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          IFE - INFORME ELETRÔNICO nº 907 - 28 de junho de 2002
            Editor: Prof. Nivalde J. Castro
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regulação

1- Aneel reajusta preço do seguro-apagão

O seguro-apagão está 16,33% mais caro a partir de hoje. A Aneel anunciou que o encargo de capacidade, destinado a pagar a contratação de usinas térmicas de emergência, passará de R$ 0,0049 para R$ 0,0057 por kWh consumido. A principal razão para o reajuste é a redução do consumo verificada após o fim do racionamento. A demanda é hoje cerca de 11% menor que a projetada pelo ONS antes de o país mergulhar no racionamento. Os cálculos do valor do encargo, que é cobrado dos consumidores desde 1º de março, foram feitos com base numa estimativa de que, mesmo depois de encerrado, o racionamento acarretaria uma redução de 7% no mercado global de energia. Como a queda verificada foi ainda maior, o montante arrecadado com o encargo acabou sendo menor. Além disto, com a nova lei do setor elétrico aprovada recentemente, o universo de consumidores considerados de baixa renda, isentos do pagamento do encargo, aumentou. Segundo a Aneel, os valores agora revisados deverão manter-se até dezembro. (Valor Econômico - 27.6.2002)

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2- Seguro-apagão será usado para pagar contratação de térmicas

O seguro-apagão é cobrado dos consumidores para pagar a contratação de 58 usinas térmicas. Elas funcionam como proteção contra eventual escassez de chuvas, como a que atingiu o país no ano passado e que levou aos nove meses de racionamento. Só pela contratação das usinas, devem ser gastos R$ 1 bi por ano. Numa hipótese em que seja preciso acionar todas as 58 térmicas, o valor pode chegar a R$ 4 bi anuais. Os recursos arrecadados com o encargo são destinados à CBEE, responsável pela contratação das usinas. (Valor Econômico - 27.6.2002)

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3- Aneel autoriza reajustes para gaúchos e mineiros

A energia elétrica vai ficar mais cara em 11 municípios do RS a partir de sábado. A Aneel autorizou ontem o reajuste de 8,71% para as tarifas da distribuidora Hidropan, de 8,96% para a Eletrocar, de 8,74% para a Demei e de 10,37% para a Muxfeldt. A Hidropan atende a 11.056 consumidores nos municípios de Condor e Panambi; a Eletrocar abastece 27.995 unidades consumidoras nos municípios de Carazinho, Chapada, Colorado, Coqueiros do Sul, Santo Antônio do Planalto e Selbach, o Demei atende a 22.555 unidades consumidoras no município de Ijuí e a Muxfeldt abastece 5.437 unidades consumidoras nos municípios de Ibiaçá e Tapejara. O reajuste anual foi calculado considerando a variação de custos não-gerenciáveis energia comprada de geradoras, CCC, Reserva Global de Reversão, taxa de fiscalização e encargos de transmissão - e custos gerenciáveis, sobre os quais incide o IGP-M, calculado pela Fundação Getúlio Vargas. Na quarta-feira, a agência autorizou reajuste de 9,01% para as tarifas da distribuidora DME-PC. (Jornal do commercio - 28.6.2002)

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4- Acordo geral do setor elétrico deve ser sacramentado na próxima semana

O acordo geral do setor elétrico, destinado a repor perdas das empresas com o racionamento, só deverá ser sacramentado na próxima semana. Representantes dos agentes voltaram a reunir-se ontem com o governo para tentar ajustar o texto dos contratos. Segundo Luiz Carlos Guimarães, presidente da Abrade, não há discordância das empresas em relação aos termos do acordo. O problema, explica, é de redação de quatro cláusulas. "São contratos que irão perdurar durante anos. É preciso garantir que reflitam com clareza o que foi acertado". A Abrade não contesta os valores a serem liberados pelo BNDES. O limite é R$ 7,5 bi. A expectativa é de que os contratos comecem a ser assinados hoje, processo que deve prosseguir na semana que vem. (Valor Econômico - 27.6.2002)

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5- Acordo do setor elétrico ainda aguarda acertos finais

O acordo geral do setor elétrico continuava ontem mais uma rodada de negociações. Em reunião com os ministros Pedro Parente e Francisco Gomide, o diretor de Infra-Estrutura do BNDES, Octávio Castello Branco, o presidente da Abradee, Orlando Gonzalez entre outros representantes do setor, discutiam detalhes do texto de um dos 4 documentos que compõem o acordo. Castello Branco informou ao que este ainda dependia de "acertos finais" para ser concluído. Ele confirmou que os documentos ainda não foram assinados por todos os agentes. Na reunião de ontem, estavam sendo tratados detalhes sobre a energia excedente de Itaipu, que ainda teria problemas jurídicos, e sobre o MAE. A expectativa é a de que os detalhes sejam resolvidos nesta sexta-feira. A Aneel e o BNDES haviam reservado dois dias na semana passada para que os documentos fossem assinados pelas geradoras e distribuidoras. Problemas na confecção e no texto final do documento sobre energia livre, no entanto, acabaram atrasando a conclusão dos trabalhos. (Jornal do Commercio - 28.6.2002)

