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          IFE - INFORME ELETRÔNICO nº 911 - 04 de julho de 2002
            Editor: Prof. Nivalde J. Castro
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regulação

1- Chega ao fim o prazo para assinatura do acordo geral do setor

Termina às 18 horas de hoje o prazo para que representantes de distribuidoras e geradoras de eletricidade assinem o acordo geral do setor, na sede da Aneel, em Brasília. O prazo para adesão corre desde às 13 horas de ontem. De acordo com o presidente da Abrage, Flávio Neiva, nenhuma das associadas assinou o acordo ontem. "Mas a expectativa é de que todas compareçam hoje." Ontem, as geradoras reuniram-se com a Aneel para tirar dúvidas sobre o valor a ser coberto pelo empréstimo do BNDES. "Não posso dizer que concordamos, mas questões técnicas foram esclarecidas." Neiva explica que os novos cálculos apontaram prejuízos menores às elétricas, diminuindo também o percentual de ressarcimento, que teria caído de 97% para 93,5%. Dados preliminares apontavam que o acordo cobriria perdas de R$ 7,3 bi, sendo R$ 4,6 bi às distribuidoras e o restante às geradoras. Os valores finais só saem após aval da Aneel, até 15 dias após a assinatura. A Aneel emitirá uma resolução para cada uma das 43 empresas que têm direito ao acordo. (Gazeta Mercantil - 04.07.2002)

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2- Conta de luz da Eletropaulo fica 14,24% mais cara nesta 5ª

A partir desta quinta-feira, os consumidores da Eletropaulo vão pagar 14,24% a mais pela energia elétrica. A Aneel autorizou o reajuste nesta quarta. A Eletropaulo atende 4,7 milhões de 'unidades consumidoras' nas 24 cidades da região metropolitana de São Paulo. O aumento da energia elétrica deverá impactar o IPCA em 0,168%. O reajuste anual concedido às distribuidoras de energia considera uma inflação de 9,487% que incide sobre os custos gerenciáveis. No ano passado, o reajuste anual da Eletropaulo foi de 16,61%. O aumento anunciado nesta tarde não inclui a tarifa extra, de 2,9% para as residências e de 7,9% para as indústrias, que vem sendo cobrada desde o começo de 2002 para recompor as perdas de geradoras e distribuidoras com o racionamento de energia. Também não está incluída a cobrança do 'seguro-apagão', de R$ 0,0057 por KW. (Diário do Grande ABC - 04.07.2002)

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3- Fiesp entra com ação contra seguro apagão

A Fiesp ajuizou, na semana passada, uma ação contra a cobrança do seguro-apagão, informou ontem o diretor titular-adjunto do Departamento de Infra-Estrutura Industrial, Pedro Andrea Krepel. Segundo ele, a Fiesp considera que a geração térmica emergencial foi contratada "quando, em função das chuvas, já se sabia da possibilidade de se reverter o quadro que originou o déficit na oferta de energia do País". Ele acrescentou que não se projeta para o País um novo período de escassez, "desde que sejam removidos os obstáculos para a retomada de investimentos no setor". Krepel lembrou também que o encargo de capacidade emergencial foi reajustado recentemente de R$ 0,0049 para R$ 0,0057 por kWh por causa "de erros de cálculo", e disse que a Fiesp estuda também um possível questionamento da cobrança de outras taxas que considera "anticonstitucionais". Ele citou como exemplo a Reserva Global de Reversão, cuja arrecadação constitui um fundo para investimentos no setor elétrico. (Jornal do Commercio - 4.7.2002)

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4- Minas e Santa Catarina sustam a cobrança

A exigência do seguro-apagão, está suspensa por determinação da Justiça Federal. A decisão vale apenas para o Estado e Santa Catarina. A liminar foi concedida pelo juiz da 4ªVara Federal de Florianópolis, Paulo Henrique de Carvalho, em ação civil pública proposta pelo MPF contra a União, a Aneel, a CBEE e as Celesc. O descumprimento da ordem sujeita os infratores ao pagamento de multa diária de R$ 25 mil. O juiz entendeu que o encargo tem "natureza jurídica de tributo, já que ao valor cobrado não há contraprestação de serviço". De acordo com a liminar, a sobretarifa ou o encargo adicional nada mais é do que um acréscimo ao preço público, no qual existe uma aquisição, a compra de um bem vendido pelo Estado ou órgão estatal, empresa associada ou concessionária. A Justiça Federal em Minas Gerais também suspendeu, na terça-feira, a cobrança do seguro apagão no Estado, atendendo à solicitação da Procuradoria da República, que, em abril passado, havia apresentado ação civil pública contestando a cobrança. (Jornal do Commercio - 4.7.2002)

