1- Pedidos de ressarcimento serão homologados pela
Aneel até agosto |
A Aneel homologará
até 20 de agosto os pedidos de ressarcimento das empresas que
integram o acordo geral do setor para reposição das perdas do
racionamento. O prazo consta da resolução n 369 da agência. O
texto limita a recomposição das perdas financeiras até fevereiro
deste ano, quando terminou o racionamento. (Gazeta Mercantil -
09.07.2002)
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2- Conta de luz fica mais cara para 93,7 mil consumidores
no MS |
A conta de luz de 93.785 consumidores de energia elétrica de Mato
Grosso do Sul que gastam até 80 quilowatts de energia por mês
ficará cerca de 6% mais cara graças a uma decisão da Justiça Federal
favorável às 32 distribuidoras de energia elétrica de todo o País,
entre elas a Enersul. Calculando todos os aumentos aplicados desde
abril, a conta do próximo mês estará 38% mais cara que a paga
em março passado, sendo que em abril a Enersul elevou a tarifa
em 12,25%, por conta da revisão tarifária anual. Esse grupo de
consumidores, que pela medida provisória 2.198 são enquadrados
como de baixa renda, terá de pagar a tarifa com um adicional de
"recomposição tarifária extraordinária", que aumenta em 2,9% o
valor da tarifa, além do chamado seguro-apagão, que eleva a conta
de luz em torno de 2,7%. (Campo Grande News - 08.07.2002)
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A Aneel multou em R$ 816 mil a Escelsa, distribuidora que vende
energia para 922 mil clientes no Espírito Santo. A infração foi
cometida no ano passado, quando a empresa era presidida por Francisco
Gomide, atual ministro de Minas e Energia. O ministro não quis
comentar a decisão da Aneel. De acordo com a agência, a Escelsa
cometeu falhas em três projetos. Um deles fazia parte do plano
do Governo para atenuar o racionamento, através da distribuição
de lâmpadas econômicas para a população de baixa renda. Das 10
mil lâmpadas que deveria distribuir, a Escelsa só distribuiu 5.948.
A Aneel informou que 5,6 milhões de lâmpadas seriam distribuídas,
o que deveria resultar numa economia anual de 672 milhões de kWh.
As outras falhas da Escelsa foram não ter cumprido um programa
de instalação de medidores em residências para implantação do
sistema de tarifa mais cara na hora de maior consumo e alterações
em um projeto de economia de energia na Vale e no porto de Tubarão.
(Jornal do Commercio - 09.07.2002)
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4- Rio tem centro de arbitragem para conflitos em áreas
de infra-estrutura |
A Federação das Indústrias do Rio de Janeiro (Firjan), em conjunto
com a Associação Comercial do Rio de Janeiro e a Federação Nacional
das Empresas de Seguros Privados e de Capitalização (Fenaseg),
inauguraram ontem o Centro Brasileiro de Mediação e Arbitragem.
A instituição terá 74 árbitros que estarão aptos para atender
conflitos nas áreas de petróleo, gás, energia, telecomunicações,
comércio e seguros. Para o diretor jurídico da Embratel, Pedro
Batista Martins, que faz parte do corpo de árbitros do Centro
Brasileiro, a arbitragem provocará uma grande demanda na área
societária. "As recentes modificações na Lei das Sociedades Anônimas
permitem que os conflitos sejam resolvidos através da arbitragem",
diz Martins. Já o presidente da Fenaseg, João Elisio Ferraz de
Campos, aposta na justiça privada para auxiliar nos conflitos
entre seguradoras e segurados. "Vamos verificar agora a parte
legal, para só depois começarmos a aconselhar as seguradoras a
instituírem a arbitragem em seus contratos com os segurados",
diz Campos. (Valor - 09.07.2002)
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5- CGSE aprova regimento interno de funcionamento |
A CGSE aprovou na reunião da última semana o regimento interno.
