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          IFE - INFORME ELETRÔNICO nº 908 - 01 de julho de 2002
            Editor: Prof. Nivalde J. Castro
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regulação

1- Acordo geral do setor elétrico pode ser finalizado até amanhã

O diretor executivo da Associação Brasileira de Distribuidores de Energia Elétrica (Abradee), Luiz Carlos Guimarães, acredita que a assinatura do acordo geral do setor será finalizada até amanhã. O acordo assegurou a reposição de perdas de receita causadas pelo racionamento. Segundo ele, a Aneel prometeu para hoje a divulgação do último termo aditivo, sobre energia livre. Para Guimarães, não há qualquer divergência sobre valores do empréstimo do BNDES às elétricas. (Gazeta Mercantil - 01.07.2002)

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2- Liminar desobriga empresas a fornecer energia subsidiada

A Associação Brasileira de Distribuidores de Energia Elétrica obteve no Tribunal Regional Federal (TRF) em Brasília uma liminar que desobriga 32 associados a seguir os novos critérios de enquadramento de baixa renda. Se obedecessem a recente resolução da Aneel, as concessionárias seriam obrigadas a isentar de tarifa usuários de baixa renda com consumo de até 80 kWh/mês. A medida, segundo cálculos da Abradee, aumentaria em 50% o número de consumidores que passariam a ser classificados como de baixa renda. `Isso reduziria a arrecadação de tarifas das concessionárias e se caracterizaria como uma violação ao equilíbrio econômico-financeiro dos contratos`, diz o advogado Alexandre Wald, do Wald Associados, escritório que representa a Abradee no processo. (Valor Online - 28.06.2002)

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3- CT-Energ quer alavancar desenvolvimento nas regiões Norte e Nordeste

O Comitê Gestor do Fundo Setorial de Energia Elétrica (CT-Energ) quer ajudar os pesquisadores das regiões Norte e Nordeste a unir esforços para resolver problemas comuns. Para isso, prepara um plano de ação de orientação a universidades, institutos de pesquisa e empresários das duas regiões sobre as possibilidades de investimentos em pesquisa no setor. Queremos trabalhar com as lideranças para fazer um mapeamento de competência e infra-estrutura para pesquisa nas regiões, explica o secretário-técnico do CT-Energ e consultor do Centro de Gestão e Estudos Estratégicos (CGEE), Gilberto Jannuzzi. Ele lembra que, por lei, os Fundos Setoriais devem destinar 30% de seus recursos para as Regiões Norte, Nordeste e Centro- Oeste. (CGEE - 28.06.2002)

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4- Homologadas tarifas de energia entre Cesp e DMEPC

As tarifas de energia elétrica estabelecidos entre a Cesp e a DMEPC foram homologadas pela Aneel, pela resolução nº 350, de 26 de junho. A tarifa de demanda, que vigora a partir desta sexta-feira, 28 de junho, ficou em R$ 12,47 por kW e a de energia em R$ 34,87 o MWh. Em outra media, a Aneel estornou ainda os valores a serem repassados pelo Ministério de Minas e Energia (MME) às respectivas concessionárias, como estabelecido no despacho nº 380, de 26 de junho. A Companhia Energética da Borborema receberá R$ 230.690, a Light receberá R$ 11.232 e a Caiuá, R$ 2.397. (Canal Energia - 28.06.2002)

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5- Valores de montante de energia e demanda de potência entre Cemig e DME sofrem reajustes

Foram homologadas pela Aneel as tarifas vinculadas aos montantes de energia e demanda de potência estabelecidos entre a Cemig e o Departamento Municipal de Eletricidade de Poços de Caldas (DME). De acordo com a resolução nº 349, publicada no Diário Oficial do dia 27 de junho, as tarifas que passarem a vigorar nesta sexta-feira, dia 28, serão válidas até o dia 27 de junho de 2003. Já a partir do dia 28 de junho do próximo ano, entrarão em vigor novos valores, que servirão de base para os cálculos tarifários subseqüentes. A Aneel também homologou as tarifas vinculadas aos montantes de energia e demanda de potência estabelecidos entre a RGE e a Eletrocar, a Hidropan, o Departamento Municipal de Energia de Ijuí e a Muxfeldt, Marin e Cia. (Canal Energia - 28.06.2002)