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5- CBEE diz que não recebeu notificação contra nulidade da cobrança

A CBEE não se posicionará em relação à ação movida pelo Seesp (Sindicato dos Engenheiros no Estado de São Paulo). Isto porque o órgão ainda não foi notificado pela Justiça Federal sobre a questão. Na semana passada, o sindicato, através do MPF de São Paulo, entrou com uma ação pedindo a suspensão do encargo tarifário referente à implantação das usinas emergenciais. De acordo com Carlos Augusto Ramos Kirchner, diretor do sindicato, os contratos assinados pelo governo apresentam irregularidades, entre elas a multa de rescisão de contrato. Neste item, o governo deverá pagar todo o valor restante do contrato aos geradores. "Ou seja, o governo gastará o dobro para rescindir o contrato", afirma o diretor, que calcula um pagamento no valor de R$ 13 bi com esta cláusula aos produtores de energia. Além disso, o sindicato quer que a cobrança do seguro-apagão seja transferida para distribuidoras. A idéia é que o seguro receba o mesmo tratamento dado ao CCC, transformando a cobrança em encargos de serviços de sistemas. (Canal Energia - 3.7.2002)

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6- Câmara que discute cobrança pelo uso dos recursos hídricos elege presidente

A primeira reunião da Câmara Técnica de Cobrança pelo Uso dos Recursos Hídricos, que acontece nesta quarta-feira, dia 3 de julho, definirá o programa de trabalho e também elegerá seu presidente. De acordo com o diretor de implementação da Secretaria de Recuros Hídricos do Ministério do Meio Ambiente, Julio Tadeu Silva, a função da Câmara é propor ao Conselho Nacional de Recursos Hídricos as diretrizes gerais para efetivar a cobrança pelo uso de águas de rios e outros mananciais, que atualmente só ocorre na bacia do Rio Paraíba do Sul, para companhias de tratamento e grandes indústrias. (Canal Energia - 03.07.2002)

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7- Estabelecidas receitas vinculadas para instalações de transmissão de 16 concessionárias

A Aneel estabeleceu as receitas anuais permitidas vinculadas às instalações da rede básica e de transmissão de dezesseis concessionárias. De acordo com a resolução nº 359 da agência reguladora, os valores estão em vigor desde a última segunda-feira, dia 1º de julho. As receitas incluem a cobertura de todos os custos decorrentes da transmissão de energia, como os relativos aos centros de operação dos sitemas, aos serviços de telecomunicações e de transmissão de dados e às aplicações em programas de Pesquisa e Desenvolvimento. Ainda segundo a determinção da Aneel, à Cteep ficou estabelecida a maior receita anual permitida de transmissão, no valor de R$ 496,7 mi; enquanto à Furnas cabe a maior parcela referente às novas instalações de transmissão (RBNI), de R$ 199,9 mi. (Canal Energia - 03.07.2002)

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risco e racionamento

1- Menor consumo de energia preocupa especialistas

A queda no consumo de energia está acima da previsão inicial do governo e já começa a preocupar especialistas do setor com a possibilidade de excesso de capacidade. Segundo dados da Eletrobrás, a previsão inicial era de uma redução de até 7% após o fim do racionamento, mas já há indicações de que a redução do consumo deve ultrapassar os 10% e até mais, em algumas regiões do País, conforme um técnico de Furnas, uma das maiores geradoras do país. A redução coincide com período de relativa tranqüilidade no abastecimento de energia, com os reservatórios das grandes geradoras atingindo patamares "confortáveis" para este período do ano, que é o "período seco". A situação é tão tranqüila que o ONS quase não está "despachando" as usinas movidas a gás, óleo ou carvão, já que as hidrelétricas estão conseguindo atender praticamente todo o consumo nacional. (O Estado de São Paulo - 04.07.2002)

