1- TJustiça de MG considera 'seguro apagão' inconstitucional |
O juiz da 22ª Vara
Federal de Minas Gerais concedeu uma liminar considerando a cobrança
do 'seguro apagão' inconstitucional. A tarifa incide sobre a conta
de energia elétrica e foi criada por medida provisória pelo governo
federal. O objetivo é garantir que as usinas termoelétricas fiquem
à disposição da Empresa Comercializadora Brasileira de Energia
Emergencial, caso haja uma nova crise no setor. Na semana passada,
a tarifa do 'seguro apagão' foi reajustada em Brasília. (Globo
Minas - 02.07.2002)
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2- Seminário da Abrage debaterá futuro do setor |
A Abrage promove, no proximo dia 11, encontro para discutir o
futuro do setor elétrico brasileiro, tendo em vista o equilíbrio
entre a oferta e a demanda de energia e expansão de energia e
de financiamentos para investimentos na área. Haverá mesa-redonda
sobre o futuro do setor, com palestra do ministro de Minas e Energia,
Francisco Gomide, que falará sobre o plano de revitalização do
setor elétrico. O presidente da Eletrobrás, Altino Ventura Filho,
apresentará o papel da empresa na expansão do sistema elétrico
e o diretor-presidente do ONS, Mário Santos, discutirá os desafios
para a operação integrada do sistema. O encontro contará ainda
com a presença do presidente da Abrage, Flávio Neiva; o diretor
de Infra-Estrutura do BNDES, Octávio Castello Branco; e o secretário
de Energia do Estado de São Paulo, Mauro Arce. (Jornal do Commercio
- 02.07.2002)
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3- CEEE tem novos valores de receita anual de transmissão
e conexão |
Os procedimentos para a revisão da Receita Anual Permitida relativa
às instalações de transmissão da CEEE já foram estabelecidos pela
Aneel. De acordo com a resolução nº357, de 28 de junho, a Receita
Anual Permitida da Rede Básica, acrescida do valor dos encargos
de conexão pagos pelas geradoras CGTEE e CEEE-Geração será de
R$ 126,7 mi. Já a Receita Anual Permitida de Conexão será de R$
4 mi e de R$ 22,3 mi, valores válidos a partir de 25 de outubro
de 2002 e 19 de abril de 2003, por ocasião da data de reajuste
anual da CEEE-Distribuidora e das distribuidoras RGE e AES Sul,
respectivamente. O objetivo da revisão, que será realizada em
duas etapas, é estabelecer valores que proporcionem à concessionária
uma receita anual capaz de cobrir custos econômicos, incluindo
remuneração sobre investimentos considerados necessários. (Canal
Energia - 01.07.2002)
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1- Comemoração do penta reduz consumo de energia |
O Brasil parou neste domingo para comemorar a vitória da Seleção
Brasileira contra a Alemanha, que deu ao Brasil o quinto título
em Copas do Mundo de futebol, conforme mostra o balanço do consumo
de energia elétrica do ONS. Após o final do jogo, entre 10h30
e 17h30 horas, o consumo permaneceu 1.357 MW médios abaixo do
normalmente registrado aos domingos. "Provavelmente as indústrias
que paralisaram o seu expediente para permitir que os funcionários
assistissem ao jogo não voltaram a funcionar depois da vitória
do Brasil", explica o vice-presidente AES Eletropaulo, Antoninho
Borghi. Na área da AES Eletropaulo, a maior distribuidora de energia
do País, o consumo na Grande São Paulo permaneceu 10% abaixo do
registrado em um domingo típico. Na área da Cemig, que atende
o mercado mineiro, o fenômeno se repetiu. Embora a empresa não
tenha disponibilizado os números que envolveram a retração da
demanda por energia, a assessoria de imprensa informou que o nível
do consumo somente voltou ao normal nesta segunda-feira. (Estado
- 01.07.2002)
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2- Durante o jogo, consumo ocorreu sem variações significativas |
Durante o jogo da Seleção Brasileira contra a Alemanha no último
domingo, o comportamento do consumo de eletricidade ocorreu conforme
as previsões do ONS. Não foram registradas variações significativas
em todo o sistema interligado, embora se tratasse de uma final
de Copa do Mundo. O fato de ter ocorrido justamente em um domingo,
dia em que as demandas dos setores industrial e comercial normalmente
são baixas, contribuiu para uma oscilação da demanda inferior,
por exemplo, à registrada durante a semifinal com a Turquia. Segundo
o ONS, houve um aumento do consumo antes do início do jogo, às
8h, embora o período tenha coincidido com o desligamento da iluminação
pública. Com o início da partida, ocorreu uma queda de 2.879 MW.
