1- Leilão da Aneel atrai nomes novos |
A relação das 28 empresas
que entregaram, na última quinta-feira, documentos para pré-qualificação
no leilão de linhas de transmissão da Aneel revelou estreantes
na disputa. O leilão está marcado para 15 de agosto e a lista
de pré-habilitadas sai em 16 de julho. Serão ofertados 11 linhas
reunidas em 8 lotes, com extensão de 1.849 km. Os investimentos
previstos são de R$ 912,2 mi. De acordo com o engenheiro Jarbas
Raimundo de Aldano Matos, da superintendência de concessões e
autorizações de transmissão e distribuição da Aneel, o número
de interessadas é bom, e deve resultar em competição. Ele relaciona
entre as novatas: o consórcio brasileiro Planova-Planel (Planova
Planejamento e Construções e Planel), o grupo argentino Skanska-Bot
(Skanska Bot Brasil e Sade Skanska) e as brasileiras Orteng Equipamentos
e Sistemas, Delp Engenharia Mecânica e Inelto Construções e Comércio,
que estão consorciadas com a Cemig. (Gazeta Mercantil - 08.07.2002)
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2- Aneel mantém multa à Escelsa |
A Aneel manteve multa de R$ 816.655,24 aplicada à Escelsa, distribuidora
de energia do Espírito Santo. Segundo a Aneel, a multa foi aplicada
porque a empresa descumpriu metas do programa anual de combate
ao desperdício de energia. De acordo com a Aneel, a empresa fez
alterações em três projetos de combate ao desperdício sem consultar
a agência. A multa, mantida pelo diretor Eduardo Ellery, refere-se
a um processo do ano passado, quando o País foi obrigado a economizar
cerca de 20% da energia consumida no ano anterior. A Escelsa foi
presidida até o ano passado pelo atual ministro de Minas e Energia,
Francisco Gomide. A empresa ainda pode recorrer da multa à diretoria
colegiada da Aneel, no prazo de 10 dias. Os valores representam
0,11% do faturamento relativo a 12 meses. (Estado de São Paulo
- 08.07.2002)
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3- Quatro elétricas sob o racionamento não aderem ao
Acordo Geral |
Terminou nesta sexta-feira, dia 5 de julho, na sede da Aneel em
Brasília, o prazo para as concessionárias assinarem o Acordo Geral
do setor elétrico, destinado a normalizar as relações comerciais
entre os agentes. De um total de 57 empresas afetadas pelo racionamento
vigente entre junho de 2001 e fevereiro de 2002, apenas quatro
não estão incluídas no processo. Embora o prazo tenha encerrado
oficialmente hoje, este número ainda pode aumentar. Segundo uma
fonte, a Cemar, que até então se recusava a assinar o Acordo,
poderá confirmar a entrada na próxima semana. A distribuidora
não queria entrar no processo por alegar prejuízos com pedido
de revisão tarifária extraordinária negado pela Aneel, em junho.
