexta-feira, e os juros da série III. Os dois pagamentos correspondem a US$ 9,8 mi e US$ 2,2 mi, respectivamente, disse Marchessi. A dívida total é de US$ 120 mi, e a metade dela está denominada em dólar, completou Marchessi. Responsabilizando a desvalorização do peso, a Edemsa disse no comunicado que sua receita denominada em peso não pode corresponder a despesas denominadas em dólar, e o que o resultado das negociações com o Governo em relação às tarifas é muito incerto. Ainda assim a empresa vai continuar operando, de acordo com o comunicado, e Marchessi acrescentou ainda que a Edemsa vai honrar sua dívida comercial. A francesa EDF controla a Edemsa por meio de participações diretas e indiretas, e o governo da província de Mendoza também detém uma fatia na empresa. (Business News Americas - 12.07.02)

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4- ABM AMRO sobe recomendação da Iberdrola para "comprar"

Os analistas do ABN AMRO consideram que a Iberdrola possui uma "posição ímpar" no mercado ibérico que lhe permite "competir com força no mercado liberalizado", razão pela qual subiu a recomendação sobre os seus títulos de "adicionar" para "comprar". "A posição ímpar da Iberdrola no mercado ibérico, como a operadora mais barata no seu perfil 'curta em geração', e uma estratégia credível no fornecimento, dá-nos confiança de que pode competir com força no mercado liberalizado", diz o ABN AMRO numa nota de research. (Diário Económico - 12.07.02)

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Editor: Prof Nivalde J Castro - UFRJ

João Paulo Cuenca - Economista

Fabiano Lacombe - Jornalista

Assistentes de pesquisa: Clarissa Machado, Fernando Fernandes, Anna Katarina e Silvana Carvalho.

Webdesigner: Andréia Castro
Equipe de Pesquisa Eletrobrás-UFRJ


As notícias divulgadas no IFE não refletem necessariamente os pontos de vista da Eletrobrás e da UFRJ.

As informações que apresentam como fonte UFRJ são da responsabilidade da equipe de pesquisa sobre o Setor Elétrico vinculada ao Nuca do Instituto de Economia da UFRJ

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