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2- Reservatórios da região Sul do país registraram alta de 0,09% ontem

O volume armazenado do submercado da Região Sul foi o único que subiu ontem, segundo dados do ONS. A alta foi de 0,09%, em comparação com o registrado na segunda-feira, 1º de julho. Atualmente ele é de 66,98%. Na hidrelétrica de G.B. Munhoz, o índice é de 54,29%. (Canal Energia - 3.7.2002)

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3- Volume de reservatórios do SE/CO está 21,90% acima da curva-guia superior

De acordo com o ONS, o subsistema da Região Sudeste/Centro-Oeste teve uma queda de 0,18%, chegando a 65,58%. O volume está 21,90% acima da curva-guia superior prevista para o mês. Nas usinas de Itumbiara e Furnas os índices chegam a 79,89% e 83,18%, respectivamente. (Canal Energia - 3.7.2002)

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4- Reservatórios de Norte e Nordeste sofrem queda

Os reservatórios da Região Nordeste registraram uma queda de 0,27% e hoje atingem 55,53%, ficando 18,98% acima da curva-guia superior estabelecida para o mês. O índice é de 45,77% na usina de Sobradinho. A Região Norte foi a região que registrou a maior queda no volume armazenado, de 0,62%. Hoje o índice é de 93,79 e, na hidrelétrica de Tucuruí, ele chega a 94,64% (Canal Energia - 3.7.2002)

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5- Boletim Diário da Operação do ONS

Para obter os últimos dados do Boletim Diário da Operação do ONS, incluindo produção de energia hidráulica e térmica e energia armazenada, clique aqui.

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empresas

1- Eletricitários podem parar em todo o País

Os eletricitários vinculados ao Sistema Eletrobrás, que inclui a própria Eletrobrás, Furnas, Chesf, Eletronorte, Eletronuclear, Eletrosul e Cepal, anunciaram que hoje entrariam em greve, por tempo indeterminado. A categoria, com cerca de 22 mil trabalhadores, segue orientação do Coletivo Nacional dos Eletricitários que optou pela paralisação em protesto contra o impasse nas negociações salariais. A data-base para o reajuste venceu em maio. Há dois meses os trabalhadores discutem com a Eletrobrás os índices do aumento. Os trabalhadores reivindicam reajuste pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor de 9,68%, recebimento de abono salarial em uma parcela, aumento e unificação do tíquete refeição para R$ 17,00, extensão dos direitos de horas-extras e gratificações de férias para quem foi contratado depois de 1996, além da participação nos resultados das empresas. A proposta da Eletrobrás foi de reajuste de 6%, aumento de R$ 2,00 no valor dos tíquetes e pagamento do abono em duas parcelas. A paralisação não ameaça o fornecimento de energia. Os trabalhadores vão estender os períodos de turnos, dificultando a manutenção do sistema. (Gazeta Mercantil - 04.07.2002)

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2- Elétricas menos sensíveis ao câmbio

A atual escalada do dólar terá pouco impacto no caixa das empresas de energia elétrica. Algumas, como a distribuidora Elektro, de São Paulo, não terão qualquer desencaixe extraordinário para pagamento de dívidas. E todas serão reembolsadas, por ocasião do reajuste anual, da pressão que o câmbio está exercendo sobre o custo da energia comprada da usina binacional Itaipu. A situação é radicalmente diversa daquela observada em janeiro de 1999 quando o setor, altamente endividado em moeda externa, foi pego de surpresa pela desvalorização de 39,05%. "O grande risco é o de crédito, uma vez que as empresas perderam muito do poder de negociação devido à queda do consumo de eletricidade" diz o analista de investimentos Sérgio Tamashiro, do Unibanco. Essa redução de sensibilidade é explicada, basicamente, por dois fatores. Um deles foi o acordo, fechado pelo setor com o governo, para criação da Conta de Variação da Parcela A (CVA) e absorção dos custos não-gerenciáveis das distribuidoras. Outro foi a estratégia individual das empresas de buscar proteção ao câmbio. (Gazeta Mercantil - 04.07.2002)

