1- Acordo geral do setor elétrico pode ser finalizado
até amanhã |
O diretor executivo
da Associação Brasileira de Distribuidores de Energia Elétrica
(Abradee), Luiz Carlos Guimarães, acredita que a assinatura do
acordo geral do setor será finalizada até amanhã. O acordo assegurou
a reposição de perdas de receita causadas pelo racionamento. Segundo
ele, a Aneel prometeu para hoje a divulgação do último termo aditivo,
sobre energia livre. Para Guimarães, não há qualquer divergência
sobre valores do empréstimo do BNDES às elétricas. (Gazeta Mercantil
- 01.07.2002)
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2- Liminar desobriga empresas a fornecer energia subsidiada |
A Associação Brasileira de Distribuidores de Energia Elétrica
obteve no Tribunal Regional Federal (TRF) em Brasília uma liminar
que desobriga 32 associados a seguir os novos critérios de enquadramento
de baixa renda. Se obedecessem a recente resolução da Aneel, as
concessionárias seriam obrigadas a isentar de tarifa usuários
de baixa renda com consumo de até 80 kWh/mês. A medida, segundo
cálculos da Abradee, aumentaria em 50% o número de consumidores
que passariam a ser classificados como de baixa renda. `Isso reduziria
a arrecadação de tarifas das concessionárias e se caracterizaria
como uma violação ao equilíbrio econômico-financeiro dos contratos`,
diz o advogado Alexandre Wald, do Wald Associados, escritório
que representa a Abradee no processo. (Valor Online - 28.06.2002)
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3- CT-Energ quer alavancar desenvolvimento nas regiões
Norte e Nordeste |
O Comitê Gestor do Fundo Setorial de Energia Elétrica (CT-Energ)
quer ajudar os pesquisadores das regiões Norte e Nordeste a unir
esforços para resolver problemas comuns. Para isso, prepara um
plano de ação de orientação a universidades, institutos de pesquisa
e empresários das duas regiões sobre as possibilidades de investimentos
em pesquisa no setor. Queremos trabalhar com as lideranças para
fazer um mapeamento de competência e infra-estrutura para pesquisa
nas regiões, explica o secretário-técnico do CT-Energ e consultor
do Centro de Gestão e Estudos Estratégicos (CGEE), Gilberto Jannuzzi.
Ele lembra que, por lei, os Fundos Setoriais devem destinar 30%
de seus recursos para as Regiões Norte, Nordeste e Centro- Oeste.
(CGEE - 28.06.2002)
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4- Homologadas tarifas de energia entre Cesp e DMEPC
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As tarifas de energia elétrica estabelecidos entre a Cesp e a
DMEPC foram homologadas pela Aneel, pela resolução nº 350, de
26 de junho. A tarifa de demanda, que vigora a partir desta sexta-feira,
28 de junho, ficou em R$ 12,47 por kW e a de energia em R$ 34,87
o MWh. Em outra media, a Aneel estornou ainda os valores a serem
repassados pelo Ministério de Minas e Energia (MME) às respectivas
concessionárias, como estabelecido no despacho nº 380, de 26 de
junho. A Companhia Energética da Borborema receberá R$ 230.690,
a Light receberá R$ 11.232 e a Caiuá, R$ 2.397. (Canal Energia
- 28.06.2002)
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5- Valores de montante de energia e demanda de potência
entre Cemig e DME sofrem reajustes |
Foram homologadas pela Aneel as tarifas vinculadas aos montantes
de energia e demanda de potência estabelecidos entre a Cemig e
o Departamento Municipal de Eletricidade de Poços de Caldas (DME).
De acordo com a resolução nº 349, publicada no Diário Oficial
do dia 27 de junho, as tarifas que passarem a vigorar nesta sexta-feira,
dia 28, serão válidas até o dia 27 de junho de 2003. Já a partir
do dia 28 de junho do próximo ano, entrarão em vigor novos valores,
que servirão de base para os cálculos tarifários subseqüentes.
