![índice](http://www.nuca.ie.ufrj.br/ife/indice.gif)
1- Reunião analisa hoje plano de revitalização |
O núcleo executivo
da CGSE se reúne hoje, em Brasília, para analisar cinco das 11
medidas do Relatório de Progresso nº 3, anunciado no início de
junho. Na reunião serão analisadas as medidas que tratam sobre
VN, contratação bilateral, consumidores livres, regras do leilão
da chamada energia velha e incentivo à geração térmica. Segundo
um dos coordenadores do Plano de Revitalização, a expectativa
é de que, após a avaliação do núcleo executivo, estas medidas
entrem em consulta pública o mais rápido possível. Entre as medidas
que devem ser analisadas hoje está a que trata sobre o estímulo
ao consumidor livre. De acordo com a minuta da Aneel, ficará a
cargo da agência reguladora definir mecanismos que estimulem o
surgimento de novos consumidores livres, permitindo a eles a compra
de energia elétrica com qualquer fornecedor.Para isso, a Aneel
definirá prazos para liberar gradativamente os contratos entre
os consumidores do grupo tarifário A e as concessionárias. Ainda
segundo a proposta, os contratos atuais deverão ser substituídos
por três contratos a serem firmados com as concessionárias ou
permissionárias distribuidoras e os fornecedores de energia elétrica.
Nestes contratos deverão constar os montantes de energia contratados
em períodos mensais ou por prerrogativa do consumidor em períodos
inferiores. (Jornal do Commercio - 3.7.2002)
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2- Definida tarifa para transmissão |
A tarifa de uso das instalações de transmissão de energia elétrica
da rede básica do Sistema Elétrico Interligado ficou estabelecida
em R$ 4.774,74/MW por mês, conforme estabeleceu a Aneel. A agência
levou em consideração, para a determinação do valor da tarifa,
as previsões das receitas advindas dos novos contratos de uso
da transmissão e dos encargos de uso da transmissão relativos
à parcela descontratada pelos geradores e pelas concessionárias
de distribuição. A Aneel fixou ainda a tarifa mensal de transporte
de energia elétrica proveniente de Itaipu, a ser aplicada aos
contratantes daquela energia, no valor de R$ 2.110,81/MW. Os encargos
deverão ser pagos à Furnas pelo uso das instalações de conexão
dedicadas à Itaipu. (Jornal do Commercio - 3.7.2002)
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3- Amazonas assina acordo com Aneel |
O diretor-geral da Aneel, José Mário Abdo, participa hoje da cerimônia
de assinatura do convênio de cooperação com a Agência Reguladora
de Serviços Públicos Concedidos do Estado do Amazonas (Arsam).
Por meio desse convênio, a Aneel delegará à agência amazonense
algumas de suas atividades que são passíveis de descentralização,
tais como a fiscalização dos serviços de energia elétrica, a ouvidoria
e a mediação de eventuais conflitos entre agentes econômicos e
entre consumidores e empresas que atuam no setor elétrico do Estado.
(Jornal do Commercio - 3.7.2002)
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4- Aneel fará controle do fluxo da arrecadação do reajuste
extraordinário |
Uma das barreiras que ainda impede a conclusão da assinatura do
acordo geral do setor elétrico pode ser resolvida nesta quarta-feira,
dia 3 de julho. Os agentes da área de geração discutirão com a
Aneel a formalização do controle do fluxo de pagamento dos recursos
arrecadados pelas distribuidoras com o aumento extraordinário
das tarifas, elevadas em 2,9% (residenciais) e 7,9% (indústrias).
Amanhã, o presidente da Abrage, Flávio Neiva, reúne-se com representantes
da Aneel, em Brasília, para tentar confirmar a atuação da agência
como a "controladora" financeira no repasse. Em princípio, essa
especificação viria embutida no próprio texto do acordo geral,
mas logo depois foi retirada, por recomendação da Advocacia Geral
da União (AGU). (Canal Energia - 02.07.2002)
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5- Reestruturação do setor e regras de comercialização
de energia serão foco do Energy Summit |
Entre os dias 22 e 24 de julho será realizada, no Rio de Janeiro,
a terceira edição do Energy Summit, evento dedicado ao debate
de questões relacionadas ao setor elétrico brasileiro, como a
aguardada reestruturação, os investimentos em termelétricas e
hidrelétricas e as novas regras para a comercialização de energia.