Se assinar, a empresa terá direito ao financiamento emergencial
do BNDES, para recompor as perdas do racionamento. Entre as concessionárias
que já confirmaram a exclusão do processo de assinatura do Acordo
Geral estão as distribuidoras gaúchas CEEE e AES Sul - fora do
racionamento. Elas alegam ônus com as mudanças em regras de contabilização
do MAE promovidas pela Aneel em maio. Celg, envolvida em discussões
sobre a cobrança do ICMS do gás natural, também não aderiu ao
Acordo. (Canal Energia - 05.07.2002)
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4- MMA afirma que cobrança pelo uso da água é flexível
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O setor elétrico e o Ministério de Meio Ambiente (MMA) estão cada
vez mais próximos. Isto porque as concessionárias estão cada vez
mais preocupadas com o rumo das discussões em torno da cobrança
pelo uso da água. No início do ano, o ministério criou os Comitês
de Bacias, que serão coordenados pela Câmara Técnica de Cobrança
pelo Uso dos Recursos Hídricos. Entretanto, o diretor de Programa
da Secretaria de Recursos Hídricos do MMA, Julio Thadeu Silva,
diz que os temas que envolvem a gestão da água deverão ser debatidos
por todos os usuários, incluindo as concessionárias. "Entendemos
que esta questão deve ser debatida por todos os usuários de recursos
hídricos com intuito de tomar decisões democráticas e que trazem
melhorias na qualidade da água", ressalta. (Canal Energia - 05.07.2002
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5- Programa do PT reforça estatais e muda agências |
O PT deve ampliar de forma significativa o poder das empresas
estatais e a interferência do governo na economia se seu candidato
a presidente, Luiz Inácio Lula da Silva, vencer as eleições. O
plano de governo que o partido promete apresentar em duas semanas
defenderá o aumento dos investimentos estatais nas áreas de geração
de eletricidade, saneamento básico e petróleo. Os petistas também
pretendem mexer nas agências reguladoras criadas pelo governo
nos últimos anos. Na visão do grupo do partido que estudou o assunto,
as agências precisam de mais disciplina. Suas diretorias passariam
a ser vigiadas por conselhos onde representantes de sindicatos,
universidades e consumidores teriam poder para definir políticas
e demitir os diretores, que hoje têm mandato fixo e são indicados
com aval do Congresso. Na área de energia, o programa petista
deve incorporar as idéias de uma proposta divulgada por Lula no
fim de maio. Preparada por um grupo de especialistas, ela prevê
a revisão dos contratos em vigor, o fim da privatização de usinas
hidrelétricas e o aumento dos investimentos estatais, inibindo
a participação de empresas privadas no setor. (Valor Econômico
- 8.7.2002)
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1- Consumo de energia da região Sul cresceu 1,22% |
O consumo de energia cresceu 1,22% na região Sul ontem, 4 de julho,
em comparação ao verificado em 3 de julho, segundo dados do ONS.
A demanda foi de 7.376 MW e esta foi a única região que registrou
alta. O Nordeste teve a maior queda de consumo, de 0,86%, com
5.439 MW. A redução em comparação com a curva de referência mensal
foi de 6,83%. Já no Norte o consumo verificado foi de 2.660 MW,
com uma queda de 0,22%. Por fim, no Sudeste/Centro-Oeste a queda
foi de 0,30% e o consumo chegou a 24.933 MW. A retração em relação
à curva de referência mensal foi de 5,27%. (Canal Energia - 05.07.2002)
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2- Boletim Diário da Operação do ONS |
Para obter os últimos dados do Boletim Diário da Operação do ONS,
incluindo produção de energia hidráulica e térmica e energia armazenada,
clique aqui.
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1- Cai a procura de hedge cambial pelas empresas |
A alta do dólar de 20% desde o dia 2/05 não está levando as empresas
a correrem atrás de proteção financeira contra oscilações no câmbio.
Pelo contrário. Há companhias aproveitando o dólar alto para se
desfazer, finalmente, de contratos feitos no fim de 2001, quando
o dólar chegou a oscilar entre R$ 2,70 e R$ 2,80. O interesse
pelo hedge cambial caiu também por causa da redução da própria
dívida externa privada, lembra Carlos Menezes, diretor do Unibanco.
Sem conseguir captar todos os recursos que precisavam no mercado
externo, as empresas são obrigadas a quitar eurobônus ou linhas
de financiamento. E compram dólar à vista, pressionando as cotações
da moeda. Mas, ao mesmo tempo, passam a não mais necessitar de
proteção cambial para seus passivos em dólar, que deixaram de
existir, desmontando operações de hedge.Os contratos de troca
de indexadores com os bancos, os instrumentos mais utilizados
pelas grandes empresas para proteção cambial, caíram 11,6% desde
2 de maio na Cetip, quando chegaram a US$ 47 bi. No início de
junho estavam em US$ 43,7 bi e no dia 2/07 foram para US$ 42 bi.
