1- Audiência pública sobre metodologia de revisão tarifária
será sábado |
As empresas de eletricidade
e a sociedade em geral têm até o próximo sábado para enviar sugestões
à Aneel, que faz audiência pública sobre metodologia de revisão
tarifária das distribuidoras. Esse reajuste ocorre, normalmente,
de quatro em quatro anos. As concessionárias ficaram insatisfeitas
com as minutas propostas pela Aneel sobre a base de remuneração
de ativos. O fator X, que mede o ganho de produtividade da distribuidora
e integra a revisão, será tratado em consulta pública prevista
para setembro. (Gazeta Mercantil - 16.07.2002)
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2- Eletrointensivas pressionam contra aumento maior
no custo da energia |
Fabricantes de alumínio, soda-cloro e bens voltados à siderurgia
(eletrointensivas) estão preocupados com as medidas de revitalização
do setor elétrico. As primeiras regras começaram a sair na semana
passada e a impressão inicial entre os empresários dessas áreas
é que a nova regulamentação poderá inviabilizar investimentos
pelo aumento das tarifas. Empresários de setores eletrointensivos
começaram a se mobilizar junto a altos funcionários do governo,
mostrando os impactos que essa nova regulação no setor elétrico
pode trazer à competitividade da indústria nacional, e pediram
uma audiência ao presidente FHC para tratar do assunto. A intenção
é mostrar que, se o governo atender aos apelos das elétricas,
que reclamam tarifas mais altas, será criado um peso muito grande
para a indústria, que terá sua sobrevivência ameaçada. As eletrointensivas
alegam que os gastos com o insumo aumentaram muito nesse ano,
mesmo com o fim do racionamento e sem a nova regulação energética.
Cálculos de empresários apontam um custo extra de US$ 50 mi por
mês desde o início deste ano, com o pagamento do seguro apagão
e da alta de 7,9% nas tarifas industriais, para compensar as perdas
financeiras das distribuidoras e geradoras. Valor Econômico -
16.07.2002)
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3- Juiz federal julga liminares sobre seguro-apagão |
O TRF da 1ª região, em Brasília, deverá decidir nos próximos dias
se a CBEE deve ou não continuar depositando em juízo o dinheiro
arrecadado com o chamado seguro-apagão. A CBEE recorreu de liminar
concedida pelo juiz Antônio Corrêa, da 9ª Vara Federal de Brasília,
garantindo o depósito em juízo de 85% dos recursos do seguro-apagão.
Pela decisão, apenas 15% do valor do tributo podem ser arrecadados
pela CBEE para pagar o aluguel das usinas. A liminar foi pedida
pelos deputados do PT Walter Pinheiro (BA), Luciano Zica (SP)
e João Paulo Cunha (SP) e tem causado prejuízos à CBEE. A empresa
estatal, responsável pela contratação de usinas para a produção
de energia emergencial, já arrecadou R$ 247 mi com o seguro-apagão.O
recurso da CBEE deverá ser julgado pelo presidente em exercício
do TRF, juiz Carlos Fernando Mathias. Ele já se posicionou a favor
da estatal ao derrubar outra decisão semelhante, da 5ª Vara Federal
do Mato Grosso, que impedia a cobrança do seguro-apagão no Estado.
Nesse caso, Mathias reconheceu que a decisão estava colocando
em risco o modelo estabelecido pelo governo para tentar acabar
com a crise no setor de energia elétrica. O juiz aceitou a argumentação
da CBEE, pela qual a suspensão do repasse do seguro-apagão faz
com que todos os contribuintes - e não apenas as concessionárias
- suportem os custos para a aquisição de energia emergencial.
(Valor Econômico - 16.07.2002)
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4- Licitação da Aneel sai até agosto |
Até agosto, a Aneel deverá divulgar o edital de licitação para
a compra de 25 mil equipamentos do Sistema Aneel de Monitoração
da Qualidade da Energia Elétrica. Com isso, a agência pretende
instalar aparelhos em unidades residenciais abastecidas por todas
as 64 empresas distribuidoras de energia elétrica existentes no
País.Além de medir a constância e qualidade da energia elétrica
que chega às unidades de consumo, os futuros equipamentos também
verificarão a conformidade dos níveis de tensão, registrando se
eles chegarem a limites de precariedade ou críticos, não tolerados
pela Aneel. Instalados no poste mais próximo da unidade consumidora,
os aparelhos disparam uma ligação telefônica para a central de
recepção da Aneel, sempre que acontece uma interrupção no fornecimento
de energia no local. O registro é feito sem ônus para o consumidor.
