1- CBEE pode suspender ajuste de seguro apagão |
As informações obtidas
pela CBEE indicam que um novo reajuste do seguro-apagão em setembro
poderá não ocorrer. O último reajuste - de R$ 0,0049/kWh para
R$ 0,0057/ kWh - ocorreu no final de junho, apesar do superávit
verificado nas contas da CBEE. Segundo o presidente da CBEE, Ricardo
Vidinich, o aumento se justifica pela expectativa de que mais
12 termelétricas do Programa de Energia Emergencial entrem em
operação este mês. Em consequência, os gastos da CBEE serão maiores.
Das 58 termelétricas previstas pelo programa, com uma capacidade
de geração de 2.150,42 MW, apenas 37, com capacidade de 765,72
MW, estão disponíveis para operação. As 12 usinas que estão em
testes de verificação adicionam ao programa uma capacidade de
geração de 678,7 MW. (Gazeta Mercantil - 10.07.2002)
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2- CBEE arrecadou apenas 78% da receita com seguro
anti-apagão |
A CBEE arrecadou até o último dia 30 apenas 78% da previsão de
receitas com o seguro anti-apagão. Segundo o presidente da estatal,
Ricardo Vidinith, até o dia 30 de junho, a companhia recebeu das
distribuidoras de energia o repasse de R$ 241,40 milhões contra
uma previsão de R$ 310,47 mi. Vidinith não soube dizer com precisão
os motivos que teriam levado a uma arrecadação menor mas justificou
que existem liminares na justiça que impedem o repasse do encargo
de capacidade pelas distribuidoras Cemig, Celesc e Cemat. O presidente
da CBEE também levantou a possibilidade de haver irregularidade
nos repasses por algumas distribuidoras, a inadimplência dos consumidores
e a redução do consumo, base da cálculo do seguro com relação
ao previsto pela ONS. Vidinith assumiu a presidência da CBEE na
semana passada em substituição a Mário Miranda, que ocupava o
cargo interinamente. (Notícias Populares - 10.07.2002)
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3- Seguro-apagão compra energia fantasma |
O consumidor tem pago integralmente pelo seguro anti-racionamento,
mas menos da metade da energia elétrica emergencial está disponível.
Isto é, o dinheiro que o consumidor paga a fim de criar uma reserva
de energia para cobrir eventuais apagões ou racionamentos compra
uma energia de reserva fantasma. Desde o último dia 1º, de acordo
com os contratos, 58 usinas termelétricas deveriam estar em condições
de gerar energia. No entanto, apenas 37 poderiam ser acionadas
hoje. O seguro custa R$ 0,0057 para cada kWh consumido no mês,
descontado da conta do consumidor desde março, para cobrir o aluguel
das usinas com capacidade de gerar até 2.150 MW, em caso de risco
de falta de energia. Se o seguro precisasse ser usado, só haveria
765,12 MW para serem gerados. Ou seja, o consumidor está pagando
pelo seguro total, mas só 35% dele está disponível. (Folha de
São Paulo - 10.07.2002)
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4- Garantia para leilão será depositada amanhã |
As empresas interessadas em participar do leilão de usinas hidrelétricas
que será realizado sexta-feira na Bolsa de Valores do Rio de Janeiro
têm de depositar as garantias amanhã, das 9 às 14 horas, na Companhia
Brasileira de Liquidação e Custódia (CBLC). Estão pré-qualificadas
para a disputa 32 empresas, entre as quais grandes consumidores,
como a Companhia Vale do Rio Doce e a Alcoa, e as construtoras
Odebrecht, Andrade Gutierrez e Queiroz Galvão, entre outras. A
Aneel ofertará as concessões para a construção e exploração de
oito aproveitamentos hidrelétricos que, juntos, acrescentarão
1.584 MW ao sistema elétrico brasileiro. As usinas deverão entrar
em operação entre 2006 e 2008, com investimentos totais de R$
3,5 bi. O lance mínimo para cada uma delas é de R$ 6,33 mi anuais,
a ser pagos durante os 35 anos de concessão, a partir do quinto
ou sexto ano. A Eletronuclear informou ontem que a usina nuclear
Angra 1 vai parar por 50 dias a partir do dia 22 deste mês para
reabastecimento de combustível e revisão anual de equipamentos.
O fornecimento de energia da região, porém, não será afetado.(Valor
Econômico - 10.07.2002)
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5- Minuta entra em consulta pública no próximo dia
12 |
A Aneel divulgou nesta terça-feira, dia 9 de julho, a minuta da
resolução que altera os limites de contratação de energia pelas
distribuidoras por meio de contratos bilaterais ou auto-contratação.