Na sexta-feira, estavam a US$ 41,55 bi. Mas o BC não reduziu a
oferta de hedge cambial. Resultado: há sobra de hedge, ao mesmo
tempo em que falta dólar à vista. Em conseqüência, o cupom cambial
disparou. Enquanto o risco Brasil subiu 94% desde maio, o cupom
teve alta de 335%, barateando o hedge. A empresa que conseguisse
captar no exterior traria o custo do financiamento em reais para
bem abaixo dos juros básicos em reais, de 18,5% ao ano. (Valor
Econômico - 08.07.2002)
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2- Recuperação do setor elétrico é considerada regular
no RS |
Depois de um conturbado ano de 2001, marcado pelo racionamento
e muitas incertezas sobre o futuro da oferta de energia elétrica
no Brasil - na região Sul houve apenas racionalização -, o mercado
de eletricidade ensaia uma lenta recuperação do consumo no RS.
Das três distribuidoras gaúchas de energia, a RGE está com os
melhores números. No primeiro semestre de 2002, a sua venda de
energia apresentou uma alta média de 1,6%, na comparação com o
mesmo período do ano anterior, informa o presidente da empresa,
Sidney Simonaggio. 'Estamos saindo de uma queda de 7,26% iniciada
em maio do ano passado', explica ele. Na CEEE e AES Sul, o consumo
teve resultado negativo: 4% na primeira e 0,8% na segunda. (Correio
do Povo - 08.07.2002)
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3- Estimativa de crescimento da RGE para 2002 foi rebaixada
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Com 254 municípios no seu mapa de atendimento e 1,020 milhão de
consumidores, a área da RGE envolve milhares de clientes industriais,
instalados, por exemplo, na Região Metropolitana de Porto Alegre,
mais Caxias do Sul, Bento Gonçalves e Farroupilha. Por isso, a
estimativa de crescimento da demanda por energia da empresa para
2002 foi rebaixada de 5,7% para 3,5%. 'Talvez o incremento da
produção industrial não seja tão forte neste segundo semestre',
registra o presidente da empresa, Sidney Simonaggio. (Correio
do Povo - 08.07.2002)
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4- AES Sul aguarda reação da indústria |
Na AES Sul - atua em 114 municípios e tem 959 mil clientes -,
50% do consumo vêm da indústria. 'Aguardamos a reação da indústria
para sairmos do negativo', diz o consultor de energia da empresa,
Idelmo Mastella. Para a AES Sul, a fonte de receita originada
pela indústria - o Pólo Petroquímico de Triunfo é um dos seus
grandes clientes - tem peso importante. E, nessa análise, a tarifa
industrial tem um diferencial: o seu custo é bem menor, comparativamente
ao residencial. (Correio do Povo - 08.07.2002)
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5- Agora, baixo consumo é que preocupa o setor elétrico |
O consumo de energia elétrica continua em nível bastante inferior
ao registrado no ano passado e começa a preocupar especialistas
do setor, que consideram que o País está caminhando para ter excesso
de oferta. Segundo dados da Eletrobrás, o consumo em abril atingiu
24,7 mil GWh, o que representa queda de 8,9% em relação a abril
do ano passado. No período acumulado em quatro meses (janeiro
a abril deste ano, em relação a janeiro a abril de 2001), a queda
ficou em 12,3%. A redução foi de 13,3% no período de 12 meses
encerrados em abril, com consumo de 270,738 mil Gwh. A queda foi
puxada basicamente pelo setor residencial, mas o comércio e a
indústria também estão consumindo menos energia este ano. Em abril
do ano passado o País ainda não estava sob racionamento, que só
entrou em vigor em junho e durou até fevereiro deste ano. A queda
foi maior nas regiões Sudeste e Norte, que passaram por racionamento,
mas foi forte também no Sul e no Norte do País, que não estavam
com consumo controlado. (O Povo - 08.07.2002)
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6- Reajuste das tarifas está inibindo o consumo |
Além do racionamento do ano passado, outro fator que está inibindo
o consumo, é o forte reajuste das tarifas. Segundo dados da Aneel,
nos primeiros quatro meses do ano, a tarifa média no Brasil subiu
12,57%, enquanto a inflação ficou em 3,5%. Considerando dezembro
de 1995 como período de referência, as tarifas elétricas registram
aumento de 131%, para uma inflação de 80%. ''O aumento foi muito
forte e muitas empresas estão, de fato, reduzindo o consumo, já
que a energia passou a pesar mais no orçamento'', comentou um
técnico de Furnas, que considera que a redução do consumo pode
se prolongar por mais alguns meses. (O Povo - 08.07.2002)
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7- Furnas decide hoje se mantém movimento |
Os trabalhadores de Furnas decidem hoje à tarde, em assembléia,
se dão continuidade à greve iniciada na última quinta-feira. Os
empregados das demais empresas do Sistema Eletrobrás que também
interromperam as atividades na semana passada voltaram ao trabalho
já no sábado. Os trabalhadores de Chesf, Eletronorte, Eletronuclear
e do Centro de Pesquisas da Eletrobrás (Cepel) aceitaram a proposta
de reajuste de 6% mais um abono no valor equivalente a um salário.
