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          IFE - INFORME ELETRÔNICO nº 906 - 27 de junho de 2002
            Editor: Prof. Nivalde J. Castro
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regulação

1- BC aumenta a projeção do aumento de energia

A alta do dólar frente ao real em maio e junho fez o Banco Central aumentar a projeção de inflação para este ano de pouco mais de 5% para 5,5%. Este é o teto da meta para o IPCA. Para 2003, foi mantida a projeção de que o IPCA fique abaixo do centro da meta de 3,25%. Segundo a ata da reunião deste mês do Comitê de Política Monetária (Copom), divulgada ontem, a disparada da moeda americana contaminou os reajustes dos preços administrados por contrato. A previsão de aumento para 2002 passou de 7,6%, no mês passado, para 8,1%. A inflação desses preços só não será maior devido à queda do preço internacional do petróleo e seus derivados. Para o próximo ano, a projeção subiu de 4,5% para 6,1%. Pelos cálculos do BC, a energia elétrica deve aumentar, em média, 19,4% este ano. A previsão anterior era de 18%. Em contrapartida, a projeção para 2003 caiu de 13,6% para 12,3%. (Jornal do Brasil - 27.06.2002)

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2- Acordo do setor energético pode sair hoje

As empresas de distribuição e geração de energia elétrica esperam encerrar hoje a etapa de assinatura do acordo geral do setor elétrico. Entre os agentes, as atenções no momento se voltam para o reprocessamento dos cálculos das perdas financeiras no período do racionamento, em virtude de uma inesperada diferença de valores. O descompasso se deu nos números apresentados inicialmente pelas empresas e o nível de cobertura proposto pelo BNDES através da liberação de recursos. Segundo Flávio Neiva, presidente da Abrage, a base do financiamento estipulado em janeiro deste ano abrangia 97,5% das perdas das empresas, o que totalizaria um montante máximo de R$ 7,5 bi. "Os números reais que estão sendo colocados pelas companhias estão superando este limite. A faixa de cobertura cairia para bem menos de 90% das perdas. Estamos recalculando todos esses valores, e esperamos concluir a assinatura até esta quinta-feira", disse Neiva. (Jornal do Commercio - 27.6.2002)

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3- Equipes trabalham para reprocessar cálculos das perdas financeiras

Equipes técnicas da Aneel, da Abrage e da Abradee estão trabalhando no reprocessamento dos cálculos das perdas financeiras das empresas de distribuição e geração de energia elétrica no período do racionamento, que levam em conta, entre outras variáveis, o PIB dos últimos anos e o consumo de energia em 2000 e 2001.O inesperado desacerto entre os números apresentados inicialmente pelas empresas e o nível de cobertura proposto pelo IBGE reflete na situação de aguardo pelas companhias. De todas as concessionárias habilitadas a assinar os contratos do acordo, somente as geradoras assinaram as documentações, e mesmo assim parcialmente. Segundo o presidente da Abrage, Flávio Neiva, os contratos referentes à recompra da energia livre dos geradores livres só serão ratificados após a finalização da nova elaboração dos valores, que ainda serão submetidos à homologação final pela Aneel. (Jornal do Commercio - 27.6.2002)

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4- Relatório sairá no fim de julho

Ainda está em andamento as nove medidas complementares que deverão constar no relatório de progresso nº 4 do Plano de Revitalização do Setor Elétrico. A previsão inicial é que as medidas adicionais do plano sejam apresentadas no final de julho. As medidas servirão como instrumento para garantir a consolidação do mercado e a retomada de investimentos no setor. Um dos principais temas que compõem o relatório é a mudança na geografia do setor elétrico. A medida prevê a divisão do mercado energético em dois submercados, um agrupando as regiões Sudeste, Centro-Oeste e Sul e o outro reunindo as regiões Norte e Nordeste. Além desta medida, os outros temas que fazem parte deste relatório são: oferta de energia elétrica no sistema isolado; tarifa de suprimento para cooperativas; taxa de iluminação pública; atribuição de responsabilidades e penalidades para os administradores; comercialização da energia de Itaipu e usinas nucleares; mercado de gás natural; questão tributária; e reavaliação dos níveis de segurança e confiabilidade do sistema. (Jornal do Commercio - 27.6.2002)

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5- Expansion antecipa operação de linha de transmissão

A Aneel estabeleceu bônus no valor de R$ 8,5 mi à empresa Expansion - Transmissão de Energia Elétrica Ltda. O benefício foi concedido porque a transmissora antecipará, de abril de 2003 para dezembro deste ano, a entrada em operação da expansão da linha de transmissão Interligação Norte-Sul. Com tensão de 500 kV, essa linha interliga as subestações de Samambaia (DF), Itumbiara (GO) e Emborcação (SP). A antecipação permitirá o escoamento, para a Região Sudeste, da energia gerada pelas usinas Lajeado (TO), Cana Brava (GO), e a segunda etapa de Tucuruí (PA). As três também anteciparam o início de suas operações.A Norte-Sul figura entre os empreendimentos considerados prioritários e emergenciais mencionados na Resolução nº 32 da GCE. O bônus ao qual a Expansion terá direito será pago em parcela única com recursos oriundos da cobrança de encargos de uso do sistema de transmissão. (Jornal do Commercio - 27.6.2002)