A Aneel também homologou as tarifas vinculadas aos montantes de
energia e demanda de potência estabelecidos entre a RGE e a Eletrocar,
a Hidropan, o Departamento Municipal de Energia de Ijuí e a Muxfeldt,
Marin e Cia. (Canal Energia - 28.06.2002)
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6- Taxa de Fiscalização de serviços de concessionárias
é fixado |
A Aneel homologou as tarifas de fornecimento de energia elétrica
e fixou os valores da Taxa de Fiscalização dos Serviços de Energia
Elétrica (TFSEE) referentes ao Departamento Municipal de Energia
de Ijuí (Demei), à Muxfeldt, Marin e Cia, à Eletrocar (Centrais
Elétricas de Carazinho) e à Hidropan (Hidroelétrica Panambi).
De acordo com as resoluções nº 352, nº 353, nº 354 e nº 355, as
tarifas de fornecimento que entrarem em vigor no dia 29 de junho
de 2002 serão válidas até 28 de junho de 2003 e trarão em sua
composição o saldo da Conta de Compensação de Valores de Itens
da Parcela A - CVA, referente à Conta de Consumo de Combustíveis.
Ainda segundo a determinação da Aneel, o valor anual fixado para
a TFSEE é referente ao período de junho de 2002 a maio de 2003.
(Canal Energia - 28.06.2002)
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1- Retomada de consumo nas regiões do país ainda é
lenta no mês de junho |
A retomada de consumo nas regiões Sudeste/Centro-Oeste e Nordeste
ainda é lenta no mês de junho. Dados do ONS indicam que o consumo
nestes submercados subiu pouco no mês. No Sudeste/Centro-Oeste,
a demanda verificada ontem, dia 27, foi de 25.002 MW, o que significa
um aumento de 4,49% em comparação com o dia anterior. Em relação
à curva de referência mensal, a retração no consumo foi de 5,26%.
Já na região Nordeste, o consumo subiu 2,25% em um dia, chegando
a 5.580 MW. Ainda assim, o submercado registra uma redução de
3,93% em comparação com a curva de referência mensal. Nos subsistemas
Sul e Norte, a demanda também subiu, registrando índices de 4,39%
e 1,03%, respectivamente. No Norte, o consumo foi de 2.637 MW
enquanto que, no Sul, a demanda chegou a 7.343 MW. (Canal Energia
- 28.06.2002)
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2- Região Sul foi tem maior índice de queda nos reservatórios |
A região Sul foi a que registrou o maior índice de queda nos reservatórios.
De acordo com o ONS, o volume armazenado neste submercado atinge
69,3%, o que significa uma queda de 1,3% em comparação com o dia
anterior. Na hidrelétrica de Salto Santiago, o índice é de 64,92%.
(Canal Energia - 28.06.2002)
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3- SE/CO está com 66,1% de capacidade de armazenamento
em junho |
Na região Sudeste/Centro-Oeste a capacidade de armazenamento teve
pequena queda de 0,18%, chegando a 66,1%. Ainda assim, o volume
está 21,77% acima da curva-guia superior prevista para o mês.
Nas usinas de Furnas e Ilha Solteira, o índice é de 83,48% e 76,76%,
respectivamente. (Canal Energia - 28.06.2002)
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4- Volume armazenado na região Nordeste caiu 0,35% |
Segundo o ONS, o volume armazenado na região Nordeste caiu 0,35%
em comparação com o dia anterior. Hoje, os níveis dos reservatórios
atingem 56,24%, ficando 18,64% acima da curva-guia superior estabelecida
para o mês. Na usina de Sobradinho, o índice é de 46,69%. (Canal
Energia - 28.06.2002)
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5- Níveis dos reservatórios caem 0,31% no Norte |
Os níveis dos reservatórios na região Norte caíram 0,31% em um
dia. Atualmente, a capacidade de armazenamento atinge 96,34%.
Na hidrelétrica de Tucuruí, o índice é de 96,85%. (Canal Energia
- 28.06.2002)
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6- Boletim Diário da Operação do ONS |
Para obter os últimos dados do Boletim Diário da Operação do ONS,
incluindo produção de energia hidráulica e térmica e energia armazenada,
clique aqui.
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1- Geração de negócios é garantida com hidrelétricas
no Norte |
Os empresários mineiros dos setores de material elétrico, mecânica
e construção pesada estão com um olho no Norte do País, mais precisamente
nos rios que cortam a Amazônia Legal, como o Xingu, Tocantis e
Tapajós. Ali, projetos de construção de usinas hidrelétricas vão
gerar, nos próximos 10 anos, 40 mil MW. É muito mais que a soma
de várias hidrelétricas das regiões Sul e Sudeste. Em Itaipu,
por exemplo, uma binacional que divide a energia produzida com
o Paraguai e considerada a maior do Brasil, são gerados 12,6 mil
MW, pouco mais de 30% do total a ser produzido pelo Norte do País.