Os trabalhadores da Eletrobrás e da Eletrosul não haviam aderido
ao movimento. No total, são cerca de 15 mil eletricitários que
estão trabalhando normalmente, de um total de 22 mil distribuídos
pelo País. Os cerca de sete mil funcionários de Furnas que permanecem
em greve tentam acertar com a holding Eletrobrás uma pauta específica
de reivindicações. A direção de Furnas já havia antecipado que
somente discutiria uma pauta específica, depois que a pauta nacional
dos eletricitários estivesse definida. (Gazeta Mercantil - 08.07.2002)
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8- Inepar retoma negociação com o BNDES |
Os controladores da Inepar voltaram a negociar com o BNDES. No
fim do ano passado, o banco rejeitou a proposta de reestruturação
apresentada pela companhia que previa a conversão de R$ 45 mi
de debêntures em ações e a recompra da Celpa - distribuidora de
energia do Paraná, e exigiu que a Inepar tentasse renegociar as
dívidas que têm com bancos antes de retomar o processo de reestruturação.
Na semana passada, os controladores da empresa e técnicos do BNDES
voltaram a se reunir. A informação foi confirmada pela assessoria
do banco. Há um mês, a Inepar conseguiu repactuar os vencimentos
de três séries de debêntures, com a promessa de que um acordo
estava sendo fechado com os bancos. Comenta-se que o maior credor
é o HSBC (R$ 60 mi), seguido do Barclays (R$ 30 mi) e o Banco
do Brasil (R$ 20 mi). Há ainda uma dívida com o Bradesco. O acordo,
porém, ainda não foi oficializado. A empresa confirma as negociações,
mas diz que estão sendo conduzidas diretamente pelos controladores,
a IAP. Procurados por meio da assessoria de comunicação, os controladores
não quiseram falar. No mercado, comenta-se ainda que os fundos
de pensão - sócios minoritários da companhia - teriam chegado
a um acordo com os controladores da Inepar. Na primeira tentativa
os fundos se recusaram a realizar todo o aporte necessário para
a reestruturação, mesmo que a participação do controlador fosse
diluída e também condicionaram a participação a renegociação com
os bancos. (Valor Econômico - 08.07.2002)
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9- Cemig anuncia entrada na Latibex para o próximo
dia 11 |
A partir do próximo dia 11 de julho, os papéis da Cemig estarão
disponíveis na Latibex, bolsa de valores da Europa para empresas
de América Latina. Segundo Luiz Fernando Rolla, superintendente
de Relações com Investidores da empresa, a entrada da companhia
na Latibex significa a abertura de um caminha para uma futura
captação de recursos com investidores europeus. "Isto permitirá
que os investidores acompanhem melhor as ações da empresa no mercado",
comenta. No entanto, a entrada da companhia no mercado europeu,
a princípio, não quer dizer que haverá logo uma emissão de eurobônus.
