1- Leilão da Aneel tem vinte e um candidatos |
Vinte e uma empresas
depositaram garantias na Companhia Brasileira de Liquidação e
Custódia (CBLC), ontem, para participar do leilão de concessão
de usinas hidrelétricas que ocorre hoje, na Bolsa de Valores do
Rio de Janeiro (BVRJ), a partir das 10 horas. No total, 32 empresas
estavam pré-qualificadas para a licitação das oito novas usinas
organizada pela Aneel. As empresas que disputam as concessões
hoje representam grupos do Brasil, Canadá, Estados Unidos, Inglaterra.
Ilhas Virgens Britânicas e Bélgica. As hidrelétricas serão construídas
em Goiás, Minas Gerais, Mato Grosso do Sul, Tocantins e Maranhão.
O custo de construção das unidades está estimado em R$ 3,5 bi.
(Gazeta Mercantil - 12.07.2002)
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2- Outorgas deverão ser pagas anualmente por 35 anos |
No leilão a ser realizado hoje pela Aneel, na Bolsa de Valores
do Rio, em que está em jogo a licitação de concessões de hidrelétricas,
ganhará a concessão a empresa ou consórcio que apresentar o maior
lance sobre o pagamento mínimo das outorgas que deverão ser pagas
anualmente por 35 anos. Durante este período de concessão, as
8 hidrelétricas deverão gerar receita de, no mínimo, R$ 187,8
mi aos cofres do Tesouro Nacional, referentes ao pagamento das
outorgas.No mesmo período, serão arrecadados cerca de R$ 525 mi
(R$ 17,4 mi por ano) referentes à Compensação Financeira pela
Utilização de Recursos Hídricos. Esse valor deverá ser repassado
aos 19 municípios e aos cinco Estados que abrigarão as novas usinas
em razão do alagamento de áreas situadas nessas localidades, e
à União. As novas usinas serão construídas nos estados de Goiás,
Minas Gerais, Mato Grosso do Sul, Tocantins e Maranhão, fornecendo
energia para 12,1 mi de habitantes. Três das hidrelétricas deverão
entrar em operação até 2006, outras quatro até 2007, e uma até
2008. (Jornal do Commercio - 12.7.2002)
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3- Usina Olho D'Água é arrematada pela J. Malucelli
Construtora |
A construtora J. Malucelli Construtora de Obras adquiriu a concessão
da usina Olho D'água, em leilão realizado pela Aneel nesta sexta-feira,
dia 12 de julho, na Bolsa de Valores do Rio de Janeiro. A empresa
arrematou a usina pelo lance mínimo de R$ 185 mil, a serem pagos
do 5° ao 35° ano da concessão. Localizado no rio Corrente, entre
os municípios de Itajá e Itamurã, em Goiás, o empreendimento deverá
ser concluído até novembro de 2006. Com 33 MW de capacidade instalada,
a usina receberá R$ 108,9 milhões de investimentos e atenderá
350 mil habitantes. Além da J. Malucelli, o leilão foi disputado
por outras empresas, como a Triunfo Participações e Investimentos,
Empreendimentos Master e Enterpa Engenharia. (Canal Energia -
12.07.2002)
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4- Usina Salto é arrematada pela Triunfo Participações
e Investimentos |
A Triunfo Participações e Investimentos arrematou a usina Salto,
leiloada pela Aneel nesta sexta-feira, dia 12 de julho, na Bolsa
de Valores do Rio de Janeiro. A empresa venceu o leilão com lance
mínimo de R$ 450 mil, a serem pagos do 6° ao 35° ano da concessão.
Localizado no rio Verde, entre os municípios de Caçu e Itamurã,
em Goiás, o empreendimento deverá ser concluído até novembro de
2007. Com 108 MW de capacidade instalada, a usina receberá R$
266,6 mi de investimentos e atenderá 850 mil habitantes. Além
da Triunfo Participações e Investimentos, o leilão foi disputado
por outras empresas, como a Ivaí Engenharia de Obras, EIT (Empresa
Industrial Técnica), Empreendimentos Máster, Enterpa Engenharia,
Consórcio Goiás Energia (Construtora Andrade Gutierrez e Construtora
Norberto Odebrecht). (Canal Energia - 12.07.2002)
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5- Alcan Alumínio paga ágio de 1.990,91% pela usina
de Trairá II |
A Alcan Alumínio do Brasil venceu o leilão da usina Traíra II,
realizado pela Aneel nesta sexta-feira, dia 12 de julho, na Bolsa
de Valores do Rio de Janeiro. A empresa ofereceu um lance de R$
4,6 milhões, equivalente a um ágio de 1.990,91%, em relação ao
preço mínimo de R$ 220 mil, a serem pagos do 6° ao 35° ano da
concessão. A empresa também venceu a disputa para o complexo Caçu/Barra
dos Coqueiros.Com 60 MW de capacidade instalada, a central geradora
receberá R$ 97,3 milhões de investimentos e beneficiará 415 mil
pessoas. Localizada no rio Suaçuí-Grande, entre os municípios
de Peçanha e São Pedro de Suaçuí, em Minas Gerais, a usina de
Salto deverá ser concluída até novembro de 2007. (Canal Energia
- 12.07.2002)
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6- Alcan Alumínio arremata Complexo Caçu/Barra dos
Coqueiros |
A Alcan Alumínio arrematou o Complexo Caçu/Barra dos Coqueiros,
leiloado pela Aneel nesta sexta-feira, dia 12 de julho, na Bolsa
de Valores do Rio de Janeiro. A empresa venceu a licitação pelo
lance mínimo de R$ 705 mil, a serem pagos do 5° ao 35° ano da
concessão. O complexo hidrelétrico, localizado no rio Claro, entre
os municípios de Caçu e Cachoeira Alta, em Goiás, deverá ser concluído
até novembro dos anos de 2006 (Caçu) e 2007 (Barra dos Coqueiros).