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6- Acordo do setor elétrico prevê reajuste de tarifas

O acordo do setor elétrico, cujo compromisso foi firmado em dezembro do ano passado entre o Governo e os agentes do mercado, estabeleceu, entre outras coisas, o reajuste extraordinário de tarifas de 2,9% para os consumidores residenciais e 7,9% para os industriais. A liberação da segunda parcela do financiamento do BNDES para as distribuidoras de energia depende da finalização do acordo, que levará cerca de 15 dias para ser homologado pela Aneel. Nesse prazo, a agência vai verificar as contas apresentadas pelas empresas sobre as perdas acumuladas durante o racionamento e encaminhar o processo ao banco. (Jornal do Commercio - 28.6.2002)

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7- Menor número de submercados agrada

Foi bem recebida no segmento de transmissão a intenção do Governo, através do Comitê de Revitalização da Câmara de Gestão do Setor Elétrico, de reduzir de 4 para 2 o número de submercados no sistema elétrico interligado. Entre outras vantagens, a questão é vista como um facilitador para as transações comerciais entre agentes de diferente regiões, evitando perdas na compra e na venda de energia por diferenças de preços. A medida reflete, primordialmente, a expansão da malha de linhas de transmissão de grande porte. Na opinião de César Barros, diretor executivo da Abrate, a proposta - que deve vir no relatório de progresso n 4 do comitê - é um indicativo de que a área vem sofrendo grandes avanços nos últimos anos. Segundo ele, a existência de submercados representa limitações na transmissão de longa distância, e isso fica evidente, por exemplo, nas transferências de energia entre o Sul e o Sudeste. (Jornal do Commercio - 28.6.2002)

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8- Revisão tarifária mobiliza as elétricas

A maioria das distribuidoras de eletricidade privatizadas já se prepara para enfrentar, em 2003, o primeiro processo de revisão periódica das tarifas. Até agora, tiveram apenas reajustes anuais calculados, principalmente, a partir da variação do IGP-M. A revisão periódica leva em consideração outras variáveis, como evolução das receitas e ganhos de eficiência (fator X). Não se descarta a hipótese de que parte desse ganho seja repassado ao consumidor - a exemplo do que ocorreu com a Escelsa (ES), em 1998 e 2001, até agora a única do setor a passar pelo processo. Por isso, as 17 distribuidoras que vão negociar com a Aneel no próximo ano já preparam os dados que irão apresentar. Simultaneamente, discutem, em audiência pública, com o órgão regulador quais os parâmetros que serão utilizados nessa revisão - principalmente a base de remuneração e o fator X. O tema é uma das prioridades do Comitê de Revitalização do setor elétrico. Algumas das empresas contrataram consultores especialmente para orientá-las. Todas montaram verdadeiros dossiês sobre custos e receitas para fundamentar suas posições. (Gazeta Mercantil - 28.06.2002)

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9- Aneel defende adoção do conceito de reposição de ativos para base de remuneração

Na definição da base de remuneração, a Aneel defende adoção do conceito de reposição de ativos. O argumento é que este método, que simula quanto custaria construir a empresa novamente, garante o equilíbrio de interesses entre consumidor e investidor. A Aneel recebe, até o dia 10, sugestões à proposta de base de remuneração. As distribuidoras pretendem questionar a proposta em bloco, por meio da associação Abradee. As distribuidoras querem, como base, o preço mínimo pago na privatização. Solange Ribeiro, vice-presidente da Eletropaulo, controlada pela norte-americana AES, diz que os investidores compraram a capacidade futura de fluxo de caixa, não os ativos. "Nunca foi dito que a remuneração seria pelo ativo." Mas, um representante da Aneel lembra que "a opção do preço mínimo é injusta com o consumidor e interessante para o investidor". (Gazeta Mercantil - 28.06.2002)

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10- Licitação de Belo Monte fica para 2003

O projeto de Belo Monte, a maior usina do País, deve chegar às mãos da iniciativa privada apenas em 2003, mesmo que as pendências judiciais que emperram a publicação do seu edital de licitação sejam resolvidas no prazo esperado pela Eletronorte. O novo cronograma que corre nos bastidores da empresa, da Eletrobrás e da Aneel contraria as expectativas do presidente Fernando Henrique Cardoso, de realizar a licitação da concessão ainda em seu mandato. A Eletronorte, responsável pelos estudos de viabilidade da hidrelétrica de Belo Monte, a ser construída no Pará com capacidade de 11 mil MW, aguarda para a próxima semana decisão do Supremo Tribunal Federal que suspende o embargo que a impede de concluir os estudos ambientais da usina. Com o aval da Justiça até a próxima semana, a Eletronorte pretende terminar em agosto os estudos de viabilidade ambiental de Belo Monte. A partir daí, as incumbências da licitação serão transferidas à Aneel, que leva cerca de dois meses para publicar o edital. (Gazeta Mercantil - 28.06.2002)