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3- Federalização da dívida da Cemig está próxima de conclusão

A Cemig dará, na próxima semana, o mais importante passo para concluir o acerto de contas que lhe dará mais de R$ 1,5 bi em Notas do Tesouro Nacional. A concessionária vai assinar os termos finais de sua participação no acordo geral para reposição das perdas do racionamento - fechado entre governo e elétricas e regulamentado pela lei n 10.438/02. Pelo acordo, será federalizada a dívida que o governo de Minas Gerais tem para com sua controlada, a Cemig. Atualmente, o passivo está lançado sob a rubrica de Conta de Resultados a Compensar. O assessor para relacionamento com investidores da Cemig, Luiz Fernando Rolla, acredita que dependendo das condições de colocação das NTN, a federalização da CRC deverá resultar em ativo, "não necessariamente caixa", de R$ 1,2 bi, do qual se abaterão despesas com compras de energia no racionamento. (Gazeta Mercantil - 04.07.2002)

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4- Potência maior na usina de Piratininga

A primeira fase da termelétrica Nova Piratininga, em São Paulo, será inaugurada hoje. A usina vai operar com mais 200 MW de potência, em função da entrada em operação de duas turbinas movidas gás natural. Atualmente, a capacidade instalada é de 472 MW e a usina é abastecida com óleo combustível. Piratininga será a primeira usina termelétrica do País a operar em ciclo combinado (gás e vapor), afirmou, ontem, Mauro Arce, secretário de Energia e Recursos Hídricos de São Paulo. Segundo ele, o novo sistema proporcionará aumento da eficiência de 30% para 50%, beneficiando o custo de produção, hoje de US$ 50 por MWh. "O custo deve atingir US$ 37 por MWh", diz Arce. A usina absorverá 700 mil metros cúbicos por dia de gás natural fornecidos pela Comgás. O investimento em todo projeto é de US$ 300 mi. A Petrobras responde por 60% do empreendimento; a Emae por 20%; e a Petros, por outros 20%. (Gazeta Mercantil - 04.07.2002)

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5- Subestação da Cteep recebe certificado ISO 14001 para área ambiental

A subestação Santa Bárbara, operada pela Cteep, recebeu no dia 28 de junho certificação ambiental ISO 14001. Emitido pela DQS do Brasil, o certificado foi entregue após o término do processo de auditoria sobre o Sistema de Gestão Ambiental da unidade, iniciado em janeiro de 2001 e concluído em maio. Ainda neste ano, a subestação Xavantes, localizada na zona sul da capital paulista, também receberá certificação ambiental. O processo atesta o respeito da empresa ao padrões internacionais de controle ambiental sobre suas atividades. (Canal Energia - 03.07.2002)

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6- AES Sul investe na substituição de equipamentos da subestação Livramento I

A AES Sul investiu, nos meses de abril e maio, R$ 476.371 na melhoria e substituição de equipamentos da subestação Livramento I, em Santana do Livramento. Foram trocados todos os disjuntores antigos por outros com tecnologia superior em qualidade e confiabilidade operacional. Além disso, foi substituído ainda o sistema de proteção dos disjuntores contra descargas atmosféricas e implementados o sistema de telemedição, equipamentos informatizados que registram todas as grandezas elétricas (tensão, corrente, freqüência, entre outras) das redes de distribuição. Este sistema possibilita mais agilidade na localização de possíveis falhas na rede elétrica bem como a recomposição do sistema em causa de temporais e/ ou acidentes. A empresa realizou ainda a troca de postes de madeira por outros de concreto e a colocação de protetores anti-pássaro nos transformadores e disjuntores. A subestação Livramento I distribui energia a 14 mil clientes da parte Leste da cidade gaúcha. (Canal Energia - 03.07.2002)

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7- CBEE diz que não recebeu notificação contra nulidade da cobrança do seguro apagão