Com 155 MW de capacidade instalada, as usinas receberão R$ 320
milhões de investimentos e atenderão 1,3 milhão de habitantes.
(Canal Energia - 12.07.2002)
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7- Triunfo Participações leva hidrelétrica Salto do
Rio Verdinho |
A Triunfo Participações e Investimentos adquiriu a concessão da
usina Salto do Rio Verdinho, leiloada pela Aneel nesta sexta-feira,
dia 12 de julho, na Bolsa de Valores do Rio de Janeiro. A empresa
venceu a licitação pelo lance mínimo de R$ 410 mil, a serem pagos
do 6° ao 35° ano da concessão. A empresa também venceu a disputa
da usina Salto. A central geradora receberá R$ 223,5 mi de investimentos
e beneficiará 780 mil pessoas. Localizada no rio Verde, entre
os municípios de Caçu e Itarumã, em Goiás, e com 93 MW de potência
instalada, a usina de Salto do Rio Verdinho deverá ser concluída
até novembro de 2007. (Canal Energia - 12.07.2002)
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8- Empreendimentos Master paga preço mínimo para levar
usina de São Domingos |
A Empreendimentos Master venceu o leilão da usina São Domingos,
realizado pela Aneel (Agência Nacional de Energia Elétrica ) nesta
sexta-feira, dia 12 de julho, na Bolsa de Valores do Rio de Janeiro.
A empresa pagou o preço mínimo de R$ 260 mil, a serem pagos do
5° ao 35° ano da concessão. Com 48 MW de capacidade instalada,
o emprendimento receberá R$ 153 milhões de investimentos e beneficiará
490 mil pessoas. Localizada no rio Verde, entre os municípios
de Ribas do Rio Pardo e Água Clara, no Mato Grosso do Sul, a usina
São Domingos deverá ser concluída até novembro de 2006. (Canal
Energia - 12.07.2002)
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9- Aneel emite 203 outorgas para projetos de geração
até julho deste ano |
De janeiro até a segunda semana de julho, a Aneel emitiu 203 outorgas
a empreendimentos voltados para a geração de energia. Do total
de concessões, autorizações, registros e ampliações concedidas,
141 foram destinadas a termelétricas, 44 a pequenas centrais hidrelétricas
e 18 a eólicas. Juntas, as 203 usinas irão demandar R$ 8,2 bi
de investimentos. Com um total de 5,8 mil MW de potência instalada,
os empreendimentos terão capacidade para atender uma população
de 59,2 milhões de habitantes. Segundo os números da agência,
abril foi o mês em que foi emitido o maior número de outorgas
- 50, no total. (Canal Energia - 12.07.2002)
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10- Gomide quer evitar reajuste |
O governo está trabalhando em 3 alternativas para evitar o novo
reajuste das tarifas de energia, pela mudança de critério na definição
dos consumidores de baixa renda. A proximidade das eleições e
o desgaste que a medida traria estão levando os técnicos a buscarem
outra forma de resolver a questão. Como as alterações não especificam
a fonte de recurso para o subsídio para compensar os prejuízos
das distribuidoras com as novas regras, as tarifas poderiam ser
elevadas em até 3%. Com a nova regulação, que isenta quem consome
até 80 Kwh, as distribuidoras do Nordeste seriam as principais
afetadas. Para evitar um novo reajuste, Gomide disse que o governo,
com o apoio da AGU, está estudando: 1) a possibilidade de utilizar
recursos da Conta de Desenvolvimento Econômico, criada para desenvolver
fontes renováveis; 2) o uso de parte do montante arrecadado com
a Cide, tributo que será destinado a subsidiar o gás natural;
3) o uso do Fundo de Dividendos, que será alimentado pelos ganhos
obtidos pelas geradoras federais nos leilões da chamada energia
velha. O diretor do BNDES, Octavio Castello Branco, disse que
um regime realista de preços é fundamental para a atração de recursos.