O documento prevê finalidade, composição, organização e responsabilidades,
funcionamento e disposições gerais. O Comitê Executivo da nova
Câmara continuará composto pelos membros do Núcleo Executivo da
extinta GCE, até a data de início da vigência do regimento interno,
para implementar as medidas prioritárias tratadas no Relatório
de Progresso nº 3. (Canal Energia - 08.07.2002)
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6- Liminar traz alívio para os caixas das distribuidoras
do Nordeste |
Com a liminar que suspende os novos critérios de classificação
de consumidor de baixa renda estabelecidos pela Aneel, as distribuidoras
de energia, principalmente as do Nordeste, começar a se livrar
de uma possível queda de receita por conta do benefício. Isto
porque pelos novos critérios da agência reguladora, as empresas
veriam sua base de clientes desta categoria aumentar em até 220%,
em alguns casos. "A forma como haviam sido estabelecidos os critérios,
o objetivo principal (atender os de menor renda) se perderia",
diz Ricardo Galindo, gerente de Gestão Comercial da Celpe. Os
antigos métodos de classificação de baixa renda adotados pelas
concessionárias levavam em conta questões mais sociais, como áreas
construídas, casas de veraneio, prédios com elevadores entre outros.
Por isso, a liminar impetrada pela Abradee pede a suspensão e
revisão da lei. (Canal Energia - 08.07.2002)
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7- Instalação de 3.668 MW novos em Minas Gerais ainda
depende de licenciamento |
Atualmente, em Minas Gerais, 3.668 MW de potência aguardam alguma
espécie de autorização para serem instalados. Os números são da
Feam (Fundação Estadual do Meio Ambiente), órgão em que tramitam
80 processos de licenciamento ambiental referentes a projetos
de geração de energia. De acordo com Rubens José de Oliveira,
diretor de Atividades de Infra-Estrutura da Feam, do total de
capacidade pendente no estado, 2.413 MW já receberam licença prévia
da fundação, enquanto a instalação de 1.255 MW ainda está sendo
analisada. Dos 2.413 MW já licenciados, 1.331 MW são referentes
a projetos hidrelétricos, 838 MW são pertencentes a usinas térmicas
e 244 MW serão gerados por PCHs, segundo o diretor. Entre os 1.254
MW ainda em estudo, a maior parte, 508 MW, referem-se à instalação
de centrais hidrelétricas em Minas Gerais. (Canal Energia - 08.07.2002)
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8- Rio cedia 3º Energy Summit no dia 24 |
Entre os próximos dias 22 e 24 será realizada, no Rio de Janeiro,
a terceira edição do Energy Summit, evento dedicado ao debate
de questões relacionadas ao setor elétrico brasileiro, como a
aguardada reestruturação, os investimentos em termelétricas e
hidrelétricas e as novas regras para a comercialização de energia.
Organizado pela IBC, o Energy Summit 2002 contará com a participação
de mais de 40 palestrantes, em dois dias de conferência e em um
voltado para sessões simultâneas sobre temas específicos. (Jornal
do Commercio - 09.07.2002)
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1- Programa economiza até 40% de energia elétrica no
Rio |
Quando, em 2000, a Light, em parceria com o Sindicato da Indústria
da Construção Civil do Estado do Rio (Sinduscon-Rio), e a construtora
carioca Prisma iniciaram a elaboração do Projeto de Eficiência
Energética, o assunto, soava como mais um plano politicamente
correto. Hoje, a expressão que dá título ao projeto - eficiência
energética - se tornou uma espécie de objetivo comum do País.
Houve redução de até 40% do consumo de energia por apartamento
após o Habite-se, segundo o diretor executivo do Sinduscon-Rio,
Antônio Carlos Mendes Gomes. A partir da experiência, obtida em
um empreendimento erguido pela Prisma no Recreio dos Bandeirantes,
Zona Oeste do Rio, e construído de acordo com os padrões defendidos
no Projeto, foi desenvolvido o 'Kit do Construtor - Energia Inteligente',
que será distribuído hoje às construtoras que atuam no estado.
Ele é composto por quatro CDs, intitulados Energia Inteligente,
Gestão Empresarial, Eficiência Energética na Arquitetura e Regulamentação
no Fornecimento de Energia a Consumidores em Baixa Tensão. (Gazeta
Mercantil - 09.07.2002)
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2- Queda de 19,30% no consumo no Sudeste/Centro-Oeste
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O consumo da região Sudeste/Centro-Oeste teve uma queda de 19,30%
neste fim de semana, em comparação ao registrado na última quinta-feira,
5 de julho, segundo dados do ONS. A demanda foi de 20.119 MW e
a retração em relação à curva de referência mensal foi de 23,56%.