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6- Aneel autoriza Usina Trapiche S/A a explorar termelétrica Trapiche como autoprodutora

A Aneel autorizou, com fins de regularização, a empresa Usina Trapiche S/A, produtora de álcool e açúcar, a estabelecer-se como autoprodutor de energia elétrica mediante a exploração da usina termelétrica Trapiche, localizada no município pernambucano de Sirinhaém. No total, a capacidade instalada soma 26 MW. Movida a bagaço de cana de açúcar, a UTE é constituída de quatro turbogeradores a vapor, sendo dois de 3 MW, um de 5 MW e outro de 15 MW. O complexo é integrado por um sistema de transmissão de interesse restrito com uma subestação de distribuição de cargas e uma rede de 200m de extensão em 13,8 kV. Os primeiros dois turbogeradores de 3 MW estão em operação desde setembro de 1981. (Jornal do Commercio - 27.6.2002)

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7- Eltan é autorizada a explorar a PCH de Três de Maio

A Eltan - Eletrotécnica Tangará Ltda. foi autorizada pela Aneel a explorar a PCH Salto Três de Maio. A usina entrará em operação até agosto de 2004, beneficiará uma população de 110 mil habitantes e terá um investimento de R$ 24 mi. Com 15 MW de potência instalada, a PCH será construída no município de Novo Progresso, no Pará. (Jornal do Commercio - 27.6.2002)

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8- Aneel autoriza Rosa dos Ventos Ltda na produção de energia eólica

A Aneel outorgou autorização à Rosa Dos Ventos Ltda. para se estabelecer como produtor independente de energia elétrica com a construção da Central Geradora Eólica Lagoa do Mato, localizada no município de Aracati, no Ceará. A usina terá 27 MW de potência e beneficiará 108 mil habitantes. O investimento programado para a obra é de R$ 67,5 mi. A entrada em operação está prevista para até dezembro de 2004. (Jornal do Commercio - 27.6.2002)

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9- Aneel libera bônus para antecipar linha de transmissão para interligação Norte-Sul

A Expansion Transmissão de Energia Elétrica Ltda vai receber um bônus de R$ 8,5 mi para antecipar o início da operação de expansão da linha de transmissão que faz a interligação Norte-Sul. A previsão contratual era de que a operação da nova linha seria iniciada em abril de 2003, mas a Aneel estabeleceu um bônus para que a empresa antecipasse a operação da linha para dezembro deste ano. De acordo com a agência, a interligação Norte-Sul é um dos empreendimentos prioritários e emergenciais definidos pela GCE. Os R$ 8,5 mi serão pagos em parcela única com recursos provenientes da cobrança de encargos de uso do sistema de transmissão. A Agência informou que o pagamento de bônus não refletirá em aumento nas tarifas pagas pelos consumidores. A expansão da Norte-Sul terá tensão de 500 kV, devendo interligar as subestações de Samambaia (DF), Itumbiara (GO) e Emborcação (SP). A antecipação vai permitir o escoamento da energia gerada pelas usinas Lajeado (TO), Cana Brava (GO), e 2ª etapa de Tucuruí (PA) para o Nordeste, uma vez que as três usinas também anteciparam o início de suas operações. (Notícias Populares - 27.06.2002)

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10- Aneel faz acordo com Estado da Paraíba

O diretor-geral da Aneel, José Mário Abdo, assina hoje, às 11h, em cerimônia no Palácio da Redenção, em João Pessoa, convênio de cooperação com a Agência Estadual de Energia da Paraíba. Estarão presentes ao evento governador do Estado, Roberto Paulino, e do diretor-geral da Ageel, João Agripino Maia de Vasconcelos, entre outras autoridades. Por meio desse convênio, a Aneel delegará à agência paraibana algumas de suas atividades passíveis de descentralização, tais como a fiscalização dos serviços de energia elétrica, ouvidoria e a mediação de eventuais conflitos entre agentes econômicos e entre consumidores e empresas do setor no Estado. O convênio, no valor de R$ 8,4 mi, terá vigência de cinco anos. A Aneel entrará com R$ 3,5 mi, enquanto a Ageel fará a contrapartida de R$ 4,9 mi. O convênio com a Ageel é o 12º convênio de descentralização de atividades firmado pela Aneel. Para a primeira semana de julho está programada a assinatura de convênio semelhante com a agência reguladora do Estado do Amazonas. (Jornal do Commercio - 27.6.2002)

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risco e racionamento

1- Consumo registra crescimento superior a 12% na região Nordeste

O consumo de energia na região Nordeste subiu 12,41% na última terça-feira, dia 25 de junho. Segundo números do ONS (Operador Nacional do Sistema Elétrico), a demanda neste subsistema chegou a 5.534 MW. A retração de consumo no dia ficou em 4,72%, em relação à curva de referência do mês. (Canal Energia - 26.06.2002)

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2- Região Sudeste/Centro-Oeste e Sul registram aumento de consumo superior a 3%

Na região Sudeste/Centro-Oeste, o consumo cresceu 3,33% em comparação com o dia anterior, chegando a 24.727 MW. A redução no consumo ficou em 6,31% no dia. Outro submercado que registrou crescimento superior a 3% ontem foi o Sul do país. Segundo o ONS, a demanda nesta região atingiu 7.371 MW, o que significa um aumento de 3,85%. E, finalmente, o consumo no subsistema Norte subiu apenas 0,26%, chegando a 2.678 MW. (Canal Energia - 26.06.2002)

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3- Boletim Diário da Operação do ONS

Para obter os últimos dados do Boletim Diário da Operação do ONS, incluindo produção de energia hidráulica e térmica e energia armazenada, clique aqui.

