1- Aneel reajusta preço do seguro-apagão |
O
seguro-apagão está 16,33% mais caro a partir de hoje. A Aneel
anunciou que o encargo de capacidade, destinado a pagar a contratação
de usinas térmicas de emergência, passará de R$ 0,0049 para R$
0,0057 por kWh consumido. A principal razão para o reajuste é
a redução do consumo verificada após o fim do racionamento. A
demanda é hoje cerca de 11% menor que a projetada pelo ONS antes
de o país mergulhar no racionamento. Os cálculos do valor do encargo,
que é cobrado dos consumidores desde 1º de março, foram feitos
com base numa estimativa de que, mesmo depois de encerrado, o
racionamento acarretaria uma redução de 7% no mercado global de
energia. Como a queda verificada foi ainda maior, o montante arrecadado
com o encargo acabou sendo menor. Além disto, com a nova lei do
setor elétrico aprovada recentemente, o universo de consumidores
considerados de baixa renda, isentos do pagamento do encargo,
aumentou. Segundo a Aneel, os valores agora revisados deverão
manter-se até dezembro. (Valor Econômico - 27.6.2002)
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2- Seguro-apagão será usado para pagar contratação
de térmicas |
O seguro-apagão é cobrado dos consumidores para pagar a contratação
de 58 usinas térmicas. Elas funcionam como proteção contra eventual
escassez de chuvas, como a que atingiu o país no ano passado e
que levou aos nove meses de racionamento. Só pela contratação
das usinas, devem ser gastos R$ 1 bi por ano. Numa hipótese em
que seja preciso acionar todas as 58 térmicas, o valor pode chegar
a R$ 4 bi anuais. Os recursos arrecadados com o encargo são destinados
à CBEE, responsável pela contratação das usinas. (Valor Econômico
- 27.6.2002)
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3- Aneel autoriza reajustes para gaúchos e mineiros
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A energia elétrica vai ficar mais cara em 11 municípios do RS
a partir de sábado. A Aneel autorizou ontem o reajuste de 8,71%
para as tarifas da distribuidora Hidropan, de 8,96% para a Eletrocar,
de 8,74% para a Demei e de 10,37% para a Muxfeldt. A Hidropan
atende a 11.056 consumidores nos municípios de Condor e Panambi;
a Eletrocar abastece 27.995 unidades consumidoras nos municípios
de Carazinho, Chapada, Colorado, Coqueiros do Sul, Santo Antônio
do Planalto e Selbach, o Demei atende a 22.555 unidades consumidoras
no município de Ijuí e a Muxfeldt abastece 5.437 unidades consumidoras
nos municípios de Ibiaçá e Tapejara. O reajuste anual foi calculado
considerando a variação de custos não-gerenciáveis energia comprada
de geradoras, CCC, Reserva Global de Reversão, taxa de fiscalização
e encargos de transmissão - e custos gerenciáveis, sobre os quais
incide o IGP-M, calculado pela Fundação Getúlio Vargas. Na quarta-feira,
a agência autorizou reajuste de 9,01% para as tarifas da distribuidora
DME-PC. (Jornal do commercio - 28.6.2002)
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4- Acordo geral do setor elétrico deve ser sacramentado
na próxima semana |
O acordo geral do setor elétrico, destinado a repor perdas das
empresas com o racionamento, só deverá ser sacramentado na próxima
semana. Representantes dos agentes voltaram a reunir-se ontem
com o governo para tentar ajustar o texto dos contratos. Segundo
Luiz Carlos Guimarães, presidente da Abrade, não há discordância
das empresas em relação aos termos do acordo. O problema, explica,
é de redação de quatro cláusulas. "São contratos que irão perdurar
durante anos. É preciso garantir que reflitam com clareza o que
foi acertado". A Abrade não contesta os valores a serem liberados
pelo BNDES. O limite é R$ 7,5 bi. A expectativa é de que os contratos
comecem a ser assinados hoje, processo que deve prosseguir na
semana que vem. (Valor Econômico - 27.6.2002)
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5- Acordo do setor elétrico ainda aguarda acertos finais |
O acordo geral do setor elétrico continuava ontem mais uma rodada
de negociações. Em reunião com os ministros Pedro Parente e Francisco
Gomide, o diretor de Infra-Estrutura do BNDES, Octávio Castello
Branco, o presidente da Abradee, Orlando Gonzalez entre outros
representantes do setor, discutiam detalhes do texto de um dos
4 documentos que compõem o acordo. Castello Branco informou ao
que este ainda dependia de "acertos finais" para ser concluído.
Ele confirmou que os documentos ainda não foram assinados por
todos os agentes. Na reunião de ontem, estavam sendo tratados
detalhes sobre a energia excedente de Itaipu, que ainda teria
problemas jurídicos, e sobre o MAE. A expectativa é a de que os
detalhes sejam resolvidos nesta sexta-feira. A Aneel e o BNDES
haviam reservado dois dias na semana passada para que os documentos
fossem assinados pelas geradoras e distribuidoras. Problemas na
confecção e no texto final do documento sobre energia livre, no
entanto, acabaram atrasando a conclusão dos trabalhos. (Jornal
do Commercio - 28.6.2002)
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6- Acordo do setor elétrico prevê reajuste de tarifas |
O acordo do setor elétrico, cujo compromisso foi firmado em dezembro
do ano passado entre o Governo e os agentes do mercado, estabeleceu,
entre outras coisas, o reajuste extraordinário de tarifas de 2,9%
para os consumidores residenciais e 7,9% para os industriais.