Organizado pela IBC, o Energy Summit 2002 contará com a participação
de mais de 40 palestrantes, em dois dias de conferência e em um
voltado para sessões simultâneas sobre temas específicos. No dia
22, um debate irá reunir os coordenadores dos programas de energia
dos principais candidatos à presidência. No segundo dia do encontro,
será apresentado pelo diretor-presidente da Eletronorte, José
Antonio Muniz Lopes, um caso prático sobre o desenvolvimento do
Projeto Belo Monte e seus impactos na oferta de energia. Ainda
no dia 23, representantes do BID falarão sobre a importância de
financiamentos sólidos para o setor e o papel do governo na garantida
de novos investimentos. (Canal Energia - 02.07.2002)
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![risco e racionamento](http://www.nuca.ie.ufrj.br/ife/risco.gif)
1- Consumo de energia registra alta de 34,52% |
O consumo de energia aumentou em todas as regiões do país do dia
30 de junho para ontem, 1º de julho, segundo dados do ONS. O Sul
registrou a maior alta, com 34,52%, atingindo 7.158 MW. Já a região
Norte registrou o menor aumento de demanda, de 5,03% e atingiu
2.610 MW. No Sudeste/Centro-Oeste o consumo verificado ontem ficou
em 24.103 MW, o que representa um aumento de 22,10%. A retração
em relação à curva de referência mensal foi de 8,43%. No Nordeste
a demanda aumentou 11,01%, chegando a 5.271 MW. O submercado registra
uma redução de 9,71% em comparação com a curva de referência mensal.
(Canal Energia - 02.07.2002)
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2- Volume armazenado cai 0,82% no Sul |
O volume armazenado sofreu uma queda de 0,82% na região Sul, em
comparação com o registrado no domingo, dia 30 de junho. Atualmente
ele é de 66,92%. Na hidrelétrica de Salto Santiago, o índice é
de 61,94%. (Canal Energia - 02.07.2002)
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3- Região Sudeste/Centro-Oeste tem menor variação na
capacidade de armazenamento |
De acordo com o ONS, a região Sudeste/Centro-Oeste teve a menor
variação na capacidade de armazenamento, com queda de 0,15%, chegando
a 65,70%. O volume está 26,70% acima da curva-guia superior prevista
para o mês. As usinas de Furnas e Ilha Solteira registram índices
de 83,25% e 74,46%, respectivamente. (Canal Energia - 02.07.2002)
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4- Nível de armazenamento de Sobradinho chega a 45,95% |
Os níveis dos reservatórios na região Nordeste caíram 0,21%, segundo
o ONS. Hoje atingem 55,68%, ficando 18,91% acima da curva-guia
superior estabelecida para o mês. O índice na usina de Sobradinho
é de 45,95%. (Canal Energia - 02.07.2002)
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5- Volume armazenado caiu 0,71% no Norte |
O volume armazenado na região Norte caiu 0,71% e a capacidade
de armazenamento atual chega a 94,38%. Na hidrelétrica de Tucuruí,
o índice é de 95,16%. (Canal Energia - 02.07.2002)
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6- Boletim Diário da Operação do ONS |
Para obter os últimos dados do Boletim Diário da Operação do ONS,
incluindo produção de energia hidráulica e térmica e energia armazenada,
clique aqui.