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empresas

1- Celesc tem aval da Bovespa

Com a federalização da dívida do Estado assegurada, a Celesc deu ontem mais um passo significativo para a implementação do novo modelo de gestão. A estatal foi a primeira empresa brasileira a aderir ao nível 2 de governança corporativa do Novo Mercado da Bovespa. A expectativa do presidente da Celesc, José Fernando Xavier Faraco, e do governador do Estado, Esperidião Amin, presentes na assinatura de adesão, é de que, a partir de agora, a empresa possa servir de modelo para outras estatais do país, com uma gestão transparente e regras igualitárias para todos os acionionistas. A federalização da dívida do Estado com a Celesc deve ser assinada ainda esta semana, de acordo com previsões do diretor Econômico e Financeiro da empresa, Enio Andrade Branco. O diretor disse que a Celesc receberá recursos da ordem de R$ 490 mi, relativos à dívida do Estado para com a estatal de R$ 689 mi, já aplicado o deságio. Deste dinheiro, R$ 190 mi serão para pagar as dívidas com a União. "Outros R$ 153 mi serão utilizados para quitar as 43 parcelas de empréstimos ainda pendentes com Commercial Paper, que devemos zerar ainda em julho", explicou Branco. Outra operação grande que a Celesc vai realizar com o dinheiro do BNDES da federalização, segundo Branco, é de debêntures, num total de R$ 34 mi. (Diário Catarinense - 27.06.2002)

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2- Tradener congela projeto de importação de 3 mil MW

A comercializadora Tradener resolveu congelar um ambicioso projeto de importação de até 3 mil MW de energia da Argentina, orçado em US$ 3 bi. O AE Setorial apurou que a alta do dólar no Brasil foi a pá de cal sobre o projeto, que já era prejudicado pela forte crise enfrentada pela Argentina e pela persistente redução de 10% do consumo de energia elétrica no País. O projeto envolvia a construção de uma usina térmica com até 3 mil MW de capacidade em território argentino e a construção de uma linha de transmissão da fronteira entre os dois países até São Paulo. "Pedimos à Aneel que suspendesse as licenças que havia concedido ao projeto, já que os prazos estabelecidos não poderiam ser cumpridos", contou o diretor-superintendente da Tradener, Walfrido Ávila. A agência, segundo ele, cancelou as licenças no início deste mês. Ávila explica que, com as crises vividas pela Argentina, os empreendedores dificilmente conseguiriam garantias para realizar investimentos no país vizinho. Além disso, "com o dólar hoje a US$ 2,87, não se pode pensar em importar energia, ainda mais com o mercado brasileiro mantendo uma redução de 10% do consumo", afirmou. (Estado de São Paulo - 27.06.2002)

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3- Rede pode cortar investimentos em MT

A Centrais Elétricas Mato-grossenses, Rede Cemat, até a tarde de ontem não havia sido notificada sobre a liminar do juiz federal da 5ª Vara do Ministério Público Federal, José Pires da Cunha, que suspendeu, em caráter provisório, a cobrança da taxa do seguro apagão e do percentual que reajustou a tarifa de energia elétrica para os consumidores mato-grossenses. Mesmo sem ter conhecimento sobre o teor da decisão, o diretor executivo da Rede Cemat, Nuremberg Borja de Brito, reafirmou que a empresa vai acatar a liminar e estará acionando seu setor jurídico para as providências cabíveis. Porém fez um alerta: "Se a liminar não for revogada ficará impossível para a empresa manter o ritmo de investimentos que estão sendo feitos no setor, principalmente, no interior do Estado". O diretor ratificou que as duas cobranças, tanto do seguro apagão como a do reajuste tarifário de 2,9% para as unidades consumidoras residenciais e de 7,9% para as unidades comerciais/industriais, foram criadas a partir de lei federal. (Diário de Cuiabá - 27.06.2002)

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4- Investidor resgata papel da Cesp