A CBEE não se posicionará em relação à ação movida pelo Sindicato dos Engenheiros no Estado de São Paulo. Isto porque o órgão ainda não foi notificado pela Justiça Federal sobre a questão. Na semana passada, o sindicato, através do Ministério Público Federal de São Paulo, entrou com uma ação pedindo a suspensão do encargo tarifário referente à implantação das usinas emergenciais. De acordo com Carlos Augusto Ramos Kirchner, diretor do sindicato, os contratos assinados pelo governo apresentam irregularidades, entre elas a multa de rescisão de contrato. Neste item, o governo deverá pagar todo o valor restante do contrato aos geradores. Além disso, o sindicato quer que a cobrança do "seguro-apagão" seja transferida para distribuidoras. (Canal Energia - 03.07.2002)

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8- Light decide concentrar investimentos na área de distribuição

A Petrobras está com novo sócio na UTE Norte Fluminense. A Light vendeu sua participação (90%) para o grupo EDF no valor de R$ 39 mi. Segundo Paulo Roberto Pinto, diretor Financeiro da distribuidora fluminense, a decisão de vender a participação societára na térmica ocorreu em função do próprio modelo de desverticalização imposto pelo governo. "Cada vez mais estaremos concentrando nosso caixa em projetos de distribuição", comenta. Além disso, diz o diretor, a EDF tem uma situação financeira mais equilibrada para tocar o projeto, que requer investimentos de US$ 550 mi. A UTE Norte Fluminense é a empresa responsável pela térmica de mesmo nome, de 800 MW, localizada no estado do Rio de Janeiro. Com a térmica Norte Fluminense, que entrará em operação em março do ano que vem, a empresa terá 15% de geração para consumo próprio. (Canal Energia - 03.07.2002)

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9- Energipe prioriza combate a desvio de energia este ano

Dos R$ 526,6 mil previstos inicialmente para serem destinados a projetos de inovação tecnológica, a Energipe investirá, em 2002, apenas R$ 58 mil no programa de Pesquisa e Desenvolvimento do ciclo atual. O foco do projeto este ano será a área comercial, para combater desvios de energia. O valor, aprovado pela Aneel, é significativamente menor que o aplicado no ano anterior, quando a empresa investiu cerca de R$ 480 mil em três projetos de pesquisa. "Para este ano, somente será contemplado um projeto, que é o de metodologia para detecção de desvio de energia elétrica". No ciclo anterior, de 2001, foram contemplados dois projetos e um está em fase de teste ("metodologia e software para planejamento e acompanhamento de curvas de carga")", explica Eduardo Mantovani, diretor Técnico e Comercial da empresa. Segundo ele, a escolha dos temas é feita a partir do contato direto com os diversos setores da companhia, juntamente com a análise das propostas enviadas à Energipe pelas instituições de pesquisa. (Canal Energia - 03.07.2002)

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10- Puc-Rio cria pólo de pesquisas e atração de investimento

O reitor da PUC-Rio, padre Jesús Hortal Sánchez, ao lado de professores e especialistas do setor energético, lançou ontem o Instituto de Energia da instituição (Iepuc). Entre os objetivos do instituto, segundo destacou o reitor, estão o atendimento das necessidades do mercado com pesquisas científicas de alto nível e o incentivo aos investimentos por parte do Governo e da iniciativa privada.O Iepuc contará com a estrutura da tradicional instituição de ensino e a qualificação dos seus profissionais. As áreas de concentração dos projetos de pesquisa serão em petróleo e gás natural, energia elétrica e fontes alternativas. O instituto surge em um momento de grandes transformações no cenário energético nacional, em que a concentração de empresas e oportunidades, sobretudo, no Sudeste, e o crescimento da demanda, exigem maiores investimentos em inovação tecnológica e formação de pessoal. (Jornal do Commercio - 4.7.2002)

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financiamento

1- Taxas de juros fecharam em baixa e risco-país sobe

Ontem, as taxas de juros fecharam em baixa. Entre os contratos mais negociados na BM&F, o de outubro passou de 20,66% para 20,71% ao ano. Os juros para janeiro de 2003 foram de 24,27% para 23,86% ao ano. No mercado internacional, os títulos da dívida soberana fecharam em baixa. O C-Bond, o mais negociado caiu 1,05% e valia US$ 0,591. O Global 40 recuou 2,80% para US$ 0,52. A véspera de feriado nos Estados Unidos fez o pregão terminar mais cedo e diminuiu os negócios. O risco-país, medido pelo índice Embi+ do JP Morgan, subiu 2,6% para 1.727 pontos básicos, a maior alta desde janeiro de 1999, após a desvalorização cambial. (Gazeta Mercantil - 04.07.2002)