Do ponto de vista operacional, o executivo diz que serão poucas
as ações disponíveis no mercado europeu. (Canal Energia - 05.07.2002)
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10- Empresa da Amazônia poderá se estabelecer como
autoprodutora |
A Hermasa Navegação da Amazônia foi autorizada a se estabelecer
como autoprodutor de energia pela Aneel, pela resolução nº 367,
de 3 de julho. A empresa explorará a central geradora termelétrica
Hermasa, no município de Itacoatiara, estado do Amazonas, que
utiliza a óleo diesel como combustível. A central tem capacidade
instalada de 7.590 kW e é constituída de três grupos motogeradores
de 2.530 kW cada, dois em operação desde agosto de 1997 e um desde
abril de 2002. O sistema de transmissão é composto de subestação
de distribuição, em 13,8 kV, na configuração de barra simples
e interliga a subestação com o sistema de distribuição da Ceam
(Companhia Energética do Amazonas). A Hermasa poderá comercializar
os excedentes de energia elétrica pelo prazo de cinco anos. (Canal
Energia - 05.07.2002)
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11- Bandeirante Energia investirá R$ 116 mi em tecnologia
|
A Bandeirante Energia investirá R$ 116 mi em tecnologia em 2002,
num plano de modernização que prevê cinco grandes projetos.
"Nosso foco será na melhoria dos processos das áreas técnicas
e comerciais, visando a uma melhor prestação de serviços aos
nossos clientes", informa o gerente executivo de Informática,
Alexandre Junqueira Franco. Um dos projetos é o Sistema de Informações
Técnicas (SIT), que a empresa começou a implantar nesta quinta-feira,
e que permitirá a gerência do sistema elétrico através da integração
de toda a base cartográfica da distribuidora, do registro das
interrupções do fornecimento de energia elétrica e do software
que simula parâmetros da rede elétrica. (Canal Energia - 05.07.2002)
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12- Cesp anuncia encerramento de oferta pública de
debêntures simples |
A Cesp, através do Banco ABC Brasil, anunciou nesta sexta-feira,
dia 5 de julho, o encerramento da distribuição pública de debêntures
simples, não conversíveis em ações, num valor total de R$ 450
mi. De acordo com um comunicado, foram totalmente subscritas
e integralizadas, para subscrição pública, 45 mil debêntures,
em 18 séries de 2,5 mil cada, com valor nominal unitário de
R$ 10 mil e data de emissão de 1º de fevereiro. (Canal Energia
- 05.07.2002)
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1- Preços do MAE para regiões Sul e Sudeste têm variação
de 12,01% |
Na segunda semana de julho, os preços do MAE teve pequeno crescimento
em comparação com a semana anterior. Nesta semana, o valor do
MWh é o mesmo para as regiões Sudeste/Centro-Oeste e Sul. Assim,
para a carga pesada o preço da energia fica em R$ 17,93; para
a média, o valor é de R$ 17,91; e para a leve, é de R$ 17,56.