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6- Taxa de Fiscalização de serviços de concessionárias é fixado

A Aneel homologou as tarifas de fornecimento de energia elétrica e fixou os valores da Taxa de Fiscalização dos Serviços de Energia Elétrica (TFSEE) referentes ao Departamento Municipal de Energia de Ijuí (Demei), à Muxfeldt, Marin e Cia, à Eletrocar (Centrais Elétricas de Carazinho) e à Hidropan (Hidroelétrica Panambi). De acordo com as resoluções nº 352, nº 353, nº 354 e nº 355, as tarifas de fornecimento que entrarem em vigor no dia 29 de junho de 2002 serão válidas até 28 de junho de 2003 e trarão em sua composição o saldo da Conta de Compensação de Valores de Itens da Parcela A - CVA, referente à Conta de Consumo de Combustíveis. Ainda segundo a determinação da Aneel, o valor anual fixado para a TFSEE é referente ao período de junho de 2002 a maio de 2003. (Canal Energia - 28.06.2002)

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risco e racionamento

1- Retomada de consumo nas regiões do país ainda é lenta no mês de junho

A retomada de consumo nas regiões Sudeste/Centro-Oeste e Nordeste ainda é lenta no mês de junho. Dados do ONS indicam que o consumo nestes submercados subiu pouco no mês. No Sudeste/Centro-Oeste, a demanda verificada ontem, dia 27, foi de 25.002 MW, o que significa um aumento de 4,49% em comparação com o dia anterior. Em relação à curva de referência mensal, a retração no consumo foi de 5,26%. Já na região Nordeste, o consumo subiu 2,25% em um dia, chegando a 5.580 MW. Ainda assim, o submercado registra uma redução de 3,93% em comparação com a curva de referência mensal. Nos subsistemas Sul e Norte, a demanda também subiu, registrando índices de 4,39% e 1,03%, respectivamente. No Norte, o consumo foi de 2.637 MW enquanto que, no Sul, a demanda chegou a 7.343 MW. (Canal Energia - 28.06.2002)

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2- Região Sul foi tem maior índice de queda nos reservatórios

A região Sul foi a que registrou o maior índice de queda nos reservatórios. De acordo com o ONS, o volume armazenado neste submercado atinge 69,3%, o que significa uma queda de 1,3% em comparação com o dia anterior. Na hidrelétrica de Salto Santiago, o índice é de 64,92%. (Canal Energia - 28.06.2002)

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3- SE/CO está com 66,1% de capacidade de armazenamento em junho

Na região Sudeste/Centro-Oeste a capacidade de armazenamento teve pequena queda de 0,18%, chegando a 66,1%. Ainda assim, o volume está 21,77% acima da curva-guia superior prevista para o mês. Nas usinas de Furnas e Ilha Solteira, o índice é de 83,48% e 76,76%, respectivamente. (Canal Energia - 28.06.2002)

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4- Volume armazenado na região Nordeste caiu 0,35%

Segundo o ONS, o volume armazenado na região Nordeste caiu 0,35% em comparação com o dia anterior. Hoje, os níveis dos reservatórios atingem 56,24%, ficando 18,64% acima da curva-guia superior estabelecida para o mês. Na usina de Sobradinho, o índice é de 46,69%. (Canal Energia - 28.06.2002)

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5- Níveis dos reservatórios caem 0,31% no Norte

Os níveis dos reservatórios na região Norte caíram 0,31% em um dia. Atualmente, a capacidade de armazenamento atinge 96,34%. Na hidrelétrica de Tucuruí, o índice é de 96,85%. (Canal Energia - 28.06.2002)

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6- Boletim Diário da Operação do ONS

Para obter os últimos dados do Boletim Diário da Operação do ONS, incluindo produção de energia hidráulica e térmica e energia armazenada, clique aqui.