A minuta entrará em audiência pública a partir da próxima sexta-feira,
dia 12 de julho. Esta é uma das medidas consideradas prioritárias
pelo Plano de Revitalização do Setor Elétrico, prevendo o aumento
do nível de contratação dos atuais 85% para 95%. A medida integra
o Relatório de Progresso n° 3. Segundo a minuta, a elevação do
nível de energia contratada procura atender a dois objetivos principais:
estimular a ampliação de capacidade geradora adicional; assegurar
preços estáveis e previsíveis para os consumidores. De acordo
com a minuta, os agentes que não atenderem a este percentual de
contratação estarão sujeitos a penalidades. (Canal Energia - 09.07.2002)
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6- Escelsa tem até o dia 15 de julho para recorrer
da multa aplicada pela Aneel |
A Escelsa vai recorrer da multa que a Aneel aplicou na última
sexta-feira, 5/07, publicada na resolução n° 393 do dia 4 de julho.
A informação é da assessoria de imprensa da empresa, que tem até
o dia 15/07 para entrar com o pedido de revisão junto à agência.
De acordo com a Aneel, a multa, de R$ 816,6 mil, foi aplicada
devido às alterações e atrasos sofridos em três projetos da companhia
do Programa de Combate ao Desperdício. Um deles inclusive fazia
parte do plano do governo para evitar o racionamento: a empresa
deveria distribuir 10 mil lâmpadas econômicas para a população
de baixa renda, mas, no entanto, só distribuiu 5.948. A Escelsa
não cumpriu também o programa de instalação de medidores em residências
para implantação do sistema de tarifa amarela (tarifa mais cara
na hora de maior consumo) e alterou, sem comunicar à Aneel, um
projeto de eficiência energética na CVRD e no porto de Tubarão.
A assessoria de imprensa da empresa informou ainda que a empresa
cumpriu as metas, dizendo que o que houve foi um problema burocrático,
que não prejudicou o andamento e a conclusão dos projetos. O valor
da multa aplicada poderia ter sido maior, de até 1% do faturamento
anual, que daria aproximadamente R$ 7 mi, mas a Aneel entendeu
que os programas foram parcialmente cumpridos e que, por isso,
não era necessário aplicar a multa máxima. (Canal Energia - 9.07.2002)
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1- Consumo de energia volta a subir em MG |
Levantamento divulgado nessa terça-feira pela Cemig indica que,
após muito relutar, o consumidor mineiro aumentou o consumo de
energia elétrica e passou a utilizar o insumo em patamares até
mesmo superiores aos verificados antes do racionamento, iniciado
em junho do ano passado. Segundo a companhia, o uso de eletricidade
na área de concessão da empresa apenas nos primeiros oito dias
de julho atingiu 5.014 MW médios, ante 5.075 MW médios registrados
durante todo o mês de maio do ano passado, período imediatamente
anterior ao início do racionamento. O uso de energia pelos clientes
da Cemig - a área de concessão da empresa engloba 743 municípios
- já vinha apresentando recuperação, mas as oscilações em hipótese
alguma poderiam ser comparadas ao que está sendo registrado em
julho. A julgar pelo volume dos principais reservatórios da Cemig,
a empresa está tranquila com relação a um aumento expressivo no
consumo de energia. (O Tempo - 10.07.2002)
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2- Consumo de energia na região Sul registra alta de
27,36% |
O consumo da região Sul subiu 27,36% ontem, dia 8 de julho, em
comparação com os dados registrados no último domingo, 7 de julho
pelo ONS. Foi a maior alta do país e a demanda da região ficou
em 6.931 MW. No Sudeste/Centro-Oeste a demanda cresceu 12,89%
e chegou a 22.711 MW. A redução em comparação com a curva de referência
mensal foi de 13,72%.Já no Nordeste o consumo teve alta de 11,37%,
com 5.434 MW. A retração em relação à comparação com a curva de
referência mensal ficou em 6,92%. A região Norte foi a única que
registrou queda na demanda, de 3,66%, com consumo de 2.394 MW.
(Canal Energia - 9.07.2002)
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3- Nível dos reservatórios cai no Sul e no Sudeste |
A Região Sul teve um índice de queda de 0,70%. O volume armazenado
está em 63,95% e, na hidrelétrica de Salto Santiago, o índice
é de 57,37%. Já o nível dos reservatórios na Região Sudeste/Centro-Oeste
caiu 0,15%, e está em 64,85%, nível 26,08% acima da curva-guia
superior prevista para o mês. O índice é de 82,57% em Furnas e
de 58,22% em Emborcação. (Canal Energia - 09.07.2002)
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4- Nível dos reservatórios cai no Nordeste e no Norte |
Segundo dados do ONS, o nível dos reservatórios na Região Nordeste
está em 54,50%, que representa uma queda de 0,40%. O índice está
19,31% acima da curva-guia superior estabelecida para o mês. Na
usina de Sobradinho, o índice chega a 44,57%. O índice de queda
nos reservatórios da Região Norte foi o maior entre as regiões,
de 2,28% e o volume armazenado foi de 90,12% e de 91,44% na hidrelétrica
de Tucuruí. (Canal Energia - 09.07.2002)
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5- Boletim Diário da Operação do ONS |
Para obter os últimos dados do Boletim Diário da Operação do ONS,
incluindo produção de energia hidráulica e térmica e energia armazenada,
clique aqui.