A variação de aumento entre uma semana e outra nestes submercados
chegou a 12,01%. Já no subsistema Nordeste, o preço do MAE subiu
10,26% em comparação com a semana anterior. Para esta semana,
o valor do MWh fica em R$ 15,52. No Norte, o preço da energia
para a carga pesada e média também é de R$ 17,52. Para a carga
leve, o preço fica em R$ 8,15, uma queda de 46,7%. Os valores
são válidos para os dias 6 a 17 de julho. (Canal Energia - 08.07.2002)
Índice
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2- AES Sul já estuda novas ações judiciais contra mudanças
nas regras do MAE |
A distribuidora gaúcha AES Sul estuda meios de entrar com novos
recursos judiciais contra a Aneel sobre as alterações em regras
contábeis promovidas no MAE. As mudanças, promovidas em maio através
do Despacho n° 288/02, motivaram a decisão da empresa de não assinar
o Acordo Geral do setor elétrico, cujo prazo para adesão terminou
nesta sexta-feira, dia 5 de julho. De acordo com o presidente
da concessionária, Damian Obiglio, a empresa só aguarda o julgamento
do mérito do recurso administrativo pela diretoria da Aneel, além
de uma decisão na 15ª Vara Federal do Distrito Federal, foro onde
a empresa impetrou ação judicial. (Canal Energia - 05.07.2002)
Índice
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1- Perdas de arrecadação em 2003 podem ser compensadas |
A área fiscal do governo acredita que poderá compensar as perdas
de arrecadação previstas para 2003 e fechar o primeiro ano do
novo governo com um aumento de receitas em relação ao total arrecadado
em 2002. Nos cálculos do governo, isso será possível se a economia
crescer 4% em 2003 e a inflação ficar entre 5% e 6%. O economista-chefe
do departamento econômico do Ministério do Planejamento, Joaquim
Levy, valendo-se dessas projeções e dos números da Receita Federal,
estima em 10% a elevação das receitas de impostos e contribuições
em 2003. A aposta na retomada da economia se apóia em cenários
de maior estabilidade cambial e na ampliação do comércio exterior
brasileiro. (Gazeta Mercantil - 08.07.2002)
Índice
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2- Dólar comercial abre com alta de 0,55%, a R$ 2,8960
na venda |
O dólar comercial abriu o primeiro pregão da semana com alta de
0,55%, cotado a R$ 2,8860 para compra e R$ 2,8960 para venda.
O mercado repercute hoje as pesquisas eleitorais do Datafolha
e Vox Populi divulgadas no fim de semana, que confirmam o empate
técnico entre José Serra (PSDB) e Ciro Gomes (PPS) no segundo
lugar da corrida pela Presidência. Além disso, hoje a ração diária
de dólares que o Banco Central injeta no mercado - seja por venda
direta, seja por leilões de linha externa - cai para US$ 50 mi.
Na semana passada, o BC colocou US$ 100 mi diariamente. Na sexta-feira,
já sob os boatos de que Ciro e Serra estariam empatados, o dólar
ignorou a injeção do BC e fechou em alta de 0,87%, a R$ 2,8780
na compra e a R$ 2,8800 na venda. (Valor Online - 08.07.2002)
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3- Juros futuros fecharam em alta e risco-país em queda
na sexta |
Na sexta-feira, as taxas de juros futuros fecharam em alta. Entre
os contratos mais negociados na BM&F, os juros para janeiro de
2003 foram de 24,15% para 24,56%. No mercado internacional, o
C-Bond caiu 1,46% para US$ 0,588. O risco-país, medido pelo índice
Embi+ do JP Morgan, caiu 0,17% para 1.715 pontos básicos. (Gazeta
Mercantil - 08.07.2002)
Índice
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1- Petrobrás estudará viabilidade de ramal até Rio
Grande |
A Petrobras e o governo gaúcho assinaram na sexta-feira um memorando
para estudar a viabilidade econômica de um ramal do futuro gasoduto
Uruguaiana-Porto Alegre até a cidade de Rio Grande, no Sul do
estado. Uma usina térmica de 500 MW projetada para o município
será a âncora da extensão. O projeto do gasoduto está concluído,
mas as obras não começaram porque os empreendedores aguardam regulamentação
do mercado de venda do combustível. Para abastecer a térmica e
oferecer gás a consumidores situados ao longo dos 250 Km de extensão,
o ramal deverá ter capacidade entre 3,5 mi a 4 mi de m³ de gás
por dia. Serão analisadas duas possibilidades de traçado, com
pequenas diferenças de percursos. A conexão, uma obra avaliada
em US$ 50 mi, terá o estudo de viabilidade concluído em 120 dias.
A empreendedora da térmica em Rio Grande, Genebra Geração Energética
Ltda., projeta a usina, avaliada em US$ 260 mi, com a participação
de duas empresas. A DSD Construções e Montagens, que tem unidades
de co-geração no interior de São Paulo, construirá a termelétrica
em Rio Grande no formato "turn key". A operação ficará a cargo
da Steag Encotec, a mesma da TermoCanoas, usina a gás inaugurada
na sexta-feira na Grande Porto Alegre. (Valor Econômico - 08.07.2002)
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2- Ramal e térmica dependem de gasoduto Uruguaiana
- Porto Alegre |
A Petrobras e o governo gaúcho assinaram na sexta-feira um memorando
para estudar a viabilidade econômica de um ramal do futuro gasoduto
Uruguaiana-Porto Alegre até a cidade de Rio Grande, no Sul do
estado. Uma usina térmica de 500 MW projetada para o município
será a âncora da extensão. A concretização do ramal e da térmica
depende da retomada das obras do gasoduto Uruguaiana-Porto Alegre.