Quando a situação volta ao normal, o aparelho faz novo contato
com a central e passa a informação, computando, inclusive, o tempo
que durou a interrupção.Com o monitoramento, além de informar
imediatamente a concessionária sobre o que está acontecendo na
unidade consumidora, a agência também passa a dispor de mecanismo
próprio para acompanhamento da freqüência e do tempo que cada
usuário fica sem energia elétrica. (Jornal do Commercio - 16.07.2002)
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5- Multas da Aneel vão a R$ 2 mi |
A Superintendência de Fiscalização dos Serviços de Geração da
Aneel emitiu, de janeiro passado ao início deste mês, 15 autos
de infração contra empresas por problemas na operação e na construção
de usinas. As multas aplicadas no período totalizaram R$ 2,1 mi.
Nos seis primeiros meses do ano, fiscais da Aneel e das agências
reguladoras conveniadas, com apoio técnico terceirizado, realizaram
253 inspeções nos empreendimentos em construção e nas usinas em
funcionamento no País. Como conseqüência das visitas, a fiscalização
enviou a essas empresas 168 termos de notificação com 173 determinações
e 155 recomendações, visando à correção dos problemas encontrados.
O trabalho de fiscalização inclui empreendimentos hidrelétricos
e termelétricos, pequenas centrais hidrelétricas, usinas eólicas
e centrais termonucleares. Todas as multas aplicadas pela fiscalização
podem ser contestadas na esfera administrativa da agência. A última
instância de recurso é a diretoria colegiada. (Jornal do Commercio
- 16.07.2002)
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6- Novos critérios para pequenas hidrelétricas |
A Aneel submeterá à audiência pública os novos critérios para
o enquadramento de Pequenas Centrais Hidrelétricas (PCHs). A minuta
de resolução proposta estabelece critérios objetivos para a classificação
desses empreendimentos, de forma a dar maior agilidade à aprovação
dos empreendimentos. Pelos parâmetros atuais, são classificadas
como PCHs usinas com potência instalada de um a 30 MW e área inundada
de até três quilômetros quadrados. A minuta estará disponível
no site da agência nos próximos 15 dias. (Jornal do Commercio
- 16.07.2002)
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7- Paracambi será pólo de formação na área energética |
A cidade de Paracambi, no Rio de Janeiro, será o mais novo pólo
de estudos e qualificação na área energética. O Governo do Estado
inaugurou o Instituto Superior Tecnológico de Paracambi. A universidade
oferecerá cursos de gestão energética, com ênfase em fontes alternativas,
petróleo e derivados, gestão ambiental, qualidade e negócios,
contando com recursos de R$ 5,4 mi, provenientes do acordo de
compensação assinado com o grupo EDF, responsável pela Usina Termelétrica
de Paracambi. Na região de Paracambi estão instaladas duas termelétricas,
da Light e da El Paso e uma PCH que geram uma demanda de pessoal
qualificado, segundo o secretário de Desenvolvimento Econômico,
Infra-estrutura e Energia de Paracambi, Celso Cunha. Serão oferecidos
3 cursos superiores, com duração de três anos, na área de gerência
em energia, com enfoque em conservação, fontes alternativas e
aplicação de gás natural, além de cursos técnicos de conservação,
manutenção do sistema de geração e turbinas e operação de sistema
de energia, produção e refino de petróleo. No próximo dia 28/08
ocorrerá o vestibular para os cursos de ciências ambientais e
ciências da computação. O instituto já tem 2 turmas no curso de
ambiente e pretende oferecer 3 mil vagas até o final do ano, quando
deve ocorrer o vestibular para a área de energia. (Jornal do Commercio
- 16.7.2002)
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8- Ibmec estrutura programa especial para energia |
O Ibmec vai oferecer cursos focando o aspecto financeiro da área
de energia elétrica. A instituição lançou, há cerca de 2 meses,
o Centro de Estudos de Gestão em Energia e Meio Ambiente, com
o objetivo de reciclar profissionais principalmente da área de
comercialização. Serão oferecidos cursos de curta duração - módulos
que poderão ser apresentados separadamente em 18 ou 24 horas -,
média (duração máxima de três meses), e longa duração (pós-graduação
com 300, 360, ou 400 horas), em três áreas: energia elétrica,
petróleo e gás natural e energia para o consumidor. Segundo Nelson
Albuquerque, coordenador do Cegem ,a idéia é focar nos aspectos
financeiros (mercado futuro, project finance, derivativos), em
sistemas de apoio à decisões e em contratos ligados à conservação
de energia. "Criamos o centro porque percebemos que, no cenário
brasileiro, alguns setores estão passando por grandes mudanças
e vão precisar de profissionais qualificados, como é o caso dos
setores de energia e petróleo. Queremos aproximar o mercado da
instituição de ensino", afirmou o coordenador. O primeiro curso,
de arbitragem para o setor elétrico, começará no próximo dia 15,
e a instituição planeja ainda oferecer um outro, abordando o setor
de energia em geral para jornalistas. (Jornal do Commercio - 16.7.2002)
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1- Nível dos reservatórios da região Sul cai 2,24%
no final de semana |
O nível dos reservatórios da região Sul caiu 2,24% no final de
semana, em comparação ao registrado na última quinta-feira, 11
de julho. Foi a maior queda entre as demais regiões do país, de
acordo com dados do ONS. O volume armazenado está em 61,04%, com
queda de 2,24%. Na usina de Salto Santiago o índice é de 57,96%.