A Cesp fez ontem uma remessa de US$ 285,945 mil para pagar os investidores estrangeiros de uma emissão de Notas de Médio Prazo (MTN na sigla em inglês) feita em 1997. Os papéis, que vencem só em 2007, tinham uma opção de recompra (put) nesta quarta-feira. Com a crise de confiança que vem abatendo o mercado de títulos dos países emergentes em geral e do Brasil em particular, mais de 90% dos detentores das MTN da Cesp decidiram resgatar a aplicação, obrigando a companhia a desembolsar US$ 275,258 mi de principal mais juros de 9,125% ao ano, que foram remetidos ao agente Deutsche Bank Ag, em Londres. Os poucos investidores que decidiram manter o papel em carteira terão seus rendimentos elevados para 9,625% ao ano até o vencimento final dos títulos, ou seja, meio ponto acima da taxa estabelecida para a primeira fase da emissão de MTN. O valor inicial da emissão era de US$ 300 mi. A empresa não tinha feito derivativos para proteção da variação cambial ("hedge") dessa operação mas já havia captado US$ 150 mi em abril, através de outra MTN, que vão servir para pagar o resgate, informou Terezinha Fátima Leite, da área de captação de recursos da Cesp. O restante, segundo ela, será pago com recursos da geração de caixa da companhia. (Valor Econômico - 27.6.2002)

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5- Cesp leva emissão de debêntures a leilão

A Cesp leva hoje a leilão na Bovespa uma emissão de debêntures com a qual pretende repor parte do caixa que será consumido com o pagamento da dívida externa. A operação, coordenada pelo Banco ABC Brasil, abre aos investidores a possibilidade de fazer ofertas até o teto máximo de 2% ao ano, mais a variação do CDI, por um prazo de quatro anos (vencimento em fevereiro de 2006), com um prazo de carência de 31 meses, segundo Terezinha Leite, da área de captação de recursos da Cesp. A emissão será dividida em 18 séries, sendo que a primeira vence em setembro de 2004. (Valor econômico - 27.6.2002)

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6- Cesp tem dificuldades em pagar dívida

A Cesp passa por uma série crise financeira e dificuldades de rolagem da dívida externa. A estatal tem que pagar R$ 2,5 bi que vencem nos próximos doze meses, segundo informação do secretário de energia de São Paulo, Mauro Arce. Neste ano, o vencimento é de R$ 955 mi, dos quais R$ 550 mi são em reais e o restante é dívida externa, expressa em diversas moedas. Junho seria o mês mais crítico para a empresa, devido ao vencimento da "put" de US$ 300 mi. Mas há outros R$ 100 mi em dívidas com o Tesouro Nacional. Segundo o secretário, a empresa conta com R$ 100 mi do BNDES no caixa do próximo mês, referentes ao acordo de reposição das perdas decorrentes do racionamento de energia. Ele afirmou que a Cesp tem uma dívida pesada e as receitas geradas pela empresa são insuficientes para pagar os encargos. No entanto, ele disse que a estatal não precisará fazer novas captações para arcar com esses pagamentos, além das que já estão sendo feitas. O endividamento total da Cesp é de R$ 8 bi, dos quais R$ 2,75 bi se referem a dívida externa reestruturada junto com o refinanciamento da União no Plano Brady na década de 80 e que vence em 2024. Daquele total, R$ 955 mi vencem em 2002. (Valor econômico - 27.6.2002)

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7- Crise da Cesp estaria afeta negociações com fornecedores

A crise financeira da Cesp já estaria refletindo na sua negociação junto aos fornecedores. A Inepar teria recebido em debêntures o pagamento de obras equipamentos executados nas usinas do parque hidrelétrico da geradora. O valor da transação não foi revelado. O pagamento das debêntures à Inepar é referente ao fornecimento de quatro máquinas geradoras da usina de Porto Primavera. A Inepar herdou o contrato da Cesp em 1996, quando comprou a Sade-Vigesa. (Valor econômico - 27.6.2002)

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8- Cesp recorre ao mercado de CTEEs

Através de uma operação coordenada pelo Banco Santander, a Cesp captou R$ 250 mi através da emissão de CTEEs (Certificados a Termo de Energia Elétrica). Os papéis foram levados a leilão pelo banco, mas não houve interesse dos investidores e a emissão acabou integralmente absorvida pela carteira do banco, que havia dado garantia firme à operação. Com um rendimento mínimo de 2,5% ao ano mais a variação do CDI, os CTEE da Cesp têm uma opção de resgate físico. Ou seja, o detentor dos papéis pode resgatar os rendimentos em dinheiro ou em energia elétrica, em quantidade calculada pelo valor do crédito dividido pelo preço do megawatt hora, na tarifa de consumidor residencial. O vencimentos dos Certificados é outubro de 2004. Boa parte dos recursos captados pela Cesp se destinam a investimentos na Hidrelétrica de Porto Primavera, seu principal projeto. Só este ano, Porto Primavera vai consumir R$ 313 mi do orçamento para investimentos e manutenção das usinas, estipulado em R$ 380 mi. (Valor econômico - 27.6.2002)

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9- Furnas amplia geração

A Aneel também autorizou Furnas a ampliar a capacidade de geração da termelétrica São Gonçalo, localizada no município de mesmo nome, no Rio de Janeiro. A usina, que hoje tem capacidade instalada de 30,5 MW, ampliará sua potência para 210,8 MW, com a instalação de dois turbogeradores, um deles a gás natural, de 115,6 MW, e outro a vapor, de 95,2 MW. A usina terá que iniciar sua operação comercial até 30 de outubro de 2003, em ciclo fechado, e até abril de 2004 em ciclo aberto (com geração a vapor). (Valor Econômico - 27.6.2002)