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![empresas](http://www.nuca.ie.ufrj.br/ife/empresas.gif)
1- Escalada do dólar pune empresas de energia elétrica |
A alta do dólar está causando problemas para as empresas endividadas
na moeda americana. As empresas de energia elétrica devem sofrer
grande impacto negativo porque são um dos setores com mais dívida
em dólar, devido à sua forte demanda por capital intensivo. Um
estudo da consultoria Austin Asis com 188 companhias abertas mostra
que entre as 20 mais endividadas em moeda estrangeira, 6 são de
energia elétrica (Cesp, Eletrobrás, Eletropaulo, AES Sul, Light
e Escelsa). O impacto maior da alta do dólar deve ocorrer nas
empresas menos exportadoras e naquelas que não possuem proteção
("hedge") para suas dívidas. O estudo também aponta o setor elétrico
como o mais endividado em dólar, com R$ 17,747 bi de dívida em
moeda estrangeira no primeiro trimestre. O analista do banco Brascan,
André Segadilha, lembra que boa parte da dívida das elétricas
possui hedge. A Light, por exemplo, tem hedge para 100% da dívida
e a Eletropaulo 80%. O analista do Brascan afirma que a exceção
é a Cesp que não tem hedge para a dívida. (Valor Econômico - 3.7.2002)
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2- Alta do dólar desvaloriza ações de Cesp, Copel e
Cemig. |
Pelos cálculos do analista do Unibanco, Sérgio Tamashiro, o efeito
da desvalorização do dólar na despesa financeira da Cesp no segundo
trimestre será de R$ 1,5 bi contra apenas R$ 800 mi que a empresa
tem de valor de mercado. "Isso mostra o quanto as ações da Cesp
devem cair". No ano, as ações da Cesp estão caindo 42% contra
uma queda de 20% do Ibovespa. As ações da Copel e da Cemig deveriam
cair apenas entre 5% e 6% já que o efeito da alta do dólar sobre
a despesa financeira deve ser de R$ 200 mi no caso da Copel e
de R$ 290 mi na Cemig. Segundo André Segadilha, analista do bando
Brascan, o maior impacto da alta do dólar para as elétricas é
com relação a compra de energia de Itaipú que as empresas pagam
na moeda americana. As mais prejudicadas são: Light, Copel, Eletropaulo
e Cemig. Mesmo assim, ele acredita que as quedas das ações são
exageradas e não refletem os fundamentos das empresas.(Valor Econômico
- 3.7.2002)
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3- Eletricitários federais entram em greve por tempo
indeterminado |
Até a próxima quinta-feira, dia 4 de julho, todos os eletricitários
federais entrarão em greve por tempo indeterminado. Os funcionários
não chegaram a um acordo satisfatório na reunião de ontem, dia
1º de julho, com o Ministério do Planejamento. Os eletricitários
querem um reajuste salarial de 9,68% relativo aos meses de abril
de 2001 a maio de 2002, além de duas folhas salariais de abono.
Uma folha (50%) seria composta por uma remuneração fixa. O restante
seria proporcional aos salários dos funcionários. A proposta inicial
feita pela Eletrobrás previa uma reposição de 4,5% em 12 meses.
Após nova conversa com os sindicalistas, a proposta subiu para
6% de reajuste mais uma remuneração de abono em duas vezes. Em
alguns estados do país, como Santa Catarina, Rio Grande do Sul,
Pernambuco e Ceará, a greve por tempo indeterminado já começou.
Segundo a Federação Nacional dos Urbanitários (FNU), os eletricitários
da Eletronorte, Ceron e Furnas aderem ao movimento a partir de
quinta-feira. Entretanto, o sindicato ainda tem expectativa de
retomar as negociações com o governo federal, através do Ministério
de Minas e Energia, Francisco Gomide. A previsão é que a nova
rodada de negociações aconteça no próximo dia 3 de julho. (Canal
Energia - 02.07.2002)
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4- Cerj prorroga Plano Campeão |
A Cerj prorrogou o prazo para adesão ao Plano Campeão, em comemoração
ao Pentacampeonato do Brasil na Copa do Mundo. O plano tem como
objetivo facilitar o pagamento da dívida que clientes residenciais
têm com a empresa, através de parcelas médias mensais de, aproximadamente,
20% do valor da conta, variando entre R$ 4,50 e R$ 28. Para aderir
ao Plano Campeão, o cliente deve, ao receber a mala-direta, efetuar
o pagamento da entrada até a data de vencimento anexada. O valor
da entrada será sempre no mínimo de R$ 10 e no máximo, R$ 30.
