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          IFE - INFORME ELETRÔNICO nº 910 - 03 de julho de 2002
            Editor: Prof. Nivalde J. Castro
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regulação

1- Reunião analisa hoje plano de revitalização

O núcleo executivo da CGSE se reúne hoje, em Brasília, para analisar cinco das 11 medidas do Relatório de Progresso nº 3, anunciado no início de junho. Na reunião serão analisadas as medidas que tratam sobre VN, contratação bilateral, consumidores livres, regras do leilão da chamada energia velha e incentivo à geração térmica. Segundo um dos coordenadores do Plano de Revitalização, a expectativa é de que, após a avaliação do núcleo executivo, estas medidas entrem em consulta pública o mais rápido possível. Entre as medidas que devem ser analisadas hoje está a que trata sobre o estímulo ao consumidor livre. De acordo com a minuta da Aneel, ficará a cargo da agência reguladora definir mecanismos que estimulem o surgimento de novos consumidores livres, permitindo a eles a compra de energia elétrica com qualquer fornecedor.Para isso, a Aneel definirá prazos para liberar gradativamente os contratos entre os consumidores do grupo tarifário A e as concessionárias. Ainda segundo a proposta, os contratos atuais deverão ser substituídos por três contratos a serem firmados com as concessionárias ou permissionárias distribuidoras e os fornecedores de energia elétrica. Nestes contratos deverão constar os montantes de energia contratados em períodos mensais ou por prerrogativa do consumidor em períodos inferiores. (Jornal do Commercio - 3.7.2002)

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2- Definida tarifa para transmissão

A tarifa de uso das instalações de transmissão de energia elétrica da rede básica do Sistema Elétrico Interligado ficou estabelecida em R$ 4.774,74/MW por mês, conforme estabeleceu a Aneel. A agência levou em consideração, para a determinação do valor da tarifa, as previsões das receitas advindas dos novos contratos de uso da transmissão e dos encargos de uso da transmissão relativos à parcela descontratada pelos geradores e pelas concessionárias de distribuição. A Aneel fixou ainda a tarifa mensal de transporte de energia elétrica proveniente de Itaipu, a ser aplicada aos contratantes daquela energia, no valor de R$ 2.110,81/MW. Os encargos deverão ser pagos à Furnas pelo uso das instalações de conexão dedicadas à Itaipu. (Jornal do Commercio - 3.7.2002)

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3- Amazonas assina acordo com Aneel

O diretor-geral da Aneel, José Mário Abdo, participa hoje da cerimônia de assinatura do convênio de cooperação com a Agência Reguladora de Serviços Públicos Concedidos do Estado do Amazonas (Arsam). Por meio desse convênio, a Aneel delegará à agência amazonense algumas de suas atividades que são passíveis de descentralização, tais como a fiscalização dos serviços de energia elétrica, a ouvidoria e a mediação de eventuais conflitos entre agentes econômicos e entre consumidores e empresas que atuam no setor elétrico do Estado. (Jornal do Commercio - 3.7.2002)

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4- Aneel fará controle do fluxo da arrecadação do reajuste extraordinário

Uma das barreiras que ainda impede a conclusão da assinatura do acordo geral do setor elétrico pode ser resolvida nesta quarta-feira, dia 3 de julho. Os agentes da área de geração discutirão com a Aneel a formalização do controle do fluxo de pagamento dos recursos arrecadados pelas distribuidoras com o aumento extraordinário das tarifas, elevadas em 2,9% (residenciais) e 7,9% (indústrias). Amanhã, o presidente da Abrage, Flávio Neiva, reúne-se com representantes da Aneel, em Brasília, para tentar confirmar a atuação da agência como a "controladora" financeira no repasse. Em princípio, essa especificação viria embutida no próprio texto do acordo geral, mas logo depois foi retirada, por recomendação da Advocacia Geral da União (AGU). (Canal Energia - 02.07.2002)

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5- Reestruturação do setor e regras de comercialização de energia serão foco do Energy Summit