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1- Companhias destruíram R$ 12,9 bi |
As companhias abertas brasileiras destruíram R$ 12,9 bi dos seus
acionistas no ano passado. Em 2000, ano em que os indicadores
estavam mais bem humorados, essas companhias geraram R$ 13,17
bi de riqueza para seus cotistas. Os dados fazem parte do ranking
de geração de valor elaborado pela consultoria Stern Stewart.
O ranking é organizado com base no indicador de riqueza para o
acionista ou MVA. Para os cálculos, a consultoria leva em conta
os dados da Economática. "O MVA é a valorização pela boa gestão
da companhia. E a grande sacada para fazer isso é gerar retorno
acima do custo de capital, medido pelo EVA", afirma Augusto Korps,
vice-presidente da Stern Stewart no Brasil. Valor Econômico Agregado
(EVA) é um conceito criado pela Stern Stewart que indica o lucro
da empresa considerando o custo do capital. O MVA representa o
valor total da companhia, ou seja, o valor de mercado mais as
dívidas, excluído o capital investido, obtido por meio da soma
do patrimônio líquido mais o endividamento. No Ranking MVA 2002,
mais uma vez a Petrobras aparece como líder, entre 94 companhias.
Neste ano, a consultoria adotou um filtro para listar apenas as
companhias mais líquidas. Do total de empresas listadas em bolsa,
foram retiradas aquelas com patrimônio líquido negativo e incluídas
apenas as que tiveram mais de cinco negociações mensais ao longo
do ano e mais de 750 operações em 2001. (Valor Econômico - 10.07.2002)
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2- Apenas duas elétricas mostram geração de riqueza |
As empresas do setor elétrico praticamente não ofereceram ganhos
aos seus acionistas em 2001, segundo o Ranking MVA 2002, que mostra
a posição das companhias em relação ao valor de mercado adicionado.
Das 13 empresas de energia listadas no ranking elaborado pela
Stern Stewart, apenas a geradora paulista AES Tietê e a distribuidora
fluminense Cerj tiveram MVA positivo em 2001. A AES Tietê gerou
R$ 653 mi de riqueza aos seus, subindo da 62ª posição em 2001
para a 15ª posição no ranking geral em 2002; e a Cerj em R$ 203
mi, subindo da 33ª posição para a 22ª. As outras 11 companhias
tiveram sua avaliação negativa, o que demonstra destruição de
valor para os acionistas . "Significa ainda que as expectativas
do mercado em relação à geração futura de riqueza delas estão
frustradas", explica Sérgio Tamashiro, analista do Unibanco, primeiro
banco brasileiro a usar o valor econômico agregado (EVA) e o MVA
nas análises de desempenho das companhias abertas. (Valor Econômico
- 10.07.2002)
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3- Eletrobrás tem pior desempenho no Ranking MVA 2002 |
A Eletrobrás surpreendeu os acionistas do setor elétrico com o
pior desempenho no Ranking MVA 2002, com um MVA negativo de R$
47 bi. Em 2001, a empresa registrou o maior lucro líquido do setor,
de R$ 3,2 bi e obteve receita líquida de R$ 17,7 bi. "O problema
é que seu lucro, por maior que seja, não consegue remunerar o
capital que foi aplicado, que é muito alto", diz Sérgio Tamashiro,
analista do Unibanco, primeiro banco brasileiro a usar o valor
econômico agregado (EVA) e o MVA nas análises de desempenho das
companhias abertas. (Valor Econômico - 10.07.2002)
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4- Geradoras em altas, distribuidoras em baixa |
O mercado está apostando nos papéis das geradoras, graças às expectativas
de ganhos futuros com a liberalização do mercado de energia, a
partir de 1º de janeiro de 2003. Há uma expectativa no aumento
do preço do MWh vendido por elas de R$ 50 para R$ 80, com o fim
de parte dos contratos iniciais. Nesse Cenário, a AES Tietê, melhor
desempenho no Ranking MVA 2002, se favorece em poder contratar
praticamente toda a sua produção junto à distribuidora Eletropaulo.
As duas empresas são controladas pela mesma companhia, a AES.