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empresas

1- Geração de negócios é garantida com hidrelétricas no Norte

Os empresários mineiros dos setores de material elétrico, mecânica e construção pesada estão com um olho no Norte do País, mais precisamente nos rios que cortam a Amazônia Legal, como o Xingu, Tocantis e Tapajós. Ali, projetos de construção de usinas hidrelétricas vão gerar, nos próximos 10 anos, 40 mil MW. É muito mais que a soma de várias hidrelétricas das regiões Sul e Sudeste. Em Itaipu, por exemplo, uma binacional que divide a energia produzida com o Paraguai e considerada a maior do Brasil, são gerados 12,6 mil MW, pouco mais de 30% do total a ser produzido pelo Norte do País. Mas a galinha dos ovos de ouro está justamente na região de Volta Grande do Xingu, próximo a Altamira, no Pará. A 50 quilômetros daquela cidade, com pouco mais de 60 mil habitantes - o maior centro urbano regional - está sendo projetada a construção do Complexo Hidrelétrico Belo Monte, que vai gerar, através de duas casas de força, 11.182 MW. Vai ser a segunda usina do País em capacidade e a primeira em geração, se levarmos em conta que a energia será destinada totalmente ao consumo interno. Só para a construção do complexo estão previstos gastos de US$ 3 bi - o BNDES financia 70% do empreendimento. (Estado de Minas - 01.07.2002)

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2- Importância da Eletronorte é ressaltada por presidente da Fiemg

Segundo o presidente da Fiemg (Federação das Indústrias de Minas Gerais), Robson Braga de Andrade, o papel da Eletronorte para a revitalização do sistema elétrico brasileiro é muito importante porque, de um lado, a empresa é capaz de atender a demanda da região e ainda exportar energia, principalmente para o Nordeste brasileiro. Por outro lado, porque os investimentos em curso na geração e transmissão contribuirão para reverter o quadro recente de racionamento, através da interligação elétrica. "Minas Gerais conta com empresas dos setores eletroeletrônico e mecânico de grande competência técnica e capacidade de inovação. Essas empresas estão preparadas para contribuir para o aumento da oferta de energia, seja fornecendo equipamentos de qualidade, seja desenvolvendo projetos tecnológicos de ponta, juntamente com os melhores centros de pesquisa do País" completou. (Estado de Minas - 01.07.2002)

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3- Belo Monte ainda briga para cumprir cronograma

A previsão de entrada em funcionamento do Complexo Hidrelétrico de Belo Monte é para o ano de 2008. Antes disso, o projeto segue um cronograma apertado, que envolve licitação, leilão e até derrubadas de liminares no Supremo Tribunal Federal. A idéia do presidente da Eletronorte, José Antônio Muniz Lopes é promover o edital para licitação da concessão de lançamento da usina até dia 15 de junho. O leilão ocorreria dia 30 de agosto e a pedra fundamental seria lançada dia 15 de dezembro. Mas o presidente da concessionária de energia, que engloba 58% do território nacional, ainda não está à vontade. Briga com ambientalistas para concluir o Estudo de Impacto Ambiental em Belo Monte. "Noventa e cinco por cento já estão prontos, mas os ambientalistas agora dizem que seria necessária uma autorização do Congresso Nacional para realizar tais estudos. Vamos derrubar essa liminar o mais rápido possível", afirma o presidente da concessionária, que não se intimida diante de problemas como esse. (Estado de Minas - 01.07.2002)

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4- Celg e CDSA disputam R$ 200 mi

A Celg e a CDSA, disputam cerca de R$ 200 mi. Esse valor representa, quase 25% da receita anual líquida da distribuidora. No último dia 20, as empresas tentaram encontrar uma fórmula de consenso, mas, a partir dessa data as negociações não foram retomadas. A Celg decidiu, então, consultar, no eixo Rio/São Paulo, escritórios de advocacia especializados em busca de suporte jurídico. A CDSA, segundo fontes próximas às negociações, não reconhece a dívida. A disputa surgiu porque a CDSA não entregou, durante o racionamento, toda a energia que havia sido contratada pela Celg. As outras geradoras que passaram por situação semelhante, haviam fechado os chamados contratos iniciais, que incluíam o polêmico Anexo V - cláusula que obrigaria as geradoras a comprarem no mercado de curto prazo o volume que não conseguiram produzir, para honrar o compromisso. No acordo geral para reposição das perdas do racionamento, firmado entre as elétricas e o governo, as distribuidoras concordaram em abrir mão dessa condição. (Gazeta Mercantil - 01.07.2002)