Entre os dias 22 e 24 de julho será realizada, no Rio de Janeiro, a terceira edição do Energy Summit, evento dedicado ao debate de questões relacionadas ao setor elétrico brasileiro, como a aguardada reestruturação, os investimentos em termelétricas e hidrelétricas e as novas regras para a comercialização de energia. Organizado pela IBC, o Energy Summit 2002 contará com a participação de mais de 40 palestrantes, em dois dias de conferência e em um voltado para sessões simultâneas sobre temas específicos. No dia 22, um debate irá reunir os coordenadores dos programas de energia dos principais candidatos à presidência. No segundo dia do encontro, será apresentado pelo diretor-presidente da Eletronorte, José Antonio Muniz Lopes, um caso prático sobre o desenvolvimento do Projeto Belo Monte e seus impactos na oferta de energia. Ainda no dia 23, representantes do BID falarão sobre a importância de financiamentos sólidos para o setor e o papel do governo na garantida de novos investimentos. (Canal Energia - 02.07.2002)

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risco e racionamento

1- Consumo de energia registra alta de 34,52%

O consumo de energia aumentou em todas as regiões do país do dia 30 de junho para ontem, 1º de julho, segundo dados do ONS. O Sul registrou a maior alta, com 34,52%, atingindo 7.158 MW. Já a região Norte registrou o menor aumento de demanda, de 5,03% e atingiu 2.610 MW. No Sudeste/Centro-Oeste o consumo verificado ontem ficou em 24.103 MW, o que representa um aumento de 22,10%. A retração em relação à curva de referência mensal foi de 8,43%. No Nordeste a demanda aumentou 11,01%, chegando a 5.271 MW. O submercado registra uma redução de 9,71% em comparação com a curva de referência mensal. (Canal Energia - 02.07.2002)

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2- Volume armazenado cai 0,82% no Sul

O volume armazenado sofreu uma queda de 0,82% na região Sul, em comparação com o registrado no domingo, dia 30 de junho. Atualmente ele é de 66,92%. Na hidrelétrica de Salto Santiago, o índice é de 61,94%. (Canal Energia - 02.07.2002)

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3- Região Sudeste/Centro-Oeste tem menor variação na capacidade de armazenamento

De acordo com o ONS, a região Sudeste/Centro-Oeste teve a menor variação na capacidade de armazenamento, com queda de 0,15%, chegando a 65,70%. O volume está 26,70% acima da curva-guia superior prevista para o mês. As usinas de Furnas e Ilha Solteira registram índices de 83,25% e 74,46%, respectivamente. (Canal Energia - 02.07.2002)

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4- Nível de armazenamento de Sobradinho chega a 45,95%

Os níveis dos reservatórios na região Nordeste caíram 0,21%, segundo o ONS. Hoje atingem 55,68%, ficando 18,91% acima da curva-guia superior estabelecida para o mês. O índice na usina de Sobradinho é de 45,95%. (Canal Energia - 02.07.2002)

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5- Volume armazenado caiu 0,71% no Norte

O volume armazenado na região Norte caiu 0,71% e a capacidade de armazenamento atual chega a 94,38%. Na hidrelétrica de Tucuruí, o índice é de 95,16%. (Canal Energia - 02.07.2002)

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6- Boletim Diário da Operação do ONS

Para obter os últimos dados do Boletim Diário da Operação do ONS, incluindo produção de energia hidráulica e térmica e energia armazenada, clique aqui.