No intervalo da partida, com o abrir e fechar de geladeiras, com
o acionamento de fornos microondas e banhos de chuveiro, houve
um aumento do consumo de 2.072 MW. (Estado - 01.07.2002)
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3- Copa do Mundo exigiu esforço extra do ONS |
A Copa do Mundo exigiu um esforço extra dos técnicos que administram
a operação do sistema elétrico interligado. Os técnicos foram
praticamente obrigados a adivinhar o comportamento do consumo
no horário dos jogos, já que foi a primeira vez que as partidas
foram transmitidas de madrugada e durante a manhã. Essa previsão
foi essencial para evitar que o consumo excedesse ou fosse muito
inferior à oferta de energia, o que poderia causar apagões regionalizados.
Além disso, a experiência das Copas anteriores mostrou que o consumo
sobe e desce com velocidade assustadora durante os jogos e os
intervalos, o que obriga os técnicos a uma regulagem rápida. Segundo
o ONS, não houve problemas no suprimento de energia durante toda
a Copa. (Estado - 01.07.2002)
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4- Consumo na região Sul cai 27,54% no fim de semana
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O consumo nas regiões Sudeste/Centro-Oeste e Sul sofreu uma queda
de 26,90% e 27,54% no fim de semana, respectivamente, segundo
dados do ONS. No Sudeste/Centro-Oeste a demanda verificada ontem,
dia 30 de junho, chegou a 19.739 MW, com uma retração de 25,21%
em relação à curva de referência mensal. Já no Sul, a demanda
atingiu 5.321 MW. No Nordeste o consumo caiu 14,91% no fim de
semana, chegando a 4.748 MW ontem. O submercado registra uma redução
de 18,25% em comparação com a curva de referência mensal. Já no
Norte do país, o consumo foi de 2.485 MW, o que representa uma
queda de 5,76% no fim de semana. (Canal Energia - 01.07.2002)
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5- Volume armazenado na região Sul atinge 67,48%, |
De acordo com o ONS, o volume armazenado na região Sul atinge
67,48%, o que significa uma queda de 2,63% em comparação com a
última quinta-feira, a maior entre as regiões do país. Na hidrelétrica
de G.B. Munhoz, o índice é de 56,78%. (Canal Energia - 01.07.2002)
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6- Região Sudeste/Centro-Oeste registrou a menor variação |
A região Sudeste/Centro-Oeste registrou a menor variação na capacidade
de armazenamento, com queda de 0,45%, chegando a 65,80%. O volume
está 21,80% acima da curva-guia superior prevista para o mês.
O índice é de 83,33% e 58,50% nas usinas de Furnas e Emborcação,
respectivamente. (Canal Energia - 01.07.2002)
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7- Nível de armazenamento do Nordeste chega a 55,80% |
O volume armazenado na região Nordeste caiu 0,78%, segundo o ONS.
Atualmente, os níveis dos reservatórios atingem 55,80%, ficando
18,80% acima da curva-guia superior estabelecida para o mês. Na
usina de Sobradinho, o índice é de 46,14%. (Canal Energia - 01.07.2002)
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8- Reservatórios caem 1,84% no Norte |
Os níveis dos reservatórios na região Norte caíram 1,84% no fim
de semana. Hoje, a capacidade de armazenamento chega a 95,06%.