Para as distribuidoras, o cenário é mais pessimista. Após o racionamento
de energia, houve redução permanente no consumo. Além disso, a
crise de confiança do mercado causada pelo episódio Enron dificulta
a rolagem de dívidas das companhias neste ano. É o caso da Eletropaulo,
que passa por dificuldades para honrar seus compromissos financeiros,
mesmo tendo a receber cerca de R$ 750 mi do BNDES referentes ao
acordo de recomposição das perdas do racionamento. A distribuidora
paulista foi uma das que mais destruiu valor econômico agregado,
segundo estudo da Stern Stwart. (Valor Econômico - 10.07.2002)
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5- Investidor desiste da diversificação |
Os investidores em energia elétrica não estão reticentes, apenas,
com relação aos projetos de expansão da oferta. Também suspenderam
os planos de diversificação das atividades com que chegaram ao
Brasil. A mudança é conseqüência das indefinições das regulamentações
setoriais, da necessidade de contenção de caixa das subsidiárias
locais e da revisão nas estratégias das matrizes para os investimentos
externos. Os grupos pretendiam montar, no País, uma estrutura
semelhante à observada em seus países de origem. Em outras palavras:
queriam constituir as chamadas multiutilities, empresas com atuação
em várias áreas dos serviços públicos como fornecimento de eletricidade,
gás natural, saneamento básico e infra-estrutura de telecomunicações.
Agora, a preocupação é concentrar energia e recursos na atividade
principal: as empresas de distribuição e geração de eletricidade.
(Gazeta Mercantil - 10.07.2002)
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6- Briga judicial impede que EDP assuma hoje a Escelsa |
O acordo de acionistas da Escelsa, distribuidora de energia do
Espírito Santo, termina hoje sem uma solução para a briga entre
os sócios. Os 11 fundos de pensão que formam a holding GTD aguardam
resposta da Justiça para a ação, ajuizada em junho, pedindo a
prorrogação do acordo durante os 30 anos de concessão da empresa.
Eles questionam o direito da portuguesa EDP de assumir o controle
da distribuidora. Segundo o advogado da GTD, José Antonio Fichtner,
os fundos não tomarão qualquer medida antes de a EDP se manifestar
perante a 4ª Vara Empresarial de Falências do Rio de Janeiro,
onde a ação, com pedido de tutela antecipada, foi impetrada. No
entanto, uma fonte afirma que a EDP, por sua vez, aguarda o pronunciamento
da Justiça no caso. O interlocutor acredita que, embora tecnicamente
a EDP possa assumir a gestão da Escelsa hoje, dificilmente irá
fazê-lo sem o respaldo judicial. Por trás da briga entre os acionistas
está a disputa pelo ágio pago na privatização da Escelsa. Com
o fim do acordo, a GTD fica fora do bloco de controle, já que
tem 25% do capital da empresa, e dessa forma não tem como recuperar
sua fatia do ágio. A distribuidora foi privatizada em 1995 por
R$ 357,9 mi, 11,8% acima do preço mínimo. (Valor Econômico - 10.07.2002)
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7- Funcionários de Furnas voltam ao trabalho |
Acabou ontem a greve dos eletricitários de Furnas que já durava
cinco dias. Os trabalhadores resolveram voltar ao trabalho mesmo
sem ter recebido garantias de que as principais reivindicações
do acordo específico serão atendidas pela empresa. Até ontem,
essa condição era apontada como essencial para retornarem às atividades.
Os funcionários recuaram frente à ameaça da direção da empresa
de suspensão das negociações, seguida de abertura do dissídio
coletivo, com as sanções previstas na legislação aos trabalhadores
que não retornassem ao trabalho, até o começo do dia de hoje.
Os funcionários de Furnas terão os mesmos direitos acertados no
acordo coletivo com as demais empresas do Sistema Eletrobrás -
Chesf, Eletronorte, Eletrosul, Eletronuclear, Centro de Pesquisas
da Eletrobrás (Cepel) e Eletrobrás. O reajuste salarial será de
6% mais um bônus de um vencimento, como ressarcimento para a perda
da massa salarial. (Gazeta Mercantil - 10.07.2002)
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8- Cemig estréia na Bolsa de Madri dia 12 de julho
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A Cemig estréia no dia 12 de julho no Latibex, mercado de empresas
latino-americanas em euro da Bolsa de Madri. No dia anterior da
estréia, 11 de julho, o diretor financeiro e de relações com investidores
da empresa, Cristiano Corrêa de Barros, fará a apresentação da
companhia aos investidores. O índice Latibex tem 18 companhias
listadas, sendo nove brasileiras (Bradesco, Bradespar, Eletropaulo,
Net, Suzano, Vale do Rio Doce, Aracruz, Copel e Petrobras). (Notícias
Populares - 10.07.2002)
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9- AES Tietê vende peixes e mudas de árvores |
A AES Tietê, controlada pela norte-americana AES, decidiu tratar
a área ambiental como parte de seu negócio e passou a competir
na prestação desses serviços, com a venda de mudas de árvores
para reflorestamento e com a de alevinos, inicialmente utilizados
no povoamento dos reservatórios das usinas hidrelétricas da companhia.