O plano congela a dívida do cliente sem juros e, a cada três parcelas
pagas, a próxima é de graça, beneficiando o cliente com um desconto
de até 25% no total da dívida. O Plano Campeão é restrito a clientes
residenciais, que tiveram o fornecimento de energia cortado, e
também a consumidores que estejam com faturas em aberto. A entrada
pode ser paga em qualquer agente arrecadador, não precisando o
cliente ir até as agências da Cerj. As demais parcelas serão debitadas
na conta de energia. Para clientes que estão com o fornecimento
cortado, após efetuar o pagamento, a residência será religada
em um prazo médio de três dias úteis. (Jornal do Commercio - 3.7.2002)
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5- Sete Lagoas ganha usina de US$ 30 mi |
Com um investimento da ordem de US$ 30 mi, a Cummins Power Generation
inaugurou em Sete Lagoas, na região Central do Estado, a Usina
Termelétrica de Sete Lagoas, com capacidade para gerar 64 MW.
O contrato foi fechado em janeiro com a Comercializadora Brasileira
de Energia Emergencial, órgão vinculado à CGCE. Segundo o presidente
da CBE, Mário Miranda, a Cummins irá receber R$ 3,6 mi por mês
até o encerramento do contrato, em 2006, e mais R$ 24 por MW/hora,
caso a usina venha a ser acionada pelo ONS, totalizando R$ 440
mi. A usina de Sete Lagoas foi equipada com 44 geradores de 2.000
KVA cada, movidos a diesel. De acordo com o presidente da Cummins
Latin America, Ricardo Chuary, a empresa terá que desembolsar
cerca de R$ 70 mil por mês para a manutenção da termelétrica,
mesmo que ela não esteja funcionando. (O Tempo - 03.07.2002)
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6- Votorantin pede apoio para instalação de usinas |
A busca da parceria do governo do Estado para a instalação de
duas usinas em Santa Catarina foi o assunto abordado pelos representantes
do Grupo Votorantin Energia em audiência com o governador Esperidião
Amin, ontem, no Palácio da Agronômica. Com investimento de R$
750 mi, as usinas Salto Pilão, na região do Alto Vale, e a Paiquerê,
na divisa com o Rio Grande do Sul, vão gerar 473 MW. Segundo o
diretor da empresa, José Said de Brito, assim que a Fundação do
Meio Ambiente (Fatma) liberar a licença de implantação os trabalhos
serão iniciados. "As usinas devem começar a geração em abril de
2006", anunciou. Brito destacou que a participação do Estado é
fundamental para que a empresa realize o empreendimento sem gerar
prejuízos e conflitos. (Diário Catarinense - 03.07.2002)
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7- Estado de Minas Gerais realiza estudo para detectar
PCHs desativadas |
A Secretaria de Energia do Estado de Minas Gerais está iniciando
um levantamento para verificar quantas PCHs foram desativadas
no estado mineiro. Além de fazer um registro histórico das unidades
no estado, o estudo pretende fazer um novo pré-inventário destas
usinas, avaliando aqueles que podem ser reativadas em maior potência.
"Não temos uma data prevista para terminar o estudo, mas dados
preliminares mostram cerca de 200 usinas localizadas em Minas
Gerais", revela Antônio Sérgio de Macedo, superintendente de Recursos
Energéticos do estado. A Secretaria também fez outro levantamento
para avaliar o potencial hídrico em PCHs em Minas Gerais. De acordo
com o estudo, realizado no final da década de 1990, foi identificado
potencial hídrico para a instalação de 1.613 MW provenientes de
pequenas centrais, totalizando cerca de 60 potenciais. (Canal
Energia - 02.07.2002)
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8- Alstom Power espera Proinfa para aquecer negócios
com segmento de PCH |
A criação do Proinfa não é suficiente para alavancar as vendas
de máquinas para PCHs. De acordo com fabricantes, o mercado ainda
conta com incertezas regulatórias e dificuldades de financiamento
e no licenciamento ambiental para estimular novos projetos. Na
Alstom Power do Brasil, por exemplo, a carteira de vendas de máquinas
para PCHs entre início de montagem e encomendas chega a 40 equipamentos
atualmente. "Com o racionamento, houve uma explosão de consultas
de pequenas centrais em função da necessidade de aumentar a oferta
de energia", lembra Roberto Miranda, superintendente de PCHs da
empresa no país. (Canal Energia - 02.07.2002)
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9- Cemig recebe certificação |
A Cemig recebeu, no final de junho, certificação ISO que atesta
a preocupação da empresa com o ambiente. Os certificados foram
concedidos às regiões Oeste, Norte e Sul atendidas pela área de
distribuição e Comercialização da concessionária. Emitidos pela
empresa norueguesa Det Norske Veritas (DNV), os certificados comprovam
a preocupação da Cemig com o desenvolvimento sustentável. (Jornal
do Commercio - 3.7.2002)
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10- Greve da Chesf já atinge dois estados |
Os eletricitários da Chesf Ceará entraram em greve ontem por tempo
indeterminado, reivindicando reajuste de 16%. Os funcionários
mantêm um efetivo emergencial de 30% para assegurar o funcionamento
das linhas de transmissão. Segundo o comando de greve, já estão
parados, além dos eletricitários do Ceará, os funcionários da
Chesf de Pernambuco. Hoje devem parar os da Bahia e do Piauí.