Na hidrelétrica de Tucuruí, o índice é de 95,74%. (Canal Energia
- 01.07.2002)
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9- Boletim Diário da Operação do ONS |
Para obter os últimos dados do Boletim Diário da Operação do ONS,
incluindo produção de energia hidráulica e térmica e energia armazenada,
clique aqui.
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1- Tractebel South America aumenta participação acionária
na Tractebel Energia |
A participação acionária da Tractebel EGI South America na geradora
Tractebel Energia (ex-Gerasul) aumentou. Em fato relevante divulgado
pela empresa, o grupo comunicou nesta segunda-feira, dia 1° de
julho, a aquisição de 10,5 bi de ações preferenciais nominativas
classe "B", o que representa 5,58% do capital preferencial classe
"B" e 1,61% do capital total da geradora do sul do país. Com isso,
o grupo passa a deter 77,14% do capital total, o que significa
503,5 bi de ações da Tractebel Energia. Do total de ações, mais
de 373,2 bi correspondem a ações ordinárias, 22,1 mi são preferenciais
nominativas classe "A" e 130,3 bi são ações preferenciais nominativas
classe "B". (Canal Energia - 01.07.2002)
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2- Escelsa reforça pesquisa |
O programa de pesquisa e desenvolvimento da Escelsa para o ciclo
2002/2003 receberá, este ano, investimentos da R$ 2,256 mi - somente
este ano a empresa investirá R$ 1,827 mi. O restante (R$ 429 mil)
ficará para o próximo ano, que será aplicado nos projetos que
continuarão em 2003. Além disso, a companhia destinará outros
R$ 1,827 mi ao Fundo Nacional de Desenvolvimento Científico e
Tecnológico. As informações são do site Canal Energia. Entre os
12 projetos aprovados pela Aneel, a empresa destaca o projeto
que avalia o potencial eólico do Estado do Espírito Santo. Após
a fase de identificação das áreas de maior vento (concentradas
na região sul do estado), o projeto inicia a fase de medição com
o intuito de determinar o potencial eólico na região. Para esta
etapa, o projeto receberá R$ 121 mil. Até o momento, já foram
investidos em torno de R$ 100 mil. (Jornal do Commercio - 02.07.2002)
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3- Coelce está entre as melhores da região |
Pelo segundo ano consecutivo a Coelce foi indicada entre as melhores
distribuidoras de energia do Nordeste em premiação organizada
pela Associação Brasileira de Distribuidora de Energia Elétrica,
a partir de pesquisa realizada pelo instituto Vox Populi. As finalistas
foram analisadas conforme avaliação do cliente, gestão operacional
e gestão econômico-financeira. A Coelce disputa com Coelba, da
Bahia, e Energipe, de Sergipe, a condição de melhor distribuidora
da região. A solenidade de premiação acontece no próximo dia 10,
no Hotel Bonaparte, em Brasília. (O Povo - 02.07.2002)
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4- Clientes inadimplentes da Cerj têm mais uma chance
de quitar dívida |
A Cerj prorrogou o prazo para adesão ao Plano Campeão, em comemoração
ao Pentacampeonato do Brasil na Copa do Mundo. O plano tem como
objetivo facilitar o pagamento da dívida que clientes residenciais
têm com a empresa, através de parcelas médias mensais de, aproximadamente,
20% do valor da conta, variando entre R$ 4,50 e R$ 28. Para aderir
ao Plano Campeão, o cliente deve, ao receber a mala-direta, efetuar
o pagamento da entrada até a data de vencimento anexada. O valor
da entrada será sempre no mínimo de R$ 10 e no máximo, R$ 30.