(Canal Energia - 15.07.2002)
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2- Região Sudeste/Centro-Oeste tem queda de 0,37% no
nível dos reservatórios |
Na região Sudeste/Centro-Oeste, os níveis dos reservatórios caíram
0,37% e estão em 64,14%. O índice está 22,40% acima da curva-guia
superior estabelecida para julho e nas hidrelétricas de Furnas
e Ilha Solteira, ele é de 81,60% e 65,95%, respectivamente. (Canal
Energia - 15.07.2002)
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3- Volume armazenado na região Nordeste caiu 1,15% |
Segundo o ONS, o volume armazenado na região Nordeste caiu 1,15%,
chegando a 53,18%. Mesmo assim, os níveis estão 19,34% acima da
curva-guia superior prevista para o mês. O índice é de 43,46%
na usina de Sobradinho. (Canal Energia - 15.07.2002)
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4- Reservatórios chegam a 86,70% no Norte |
Os níveis dos reservatórios na região Norte chegam a 86,70%, com
queda de 1,84%. Em Tucuruí, o índice é de 88,44%. (Canal Energia
- 15.07.2002)
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5- SE/CO registra queda de 19,60% no consumo no fim
de semana |
O consumo de energia elétrica caiu 19,60% na região Sudeste/Centro-Oeste
no fim de semana, em relação aos dados verificados pelo ONS (Operador
Nacional do Sistema Elétrico) na última quinta-feira, 11 de julho.
A demanda está em 19.811 MW e, em comparação com a curva mensal
de referência, está 24,73% inferior ao previsto. A região Sul
foi a que registrou menor queda de demanda no período, que chegou
a 29,87%, com 5.182 MW. No Nordeste o índice de queda é de 7,29%
e o consumo ficou em 2.481 MW. Já no Nordeste, o consumo caiu
9,55% no fim de semana, chegando a 5.130 MW. Em relação à curva
de referência mensal estabelecida para o mês, ele é 12,13% inferior
ao previsto. (Canal Energia - 15.07.2002)
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6- Boletim Diário da Operação do ONS |
Para obter os últimos dados do Boletim Diário da Operação do ONS,
incluindo produção de energia hidráulica e térmica e energia armazenada,
clique aqui.
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1- Desembolso do BNDES para a área de energia atinge
a marca de R$ 1,96 bi |
Entre janeiro e junho de 2002, o BNDES desembolsou R$ 1,96 bi
para o financiamento de iniciativas no setor de energia elétrica.
O montante corresponde a 98,9% do R$ 1,98 bi destinado aos setores
de eletricidade, gás e água quente (infra-estrutura). No primeiro
semestre deste ano, o BNDES concedeu R$ 13,6 bi em financiamento,
30% a mais que no mesmo período do ano passado. Deste total, 15%
equivale ao que foi direcionado aos serviços de luz, gás e água.
Os investimentos nestas áreas subiram 551% em relação aos seis
primeiros meses de 2001. (Canal Energia - 15.07.2002)
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2- Elétricas pretendem reduzir furto de energia |
As distribuidoras estão reforçando os programas para reduzir o
furto de energia. Tecnologia, aumento na fiscalização, campanhas
educativas, acompanhamento do padrão de consumo de clientes e
até o registro de ocorrências policiais quando fraudes são confirmadas
estão entre as medidas adotadas pelas empresas. Conforme as concessionárias,
o furto aumentou no últimos anos e já apresenta picos superiores
a 10% da energia comprada. Segundo a Abradee, a média nacional
está em 2,5%, enquanto o padrão mundial é de 1%. A Light, distribuidora
em 31 municípios no Rio de Janeiro, sofre perdas anuais de R$
300 mi em função do desvio de energia por furto de consumidores
ou ligações clandestinas, os chamados "gatos". Até dezembro a
companhia pretende reduzir as perdas de 12% para até 8%, voltando
aos índices de três anos atrás. O total não faturado na área da
empresa será da ordem de 4,8 mil GWh em 2002. O plano da Light
para diminuir as perdas conta com recursos de R$ 100 mi neste
ano. Conforme Ribeiro, o furto de energia ocorre em diferentes
camadas sociais, "em favelas ou condomínios de luxo, estabelecimentos
comerciais e pequenas indústrias". Na área da Light, a Baixada
Fluminense registra os maiores desvios, com perdas de 40% entre
os consumidores de baixa tensão.Como o furto é crime, o registro
de ocorrências no Rio de Janeiro já resultou em 15 prisões em
flagrante de clientes. (Valor Econômico - 16.7.2002)
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3- Furnas comemora recorde de segurança |
Há três anos e dois meses, a Usina de Porto Colômbia não registra
acidentes de trabalho com afastamento, marca recorde entre as
usinas de Furnas. O placar, que no dia 12 de julho marcava 1.157
dias, é diariamente atualizado pelo auxiliar técnico José Silva,
do setor de Operação do Departamento de Produção do Triângulo
Mineiro. Esta marca foi obtida graças aos empregados da usina,
que constantemente dão sugestões para garantir a segurança. Uma
das idéias, por exemplo, foi pintar faixas nos degraus da escada
de acesso à casa de controle da usina com tinta anti-refletiva.