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empresas

1- Escalada do dólar pune empresas de energia elétrica

A alta do dólar está causando problemas para as empresas endividadas na moeda americana. As empresas de energia elétrica devem sofrer grande impacto negativo porque são um dos setores com mais dívida em dólar, devido à sua forte demanda por capital intensivo. Um estudo da consultoria Austin Asis com 188 companhias abertas mostra que entre as 20 mais endividadas em moeda estrangeira, 6 são de energia elétrica (Cesp, Eletrobrás, Eletropaulo, AES Sul, Light e Escelsa). O impacto maior da alta do dólar deve ocorrer nas empresas menos exportadoras e naquelas que não possuem proteção ("hedge") para suas dívidas. O estudo também aponta o setor elétrico como o mais endividado em dólar, com R$ 17,747 bi de dívida em moeda estrangeira no primeiro trimestre. O analista do banco Brascan, André Segadilha, lembra que boa parte da dívida das elétricas possui hedge. A Light, por exemplo, tem hedge para 100% da dívida e a Eletropaulo 80%. O analista do Brascan afirma que a exceção é a Cesp que não tem hedge para a dívida. (Valor Econômico - 3.7.2002)

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2- Alta do dólar desvaloriza ações de Cesp, Copel e Cemig.

Pelos cálculos do analista do Unibanco, Sérgio Tamashiro, o efeito da desvalorização do dólar na despesa financeira da Cesp no segundo trimestre será de R$ 1,5 bi contra apenas R$ 800 mi que a empresa tem de valor de mercado. "Isso mostra o quanto as ações da Cesp devem cair". No ano, as ações da Cesp estão caindo 42% contra uma queda de 20% do Ibovespa. As ações da Copel e da Cemig deveriam cair apenas entre 5% e 6% já que o efeito da alta do dólar sobre a despesa financeira deve ser de R$ 200 mi no caso da Copel e de R$ 290 mi na Cemig. Segundo André Segadilha, analista do bando Brascan, o maior impacto da alta do dólar para as elétricas é com relação a compra de energia de Itaipú que as empresas pagam na moeda americana. As mais prejudicadas são: Light, Copel, Eletropaulo e Cemig. Mesmo assim, ele acredita que as quedas das ações são exageradas e não refletem os fundamentos das empresas.(Valor Econômico - 3.7.2002)

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3- Eletricitários federais entram em greve por tempo indeterminado

Até a próxima quinta-feira, dia 4 de julho, todos os eletricitários federais entrarão em greve por tempo indeterminado. Os funcionários não chegaram a um acordo satisfatório na reunião de ontem, dia 1º de julho, com o Ministério do Planejamento. Os eletricitários querem um reajuste salarial de 9,68% relativo aos meses de abril de 2001 a maio de 2002, além de duas folhas salariais de abono. Uma folha (50%) seria composta por uma remuneração fixa. O restante seria proporcional aos salários dos funcionários. A proposta inicial feita pela Eletrobrás previa uma reposição de 4,5% em 12 meses. Após nova conversa com os sindicalistas, a proposta subiu para 6% de reajuste mais uma remuneração de abono em duas vezes. Em alguns estados do país, como Santa Catarina, Rio Grande do Sul, Pernambuco e Ceará, a greve por tempo indeterminado já começou. Segundo a Federação Nacional dos Urbanitários (FNU), os eletricitários da Eletronorte, Ceron e Furnas aderem ao movimento a partir de quinta-feira. Entretanto, o sindicato ainda tem expectativa de retomar as negociações com o governo federal, através do Ministério de Minas e Energia, Francisco Gomide. A previsão é que a nova rodada de negociações aconteça no próximo dia 3 de julho. (Canal Energia - 02.07.2002)

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4- Cerj prorroga Plano Campeão

A Cerj prorrogou o prazo para adesão ao Plano Campeão, em comemoração ao Pentacampeonato do Brasil na Copa do Mundo. O plano tem como objetivo facilitar o pagamento da dívida que clientes residenciais têm com a empresa, através de parcelas médias mensais de, aproximadamente, 20% do valor da conta, variando entre R$ 4,50 e R$ 28. Para aderir ao Plano Campeão, o cliente deve, ao receber a mala-direta, efetuar o pagamento da entrada até a data de vencimento anexada. O valor da entrada será sempre no mínimo de R$ 10 e no máximo, R$ 30. O plano congela a dívida do cliente sem juros e, a cada três parcelas pagas, a próxima é de graça, beneficiando o cliente com um desconto de até 25% no total da dívida. O Plano Campeão é restrito a clientes residenciais, que tiveram o fornecimento de energia cortado, e também a consumidores que estejam com faturas em aberto. A entrada pode ser paga em qualquer agente arrecadador, não precisando o cliente ir até as agências da Cerj. As demais parcelas serão debitadas na conta de energia. Para clientes que estão com o fornecimento cortado, após efetuar o pagamento, a residência será religada em um prazo médio de três dias úteis. (Jornal do Commercio - 3.7.2002)