Mas a galinha dos ovos de ouro está justamente na região de Volta
Grande do Xingu, próximo a Altamira, no Pará. A 50 quilômetros
daquela cidade, com pouco mais de 60 mil habitantes - o maior
centro urbano regional - está sendo projetada a construção do
Complexo Hidrelétrico Belo Monte, que vai gerar, através de duas
casas de força, 11.182 MW. Vai ser a segunda usina do País em
capacidade e a primeira em geração, se levarmos em conta que a
energia será destinada totalmente ao consumo interno. Só para
a construção do complexo estão previstos gastos de US$ 3 bi -
o BNDES financia 70% do empreendimento. (Estado de Minas - 01.07.2002)
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2- Importância da Eletronorte é ressaltada por presidente
da Fiemg |
Segundo o presidente da Fiemg (Federação das Indústrias de Minas
Gerais), Robson Braga de Andrade, o papel da Eletronorte para
a revitalização do sistema elétrico brasileiro é muito importante
porque, de um lado, a empresa é capaz de atender a demanda da
região e ainda exportar energia, principalmente para o Nordeste
brasileiro. Por outro lado, porque os investimentos em curso na
geração e transmissão contribuirão para reverter o quadro recente
de racionamento, através da interligação elétrica. "Minas Gerais
conta com empresas dos setores eletroeletrônico e mecânico de
grande competência técnica e capacidade de inovação. Essas empresas
estão preparadas para contribuir para o aumento da oferta de energia,
seja fornecendo equipamentos de qualidade, seja desenvolvendo
projetos tecnológicos de ponta, juntamente com os melhores centros
de pesquisa do País" completou. (Estado de Minas - 01.07.2002)
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3- Belo Monte ainda briga para cumprir cronograma |
A previsão de entrada em funcionamento do Complexo Hidrelétrico
de Belo Monte é para o ano de 2008. Antes disso, o projeto segue
um cronograma apertado, que envolve licitação, leilão e até derrubadas
de liminares no Supremo Tribunal Federal. A idéia do presidente
da Eletronorte, José Antônio Muniz Lopes é promover o edital para
licitação da concessão de lançamento da usina até dia 15 de junho.
O leilão ocorreria dia 30 de agosto e a pedra fundamental seria
lançada dia 15 de dezembro. Mas o presidente da concessionária
de energia, que engloba 58% do território nacional, ainda não
está à vontade. Briga com ambientalistas para concluir o Estudo
de Impacto Ambiental em Belo Monte. "Noventa e cinco por cento
já estão prontos, mas os ambientalistas agora dizem que seria
necessária uma autorização do Congresso Nacional para realizar
tais estudos. Vamos derrubar essa liminar o mais rápido possível",
afirma o presidente da concessionária, que não se intimida diante
de problemas como esse. (Estado de Minas - 01.07.2002)
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4- Celg e CDSA disputam R$ 200 mi |
A Celg e a CDSA, disputam cerca de R$ 200 mi. Esse valor representa,
quase 25% da receita anual líquida da distribuidora. No último
dia 20, as empresas tentaram encontrar uma fórmula de consenso,
mas, a partir dessa data as negociações não foram retomadas. A
Celg decidiu, então, consultar, no eixo Rio/São Paulo, escritórios
de advocacia especializados em busca de suporte jurídico. A CDSA,
segundo fontes próximas às negociações, não reconhece a dívida.