Dois trechos, somando 50 Km, já foram construídos. Um deles transporta
o combustível da Argentina até Uruguaiana, numa extensão de 25
quilômetros, abastecendo a usina da AES Corporation. O trecho
final também está pronto, ligando o citygate do gás boliviano
em Canoas até o Pólo Petroquímico de Triunfo. Agora faltam 525
Km para estender a tubulação até a capital gaúcha, num custo de
US$ 320 mil. O empreendimento, da Transportadora Sulbrasileira
de Gás (TSB), empresa liderada pela Petrobras, terá capacidade
para transportar 12 milhões de metros cúbicos de gás por dia.
"Havia uma lacuna regulatória que em breve será solucionada com
subsídio ao preço do gás para a energia térmica não ficar mais
cara do que a geração hídrica", explica a secretária de Minas,
Energia e Comunicações, Dilma Rousseff. A estimativa de conclusão
das obras do gasoduto Uruguaiana-Porto Alegre é de 24 meses. O
mercado gaúcho recebe 2,3 mi de m³ do combustível natural da Bolívia.
(Valor Econômico -08.07.2002)
Índice
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3- Termelétrica é inaugurada no RS |
A primeira fase Usina Termelétrica de Canoas
(TermoCanoas) com potência de 160 MW foi inaugurada sexta-feira
no Rio Grande do Sul. A obra exigiu investimentos de US$ 100 mi
e absorverá 1,1 milhão de metros cúbicos por dia de gás natural.
A usina faz parte do Programa Estratégico Emergencial de Termeletricidade
do Governo Federal, resulta da parceria da Petrobras com a Fundação
Petrobras de Seguridade Social (Petros) e será operada pelo consórcio
formado pela empresa brasileira Camargo Correa e pela alemã Steag.
Foi projetada para chegar à potência de 500 MW e exigirá um total
de US$ 250 mi. (Gazeta Mercantil - 08.07.2002)
Índice
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4- Gás aumenta mais 5% em Santa Catarina |
A Companhia de Gás de Santa Catarina (SCGás) aumentou pela terceira
vez no ano o preço do gás natural distribuído no estado. Na semana
passada, a elevação da tarifa foi de 5%. Antes, em 1º de abril,
o combustível tinha sido reajustado em 0,71%. No primeiro aumento
de 2002, no dia 1º de janeiro, o incremento havia sido de 2,76%.