A liberação da segunda parcela do financiamento do BNDES para
as distribuidoras de energia depende da finalização do acordo,
que levará cerca de 15 dias para ser homologado pela Aneel. Nesse
prazo, a agência vai verificar as contas apresentadas pelas empresas
sobre as perdas acumuladas durante o racionamento e encaminhar
o processo ao banco. (Jornal do Commercio - 28.6.2002)
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7- Menor número de submercados agrada |
Foi bem recebida no segmento de transmissão a intenção do Governo,
através do Comitê de Revitalização da Câmara de Gestão do Setor
Elétrico, de reduzir de 4 para 2 o número de submercados no sistema
elétrico interligado. Entre outras vantagens, a questão é vista
como um facilitador para as transações comerciais entre agentes
de diferente regiões, evitando perdas na compra e na venda de
energia por diferenças de preços. A medida reflete, primordialmente,
a expansão da malha de linhas de transmissão de grande porte.
Na opinião de César Barros, diretor executivo da Abrate, a proposta
- que deve vir no relatório de progresso n 4 do comitê - é um
indicativo de que a área vem sofrendo grandes avanços nos últimos
anos. Segundo ele, a existência de submercados representa limitações
na transmissão de longa distância, e isso fica evidente, por exemplo,
nas transferências de energia entre o Sul e o Sudeste. (Jornal
do Commercio - 28.6.2002)
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8- Revisão tarifária mobiliza as elétricas |
A maioria das distribuidoras de eletricidade privatizadas já se
prepara para enfrentar, em 2003, o primeiro processo de revisão
periódica das tarifas. Até agora, tiveram apenas reajustes anuais
calculados, principalmente, a partir da variação do IGP-M. A revisão
periódica leva em consideração outras variáveis, como evolução
das receitas e ganhos de eficiência (fator X). Não se descarta
a hipótese de que parte desse ganho seja repassado ao consumidor
- a exemplo do que ocorreu com a Escelsa (ES), em 1998 e 2001,
até agora a única do setor a passar pelo processo. Por isso, as
17 distribuidoras que vão negociar com a Aneel no próximo ano
já preparam os dados que irão apresentar. Simultaneamente, discutem,
em audiência pública, com o órgão regulador quais os parâmetros
que serão utilizados nessa revisão - principalmente a base de
remuneração e o fator X. O tema é uma das prioridades do Comitê
de Revitalização do setor elétrico. Algumas das empresas contrataram
consultores especialmente para orientá-las. Todas montaram verdadeiros
dossiês sobre custos e receitas para fundamentar suas posições.
(Gazeta Mercantil - 28.06.2002)
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9- Aneel defende adoção do conceito de reposição de
ativos para base de remuneração |
Na definição da base de remuneração, a Aneel defende adoção do
conceito de reposição de ativos. O argumento é que este método,
que simula quanto custaria construir a empresa novamente, garante
o equilíbrio de interesses entre consumidor e investidor. A Aneel
recebe, até o dia 10, sugestões à proposta de base de remuneração.
As distribuidoras pretendem questionar a proposta em bloco, por
meio da associação Abradee. As distribuidoras querem, como base,
o preço mínimo pago na privatização. Solange Ribeiro, vice-presidente
da Eletropaulo, controlada pela norte-americana AES, diz que os
investidores compraram a capacidade futura de fluxo de caixa,
não os ativos. "Nunca foi dito que a remuneração seria pelo ativo."
Mas, um representante da Aneel lembra que "a opção do preço mínimo
é injusta com o consumidor e interessante para o investidor".