A 2a parcela de empréstimos às elétricas deve chegar aos caixas
na 2a quinzena de agosto. (Valor Econômico - 12.7.2002)
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11- Governo deve anunciar regulamentação de temas em
discussão no setor |
As
indefinições em relação à nova regulação do setor energético têm
sido um obstáculo à retomada dos investimentos na área. O ministro
de Minas e Energia, Francisco Gomide disse que o governo deve anunciar,
na próxima semana, a regulamentação de 5 dos principais temas em
discussão no setor. Eles deverão ser apresentados como projetos
de lei ou MPs. Deverão sair soluções para a desverticalização da
área e os limites para contratação de energia; subsídio ao gás natural;
fundo de dividendos das estatais federais com os leilões de energia
velha; consumidores livres e separação das tarifas de distribuição;
e a tributação do MAE. Um dos pontos considerados mais importantes
pelos investidores, a revisão ordinária de tarifas, deverá ficar
em consulta pública até o dia 20 deste mês. A idéia do governo é
separar a questão em 2 partes. Até o próximo mês seria discutida
a definição de uma base de remuneração dos ativos e dos investimentos
feitos. Até setembro, com base em estudos de consultorias, o governo
discutiria o polêmico "Fator X", que prevê o compartilhamento de
ganhos de produtividade com o consumidor. Gomide disse que as novas
regras do MAE estão sob consulta. (Valor Econômico - 12.7.2002)
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12- Proposta de contratação bilateral decepciona geradoras
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O modelo de contratação bilateral proposto pela Aneel decepcionou
os agentes de geração de energia elétrica. Segundo Flávio Neiva,
presidente da Abrage, havia a expectativa de que a elevação de 85%
para 95% da contratação bilateral se apresentasse como solução para
demanda de energia, o que, na sua opinião, não aconteceu. "Essa
obrigação é somente para comprovar operações de comercialização
efetuadas e vale unicamente para transações num determinado período",
reiterou o executivo, durante a participação do Encontro sobre Setor
Elétrico promovido pela associação nesta quinta-feira, dia 11 de
julho. O período em questão, disse ele, seria de pelo menos cinco
anos. Para ele, as bases na minuta da agência reguladora podem fazer
com que um determinado mercado fique descoberto, caso a projeção
de oferta fique abaixo do esperado. (Canal Energia - 11.07.2002)
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13- Governo mineiro nega privatização da Cemig |
O governador Itamar Franco e o presidente da Cemig, Djalma Morais,
negaram hoje que a estatal será privatizada no mandato do próximo
presidente, independente de quem seja eleito, conforme notícia veiculada
esta tarde por uma agência internacional. A informação foi atribuída
ao diretor de Finanças e Relações com o Investidor da Cemig, Cristiano
Correa de Barros, durante incorporação da empresa ao índice Latibex,
seção da Bolsa de Madri destinada às empresas latino-americanas.
Em um e-mail enviado no final da tarde de hoje ao presidente da
Cemig, Barros negou que tenha dado tal declaração. Itamar ameaçou
demitir o diretor da companhia se a notícia fosse confirmada e convocou
uma entrevista coletiva para que o assunto fosse esclarecido. O
governador salientou que a privatização da Cemig e da Copasa, a
companhia de saneamento do Estado, depende de aprovação da Assembléia
Legislativa e de um referendo popular, de acordo com legislação
aprovada pelos deputados mineiros em 29 de outubro do ano passado.
(Estado de São Paulo - 12.07.2002)
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14- Escelsa suspenderá taxa na próxima semana |
A Escelsa vai ser obrigada a interromper a cobrança da Taxa de Iluminação
Pública de um total de 60 mil consumidores da Serra a partir da
semana que vem. A previsão foi feita ontem pelo promotor de Justiça
da Fazenda Pública Estadual, Municipal e Registros da Serra, Leonardo
da Costa Barreto. Ele explicou que a suspensão não é imediata à
decisão do juiz da Vara da Fazenda Pública da Comarca da Serra,
Carlos Magno Moulin Lima, que desde o início da semana proibiu a
cobrança da taxa casada, porque a notificação ainda não foi entregue.
O documento, segundo o promotor, já se encontra com um oficial de
Justiça. A assessoria de imprensa da Escelsa confirmou, ontem, que
aquela concessionária de serviço público ainda não recebeu a determinação
judicial. Segundo o promotor, a Escelsa vai ter um prazo legal de
15 dias para contestar a liminar, junto ao Tribunal de Justiça.
(A Gazeta - 12.07.2002)
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15- Câmara de Vitória quer proibição |
Está tramitando na Câmara de Vereadores de Vitória um Projeto de
Lei, de número 172, que suspende de imediato a cobrança da Taxa
de Iluminação Pública casada com a conta de energia elétrica da
Escelsa. "A cobrança da Taxa de Iluminação Pública, além de caracterizar
uma flagrante bitributação, infringe o código de Defesa do Consumidor
(Lei 8.078/90) e as Portarias números 466/97, Artigo 67, do DNEE;
3/99, item 3, da Secretaria de Direito Econômico do Ministério da
Justiça", afirma o parágrafo único do artigo primeiro do projeto
de lei municipal. É neste artigo que está a obrigatoriedade para
a Escelsa suspender de imediato a cobrança da taxa casada. (A Gazeta
- 12.07.2002)
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16- CGSE cria Grupo de trabalho para aperfeiçoar despacho
e formação de preço |
A CGSE criou um grupo de trabalho com a finalidade de promover o
aperfeiçoamento do processo de despacho e formação de preço de energia
elétrica, por meio de programas computacionais de otimização eletroenergética.