"A área ambiental (da empresa) não deve se limitar a atender as
exigências dos órgãos ambientais", diz o diretor de operação da
empresa, Carlos Baldi. A AES Tietê precisa produzir 1 milhão de
mudas para cumprir as exigências do contrato de concessão e reflorestar
as margens dos rios e reservatórios das hidrelétricas. As adaptações
permitirão que forneça 3 milhões de mudas anualmente, a partir
do ciclo 2002/2003. (Gazeta Mercantil - 10.07.2002)
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10- Chesf-Transmissão investirá R$ 2,1 mi na área de
pesquisa e desenvolvimento |
A Aneel aprovou o programa de Pesquisa e Desenvolvimento da Chesf
Transmissão, relativo ao ciclo 2001-2002. De acordo com o despacho
nº 397 da agência reguladora, publicado nesta terça-feira, dia
9 de julho, a empresa deverá investir R$ 2,1 milhões em projetos
e inovações tecnológicas. O montante equivale a 55% do recurso
a ser investido em PeD pela Chesf-Transmissão, segundo a resolução
nº 247, de 2 de julho de 2001. A Aneel determina ainda que os
projetos constantes no programa deverão ser concluídos até 30
de julho de 2003. (Canal Energia - 09.07.2002)
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11- Abradee anuncia melhores empresas em 2001 |
A Associação Brasileira dos Distribuidores de Energia Elétrica
(Abradee) anuncia, em Brasília, as melhores empresas do setor
em 2001. Entre as finalistas do Prêmio Abradee estão a Copel
e a CPFL. O ministro de Minas e Energia, Francisco Gomide, participa.
(Valor Econômico - 10.07.2002)
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12- Seband dá primeiro passo para instalar 38,6 MW
de dois projetos de PCHs |
A Aneel selecionou os dois projetos básicos apresentados pela
Seband (Sociedade de Energia Bandeirantes) para a instalação
das PCHs Retiro e Anhanguera. Localizadas entre os municípios
de São Joaquim da Barra e Guará, no interior paulista, as PCHs
Retiro e Anhanguera possuem, respectivamente, 16 MW e 22,6 MW
de capacidade instalada. De acordo com os despachos nº 390 e
nº 391, do dia 3 de julho, a empresa deverá apresentar no prazo
de 30 dias a documentação necessária para a obtenção da outorga
de autorização. (Canal Energia - 09.07.2002)
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13- Demora no licenciamento ambiental preocupa empreendedores
de PCHs |
A lentidão de se conseguir licença ambiental está preocupando
os empreendedores de PCHs. Segundo Paulo Afonso Foes, coordenador
de Projetos de PCHs para o escritório da Engevix em Santa Catarina,
os órgãos ambientais levam, no mínimo, dois anos para dar o
resultado da análise de um estudo ambiental. Atualmente, diz
ele, a situação da Engevix é um pouco confortável, já que grande
parte dos projetos em processo de licenciamento ambiental da
empresa anda em ritmo normal, levando em média um ano e seis
meses para obter as licenças prévia e de instalação. Entretanto,
ele afirma que a questão poderia ser minimizada se os órgãos
ambientais utilizassem o relatório simplificado. Em Minas Gerais,
a situação é ainda mais complicada: mais de três mil MW aguardam
por algum tipo de autorização na Fundação Estadual do Meio Ambiente.
Deste total, a maior parte recebeu apenas licença prévia enquanto
1,2 mil MW ainda aguardam pela licença de instalação. Para Paulo
Celso Lage, presidente da Eletroriver, a demora no processo
de licenciamento acontece devido à sobrecarga de projetos a
serem analisados nos órgãos ambientais. Atualmente, o empreendedor
gasta em torno de R$ 300 mil para realizar estudos ambientais.
Como forma de reduzir este tempo, o presidente da Eletroriver
diz que o governo do estado de Minas Gerais está contratando
consultores externos para atender a demanda. Além disso, a Aneel
está firmando convênios com órgãos ambientais com o objetivo
de tentar agilizar o processo de licenciamento ambiental para
projetos de geração de energia. (Canal Energia - 09.07.2002)
Índice
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14- Coelce investe em tecnologia para melhorar serviços
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Ao longo de 2002, a Coelce destinará mais de R$ 62,5 mi a projetos
e tecnologias, visando a melhora dos processos internos e dos
serviços prestados aos seus 1,9 mi clientes. O volume do aporte
corresponde a cerca de 32% dos investimentos previstos pela
Coelce para este ano. A modernização dos equipamentos e sistemas
da Coelce beneficiará sobretudo os consumidores. O conjunto
de iniciativas prevê a oferta de novos serviços e a melhoria
da qualidade no fornecimento de energia, principalmente no interior
do estado, e do atendimento comercial, seja nas agências, nos
pontos de serviços da empresa e no atendendimento telefônico.