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5- Celesc irá comprar medidor eletrônico de energia elétrica

A Celesc abriu licitção para a compra de medidor eletrônico de energia elétrica. As empresas interessadas em participar do processo poderão enviar propostas até o dia 15 de julho. Já a Copel receberá até o dia 18 de julho os envelopes relativos à concorrência voltada para o fornecimento de ferramentas e equipamentos para termelétrica de Araucária. Para participar, é preciso adquirir o edital ao custo de R$ 15. (Canal Energia - 01.07.2002)

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6- AES Sul lança seguro para pagamento de conta

A AES Sul está usando uma estratégia diferente para garantir o pagamento das contas: um seguro que assegura quatro meses de conta paga até R$ 200 em casos de desemprego involuntário e incapacidade físíca temporária para o trabalho. Nos casos de morte ou invalidez permanente, total ou acidente, a conta de energia com limite de R$ 200 será quitada por doze meses. A novidade faz parte do Plano Fácil da empresa, que custará R$ 3,95 mensais aos clientes. O seguro também garante proteção à casa do cliente da AES Sul. Em casos de incêndio, queda de raio no imóvel e explosão, o seguro paga até R$ 30 mil para ressarcir prejuízos causados ao imóvel e seu conteúdo. O cliente também tem direito a utilizar serviços emergenciais 24h de eletricista, encanador, chaveiro e vidraceiro. Na morte do titular, os dependentes ganham por um ano supermercado grátis até R$ 100 por mês. Além disso, o segurado concorrerá ainda a um sorteio mensal de R$ 3.950. O Plano está passando por testes nas cidades de Santa Maria e Santa Cruz do Sul e, em julho, passa a ser estendido para toda a área de concessão da empresa. A taxa do seguro poderá ser paga diretamente junto com a conta de energia elétrica. (Canal Energia - 28.06.2002)

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7- Ceron investe na melhora de banco de dados e de atendimento ao cliente

A Ceron assinou contrato com a empresa de serviços tecnológicos Soluziona Utilities para implementação de um projeto voltado para a otimização do banco de dados da distribuidora e a melhoria do atendimento ao consumidor. Em uma primeira etapa, a Soluziona fará o levantamento de dados das redes, equipamentos e clientes da Ceron e, em seguida, instalará um software responsável pelo planejamento, construção e operação da rede de distribuição da concessionária. Além disso, serão realizados estudos, fornecidos equipamentos e implementados centros de treinamento de usuários e de atendimento ao consumidor. A previsão é de que todas as modificações sejam concluídas em no máximo oito meses. (Canal Energia - 28.06.2002)

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financiamento

1- Aneel veta contratação de câmara externa no MAE

A Aneel anunciou, na sexta-feira, que as empresas participantes do MAE não podem contratar uma câmara de arbitragem externa para resolver eventuais litígios comerciais. A informação, enviada por mail da Aneel para o MAE e do MAE para as empresas, arrefeceu os ânimos das elétricas, que em 20 de maio descartaram a opção de câmara interna e decidiram por uma estrutura externa, já pronta. Em 10 de junho, as empresas elegeram a FGV-RJ como câmara externa. O contrato entre MAE e FGV-RJ ainda não foi assinado. A decisão da Aneel, sustentada em parecer da Procuradoria-Geral da agência, surpreendeu as distribuidoras e geradoras que atuam naquele mercado. Elas pretendiam aprovar e assinar a convenção arbitral do MAE hoje, em Assembléia Geral Extraordinária. O presidente do MAE, Lindolfo Paixão, considera que o episódio não é grave, e que a Aneel poderá acatar a posição dos agentes, já que a avaliação divulgada na sexta-feira é preliminar. (Gazeta Mercantil - 01.07.2002)

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2- Valor do MWh tem aumento de 100,8% na região Nordeste

