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          IFE - INFORME ELETRÔNICO nº 905 - 26 de junho de 2002
            Editor: Prof. Nivalde J. Castro
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regulação

1- Agentes revisam perdas do racionamento e esperam fechar acordo no dia 26

As empresas de distribuição e geração de energia elétrica esperam encerrar na próxima quinta-feira, dia 27 de junho, a etapa de assinatura do acordo geral do setor elétrico. Entre os agentes, as atenções no momento se voltam para o reprocessamento dos cálculos das perdas financeiras no período do racionamento, em virtude de uma inesperada diferença de valores. O descompasso se deu nos números apresentados inicialmente pelas empresas e o nível de cobertura proposto pelo BNDES através da liberação de recursos. Segundo Flávio Neiva, presidente da Abrage, a base do financiamento estipulado em janeiro deste ano abrangia 97,5% das perdas das empresas, o que totalizaria um montante máximo de R$ 7,5 bi. (Canal Energia - 25.06.2002)

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2- Aneel nega efeito suspensivo da Copel e mantém alterações contábeis no MAE

A Aneel negou o pedido de efeito suspensivo proposto pela Copel e pela sua subsidiária, Copel Distribuição, contra os termos do despacho n° 288/02, que altera as regras de contabilização do MAE. Ficam mantidas, assim, as bases do documento, até que haja o julgamento do mérito pelo órgão regulador. No último dia 5, a Aneel já tinha negado o mesmo pedido de efeito suspensivo feito pela AES Sul, que assim como a Copel, alega prejuízos com a aplicação das novas diretrizes para a comercialização de energia, envolvendo a produção de Itaipu e as operações entre submercados. Além dos recursos administrativos, as duas concessionárias também recorreram à ações judiciais contra a decisão da agência. Para o diretor-superintendente da Copel Distribuição, Pedro Augusto Neto, o desprovimento do efeito suspensivo não muda muito a situação, já que a empresa aguarda pelo julgamento do mérito. Segundo ele, os pontos e argumentações apresentados no recurso são consistentes, e detalham a inteira legitimidade das operações inter-regionais efetuadas pela empresa. (Canal Energia - 25.06.2002)

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risco e racionamento

1- Edifícios verdes têm maior eficiência energética

A criação de normas reguladoras para melhorar a eficiência energética de edifícios comerciais e residenciais, bem como de aparelhos e equipamentos, foi defendida ontem, por especialistas da área, durante um seminário, em Curitiba. De acordo com Luiz Alberto Reis, gerente de vendas da Johnson Controls, uma das melhores alternativas é investir nos chamados "edifícios verdes", construções eficientes energeticamente e projetadas respeitando o meio ambiente. "Este conceito surgiu nos Estados Unidos e está sendo implementado há 4 anos", afirmou. Segundo ele, o Conselho dos Prédios Verdes, nos Estados Unidos, classifica as construções a partir do modelo do projeto. Reis explica que os primeiros prédios classificados pelo conselho estão localizados em outros países. ´Eles já classificaram prédios no Japão, na Alemanha e em outros países da Europa´, disse. Mas os conceitos que determinam estas construções ainda não estão em prática no Brasil. O gerente afirmou que algumas construtoras, principalmente da região de São Paulo, estão interessadas em implantar este modelo no País. (Gazeta Mercantil - 26.06.2002)

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2- Capacidade de armazenamento caiu 1,09%na região Sul

A capacidade de armazenamento na região Sul caiu 1,09% em um dia. Ontem, os níveis dos reservatórios atingiram 70,88%. Na usina de Salto Santiago, o índice é de 67,23%. (Canal Energia - 26.06.2002)

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3- Sudeste/Centro-Oeste registra menor queda nos níveis dos reservatórios

A região Sudeste/Centro-Oeste foi a que registrou a menor queda nos níveis dos reservatórios (0,18%), chegando a 66,35%. O volume ainda está 21,67% acima da curva-guia superior. Na hidrelétrica de Furnas, o índice é de 83,78%.(Canal Energia - 26.06.2002)

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4- Volume armazenado na região Nordeste caiu 0,32%

O volume armazenado na região Nordeste caiu 0,32%. Os níveis dos reservatórios, hoje, estão em 56,67%, ficando 18,65% acima da curva-guia superior previsto para o mês. Na usina de Sobradinho, o índice é de 47,25%. (Canal Energia - 26.06.2002)

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5- Armazenamento registrou queda de 0,36% no Norte

Na região Norte a capacidade de armazenamento registrou queda de 0,36% em comparação com o dia anterior. Os níveis dos reservatórios atingem 97,55%. Na hidrelétrica de Tucuruí, o índice é de 97,51%. (Canal Energia - 26.06.2002)