O plano congela a dívida do cliente sem juros e, a cada três parcelas
pagas, a próxima é de graça, beneficiando o cliente com um desconto
de até 25% no total da dívida. (Canal Energia - 02.07.2002)
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5- Cemig recebe certificado ISO em gestão ambiental
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A Cemig recebeu no final de junho certificação ISO que atesta
a preocupação da empresa com o meio ambiente. Os certificados
foram concedidos às regiões Oeste, Norte e Sul atendidas pela
área de Distribuição e Comercialização da concessionária. Emitidos
pela empresa norueguesa Det Norske Veritas (DNV), especializada
em certificação de sistemas de gestão adequados às normas ISO
9000 e 14000, os certificados comprovam o cuidado e a preocupação
da Cemig com o desenvolvimento sustentável e a redução dos possíveis
impactos ambientais decorrentes de suas atividades. (Canal Energia
- 02.07.2002)
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1- MAE adia contrato com câmara de arbitragem |
A contratação de uma câmara de arbitragem externa pelo MAE está
suspensa, pelo menos, até o próximo dia 17. Até essa data, uma
comissão tentará convencer a Aneel sobre as vantagens de se adotar
um fórum externo, já pronto, em vez de montar uma estrutura interna
específica. Na última sexta-feira, a Aneel surpreendeu geradoras
e distribuidoras que participam do MAE ao proibir a escolha de
uma câmara externa. O parecer preliminar do órgão regulador mudou
a conduta dos trabalhos da Assembléia Geral Extraordinária (AGE)
do MAE, ontem. Na assembléia, os agentes pretendiam assinar a
convenção arbitral. Diante do posicionamento da Aneel, a intenção
dos agentes é manter todas as decisões já tomadas sobre o assunto
- que foi discutido durante os últimos dois meses. A Fundação
Getúlio Vargas (FGV-RJ) continua, dessa forma, como a câmara de
arbitragem externa eleita pelos participantes do mercado. Mas
o contrato de prestação de serviço entre MAE e FGV-RJ não deve
ser assinado antes do dia 17. (Gazeta Mercantil - 02.07.2002)
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2- AGE define comissão para debater arbitragem externa
com Aneel |
A comissão que vai a Brasília conversar com a Aneel sobre a contratação
de uma câmara de arbitragem externa pelo MAE foi definida ontem,
durante a Assembléia Geral Extraordinária (AGE) do MAE. Integram
o grupo: Xisto Vieira, presidente da Associação Brasileira dos
Geradores Térmicos (Abraget); Luiz Fernando Couto Amaro da Silva,
de Furnas; e Laércio Dias, do Conselho de Administração do MAE.
O objetivo dos agentes é que, com a implantação da arbitragem
os conflitos comerciais do mercado sejam solucionados com maior
rapidez. A existência da câmara evitaria que os participantes
acionassem a Justiça na busca de seus direitos, como ocorreu no
caso da dívida atribuída a Furnas e da produção excedente da usina
hidrelétrica de Itaipu. O conceito e os benefícios da arbitragem
parecem claros para a Aneel, geradoras, distribuidoras e MAE.