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10- CMS Energy vende ativos

A CMS Energy Corporation anunciou ontem os planos de reestruturação de sua unidade de marketing energético. A empresa venderá a subsidiária CMS Viron. A medida deve provocar a demissão de 50 funcionários. A companhia também pretende vender um terço do oleoduto Centennial Pipeline LLP. Segundo a CMS - que estuda desfazer-se de outros ativos -, a reestruturação tem o objetivo de contribuir com o programa de otimização da empresa. A CMS reduziu a perspectiva de ganho operacional em 2002. A projeção está abaixo do US$ 1,68 por papel previsto por 16 analistas consultados pela Thomson First Call. (Valor Econômico - 27.6.2002)

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11- Companhia admite comprar a Casan

A estatal de energia Celesc considera a hipótese de adquirir o controle da Casan, empresa de água e saneamento de Santa Catarina. "Não afastamos essa possibilidade", afirmou o presidente da Celesc, José Fernando Xavier Faraco. A empresa tem uma participação de 19% na Casan. A Celesc já tentou vender as ações que tem na companhia de saneamento com o objetivo de se capitalizar, mas a oferta não atraiu interessados. Mesmo admitindo adquirir a Casan, Faraco disse que a estatal mantém a intenção de se desfazer dos papéis, mas sem pressa. " Devemos alienar, mas num bom momento do mercado " , destacou.De acordo com o executivo, primeiro a Celesc que restaurar seu caixa, pressionado por dívidas de curto prazo e pela redução de mercado decorrente da " racionalização voluntária " do consumo de energia no Sul em 2001. A estatal está em meio a um processo de reestruturação, que prevê a constituição de uma holding e a venda de ativos de geração e telecomunicações. Os recursos serão destinados a recompor o caixa da Celesc. (Valor Econômico - 27.6.2002)

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12- Celesc venderá ativos no primeiro semestre de 2003

A Celesc, estatal catarinense de energia, quer ofertar ao mercado, na primeira metade de 2003, participações nas empresas que irá constituir para concentrar os ativos de geração e telecomunicações. O presidente da companhia, José Fernando Faraco, disse ontem que serão negociados o controle da empresa de telecomunicações e, num primeiro momento, uma fatia minoritária dos ativos de geração.Depois, a intenção é de que o capital privado seja majoritário também na produção de energia. As duas novas empresas serão listadas no Novo Mercado da Bovespa. A venda do controle acionário das empresas que estão sendo constituídas será a etapa final de um processo de reestruturação que já está em curso na Celesc. Segundo Faraco, até 4 de janeiro a estatal catarinense será transformada em uma holding pura, que terá debaixo dela subsidiárias de distribuição, geração e telecomunicações. O executivo descartou a possibilidade de oferta das ações da distribuidora, e disse que os recursos que forem obtidos com a venda dos ativos de geração e telecomunicações serão utilizados para cumprir os compromissos financeiros da Celesc, afirmando ainda que a subsidiária de geração será uma prestadora de serviços. A empresa fornecerá consultoria, manutenção e operação para os interessados em investir em projetos de co-geração. A empresa terá entre seus principais clientes a própria área de distribuição da Celesc, o governo catarinense, companhias de água e gás. (Valor Econômico - 27.6.2002)

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13- Brasileira é destaque em energia solar

O Brasil vai marcar presença na Intersolar 2002, Feira Internacional Exclusiva de Equipamentos de Energia Solar, que se realiza de amanhã a domingo em Freiburg, cidade ao sul da Alemanha, na divisa com a França e a Suíça, e sede da International Solar Energy Society (Ises). A participação do Brasil na Intersolar 2002 ocorrerá unicamente por meio da empresa Soletrol, que atua no mercado nacional de aquecedores solares de água. O mercado europeu vem crescendo a taxas superiores a 50% ao ano por conta de incentivos governamentais concedidos para o uso de fontes renováveis de energia.A Soletrol, que já exporta seus produtos, será a primeira empresa brasileira do setor a participar de um evento dessa natureza. Conforme o diretor-presidente, Luís Augusto Ferrari Mazzon, "será uma grande oportunidade para mostrarmos nossa alta tecnologia e preços atrativos para o mundo. Tenho a convicção de que iremos conquistar clientes durante a feira, que está se transformando na principal da categoria em nível mundial". Uma das motivações que está levando a empresa a participar do evento, está ligada à sua capacidade produtiva, que foi ampliada no ano passado por conta do racionamento de energia. (Jornal do Commercio - 27.6.2002)

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14- Eltan investe na construção de PCH de 15 MW

A Eltan (Eletrotécnica Tangará), produtora independente de energia, vai explorar a PCH Salto Três de Maio, conforme autorizou a Aneel. A usina será construída no município de Novo Progresso, no Pará, e entrará em operação até agosto de 2004, com potência instalada de 15 MW. A PCH é resultado do investimento de R$ 24 milhões e beneficiará uma população de 110 mil habitantes. (Canal energia - 26.6.2002)