No Sul, a queda na demanda foi ainda maior, de 26,20%, chegando
a 5.442 MW. Já no Nordeste o consumo caiu 10,30% e ficou em 4.879
MW. A redução em comparação com a curva de referência mensal foi
de 16,43%. Por fim, no Norte a queda foi de 6,58% e o consumo
chegou a 2.485 MW. (Canal Energia - 08.07.2002)
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3- Região Sul teve o maior queda do volume armazenado |
A região Sul teve o maior índice de queda no nível dos reservatórios,
de 2,45%. O volume armazenado está em 64,40% e, na hidrelétrica
de Machadinho, o índice é de 97,35%. (Canal Energia - 08.07.2002)
Índice
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4- Nível dos reservatórios cai 0,61% na região Sudeste/Centro-Oeste |
Na região Sudeste/Centro-Oeste, a queda foi de 0,61% no nível
dos reservatórios, que está em 64,95% e 22,08% acima da curva-guia
superior prevista para o mês. Em Furnas o índice é de 82,73% e
na usina de Ilha Solteira de 70,29%. (Canal Energia - 08.07.2002)
Índice
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5- Nível dos reservatórios está em 54,72% no Nordeste |
Atualmente o nível dos reservatórios está em 54,72% na região
Nordeste, que representa uma queda de 0,90% no final de semana.
O índice está 19,30% acima da curva-guia superior estabelecida
para o mês. Em Sobradinho, o índice é de 44,76%. (Canal Energia
- 08.07.2002)
Índice
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6- Região Norte tem queda de 1,80% nos reservatórios |
A queda nos reservatórios da região Norte chegou a 1,80%. O índice
é de 91,01% e de 92,22% na hidrelétrica de Tucuruí. (Canal Energia
- 08.07.2002)
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7- Boletim Diário da Operação do ONS |
Para obter os últimos dados do Boletim Diário da Operação do ONS,
incluindo produção de energia hidráulica e térmica e energia armazenada,
clique aqui.
Índice
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1- Funcionários de Furnas mantêm a greve |
Os eletricitários de Furnas mantêm a greve iniciada na última
quinta-feira. Hoje terão uma reunião com a direção da empresa,
na tentativa de chegar a um acordo quanto à pauta de reivindicação
específica. Ontem, cerca de 7 mil deles decidiram manter o movimento
até que a empresa avalie a proposta na questão da participação
nos lucros e resultados, planos de saúde e definição de uma política
de penosidade - que leve em conta esforços excessivos. Esses são
os pontos considerados específicos. (Gazeta Mercantil - 09.07.2002)
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2- Cemig lança campanha de prevenção de queimadas |
A Cemig lança hoje, às 10h, a Campanha de Prevenção de Queimadas
2002, que tem como tema "Natureza Perto. Queimada Longe", na tentativa
de orientar sobre os danos causados por incêndios no sistema de
abastecimento de energia elétrica, principalmente no período de
estiagem. Segundo a empresa, nos últimos três anos, ocorreram
10 desligamentos provocados por queimadas sob linhas de transmissão
de extra-alta-tensão em Minas Gerais. Na região metropolitana
de Belo Horizonte, o fogo próximo às redes de distribuição provocou
cerca de 400 desligamentos. As áreas com maior incidência de incêndios
provocados por queimadas no estado são o Triângulo, o Alto Paranaíba,
o Norte e o Jequitinhonha. (Globo Minas - 09.07.2002)
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3- Celpe recorre ao mercado para bancar investimento |
A Celpe terá de recorrer ao mercado para cumprir o programa de
investimentos deste ano. A distribuidora pretende aplicar R$ 140
mi em melhoria e expansão das atividades, mas o aperto no caixa
provocado pelo racionamento deixou-a sem recursos próprios para
gastar. "Estamos fazendo esforço para conseguir realizar esse
investimento, teremos que captar no mercado " , disse ontem o
diretor de relações com investidores da Celpe, Afonso Walker,
sem detalhar a operação pretendida. Segundo ele, os investimentos
visam aumentar a eficiência da distribuidora, que já tem uma estrutura