A disputa surgiu porque a CDSA não entregou, durante o racionamento,
toda a energia que havia sido contratada pela Celg. As outras
geradoras que passaram por situação semelhante, haviam fechado
os chamados contratos iniciais, que incluíam o polêmico Anexo
V - cláusula que obrigaria as geradoras a comprarem no mercado
de curto prazo o volume que não conseguiram produzir, para honrar
o compromisso. No acordo geral para reposição das perdas do racionamento,
firmado entre as elétricas e o governo, as distribuidoras concordaram
em abrir mão dessa condição. (Gazeta Mercantil - 01.07.2002)
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5- Celesc irá comprar medidor eletrônico de energia
elétrica |
A Celesc abriu licitção para a compra de medidor eletrônico de
energia elétrica. As empresas interessadas em participar do processo
poderão enviar propostas até o dia 15 de julho. Já a Copel receberá
até o dia 18 de julho os envelopes relativos à concorrência voltada
para o fornecimento de ferramentas e equipamentos para termelétrica
de Araucária. Para participar, é preciso adquirir o edital ao
custo de R$ 15. (Canal Energia - 01.07.2002)
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6- AES Sul lança seguro para pagamento de conta |
A AES Sul está usando uma estratégia diferente para garantir o
pagamento das contas: um seguro que assegura quatro meses de conta
paga até R$ 200 em casos de desemprego involuntário e incapacidade
físíca temporária para o trabalho. Nos casos de morte ou invalidez
permanente, total ou acidente, a conta de energia com limite de
R$ 200 será quitada por doze meses. A novidade faz parte do Plano
Fácil da empresa, que custará R$ 3,95 mensais aos clientes. O
seguro também garante proteção à casa do cliente da AES Sul. Em
casos de incêndio, queda de raio no imóvel e explosão, o seguro
paga até R$ 30 mil para ressarcir prejuízos causados ao imóvel
e seu conteúdo. O cliente também tem direito a utilizar serviços
emergenciais 24h de eletricista, encanador, chaveiro e vidraceiro.
Na morte do titular, os dependentes ganham por um ano supermercado
grátis até R$ 100 por mês. Além disso, o segurado concorrerá ainda
a um sorteio mensal de R$ 3.950. O Plano está passando por testes
nas cidades de Santa Maria e Santa Cruz do Sul e, em julho, passa
a ser estendido para toda a área de concessão da empresa. A taxa
do seguro poderá ser paga diretamente junto com a conta de energia
elétrica. (Canal Energia - 28.06.2002)
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7- Ceron investe na melhora de banco de dados e de
atendimento ao cliente |
A Ceron assinou contrato com a empresa de serviços tecnológicos
Soluziona Utilities para implementação de um projeto voltado para
a otimização do banco de dados da distribuidora e a melhoria do
atendimento ao consumidor. Em uma primeira etapa, a Soluziona
fará o levantamento de dados das redes, equipamentos e clientes
da Ceron e, em seguida, instalará um software responsável pelo
planejamento, construção e operação da rede de distribuição da
concessionária. Além disso, serão realizados estudos, fornecidos
equipamentos e implementados centros de treinamento de usuários
e de atendimento ao consumidor. A previsão é de que todas as modificações
sejam concluídas em no máximo oito meses. (Canal Energia - 28.06.2002)
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1- Aneel veta contratação de câmara externa no MAE |
A Aneel anunciou, na sexta-feira, que as empresas participantes
do MAE não podem contratar uma câmara de arbitragem externa para
resolver eventuais litígios comerciais. A informação, enviada
por mail da Aneel para o MAE e do MAE para as empresas, arrefeceu
os ânimos das elétricas, que em 20 de maio descartaram a opção
de câmara interna e decidiram por uma estrutura externa, já pronta.
Em 10 de junho, as empresas elegeram a FGV-RJ como câmara externa.
O contrato entre MAE e FGV-RJ ainda não foi assinado. A decisão
da Aneel, sustentada em parecer da Procuradoria-Geral da agência,
surpreendeu as distribuidoras e geradoras que atuam naquele mercado.