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11- Obra emergencial em atraso será multada

O presidente interino da CBEE, Mário Dias Miranda, disse que, a partir de julho, começam a ser emitidas as penalidades contra os operadores independentes que não concluíram dentro do prazo as usinas termelétricas que ficarão à disposição do Governo Federal. "Esse não é um negócio para amador, mas para profissional", afirmou, durante visita ontem ao Espírito Santo (primeiro estado a inaugurar as quatro usinas programadas, um investimento de U$ 70 mi). Miranda não soube precisar o número das empresas a serem punidas. O valor da pena é elevado. A título de ilustração, Miranda citou que um dia de atraso na data do contrato pode representar o desembolso de R$ 80 mil para uma empresa comprometida com a capacidade instalada de 40 MW. "Além disso, o empreendedor perderia a receita que teria direito de receber do Governo Federal, de mais R$ 80 mil". (Gazeta Mercantil - 28.06.2002)

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12- Ação pede nulidade de contratos emergenciais

O Ministério Público Federal (MPF) entrou ontem com ação civil pública contra a CBEE - empresa criada pelo Governo com a finalidade de cuidar da oferta emergencial de energia - e a Aneel. O Ministério Público pede, no mérito, a nulidade dos contratos firmados entre a CBEE e as 29 empresas proprietárias de geradores. Além de requerer que a Aneel mude o sistema de cobrança da tarifa de energia elétrica, para que as distribuidoras passem a suportar os aumentos de custos e só os repasse ao consumidor no ajuste de preços anual. A nulidade dos contratos significaria a interrupção dos aluguéis dos geradores térmicos e, conseqüentemente, da cobrança do seguro-apagão, pago em razão das locações destes equipamentos. O Ministério Público solicita liminar para que sejam paralisadas as instalações dos geradores e suspensas, até o julgamento do mérito da ação, as cláusulas contratuais de confidencialidade e a que prevê o pagamento de multa pela interrupção do serviço, pelo valor do restante do saldo. (Gazeta Mercantil - 28.06.2002)

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13- Reunião do grupo de outorga da Ana acontece nesta quinta-feira, dia 27

O Conselho Nacional de Recursos Hídricos realiza às 14h, no auditório do bloco L da Agência Nacional de Águas, no setor policial sul, a 5ª reunião do Grupo de Trabalho Outorga de Recursos Hídricos em Reservatórios, para discutir os critérios gerais para outorga de uso de recursos hídricos em reservatórios. (Canal Energia - 27.6.2002)

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14- Novo presidente da CBEE assume no próximo dia 1º

A CBEE está com novo presidente. Na próxima segunda-feira, dia 1º de julho, Ricardo Vidinishe assume a presidência no lugar de Mário Miranda, que ocupava o cargo interinamente. Na diretoria de Gestão Corporativa, o cargo será ocupado por Ricardo Martins. Vidinishe é engenheiro mecânico, formado pela Universidade Federal do Paraná. O executivo, assim como o ministro Francisco Gomide, passou pela Copel, Itaipu, Escelsa e Enersul. (Canal Energia - 27.6.2002)

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15- Inee e Aneel debaterão regulação de geração distribuída

O Inee convocará reunião para debater as sugestões de ajustes nos regulamentos relativos à geração distribuída, recolhidas após as conclusões de um seminário realizado no dia 20, em São Paulo. O novo encontro, proposto pelo diretor da Aneel, Paulo Pedroza, deverá ser agendado até o início de julho e reunirá representantes das duas entidades. Os pontos mais importantes que estarão em discussão referem-se à política de conexões (ponto onde fisicamente o gerador distribuído se interliga à rede elétrica das distribuidoras, ao "back up" (espécie de socorro mútuo entre o GD e as distribuidoras, em caso de problemas no abastecimento), e a intrumentos de proteção (para evitar que problemas elétricos do GD passem para a rede elétrica), entre outros. (Canal Energia - 27.06.2002)

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risco e racionamento

1- Região Sudeste/Centro-Oeste registra queda superior a 3% no consumo

Mais uma vez, o consumo de energia em todas as regiões do país voltou a cair no mês de junho. Segundo dados do ONS, a maior queda verificada foi na região Sul do país. Ontem, dia 26 de junho, a demanda neste submercado caiu 4,57% em comparação com o dia anterior, chegando a 7.034 MW. Outra região que também teve queda no consumo de energia foi o Sudeste/Centro-Oeste. Neste subsistema, a demanda chegou a 23.927 MW, o que significa uma queda de 3,23% em comparação com o dia anterior. Em relação à curva de referência mensal, o consumo está 9,34% abaixo do previsto para o mês. A região Nordeste foi a que registrou menor queda no consumo entre os demais subsistemas. Ainda de acordo com o ONS, o consumo nesta região caiu 1,39% em um dia. Ontem, a demanda chegou a 5.457 MW, uma retração de 6,04% em relação à curva mensal de referência. E, finalmente, na região Norte, o consumo foi de 2.610 MW, o que significa uma queda de 2,54% em comparação com o dia anterior. (Canal Energia - 27.06.2002)