(Gazeta Mercantil - 28.06.2002)
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10- Licitação de Belo Monte fica para 2003 |
O projeto de Belo Monte, a maior usina do País, deve chegar às
mãos da iniciativa privada apenas em 2003, mesmo que as pendências
judiciais que emperram a publicação do seu edital de licitação
sejam resolvidas no prazo esperado pela Eletronorte. O novo cronograma
que corre nos bastidores da empresa, da Eletrobrás e da Aneel
contraria as expectativas do presidente Fernando Henrique Cardoso,
de realizar a licitação da concessão ainda em seu mandato. A Eletronorte,
responsável pelos estudos de viabilidade da hidrelétrica de Belo
Monte, a ser construída no Pará com capacidade de 11 mil MW, aguarda
para a próxima semana decisão do Supremo Tribunal Federal que
suspende o embargo que a impede de concluir os estudos ambientais
da usina. Com o aval da Justiça até a próxima semana, a Eletronorte
pretende terminar em agosto os estudos de viabilidade ambiental
de Belo Monte. A partir daí, as incumbências da licitação serão
transferidas à Aneel, que leva cerca de dois meses para publicar
o edital. (Gazeta Mercantil - 28.06.2002)
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11- Obra emergencial em atraso será multada |
O presidente interino da CBEE, Mário Dias Miranda, disse que, a
partir de julho, começam a ser emitidas as penalidades contra os
operadores independentes que não concluíram dentro do prazo as usinas
termelétricas que ficarão à disposição do Governo Federal. "Esse
não é um negócio para amador, mas para profissional", afirmou, durante
visita ontem ao Espírito Santo (primeiro estado a inaugurar as quatro
usinas programadas, um investimento de U$ 70 mi). Miranda não soube
precisar o número das empresas a serem punidas. O valor da pena
é elevado. A título de ilustração, Miranda citou que um dia de atraso
na data do contrato pode representar o desembolso de R$ 80 mil para
uma empresa comprometida com a capacidade instalada de 40 MW. "Além
disso, o empreendedor perderia a receita que teria direito de receber
do Governo Federal, de mais R$ 80 mil". (Gazeta Mercantil - 28.06.2002)
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12- Ação pede nulidade de contratos emergenciais |
O Ministério Público Federal (MPF) entrou ontem com ação civil pública
contra a CBEE - empresa criada pelo Governo com a finalidade de
cuidar da oferta emergencial de energia - e a Aneel. O Ministério
Público pede, no mérito, a nulidade dos contratos firmados entre
a CBEE e as 29 empresas proprietárias de geradores. Além de requerer
que a Aneel mude o sistema de cobrança da tarifa de energia elétrica,
para que as distribuidoras passem a suportar os aumentos de custos
e só os repasse ao consumidor no ajuste de preços anual. A nulidade
dos contratos significaria a interrupção dos aluguéis dos geradores
térmicos e, conseqüentemente, da cobrança do seguro-apagão, pago
em razão das locações destes equipamentos. O Ministério Público
solicita liminar para que sejam paralisadas as instalações dos geradores
e suspensas, até o julgamento do mérito da ação, as cláusulas contratuais
de confidencialidade e a que prevê o pagamento de multa pela interrupção
do serviço, pelo valor do restante do saldo. (Gazeta Mercantil -
28.06.2002)
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13- Reunião do grupo de outorga da Ana acontece nesta
quinta-feira, dia 27 |
O Conselho Nacional de Recursos Hídricos realiza às 14h, no auditório
do bloco L da Agência Nacional de Águas, no setor policial sul,
a 5ª reunião do Grupo de Trabalho Outorga de Recursos Hídricos em
Reservatórios, para discutir os critérios gerais para outorga de
uso de recursos hídricos em reservatórios. (Canal Energia - 27.6.2002)
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14- Novo presidente da CBEE assume no próximo dia 1º
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A CBEE está com novo presidente. Na próxima segunda-feira, dia 1º
de julho, Ricardo Vidinishe assume a presidência no lugar de Mário
Miranda, que ocupava o cargo interinamente. Na diretoria de Gestão
Corporativa, o cargo será ocupado por Ricardo Martins. Vidinishe
é engenheiro mecânico, formado pela Universidade Federal do Paraná.
O executivo, assim como o ministro Francisco Gomide, passou pela
Copel, Itaipu, Escelsa e Enersul. (Canal Energia - 27.6.2002)
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15- Inee e Aneel debaterão regulação de geração distribuída
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O Inee convocará reunião para debater as sugestões de ajustes nos
regulamentos relativos à geração distribuída, recolhidas após as
conclusões de um seminário realizado no dia 20, em São Paulo. O
novo encontro, proposto pelo diretor da Aneel, Paulo Pedroza, deverá
ser agendado até o início de julho e reunirá representantes das
duas entidades. Os pontos mais importantes que estarão em discussão
referem-se à política de conexões (ponto onde fisicamente o gerador
distribuído se interliga à rede elétrica das distribuidoras, ao
"back up" (espécie de socorro mútuo entre o GD e as distribuidoras,
em caso de problemas no abastecimento), e a intrumentos de proteção
(para evitar que problemas elétricos do GD passem para a rede elétrica),
entre outros. (Canal Energia - 27.06.2002)
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1- Região Sudeste/Centro-Oeste registra queda superior
a 3% no consumo |
Mais uma vez, o consumo de energia em todas as regiões do país
voltou a cair no mês de junho. Segundo dados do ONS, a maior queda
verificada foi na região Sul do país. Ontem, dia 26 de junho,
a demanda neste submercado caiu 4,57% em comparação com o dia
anterior, chegando a 7.034 MW. Outra região que também teve queda
no consumo de energia foi o Sudeste/Centro-Oeste. Neste subsistema,
a demanda chegou a 23.927 MW, o que significa uma queda de 3,23%
em comparação com o dia anterior. Em relação à curva de referência
mensal, o consumo está 9,34% abaixo do previsto para o mês. A
região Nordeste foi a que registrou menor queda no consumo entre
os demais subsistemas. Ainda de acordo com o ONS, o consumo nesta
região caiu 1,39% em um dia. Ontem, a demanda chegou a 5.457 MW,
uma retração de 6,04% em relação à curva mensal de referência.