Atualmente a empresa distribui 778 mil metros cúbicos de gás por
dia. O produto segue para 54 empresas, principalmente do setor
cerâmico, e cinco postos de gás natural veicular (GNV). Quando
o combustível importado da Bolívia chegou a Santa Catarina, em
março de 2000, o presidente da SCGás, Luiz Gomes, garantia que
a empresa teria cem clientes até o fim daquele ano. Desde então,
porém, empresários dizem que o preço do produto não estimula a
adaptação de máquinas e equipamentos ao uso do gás. (Gazeta Mercantil
- 08.07.2002)
Índice
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1- Administrador da EDP diz que situação no Brasil
está controlada |
A EDP não está preocupada com a atual situação no Brasil. Segundo
o diretor financeiro (CFO) da elétrica portuguesa, Rui Horta e
Costa, o risco cambial encontra-se quase inteiramente coberto
e o contributo das unidades brasileiras para os resultados da
companhia é de apensas 5 a 7%, ou seja, perante uma desvalorização
do real em 50%, o impacto nos resultados seria de 2,5 a 3%. O
mesmo responsável adiantou ainda em entrevista à agência Reuters,
relativamente à atual cotação da EDP, "que a reação do mercado
é claramente exagerada e não se justifica". O CFO da EDP reiterou
o seu compromisso com o Brasil, invocando que o mesmo demonstra
ter grandes potencialidades no setor de energia, um fato que decorre
dos 160 milhões de habitantes que possui, bem como, da taxa de
crescimento anual do consumo eléctrico, de 5,5 a 6%, muito superior
à dos países europeus. O CFO da EDP relembra que o candidato trabalhista,
apontado como favorito nas sondagens, referiu que não alterará
nenhuma privatização já feita. Quanto ao investimento na Geração
Termoeléctrica no Brasil, Horta e Costa referiu que o mesmo não
será feito enquanto não forem garantidas as condições regulatórias
e tarifárias que assegurem inequivocamente a cobertura do risco
cambial associado. (Diário Económico - 05.07.02)
Índice
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2- BPI recomenda que a EDP "acumule" |
O BPI emitiu para a EDP uma recomendação de "acumulação" e um
preço alvo de US$ 2,92 por ação invocando que, embora os três
cenários apontados ontem pelo diretores executivos da EDP relativamente
ao projeto UMTS não tragam nada de novo, a possibilidade de desistência
do referido projeto seria bastante positiva para a EDP. O BPI
considera que com a alienação do projeto iria cessar a destruição
de valor da EDP, embora pesasse o fato da mesma ir assumir as
dívidas da OniWay. "Tendo em conta que a dívida bancária da Oniway
atinge os US$ 486 mi e assumindo que esta dívida se refere, na
sua totalidade, ao projeto UMTS e que com a alienação do projeto
seria possível cobrir as outras dívidas da empresa, isto representaria
uma perda de valor para a EDP de US$ 184,84 mi", explica o BPI.
Recorde-se que o diretor executivo da EDP, Rui Horta e Costa,
referiu ontem à Reuters que, no que toca ao UMTS, todas as possibilidades
estão em aberto. "As opções possíveis são: ir para a frente com
o projeto, fazer uma parceria com outro operador, ou simplesmente
colocar o projeto em "stand by". Em qualquer dos casos, as responsabilidades
da OniWay serão assumidas, na sua totalidade, pelos acionistas",
referiu o mesmo. (Diário Económico - 05.07.02) ***
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3- Repsol reduz dívida pela metade em 2002 |
A petrolífera espanhola
Repsol YPF irá reduzir a sua dívida mais cedo do que o esperado,
devido ao fortalecimento do euro e à recente venda de ativos.
"A dívida será reduzida dos US$ 15,56 bi em Março para os US$
9,72 bi no final de 2002, menos da metade do valor verificado
há um ano", revelou. A Repsol anunciou também que os resultados
do segundo trimestre deverão ser melhores do que os apresentados
no primeiro trimestre, mas ainda assim inferiores aos do período
homólogo. Para o diretor da empresa, António Gomis, esta redução
da dívida irá colocar a Repsol "em linha com a indústria". "As
vendas na Gás Natural e na Enagás permitirão reduzir a dívida
entre US$ 4,86 a US$ 5,15 bi, enquanto o fortalecimento do euro
contra o dólar permitirá um corte de US$ 97 mi a US$ 1,17 bi"
, concluiu Gomis. (Diário Económico - 05.07.02)
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Editor:
Prof Nivalde J Castro - UFRJ
João
Paulo Cuenca - Economista
Fabiano Lacombe
- Jornalista
Assistentes
de pesquisa: Clarissa Machado, Fernando Fernandes, Anna Katarina
e Silvana Carvalho.
Webdesigner:
Andréia Castro
Equipe
de Pesquisa Eletrobrás-UFRJ
As
notícias divulgadas no IFE não refletem necessariamente os
pontos de vista da Eletrobrás e da UFRJ.
As informações que apresentam como fonte UFRJ são da responsabilidade
da equipe de pesquisa sobre o Setor Elétrico vinculada ao Nuca do
Instituto de Economia da UFRJ
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