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2- Região Sul tem queda de quase 1% na capacidade de armazenamento

A capacidade de armazenamento da região Sul caiu quase 1% no último dia 26 de junho. Segundo o ONS, os níveis dos reservatórios estão em 70,21%, o que significa um decréscimo de 0,94% em comparação com o dia anterior. Na hidrelétrica de G.B. Munhoz, o índice é de 59,62%. (Canal Energia - 27.06.2002)

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3- Sudeste/Centro-Oeste registra menor queda nos níveis

A região Sudeste/Centro-Oeste foi a que registrou a menor queda nos níveis entre todas as regiões (0,18%), chegando a 66,23%. Mesmo assim, o volume está 21,7% acima da curva-guia superior prevista para o mês. Na usina de Marimbondo, o índice é de 81,45%. (Canal Energia - 27.06.2002)

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4- Os níveis dos reservatórios caíram 0,4% no Nordeste

Na região Nordeste, os níveis dos reservatórios caíram 0,4% em um dia. Atualmente, o volume armazenado está em 56,44%, ficando 18,64% acima da curva-guia superior estabelecida para junho. Na usina de Sobradinho, o índice é de 46,97%. (Canal Energia - 27.06.2002)

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5- Região Norte tem queda de 0,93% nos níveis dos reservatórios

A região Norte foi outra que teve um dos maiores índices de queda nos níveis dos reservatórios. De acordo com ONS, o volume armazenado nesta região atinge 96,64%, o que significa uma queda de 0,93% em comparação com o dia anterior. Na hidrelétrica de Tucuruí, o índice é de 97,11%. (Canal Energia - 27.06.2002)

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6- Boletim Diário da Operação do ONS

Para obter os últimos dados do Boletim Diário da Operação do ONS, incluindo produção de energia hidráulica e térmica e energia armazenada, clique aqui.

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empresas

1- Tucuruí recebe rotor para nova turbina

O presidente Fernando Henrique Cardoso participa hoje, com o governador do Pará Almir Gabriel, da cerimônia de descida do rotor da turbina n13 da hidrelétrica de Tucuruí, no sudeste do Pará. O rotor é fundamental para o funcionamento da unidade, pois faz a conversão da energia hidráulica em eletricidade. Por isso, sua descida ao poço é importante para a montagem da turbina n 13, a primeira da etapa de expansão, iniciada em junho de 1998, a entrar em operação. Tucuruí tem, hoje, 12 turbinas que correspondem a potência instalada de 4,245 mil MW. A expansão prevê a instalação de outras 12, o que elevará a potência para 8,370 mil MW. O novo complexo está orçado em US$ 1,1 bilhão. Além da duplicação da potência, o valor inclui outras obras, como a reforma do sistema de proteção e controle da usina. O custo atual da energia produzida é de US$ 21,94 o MWh (megawatt/hora). Depois da expansão, passará para US$ 20,22. O prazo previsto para a conclusão das obras é abril de 2006. Eletronorte, pretende que a turbina 13 entre em operação em dezembro de 2002. (Gazeta Mercantil - 28.06.2002)

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2- Receita operacional das distribuidoras do sistema Cataguazes-Leopoldina foi de R$ 424,8 mi

A receita operacional consolidada das empresas distribuidoras de energia do sistema Cataguazes-Leopoldina foi de R$ 424,8 mi nos primeiros cinco meses do ano, ou 13,9% superiores àquela verificada no mesmo período de 2001. A informação consta do boletim de relações com investidores referente ao mês de maio e enviado ontem à Bovespa. No mesmo período, as vendas físicas foram de 2.175 GWh, 12,1% menores que aquelas registradas no mesmo período de 2001. O sistema abrange a Companhia Força e Luz Cataguazes-Leopoldina e a Cenf, no Sudeste, além de Energipe, Celb e Saelpa. (Gazeta Mercantil - 28.06.2002)

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3- Empresas investirão quase R$ 10 mi em projetos de P&D