"O esforço é coletivo em prol da segurança, sempre mantendo o
lema Quem Trabalha em Ambiente Seguro, Rende Muito Mais", afirmou
o chefe da usina, Welerson Soares Rodrigues. A Usina Hidrelétrica
de Porto Colômbia está localizada no rio Grande, entre os municípios
de Planura (MG) e Guaíra (SP), distante aproximadamente 50 quilômetros
da cidade de Barretos. A usina foi construída para aproveitar
o alto grau de regularização de descargas promovido pelo reservatório
da Usina de Furnas. A usina de Porto Colômbia é a única hidrelétrica
de baixa queda no Sistema Furnas, com aproximadamente 20m, um
tipo raro no Brasil. (Jornal do commercio - 16.7.2002)
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4- Furnas amplia subestação |
Furnas está realizando a 13ªampliação da Subestação de Tijuco
Preto, localizada no município de Mogi das Cruzes (SP). Fazem
parte das obras, a instalação de um banco de autotransformadores
de 750 kV/500 kV e 69 kV e um outro de transformadores reguladores
de 512 kV/69 kV. Os equipamentos serão fornecidos pela empresa
sueca Asea Brown Boveri. Com a implantação destes dispositivos,
a subestação terá um aumento de 1.650 MVA na sua capacidade de
transformação e, após a energização, prevista para fevereiro do
próximo ano, a potência instalada totalizará 9.450 MVA. A ampliação
faz parte dos investimentos previstos para este ano na ordem da
R$ 1,6 bi destinados à ampliação do parque gerador e do sistema
de transmissão de Furnas, afastando o perigo das sobrecargas e
garantindo atendimento confiável à população. (Jornal do commercio
- 16.7.2002)
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5- Furnas amplia subestação Tijuco Preto para aumentar
confiabilidade do sistema |
Furnas Centrais Elétricas iniciou no mês passado as obras da 13ª
ampliação da subestação de Tijuco Preto, que incluem a instalação
de um banco de autotransformadores de 750kV/500kV e 69kV e de
outro formado por transformadores reguladores de 512kV/69kV. A
ampliação faz parte dos investimentos da empresa, da ordem de
R$ 1,6 bi este ano, para ampliar as instalações e aumentar a confiabilidade
do sistema. Após a conclusão da reforma, a capacidade de transformação
da subestação, localizada em Mogi das Cruzes (SP), aumentará 1.650
MVA. Responsável pela transmissão de parte da energia gerada por
Itaipu, Tijuco Preto disponibiliza energia para São Paulo e Rio
de Janeiro. (Canal Energia - 15.07.2002)
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6- Celesc inaugura nova subestação hoje |
A Celesc inicia nesta terça-feira, dia 16 de julho, no município
de Ipumirim, as operações de uma nova subestação e de quatro alimentadores
de energia elétrica, construídos para atender as cidades de Ipumirim,
Arabutã, Lindóia, Irani e Faxinal dos Guedes. As obras, que demandaram
um investimento de R$ 2,2 mi, irão melhorar a qualidade do abastecimento
na região Oeste do estado, onde a média de crescimento anual de
consumo chega a 20%, contra 5,8% em toda Santa Catarina. Dois
dos novos alimentadores instalados para a distribuição da energia
vão atender as zonas rural e urbana do município de Ipumirim.