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5- Sete Lagoas ganha usina de US$ 30 mi

Com um investimento da ordem de US$ 30 mi, a Cummins Power Generation inaugurou em Sete Lagoas, na região Central do Estado, a Usina Termelétrica de Sete Lagoas, com capacidade para gerar 64 MW. O contrato foi fechado em janeiro com a Comercializadora Brasileira de Energia Emergencial, órgão vinculado à CGCE. Segundo o presidente da CBE, Mário Miranda, a Cummins irá receber R$ 3,6 mi por mês até o encerramento do contrato, em 2006, e mais R$ 24 por MW/hora, caso a usina venha a ser acionada pelo ONS, totalizando R$ 440 mi. A usina de Sete Lagoas foi equipada com 44 geradores de 2.000 KVA cada, movidos a diesel. De acordo com o presidente da Cummins Latin America, Ricardo Chuary, a empresa terá que desembolsar cerca de R$ 70 mil por mês para a manutenção da termelétrica, mesmo que ela não esteja funcionando. (O Tempo - 03.07.2002)

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6- Votorantin pede apoio para instalação de usinas

A busca da parceria do governo do Estado para a instalação de duas usinas em Santa Catarina foi o assunto abordado pelos representantes do Grupo Votorantin Energia em audiência com o governador Esperidião Amin, ontem, no Palácio da Agronômica. Com investimento de R$ 750 mi, as usinas Salto Pilão, na região do Alto Vale, e a Paiquerê, na divisa com o Rio Grande do Sul, vão gerar 473 MW. Segundo o diretor da empresa, José Said de Brito, assim que a Fundação do Meio Ambiente (Fatma) liberar a licença de implantação os trabalhos serão iniciados. "As usinas devem começar a geração em abril de 2006", anunciou. Brito destacou que a participação do Estado é fundamental para que a empresa realize o empreendimento sem gerar prejuízos e conflitos. (Diário Catarinense - 03.07.2002)

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7- Estado de Minas Gerais realiza estudo para detectar PCHs desativadas

A Secretaria de Energia do Estado de Minas Gerais está iniciando um levantamento para verificar quantas PCHs foram desativadas no estado mineiro. Além de fazer um registro histórico das unidades no estado, o estudo pretende fazer um novo pré-inventário destas usinas, avaliando aqueles que podem ser reativadas em maior potência. "Não temos uma data prevista para terminar o estudo, mas dados preliminares mostram cerca de 200 usinas localizadas em Minas Gerais", revela Antônio Sérgio de Macedo, superintendente de Recursos Energéticos do estado. A Secretaria também fez outro levantamento para avaliar o potencial hídrico em PCHs em Minas Gerais. De acordo com o estudo, realizado no final da década de 1990, foi identificado potencial hídrico para a instalação de 1.613 MW provenientes de pequenas centrais, totalizando cerca de 60 potenciais. (Canal Energia - 02.07.2002)

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8- Alstom Power espera Proinfa para aquecer negócios com segmento de PCH

A criação do Proinfa não é suficiente para alavancar as vendas de máquinas para PCHs. De acordo com fabricantes, o mercado ainda conta com incertezas regulatórias e dificuldades de financiamento e no licenciamento ambiental para estimular novos projetos. Na Alstom Power do Brasil, por exemplo, a carteira de vendas de máquinas para PCHs entre início de montagem e encomendas chega a 40 equipamentos atualmente. "Com o racionamento, houve uma explosão de consultas de pequenas centrais em função da necessidade de aumentar a oferta de energia", lembra Roberto Miranda, superintendente de PCHs da empresa no país. (Canal Energia - 02.07.2002)