Os preços do MAE no submercado Nordeste tiveram aumento superior a 100% na primeira semana de julho. Entre os dias 29 de junho a 5 de julho, o valor do MWh nesta região fica em R$ 15,89, o que significa um aumento de 108,8% em comparação com a semana anterior. No submercado Norte, o preço da energia também teve aumento expressivo esta semana. Para as cargas pesada e média, o preço da energia também subiu 108,8%, ficando em R$ 15,89. Para a carga leve, o aumento foi de 272,25%, ficando em R$ 15,01 nesta semana. Já nos submercados Sudeste/Centro-Oeste e Sul, o valor do MWh teve pequeno crescimento. Para esta semana, o preço do MAE para a carga pesada na região Sudeste/Centro-Oeste está em R$ 16,33, um aumento de 3,68%. Nas cargas média e leve, os preços subiram 3,97% e 5,11%, respectivamente. Assim, nesta semana, o preço da energia para estas cargas fica em, respectivamente, R$ 15,99 e R$ 15,83. Para o Sul, os valores do MWh são os mesmos para as cargas média e leve - R$ 15,99 e R$ 15,83. Em comparação com a semana anterior, o aumento foi de 16,63% e 13,39%, respectivamente. Para a carga pesada, o preço da energia neste submercado fica em R$ 16,15, o que significa um aumento de 7,24%. (Canal Energia - 01.07.2002)

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3- Empresa gaúcha quer ganhar espaço no mercado de gestão de energia

Minimizar custos e traçar estratégias para a aquisição de energia junto ao MAE. Este é o serviço oferecido pela gaúcha Clíon Administração de Energia, do Rio Grande do Sul, que entrou em operação em novembro de 2001 com o foco nos grandes consumidores da região Sul e de São Paulo. Criada a partir da união de duas empresas, a Energética, especializada em consultoria, e a Da Vinci, voltada para investimentos na área de tecnologia, a administradora surgiu para atender a uma demanda oriunda das diversas mudanças implementadas no setor elétrico ao longo dos últimos anos. Segundo ele, a maior parte da carteira de clientes da companhia se enquadra dentro do grupo de consumo A4, no qual se incluem indústrias (90%), shopping centers e hotéis. No entanto, parte das 200 empresas atendidas pela Clíon também se encontram dentro dos grupos tarifários A3, A2 e A1. (Canal Energia - 01.07.2002)

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financiamento

1- Dólar comercial abre com queda de 0,07%, a R$ 2,8180

O dólar comercial abriu os negócios de hoje com ligeira queda de 0,07% perante o fechamento de sexta-feira, saindo a R$ 2,8080 para compra e R$ 2,8180 para venda. A moeda encerrou o pregão de sexta-feira com 1,22% de baixa, cotada a R$ 2,8150 para compra e a R$ 2,8200 para venda. Em todo o semestre passado, a valorização do dólar comercial atingiu 21,86%. (Valor Online - 01.07.2002)

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2- Juros para janeiro caem para 22,73% ao ano

Na sexta-feira, o mercado financeiro teve um dia poucos negócios mas os investidores estavam otimistas. As projeções dos contratos de juros negociadas na Bolsa de Mercadorias e Futuros (BM&F), caíram. Entre os mais negociados, o de outubro passou de 20,29% para 19,88% ao ano. Os juros para janeiro de 2003 foram de 23,25% para 22,73% ao ano. Apesar da queda na sexta-feira, as taxas ainda são altas. No início do mês, a projeção dos juros para janeiro de 2003 era de 18,60%. (Gazeta Mercantil - 01.07.2002)

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3- Cenário político volta a concentrar as atenções

O primeiro semestre foi negro para os investidores. O preço do dólar comercial subiu 18% desde janeiro, a maior parte da alta (11%) foi em junho. O risco-país, medido pelo índice Embi+ do JP Morgan, dobrou e passou de 749 pontos básicos para 1.527 pontos básicos, alta de 104%. A partir de agora, com o fim da Copa do Mundo, o mercado financeiro começa a semana atento ao cenário político. As pesquisas de intenção de voto para a Presidência da República e o início da campanha eleitoral ganham mais força e podem interferir na avaliação dos investidores. Nesta semana, os profissionais do mercado vão estar de olho na evolução do preço do dólar comercial. A estabilidade pode ser decisiva para que o presidente do Banco Central (BC), Armínio Fraga, use o viés de baixa e reduza os juros básicos da economia, que estão em 18,5%. (Gazeta Mercantil - 01.07.2002)