De acordo com a resolução nº2, publicada nesta quinta-feira, dia
11 de julho, o grupo será composto por Fábio Ramos, do Ministério
de Minas e Energia, na função de coordenador; Ivone Maria de Oliveira,
do Ministério de Minas e Energia; Marcelo Casal Xerez, do Ministério
do Planejamento, Orçamento e Gestão; e Élbia Aparecida Vinhaes,
do Ministério da Fazenda. (Canal Energia - 11.07.2002)
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1- ONS já vê possibilidade de racionamento em 2003
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O Brasil poderá ter, a curto prazo, um novo racionamento com metas
de 20% a 25% em algumas regiões, se a expansão do setor não se
efetivar. A afirmação é de Mário Santos, diretor do ONS. "Não
posso garantir que em 2003 não teremos um novo racionamento",
disse ele. "Sem a expansão, teremos de conviver com o fantasma
do racionamento", concluiu. Os investimentos em expansão entre
2001 e 2004 devem atingir R$ 42,2 bi. Desse total, R$ 32,5 bi
serão da iniciativa privada e R$ 9,7 bi de recursos públicos.
"O montante vai depender muito do comportamento do mercado", disse
o secretário de Energia e Recursos Hídricos do Estado de São Paulo,
Mauro Arce. Ele estima que, entre 2001 e 2004 ocorra um aumento
de 26.326 MW na capacidade instalada do setor. Desse total, 2.163
MW virão da construção de termelétricas emergenciais. (Gazeta
Mercantil - 12.07.2002)
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2- Consumo em SP volta a níveis de 1999 |
O consumo de energia no Estado de São Paulo voltou a níveis próximos
dos registrados em 1999, segundo dados apresentados ontem pelo
secretário paulista de Energia, Mauro Arce, em seminário sobre
o tema. Para ele, a retração econômica e os novos hábitos da população
são os principais responsáveis por esse movimento. Números apresentados
pelo secretário mostram que o consumo no mês passado, em São Paulo,
ficou inclusive um pouco abaixo do verificado em junho de 2001,
quando o racionamento foi implementado. A queda foi de 1,6%, para
7.350 GWh. Em relação a 1999 ela supera 3%.Com os novos hábitos
de economia e a ampliação da oferta, o abastecimento energético
deve manter-se em um patamar tranqüilo nos próximo anos, avaliou
o secretário paulista. Arce também mostrou que a oferta de nova
energia que o sistema do país deverá receber nesse ano será menor
que a prevista anteriormente. Em vez dos 9,8 mil MW projetados
no início do ano, a meta agora passa a ser 8,6 mil MW. "Com essa
queda no consumo, muitas térmicas não vão sair no prazo", afirmou.
(Valor Econômico - 12.7.2002)
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3- Consumo aumenta 8,84% no Sudeste/Centro-Oeste |
O consumo de energia aumentou 8,84% na região Sudeste/Centro-Oeste
ontem, dia 10 de julho, em relação aos dados do dia 9 de julho,
segundo o ONS. A demanda chegou a 27.334 MW. A redução em comparação
com a curva de referência mensal de 7,55%. A demanda também cresceu
nas demais regiões do país, com índices menores. No Nordeste a
alta foi de 0,35%, com 5.708 MW. A retração em relação à comparação
com a curva de referência mensal ficou em 2,23%. Já no Norte o
consumo cresceu 0,60%, ficando em 2.695 MW, enquanto no Sul, a
alta foi de 1,29% e a demanda de energia de 7.282 MW. (Canal Energia
- 11.07.2002)
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4- Nível dos reservatórios do Sul cai 0,88% |
A região Sul registrou queda de 0,88% no nível dos reservatórios
ontem, dia 10 de julho, em relação aos dados do dia 9, segundo
o ONS. Foi a maior queda entre as demais regiões do país. Cheque
abaixo a situação de cada submercado: Na região Sudeste/Centro-Oeste
o nível dos reservatórios caiu 0,26%, e está em 64,55%. O índice
ficou 22,16% acima da curva-guia superior prevista para o mês.
O volume armazenado de Furnas ficou em 82,27% e da Ilha Solteira
em 69,05%. O índice de queda foi de 0,88% no Sul e o volume armazenado
ficou em 63,09%. Na hidrelétrica de G.B. Munhoz o índice é de
48,07%. A região Nordeste apresenta queda de 0,44%, com volume
armazenado de 54,01%. O índice está 19,27% acima da curva-guia
superior estabelecida para o mês e, na usina de Sobradinho, ele
é de 44,21% Segundo dados do ONS, o nível dos reservatórios está
em 88,93% na região Norte, com queda de 0,73%. (Canal Energia
- 11.07.2002)
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5- Boletim Diário da Operação do ONS |
Para obter os últimos dados do Boletim Diário da Operação do ONS,
incluindo produção de energia hidráulica e térmica e energia armazenada,
clique aqui.