Os outros dois alimentadores servirão aos municípios de Jaborá,
Castelo Branco, Concórdia e Faxinal dos Guedes. (Canal Energia
- 15.07.2002)
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7- RGE desenvolve tecnologia de combate ao furto de
energia |
A RGE está desenvolvendo uma nova tecnologia para auxiliá-la no
combate ao furto de energia elétrica registrado nos 254 municípios
das regiões Norte e Nordeste do Rio Grande do Sul, atendidos pela
distribuidora. O processo, que utiliza medidores eletrônicos,
sistemas computacionais e opera com um número maior de equipes
técnicas, irá fiscalizar em tempo real e permanente as medições
de consumo, possibilitando a checagem de fraudes, tensão, avarias,
erros de ligação e variações bruscas. Os principais consumidores
monitorados serão os dos segmentos industrial e comercial. De
acordo com a empresa, 2% das unidades consumidoras podem estar
desviando energia ou manipulando equipamentos de medição, sobretudo
na região metropolitana de Porto Alegre e nas cidades da Serra
Gaúcha. (Canal Energia - 15.07.2002)
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8- Placas de captação de energia solar são instaladas
em Fernando de Noronha |
Técnicos do Departamento de Fontes Alternativas de Energia da
Universidade Federal de Pernambuco começaram a instalar o hoje,
no Hospital São Lucas, em Fernando de Noronha, placas otovoltaicas
para a captação de energia solar. O sistema deve ficar pronto
até a próxima sexta-feira. Quando o equipamento estiver funcionando
o Hospital vai economizar cerca de 60% no consumo de energia elétrica.
O projeto, a compra do material e a instalação custaram US$ 40.000,
que foram financiados pela Celpe, Aneel; Programa de Desenvolvimento
de Cidades e Municípios e a Administração da Ilha. (Diário de
Pernambuco - 16.07.2002)
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1- Oscilações nos preços do MAE |
Os preços do MAE para esta semana são os mesmos para as regiões
Sul e Sudeste/Centro-Oeste, mas diferentes entre os subsistemas
Norte e Nordeste. Em relação à semana anterior, os valores registram
tendências variadas de elevação e recuo. No Sudeste/Centro-Oeste
e Sul, o preço por MWh para esta semana está definido em R$ 18,04
para a carga pesada; em R$ 17,98 para a média; e em R$ 17,75 para
a leve. Os valores de todas as categorias sofreram alta, mas a
maior variação (1,07%), atingiu o preço da carga média, que era
de R$ 17,56 até o último dia 12. Já o preço da energia no Nordeste
registrou uma queda geral de 0,97% em relação à semana passada.
O valor por MWh cobrado na região para todas as cargas de consumo
caiu de R$ 17,52 para R$ 17,35. O Norte foi a região em que foram
verificadas maiores variações nos preços do MAE. De uma semana
para a outra, o valor para a carga pesada caiu até R$ 17,35 e,
para a média, até R$ 11,88, uma redução de 47,4%. (Jornal do Commercio
- 16.07.2002)
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2- Comercializadores querem rever pontos da minuta
|
A minuta sobre os leilões de energia apresentada pelo governo
na semana passada decepcionou os comercializadores. Isto porque
os agentes consideraram restritiva a forma como foi disposta a
participação deles no leilão, que tem início previsto para o dia
30 de agosto. A principal crítica vem da forma como atuarão nos
leilões de energia, operando basicamente como intermediários.
"É importante que o leilão tenha uma forma que permita a participação
dos comercializadores", comenta Válfrido Ávila, presidente da
Abraceel. Na última sexta-feira, dia 12 de julho, a associação
e o governo se reuniram para apresentar os principais pontos que
deveriam ser avaliados. O encontro significou o início da audiência
pública promovida pelo governo com o objetivo de receber sugestões
sobre a minuta. O processo deve levar 15 dias. Outro ponto criticado
pelos comercializadores é a revenda de energia oriundo dos leilões.
(Canal Energia - 15.07.2002)
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3- El Paso negocia venda da energia a ser produzida
pela térmica de Mato Grosso do Sul |
Antes mesmo de iniciar as obras de implantação da termelétrica
de Mato Grosso do Sul, a El Paso já está negociando a venda da
energia que será produzida pela a usina. Com investimentos de
R$ 400 mi, a térmica terá potência instalada de 270 MW em ciclo
combinado, utilizando como combustível gás natural. A princípio,
a usina vai gerar 160 MW, com uma turbina GE 7FA, avaliada em
US$ 40 mi. O restante (110 MW) deve entrar em operação no final
de 2003. Nas duas fases, a térmica consumirá 1,2 milhões de metros
cúbicos por dia. "A idéia é que a energia gerada pela usina seja
jogada no sistema interligado do Sudeste/Centro-Oeste", comenta
Celso Silva, gerente de Desenvolvimento de Negócios da El Paso.