Os programas de pesquisa e desenvolvimento para o ciclo 2001/2002 da CEEE, Escelsa, ELFSM (Empresa Luz e Força Santa Maria), Celtins (Companhia de Energia Elétrica do Estado de Tocantins) e Chesp (Companhia Hidroelétrica São Patrício) foram aprovados pela Aneel, pelos depachos nº 372, 373, 374, 375 e 376, de 25 de junho. A CEEE terá que investir R$ 4,7 mi, na eficientização de sistemas de iluminação, substituição de motores e eficiência em projetos em iluminação pública. Os projetos deverão ser concluídos até o dia 31 de janeiro de 2003. A Escelsa investirá R$ 3,6 mi em eficientização de unidades industriais, de saneamento, hospitalares e do poder público, enquanto o programa da ELFSM terá o valor de R$ 164 mil e prevê a substituição de lâmpadas no sistema de iluminação pública. O investimento da Celtins em pesquisa e desenvolvimento, por sua vez, será da ordem de R$ 540 mil, na eficiência de iluminação pública nos municípios do estado, substituição de lâmpadas incandescentes em residências e otimização do sistema de saneamento. Já a Chesp arcará com R$ 592 mil, em iluminação pública. Escelsa, ELFSM, Celtins e Chesp têm até 30 de abril de 2003 para concluir seus respectivos programas. (Canal Energia - 27.6.2002)

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4- Programa de Furnas aprovado na Aneel

A Aneel aprovou o programa de Pesquisa e Desenvolvimento das Centrais Elétricas de Furnas, integrado por 36 projetos voltados para as áreas de geração, transmissão, operação, transmissão de dados, ambiente e pesquisa estratégica. De acordo com a empresa, 350 empregados e 400 técnicos de parceiros tecnológicos trabalharam na elaboração das linhas de pesquisa do ciclo atual, que receberá R$ 10,4 mi de investimentos. (Jornal do Commercio - 28.06.2002)

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5- Aneel aprova programa de P&D da Light

O programa de Pesquisa e Desenvolvimento da Light Serviços de Eletricidade, relativo ao ciclo 2000-2001, foi aprovado pela Aneel. De acordo com o despacho nº 377, publicado no Diário Oficial do dia 26 de junho. A empresa, de acordo com a medida, terá que aplicar R$ 8,9 mi em inovações tecnológicas. Ainda segundo a Agência, as metas dos projetos deverão ser atingidas até 31 de julho de 2003. (Canal Energia - 27.06.2002)

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6- Cemat prepara recurso judicial contra liminar que suspende cobrança de reajustes tarifários

A Assessoria Jurídica da Cemat já prepara recurso contra liminar que suspende a cobrança do reajuste extraordinário e do "seguro-apagão" aos consumidores do Mato Grosso. Ontem, dia 26 de junho, a empresa recebeu notificação da Justiça Federal suspendendo a cobrança dos encargos. Segundo o diretor-presidente da Cemat, Nuremberg Borja Brito, sem a cobrança do reajuste extraordinário, a empresa deixará de receber R$ 2,5 mi. Ele afirma que, durante os sete meses de racionamento, a concessionária registrou um prejuízo de R$ 120 mi, acumulando uma perda de mercado de 15% nesse período. O resultado, diz o executivo, será a perda de condições para investir no desenvolvimento do Mato Grosso. Quanto ao "seguro-apagão", a Cemat deixará de arrecadar R$ 1,22 mi. (Canal Energia - 27.06.2002)

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7- Centro de manutenção da Eletropaulo projeta crescimento de 20% ao ano

A estratégia de investir no público externo começa a trazer bons resultados para o Cetemeq (Centro Técnico de Manutenção de Equipamentos da Eletropaulo). Ricardo Vincens, vice-presidente da Eletropaulo, calcula que, hoje, este mercado responda por 35% dos contratos do centro, responsável pela recuperação e manutenção de equipamentos de geração, transmissão, distribuição de energia elétrica e de suporte operativo da empresa. "Estamos em negociação com companhias como Copel, Cemig e Ceb, para fazer reparos em equipamentos da rede subterrânea", conta o executivo. Recentemente, o Cetemeq realizou, em tempo recorde, a reforma de um transformador hexafásico de uma empresa fabricante de soda cloro do Rio de Janeiro e já fez também reparos em medidores da ABB. (Canal Energia - 27.06.2002)

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8- Furnas contratará empresa para prestação de serviços

Furnas Centrais Elétricas irá contratar serviços para o departamento de construção de Transmissão-Sul. As empresas interessadas em participar da licitação poderão enviar suas propostas até o dia 8 de julho, mediante o pagamento de uma taxa de R$ 10 referente à compra do edital. Até o dia 30 de julho, a Cesp também estará recebendo os envelopes relativos à concorrência aberta para a compra de 39 transformadores de corrente, destinados à hidrelétrica de Jupiá. (Canal Energia - 27.06.2002)

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9- Light dá desconto em celular e remédio

Clientes residenciais da Light terão 10% de desconto nas compras de cartões pré-pago e de aparelhos celulares e acessórios da ATL. A promoção do Clube Light, programa de relacionamento da Light, estará disponível a partir de julho para os clientes em dia com as contas de luz, nas 15 lojas da ATL do Rio de Janeiro e da Baixada Fluminense. As drogarias Max e Padrão também oferecerão descontos, de 5% em medicamentos de marca e 10% nos genéricos. Além disso, já estão garantidas vantagens na rede de lojas do Ponto Frio para compra de eletrodomésticos eficientes, da linha Consul e Brastemp, e descontos de 10% na aquisição de móveis. As primeiras contas de luz com as carteirinhas do Clube Light serão entregues no início de julho. (Jornal do Commercio - 28.6.2002)