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1- Eletrobrás prevê salto de qualidade no ano que vem
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O sistema elétrico dará um "salto de qualidade" em 2003, o que
reduzirá consideravelmente a possibilidade de novos racionamentos
de energia no País. A avaliação é de Altino Ventura Filho, presidente
da Eletrobrás, holding controladora das maiores geradoras estatais.
A melhoria será principalmente devido às novas interligações entre
os diversos submercados, graças à inauguração de mais linhas de
transmissão. Essas linhas estão sendo construídas por subsidiárias
como Furnas e Eletronorte e serão inauguradas no ano que vem.
Com isso, haverá praticamente uma duplicação na ligação Sul-Sudeste
- com a inauguração de uma nova linha entre Curitiba e São Paulo
-, além de reforços na interligação das regiões Norte para o Nordeste
e do Norte para o Sudeste. No ano passado, a Região Sul estava
com sobra de água nos reservatórios, com as usinas da região vertendo
água e sem gerar energia, mas o ONS não pôde aumentar a carga
nas demais regiões por falta de linha de transmissão. (Jornal
do Commercio - 12.7.2002)
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2- Sistema Eletrobrás vai investir R$ 4,2 bi no setor
este ano |
O Sistema Eletrobrás deverá investir este ano cerca de R$ 4,2
bi, número calculado e revisto pela holding. Segundo Altino Ventura
Filho, presidente da Eletrobrás, o valor sofreu um aumento em
comparação com os anos anteriores principalmente pela incorporação
de algumas obras emergenciais, como a linha de transmissão Curitiba-São
Paulo e a duplicação da usina de Tucuruí. Nos últimos três anos,
o investimento médio da empresa variou de R$ 2,8 bi a R$ 3 bi.
Dados da Abdib realizados recentemente apontam que o setor precisa
de US$ 6 bi para atender as necessidades de ampliação do sistema,
o que, na opinião de Ventura, estaria numa faixa de acréscimo
de três mil MW por ano. De acordo com ele, a expectativa é grande
quanto ao cumprimento da meta, mas para isso, o papel do setor
privado é fundamental para atrair investimentos para os projetos
de geração e transmissão. (Canal Energia - 11.07.2002)
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3- Expansão das linhas coincide com ampliação da geração
de energia |
A expansão das linhas de transmissão que está sendo levada a cabo
pela Eletrobrás não só duplicará a ligação Sul-Sudeste como reforçará
as interligações do Norte com o Nordeste e o Sudeste. As novas
linhas somam 3 mil Km, demandando R$ 2,2 bi em investimentos este
ano, o dobro do R$ 1,1 bi do ano passado. Segundo Altino Ventura
Filho, presidente da Eletrobrás, o reforço no sistema de transmissão
coincide com a ampliação da capacidade de geração, tanto de termoelétricas
quanto de hidrelétricas. O maior projeto sob a responsabilidade
da Eletrobrás é a ampliação do complexo de Tucuruí, que deve gerar
mais 4.200 MW, elevando o total para 8.300 MW de capacidade. As
11 novas turbinas serão inauguradas a partir do fim deste ano,
com o processo se prolongando até 2006. Como a Região Norte, onde
a usina está instalada, dificilmente absorverá a oferta adicional,
essa energia poderá ser exportada para outras regiões, como o
Nordeste ou mesmo o Sudeste. Outra vantagem de Tucuruí II é que
a nova energia será mais barata, já que as principais obras da
barragem do complexo já estavam concluídas. (Jornal do Commercio
- 12.7.2002)
Índice
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4- Cemig manterá planos de investimento |
O diretor financeiro da Cemig, Cristiano Corrêa de Barros, disse
ontem, em Madri, que a alta da taxa de risco Brasil e o cenário
negativo no mercado internacional são fatores que preocupam mas
não colocam em risco as obrigações e os planos de investimentos
da estatal nos próximos meses. O executivo participou, na Bolsa
de Valores de Madri, de uma apresentação da estatal para cerca
de 15 analistas e investidores espanhóis. A partir de hoje, as
ações preferenciais da Cemig começarão a ser negociadas no Latibex,
mercado acionário em euros para empresas latino- americanas.Corrêa
de Barros disse que a Cemig não deverá ter problemas para rolar
as suas dívidas externas com vencimento para este ano. Segundo
ele, a empresa já rolou US$ 90 mi dos US$ 170 mi da dívida com
vencimento para 2002. A empresa vai manter o volume de investimentos
projetados para este ano, de R$ 1,28 bi. Em 2003, a estatal pretende
investir R$ 1,38 bi. As vendas da Cemig deverão crescer entre
3% e 4% este ano. (Jornal do Commercio - 12.7.2002)
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5- Dívida da Cesp preocupa, diz Arce |
O valor das dívidas da Cesp que vencem em 2002 é maior do que
o faturamento da geradora em um ano. A afirmação foi feita ontem
pelo secretário de energia do Estado de São Paulo, Mauro Arce.
No exercício de 2001, as vendas brutas da empresa somaram R$ 2,3
bi. A estatal tem que pagar R$ 2,5 bi que vencem nos próximos
12 meses. Neste ano, o vencimento é de R$ 955 mi, dos quais R$
550 mi são em reais e o restante é dívida externa, expressa em
diversas moedas. Até dezembro, a Cesp tem mais R$ 200 mi a pagar.