E, finalmente, na região Norte, o consumo foi de 2.610 MW, o que
significa uma queda de 2,54% em comparação com o dia anterior.
(Canal Energia - 27.06.2002)
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2- Região Sul tem queda de quase 1% na capacidade de
armazenamento |
A capacidade de armazenamento da região Sul caiu quase 1% no último
dia 26 de junho. Segundo o ONS, os níveis dos reservatórios estão
em 70,21%, o que significa um decréscimo de 0,94% em comparação
com o dia anterior. Na hidrelétrica de G.B. Munhoz, o índice é
de 59,62%. (Canal Energia - 27.06.2002)
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3- Sudeste/Centro-Oeste registra menor queda nos níveis |
A região Sudeste/Centro-Oeste foi a que registrou a menor queda
nos níveis entre todas as regiões (0,18%), chegando a 66,23%.
Mesmo assim, o volume está 21,7% acima da curva-guia superior
prevista para o mês. Na usina de Marimbondo, o índice é de 81,45%.
(Canal Energia - 27.06.2002)
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4- Os níveis dos reservatórios caíram 0,4% no Nordeste |
Na região Nordeste, os níveis dos reservatórios caíram 0,4% em
um dia. Atualmente, o volume armazenado está em 56,44%, ficando
18,64% acima da curva-guia superior estabelecida para junho. Na
usina de Sobradinho, o índice é de 46,97%. (Canal Energia - 27.06.2002)
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5- Região Norte tem queda de 0,93% nos níveis dos reservatórios |
A região Norte foi outra que teve um dos maiores índices de queda
nos níveis dos reservatórios. De acordo com ONS, o volume armazenado
nesta região atinge 96,64%, o que significa uma queda de 0,93%
em comparação com o dia anterior. Na hidrelétrica de Tucuruí,
o índice é de 97,11%. (Canal Energia - 27.06.2002)
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6- Boletim Diário da Operação do ONS |
Para obter os últimos dados do Boletim Diário da Operação do ONS,
incluindo produção de energia hidráulica e térmica e energia armazenada,
clique aqui.
Índice
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1- Tucuruí recebe rotor para nova turbina |
O presidente Fernando Henrique Cardoso participa hoje, com o governador
do Pará Almir Gabriel, da cerimônia de descida do rotor da turbina
n13 da hidrelétrica de Tucuruí, no sudeste do Pará. O rotor é
fundamental para o funcionamento da unidade, pois faz a conversão
da energia hidráulica em eletricidade. Por isso, sua descida ao
poço é importante para a montagem da turbina n 13, a primeira
da etapa de expansão, iniciada em junho de 1998, a entrar em operação.
Tucuruí tem, hoje, 12 turbinas que correspondem a potência instalada
de 4,245 mil MW. A expansão prevê a instalação de outras 12, o
que elevará a potência para 8,370 mil MW. O novo complexo está
orçado em US$ 1,1 bilhão. Além da duplicação da potência, o valor
inclui outras obras, como a reforma do sistema de proteção e controle
da usina. O custo atual da energia produzida é de US$ 21,94 o
MWh (megawatt/hora). Depois da expansão, passará para US$ 20,22.
O prazo previsto para a conclusão das obras é abril de 2006. Eletronorte,
pretende que a turbina 13 entre em operação em dezembro de 2002.
(Gazeta Mercantil - 28.06.2002)
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2- Receita operacional das distribuidoras do sistema
Cataguazes-Leopoldina foi de R$ 424,8 mi |
A receita operacional consolidada das empresas distribuidoras
de energia do sistema Cataguazes-Leopoldina foi de R$ 424,8 mi
nos primeiros cinco meses do ano, ou 13,9% superiores àquela verificada
no mesmo período de 2001. A informação consta do boletim de relações
com investidores referente ao mês de maio e enviado ontem à Bovespa.