(Jornal do Commercio - 3.7.2002)
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11- Ceron e Soluziona assinam acordo |
A Ceron assinou contrato com a empresa de serviços tecnológicos
Soluziona Utilities para implementação de um projeto voltado
para a otimização do banco de dados da distribuidora e a melhoria
do atendimento ao consumidor. A Soluziona fará o levantamento
de dados das redes, equipamentos e clientes da Ceron e instalará
um software para planejamento, construção e operação da rede
de distribuição. (Jornal do Commercio - 3.7.2002)
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![financiamento](http://www.nuca.ie.ufrj.br/ife/comercializacao.gif)
1- Decisão da Aneel susta assinatura de contrato |
A inesperada decisão da Aneel de vetar a instalação de uma câmara
arbitral externa para o MAE surpreendeu os agentes, que esperavam
assinar, na segunda-feira, o contrato com a Fundação Getúlio Vargas,
escolhida para atuar nesta função. Ao invés de fechar mais uma
etapa na reestruturação do seu corpo institucional, o mercado
se vê diante de mais um ponto de interrogação. O parecer emitido
no final da semana passada aos agentes pela Procuradoria-Geral
da Aneel, na opinião de representantes do setor, é vago, pouco
explicativo e não detalha o por quê da decisão, que tem, em princípio,
caráter preliminar. Uma das principais críticas feitas a cerca
do impedimento pela escolha de um órgão externo na arbitragem
do MAE é que a possibilidade já vem sendo discutida há meses com
o conselho do MAE e com a Aneel, que regula o mercado atacadista
desde o início deste ano. Diante do impasse, os agentes nomearam
uma comissão para discutir a questão - e tentar demover o impedimento
- junto aos técnicos da agência reguladora. A comissão é formada
por Luiz Fernando Couto, de Furnas; Xisto Viera Filho, da El Paso;
e Laércio Dias, conselheiro do MAE. A previsão é que a primeira
reunião entre os representantes dos agentes e a Aneel aconteça
ainda esta semana. (Jornal do Commercio - 3.7.2002)
Índice
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![financiamento](http://www.nuca.ie.ufrj.br/ife/economiabrasileira.gif)
1- Projeções para taxas de juros fecham em baixa |
As projeções para as taxas de juros fecharam em baixa. Entre os
contratos mais negociados na BM&F, o de outubro passou de 21,05%
para 20,66% ao ano. Os juros para janeiro de 2003 foram de 24,61%
para 24,27% ao ano. "Diminuiu a expectativa de que o BC usará
o viés de baixa para reduzir os juros", disse um experiente profissional
do mercado. Os títulos da dívida soberana fecharam em baixa. O
C-Bond, o mais negociado, recuou 2,65% e valia US$ 0,597. O Global
40 fechou em baixa de 5,31% a US$ 0,535. O risco-país, medido
pelo índice Embi+ do JP Morgan, subiu 4,93% para 1.682 pontos
básicos. (Gazeta Mercantil - 03.07.2002)
Índice
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2- Standard & Poor's reduz rating soberano do País |
A agência de classificação de risco Standard & Poor's informou
que reduziu a nota para as dívidas soberanas interna e externa
do Brasil. A causa do rebaixamento é a elevação da dívida pública
brasileira e de sua relação com o PIB. Segundo a S&P, isso deverá
forçar o Governo a um esforço fiscal ainda maior que o superávit
primário atual, que é de 3,75% do PIB. A agência afirma ainda
que, devido a problemas domésticos e externos, o Governo perdeu
espaço para gerenciar a economia tanto agora como depois das eleições
presidenciais em outubro. A nota para a dívida local passou de
BB+ para BB. Já a dívida em moeda estrangeira foi rebaixada de