Elas pretendiam aprovar e assinar a convenção arbitral do MAE
hoje, em Assembléia Geral Extraordinária. O presidente do MAE,
Lindolfo Paixão, considera que o episódio não é grave, e que a
Aneel poderá acatar a posição dos agentes, já que a avaliação
divulgada na sexta-feira é preliminar. (Gazeta Mercantil - 01.07.2002)
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2- Valor do MWh tem aumento de 100,8% na região Nordeste
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Os preços do MAE no submercado Nordeste tiveram aumento superior
a 100% na primeira semana de julho. Entre os dias 29 de junho
a 5 de julho, o valor do MWh nesta região fica em R$ 15,89, o
que significa um aumento de 108,8% em comparação com a semana
anterior. No submercado Norte, o preço da energia também teve
aumento expressivo esta semana. Para as cargas pesada e média,
o preço da energia também subiu 108,8%, ficando em R$ 15,89. Para
a carga leve, o aumento foi de 272,25%, ficando em R$ 15,01 nesta
semana. Já nos submercados Sudeste/Centro-Oeste e Sul, o valor
do MWh teve pequeno crescimento. Para esta semana, o preço do
MAE para a carga pesada na região Sudeste/Centro-Oeste está em
R$ 16,33, um aumento de 3,68%. Nas cargas média e leve, os preços
subiram 3,97% e 5,11%, respectivamente. Assim, nesta semana, o
preço da energia para estas cargas fica em, respectivamente, R$
15,99 e R$ 15,83. Para o Sul, os valores do MWh são os mesmos
para as cargas média e leve - R$ 15,99 e R$ 15,83. Em comparação
com a semana anterior, o aumento foi de 16,63% e 13,39%, respectivamente.
Para a carga pesada, o preço da energia neste submercado fica
em R$ 16,15, o que significa um aumento de 7,24%. (Canal Energia
- 01.07.2002)
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3- Empresa gaúcha quer ganhar espaço no mercado de
gestão de energia |
Minimizar custos e traçar estratégias para a aquisição de energia
junto ao MAE. Este é o serviço oferecido pela gaúcha Clíon Administração
de Energia, do Rio Grande do Sul, que entrou em operação em novembro
de 2001 com o foco nos grandes consumidores da região Sul e de
São Paulo. Criada a partir da união de duas empresas, a Energética,
especializada em consultoria, e a Da Vinci, voltada para investimentos
na área de tecnologia, a administradora surgiu para atender a
uma demanda oriunda das diversas mudanças implementadas no setor
elétrico ao longo dos últimos anos. Segundo ele, a maior parte
da carteira de clientes da companhia se enquadra dentro do grupo
de consumo A4, no qual se incluem indústrias (90%), shopping centers
e hotéis. No entanto, parte das 200 empresas atendidas pela Clíon
também se encontram dentro dos grupos tarifários A3, A2 e A1.
(Canal Energia - 01.07.2002)
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1- Dólar comercial abre com queda de 0,07%, a R$ 2,8180 |
O dólar comercial abriu os negócios de hoje com ligeira queda
de 0,07% perante o fechamento de sexta-feira, saindo a R$ 2,8080
para compra e R$ 2,8180 para venda. A moeda encerrou o pregão
de sexta-feira com 1,22% de baixa, cotada a R$ 2,8150 para compra
e a R$ 2,8200 para venda. Em todo o semestre passado, a valorização
do dólar comercial atingiu 21,86%. (Valor Online - 01.07.2002)
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2- Juros para janeiro caem para 22,73% ao ano |
Na sexta-feira, o mercado financeiro teve um dia poucos negócios
mas os investidores estavam otimistas. As projeções dos contratos
de juros negociadas na Bolsa de Mercadorias e Futuros (BM&F),
caíram. Entre os mais negociados, o de outubro passou de 20,29%
para 19,88% ao ano. Os juros para janeiro de 2003 foram de 23,25%
para 22,73% ao ano. Apesar da queda na sexta-feira, as taxas ainda
são altas. No início do mês, a projeção dos juros para janeiro
de 2003 era de 18,60%. (Gazeta Mercantil - 01.07.2002)
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3- Cenário político volta a concentrar as atenções |
O primeiro semestre foi negro para os investidores. O preço do
dólar comercial subiu 18% desde janeiro, a maior parte da alta
(11%) foi em junho. O risco-país, medido pelo índice Embi+ do
JP Morgan, dobrou e passou de 749 pontos básicos para 1.527 pontos
básicos, alta de 104%. A partir de agora, com o fim da Copa do
Mundo, o mercado financeiro começa a semana atento ao cenário
político. As pesquisas de intenção de voto para a Presidência
da República e o início da campanha eleitoral ganham mais força
e podem interferir na avaliação dos investidores. Nesta semana,
os profissionais do mercado vão estar de olho na evolução do preço
do dólar comercial. A estabilidade pode ser decisiva para que
o presidente do Banco Central (BC), Armínio Fraga, use o viés
de baixa e reduza os juros básicos da economia, que estão em 18,5%.