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6- Cemig atenta à variação no consumo de energia durante o jogo da seleção

A Cemig espera alterações bruscas no consumo de energia de seus clientes na manhã de hoje, em razão do jogo do Brasil contra a Turquia. No jogo contra a China, em um sábado, a carga começou a apresentar alterações às 8h15min. No início do primeiro tempo, a redução estava em torno de 8% (324 MW), comparada a um sábado normal. Em apenas 12 minutos do intervalo, o consumo subiu 251 MW. No segundo tempo, voltou a cair, desta vez em 357 MW. Apenas a partir de 13h15 o consumo se normalizou. (Gazeta Mercantil - 26.06.2002)

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7- Boletim Diário da Operação do ONS

Para obter os últimos dados do Boletim Diário da Operação do ONS, incluindo produção de energia hidráulica e térmica e energia armazenada, clique aqui.

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empresas

1- Instabilidade dificulta rolagem de dívidas das empresas

A instabilidade no mercado financeiro já começa a se refletir nas contas externas do País. Apesar da redução do déficit nas transações com o resto do mundo, alguns indicadores importantes no balanço de pagamento mostram uma piora na percepção dos investidores estrangeiros em relação à economia brasileira. As empresas privadas estão tendo mais dificuldade para rolar as dívidas que vencem este ano. A taxa média de rolagem está em 65% do total de compromissos que deve ser quitado no período. Além disso, os empréstimos intercompanhias, considerados operações de melhor qualidade e, por isso, classificadas como investimentos estrangeiros diretos, caíram US$ 800 mi nas últimas semanas. Em junho o Brasil recebeu apenas US$ 700 mi em investimentos estrangeiros diretos e a expectativa é encerrar o mês com algo próximo a US$ 1 bi. Praticamente o mesmo valor registrado em junho do ano passado, quando a crise de energia postergou por um período a realização de novos investimentos. Em maio, o total de investimentos diretos foi de US$ 1,4 bi ante os US$ 2 bi verificados em maio de 2001. (Estado - 26.06.2002)

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2- Para BC, empréstimos e financiamentos de médio e longo prazo estão sofrendo redução

Na avaliação do BC, o que está ocorrendo é uma redução dos empréstimos e financiamentos de médio e longo prazos e um crescimento do capital de curto prazo. Para este ano, as estimativas do BC são de um aumento de cerca de US$ 2 bi de capital de curto prazo. Isso porque antes da crise o BC projetava uma saída desse tipo de capital de US$ 566 mi e, agora com a revisão do balanço de pagamentos, estima uma entrada de US$ 1,593 bi. A taxa média de rolagem das dívidas do setor privado que vencem este ano deverá ficar em 65%, um dos valores mais baixos já registrados desde a crise da Ásia, no final de 1997. Normalmente, o governo trabalha com uma taxa de rolagem de 100%. Em março, a previsão para o ano foi revista para 75% e, agora, caiu ainda mais. Em 2001, mesmo com os desdobramentos da crise da Argentina, o setor privado conseguiu rolar com folga os seus compromissos no exterior. (Estado - 26.06.2002)

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3- Celesc vai receber R$ 490 mi em créditos do BNDES

Apesar das dificuldades, algumas poucas companhias estão conseguindo obter financiamento no atual cenário seco de investidores. Uma empresa que está prestes a resolver em grande parte seus problemas de endividamento é a Celesc. O governo federal incorporou, com deságio, um crédito a receber da Celesc, no valor de R$ 685 mi. O valor que a empresa vai receber, em créditos do BNDES, de R$ 490 mi aproximadamente, dará uma folga de caixa. (Valor - 26.06.2002)

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4- Celesc irá quitar e renegociar dívidas

Com os recursos provenientes do BNDES e de créditos do governo federal, a Celesc informa que vai quitar dívidas que tem com o próprio governo e está dando início à renegociação da dívida em euro commercial papers, no valor de US$ 61,2 mi (hoje por volta de R$ 150 mi). A Celesc ficou inadimplente com estes euro commercial papers no ano passado. Em janeiro deste ano, a companhia conseguiu refinanciar a dívida em 48 parcelas de US$ 1,275 mi, acrescidas de juros de 12,875% ao ano. Das 48 parcelas, cinco já foram pagas. Agora, segundo a empresa, a idéia é resgatar as 43 parcelas restantes antecipadamente e com deságio. (Valor - 26.06.2002)

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5- Fitch rebaixa rating de 16 grandes empresas