BB- para B+. Na dívida de curto prazo, o rating foi mantido em
B. (Jornal do Commercio - 03.07.2002)
Índice
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3- Dólar comercial abre com alta de 1,65% e atinge
R$ 2,9420 na venda |
O dólar comercial abriu os negócios de hoje com forte alta de
1,65% perante o fechamento de ontem, saindo a R$ 2,9320 para compra
e R$ 2,9420 para venda. Ontem, o dólar comercial encerrou as operações
de hoje com 0,20% de baixa, a R$ 2,8910 na compra e a R$ 2,8940
na venda, após bater a máxima de R$ 2,9380 (+1,31%). Operadores
creditaram o resultado à internalização de parte dos US$ 300 milhões
captados no exterior pelo Banco do Brasil na semana passada. As
preocupações com as eleições e com a onda de irregularidades contábeis
por parte de empresas de peso continuam presentes. (Valor Online
- 03.07.2002)
Índice
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![gás e termoelétricas](http://www.nuca.ie.ufrj.br/ife/gasetermo.gif)
1- CBEE deve desembolsar R$ 6,7 bi com termelétricas |
A CBEE tem o todo 29 contratos assinados para a construção de
58 usinas termelétricas. Até junho de 2006, a comercializadora
terá de desembolsar R$ 6,7 bi mesmo que nenhuma das 58 usinas
tenha de entrar em operação. Trinta e cinco das delas já ficaram
prontas. As demais deverão estar incluídas até setembro. Segundo
o presidente da CBEE, Mário Miranda, o contrato com essas termelétricas
emergenciais garantirá tranqüilidade para o país até 2006, sem
risco de novo racionamento. (Valor Econômico - 3.7.2002)
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2- Cummins inaugura em MG usina movida a diesel |
O grupo americano Cummins inaugurou ontem sua primeira termelétrica
no País, a Usina Termelétrica de Sete Lagoas (MG). O investimento,
feito pela subsidiária do grupo Cummins Power Generation, foi
de US$ 30 mi. A usina movida a óleo diesel - característica que
permite não só que a usina seja construída rapidamente, mas que
entre em operação tão logo necessário -, no entanto, só entrará
em funcionamento em caso de nova crise energética no Brasil.Com
capacidade de geração de 64 MW, a termelétrica da Cummins está
incluída no programa emergencial do governo federal e tem sua
operação garantida pela CBEE, ligada à CGSE. O contrato assinado
com a CBEE garantirá à Cummins o pagamento mensal de R$ 3,6 mi,
independente do funcionamento da usina. Caso seja necessário colocar
a usina em operação, a Cummins receberá mais R$ 24,00 por MW gerado.
O contrato entre Cummins e CBEE é de 4 anos, com vencimento em
junho de 2006. O valor do negócio é de R$ 440 mi, montante válido
para o caso de a usina não entrar em operação até o fim do prazo.
(Valor Econômico - 3.7.2002)
Índice
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3- Light passará térmica à EDF |
A Light enviou ontem comunicado à Bovespa
informando que o Conselho de Administração da companhia aprovou
a venda de 90% da participação que detém na usina termelétrica
Norte Fluminense para o seu grupo controlador, o EDF. O negócio
está orçado em R$ 39,5 mi, e a Aneel já aprovou o negócio. Uma
vez concluída a transação, a EDF passará a ter controle direto
sobre a usina, ao invés de ser mera acionista. A Norte Fluminense
faz parte do Programa Prioritário de Termeletricidade do Governo
federal. A construção da usina, estimada em R$ 350 mi, ficou a
cargo de um consórcio formado pelas construtoras Andrade Gutierrez,
Promon e Odebrecht. As obras envolverão trabalhos civis, de engenharia,
da instalação dos equipamentos e da construção da subestação.