(Gazeta Mercantil - 01.07.2002)
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1- Light vende térmica de Norte Fluminense para a EDF
por R$ 39,5 mi |
A Light vai vender a participação de 90% que tem na usina termelétrica
Norte Fluminense, por R$ 39,5 mi, para o grupo controlador da
distribuidora, a EDF. A operação foi aprovada hoje pelo conselho
de administração da Light. Segundo comunicado enviado pela empresa
à Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa), a Agência Nacional
de Energia Elétrica (Aneel) já autorizou a venda. Com a transação,
a EDF deixará de ser acionista indireta na térmica e passará a
controlar a usina diretamente. A Norte Fluminense, que está em
construção, faz parte do Programa Prioritário de Termeletricidade
(PPT) do governo federal. A usina terá quase 800 MW de potência
instalada, de acordo com o projeto original. (Valor Online - 28.06.2002)
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2- Ibama libera ramal do gás boliviano para termelétrica
de Corumbá |
Após oito meses de espera, a licença para instalação do ramal
do gás boliviano foi liberada nesta quinta-feira, pelo Ibama.
A construção é fundamental para o abastecimento da usina termoelétrica
de Corumbá, que entra em operação, a partir de janeiro do ano
que vem. Agora, a MS Gás pode iniciar, efetivamente, a mobilização
para a execução das obras. A instalação do ramal deve gerar entre
350 a 400 empregos diretos, nas cidades de Corumbá e Ladário.
(Corumbá Online - 28.06.2002)
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1- EDF questiona funcionamento do mercado elétrico
espanhol |
A gigante estatal elétrica francesa Electricité de France (EDF)
considera que o mercado elétrico espanhol liberalizado, ainda
está " longe de funcionar como um verdadeiro mercado'. As críticas
lançadas pelo diretor geral da companhia francesa, Loïc Caperan,
foram convenientemente compensadas pelo presidente da empresa,
François Roussely, e pelo diretor geral, Gerard Wolf, que elogiaram
o trabalho da espanhola Loyola de Palacio, e do presidente do
Governo, José María Aznar, como presidente durante seis meses
da UE à favor de um mercado único de energia na Europa. Roussely,
capitão de uma "nave empresarial" gigantesca, com 161.708 empregados,
presença em 22 países (Hidrocantábrico e Elcogas na Espanha) e
43 milhões de consumidores em todo o mundo, não poupou elogios
à Loyola de Palacio, grande impulsora de energia nuclear em Bruxelas.
(El Pais - 27.06.02)
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2- EnBW adquire GVS numa `joint venture` com ENI |
A elétrica alemã Energie Baden-Wuerttemberg (EnBW) adquiriu, em
conjunto com a italiana ENI, uma participação de 62,22% na distribuidora
de gás alemã Gasversorgung Deutschland (GVS). Entretanto, a autoridade
reguladora francesa revelou que a EdF perdeu no ano passado 21%
dos clientes habilitados a mudar de fornecedor. A aquisição da
participação na GVS por parte do consórcio constituído pela EnBW
e a ENI, culmina um processo que já havia assistido à desistência
do outro candidato à compra, a norte-americana Duke Energy. A
GVS é o quarto maior distribuidor de gás no mercado alemão, com
receitas anuais na ordem dos US$ 1,27 bi. A EnBW anunciou que
o consórcio pretende ainda adquirir os 33,4% que a GVS detém na
sua unidade Neckarwerke de Estugarda, subindo o total para os
95,62%. (Diário Económico - 28.06.02)
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3- PNM espera aprovação de LT de US$ 400 mi até o fim
do ano |
A
empresa norte-americana Public Service Company of New Mexico (PNM)
espera aprovação do departamento de energia dos EUA, até o fim
do ano, de um pedido de construção de uma linha de transmissão
de US$ 400 mi da usina nuclear da empresa, Palo Verde, em Phoenix,
Arizona, até o México, disse o diretor de desenvolvimento de negócios
internacionais da PNM, Jeff Harris. A PNM agora está concentrada
em obter as licenças dos órgão norte-americanos. A empresa pediu
autorização em 1999 e esperava que a linha entrasse em operação
em 2002, mas, uma série de fatores, entre eles a crise energética
na Califórnia e os acontecimentos de 11 de setembro, atrasaram
a concessão das licenças, disse Harris. A expectativa agora é
de que a linha, de 300 milhas de extensão, entre em operação em
2004. Das 300 milhas, 230 percorrerão território norte-americano
e 60 correspondem a solo mexicano, até a subestação Santa Ana,
da companhia energética estatal CFE. Seu principal cliente seria
a CFE, embora a PNM esteja em conversações com potenciais clientes
do setor industrial, disse Harris. (Business News Americas - 28.06.02)
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4- ProInversión estabelece preço mínimo de US$ 260
mi para venda de distribuidoras |
A ProInversión, agência nacional de privatizações do Peru, definiu
o preço mínimo de US$ 260 mi para os 100% das distribuidoras Electronoroeste,
Electronorte, Hidrandina e Electronoroeste, que serão leiloadas
em 16 de julho, segundo informações da ProInversión. As quatro
empresas pré-qualificadas para a venda são a espanhola Unión Fenosa,
a belga Tractebel, a chinesa Cetic e a norte-americana PSEG. O
leilão, programado para 24 de junho, teve que ser adiado por causa
de distúrbios registrados em Arequipa e Tacna em protesto pela
venda da Egasa e Egesur, que a belga Tractebel comprou por US$167,4mi.