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gás e termoelétricas

1- Light vende térmica de Norte Fluminense para a EDF por R$ 39,5 mi

A Light vai vender a participação de 90% que tem na usina termelétrica Norte Fluminense, por R$ 39,5 mi, para o grupo controlador da distribuidora, a EDF. A operação foi aprovada hoje pelo conselho de administração da Light. Segundo comunicado enviado pela empresa à Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa), a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) já autorizou a venda. Com a transação, a EDF deixará de ser acionista indireta na térmica e passará a controlar a usina diretamente. A Norte Fluminense, que está em construção, faz parte do Programa Prioritário de Termeletricidade (PPT) do governo federal. A usina terá quase 800 MW de potência instalada, de acordo com o projeto original. (Valor Online - 28.06.2002)

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2- Ibama libera ramal do gás boliviano para termelétrica de Corumbá

Após oito meses de espera, a licença para instalação do ramal do gás boliviano foi liberada nesta quinta-feira, pelo Ibama. A construção é fundamental para o abastecimento da usina termoelétrica de Corumbá, que entra em operação, a partir de janeiro do ano que vem. Agora, a MS Gás pode iniciar, efetivamente, a mobilização para a execução das obras. A instalação do ramal deve gerar entre 350 a 400 empregos diretos, nas cidades de Corumbá e Ladário. (Corumbá Online - 28.06.2002)

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internacional

1- EDF questiona funcionamento do mercado elétrico espanhol

A gigante estatal elétrica francesa Electricité de France (EDF) considera que o mercado elétrico espanhol liberalizado, ainda está " longe de funcionar como um verdadeiro mercado'. As críticas lançadas pelo diretor geral da companhia francesa, Loïc Caperan, foram convenientemente compensadas pelo presidente da empresa, François Roussely, e pelo diretor geral, Gerard Wolf, que elogiaram o trabalho da espanhola Loyola de Palacio, e do presidente do Governo, José María Aznar, como presidente durante seis meses da UE à favor de um mercado único de energia na Europa. Roussely, capitão de uma "nave empresarial" gigantesca, com 161.708 empregados, presença em 22 países (Hidrocantábrico e Elcogas na Espanha) e 43 milhões de consumidores em todo o mundo, não poupou elogios à Loyola de Palacio, grande impulsora de energia nuclear em Bruxelas. (El Pais - 27.06.02)

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2- EnBW adquire GVS numa `joint venture` com ENI

A elétrica alemã Energie Baden-Wuerttemberg (EnBW) adquiriu, em conjunto com a italiana ENI, uma participação de 62,22% na distribuidora de gás alemã Gasversorgung Deutschland (GVS). Entretanto, a autoridade reguladora francesa revelou que a EdF perdeu no ano passado 21% dos clientes habilitados a mudar de fornecedor. A aquisição da participação na GVS por parte do consórcio constituído pela EnBW e a ENI, culmina um processo que já havia assistido à desistência do outro candidato à compra, a norte-americana Duke Energy. A GVS é o quarto maior distribuidor de gás no mercado alemão, com receitas anuais na ordem dos US$ 1,27 bi. A EnBW anunciou que o consórcio pretende ainda adquirir os 33,4% que a GVS detém na sua unidade Neckarwerke de Estugarda, subindo o total para os 95,62%. (Diário Económico - 28.06.02)

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3- PNM espera aprovação de LT de US$ 400 mi até o fim do ano

A empresa norte-americana Public Service Company of New Mexico (PNM) espera aprovação do departamento de energia dos EUA, até o fim do ano, de um pedido de construção de uma linha de transmissão de US$ 400 mi da usina nuclear da empresa, Palo Verde, em Phoenix, Arizona, até o México, disse o diretor de desenvolvimento de negócios internacionais da PNM, Jeff Harris. A PNM agora está concentrada em obter as licenças dos órgão norte-americanos. A empresa pediu autorização em 1999 e esperava que a linha entrasse em operação em 2002, mas, uma série de fatores, entre eles a crise energética na Califórnia e os acontecimentos de 11 de setembro, atrasaram a concessão das licenças, disse Harris. A expectativa agora é de que a linha, de 300 milhas de extensão, entre em operação em 2004. Das 300 milhas, 230 percorrerão território norte-americano e 60 correspondem a solo mexicano, até a subestação Santa Ana, da companhia energética estatal CFE. Seu principal cliente seria a CFE, embora a PNM esteja em conversações com potenciais clientes do setor industrial, disse Harris. (Business News Americas - 28.06.02)