A discussão atual é como implantar a estrutura. Pela convenção
do MAE, o documento da arbitragem (que os agentes pretendiam assinar
ontem) deveria ter sido assinado em março. Mas agora não há nova
data prevista para a conclusão do processo. (Gazeta Mercantil
- 02.07.2002)
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3- Preços no MAE têm alta de 109% com escassez de chuva |
A falta de chuva e a queda dos níveis dos reservatórios das hidrelétricas
começam a refletir nos preços do MAE. Ontem, as cotações do MWh
subiram 109% para as empresas que negociam nas regiões Norte e
Nordeste. Os valores do MWh nas duas regiões subiram de R$ 7,61
na semana passada para R$ 15,89 - número ainda baixo, se comparado
ao preço praticado no auge do racionamento, de até R$ 684. Mas
já refletem uma tendência de alta nas cotações que deve permanecer
até o mês de novembro ou dezembro, quando termina a estiagem,
segundo especialistas do setor. Dependendo do nível de chuva nos
próximos meses, dizem, os valores no MAE podem subir e mudar a
estratégia de contratação de energia das companhias. "Ter sobra
de energia para negociar no curto prazo passa a ser uma vantagem
para a empresa. Mas esse preço tem que ser maior do que os valores
de venda direta ao consumidor. E esses patamares ainda não foram
atingidos ", disse um executivo. (Valor - 02.07.2002)
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4- Alta nos preços do MAE pode estimular produção termoelétrica |
A Alta nos preços do MAE também pode estimular a produção elétrica
das usinas a gás natural que foram feitas para negociar apenas
no atacado e estão paradas por falta de atratividade dos preços
- como Eletrobolt e Macaé Merchant, das americanas Enron e El
Paso, respectivamente. Apesar de não estar contabilizando e liquidando
as suas operações, o mercado atacadista realiza diariamente operações
de compra e venda de energia entre os seus agentes. Os preços
dobraram apenas nas regiões Norte e Nordeste, onde os índices
de armazenamento dos reservatórios caíram abaixo da média. (Valor
- 02.07.2002)
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5- Preços do MAE sobem 108% no NE |
Os preços do MAE na região Nordeste tiveram aumento superior a
100% na primeira semana de julho. Entre os dias 29 de junho a
5 de julho, o valor do MWh está cotado em R$ 15,89, 108,8% maior
que os valores praticados na semana anterior. Na região Norte,
as altas também foram significativas. Para as cargas pesada e
média, o preço da energia subiu 108,8%, ficando em R$ 15,89. Para
a carga leve, o aumento foi de 272,25%, ficando em R$ 15,01 nesta
semana. (Gazeta Mercantil - 02.07.2002)
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6- Regiões Sudeste/Centro-Oeste e Sul tiveram aumento
menor nos preços do MAE |
Nas regiões Sudeste/Centro-Oeste e Sul, a alta nos preços do MAE
não foi tão significativa. No Sul, as cargas leve e média (madrugada
e durante o dia com exceção das 18 horas às 21 horas, considerado
horário de carga pesada) tiveram um aumento 16,63% e 13,39%, respectivamente.
O preço da carga pesada subiu 7,24%.Os reservatórios do Sul estão
com índice de armazenamento abaixo da expectativa do ONS. A previsão
inicial era de 73% mas o índice está seis pontos percentuais abaixo,
em 66,7%. Ao contrário das outras regiões, no Sul o período estiagem
já está no fim e as chuvas começam nos próximos meses. O menor
reajuste foi para as região Sudeste/Centro-Oeste, onde os preços
subiram 3,68% para a carga pesada, 3,97% para a média e 5,11%
para a leve. No Sudeste o nível dos reservatórios está acima do
previsto, com índice de armazenamento de 72,7%, ante previsão
de 66,6%. (Valor - 02.07.2002)
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1- Superávit de US$ 675 mi é o maior do ano |
A balança comercial brasileira registrou superávit de US$ 675
mi em junho, resultado de exportações de US$ 4,079 bi e importações
de US$ 3,404 bi. No acumulado do ano o saldo positivo sobe para
US$ 2,606 bi. É o maior superávit para um semestre desde 1995,
e representa mais do que a metade da meta de US$ 5 bi fixada pelo
governo para este ano. Em 12 meses, o superávit totaliza US$ 5,325
bi, o maior desde junho de 1995. A secretária de Comércio Exterior,
Lytha Spíndola, conta com alguns fatores que deverão influenciar
o desempenho da balança no segundo semestre, suficientes para
manter a meta de US$ 5 bi. Entre eles as exportações do grupo
soja, que esperam preços melhores no mercado internacional para
serem despachadas - deve garantir US$ 5,5 bi em 2002, resultado
de uma safra recorde. (Gazeta Mercantil - 02.07.2002)
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2- Boletim do BC eleva IPCA |
As instituições financeiras pesquisadas pelo Banco Central entre
os dias 24 e 28 de junho reavaliaram mais uma vez para cima a
projeção do Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) de 5,50%
para 5,53% este ano, de acordo com boletim Focus divulgado ontem.