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financiamento

1- Meta de inflação para 2003 sobe para 4% e banda de variação é ampliada

Na reunião do Conselho Monetário Nacional em que, normalmente, deveria ser fixada a meta de inflação para 2004, o governo, alterou a meta já estabelecida para 2003 e ampliou o intervalo dentro do qual a taxa de inflação pode variar, sem ferir o regime de metas. Para 2002, não houve alteração de regras e a meta permanece em 3,5%, podendo variar entre 1,5% e 5,5%. No lugar dos 3,25% anteriormente fixados para 2003, a meta de inflação para o próximo ano subiu para 4%, como já estava previsto no projeto da Lei de Diretrizes Orçamentárias, aprovado na quarta-feira na Comissão Mista de Orçamento do Congresso. Com a mudança no intervalo de tolerância - que foi ampliado de 2 pontos percentuais para 2,5 pontos, acima ou abaixo do centro da meta -, a inflação, em 2003, deverá ser contida pela política monetária do Banco Central (BC) entre um piso de 1,5% e um teto de 6,5%. A meta de inflação para 2004 foi fixada em 3,75%, podendo também variar entre 2,25% e 6,25%. (Gazeta Mercantil - 28.06.2002)

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2- Dólar leva IGP-M a 1,54% em junho

O Instituto Brasileiro de Economia (Ibre) da Fundação Getúlio Vargas (FGV) lançou ontem o IPC de São Paulo. O IPC-SP apurado na cidade de São Paulo no período de 20 de maio a 20 de junho, que abrange famílias de um a 33 salários mínimos, registrou alta de 0,44%. Segundo o diretor do Ibre Antonio Carlos Pôrto Gonçalves, as principais pressões de alta vieram dos grupos vestuário, com 3,22%; educação, leitura e recreação, com 1,02% e habitação, com 0,62%. Os demais grupos apresentaram variação de preços abaixo da oscilação média. Os alimentos apresentaram ligeira alta de 0,18%; os preços da saúde e cuidados pessoais retrocederam 0,07%; transportes, uma queda de 0,15% e as despesas diversas, uma baixa de 0,66%. (Gazeta Mercantil - 28.06.2002)

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3- PIB mostra queda no consumo no País

O comércio externo brasileiro foi o componente do PIB mais afetado pela queda da atividade econômica no primeiro trimestre. As importações brasileiras caíram 18,8% entre janeiro e março. No mesmo período do ano passado, haviam aumentado 21%. As exportações também recuaram 1,8% nos primeiros três meses de 2002, depois de uma expansão de 12% em igual trimestre de 2001. O desempenho do comércio externo no início do ano foi o pior desde o primeiro trimestre de 1999, quando o País enfrentou sua primeira crise cambial depois do início do Plano Real. O PIB do primeiro trimestre, divulgado ontem pelo IBGE, a preços de mercado, somou R$ 294,7 bi, uma queda de 0,73% frente a igual período de 2001. Em relação ao quarto trimestre do ano passado, com ajuste sazonal, houve aumento de 1,34%. (Gazeta Mercantil - 28.06.2002)

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4- Analistas já esperam corte nos juros

O mercado financeiro começou a contagem regressiva para o corte dos juros básicos da economia, que estão em 18,5% ao ano. O presidente do Banco Central (BC), Armínio Fraga, que está em viagem na Europa, já poderia utilizar o viés de baixa, que permite a redução da taxa antes da próxima reunião dos diretores do BC, no final de julho. A expectativa é grande porque o Conselho Monetária Nacional (CMN) ampliou a meta de inflação para 2003, de 3,25% para 4%, definiu a meta de 2004 em 3,75% e informou que as metas podem ter variações de 2,5 pontos percentuais. Antes, a oscilação era de dois pontos. Na BM&F, as apostas já começaram. Entre os contratos de juros mais negociados, o de julho ficou estável em 18,52% ao ano. Mas a taxa de outubro recuou de 21,52% para 20,29% ao ano. Os juros para janeiro de 2003 foram de 25,12% para 23,25% ao ano. (Gazeta Mercantil - 28.06.2002)

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5- Dólar abre em queda de 1,19%

O dólar comercial abriu em queda de 1,19%, cotado a R$ 2,811 na compra e R$ 2,821 na venda. Na tarde de ontem a moeda americana fechou em baixa de 1,03%, cotado a R$ 2,853 para compra e R$ 2,855 para venda. Ontem, o dólar comercial caiu 1,05% e valia R$ 2,855, na venda. A queda, segundo profissionais, seguiu o desempenho do mercado norte-americano. Na quarta-feira, a bolsa dos Estados Unidos, que havia caído durante o dia pelo anúncio de fraude no balanço da WorldCom, acabou fechando em alta. O mercado cambial já estava fechado e só reagiu ao desempenho positivo das bolsas, ontem. A moeda norte-americana chegou a ser negociada a R$ 2,83 (baixa de 1,94%), mas a compra de dólares para remessas ao exterior elevou a cotação no fim do dia. (JB Online & Gazeta Mercantil - 28.06.2002)