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4- ProInversión estabelece preço mínimo de US$ 260 mi para venda de distribuidoras

A ProInversión, agência nacional de privatizações do Peru, definiu o preço mínimo de US$ 260 mi para os 100% das distribuidoras Electronoroeste, Electronorte, Hidrandina e Electronoroeste, que serão leiloadas em 16 de julho, segundo informações da ProInversión. As quatro empresas pré-qualificadas para a venda são a espanhola Unión Fenosa, a belga Tractebel, a chinesa Cetic e a norte-americana PSEG. O leilão, programado para 24 de junho, teve que ser adiado por causa de distúrbios registrados em Arequipa e Tacna em protesto pela venda da Egasa e Egesur, que a belga Tractebel comprou por US$167,4mi. O processo foi suspenso e está nas mãos da Justiça, cuja decisão deve ser anunciada em breve. Por causa dos acontecimentos em Arequipa, o leilão das distribuidoras pode ser cancelado, e existe possibilidade de protestos no norte e centro do país, onde as empresas operam, disse Victor Hugo Soto, analista do setor elétrico do banco peruano BCP. A decisão da ProInversión de prosseguir com leilão pode ser um bom sinal para investidores, disse Soto. Por outro lado, pode ser muito prematura, pois ainda se sente o calor dos eventos em Arequipa, acrescenta. (Business News Americas - 28.06.02)

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5- Geração elétrica aumentou 1,9% em maio no Chile

A geração de energia elétrica no Chile totalizou 3.556 GWh em maio passado, um aumento de 1,9% em relação ao mesmo período do ano passado, informou o Instituto Nacional de Estatísticas (INE). A geração em maio foi: 1.751 GWh de origem hidroelétrica, 835 GWh de térmicas de ciclo combinado e 970 GWh de outras térmicas. Por sistema, a geração registrou um total de 2.591 GWh (72,9% do total) no Sistema Interconectado Central (SIC); 759 GWh (21,3%) no Sistema Interconectado del Norte Grande (SING); e 206 GWh (5,8%) em sistemas isolados. Entre janeiro e maio deste ano, a geração elétrica totalizou 17.480 GWh, quantidade 1,6% superior ao mesmo período do ano passado. Com respeito a abril deste ano, a geração em maio foi 1,8% mais alta. (Business News Americas - 27.06.02)

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6- Fenosa condiciona permanência na Colômbia à tarifas

A elétrica espanhola Unión Fenosa, que na Colômbia controla as distribuidoras Electrocosta e Electricaribe, advertiu ao Governo do país que caso a nova fórmula tarifária não esteja em vigência em seis meses, a mesma poderia deixar o país, dado que suas empresas deixariam de ser viáveis, disse o representante da companhia José María Bustillo. Já o presidente da espanhola Endesa na Colômbia, Andrés Regué, que controla a distribuidora Codensa e a geradora Emgesa, assegurou que a instabilidade jurídica derivada de uma comissão que regula indevidamente o setor, pode custar ao país perdas de cerca de US$3.100mn em investimentos nos próximos cinco anos. Técnicos da reguladora Creg, disseram que a nova fórmula tarifária estará pronta em outubro e afirmaram que entraria em vigência em 2003. (Business News Americas - 27.06.02)

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Editor: Prof Nivalde J Castro - UFRJ

João Paulo Cuenca - Economista

Fabiano Lacombe - Jornalista

Assistentes de pesquisa: Clarissa Machado, Fernando Fernandes, Anna Katarina e Silvana Carvalho.

Webdesigner: Andréia Castro
Equipe de Pesquisa Eletrobrás-UFRJ


As notícias divulgadas no IFE não refletem necessariamente os pontos de vista da Eletrobrás e da UFRJ.

As informações que apresentam como fonte UFRJ são da responsabilidade da equipe de pesquisa sobre o Setor Elétrico vinculada ao Nuca do Instituto de Economia da UFRJ

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