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2- Intervenção reduz pressão no câmbio

O dólar comercial caiu 1,01%, para R$ 2,861, com a primeira intervenção do Banco Central (BC) ontem após o anúncio de que as atuações para a venda de dólares serão diárias. O BC vendeu US$ 100 mi aos bancos com compromisso de recompra em 90 dias (leilão de linha externa). As intervenções do BC vão irrigar o mercado com moeda norte-americana e atender à demanda de grandes empresas que precisam de moeda para o pagamento de dívidas internacionais e remessas de lucros e dividendos, que, segundo um profissional do BC, são o principal fator de pressão sobre o preço da moeda. (Gazeta Mercantil - 04.07.2002)

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3- FMI diz que queda do real é "histeria"

A queda do real e o rebaixamento da nota de avaliação dos títulos da dívida do País são um caso de "histeria" de mercado, disse ontem o diretor-gerente do Fundo Monetário Internacional (FMI), Horst Köhler. Segundo ele, as políticas econômica e monetária brasileiras são "notavelmente positivas" e, por isso, merecem o apoio dos investidores. "Não creio ser correto não estabelecer diferenças entre os países da América Latina", declarou Köhler aos repórteres em um evento organizado pelo Clube Internacional de Jornalistas Econômicos, em Frankfurt. Alguns analistas dizem que o Brasil está sendo prejudicado pelos investidores em virtude da declaração de moratória e do colapso da economia da vizinha Argentina. (Gazeta Mercantil - 04.07.2002)

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gás e termoelétricas

1- Lei estadual preocupa especialistas

A Lei Estadual 3.851/2002 que instituiu a cobrança de 18% de ICMS para equipamentos usados em exploração e produção de petróleo e gás no Rio de Janeiro continua preocupando especialistas, como deixou claro, ontem, o presidente do Instituto Brasileiro do Petróleo (IBP), João Carlos de Luca. "A instabilidade fiscal, aliada à demora nos processos de licenciamento ambiental podem afugentar investidores", alertou. Durante o Seminário "Oportunidades no Setor de Energia", realizado ontem na PUC-Rio, o presidente do IBP ressaltou que as empresas estrangeiras continuam apostando no potencial brasileiro para o setor de petróleo e gás. "As oportunidades existem, mas os investidores precisam de mercados com regras claras", enfatizou. Para João Carlos de Luca, o Brasil tem potencial e indústrias capazes, por isso, enfatizou a necessidade de mobilização e diálogo de todos os segmentos envolvidos para que o setor continue com boas perspectivas de negócios. ( Jornal do Commercio - 4.7.2002)

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2- FHC inaugura termelétrica hoje

A usina termelétrica de Piratininga vai ajudar a diminuir os riscos de blecaute na região central da capital paulista. O nova fase da usina, construída em 1954, será inaugurada hoje pelo presidente FHC. A termelétrica passa a gerar energia a partir do gás natural e do vapor de água. Hoje, ela opera com óleo, combustível mais caro e mais poluente. Com a mudança, a termelétrica vai gerar 580 MW a mais até o primeiro semestre de 2003. Hoje, a usina gera 470 MW. Junto com a usina de Cubatão, a nova fase de Piratininga vai ajudar a reduzir os riscos de blecaute na região central de São Paulo, por estar localizada dentro da cidade. A termelétrica é uma parceria entre a Petrobras, a Empresa Metropolitana de Águas e Energia (Emae), e a Petros, com investimento total de US$ 300 mi. A Petrobras vai ficar com 80% da energia gerada a mais com a mudança no sistema da usina, 400 MW previstos para este ano.Segundo o secretário de Energia do Estado de São Paulo, Mauro Arce, o ciclo combinado vai dar mais competitividade à usina, que vai produzir energia mais barata que as outras termelétricas que também fazem parte do PPT, que garante gás subsidiado. Com a troca do combustível e o fechamento do ciclo, o preço da energia deve cair dos atuais US$ 50 por MW para US$ 37 por MW. (Jornal do Commercio - 4.7.2002)