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gás e termoelétricas

1- Gás poderá gerar 10% da energia

O ano de 2005 poderá registrar uma significativa mudança na matriz energética brasileira. O gás natural, que aos poucos vem conquistando seu espaço no mercado interno, deverá ocupar uma fatia de cerca de 10%, contra tímidos 3% dos dias atuais. É com esta expectativa que tem trabalhado o governo brasileiro. E diante desse quadro, a Petrobras, ainda hoje a detentora da grande parcela do gás comercializado no País, programa investimentos de cerca de US$ 4 bi, para o período de 2002 a 2006. Nas áreas de exploração e produção serão aplicados US$ 1,7 bi. Os programas de infra-estrutura, a instalação de novos dutos e expansão da malha do Nordeste absorverão outros US$ 2 bi. Já as companhias de distribuição, nas quais a Petrobras tem participação acionária, aplicarão US$ 316 mi. (Gazeta Mercantil - 28.06.2002)

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2- Uso do gás natural no RS já chega a 0,8%

Utilizado no Estado do Rio Grande do Sul como fonte de energia desde 2000, o gás natural já detém 0,8% de participação na matriz energética gaúcha, com 75% do seu consumo realizado pela termelétrica de Uruguaiana e o restante pela indústria. O dado foi anunciado pela secretária de Energia, Minas e Comunicações, Dilma Rousseff, ao divulgar ontem o Balanço Energético Consolidado do Estado. O documento indica a liderança dos derivados de petróleo na demanda total de energia, com 61,4%. O uso da lenha, como fonte alternativa, tem desempenho positivo, de 19,2%. A eletricidade ficou com 10,6% da demanda total e o carvão mineral energético com 7,2%.(Correio do Povo - 28.06.2002)

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3- Projetos termelétricos acrescentarão mais de 103 MW ao sistema

A Aruanã Termoelétricas, localizada em Goiânia (GO), recebeu autorização da Aneel (Agência Nacional de Energia Elétrica) para se estabelecer como produtor independente, através da implantação da termelétrica Xavantes Aruanã, movida a óleo diesel e com 50,6 MW de capacidade instalada. Outra empresa a receber a mesma autorização foi a TEP Termoelétrica Potiguar, que instalará em Macaíba (RN) a termelétrica Potiguar, com 52,8 MW de potência. De acordo com as resoluções nº 345 e nº 346, que outorgam as respectivas autorizações e foram publicadas no Diário Oficial da União do dia 26 de junho, as duas centrais geradoras deverão ser implantadas até o dia 1º de julho de 2002. Já a Termocabo foi autorizada a efetuar alterações na configuração, capacidade instalada e cronograma de implantação da termelétrica Termocabo, localizada em Cabo de Santo Agostinho (PE). A geradora será constituída por um turbogerador a gás e por três grupos de motogeradores, com capacidade total de 97 MW. (Canal Energia - 28.06.2002)

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4- Furnas ampliará capacidade de geração de termelétrica

Furnas poderá ampliar a capacidade de geração da termelétrica São Gonçalo, localizada no município de mesmo nome, no Rio de Janeiro, como autorizou a Aneel. A usina, que hoje tem capacidade instalada de 30,5 MW, ampliará sua potência para 210,8 MW. Serão instalados dois turbogeradores, um deles a gás natural, de 115,6 MW, e outro a vapor, de 95,2 MW. A operação comercial da termelétrica tem que entrar em operação comercial até 30 de outubro de 2003, em ciclo fechado, e até abril de 2004 em ciclo aberto, com geração a vapor. (Canal Energia - 27.6.2002)

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internacional

1- CTR e Tradener suspendem projeto de 3.000 MW

A geradora argentina CTR e a comercializadora de energia elétrica brasileira Tradener suspenderam o projeto termelétrico CTR (3.000MW) que seria construído na província argentina de Misiones e cuja produção seria exportada para o mercado brasileiro. A Tradener pediu que a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) cancelasse a autorização para importação de 3.000 MW da Argentina, sob a alegação de que a operação não seria concretizada até o final de 2003 ou início de 2004 como projetado, o que implicaria em multas para a comercializadora, disse o diretor superintendente da Tradener, Walfrido Ávila.. Francisco Sábato, diretor do projeto CTR, disse que hoje o desenvolvimento da termelétrica de 3.000 MW está pendente, já que, nas atuais condições econômicas e políticas na Argentina, é impossível concretizar qualquer financiamento de projeto naquele país. A CTR (Central Térmica Regional) seria construída em Puerto Iguazu, Misiones. A usina usaria gás natural boliviano, transportado de Tarija a Misiones por um gasoduto de mais de 1.300km. Os 3.000 MW gerados seriam exportados para o Brasil, onde seriam comercializados pela Tradener. A integrada Copel, do estado do Paraná, que participa do controle da Tradener, havia se comprometido a adquirir 600 MW. (Business News Americas - 27.06.02)