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9- Cemig recebe certificação

A Cemig recebeu, no final de junho, certificação ISO que atesta a preocupação da empresa com o ambiente. Os certificados foram concedidos às regiões Oeste, Norte e Sul atendidas pela área de distribuição e Comercialização da concessionária. Emitidos pela empresa norueguesa Det Norske Veritas (DNV), os certificados comprovam a preocupação da Cemig com o desenvolvimento sustentável. (Jornal do Commercio - 3.7.2002)

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10- Greve da Chesf já atinge dois estados

Os eletricitários da Chesf Ceará entraram em greve ontem por tempo indeterminado, reivindicando reajuste de 16%. Os funcionários mantêm um efetivo emergencial de 30% para assegurar o funcionamento das linhas de transmissão. Segundo o comando de greve, já estão parados, além dos eletricitários do Ceará, os funcionários da Chesf de Pernambuco. Hoje devem parar os da Bahia e do Piauí. (Jornal do Commercio - 3.7.2002)

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11- Ceron e Soluziona assinam acordo

A Ceron assinou contrato com a empresa de serviços tecnológicos Soluziona Utilities para implementação de um projeto voltado para a otimização do banco de dados da distribuidora e a melhoria do atendimento ao consumidor. A Soluziona fará o levantamento de dados das redes, equipamentos e clientes da Ceron e instalará um software para planejamento, construção e operação da rede de distribuição. (Jornal do Commercio - 3.7.2002)

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financiamento

1- Decisão da Aneel susta assinatura de contrato

A inesperada decisão da Aneel de vetar a instalação de uma câmara arbitral externa para o MAE surpreendeu os agentes, que esperavam assinar, na segunda-feira, o contrato com a Fundação Getúlio Vargas, escolhida para atuar nesta função. Ao invés de fechar mais uma etapa na reestruturação do seu corpo institucional, o mercado se vê diante de mais um ponto de interrogação. O parecer emitido no final da semana passada aos agentes pela Procuradoria-Geral da Aneel, na opinião de representantes do setor, é vago, pouco explicativo e não detalha o por quê da decisão, que tem, em princípio, caráter preliminar. Uma das principais críticas feitas a cerca do impedimento pela escolha de um órgão externo na arbitragem do MAE é que a possibilidade já vem sendo discutida há meses com o conselho do MAE e com a Aneel, que regula o mercado atacadista desde o início deste ano. Diante do impasse, os agentes nomearam uma comissão para discutir a questão - e tentar demover o impedimento - junto aos técnicos da agência reguladora. A comissão é formada por Luiz Fernando Couto, de Furnas; Xisto Viera Filho, da El Paso; e Laércio Dias, conselheiro do MAE. A previsão é que a primeira reunião entre os representantes dos agentes e a Aneel aconteça ainda esta semana. (Jornal do Commercio - 3.7.2002)

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financiamento

1- Projeções para taxas de juros fecham em baixa

As projeções para as taxas de juros fecharam em baixa. Entre os contratos mais negociados na BM&F, o de outubro passou de 21,05% para 20,66% ao ano. Os juros para janeiro de 2003 foram de 24,61% para 24,27% ao ano. "Diminuiu a expectativa de que o BC usará o viés de baixa para reduzir os juros", disse um experiente profissional do mercado. Os títulos da dívida soberana fecharam em baixa. O C-Bond, o mais negociado, recuou 2,65% e valia US$ 0,597. O Global 40 fechou em baixa de 5,31% a US$ 0,535. O risco-país, medido pelo índice Embi+ do JP Morgan, subiu 4,93% para 1.682 pontos básicos. (Gazeta Mercantil - 03.07.2002)

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2- Standard & Poor's reduz rating soberano do País