A maior parte dessa dívida é com o TN, referente ao programa de
títulos da dívida externa. Arce disse que a maior parte dos vencimentos
da geradora em 2002 já foi rolada, e que a geradora negocia um
recurso de caução com o BNDES para o próximo vencimento. Destacou
que 2003 também será um ano de cronograma apertado para a geradora.
Segundo ele, os fornecedores que participam das obras da usina
Sergio Motta (ex-Porto Primavera) absorveram os R$ 450 mi em debêntures
emitidas pela Cesp há algumas semanas. Antes disso, os títulos
foram colocados em leilão na Bovespa, mas não atraíram compradores.
(Valor Econômico - 12.7.2002)
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6- Eletroacre e Ceron são únicas empresas a manterem
greve |
Parte das subsidiárias federais do Sistema Eletrobrás que permaneciam
em greve suspenderam, nesta quinta-feira, dia 11 de julho, a paralisação
de suas atividades. Entre as empresas controladas pela estatal,
apenas a Eletroacre e Ceron permaneceram em greve.Funcionários
da Chesf, Eletronorte, Manaus Energia, Boa Vista Energia e Eletronuclear-Angra
dos Reis assinaram hoje um acordo com a controladora dando fim
ao movimento iniciado na quarta-feira da semana passada. No entanto,
os eletricitários das outras empresas federalizadas, entre eles
os de Furnas, continuam negociando com suas respectivas diretorias
a pauta de reivindicações específicas. Segundo José Drummond,
presidente da Federação Nacional dos Urbanitários, uma nova assembléia
está prevista para a próxima terça-feira, dia 16 de julho. (Canal
Energia - 11.07.2002)
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1- Mercado livre depende do Congresso |
O governo depende da aprovação do Congresso para implementar as
medidas de revitalização do setor elétrico. O ministro de Minas
e Energia, Francisco Gomide, espera encaminhar, na próxima semana,
pelo menos cinco delas à análise no legislativo. "Inicialmente,
pensamos que bastaria uma resolução da Aneel, mas percebemos que
estávamos enganados", disse ele. Segundo Gomide, que ontem participou
de seminário promovido pela Associação Brasileira das Grandes
Empresas Geradoras de Energia Elétrica (Abrage), algumas mudanças
exigirão medida provisória ou projeto de lei. São relativas à
desverticalização das empresas de energia (aliada aos limites
de auto-contratação); subsídio ao gás natural das usinas termelétricas;
fundo de dividendos (criado pelo leilão de energia estatal); consumidores
livres (tratado em conjunto com a separação das tarifas de distribuição);
e tributação do MAE. (Gazeta Mercantil - 12.07.2002)
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2- BNDES só libera recursos com liquidação no MAE |
O diretor de infra-estrutura do BNDES, Octávio Castello Branco,
condicionou a liberação integral do empréstimo às elétricas à
liquidação das operações no MAE. Segundo ele, sem as faturas em
mãos, as empresas não obterão os recursos previstos no acordo
gerado para reposição das perdas do racionamento. (Gazeta Mercantil
- 12.07.2002)
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3- Petrobrás procura parceria para comercializar energia
térmica |
A Petrobras deverá criar uma joint venture com uma grande empresa
internacional, a fim de comercializar a energia gerada pelas usinas
termelétricas nas quais é sócia e que começam a ficar prontas.
Uma das empresas com as quais a estatal conversa é a americana
El Paso, que já é dona da usina Macaé Merchant, no Estado do Rio
de Janeiro. A nova subsidiária da Petrobras terá potencial para
faturar cerca de R$ 3 bi ao ano, se for levado em consideração
sua atual capacidade de geração de 2 mil MWh, com as termelétricas
já concluídas. A partir de 2004, a previsão é de dobrar essa capacidade.
O gerente-executivo de energia da Petrobras, Geraldo Baltar, diz
que o objetivo da estatal, ao negociar esse acordo com empresas
de fora, é o de tentar uma forma de viabilizar a energia que a
empresa irá começar a gerar este ano, já que o MAE ainda não entrou
em operação. Como o Governo ainda não definiu as regras do MAE,
as empresas não possuem garantias suficientes para a comercialização
da energia no mercado livre. Por enquanto, a energia gerada por
algumas térmicas, entre elas a da usina de Macaé, da El Paso,
está sendo adquirida pela CBEE. Baltar disse que a Petrobras optou
por criar uma empresa em sociedade com gigantes de fora pelo fato
de não ter experiência no negócio.(Jornal do Commercio - 12.7.2002)
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4- Modelo de tributação no MAE será feito sobre a venda
de energia |
O grupo interministerial que discute o modelo de tributação das
transações feitas no MAE já definiu que o conceito recairá sobre
a venda de energia e não a venda do direito de comercializar a
energia. A informação é do ministro de Minas e Energia, Francisco
Gomide, que participou nesta quinta-feira, dia 11 de julho, em
São Paulo, do "Encontro sobre o setor elétrico brasileiro", promovido
pela Abrage. "Seria mais fácil conceituar o modelo sobre o direito
de comercialização de energia, pois assim não se mexeria na legislação
tributária", comentou o ministro. Segundo o ministro, por conta
disso, esta não é uma questão que será resolvida no curto prazo.