(Canal Energia - 15.07.2002)
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1- Semana tem superávit de US$ 712 mi |
A balança comercial brasileira registrou superávit de US$ 712
mi na segunda semana de julho, o maior saldo semanal do Plano
Real. O valor é resultado de exportações de US$ 1,884 bi e importações
de US$ 1,172 bi e reflete, em grande parte, os efeitos da greve
dos auditores fiscais da Receita Federal - que provocou distorções
no comportamento das operações de exportações e importações do
País - e o maior embarque de produtos agrícolas, principalmente
do grupo soja. Nas duas primeiras semanas de julho, a balança
está superavitária em US$ 764 mi, o melhor resultado mensal de
2002. No acumulado do ano, o superávit está em US$ 3,370 bi. (Gazeta
Mercantil - 16.07.2002)
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2- Taxas de juros futuros fecham em alta |
As projeções das taxas de juros futuros fecharam em alta e os
profissionais do mercado acreditam que o Copom não deve alterar
os juros básicos da economia. A decisão do Copom será divulgada
amanhã. Entre os contratos mais negociados na BM&F, o de agosto
saiu de 18,46% para 18,45% ao ano. Os juros para outubro passaram
de 19,19% para 19,40% ao ano. A taxa de janeiro de 2003 foi de
22,44% para 22,80% ao ano. (Gazeta Mercantil - 16.07.2002)
Índice
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3- Dólar comercial abre em alta de 0,7% e sai a R$
2,8780 na venda |
O dólar comercial abriu as operações em alta de 0,7%, cotado a
R$ 2,8680 na compra e a R$ 2,8780 na venda. O mercado opera atento
à reunião do Comitê de Política Monetária (Copom), que dará decisão
sobre os juros amanhã, e à divulgação nesta noite de nova pesquisa
Ibope com as intenções de voto para presidente. Esse será o primeiro
levantamento após as entrevistas dos candidatos ao Jornal Nacional,
da Rede Globo. Ontem, o mercado cambial se deixou levar pelo mau-humor
das bolsas internacionais e pelas expectativas quanto às eleições
presidenciais. A moeda fechou em alta de 1,70%, cotado a R$ 2,8560
na compra e a R$ 2,8580 na venda. (Valor Online - 16.07.2002)
Índice
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1- Petrobras terá parte da NRG na TermoRio |
O presidente da Petrobras, Francisco Gros, negou, ontem, que a
companhia terá prejuízos com a saída do grupo americano NRG do
projeto de construção da TermoRio. Com essa declaração, Gros desmente
os rumores segundo os quais a Petrobras perderia US$ 260 mi com
a desistência da NRG. Segundo ele, deixar a TermoRio foi uma decisão
empresarial da NRG, que estaria enfrentando sérios problemas financeiros
nos Estados Unidos. "A Petrobras está negociando a compra da parte
da NRG, que deverá custar entre US$ 40 mi e US$ 50 mi", acrescentou.
As duas empresas divergem sobre o valor da participação de 50%
que a multinacional detém na usina, que terá capacidade de 1 mil
MW e investimentos de US$ 705 mi. As sócias já concordaram em
abrir um processo de arbitragem para decidir o preço que a Petrobras
pagará pela participação. Segundo analista de um grande banco,
a saída da NRG não afeta a Petrobras, pois o preço a ser pago
pela parte da companhia americana "é apenas um troco para a empresa
brasileira". Ainda assim, ele considera que a TermoRio será mais
rentável somente a partir de 2004, quando espera que o preço da
energia produzida pela termelétrica esteja mais próxima do preço
da energia produzida por hidrelétricas. Embora concorde com essa
opinião, outra analista do setor identifica na desistência da
NRG um sinal de que os investidores estrangeiros estão mais receosos
quanto a empreendimentos no setor. (Jornal do Commercio - 16.7.2002)
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2- Petrobras manterá contratos firmados |
Em comunicado à imprensa, a Petrobras afirmou que não será obrigada
a pagar multas ou indenizações ao assumir a parte na TermoRio
que cabe à NRG (grupo americano que saiu do projeto da TermoRio),
e que os contratos firmados serão mantidos. O comunicado também
nega que o presidente FHC tenha pedido ao presidente da Petrobras
para manter os investimentos na TermoRio. A Petrobras tem 43%
de participação na usina e a também brasileira PRS, os 7% restantes.
Para atrair parceiros para o projeto durante a fase de estudos,
a Petrobras se comprometera a substituir qualquer sócio que, eventualmente,
abandonasse o projeto. Com a saída da americana, a Petrobras volta
a ser majoritária na usina, que tem início de operações previsto
para dezembro. Executivos da empresa reiteraram seguidas vezes
que o objetivo estratégico da estatal é não ter participação majoritária
em nenhum empreendimento térmico.A própria Termorio, localizada
na Refinaria de Duque de Caxias, na Baixada Fluminense, foi ameaçada.