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15- Expansion Transmissão antecipa operação da linha Norte-Sul e recebe bônus

A empresa Expansion Transmissão de Energia Elétrica, responsável pela expansão da linha de transmissão Interligação Norte-Sul, receberá da Aneel bônus de R$ 8,5 mi pela antecipação da entrada em operação do trecho ampliado.Com 500 kV de tensão, a linha que interliga as subestações de Samambaia, no Distrito Federal, a Itumbiara, em Goiás, e Emborcação, em São Paulo, começará a funcionar em dezembo deste ano, quatro meses antes do previsto. O adiantamento permitirá o escoamento, para a região Sudeste, da energia gerada pelas usinas de Lajeado, no Tocantins, Cana Brava, em Goiás, e Tucuruí, no Pará, que também anteciparam o início de suas operações.A linha Norte-Sul é um dos empreendimentos considerados prioritários e emergenciais pela antiga GCE. O bônus ao qual a empresa terá direito será pago em parcela única, com recursos provenientes da cobrança de encargos pelo uso do sistema de transmissão. (Canal energia - 26.6.2002)

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16- Ministério do Trabalho se reúne com eletricitários na próxima segunda-feira

Na próxima segunda-feira, dia 1° de julho, o Ministério do Trabalho e os eletricitários federais tentarão chegar num acordo sobre a recomposição salarial no período de maio de 2001 a abril de 2002. Hoje, dia 26 de junho, os funcionários do Sistema Eletrobrás pararam suas funções por 24 horas em protesto à última reunião com a holding, realizada no dia 17 de junho."O ministério pretende fechar um acordo seguindo a mesma linha das negociações com os petroleiros", afirma Sônia Latige, secretária-geral da Federação Nacional dos Urbanitários (FNU). A proposta apresentada pelo sindicato prevê um reajuste de 9,68%, além de duas folhas salariais de abono. Uma folha (50%) seria composta por uma remuneração fixa. O restante seria proporcional aos salários dos funcionários. A proposta inicial da Eletrobrás previa uma reposição salarial de 4,5% em 12 meses. Após nova conversa com os eletricitários, a proposta final feita pela estatal previa um reajuste de 6% mais uma remuneração de abono em duas vezes. (Canal Energia - 26.6.2002)

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financiamento

1- MAE acompanhará oferta de usinas a partir de 2003

O sistema de contabilização e liqüidação do MAE passará a monitorar, a partir de meados do próximo ano, todos os dados relacionados ao volume de energia gerado pelas usinas e colocados no sistema interligado. Hoje, essas informações são fornecidas pelas próprias empresas e repassadas ao MAE pelo ONS. O cronograma para a implantação do novo sistema de medição para faturamento de energia elétrica foi aprovado esta semana pela Aneel.A vantagem da nova tecnologia de medição é que ela proporcionará confiabilidade e velocidade na apuração dos dados, assim como maior rapidez na contabilização das transações do mercado atacadista. Em sua etapa final de implantação, o MAE deve ter períodos de apuração de, no máximo, uma hora. Pelo cronograma, em 31 de julho de 2003 começará a primeira etapa da medição, com a entrada em funcionamento da central de aquisição de dados a ser instalada na sede do MAE. A partir dessa data, será feita a medição na fronteira entre os submercados, divididos em Sul, Sudeste-Centro-Oeste, Norte e Nordeste. Em 31 de dezembro de 2004, entrará em operação a segunda e última etapa da medição. (Jornal do Commercio - 27.6.2002)

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financiamento

1- Dólar comercial abre com queda de 1,35%, a R$ 2,8460

O dólar comercial abriu os negócios de hoje com forte queda de 1,35% perante o fechamento anterior, saindo a R$ 2,8360 para compra e R$ 2,8460 para venda. Ontem, a fraude no balanço da empresa norte-americana WorldCom atingiu também o mercado financeiro brasileiro. As perdas com as ações da companhia devem diminuir o dinheiro em circulação no mercado norte-americano e restringir o disponível para aplicações em outros países. O mercado financeiro - que já andava melindroso - ficou mais temeroso e avesso a riscos e preferiu comprar dólares. A moeda atingiu a maior cotação nos últimos oito anos, desde o início do Plano Real, e fechou em R$ 2,885, na venda (alta de 2,15%). Os títulos da dívida soberana caíram e o risco-país, medido pelo índice Embi+ do JP Morgan, subiu 4,7% para 1.709 pontos básicos. (Valor Online & Gazeta Mercantil - 27.06.2002)

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2- Juro básico só cai se turbulência cessar