de custos enxuta. "A Celpe cortou todos os custos que podia desde
a privatização". Em 2000, a empresa foi comprada pela Guaraniana,
consórcio formado pela espanhola Iberdrola e pelos fundos Previ
e BB Invest. (Valor - 09.07.2002)
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4- Celpe afirma que consumo está cerca de 10% menor
do que no ano passado |
Conforme o diretor de relações com investidores da Celpe, Afonso
Walker, o acordo geral do setor elétrico, assinado semana passada,
repõe as perdas com o racionamento. No entanto, não compensa a
queda maior que a esperada no consumo de energia após o fim da
crise. O diretor afirmou que o consumo está entre 10% e 12% menor
do que no ano passado. " A sociedade tomou consciência de que
havia muito desperdício de energia " , observou. Walker acrescentou
que a retração maior ocorre na classe residencial, que paga tarifas
mais elevadas que a indústria. A Celpe tem a receber cerca de
R$ 200 mi por conta do acordo geral, sendo que a primeira parcela
desses recursos já foi liberada. O empréstimo do BNDES servirá
para alongar a dívida da companhia. (Valor - 09.07.2002)
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5- Coelce concorre a prêmio de melhor distribuidora
regional |
A Coelce foi indicada, pelo segundo ano consecutivo, paro o Prêmio
de Melhor Distribuidora de Energia do Nordeste, promovido pela
Abradee. A empresa concorrerá na categoria com a Coelba e a Energipe.
As finalistas foram selecionadas a partir da análise dos critérios
de avaliação do cliente, gestão operacional e gestão econômica-financeira.
O resultado final será divulgado pela Abradee nesta quarta-feira,
dia 10 de julho, durante a cerimônia de entrega de prêmios em
Brasília. (Canal Energia - 08.07.2002)
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6- Celg contratará empresa para estender rede de distribuição
rural |
Para atender as metas do Programa Luz no Campo, a Celg irá contratar
uma empresa para construir cerca de 80 quilômetros de rede de
distribuição rural. Além disso, a companhia comprará 100 postos
de transformação para serem instalados no município de Niquelândia.
As propostas para a concorrência poderão ser enviadas até o dia
18 de julho. (Canal Energia - 09.07.2002)
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7- Fusões e aquisições no setor podem movimentar US$
1 bi nos próximos 12 meses |
Contrariando um cenário sem movimentação no primeiro semestre
deste ano, o setor elétrico deve responder por boa parte das aquisições
e fusões corporativas no Brasil nos próximos seis meses. Esta
é a tendência apontada pela área de Coporate Finance da empresa
de consultoria e auditoria KPMG. Um estudo da empresa, relativo
ao período entre janeiro e junho deste ano, mostra que não houve
nenhum negócio na área de energia elétrica. De acordo com Rubens
Teixeira, diretor de Operações Estruturadas da KPMG, o período
foi de preparação para uma série de mudanças que devem ocorrer
até dezembro. Teixeira calcula que para os próximos doze meses,
o setor pode acumular um média de 12 operações de fusões e aquisições,
envolvendo unidades de geração e cogeração, linhas de transmissão,
conjuntos de PCHs e centrais eólicas. O volume das transações
pode ultrapassar US$ 1 bilhão, segundo estimativa do especialista.
(Canal Energia - 09.07.2002)
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1- Preços sobem até 12% no MAE |
Os preços do MAE aumentaram 12,01% nas regiões Sudeste/Centro-Oeste
e Sul na segunda semana de julho, em relação à semana anterior.
O preço médio do MWh é de R$ 17,91. No Norte e no Nordeste a variação
foi de 10,02%. O preço do MWh é de R$ 17,52 pára os períodos de
carga média. (Gazeta Mercantil - 09.07.2002)
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1- IPC-RJ sobe para 0,49% |
A inflação na cidade do Rio de Janeiro subiu para 0,49% em junho
ante a deflação de 0,12% em maio, segundo a Fundação Getúlio Vargas
(FGV), que divulgou ontem seu Índice de Preços ao Consumidor (IPC-RJ).