Até dezembro, a Coelce irá automatizar 30 subsestações. Com
a mudança, será possível supervisionar e operar por controle
remoto as unidades e algumas redes de distribuição, assegurando
maior rapidez na solução de falhas do sistema elétrico. Internamente,
a Coelce implantará um sistema de gestão da informação, capaz
de ajudar os empregados a tomarem decisões e definirem estratégias.
(Canal Energia - 09.07.2002)
Índice
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1- Marcado o leilão de energia das geradoras federais |
O leilão de energia das geradoras federais vai ocorrer em 30 de
agosto, conforme minuta do edital divulgada ontem pela Aneel.
Assim como as minutas da resolução da agência sobre o assunto
e do contrato-padrão, o edital vai a audiência pública a partir
da próxima sexta-feira. Os avisos de venda de Chesf, Furnas, Eletronorte
e CGTEE, participantes obrigatórias do leilão, serão divulgados
em 14 de agosto. Neles, as estatais informarão os volumes ofertados
de energia e seus respectivos preços mínimos. O cronograma preliminar
aponta que o resultado do leilão será anunciado em 2 de setembro.
O leilão faz parte do processo de abertura do mercado e vencimento
dos contratos iniciais. (Gazeta Mercantil - 10.07.2002)
Índice
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2- Ministro se reúne com presidente do Conselho do
MAE nesta terça-feira, dia 9 |
O ministro de Minas e Energia, Francisco Gomide, recebe, nesta
terça-feira, dia 9 de julho, às 10 horas, o presidente do Conselho
do MAE, Lindolfo Paixão. Provavelmente, um dos pontos da pauta
será a briga pelo excedente de Itaipu, que envolve a Eletrobrás
e as distribuidoras. A questão está na Justiça. Às 12 horas, Gomide
receberá o presidente da DSG Mineração, Rodolfo Natalino Sibin;
e, às 13 horas, se reunirá com o diretor da Alliant Energy do
Brasil, Carlos Eduardo Trois de Miranda. A pauta das reuniões
não foi divulgada. (Canal Energia - 9.07.2002)
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1- Varejo pressiona IGP-M |
O impacto das tarifas e dos preços administrados no Índice de
Preços ao Consumidor (IPC) conduziu ao resultado de 0,82% na primeira
prévia do Índice Geral de Preços de Mercado (IGP-M) de julho,
divulgado na terça-feira. Segundo o economista de Fundação Getúlio
Vargas (FGV), Paulo Sidney de Melo Cota, o indicador de varejo,
o IPC, subiu para 0,51% na primeira prévia deste mês - sendo que
em igual período em junho, o indicador apresentava alta de 0,16%.
(Gazeta Mercantil - 10.07.2002)
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2- Dólar comercial abre com queda de 0,07%, a R$ 2,8520
na venda |
O dólar comercial abriu o pregão pós-feriado paulista com ligeira
queda de 0,07%, cotado a R$ 2,8420 para compra e R$ 2,8520 para
venda. Ontem, o feriado fechou o mercado em São Paulo, deixando
o mercado com poucos negócios e giro financeiro insignificante.
O dólar comercial encerrou com 0,31% de baixa, a R$ 2,8510 na
compra e a R$ 2,8540 na venda. O movimento foi tão pequeno que
o Banco Central não fez a injeção diária de US$ 50 mi para irrigar
o mercado cambial. (Valor Online - 10.07.2002)
Índice
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O C-Bond, principal título da dívida brasileira, ganhou 2,62%,
cotado a US$ 0,6163, com prêmio de 1.503 pontos-básicos. O índice
Embi Brasil do JP Morgan caiu 4,56%, com 1.610 pontos. (Gazeta
Mercantil - 10.07.2002)
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1- ANP prepara propostas de lei para o gás natural |
A ANP se prepara para propor uma legislação específica para o
gás natural que será encaminhada ao Congresso Nacional. O objetivo
será estimular investimentos na instalação de uma rede de gasoduto
pelo País, atualmente concentrada na região Sudeste, e aumentar
a participação do combustível na matriz energética. A Petrobras
será a principal atingida pela Lei do gás. Entre as medidas está
a restrição da presença de uma mesma companhia em todas as cadeias
da indústria. A Petrobras é a única produtora de gás no País.