A projeção do IPCA, com isto, ultrapassa a meta de 5,50% acordada
com o FMI. Entre os dias 17 e 21 de junho, as projeções do mercado
financeiro foram ampliadas de 5,46% para 5,50%. (Gazeta Mercantil
- 02.07.2002)
Índice
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Os juros fecharam em alta com boatos sobre pesquisas eleitorais.
Entre os contratos mais negociados na BM&F, o de outubro passou
de 19,88% para 21,05% ao ano. A de janeiro de 2003 foi de 22,73%
para 24,61%. No mercado internacional, o C-Bond, título brasileiro
mais negociado, caiu 3,54% e valia US$ 0,613. O Global 40 recuou
2,59% para US$ 0,565. (Gazeta Mercantil - 02.07.2002)
Índice
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4- Dólar comercial abre com alta de 0,62% e atinge
recorde de R$ 2,9180 |
O dólar comercial abriu os negócios de hoje com alta de 0,62%
perante o fechamento de ontem, saindo a R$ 2,9080 para compra
e R$ 2,9180 para venda. Ontem, as expectativas quanto às eleições
presidenciais ditaram o ritmo e o dólar alcançou marca recorde
no aniversário de oito anos do Plano Real. Empurrado por rumores
de que a última pesquisa do Ibope - cuja divulgação não foi autorizada
pelo cliente - indica ascensão do candidato Ciro Gomes (PPS),
o dólar comercial fechou 2,83% mais caro, a R$ 2,8950 na compra
e R$ 2,9000 na venda. A maior cotação do Plano Real tinha sido
em 26 de junho, quando o dólar fechou a R$ 2,8850. (Valor Online
- 02.07.2002)
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1- Cummins inaugura térmica |
A Cummins Power Generation, braço de energia da gigante norte-americana
de motores a diesel, inaugura, hoje, em Sete Lagoas (MG) sua primeira
termelétrica construída no Brasil. Com capacidade instalada de
64 MW, suficientes para atender a uma cidade de 200 mil habitantes,
a usina tem a sua energia contratada por 30 meses pela estatal
CBEE. A termelétrica de Sete Lagoas demandou investimentos de
R$ 440 mi e é uma das 58 previstas no plano emergencial de geração
elétrica do governo brasileiro, montado no ano passado. Sua energia
será distribuída por meio do sistema Cemig. A usina é movida por
43 geradores fabricados nos Estados Unidos, já que a Cummins fabrica,
no Brasil, apenas grupos geradores de menor porte, além de motores
automotivos a diesel de 60 a 535 HP. (Gazeta Mercantil - 02.07.2002)
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2- Térmicas da Ambev entram em operação até junho do
próximo ano |
As termelétricas Viamão e Estância, com 4,6 MW de capacidade instalada
cada, foram registradas junto à Aneel. Localizadas nos municípios
Viamão, no Rio Grande do Sul, Estância, Sergipe, respectivamente,
e movidas à gás natural, as térmicas de propriedade da Companhia
Brasileira de Bebidas (Ambev) deverão entrar em operação comercial
em junho de 2003. De acordo com os despachos nº 384 e nº 385 da
agência reguladora, a energia gerada por ambas as usinas irá ser
destinada ao uso exclusivo da companhia e o excedente só poderá
ser comercializado após a autorização da Aneel. (Canal Energia
- 01.07.2002)
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3- Liberado ramal do gás para Corumbá |
Depois de oito meses de muitas discussões,
estudos técnicos e muita expectativa, finalmente o Ibama, liberou
a licença para a implantação do ramal do gás boliviano que vai
abastecer a usina termoelétrica de Corumbá, que deve gerar 88
MW de energia. A obra, fundamental para o abastecimento da usina,
prevista para entrar em operação no início de 2003, não havia
sido liberada por causa do atraso na entrega de alguns estudos
técnicos. Entre as exigências feitas pelo Ibama estava a elaboração
de um inventário florestal específico para a área de influência
direta do gasoduto e um mapa georreferenciado da vegetação, identificando
as áreas de preservação permanente e as áreas onde for necessária
supressão de vegetação. Outra exigência foi o estudo de similaridade