O processo foi suspenso e está nas mãos da Justiça, cuja decisão
deve ser anunciada em breve. Por causa dos acontecimentos em Arequipa,
o leilão das distribuidoras pode ser cancelado, e existe possibilidade
de protestos no norte e centro do país, onde as empresas operam,
disse Victor Hugo Soto, analista do setor elétrico do banco peruano
BCP. A decisão da ProInversión de prosseguir com leilão pode ser
um bom sinal para investidores, disse Soto. Por outro lado, pode
ser muito prematura, pois ainda se sente o calor dos eventos em
Arequipa, acrescenta. (Business News Americas - 28.06.02)
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5- Geração elétrica aumentou 1,9% em maio no Chile |
A geração de energia elétrica no Chile totalizou 3.556 GWh em
maio passado, um aumento de 1,9% em relação ao mesmo período do
ano passado, informou o Instituto Nacional de Estatísticas (INE).
A geração em maio foi: 1.751 GWh de origem hidroelétrica, 835
GWh de térmicas de ciclo combinado e 970 GWh de outras térmicas.
Por sistema, a geração registrou um total de 2.591 GWh (72,9%
do total) no Sistema Interconectado Central (SIC); 759 GWh (21,3%)
no Sistema Interconectado del Norte Grande (SING); e 206 GWh (5,8%)
em sistemas isolados. Entre janeiro e maio deste ano, a geração
elétrica totalizou 17.480 GWh, quantidade 1,6% superior ao mesmo
período do ano passado. Com respeito a abril deste ano, a geração
em maio foi 1,8% mais alta. (Business News Americas - 27.06.02)
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6- Fenosa condiciona permanência na Colômbia à tarifas |
A elétrica espanhola Unión Fenosa, que na Colômbia controla as
distribuidoras Electrocosta e Electricaribe, advertiu ao Governo
do país que caso a nova fórmula tarifária não esteja em vigência
em seis meses, a mesma poderia deixar o país, dado que suas empresas
deixariam de ser viáveis, disse o representante da companhia José
María Bustillo. Já o presidente da espanhola Endesa na Colômbia,
Andrés Regué, que controla a distribuidora Codensa e a geradora
Emgesa, assegurou que a instabilidade jurídica derivada de uma
comissão que regula indevidamente o setor, pode custar ao país
perdas de cerca de US$3.100mn em investimentos nos próximos cinco
anos. Técnicos da reguladora Creg, disseram que a nova fórmula
tarifária estará pronta em outubro e afirmaram que entraria em
vigência em 2003. (Business News Americas - 27.06.02)
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Editor:
Prof Nivalde J Castro - UFRJ
João
Paulo Cuenca - Economista
Fabiano Lacombe
- Jornalista
Assistentes
de pesquisa: Clarissa Machado, Fernando Fernandes, Anna Katarina
e Silvana Carvalho.
Webdesigner:
Andréia Castro
Equipe
de Pesquisa Eletrobrás-UFRJ
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da equipe de pesquisa sobre o Setor Elétrico vinculada ao Nuca do
Instituto de Economia da UFRJ
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