Segundo a instituição, o resultado foi influenciado pela alta
acima da média nos preços do grupo Transportes, 1,35%; Saúde e
Cuidados Pessoais, 1,13%; Vestuário, 1,07%; e Habitação, 0,72%.
(Gazeta Mercantil - 09.07.2002)
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2- Ministro prevê superávit de US$ 8 bi em 2003 |
A balança comercial brasileira deverá registrar um superávit de
US$ 7 bi a US$ 8 bi em 2003, seguindo uma trajetória de aumentos
progressivos nos saldos comerciais. A previsão é do ministro do
Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Sérgio Amaral,
que conta, para isso, com a retomada da atividade econômica da
Argentina e com a recuperação da economia mundial. Dados da Secretaria
de Comércio Exterior divulgados ontem mostram que, na primeira
semana deste mês, a balança apresentou resultado positivo de US$
52 mi, elevando para US$ 2,658 bi o superávit acumulado no ano.
Segundo o ministro, esse volume, que já supera o saldo obtido
em todo o ano de 2001, é um sinal de que o superávit de US$ 5
bi previsto para 2002 poderá ser atingido. (Gazeta Mercantil -
09.07.2002)
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3- Dólar recua com venda do BC e rolagem de cambiais |
O feriado da Revolução Constitucionalista em São Paulo, hoje,
reduziu o ritmo de negócios do mercado financeiro ontem. Com as
mesas de operações em esquema de plantão, a venda diária de US$
50 mi pelo Banco Central (BC) foi suficiente para impor a queda
do dólar comercial. O dólar comercial recuou 0,66% e fechou cotado
a R$ 2,863 para venda. A autoridade monetária também foi bem sucedida
na substituição de contratos de 'swap' cambial e completou a rolagem
de R$ 5,1 bi em títulos que vencem na próxima quinta-feira. (Gazeta
Mercantil - 09.07.2002)
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4- Juros e risco Brasil caem |
Na BM&F, o contrato de Depósito Interfinanceiro (DI) com vencimento
em janeiro de 2003 caiu de 24,56% para 23,89%, enquanto outubro
passou de 20,67% para 20,41%. O volume financeiro negociado nos
dois papéis limitou-se a R$ 4,48 bi. O C-Bond, título da dívida
brasileira de maior liquidez, teve alta de 1,06% e fechou cotado
a US$ 0,595. O risco Brasil, medido pelo EMBI+ do JP Morgan, recuou
1,63%, atingindo 1.687 pontos. (Gazeta Mercantil - 09.07.2002)
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1- Produção industrial despenca e projeta queda por
todo o ano |
O forte declínio da produção industrial em maio, de 5,1% ante
abril, segundo o IBGE - a maior queda nesta comparação desde maio
de 1995 - deverá se aprofundar até dezembro face a mudança drástica
do ambiente econômico, avalia o economista Francisco Eduardo Pires
de Souza, da UFRJ, que já trabalha com uma projeção de produto
interno bruto (PIB) de 1,6% para este ano. A atividade industrial
piorou em relação a toda a base de comparação. Recuou 1,9% ante
maio de 2001, foi negativa em 0,3% no acumulado do ano e caiu
1,2% em 12 meses. O índice de média móvel trimestral, que indica
tendência, apresentou o primeiro recuo do ano, de 0,4%. (Valor
- 09.07.2002)
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2- Investimentos no setor elétrico deverão ter queda |
Segundo o jornal Valor, um alto executivo do setor elétrico adiantou
que os investidores de geração e distribuição já estão segurando
seus projetos de expansão ou novas usinas para o ano que vem.
"Os investimentos do setor estarão este ano 40% abaixo dos US$
4,5 bilhões", revelou. Segundo o interlocutor,houve uma parada
nos investimentos em térmicas no que diz respeito a geração de
energia dada a disposição da Petrobras de rever o programa. No
caso das distribuidoras, houve uma boa suspensão de investimentos
enquanto se aguardava o acordo com o BNDES que está saindo agora.