O modelo de tributação faz parte da etapa de liquidação, antes,
porém, o mercado precisa resolver o problema da contabilização.
Octávio Castello Branco, diretor de Infra-Estrutura do BNDES,
considera a questão judicial em torno dos excedentes de Itaipu
a principal barreira para o completo destravamento do mercado
atacadista. (Canal Energia - 11.07.2002)
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1- Dólar comercial abre com alta e sai a R$ 2,8050
na venda |
O dólar comercial abriu o pregão desta sexta-feira em alta, cotado
a R$ 2,7980. Após poucos minutos de negociação, a moeda apresentava
às 9h35 alta de 0,35%, cotada a R$ 2,7950 na compra e a R$ 2,8050
na venda. Ontem, o dólar comercial encerrou 1,96% mais barato,
cotado a R$ 2,7930 na compra e a R$ 2,7950 na venda. As conversas
do presidente do Banco Central, Armínio Fraga, com o FMI e importantes
autoridades econômicas dos Estados Unidos fizeram o mercado trabalhar
com perspectiva positiva. (Valor Online - 12.07.2002)
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2- Redução da massa salarial provoca déficit de R$
1,45 bi |
A redução da massa salarial, especialmente pela queda da produção
industrial, provocou um déficit de R$ 1,45 bi da Previdência Social
no mês de junho. O déficit, o maior do ano, é 34,5% superior ao
mês de maio. A Previdência Social obteve receitas líquidas de
R$ 5,278 bi em junho, 4,69% inferior a de maio último. Já as despesas
com o pagamento de benefícios aos aposentados atingiu, em junho,
R$ 6,733 bi, um crescimento de 1,9% sobre o mês anterior. "Houve
uma queda de arrecadação de contribuições sobre a folha de pessoal",
disse a este jornal o Ministro da Previdência, José Cechin. "As
indústrias não são as que mais empregam, mas pagam os maiores
salários, a redução da produção industrial acabou afetando a massa
de salários". (Gazeta Mercantil - 12.07.2002)
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3- Corte nos juros ainda é incerto |
Os diretores do BC estarão reunidos na terça e quarta-feira para
decidir o rumo da taxa básica de juros da economia, que está em
18,50% ao ano há três meses. A inflação pode ficar dentro da meta
estabelecida para o ano, mas a alta no preço do dólar, de 17%
neste ano, pode impedir por mais um mês o corte nos juros. Parte
da desvalorização cambial é repassada para o preço final dos produtos
e pode impactar a inflação. A meta para este ano é de 3,5% com
a variação de dois pontos percentuais. O índice que serve de parâmetro
para o BC acumula inflação de 2,94% até junho. Ontem na BM&F,
os principais contratos de juros fecharam em baixa. Os juros para
agosto - que refletem a expectativa para a decisão do Copom -
caíram de 18,65% para 18,59% ao ano e ainda estão acima dos juros
básicos. O contrato de outubro foi de 20,20% a 19,67%. A taxa
para janeiro de 2003 saiu de 23,57% para 22,79% ao ano. (Gazeta
Mercantil - 12.07.2002)
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1- Gás natural será reajustado na próxima segunda-feira
no Paraná |
A Companhia Paranaense de Gás (Compagás) anunciou ontem reajuste
de 13,38% para o gás natural, que deverá vigorar a partir da próxima
segunda-feira. O último aumento do produto foi em outubro do ano
passado. O gás natural que é vendido pela Compagás vem da Bolívia.