florística entre as áreas a serem desmatadas e as possíveis áreas
sugeridas à compensação ambiental e a formalização de compromisso
perante o Ibama, para o cumprimento do programa de compensação
ambiental, a ser estabelecido pelo Departamento de Unidades de
Conservação. Com a liberação, a MS Gás poderá iniciar, efetivamente,
a mobilização para a execução das obras do ramal que terá 33 quilômetros
de extensão e deve custar cerca de R$ 17 mi. A instalação do ramal
deve gerar entre 350 a 400 empregos diretos, nas cidades de Corumbá
e Ladário. (Correio do Estado - 29.06.2002)
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4- Obra da usina termoelétrica de Corumbá continua
ameaçada |
Apesar da licença para a implantação do ramal do gás boliviano,
a obra da usina termoelétrica de Corumbá continua ameaçada. É
que para que a termo ser construída e entre em operação, o Governo
do Estado precisa retirar da área destinada à usina cerca de quinhentas
famílias que vivem no Bairro Nova Aliança. A presença dos moradores
no local inviabiliza o projeto. O líder do movimento dos sem-teto,
que responde judicialmente pela área, Luis Estevão de Oliveira
Perez, disse à reportagem que as famílias só deixam o Nova Aliança
se tiverem asseguradas suas casas em outro bairro. Os prefeitos
de Corumbá Éder Brambilla e de Ladário José Francisco Mendes Sampaio
já disponibilizaram áreas em seus municípios para que o Governo
do Estado construa as casas e retire as famílias da área da usina.
Os dois prefeitos disseram que suas prefeituras não têm recursos
para construir as casas e que esse foi um compromisso assumido
publicamente pelo governador José Orcírio dos Santos quando da
liberação da licença para a instalação da térmica de Corumbá.
(Correio do Estado - 29.06.2002)
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1- Construção do Siepac vai ser licitada no segundo
semestre de 2003 |
A EPL, empresa que está desenvolvendo o Sistema de Interconexão
Elétrica dos Países de América Central (Siepac), estará pronta
a partir de julho de 2003 para dar início ao processo de licitação
da construção dos 1.880km de linhas, disse o gerente da unidade
executora do Siepac, Teófilo de la Torre. Os empréstimos entre
o Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) e os governos
do Panamá, Nicarágua, Costa Rica, Honduras, El Salvador e Guatemala
já foram firmados. O BID aprovou um empréstimo de US$ 320 mi para
o Siepac. A empresa EPL, formada pelos governos dos seis países
centro-americanos e pela companhia energética espanhola Endesa
- que administra a EPL - está fazendo os estudos de pré-investimento,
desapropriações, engenharia e outros. De acordo com Torre, a EPL
está negociando um empréstimo de US$40mi com o BEI (Banco Europeu
de Investimento), para cobrir os recursos aportados pela Endesa.
O Siepac deve começar a operar em dezembro de 2006, interligando
Guatemala, El Salvador, Honduras, Nicarágua, Costa Rica e Panamá.
(Business News Americas - 01.07.02)
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2- Edelnor paga bônus de corto prazo |
A distribuidora elétrica peruana Edelnor, pagou bônus corporativos
de curto prazo de US$ 8,6 mi, segundo informações da companhia
à bolsa de valores de Lima. A operação é um bom sinal do mercado
para a economia peruana, o qual se reflete também em outros anúncios
realizados por empresas internacionais nos últimos dias, justamente
após os acontecimentos de Arequipa, que aumentaram o risco - país,
e a suspensão do processo de privatização das geradoras Egasa
e Egesur, que colocou em dúvida a continuidade da chegada de investimentos
estrangeiros, disse Víctor Hugo Soto, analista do setor elétrico
do Banco de Crédito del Perú (BCP). Recentemente a italiana TIM
anunciou novos investimentos de US$ 200 mi no Peru, montante que
se soma à US$ 300 mi já investidos, além do anúncio de um empréstimo
de US$ 300 mi pelo Banco Interamericano de Desenvolvimeno (BID).