O juro básico da economia, a taxa Selic, até poderia ser reduzido, considerados fatores como a tendência declinante da inflação conforme trajetória projetada para 18 meses, mas o Copom preferiu adotar a cautela ao manter a taxa na marca de 18,5% ao ano, pelo menos até 16 de julho, quando o grupo volta a se reunir. As avaliações feitas pelos diretores do BC na reunião da semana passada do Copom que levaram à decisão de manter a taxa Selic, mas com adoção do viés de baixa foram divulgadas ontem pelo Banco Central. O recado dado foi de que o juro pode cair, mas somente se as turbulências que assolam o mercado financeiro cessarem. Ontem, os negócios com taxas de juros futuros ficaram restritos na BM&F após a divulgação da ata do Comitê de Política Monetária (Copom) do BC (ver abaixo). Os investidores acreditam que há poucas chances de o Copom usar o viés de baixa (que permite a alteração da taxa antes da próxima reunião em julho). (Gazeta Mercantil - 27.06.2002)

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3- Superávit primário, de janeiro a maio, soma 3,58% do PIB

As contas do Tesouro Nacional, da Previdência Social e do Banco Central - que compõem, para apuração dos resultados do setor público, o chamado governo central, registraram um superávit primário de R$ 1,981 bi em maio. O valor é o menor deste ano, mas, segundo o secretário do Tesouro, Eduardo Guardia, estava dentro das previsões oficiais. Para este resultado, o Tesouro contribuiu com um superávit de R$ 3,096 bi, enquanto a Previdência Social e o Banco Central foram deficitários em R$ 1,072 bi e R$ 43,8 mi, respectivamente. Em 12 meses, o superávit primário atingiu R$ 23,515 bi. No acumulado do ano, o superávit primário do governo central ficou em R$ 18,345 bi, equivalentes a 3,58% do PIB. A meta fixada no decreto orçamentário para este ano é de um superávit primário de R$ 29,2 bi. Guardia não quis antecipar projeções para junho, mas adiantou que haverá reflexos negativos, em razão de despesas com o pagamento de parte do 13º salário concedido ao Legislativo e ao Judiciário. (Gazeta Mercantil - 27.06.2002)

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gás e termoelétricas

1- Diretor quer grupo para discutir cobrança do ICMS do gás

O diretor da Comgás, Roberto Lage, acredita que só a criação de um grupo de trabalho para estudar a melhor maneira de resolver a cobrança do ICMS do gás boliviano pode colocar um fim na briga entre Mato Grosso do Sul e São Paulo. "Acredito que o governo deveria tratar da questão do gás para termelétricas de forma diferecianda do que trata o gás do petróleo", diz. Na sua opinião a separação da cobrança do ICMS das atividades referentes ao transporte e comercialização do gás para usinas termelétricas é uma medida paliativa. Atualmente, o faturamento do tributo é feito em Mato Grosso do Sul, que atua como exportador do gás boliviano aos estados de São Paulo e Paraná. (Campo Grande News - 26.06.2002)

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2- Petrobras garante manutenção da atual receita de gás

O governador Zeca do PT e o secretário de Receita e Controle, Paulo Duarte, ouviram do presidente da Petrobrás, Francisco Gross, a promessa de que não vai alterar os atuais contratos de fornecimento do gás natural, de tal forma que o ICMS da importação continuará ficando integralmente com Mato Grosso do Sul. Isto significa que o Estado teria garantido a sua atual receita com o gás, R$ 12 mi, sendo R$ 8 mi com a importação e R$ 4 mi com a tributação do transporte. A nova regra só valeria daqui prá frente, com os novos contratos. Segundo o governador São Paulo e o Ministério das Minas e Energia, estariam pressionando a Petrobrás para alterar os atuais e os futuros contratos, de forma que o ICMS da importação fosse recolhido em favor do Estado para onde o gás fosse destinado. Com isto Mato Grosso do Sul perderia o imposto que passaria a ser revertido para São Paulo. (Campo Grande News - 26.06.2002)

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3- Usinas de emergência ficam prontas

O Espírito Santo será o primeiro Estado a ter o programa nacional de energia emergencial concluído. A iniciativa é para garantir o fornecimento total de 2.150 MW, caso o sistema nacional sofra panes ou haja um novo racionamento de energia. Serão quatro unidades térmicas a óleo diesel na Grande Vitória e Anchieta, com potência instalada de 140 MW, quase a mesma quantidade gerada pela Escelsa, o correspondente a 12% do consumo capixaba. O consórcio Brasimpe Energia, formado pelas empresas SoEnergy, BR Distribuidora e a MPE, está investindo US$ 50 mi (cerca de R$ 150 mi) na implantação das usinas no Estado. Com a "nova" energia, a geração elétrica no Estado vai saltar de 187,7 MW para 327,7 MW. A usina emergencial será inaugurada hoje, em solenidade às 16 horas, na unidade de Carapina, dentro das instalações da própria Escelsa. (A Gazeta - 27.06.2002)

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4- Estudo dos projetos do PPT ficará pronto até sexta-feira, dia 28