A agência de classificação de risco Standard & Poor's informou que reduziu a nota para as dívidas soberanas interna e externa do Brasil. A causa do rebaixamento é a elevação da dívida pública brasileira e de sua relação com o PIB. Segundo a S&P, isso deverá forçar o Governo a um esforço fiscal ainda maior que o superávit primário atual, que é de 3,75% do PIB. A agência afirma ainda que, devido a problemas domésticos e externos, o Governo perdeu espaço para gerenciar a economia tanto agora como depois das eleições presidenciais em outubro. A nota para a dívida local passou de BB+ para BB. Já a dívida em moeda estrangeira foi rebaixada de BB- para B+. Na dívida de curto prazo, o rating foi mantido em B. (Jornal do Commercio - 03.07.2002)

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3- Dólar comercial abre com alta de 1,65% e atinge R$ 2,9420 na venda

O dólar comercial abriu os negócios de hoje com forte alta de 1,65% perante o fechamento de ontem, saindo a R$ 2,9320 para compra e R$ 2,9420 para venda. Ontem, o dólar comercial encerrou as operações de hoje com 0,20% de baixa, a R$ 2,8910 na compra e a R$ 2,8940 na venda, após bater a máxima de R$ 2,9380 (+1,31%). Operadores creditaram o resultado à internalização de parte dos US$ 300 milhões captados no exterior pelo Banco do Brasil na semana passada. As preocupações com as eleições e com a onda de irregularidades contábeis por parte de empresas de peso continuam presentes. (Valor Online - 03.07.2002)

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gás e termoelétricas

1- CBEE deve desembolsar R$ 6,7 bi com termelétricas

A CBEE tem o todo 29 contratos assinados para a construção de 58 usinas termelétricas. Até junho de 2006, a comercializadora terá de desembolsar R$ 6,7 bi mesmo que nenhuma das 58 usinas tenha de entrar em operação. Trinta e cinco das delas já ficaram prontas. As demais deverão estar incluídas até setembro. Segundo o presidente da CBEE, Mário Miranda, o contrato com essas termelétricas emergenciais garantirá tranqüilidade para o país até 2006, sem risco de novo racionamento. (Valor Econômico - 3.7.2002)

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2- Cummins inaugura em MG usina movida a diesel

O grupo americano Cummins inaugurou ontem sua primeira termelétrica no País, a Usina Termelétrica de Sete Lagoas (MG). O investimento, feito pela subsidiária do grupo Cummins Power Generation, foi de US$ 30 mi. A usina movida a óleo diesel - característica que permite não só que a usina seja construída rapidamente, mas que entre em operação tão logo necessário -, no entanto, só entrará em funcionamento em caso de nova crise energética no Brasil.Com capacidade de geração de 64 MW, a termelétrica da Cummins está incluída no programa emergencial do governo federal e tem sua operação garantida pela CBEE, ligada à CGSE. O contrato assinado com a CBEE garantirá à Cummins o pagamento mensal de R$ 3,6 mi, independente do funcionamento da usina. Caso seja necessário colocar a usina em operação, a Cummins receberá mais R$ 24,00 por MW gerado. O contrato entre Cummins e CBEE é de 4 anos, com vencimento em junho de 2006. O valor do negócio é de R$ 440 mi, montante válido para o caso de a usina não entrar em operação até o fim do prazo. (Valor Econômico - 3.7.2002)

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3- Light passará térmica à EDF

A Light enviou ontem comunicado à Bovespa informando que o Conselho de Administração da companhia aprovou a venda de 90% da participação que detém na usina termelétrica Norte Fluminense para o seu grupo controlador, o EDF. O negócio está orçado em R$ 39,5 mi, e a Aneel já aprovou o negócio. Uma vez concluída a transação, a EDF passará a ter controle direto sobre a usina, ao invés de ser mera acionista. A Norte Fluminense faz parte do Programa Prioritário de Termeletricidade do Governo federal. A construção da usina, estimada em R$ 350 mi, ficou a cargo de um consórcio formado pelas construtoras Andrade Gutierrez, Promon e Odebrecht. As obras envolverão trabalhos civis, de engenharia, da instalação dos equipamentos e da construção da subestação. Além disso, o consórcio também foi responsável pela ligação do sistema à rede de transmissão e execução dos testes da usina. (Jornal do Commercio - 3.7.2002)