No mesmo período, as vendas físicas foram de 2.175 GWh, 12,1%
menores que aquelas registradas no mesmo período de 2001. O sistema
abrange a Companhia Força e Luz Cataguazes-Leopoldina e a Cenf,
no Sudeste, além de Energipe, Celb e Saelpa. (Gazeta Mercantil
- 28.06.2002)
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3- Empresas investirão quase R$ 10 mi em projetos de
P&D |
Os programas de pesquisa e desenvolvimento para o ciclo 2001/2002
da CEEE, Escelsa, ELFSM (Empresa Luz e Força Santa Maria), Celtins
(Companhia de Energia Elétrica do Estado de Tocantins) e Chesp
(Companhia Hidroelétrica São Patrício) foram aprovados pela Aneel,
pelos depachos nº 372, 373, 374, 375 e 376, de 25 de junho. A
CEEE terá que investir R$ 4,7 mi, na eficientização de sistemas
de iluminação, substituição de motores e eficiência em projetos
em iluminação pública. Os projetos deverão ser concluídos até
o dia 31 de janeiro de 2003. A Escelsa investirá R$ 3,6 mi em
eficientização de unidades industriais, de saneamento, hospitalares
e do poder público, enquanto o programa da ELFSM terá o valor
de R$ 164 mil e prevê a substituição de lâmpadas no sistema de
iluminação pública. O investimento da Celtins em pesquisa e desenvolvimento,
por sua vez, será da ordem de R$ 540 mil, na eficiência de iluminação
pública nos municípios do estado, substituição de lâmpadas incandescentes
em residências e otimização do sistema de saneamento. Já a Chesp
arcará com R$ 592 mil, em iluminação pública. Escelsa, ELFSM,
Celtins e Chesp têm até 30 de abril de 2003 para concluir seus
respectivos programas. (Canal Energia - 27.6.2002)
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4- Programa de Furnas aprovado na Aneel |
A Aneel aprovou o programa de Pesquisa e Desenvolvimento das Centrais
Elétricas de Furnas, integrado por 36 projetos voltados para as
áreas de geração, transmissão, operação, transmissão de dados,
ambiente e pesquisa estratégica. De acordo com a empresa, 350
empregados e 400 técnicos de parceiros tecnológicos trabalharam
na elaboração das linhas de pesquisa do ciclo atual, que receberá
R$ 10,4 mi de investimentos. (Jornal do Commercio - 28.06.2002)
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5- Aneel aprova programa de P&D da Light |
O programa de Pesquisa e Desenvolvimento da Light Serviços de
Eletricidade, relativo ao ciclo 2000-2001, foi aprovado pela Aneel.
De acordo com o despacho nº 377, publicado no Diário Oficial do
dia 26 de junho. A empresa, de acordo com a medida, terá que aplicar
R$ 8,9 mi em inovações tecnológicas. Ainda segundo a Agência,
as metas dos projetos deverão ser atingidas até 31 de julho de
2003. (Canal Energia - 27.06.2002)
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6- Cemat prepara recurso judicial contra liminar que
suspende cobrança de reajustes tarifários |
A Assessoria Jurídica da Cemat já prepara recurso contra liminar
que suspende a cobrança do reajuste extraordinário e do "seguro-apagão"
aos consumidores do Mato Grosso. Ontem, dia 26 de junho, a empresa
recebeu notificação da Justiça Federal suspendendo a cobrança
dos encargos. Segundo o diretor-presidente da Cemat, Nuremberg
Borja Brito, sem a cobrança do reajuste extraordinário, a empresa
deixará de receber R$ 2,5 mi. Ele afirma que, durante os sete
meses de racionamento, a concessionária registrou um prejuízo
de R$ 120 mi, acumulando uma perda de mercado de 15% nesse período.
O resultado, diz o executivo, será a perda de condições para investir
no desenvolvimento do Mato Grosso. Quanto ao "seguro-apagão",
a Cemat deixará de arrecadar R$ 1,22 mi. (Canal Energia - 27.06.2002)
Índice
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7- Centro de manutenção da Eletropaulo projeta crescimento
de 20% ao ano |
A estratégia de investir no público externo começa a trazer bons
resultados para o Cetemeq (Centro Técnico de Manutenção de Equipamentos
da Eletropaulo). Ricardo Vincens, vice-presidente da Eletropaulo,
calcula que, hoje, este mercado responda por 35% dos contratos
do centro, responsável pela recuperação e manutenção de equipamentos
de geração, transmissão, distribuição de energia elétrica e de
suporte operativo da empresa. "Estamos em negociação com companhias
como Copel, Cemig e Ceb, para fazer reparos em equipamentos da
rede subterrânea", conta o executivo. Recentemente, o Cetemeq
realizou, em tempo recorde, a reforma de um transformador hexafásico
de uma empresa fabricante de soda cloro do Rio de Janeiro e já
fez também reparos em medidores da ABB. (Canal Energia - 27.06.2002)
Índice
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8- Furnas contratará empresa para prestação de serviços
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Furnas Centrais Elétricas irá contratar serviços para o departamento
de construção de Transmissão-Sul. As empresas interessadas em
participar da licitação poderão enviar suas propostas até o dia
8 de julho, mediante o pagamento de uma taxa de R$ 10 referente
à compra do edital. Até o dia 30 de julho, a Cesp também estará
recebendo os envelopes relativos à concorrência aberta para a
compra de 39 transformadores de corrente, destinados à hidrelétrica
de Jupiá. (Canal Energia - 27.06.2002)
Índice
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9- Light dá desconto em celular e remédio |
Clientes residenciais da Light terão 10% de desconto nas compras
de cartões pré-pago e de aparelhos celulares e acessórios da ATL.