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internacional

1- Endesa nega que tenha ativos à venda

A espanhola Endesa não possui nenhum de seus ativos elétricos na América Latina à venda, afirmou uma fonte da empresa, descartando a possibilidade de venta de suas controladas brasileiras Cerj e Coelce. A fonte negou qualquer veracidade na versão difundida pelo boletim brasileiro Relatório Reservado, que afirmou que a energética espanhola estaria negociando a venta das distribuidoras Coelce e Cerj. Tal publicação afirmou que com a venda das distribuidoras brasileiras, a Endesa buscaria cobrir as perdas sofridas na Argentina com a crise econômica e a pesificação, assim como as perdas verificadas com o racionamento elétrico aplicado no Brasil de junho de 2001 até fevereiro de 2002. A suposta venda da Cerj, segundo o boletim Relatório Reservado, seria realizada pela Endesa após o fechamento de um acordo com a portuguesa EDP, que possui 19,15% na Cerj. (Business News Americas - 03.07.02)

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2- EPM licita usina eólica em agosto

A empresa colombiana EPM vai licitar, no princípio de agosto, a construção e aquisição de equipamentos para uma usina eólica de 20 MW no distrito de Guajira, segundo informou o gerente geral da EPM, Iván Correa. O processo deve ser concluído e adjudicado 90 dias depois do lançamento da licitação. A usina deve entrar em operação em agosto de 2003, acrescentou Correa. A planta eólica a ser construída na localidade indígena de Media Luna, no litoral norte do distrito de Guajira, a 6km de Porto Bolívar, vai precisar de US$ 25 mi de investimento. Cumprindo a legislação em vigor, a instalação da usina e a gestão ambiental proposta pela EPM foram primeiramente aprovados pelas comunidades indígenas de etnia Wayuu, que habitam a região, informou o engenheiro Luis Fernando Rodríguez, encarregado do projeto. O projeto eólico de Guajira, da EPM, começou a ser desenvolvido em janeiro de 2000 em conjunto com a agência alemã de cooperação GTZ, que apoia projetos eólicos em países em desenvolvimento que não contam com este tipo de fonte de energia renovável. (Business News Americas - 03.07.02)

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3- E.ON planeja investimentos na Rússia

A companhia alemã E.ON Energy elegeu o Schekino como o projeto de maior potencial para investimentos no setor de energia russo, afirmaram a UES e a E.ON num enunciado conjunto feito nesta Quarta-feira, dia 3 de julho. O presidente da companhia alemã, Hans Dieter Haring e o diretor executivo da UES, Anatoly Chubais, assinaram um memorando formalizando a carta de intenção de 7 de março deste ano onde foi estudada uma construção em conjunto de uma nova planta na Rússia de até 1 GW. Depois de ter estudado projetos nas estações de energia de Konakovo, Schekino e Parm, a E.On e a UES decidiram planejar a construção de duas novas unidades de gás nas estações de energia de Schekino, na medida em que o lugar reserva as melhores oportunidades de investimento. A cmpanhia russa UES espera que o acordo feito com a E.ON sirva de modelo para futuros acordos com outros investidores estrangeiros. A alemã RWE, as italianas ENEL e Italenergia, a francesa EDF e a espanhola Unión Fenosa, estão entre aquelas que expressaram interesse no setor, disse Chubais. O projeto de Schekino é apenas um entre dez projetos já esquematizados no programa de 5.000 MW, composto de pequenos projetos de investimento a serem implementados nos próximos dois anos. (Platts - 03.07.02)

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Editor: Prof Nivalde J Castro - UFRJ

João Paulo Cuenca - Economista

Fabiano Lacombe - Jornalista

Assistentes de pesquisa: Clarissa Machado, Fernando Fernandes, Anna Katarina e Silvana Carvalho.

Webdesigner: Andréia Castro
Equipe de Pesquisa Eletrobrás-UFRJ


As notícias divulgadas no IFE não refletem necessariamente os pontos de vista da Eletrobrás e da UFRJ.

As informações que apresentam como fonte UFRJ são da responsabilidade da equipe de pesquisa sobre o Setor Elétrico vinculada ao Nuca do Instituto de Economia da UFRJ

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