A Petrobras chegou a cogitar a redução da capacidade máxima da
usina para 380 MW. (Jornal do Commercio - 16.7.2002)
Índice
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3- Petrobras perde a concessão do gás no ES |
A Assembléia Legislativa aprovou na noite
de ontem - em sessão extraordinária - o Projeto de Decreto Legislativo
nº 341/2002, de autoria do deputado Robson Neves, sustando o contrato
de concessão do Governo do Estado com a Petrobras Distribuidora
S/A, que permitiria a subsidiária explorar os serviços de distribuição
de gás canalizado até dezembro de 2043 no Espírito Santo. O projeto
aprovado ontem será encaminhado ao presidente da Assembléia Legislativa
para promulgação e posterior publicação no Diário Oficial. O autor
do projeto disse que o contrato assinado entre o Estado do Espírito
Santo e a BR Distribuidora fere a Lei nº 8.666/21/06/93, porque
não foi realizada concorrência pública. (A Gazeta - 16.07.2002)
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4- Usina de Corumbá está parada |
A tão sonhada usina termoelétrica de Corumbá, projeto tido com
a principal alavanca de desenvolvimento econômico, social e industrial
da região pantaneira, continua emperrada e sem previsão de quando
as obras de implantação da usina, que deve gerar 88 MW de energia,
serão iniciadas. Desde o lançamento, em dezembro de 2000, mas
até hoje os corumbaenses não sabem se ela realmente vai ganhar
forma e gerar energia na fronteira. As dúvidas em relação ao projeto
começam a ganhar cada vez mais força entre os representantes de
clubes e entidades que representam a comunidade de Corumbá e Ladário.
Depois de mais de 2 anos de estudos técnicos e levantamentos ambientais,
o Ibama concedeu, no início deste ano, a licença de instalação
da usina em Corumbá, mas até agora o projeto não saiu do papel.
Com os entraves ambientais superados, os pantaneiros imaginaram
estar vivendo o início de uma nova era de desenvolvimento. Agora
teme-se que os investidores recuem e desistam do projeto. (Correio
do Estado - 16.07.2002)
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5- INB está à espera de urânio enriquecido |
A INB (Indústrias Nucleares do Brasil) acumula prejuízos e trabalha
com uma ociosidade de 70% em suas duas unidades, em Resende (RJ).
As receitas estão restritas à venda do urânio enriquecido (comprado
do consórcio Urenco, na Europa) para a Eletronuclear, e de sobras
desse urânio, exportadas eventualmente para as duas centrais nucleares
da Argentina. Para ocupar as máquinas e manter o pessoal ocupado,
serviços esporádicos são prestados para a Peugeot e a Embraer,
nas áreas de soldas especiais e aerodinâmica, além de exportações
eventuais de pequenas quantidades de parafusos e peças para usinas
nucleares de Estados Unidos e Alemanha. O enriquecimento do urânio,
que deveria ter começado no primeiro semestre, não aconteceu.
Se tudo correr bem, só a partir de novembro é que o processo terá
início com a chegada das centrífugas - máquinas com tecnologia
desenvolvida pela Marinha brasileira em Iperó (SP), junto com
o Instituto de Pesquisas Energéticas de São Paulo (Ipen) e a Universidade
de São Paulo (USP), que farão o trabalho de enriquecimento, com
o processo conhecido como ultracentrifugação. (Gazeta Mercantil
- 16.07.2002)
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A INB já havia abandonado, quatro anos atrás, a tecnologia alemã
de jatocentrifugação de enriquecimento de urânio, considerada
muito cara e complexa. As máquinas compradas dentro do pacote
nuclear fechado com a Alemanha em 1975, e nunca usadas, foram
desmontadas. Só ficaram dois imensos fornos que serão utilizados
no processo de enriquecimento do urânio. E será no mesmo espaço
que já estão sendo montadas as plataformas à espera das primeiras
ultracentrífugas, pelas quais a INB pagou um total de US$ 130
mi à Marinha. "Compramos a capacidade de enriquecimento. Para
nós não importa quantas máquinas virão. O importante é o que teremos
de urânio enriquecido", diz Roberto Nogueira da Franca, presidente
da INB. Já há alguns anos, ele tenta transformar a energia nuclear
em um negócio rentável. Até agora o que se tem visto são só perdas.
Os R$ 6,6 mi de prejuízo líquido da empresa em 1999 pularam para
R$ 19,6 mi no ano passado. No mesmo período, o endividamento total
avançou de R$ 128,6 mi para R$ 202,4 mi. (Gazeta Mercantil - 16.07.2002)
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7- Mercado de exportadores é objetivo da INB |
Gerar receitas extras está difícil. As exportações de cerca de
3 toneladas de pó de urânio para a Belgo Nuclear, da Bélgica,
que deveriam ter início no começo deste ano estão emperradas.
Essa operação colocaria a INB no restrito mercado de exportadores.