A promoção do Clube Light, programa de relacionamento da Light,
estará disponível a partir de julho para os clientes em dia com
as contas de luz, nas 15 lojas da ATL do Rio de Janeiro e da Baixada
Fluminense. As drogarias Max e Padrão também oferecerão descontos,
de 5% em medicamentos de marca e 10% nos genéricos. Além disso,
já estão garantidas vantagens na rede de lojas do Ponto Frio para
compra de eletrodomésticos eficientes, da linha Consul e Brastemp,
e descontos de 10% na aquisição de móveis. As primeiras contas
de luz com as carteirinhas do Clube Light serão entregues no início
de julho. (Jornal do Commercio - 28.6.2002)
Índice
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1- Meta de inflação para 2003 sobe para 4% e banda
de variação é ampliada |
Na reunião do Conselho Monetário Nacional em que, normalmente,
deveria ser fixada a meta de inflação para 2004, o governo, alterou
a meta já estabelecida para 2003 e ampliou o intervalo dentro
do qual a taxa de inflação pode variar, sem ferir o regime de
metas. Para 2002, não houve alteração de regras e a meta permanece
em 3,5%, podendo variar entre 1,5% e 5,5%. No lugar dos 3,25%
anteriormente fixados para 2003, a meta de inflação para o próximo
ano subiu para 4%, como já estava previsto no projeto da Lei de
Diretrizes Orçamentárias, aprovado na quarta-feira na Comissão
Mista de Orçamento do Congresso. Com a mudança no intervalo de
tolerância - que foi ampliado de 2 pontos percentuais para 2,5
pontos, acima ou abaixo do centro da meta -, a inflação, em 2003,
deverá ser contida pela política monetária do Banco Central (BC)
entre um piso de 1,5% e um teto de 6,5%. A meta de inflação para
2004 foi fixada em 3,75%, podendo também variar entre 2,25% e
6,25%. (Gazeta Mercantil - 28.06.2002)
Índice
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2- Dólar leva IGP-M a 1,54% em junho |
O Instituto Brasileiro de Economia (Ibre) da Fundação Getúlio
Vargas (FGV) lançou ontem o IPC de São Paulo. O IPC-SP apurado
na cidade de São Paulo no período de 20 de maio a 20 de junho,
que abrange famílias de um a 33 salários mínimos, registrou alta
de 0,44%. Segundo o diretor do Ibre Antonio Carlos Pôrto Gonçalves,
as principais pressões de alta vieram dos grupos vestuário, com
3,22%; educação, leitura e recreação, com 1,02% e habitação, com
0,62%. Os demais grupos apresentaram variação de preços abaixo
da oscilação média. Os alimentos apresentaram ligeira alta de
0,18%; os preços da saúde e cuidados pessoais retrocederam 0,07%;
transportes, uma queda de 0,15% e as despesas diversas, uma baixa
de 0,66%. (Gazeta Mercantil - 28.06.2002)
Índice
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3- PIB mostra queda no consumo no País |
O comércio externo brasileiro foi o componente do PIB mais afetado
pela queda da atividade econômica no primeiro trimestre. As importações
brasileiras caíram 18,8% entre janeiro e março. No mesmo período
do ano passado, haviam aumentado 21%. As exportações também recuaram
1,8% nos primeiros três meses de 2002, depois de uma expansão
de 12% em igual trimestre de 2001. O desempenho do comércio externo
no início do ano foi o pior desde o primeiro trimestre de 1999,
quando o País enfrentou sua primeira crise cambial depois do início
do Plano Real. O PIB do primeiro trimestre, divulgado ontem pelo
IBGE, a preços de mercado, somou R$ 294,7 bi, uma queda de 0,73%
frente a igual período de 2001. Em relação ao quarto trimestre
do ano passado, com ajuste sazonal, houve aumento de 1,34%. (Gazeta
Mercantil - 28.06.2002)
Índice
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4- Analistas já esperam corte nos juros |
O mercado financeiro começou a contagem regressiva para o corte
dos juros básicos da economia, que estão em 18,5% ao ano. O presidente
do Banco Central (BC), Armínio Fraga, que está em viagem na Europa,
já poderia utilizar o viés de baixa, que permite a redução da
taxa antes da próxima reunião dos diretores do BC, no final de
julho. A expectativa é grande porque o Conselho Monetária Nacional
(CMN) ampliou a meta de inflação para 2003, de 3,25% para 4%,
definiu a meta de 2004 em 3,75% e informou que as metas podem
ter variações de 2,5 pontos percentuais. Antes, a oscilação era
de dois pontos. Na BM&F, as apostas já começaram. Entre os contratos
de juros mais negociados, o de julho ficou estável em 18,52% ao
ano. Mas a taxa de outubro recuou de 21,52% para 20,29% ao ano.
Os juros para janeiro de 2003 foram de 25,12% para 23,25% ao ano.