Além disso, o consórcio também foi responsável pela ligação do
sistema à rede de transmissão e execução dos testes da usina.
(Jornal do Commercio - 3.7.2002)
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4- FHC vai inaugurar térmica amanhã |
A primeira fase da usina termelétrica Nova Piratininga, instalada
na zona sul da capital paulista, será inaugurada amanhã, com o
início de operações de duas máquinas geradoras de 100 MW cada.A
cerimônia de inaguração contará com a presença de FHC; do ministro
das Minas e Energia, Francisco Gomide; e do governador de São
Paulo, Geraldo Alckmin, entre outras autoridades. O projeto está
sendo implementado por meio de uma parceria entre a Petrobras
(com 60% de participação), a Empresa Metropolitana de Águas e
Energia (Emae), e pela Petros, fundo de pensão dos funcionários
da Petrobras (20%). O empreendimento está orçado em US$ 300 mil,
que serão divididos em três fases. De acordo com o secretário
de Energia, Recursos Hídricos, Saneamento e Obras de São Paulo,
as máquinas deverão começar a operar, inicialmente, em ciclo aberto,
aproveitando-se somente o calor da queima do gás natural. A previsão
é de que outras duas máquinas geradoras, com 100 MW cada, deverão
entrar em operação em novembro, também em ciclo aberto. O fechamento
do ciclo - com a instalação de quatro novas caldeiras, que permitirão
também o aproveitamento de vapor para a geração - deverá ocorrer
no segundo semestre de 2003, elevando a capacidade total para
580 MW. (Jornal do Commercio - 3.7.2002)
Índice
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5- Aneel regulariza alteração da potência instalada
da usina nuclear de Angra II |
Por meio do despacho n° 386, publicado na última segunda-feira,
dia 1° de julho, a Aneel regularizou a mudança de potência instalada
da usina nuclear de Angra II, localizada em Angra dos Reis, no
Rio de Janeiro. A usina conta com uma unidade geradora de 1.350
MW, utilizando urânio como combustível. Segundo a medida, a energia
gerada pela usina da Eletronuclear destina-se a serviço público.
Ainda de acordo com o despacho a empresa terá que comunicar a
Aneel qualquer modificação da unidade geradora, incluindo "capacidade
instalada e data de operação no prazo de até sessenta dias após
a sua efetivação sob pena incorrer penalidades previstas na legislação".
(Canal Energia - 02.07.2002)
Índice
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1- Endesa reestrutura sua direção |
A companhia de energia espanhola Endesa criará uma unidade de
negócios para a América Latina, como parte de uma reestruturação
interna a fim de reforçar seu enfoque prioritário na geração,
transporte, distribuição e comercialização de energia elétrica,
gás e serviços relacionados. "A estrutura de organização adotada
se articula sobre dois grandes pólos de atividade: o negócio elétrico
na Espanha e na Europa, integrados em uma mesma unidade de gestão,
a Direção Geral de Negócio Elétrico, e o negócio elétrico na América
Latina, integrado na Direção Geral Internacional", informou a
Endesa. A Direção Geral Internacional terá como metas "a rentabilização
dos investimentos na América Latina, a reestruturação financeira
e a otimização das relações com os organismos reguladores". La
reestruturação implica em mudanças amplas de executivos em seus
cargos, com o que "se espera um melhor resultado nos processos
de redução de custos que se encontram em curso tanto na Espanha
como na América Latina". (Business News Americas - 02.07.02)
Índice
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2- Governo colombiano prorroga capitalização de elétricas |
O Ministério de Minas e Energia da Colômbia prorrogou novamente
a capitalização das distribuidoras elétricas estatais Chec, do
distrito de Caldas, Edeq, do distrito de Quindío, assim como das
respectivas elétricas dos distritos de Meta e Cundinamarca, operação
que estava programada para o dia 27 de junho, informou uma fonte
do Ministério. O adiamento se deve à decisão de deixar o processo
para o próximo governo, que assumirá suas funções em agosto próximo,
disse a fonte. O Governo da Colômbia havia postergado em várias
ocasiões a capitalização destas empresas elétricas, devido à problemas
com a regulação das tarifas do setor de energia. Entre os planos
do Governo está capitalizar outras nove empresas elétricas sob
controle estatal, além das já mencionadas, processo que dependerá
da decisão da próxima administração que liderará o presidente
eleito, Álvaro Uribe. (Business News Americas - 02.07.02)
Índice
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3- REE compra 99% da transmissora TDE |
A companhia espanhola
de transmissão REE anunciou a concretização da compra de 99% das
ações da transmissora boliviana TDE que pertenciam à espanhola
Unión Fenosa (69%), à sociedade boliviana Mercurio (20%) e ao
Grupo Garafulic e SCH Grupo Industrial (10%); o 1% restante se
mantém nas mãos dos trabalhadores da TDE. O valor total da empresa
foi estimado em US$ 88,3 mi, segundo informaram ambas as empresas
elétricas espanholas ao regulador do mercado de valores da Espanha.