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4- FHC vai inaugurar térmica amanhã

A primeira fase da usina termelétrica Nova Piratininga, instalada na zona sul da capital paulista, será inaugurada amanhã, com o início de operações de duas máquinas geradoras de 100 MW cada.A cerimônia de inaguração contará com a presença de FHC; do ministro das Minas e Energia, Francisco Gomide; e do governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, entre outras autoridades. O projeto está sendo implementado por meio de uma parceria entre a Petrobras (com 60% de participação), a Empresa Metropolitana de Águas e Energia (Emae), e pela Petros, fundo de pensão dos funcionários da Petrobras (20%). O empreendimento está orçado em US$ 300 mil, que serão divididos em três fases. De acordo com o secretário de Energia, Recursos Hídricos, Saneamento e Obras de São Paulo, as máquinas deverão começar a operar, inicialmente, em ciclo aberto, aproveitando-se somente o calor da queima do gás natural. A previsão é de que outras duas máquinas geradoras, com 100 MW cada, deverão entrar em operação em novembro, também em ciclo aberto. O fechamento do ciclo - com a instalação de quatro novas caldeiras, que permitirão também o aproveitamento de vapor para a geração - deverá ocorrer no segundo semestre de 2003, elevando a capacidade total para 580 MW. (Jornal do Commercio - 3.7.2002)

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5- Aneel regulariza alteração da potência instalada da usina nuclear de Angra II

Por meio do despacho n° 386, publicado na última segunda-feira, dia 1° de julho, a Aneel regularizou a mudança de potência instalada da usina nuclear de Angra II, localizada em Angra dos Reis, no Rio de Janeiro. A usina conta com uma unidade geradora de 1.350 MW, utilizando urânio como combustível. Segundo a medida, a energia gerada pela usina da Eletronuclear destina-se a serviço público. Ainda de acordo com o despacho a empresa terá que comunicar a Aneel qualquer modificação da unidade geradora, incluindo "capacidade instalada e data de operação no prazo de até sessenta dias após a sua efetivação sob pena incorrer penalidades previstas na legislação". (Canal Energia - 02.07.2002)

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internacional

1- Endesa reestrutura sua direção

A companhia de energia espanhola Endesa criará uma unidade de negócios para a América Latina, como parte de uma reestruturação interna a fim de reforçar seu enfoque prioritário na geração, transporte, distribuição e comercialização de energia elétrica, gás e serviços relacionados. "A estrutura de organização adotada se articula sobre dois grandes pólos de atividade: o negócio elétrico na Espanha e na Europa, integrados em uma mesma unidade de gestão, a Direção Geral de Negócio Elétrico, e o negócio elétrico na América Latina, integrado na Direção Geral Internacional", informou a Endesa. A Direção Geral Internacional terá como metas "a rentabilização dos investimentos na América Latina, a reestruturação financeira e a otimização das relações com os organismos reguladores". La reestruturação implica em mudanças amplas de executivos em seus cargos, com o que "se espera um melhor resultado nos processos de redução de custos que se encontram em curso tanto na Espanha como na América Latina". (Business News Americas - 02.07.02)

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2- Governo colombiano prorroga capitalização de elétricas

O Ministério de Minas e Energia da Colômbia prorrogou novamente a capitalização das distribuidoras elétricas estatais Chec, do distrito de Caldas, Edeq, do distrito de Quindío, assim como das respectivas elétricas dos distritos de Meta e Cundinamarca, operação que estava programada para o dia 27 de junho, informou uma fonte do Ministério. O adiamento se deve à decisão de deixar o processo para o próximo governo, que assumirá suas funções em agosto próximo, disse a fonte. O Governo da Colômbia havia postergado em várias ocasiões a capitalização destas empresas elétricas, devido à problemas com a regulação das tarifas do setor de energia. Entre os planos do Governo está capitalizar outras nove empresas elétricas sob controle estatal, além das já mencionadas, processo que dependerá da decisão da próxima administração que liderará o presidente eleito, Álvaro Uribe. (Business News Americas - 02.07.02)