(Gazeta Mercantil - 28.06.2002)
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5- Dólar abre em queda de 1,19% |
O dólar comercial abriu em queda de 1,19%, cotado a R$ 2,811 na
compra e R$ 2,821 na venda. Na tarde de ontem a moeda americana
fechou em baixa de 1,03%, cotado a R$ 2,853 para compra e R$ 2,855
para venda. Ontem, o dólar comercial caiu 1,05% e valia R$ 2,855,
na venda. A queda, segundo profissionais, seguiu o desempenho
do mercado norte-americano. Na quarta-feira, a bolsa dos Estados
Unidos, que havia caído durante o dia pelo anúncio de fraude no
balanço da WorldCom, acabou fechando em alta. O mercado cambial
já estava fechado e só reagiu ao desempenho positivo das bolsas,
ontem. A moeda norte-americana chegou a ser negociada a R$ 2,83
(baixa de 1,94%), mas a compra de dólares para remessas ao exterior
elevou a cotação no fim do dia. (JB Online & Gazeta Mercantil
- 28.06.2002)
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1- Gás poderá gerar 10% da energia |
O ano de 2005 poderá registrar uma significativa mudança na matriz
energética brasileira. O gás natural, que aos poucos vem conquistando
seu espaço no mercado interno, deverá ocupar uma fatia de cerca
de 10%, contra tímidos 3% dos dias atuais. É com esta expectativa
que tem trabalhado o governo brasileiro. E diante desse quadro,
a Petrobras, ainda hoje a detentora da grande parcela do gás comercializado
no País, programa investimentos de cerca de US$ 4 bi, para o período
de 2002 a 2006. Nas áreas de exploração e produção serão aplicados
US$ 1,7 bi. Os programas de infra-estrutura, a instalação de novos
dutos e expansão da malha do Nordeste absorverão outros US$ 2
bi. Já as companhias de distribuição, nas quais a Petrobras tem
participação acionária, aplicarão US$ 316 mi. (Gazeta Mercantil
- 28.06.2002)
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2- Uso do gás natural no RS já chega a 0,8% |
Utilizado no Estado do Rio Grande do Sul como fonte de energia
desde 2000, o gás natural já detém 0,8% de participação na matriz
energética gaúcha, com 75% do seu consumo realizado pela termelétrica
de Uruguaiana e o restante pela indústria. O dado foi anunciado
pela secretária de Energia, Minas e Comunicações, Dilma Rousseff,
ao divulgar ontem o Balanço Energético Consolidado do Estado.
O documento indica a liderança dos derivados de petróleo na demanda
total de energia, com 61,4%. O uso da lenha, como fonte alternativa,
tem desempenho positivo, de 19,2%. A eletricidade ficou com 10,6%
da demanda total e o carvão mineral energético com 7,2%.(Correio
do Povo - 28.06.2002)
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3- Projetos termelétricos acrescentarão mais de 103
MW ao sistema |
A Aruanã Termoelétricas, localizada em Goiânia
(GO), recebeu autorização da Aneel (Agência Nacional de Energia
Elétrica) para se estabelecer como produtor independente, através
da implantação da termelétrica Xavantes Aruanã, movida a óleo
diesel e com 50,6 MW de capacidade instalada. Outra empresa a
receber a mesma autorização foi a TEP Termoelétrica Potiguar,
que instalará em Macaíba (RN) a termelétrica Potiguar, com 52,8
MW de potência. De acordo com as resoluções nº 345 e nº 346, que
outorgam as respectivas autorizações e foram publicadas no Diário
Oficial da União do dia 26 de junho, as duas centrais geradoras
deverão ser implantadas até o dia 1º de julho de 2002. Já a Termocabo
foi autorizada a efetuar alterações na configuração, capacidade
instalada e cronograma de implantação da termelétrica Termocabo,
localizada em Cabo de Santo Agostinho (PE). A geradora será constituída
por um turbogerador a gás e por três grupos de motogeradores,
com capacidade total de 97 MW. (Canal Energia - 28.06.2002)
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4- Furnas ampliará capacidade de geração de termelétrica
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Furnas poderá ampliar a capacidade de geração da termelétrica
São Gonçalo, localizada no município de mesmo nome, no Rio de
Janeiro, como autorizou a Aneel. A usina, que hoje tem capacidade
instalada de 30,5 MW, ampliará sua potência para 210,8 MW. Serão
instalados dois turbogeradores, um deles a gás natural, de 115,6
MW, e outro a vapor, de 95,2 MW. A operação comercial da termelétrica
tem que entrar em operação comercial até 30 de outubro de 2003,
em ciclo fechado, e até abril de 2004 em ciclo aberto, com geração
a vapor. (Canal Energia - 27.6.2002)
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1- CTR e Tradener suspendem projeto de 3.000 MW |
A geradora argentina CTR e a comercializadora de energia elétrica
brasileira Tradener suspenderam o projeto termelétrico CTR (3.000MW)
que seria construído na província argentina de Misiones e cuja
produção seria exportada para o mercado brasileiro. A Tradener
pediu que a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) cancelasse
a autorização para importação de 3.000 MW da Argentina, sob a
alegação de que a operação não seria concretizada até o final
de 2003 ou início de 2004 como projetado, o que implicaria em
multas para a comercializadora, disse o diretor superintendente
da Tradener, Walfrido Ávila.. Francisco Sábato, diretor do projeto
CTR, disse que hoje o desenvolvimento da termelétrica de 3.000
MW está pendente, já que, nas atuais condições econômicas e políticas
na Argentina, é impossível concretizar qualquer financiamento
de projeto naquele país. A CTR (Central Térmica Regional) seria
construída em Puerto Iguazu, Misiones. A usina usaria gás natural
boliviano, transportado de Tarija a Misiones por um gasoduto de
mais de 1.300km. Os 3.000 MW gerados seriam exportados para o
Brasil, onde seriam comercializados pela Tradener. A integrada
Copel, do estado do Paraná, que participa do controle da Tradener,
havia se comprometido a adquirir 600 MW. (Business News Americas
- 27.06.02)
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2- EDF: " Edenor encontra-se saudável, mas sofre com
efeitos do câmbio" |
A distribuidora elétrica argentina Edenor é uma empresa saudável
e sem problemas em sua gestão, mas se viu afetada em suas finanças
devido à crise ainda enfrentada pela Argentina e pela desvalorização
do peso frente ao dólar, disse François Roussely, presidente da
francesa EDF, companhia que controla a distribuidora argentina.