Além da desverticalização, a ANP deve propor que a tarifa de transporte
seja controlada por ela, a exemplo do que faz a Aneel com as linhas
de transmissão. (Gazeta Mercantil - 10.07.2002)
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2- Audiência debate usina da El Paso |
A implantação da Usina Termoelétrica da El Paso em Mato Grosso
do Sul começa a avançar. Depois de firmar protocolo de intenções
com a multinacional americana em março, o Governo do Estado promove
hoje, às 9h, no auditório da Fiems, audiência pública sobre o
Estudo de Impacto Ambiental e Relatório de Impacto Ambiental (EIA/Rima)
da usina. A termoelétrica terá capacidade nominal de gerar cerca
de 277 MW de energia elétrica na primeira etapa de funcionamento.
Segundo o projeto apresentado ao Governo, os investimentos devem
ser de R$ 400 mi na usina, que deve gerar 800 empregos, somente
durante sua construção. (Correio do Estado - 10.07.2002)
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3- Angra 1 vai ser reabastecida neste mês |
As operações de reabastecimento de combustível
nuclear da usina Angra 1 serão iniciadas no próximo dia 22 de
julho, segundo informou a Eletronuclear. O último abastecimento
de combustível de Angra 1 foi realizado no primeiro semestre de
2001. Durante o reabastecimento, também vão ser realizadas atividades
de revisão e inspeção anual de equipamentos. As atividades devem
ter duração de 50 dias. Funcionando há 20 anos com uma potência
nominal de 657 MW, Angra 1 gerou até junho de 2002, mais de 39
mi de MWh - o suficiente para atender, durante o mesmo período,
ao consumo de 2 milhões de habitantes. (A Tribuna - 10.07.2002)
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4- Eletronuclear recebe proposta de US$ 550 mi para
financiar Angra III |
A Eletronuclear recebeu proposta de dois bancos alemães para financiar
a construção da usina nuclear de Angra III. Segundo a assessoria
de imprensa da companhia, o montante só poderá ser liberado após
a decisão da reunião do CNPE (Conselho Nacional de Política Energética),
ainda sem data definida. Enquanto a reunião não acontece, a Eletronuclear
continua realizando estudos de viabilidade técnica e econômica,
com atualizações mensais sobre o projeto. As cartas enviadas pelos
bancos Dresdner Bank e KFW propõem um financiamento de US$ 550
mi. (Canal Energia - 9.07.2002)
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5- Contratos serão cancelados se usinas atrasarem |
Se as termelétricas em atraso não entrarem em operação, o governo
pode cancelar os contratos. Assim, as usinas teriam de pagar multa,
e a despesa total com o aluguel das termelétricas até o final
de 2005 -limite da duração dos contratos- será reduzida. Isso
permitiria reduzir a taxa (R$ 0,0057 por KWh) cobrada mensalmente
dos consumidores para cobrir os gastos do seguro anti-apagão.
Uma família com consumo mensal de 500 KWh tem de pagar por mês
R$ 2,85, excluídos os impostos. O presidente da CBEE (Comercializadora
Brasileira de Energia Emergencial), Ricardo Vidinich, disse que
não haverá quebra de contratos. "Se as empresas atrasarem muito,
os contratos podem ser cancelados", disse Ricardo Vidinich. (Folha
de São Paulo - 10.07.2002)
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6- Governo pode cancelar contratação de nove térmicas |
O governo poderá cancelar a contratação de 9 usinas do programa
emergencial, que funciona como seguro contra novo racionamento.
Elas estão com cronograma de implantação atrasado e problemas
como de falta de licenciamento ambiental e autorização da Aneel.
Das 58 usinas inicialmente previstas só 37 estão disponíveis para
operação. Outras 12 devem concluir os testes iniciais até o fim
deste mês. O atraso está gerando um superávit no caixa da CBEE,
que não deve precisar de novo reajuste tarifário neste ano. O
superávit está assegurado, mesmo sem ser contabilizado o recente
aumento de 16,33% no seguro-apagão. O encargo, vigente nas contas
desde março, passou de R$ 0,0049 para R$ 0,0057 há 2 semanas.
O presidente da CBEE afirmou que está avaliando se os recursos
em caixa mais a previsão de arrecadação serão suficientes para
cobrir os custos até dezembro. O é certo que até setembro a conta
da empresa será superavitária, garantiu o dirigente da empresa.
O superávit atual é de cerca de R 64 mi. A CBEE previa arrecadar
R$ 310,5 mi de março a junho, mas o realizado foi de R$ 241,4
mi. A diferença, segundo o presidente, deve-se à inadimplência
de consumidores, atraso das distribuidoras e liminares conseguidas
por empresas como Cemig e Celesc contestando o encargo. (Valor
Econômico - 10.07.2002)
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7- Termoelétrica implanta 5ª turbina em agosto |
A usina termoelétrica William Arjona, da Tractebel, inicia esta
semana a operação em fase experimental da quarta turbina de geração
de energia de 40 MW, que vai ampliar a capacidade de produção
do complexo para 160 MW. Para isso, a Tractebel assinou, na semana
passada com a MSGás o aumento na compra de gás por parte da térmica,
que subiu de 870 mil metros cúbicos para 1,4 mi de metros cúbicos.