Para agravar a situação, o consumo de energia não está correspondendo
as expectativas e travou em níveis inferiores aos de antes do
racionamento. Os dados do IBGE confirma este quadro. O setor de
material elétrico e de comunicações apresentou redução de produção
de 8,9% ante abril e de 16,8% ante maio do ano passado. (Valor
- 09.07.2002)
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1- Berlim define condições para aquisição da Ruhrgas
pela E.ON |
O governo alemão exige, como condição para a aprovação da aquisição
por parte da E.ON da maior fornecedora de gás do país, que a elétrica
germânica venda as posições de detém na distribuidora de gás VNG,
assim como na Bayergas, na "utility" municipal de Bremen, na "utility"
EWE e na empresa de águas Gelsenwasser. O governo alemão pretende
ainda que a E.ON facilite o acesso dos outras elétricas alemãs
à rede de gás da Ruhrgas, exigindo também que o grupo energético
desista de realizar aquisições no setor de gás num montante de
75 bilhões de kilowatts/hora durante os próximos três anos. (Diário
Económico - 05.07.02)
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2- Proinversión prorroga licitação de Olmos para 21
de outubro |
O organismo encarregado das privatizações no Peru , a Proinversión,
estendeu o prazo de licitação do projeto hidroelétrico de Olmos,
no distrito peruano de Lambayeque, para 21 de outubro, informou
a entidade. As companhias e consórcios interessados têm até 5
de agosto para adquirir as bases de licitação. O Governo, segundo
a Proinversión, aumentou sua participação no financiamento do
projeto, aportando US$ 77 mi no lugar dos US$ 40 mi previstos
inicialmente. O anúncio do adjudicatário está programado para
o dia 11 de novembro. Este se encarregará da operação do projeto,
em virtude do término de uma concessão de 40 anos. Em maio, a
empresa Chinesa Electric Power Technology Import & Export Corporation
(CETIC) e o consórcio Construcción y Administración-Hidalgo &
Hidalgo-CONIVIAL (Peru, Equador e Argentina), adquiriram as bases
de pré-qualificação. As sete companhias já pré - qualificadas
no processo são: a sueca Skanska, a italiana Impregilo, a brasileira
Norberto Odebrecht, a argentina Jose Cartellone, o consórcio OHL-Zublin
(Espanha e Alemanha) ; e as francesas Suez, GTM Dumez e Bouygues.
(Business News Americas - 08.07.02)
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3- Electroquil estuda uma possível suspensão de suas
operações |
A geradora com sede
em Guayaquil, a Electroquil, está estudando uma possível suspensão
de suas operações devido à falta de seguridade jurídica e às perdas
incorridas nos contratos com o Governo. O presidente da Electroquil,
Gustavo Larrea, enviou uma carta ao regulador do setor elétrico
-Conelec- assinalando que a companhia tomou a decisão de iniciar
os procedimentos legais pertinentes à sua retirada do mercado
de eletricidade. Larrea declarou que ainda é possível fazer negociações
e que se o Governo garantisse um acordo plausível, a companhia
poderia reiniciar os investimentos. Em razão da política tarifária
adotada pela Conelec, a companhia não obtém nenhum ganho desde
janeiro, indicou Larrea. A Electroquil diz ainda que as multas
à ela impostas são infundadas. Por outro lado, a Electroquil sustenta
que o Ministério de Energia e Minas lhe deve US$ 4,1 mi do primeiro
dos contratos há cinco anos subscritos com o Governo peruano em
1995. (Business News Americas - 08.07.02)
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Editor:
Prof Nivalde J Castro - UFRJ
João
Paulo Cuenca - Economista
Fabiano Lacombe
- Jornalista
Assistentes
de pesquisa: Clarissa Machado, Fernando Fernandes, Anna Katarina
e Silvana Carvalho.
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Equipe
de Pesquisa Eletrobrás-UFRJ
As
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pontos de vista da Eletrobrás e da UFRJ.
As informações que apresentam como fonte UFRJ são da responsabilidade
da equipe de pesquisa sobre o Setor Elétrico vinculada ao Nuca do
Instituto de Economia da UFRJ
Visite o site do Provedor onde encontra-se a maior base de dados
sobre as empresas do setor
www.eletrobras.gov.br/provedor
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