Ambos representam sinais bastante positivos para o país no que
se refere ao fluxo de recursos que podem chegar do exterior, explicou
Soto. A Edelnor é a maior distribuidora privada do Peru e atende
a cerca de 4 mi de habitantes em Lima e Callao. 60% das ações
da Edelnor foram adquiridas em 1994 pela Endesa España, que controla
e administra a companhia. (Business News Americas - 28.06.02)
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3- Leilão de distribuidoras passaria para setembro
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O leilão da totalidade
das ações de quatro distribuidoras peruanas estatais programada
para 16 de julho pode ser adiado para o mês de setembro, a pedido
de uma das empresas pré qualificadas, a espanhola Unión Fenosa,
informou o ministro de economia e finanças, Pedro Pablo Kuczynski.
A Proinersión, agência nacional de privatizações do Peru, definiu
em US$ 260 mi o preço base para a venda das distribuidoras Electronoroeste,
Electronorte, Hidrandina y Electronoroeste. Além da Fenosa, estão
pré qualificadas a belga Tractebel, a chinesa Cetic e a americana
PSEG. As quatro distribuidoras já haviam sido privatizadas parcialmente,
com a venda de 30% de suas ações, mas este processo fracassou
e a totalidade das ações voltaram às mãos do Governo. As quatro
distribuidoras estiveram três anos sob a administração de Jorbsa
Eléctrica, divisão do grupo empresarial Gloria, que havia adquirido
os 30% das ações, com o compromisso de adquirir outros 30% no
ano passado. No entanto, a Jorbsa desistiu de adquirir tal montante
e negociou com o Governo a devolução dos 30% adquiridos em 1998.
(Business News Americas - 01.07.02)
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4- Morgan Stanley baixa preço alvo da EDP para os US$
2,44 |
A Morgan Stanley reduziu o seu preço alvo para a EDP dos US$ 2,84
para os US$ 2,44, ao mesmo tempo que manteve a sua anterior recomendação
de "equal-weight rating", refere numa nota de research datada
de 1 Julho. Na origem da redução do preço alvo para a EDP está
a queda da avaliação da sua subsidiária brasileira Bandeirantes,
perante a desvalorização do real, bem como, os níveis elevados
da sua dívida face a estimativas anteriores. Na mesma nota de
research pode ainda ler-se que os investimentos da elétrica portuguesa
no Brasil contribuíram em pelo menos 7,3% do seu EBITDA consolidado
em 2001, podendo subir para os 8,7% em 2002. Recorde-se que a
EDP opera no Brasil através das suas subsidiárias Bandeirantes,
IVEN e Cerj, com o "book value" destas participadas correspondente
a US$ 1,66 bi, cerca de 9,5% de seu total. (Diário Económico -
01.07.02)
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Editor:
Prof Nivalde J Castro - UFRJ
João
Paulo Cuenca - Economista
Fabiano Lacombe
- Jornalista
Assistentes
de pesquisa: Clarissa Machado, Fernando Fernandes, Anna Katarina
e Silvana Carvalho.
Webdesigner:
Andréia Castro
Equipe
de Pesquisa Eletrobrás-UFRJ
As
notícias divulgadas no IFE não refletem necessariamente os
pontos de vista da Eletrobrás e da UFRJ.
As informações que apresentam como fonte UFRJ são da responsabilidade
da equipe de pesquisa sobre o Setor Elétrico vinculada ao Nuca do
Instituto de Economia da UFRJ
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