Durante a assinatura em Florianópolis (SC), a multinacional anunciou
também que implantará em agosto sua 5ª turbina, elevando para
200 MW a produção de energia termoelétrica no Estado. A usina
termoelétrica de Três Lagoas teve investimentos de US$ 250 mi,
sendo 100% dos recursos oriundos da Petrobras. A construção está
a cargo do Consórcio Odebrecht/Promon. Quando estiver em plena
operação, gerando 350 MW, a usina deverá consumir 2,1 milhões
de m3/dia. (Correio do Estado - 10.07.2002)
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1- ENEE posterga licitação de 210 MW de energia termelétrica
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A estatal elétrica hondurenha ENEE postergou a data do recebimento
de ofertas para o fornecimento de 210 MW de energia termelétrica
de 4 para 26 de julho, em razão de dúvidas sobre as bases da licitação.
As bases estipulavam que as ofertas deviam ser entregues aos escritórios
da ENEE, mas o local de recebimento foi mudado para um hotel em
Tegucigalpa, o que provocou certos temores à ENEE de que aqueles
que não ganhem o processo possam depois ter algum fundamento para
acusar irregularidades no processo. Vinte e duas empresas compraram
as bases da licitação e 21 destas estavam prontas para o prazo
de 4 de julho. Segundo informes anteriores, 15 destas empresas
eram hondurenhas. (Business News Americas - 08.07.02)
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2- EDP continua interessada na privatização do setor
das águas |
A EDP mantém a aposta na estratégia de "multi-utilities", continuando
interessada no setor das águas, ainda que o seu modelo de privatização
não vise a privatização da holding Águas de Portugal (AdP), mas
participadas suas em separado, referiu uma fonte oficial da EDP.
A mesma lembra ainda que a EDP negociou recentemente com a AdP
um acordo estratégico que previa a tomada de 10 a 30% do capital
desta holding, mas as negociações não chegaram a um ponto satisfatório.
"Nós mantemos a aposta na estratégia de "multi-utilities" e, se
não for privatizada uma empresa única que controle um número suficiente
de clientes, vamos ter de desenvolver um novo conceito com vários
parceiros: municípios, associações de municípios, empresas como
a EPAL", disse. Recorde-se que, no dia 11 de Junho, uma fonte
oficial do Ministério da Economia disse que no IPE - Investimentos
e Participações Empresariais, já estava tomada a decisão de não
privatizar a AdP, e sim participadas suas em separado, tendo ainda
referido que o modelo final está a ser estudado, devendo ser definido
ainda neste Verão. (Diário Económico - 09.07.02)
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3- BPI reduz preço-alvo da EDP de US$ 2,92 para US$
2,33 |
Os analistas do banco
liderado por Artur Santos Silva consideram que "a má gestão do
imbróglio das telecomunicações, a exposição da empresa no Brasil
e a falta de comunicação com o mercado" justificam a redução do
preço-alvo do título. Segundo uma nota de research emitida pelo
BPI no dia 8, a recomendação para a EDP é no entanto mantida em
"acumular". (Diário Económico - 09.07.02)
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4- Statnett planeja elevação de transmissão na Noruega
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A Statnett, operadora norueguesa de rede elétrica, está para elevar
sua capacidade de transmissão de energia nas áreas do centro e
norte da Noruega a fim de reduzir os "gargalos" causados pelo
excesso de energia demandado no norte de Trondheim, afirmou a
Statnett na Terça-feira. O aumento na capacidade está programado
para realizar-se dia 22 de julho. A Statnett afirmou que um montante
de até 300 MW de capacidade extra de exportação de energia do
norte para o centro e sul da Noruega devem estar algumas vezes
disponíveis para serem comercializados. A companhia de energia
elétrica teve a possibilidade de elevar sua capacidade de exportação
através de uma elevação da capacidade de transmissão de energia
térmica de 300 KW. (Platts - 09.07.02)
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Editor:
Prof Nivalde J Castro - UFRJ
João
Paulo Cuenca - Economista
Fabiano Lacombe
- Jornalista
Assistentes
de pesquisa: Clarissa Machado, Fernando Fernandes, Anna Katarina
e Silvana Carvalho.
Webdesigner:
Andréia Castro
Equipe
de Pesquisa Eletrobrás-UFRJ
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As informações que apresentam como fonte UFRJ são da responsabilidade
da equipe de pesquisa sobre o Setor Elétrico vinculada ao Nuca do
Instituto de Economia da UFRJ
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sobre as empresas do setor
www.eletrobras.gov.br/provedor
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