Portanto, seu preço é definido por duas variáveis: a cotação do
dólar e a cesta de óleos no mercado internacional, cuja variação
ocorre a cada três meses. Apesar das constantes altas do dólar,
que somente entre abril e julho subiu 24%, a Compagás vinha absorvendo
estes reajustes. A companhia tem 69 empresas como clientes do
gás natural, sendo um restaurante, uma lavanderia, 60 indústrias
e sete postos de GNV. De acordo com informações da empresa, quanto
mais gás natural a empresa consome, menos paga por metro cúbico,
o que vem servindo de incentivo para o aumento do consumo. (Gazeta
do Povo - 12.07.2002)
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1- Carlos Tavares culpa ERSE pela queda das ações da
EDP |
O ministro da Economia de Portugal afirmou hoje que a regulação
das tarifas de eletricidade "tem sido uma das causas da queda
das ações" da EDP, tendo tido em particular um "impacto muito
negativo para os investidores a primeira fixação de tarifas subsequente
à última fase de privatização". Segundo afirmou hoje Carlos Tavares
em entrevista à agência Reuters, a primeira fixação de tarifas
por parte da ERSE não só foi bastante prejudicial para os investidores
como esteve "em dissonância com o previsto no projeto" de privatização
da empresa. O ministro da Economia não descartou, contudo, que
outros fatores também têm pesado no comportamento do título "como
a operação de telecomunicações (ONI) e os investimentos na América
Latina", mas reiterou que parte da queda se deve aos riscos regulatórios,
nomeadamente à possibilidade de novas descidas das tarifas. Para
o governante, "algumas situações específicas quer do operador
nacional (EDP), quer de grandes consumidores que são fundamentais
para a economia portuguesa, não poderão deixar de ser tidas em
conta pela regulação", não significando a independência da regulação
que esta "possa pôr em causa os objetivos da política econômica
democraticamente legitimados, nem deve ser indiferente às consequências
sobre centenas de milhares de pequenos acionistas". (Diário Económico
- 11.07.02)
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2- Distribuidoras chilenas preocupadas com lei de energia
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Uma delegação da Associação de Empresas de Serviços Públicos do
Chile (Asep), reuniu-se na Segunda-feira, dia 8 de julho, com
o Presidente do Chile Ricardo Lagos, a secretária executiva da
Comissão Nacional de Energia (CNE) Vivianne Blanlot e com o ministro
de energia e economia Jorge Rodríguez para manifestar a preocupação
do setor ante o projeto de lei de energia com via rápida agora
perante o Congresso. As distribuidoras se opõe à três temas associados
à lei, conhecida como Lei Curta. O primeiro destes se refere à
separação das linhas de subtransmissão das linhas troncais de
alta tensão, algo que as distribuidoras estimam vago além de inibir
os investimentos. As distribuidoras sustentam ainda que as regulações
seriam mais claras sem uma distinção entre os dois tipos de linhas
de transmissão, nem sempre se pode distinguir por voltajem, já
que em muitas áreas as linhas de tensão relativamente baixa servem
como a linha "troncal", como a linha de subtransmissão e ainda
como uma rede de distribuição. Em segundo lugar, as distribuidoras
pedem uma maior claridade nas tarifas de distribuição. Em terceiro
lugar, as distribuidoras solicitam a criação de uma comissão pericial
permanente (CPP) que resolveria os possíveis conflitos. (Business
News Americas - 09.07.02)
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3- Fox e Congresso entram em acordo para estudo de
reforma energética |
O Presidente do México
Vicente Fox logrou um acordo com o Congresso "para estudar a possibilidade"
de modificar o marco regulador do setor energético. As reformas
pretendem "elevar a eficiência das empresas do setor a fim de
lhes dar maior autonomia e independência", disse Fox, agregando
que "estamos caminhando juntos, os poderes Executivo e Legislativo
e seguiremos trabalhando com disciplina e ordem". O anúncio de
Fox é um sinal de que o Governo está agora comprometido a reformar
o setor energético pelo seu sistema de regulação e não por vias
constitucionais, como havia planejado anteriormente. (Business
News Americas - 10.07.02)
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4- Neuquén estende prazo para compra das bases de Chihuido
II |
A Secretaria de Obras e Serviços Públicos do Ministério de Economia
da província argentina de Neuquén, estendeu de 8 para 26 de julho
o prazo da compra das bases de licitação para a construção do
projeto hidroelétrico e de fornecimento de água, Chihuido II.
O prazo da compra se estendeu devido à solicitação das companhias
interessadas no projeto. A concessão se destinará para a construção,
financiamento e operação da planta por 25 anos, desde a data da
primeira geração. O tempo de construção está estimado em quatro
anos. A geração elétrica instalada seria de pelo menos 228 MW
e o fornecimento anual 1.052 GWh. Uma linha de transmissão de
100 km conectará a planta com o sistema de interconexão nacional.
(Business News Americas - 10.07.02)
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5- Regulador boliviano publicará bases para LT em 30
de agosto |
O regulador boliviano de eletricidade publicará em 30 de agosto
as bases da postergada licitação para a construção de três linhas
de transmissão (LT), indicou Osvaldo Irusta Zambrana, assessor
de coordenação e planificação do regulador. O organismo regulador
postergou na semana passada a primeira fase da licitação de contratos,
tendo em vista o pedido de seis companhias para adiá-la por um
período de 15 a 60 dias, disse Irusta. O novo prazo para consultas
está fixado no dia 9 de agosto, enquanto que os documentos de
pré qualificação deverão ser entregues até 16 de agosto. No dia
23 do mesmo mês será publicada uma lista com as companhias pré
qualificadas. O cronograma para a segunda fase, incluindo a apresentação
de propostas econômicas, adjudicação e subscrição de contratos,
se decidirá antes do fim de julho, afirmou Irusta. Os investimentos
totais são estimados entre US$ 90 mi e US$ 100 mi. (Business News
Americas - 10.07.02)
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Editor:
Prof Nivalde J Castro - UFRJ
João
Paulo Cuenca - Economista
Fabiano Lacombe
- Jornalista
Assistentes
de pesquisa: Clarissa Machado, Fernando Fernandes, Anna Katarina
e Silvana Carvalho.
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Equipe
de Pesquisa Eletrobrás-UFRJ
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pontos de vista da Eletrobrás e da UFRJ.
As informações que apresentam como fonte UFRJ são da responsabilidade
da equipe de pesquisa sobre o Setor Elétrico vinculada ao Nuca do
Instituto de Economia da UFRJ
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