Atualmente, só Estados Unidos, Alemanha, Inglaterra e França fazem
parte desse clube fechado. "Estamos ajustando nosso produto às
exigências da Belgo Nuclear. Pode ser que no mês que vem possamos
fazer o primeiro embarque", fala da Franca. Para isso, a INB terá
que brigar com multinacionais com longa experiência e tradição
no campo nuclear. "É difícil. É necessário, além de ter um bom
produto com preços competitivos, dar a garantia de entrega. Estamos
tentando mostrar que somos capazes disso", ressalta Maurício Valim
do Val, gerente da fábrica de pó e pastilha de UO2, o dióxido
de urânio, onde foram investidos US$ 40 mi nos últimos quatro
anos, com tecnologia da alemã Siemens. Mesmo com o enriquecimento
interno, a substituição do urânio enriquecido que vem de fora
será lenta. No primeiro ano, apenas 15% das necessidades das duas
usinas brasileiras serão atendidas pela fábrica de Resende. (Gazeta
Mercantil - 16.07.2002)
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1- BPI considera que EDP corre menos riscos de regulação
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Os analistas do Banco Português de Investimento (BPI) consideram
que as recentes acusações do ministro Carlos Tavares de que as
tarifas da ERSE seriam parcialmente responsáveis pela queda dos
títulos da EDP levam a crer que os riscos regulatórios "são agora
menos elevados para a elétrica do que há alguns meses atrás".
Segundo um comentário hoje emitido pelo BPI em relação às declarações
ontem efetuadas pelo ministro da Economia, os analistas do banco
liderado por Artur Santos Silva acreditam "que outros riscos também
penalizaram o papel nos últimos meses, como a exposição ao Brasil,
o negócio das telecomunicações e questões futuras sobre a regulação".
"O fato de que as questões regulatórias mais importantes dos próximos
meses irão ser designadas pelo Governo leva-nos a acreditar que
os riscos regulatórios da EDP não são agora tão altos como o eram
há alguns meses", adianta ainda o documento. (Diário Económico
- 12.07.02)
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2- Dynegy admite maior endividamento neste segundo
trimestre |
A Dynegy anunciou nesta Segunda-feira que vai elevar seu endividamento
à taxas maiores do que havia previsto neste segundo trimestre
do ano em razão dos seus custos no comércio de gás natural. A
companhia disse ainda que vai captar US$ 500 mi neste segundo
trimestre, US$ 50 mi mais do que havia calculado anteriormente.
O montante extra inclui também custos com o desligamento de 340
funcionários licenciados ao serviço militar, taxas de conferências
e problemas com a unidade de comunicação da Dynegy. O porta-voz
da Dynegy John Sousa disse que a companhia elevou sua taxa estimada
de endividamento após descobrir "inconsistências contábeis" em
seus negócios no mercado de gás natural. A companhia disse ainda
que possui dinheiro suficiente para arcar com suas obrigações
e compromissos, ao afirmar que seu dinheiro "em cash" cresceu
de US$ 900 mi para mais de US$ 1 bi desde maio deste ano. (New
York Times - 15.07.02)
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3- Edemsa, da EDF, declara moratória |
A Edemsa, distribuidora
da província argentina de Mendoza, suspendeu os pagamentos de
todas as suas obrigações financeiras, disse o contador da empresa
Horacio Marchessi. A empresa informou ao mercado de valores de
Buenos Aires na quinta-feira que não iria pagar o capital das
debêntures série II, que venceu na sexta-feira, e os juros da
série III. Os dois pagamentos correspondem a US$ 9,8 mi e US$
2,2 mi, respectivamente, disse Marchessi. A dívida total é de
US$ 120 mi, e a metade dela está denominada em dólar, completou
Marchessi. Responsabilizando a desvalorização do peso, a Edemsa
disse no comunicado que sua receita denominada em peso não pode
corresponder a despesas denominadas em dólar, e o que o resultado
das negociações com o Governo em relação às tarifas é muito incerto.
Ainda assim a empresa vai continuar operando, de acordo com o
comunicado, e Marchessi acrescentou ainda que a Edemsa vai honrar
sua dívida comercial. A francesa EDF controla a Edemsa por meio
de participações diretas e indiretas, e o governo da província
de Mendoza também detém uma fatia na empresa. (Business News Americas
- 12.07.02)
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4- ABM AMRO sobe recomendação da Iberdrola para "comprar"
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Os analistas do ABN AMRO consideram que a Iberdrola possui uma
"posição ímpar" no mercado ibérico que lhe permite "competir com
força no mercado liberalizado", razão pela qual subiu a recomendação
sobre os seus títulos de "adicionar" para "comprar". "A posição
ímpar da Iberdrola no mercado ibérico, como a operadora mais barata
no seu perfil 'curta em geração', e uma estratégia credível no
fornecimento, dá-nos confiança de que pode competir com força
no mercado liberalizado", diz o ABN AMRO numa nota de research.
(Diário Económico - 12.07.02)
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Editor:
Prof Nivalde J Castro - UFRJ
João
Paulo Cuenca - Economista
Fabiano Lacombe
- Jornalista
Assistentes
de pesquisa: Clarissa Machado, Fernando Fernandes, Anna Katarina
e Silvana Carvalho.
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de Pesquisa Eletrobrás-UFRJ
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