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2- EDF: " Edenor encontra-se saudável, mas sofre com efeitos do câmbio"

A distribuidora elétrica argentina Edenor é uma empresa saudável e sem problemas em sua gestão, mas se viu afetada em suas finanças devido à crise ainda enfrentada pela Argentina e pela desvalorização do peso frente ao dólar, disse François Roussely, presidente da francesa EDF, companhia que controla a distribuidora argentina. A Edenor opera na zona norte de Buenos Aires. Segundo um documento interno da EDF publicado pela imprensa no começo do mês, a Edenor perdeu US$ 296,8 mi no primeiro trimestre do ano e se constituiu na principal fonte de perdas para o grupo francês, que em 2001 obteve um total de US$ 832 mi de ganhos. Roussely afirmou que estão fazendo ""todo o possível" para reduzir o endividamento de sua filial argentina em dólares e disse ainda que a Edenor se encontrava em um momento de consolidação e não de expansão quando se iniciou a crise argentina no ano passado, à qual não se pode culpar pelo congelamento e paralização de projetos de expansão. Por fim, concluiu que a Eldenor seguirá a política que praticam na França, onde não têm, entre seus procedimentos, o corte do fornecimento elétrico à clientes particulares que não podem pagar suas contas de luz tanto na Argentina como no Brasil, onde a EDF controla a distribuidora Light. (Business News Americas - 26.06.02)

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3- ISA recebe ofertas para interconexão na próxima semana

A ISA, empresa estatal de transmissão da Colômbia, espera receber ofertas na próxima semana para a construção de uma linha de interconexão de 17 km e 34,5 kV, que transmitirá eletricidade desde o sistema de interconexão da Venezuela para abastecer a localidade de Puerto Carreño, na cidade colombiana de Vichada, disse Gilberto Arias, executivo da ISA. O projeto inclui a construção da linha e de três subestações, em Puerto Nuevo e Puerto Paez na Venezuela, e Puerto Carreño na Colômbia- adicionou Arias, que também explicou que o sistema de interconexão venezuelano está muito mais próximo de Puerto Carreño do que o colombiano. Atualmente Puerto Carreño utiliza geração à diesel. A ISA convocou a apresentação de ofertas à empresa de serviços públicos de Medelin EPM e às sucursais colombianas da Schneider, Siemens, ABB e Alstom para formar consórcios com as empresas venezuelanas Elecven, Sadeven e as sucursais venezuelanas da Schneider, Siemens, ABB e Alstom. A ISA espera receber cinco ofertas antes do prazo de 4 de julho. A companhia escolherá o adjudicatário em agosto. (Business News Americas - 26.06.02)

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4- PSEG reafirma interesse em investir no Peru

A PSEG, companhia americana de energia, reafirmou seu interesse em realizar negócios no Peru, apesar dos problemas registrados no processo de privatização assim que foram suspensas as vendas das geradoras Egasa e Egsur, informou o gerente geral da PSEG no Peru, Mark Hoffman. A PSEG seguirá investindo nos negócios que já tem no Peru, a geradora Electroandes e a distribuidora Luz del Sur; além de participar em privatizações assim que o processo for retomado. Entretanto, Hoffman explicou que esta decisão dependerá das condições do mercado, tanto do vista do entorno econômico como político. Hoffman informou que o investimento na Electroandes será de US$ 25 mi, para aumentar a potência de 180 MW para 320 MW, com projetos nas hidroelétricas El Caño, Malpaso, Yaupi e Uchuhuerta. Quanto à Luz del Sur, Hoffman disse que o investimento alcançará os US$ 20 mi para melhorar a qualidade e a extensão da rede de distribuição. A PSEG já está pré-qualificada no processo de privatização das distribuidoras Electronoroeste, Hidrandina, Electrocentro e Electronorte, as quais serão vendidas em 16 de julho, mediante o leilão de 100% de suas ações. (Business News Americas - 27.06.02)

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Editor: Prof Nivalde J Castro - UFRJ

João Paulo Cuenca - Economista

Fabiano Lacombe - Jornalista

Assistentes de pesquisa: Clarissa Machado, Fernando Fernandes, Anna Katarina e Silvana Carvalho.

Webdesigner: Andréia Castro
Equipe de Pesquisa Eletrobrás-UFRJ


As notícias divulgadas no IFE não refletem necessariamente os pontos de vista da Eletrobrás e da UFRJ.

As informações que apresentam como fonte UFRJ são da responsabilidade da equipe de pesquisa sobre o Setor Elétrico vinculada ao Nuca do Instituto de Economia da UFRJ

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