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3- REE compra 99% da transmissora TDE

A companhia espanhola de transmissão REE anunciou a concretização da compra de 99% das ações da transmissora boliviana TDE que pertenciam à espanhola Unión Fenosa (69%), à sociedade boliviana Mercurio (20%) e ao Grupo Garafulic e SCH Grupo Industrial (10%); o 1% restante se mantém nas mãos dos trabalhadores da TDE. O valor total da empresa foi estimado em US$ 88,3 mi, segundo informaram ambas as empresas elétricas espanholas ao regulador do mercado de valores da Espanha. O acordo preliminar da venda havia sido firmado em março deste ano. A Fenosa adquiriu em 1997 a licitação pelo controle da então estatal TDE e vendeu sua participação como parte de sua estratégia em centrar-se em seus negócios primordiais de geração e distribuição. A TDE é a proprietária e operadora da rede elétrica de alta tensão na Bolívia, com cerca de 2.000 km de linhas e 19 subestações. (Business News Americas - 01.07.02)

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4- Dynegy finaliza compra de companhia de gás

A Dynegy, companhia americana de energia, finalizou ontem, dia primeiro de julho, a aquisição da até então subsidiária da Enron, a Northern Natural Gas, ativo de maior valor da combalida companhia de energia. Com base em Houston, a Dynegy anunciou na semana passada que estava planejando a compra da subsidiária a fim de reforçar sua posição financeira. A Dynegy exerceu seu privilégio pela compra da companhia de gás após o fim do acordo de fusão entre as empresas em novembro do ano passado. A Enron disputou com a Dynegy o direito pela Northern Natural Gas após o fim da consolidação das empresas em novembro, mas os desacordos formalmente equacionados no início deste ano. (Financial Times - 02.07.02)

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5- Geração cresce 1,9% no Chile

A geração de energia elétrica no Chile totalizou 3.556 GWh em maio passado, um aumento de 1,9% em relação ao mesmo período de 2001, segundo informou o Instituto Nacional de Estatísticas (INE). Do total de geração, 1.751 GWh foram de origem hidrelétrica; 835 GWh, de térmicas de ciclo combinado e 970 GWh de outras térmicas. Por sistema, a geração registrou um total de 2.591 GWh (72,9% do total) no Sistema Interconectado Central (SIC); 759 GWh (21,3%) no Sistema Interconectado del Norte Grande (SING); e 206 GWh (5,8%) em sistemas isolados. (Jornal do Commercio - 3.7.2002)

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6- EnBW tem 62,22% da italiana ENI

A elétrica alemã Energie Baden-Wuerttemberg (EnBW) adquiriu, em conjunto com a italiana ENI, uma participação de 62,22% na distribuidora de gás alemã Gasversorgung Deutschland (GVS). Entretanto, a autoridade reguladora francesa revelou que a EDF perdeu no ano passado 21% dos clientes habilitados a mudar de fornecedor. A GVS é o quarto maior distribuidor de gás no mercado alemão, com receitas anuais de US$ 1,27 bilhão. A EnBW anunciou que o consórcio pretende ainda adquirir os 33,4% que a GVS detém na sua unidade Neckarwerke. (Jornal do Commercio - 3.7.2002)

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Editor: Prof Nivalde J Castro - UFRJ

João Paulo Cuenca - Economista

Fabiano Lacombe - Jornalista

Assistentes de pesquisa: Clarissa Machado, Fernando Fernandes, Anna Katarina e Silvana Carvalho.

Webdesigner: Andréia Castro
Equipe de Pesquisa Eletrobrás-UFRJ


As notícias divulgadas no IFE não refletem necessariamente os pontos de vista da Eletrobrás e da UFRJ.

As informações que apresentam como fonte UFRJ são da responsabilidade da equipe de pesquisa sobre o Setor Elétrico vinculada ao Nuca do Instituto de Economia da UFRJ

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