A Edenor opera na zona norte de Buenos Aires. Segundo um documento
interno da EDF publicado pela imprensa no começo do mês, a Edenor
perdeu US$ 296,8 mi no primeiro trimestre do ano e se constituiu
na principal fonte de perdas para o grupo francês, que em 2001
obteve um total de US$ 832 mi de ganhos. Roussely afirmou que
estão fazendo ""todo o possível" para reduzir o endividamento
de sua filial argentina em dólares e disse ainda que a Edenor
se encontrava em um momento de consolidação e não de expansão
quando se iniciou a crise argentina no ano passado, à qual não
se pode culpar pelo congelamento e paralização de projetos de
expansão. Por fim, concluiu que a Eldenor seguirá a política que
praticam na França, onde não têm, entre seus procedimentos, o
corte do fornecimento elétrico à clientes particulares que não
podem pagar suas contas de luz tanto na Argentina como no Brasil,
onde a EDF controla a distribuidora Light. (Business News Americas
- 26.06.02)
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3- ISA recebe ofertas para interconexão na próxima
semana |
A
ISA, empresa estatal de transmissão da Colômbia, espera receber
ofertas na próxima semana para a construção de uma linha de interconexão
de 17 km e 34,5 kV, que transmitirá eletricidade desde o sistema
de interconexão da Venezuela para abastecer a localidade de Puerto
Carreño, na cidade colombiana de Vichada, disse Gilberto Arias,
executivo da ISA. O projeto inclui a construção da linha e de
três subestações, em Puerto Nuevo e Puerto Paez na Venezuela,
e Puerto Carreño na Colômbia- adicionou Arias, que também explicou
que o sistema de interconexão venezuelano está muito mais próximo
de Puerto Carreño do que o colombiano. Atualmente Puerto Carreño
utiliza geração à diesel. A ISA convocou a apresentação de ofertas
à empresa de serviços públicos de Medelin EPM e às sucursais colombianas
da Schneider, Siemens, ABB e Alstom para formar consórcios com
as empresas venezuelanas Elecven, Sadeven e as sucursais venezuelanas
da Schneider, Siemens, ABB e Alstom. A ISA espera receber cinco
ofertas antes do prazo de 4 de julho. A companhia escolherá o
adjudicatário em agosto. (Business News Americas - 26.06.02)
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4- PSEG reafirma interesse em investir no Peru |
A PSEG, companhia americana de energia, reafirmou seu interesse
em realizar negócios no Peru, apesar dos problemas registrados
no processo de privatização assim que foram suspensas as vendas
das geradoras Egasa e Egsur, informou o gerente geral da PSEG
no Peru, Mark Hoffman. A PSEG seguirá investindo nos negócios
que já tem no Peru, a geradora Electroandes e a distribuidora
Luz del Sur; além de participar em privatizações assim que o processo
for retomado. Entretanto, Hoffman explicou que esta decisão dependerá
das condições do mercado, tanto do vista do entorno econômico
como político. Hoffman informou que o investimento na Electroandes
será de US$ 25 mi, para aumentar a potência de 180 MW para 320
MW, com projetos nas hidroelétricas El Caño, Malpaso, Yaupi e
Uchuhuerta. Quanto à Luz del Sur, Hoffman disse que o investimento
alcançará os US$ 20 mi para melhorar a qualidade e a extensão
da rede de distribuição. A PSEG já está pré-qualificada no processo
de privatização das distribuidoras Electronoroeste, Hidrandina,
Electrocentro e Electronorte, as quais serão vendidas em 16 de
julho, mediante o leilão de 100% de suas ações. (Business News
Americas - 27.06.02)
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Editor:
Prof Nivalde J Castro - UFRJ
João
Paulo Cuenca - Economista
Fabiano Lacombe
- Jornalista
Assistentes
de pesquisa: Clarissa Machado, Fernando Fernandes, Anna Katarina
e Silvana Carvalho.
Webdesigner:
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Equipe
de Pesquisa Eletrobrás-UFRJ
As
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As informações que apresentam como fonte UFRJ são da responsabilidade
da equipe de pesquisa sobre o Setor Elétrico vinculada ao Nuca do
Instituto de Economia da UFRJ
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