O acordo preliminar da venda havia sido firmado em março deste
ano. A Fenosa adquiriu em 1997 a licitação pelo controle da então
estatal TDE e vendeu sua participação como parte de sua estratégia
em centrar-se em seus negócios primordiais de geração e distribuição.
A TDE é a proprietária e operadora da rede elétrica de alta tensão
na Bolívia, com cerca de 2.000 km de linhas e 19 subestações.
(Business News Americas - 01.07.02)
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4- Dynegy finaliza compra de companhia de gás |
A Dynegy, companhia americana de energia, finalizou ontem, dia
primeiro de julho, a aquisição da até então subsidiária da Enron,
a Northern Natural Gas, ativo de maior valor da combalida companhia
de energia. Com base em Houston, a Dynegy anunciou na semana passada
que estava planejando a compra da subsidiária a fim de reforçar
sua posição financeira. A Dynegy exerceu seu privilégio pela compra
da companhia de gás após o fim do acordo de fusão entre as empresas
em novembro do ano passado. A Enron disputou com a Dynegy o direito
pela Northern Natural Gas após o fim da consolidação das empresas
em novembro, mas os desacordos formalmente equacionados no início
deste ano. (Financial Times - 02.07.02)
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5- Geração cresce 1,9% no Chile |
A geração de energia elétrica no Chile totalizou 3.556 GWh em
maio passado, um aumento de 1,9% em relação ao mesmo período de
2001, segundo informou o Instituto Nacional de Estatísticas (INE).
Do total de geração, 1.751 GWh foram de origem hidrelétrica; 835
GWh, de térmicas de ciclo combinado e 970 GWh de outras térmicas.
Por sistema, a geração registrou um total de 2.591 GWh (72,9%
do total) no Sistema Interconectado Central (SIC); 759 GWh (21,3%)
no Sistema Interconectado del Norte Grande (SING); e 206 GWh (5,8%)
em sistemas isolados. (Jornal do Commercio - 3.7.2002)
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6- EnBW tem 62,22% da italiana ENI |
A elétrica alemã Energie Baden-Wuerttemberg (EnBW) adquiriu, em
conjunto com a italiana ENI, uma participação de 62,22% na distribuidora
de gás alemã Gasversorgung Deutschland (GVS). Entretanto, a autoridade
reguladora francesa revelou que a EDF perdeu no ano passado 21%
dos clientes habilitados a mudar de fornecedor. A GVS é o quarto
maior distribuidor de gás no mercado alemão, com receitas anuais
de US$ 1,27 bilhão. A EnBW anunciou que o consórcio pretende ainda
adquirir os 33,4% que a GVS detém na sua unidade Neckarwerke.
(Jornal do Commercio - 3.7.2002)
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Editor:
Prof Nivalde J Castro - UFRJ
João
Paulo Cuenca - Economista
Fabiano Lacombe
- Jornalista
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de pesquisa: Clarissa Machado, Fernando Fernandes, Anna Katarina
e Silvana Carvalho.
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de Pesquisa Eletrobrás-UFRJ
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