O PPT está passando por um processo de reavaliação. Até o final desta semana, o Ministério de Minas e Energia deve finalizar o estudo com os projetos termelétricos que deverão entrar em operação até 2004. Segundo Gilson França, assessor da Secretaria Executiva do MME e um dos coordenadores do PPT, a decisão de reavaliar o programa atual foi motivado pelo próprio andamento dos projetos térmicos no país. Empresas como a EDP Brasil, a AES e a Petrobrás, por exemplo, estão realiando suas estratégias de investimentos em térmicas. Atualmente, 11 projetos estão em construção no país, totalizando 4.550 MW de potência instalada, segundo informações do site da Aneel. "Estamos levando em consideração o desenvolvimento de cada projeto e a potência de cada um", comenta. No total, o programa conta com 40 usinas, que somam 13.637 MW.Além disso, o coordenador revela que o anúncio de reavaliação de projetos termelétricos da Petrobras também pesou na decisão do MME. "Alguns projetos que a estatal desistiu influenciou diretamente na nossa análise", diz. (Canal energia - 26.6.2002)

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internacional

1- CNE do Chile inicia licitação para fixação tarifária de serviços associados

A Comissão Nacional de Energia (CNE) do Chile iniciou o processo de licitação para contratar uma empresa consultora que realize um estudo para a fixação de tarifas de 25 serviços associados ao fornecimento de energia elétrica, sendo iniciado nesta semana com a primeira etapa de pré qualificação de empresas interessadas. Estes serviços associados ao fornecimento de energia elétrica se referem a todos os pagamentos realizados pelas empresas distribuidoras que não estão regularizados, como são, por exemplo, o controle de medidores, corte e reposição do serviço. Empresas chilenas e estrangeiras poderão participar da licitação. As que se interessarem, deverão adquirir as bases e apresentar a documentação necessária para a pré qualificação até o dia 15 de julho. (Business News Americas - 26.06.02)

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2- Governo chileno está disposto a subsidiar projetos elétricos

O Governo do Chile está disposto a subsidiar a implementação de novos projetos elétricos para assegurar o fornecimento de energia no país, caso esse apoio não ocorra de maneira espontânea por parte das empresas privadas, afirmou Vivianne Blanlot, secretária executiva da Comissão Nacional de Energia (CNE) no Chile. Sobre uma eventual participação estatal em projetos ligados à interconexão, Blanlot afirmou: "não acreditamos que de forma parcial possamos ver uma participação estatal neste tipo de infra-estrutura. Ao contrário, cremos que deve-se avançar no sentido de mercados mais abertos que permitam que os projetos privados tenham sentido e avançar também para um sistema de regulação que permita a materialização destas iniciativas". (Business News Americas - 26.06.02)

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3- AES devolverá concessão hidroelétrica de 187 MW na Argentina

A AES, companhia americana de energia elétrica, está negociando com o governo da província argentina de San Juan, a devolução da concessão para construção e operação do complexo hidroelétrico de Caracoles, de 187 MW. O complexo é composto pelo projeto Caracoles, de 123 MW, e pelo projeto Punta Negra, de 64MW , cujo início da construção está programado para 2005. O complexo também incluí a planta de Ullum, de 45 MW, a qual já está em operação. Desde que a AES adquiriu a concessão do complexo em 1997, sua construção encontrou-se interrompida em sucessivas ocasiões e atualmente está suspensa. O projeto sempre dependeu da obtenção de financiamento, e como a crise financeira praticamente impossibilita a entrada de investimentos, a AES solicitou ao governo de San Juan em fevereiro de 2002 uma autorização para devolver a concessão. A decisão de retirar-se de Caracoles é um incidente isolado na Argentina, assegurou uma fonte da AES, e em nenhum caso significa que a AES queira abandonar seus outros investimentos no país, onde opera as distribuidoras Eden, Edes y Edelap e possui 2.700 MW de capacidade instalada de geração. (Business News Americas - 25.06.02)

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4- Galpenergia pode adquirir uma participação na Enagas

O diretor executivo da Galpenergia admitiu que, no futuro, a empresa portuguesa pode vir a deter uma participação na Enagas, que "estreou" hoje na Bolsa espanhola e registou uma queda superior a 5%. Os responsáveis da Galpenergia estiveram hoje em Madri para falar sobre o IPO, que deverá realizar-se no primeiro semestre de 2003, e disseram que o atual mau momento dos mercados de capitais não impede que se avance com a operação de dispersão entre 20 a 25% do capital em Bolsa. As estimativas apontam para a duplicação dos volumes de vendas da companhia nas estações de serviço, comparativamente com os valores de 2001, que deverão quadruplicar em 2005. António Mexia disse ainda que a empresa está avaliada entre US$ 2,9 e 3,4 bi. Em relação à Enagas, Mexia disse que a Galpenergia pode avançar para realizar acordos cooperativos com a empresa espanhola. (Diário Económico - 26.06.02)

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Editor: Prof Nivalde J Castro - UFRJ

João Paulo Cuenca - Economista

Fabiano Lacombe - Jornalista

Assistentes de pesquisa: Clarissa Machado, Fernando Fernandes, Anna Katarina e Silvana Carvalho.

Webdesigner: Andréia Castro
Equipe de Pesquisa Eletrobrás-UFRJ


As notícias divulgadas no IFE não refletem necessariamente os pontos de vista da Eletrobrás e da UFRJ.

As informações que apresentam como fonte UFRJ são da responsabilidade da equipe de pesquisa sobre o Setor Elétrico vinculada ao Nuca do Instituto de Economia da UFRJ

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