Ontem a agência internacional de classificação de risco de crédito Fitch Ratings anunciou o rebaixamento da nota de crédito (rating) das dívidas e operações estruturadas de 16 grandes empresas, colocou três em perspectiva negativa e outras oito sob observação. Segundo Rafael Guedes, diretor do escritório da Fitch no Brasil, a decisão da agência se segue ao rebaixamento da nota do risco soberano do país, de BB- para B+, no último dia 20, que afetou, na seqüência, a classificação de vários bancos. "Todas as dívidas em moeda estrangeira foram rebaixadas por causa do rebaixamento do risco soberano", afirmou Guedes. O mercado continua retraído para o refinanciamento das dívidas das empresas brasileiras, tanto em moeda estrangeira quanto em reais e segundo análise de Roberto Serwaczak, diretor do Banco JP Morgan, a curto prazo o futuro não é mais animador. E não é só por causa das turbulências causadas pela ansiedade pré-eleitoral. (Valor - 26.06.2002)

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6- Empresas não globalizadas encontram dificuldades em captar recursos

A redução do número de fundos de investimentos e outros investidores institucionais dedicados a América Latina e países emergentes diminuiu as chances de empresas não globalizadas captar recursos no mercado internacional, disse o diretor do Banco JP Morgan, que participou de um seminário sobre captações externas promovido pela Associação Brasileira das Companhias Abertas (Abrasca) e pelo Instituto Brasileiro de Relações com Investidores (Ibri). "Para acessarmos o mercado temos que estar cada vez mais globalizados", afirmou Serwaczak, lembrando que esse não é o perfil (e talvez, nem o interesse) da maioria das companhias brasileiras. Ele acredita que a maior parte das empresas terá mesmo que recorrer ao mercado local daqui pra frente, o que também não será nada fácil: "O mercado local vai mal por causa da taxa de juros elevada que inibe o custo de oportunidade dos investimentos, o crescimento da economia e, conseqüentemente, o desenvolvimento das empresas". (Valor - 26.06.2002)

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7- Cesp irá emitir R$ 450 mi em debêntures

Ontem a Comissão de Valores Mobiliários (CVM) aprovou uma emissão de debêntures no valor de R$ 450 mi, da Companhia Energética de São Paulo (CESP). A companhia tem ainda, registrada na CVM, uma operação para venda de Certificados a Termo de Energia Elétrica, no valor de R$ 250 mi. Com o registro dos papéis da CESP, totalizam R$ 7,2 bi o volume de emissões primárias de títulos e valores mobiliários aprovadas pela CVM, que se somam a R$ 5,096 bi em ofertas secundárias - duas operações já realizadas, a da Vale do Rio Doce e da Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp). Só em debêntures e notas promissórias (commercial papers), a CVM aprovou este ano um total de R$ 6,137 bi em títulos, quase 35% menos que no mesmo período de 2001. (Valor - 26.06.2002)

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8- Câmbio volta a ameaçar balanços

A disparada do dólar voltou a ser o pesadelo das empresas endividadas, ainda traumatizadas pelo estrago causado aos balanços pela alta da moeda americana em setembro do ano passado. Às vésperas do fechamento dos números do segundo trimestre, as companhias estão diante de uma alta acumulada da moeda acima de 20%, entre o início de abril e esta segunda-feira. É a maior variação trimestral desde a maxidesvalorização de 1999, quando o câmbio deu um salto de 42,5%. Entre julho e setembro de 2001, a variação foi de 15,9%. (Valor - 26.06.2002)

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9- Light fez hedge para se proteger

O inchamento da dívida em dólar deixou algumas empresas com o passivo descoberto. A Light, com R$ 3,4 bi de endividamento bruto, sendo que 45% em moeda estrangeira, estava com um patrimônio líquido negativo de R$ 63 mi no final de março. As elétricas, de forma geral , têm um problema crônico com o dólar. Mas algumas delas aprenderam a lição. "A Light fez um 'hedge' (proteção cambial) de 100% da dívida", diz Aline Cardoso, analista de energia do banco Brascan. Outra que se protegeu, afirma, foi a Eletropaulo, que tem 80% da dívida em dólar. (Valor - 26.06.2002)

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10- Cesp tem R$ 6,5 bi em moeda estrangeira

A Cesp, por outro lado, vai enfrentar com a cara e a coragem o efeito da variação do dólar sobre R$ 6,5 bi de dívidas em moeda estrangeira. Além do efeito contábil, a geradora estatal paulista teria que fazer um desembolso para um vencimento de US$ 300 mi na última sexta-feira. A empresa informou que a dívida foi paga, mas não deu detalhes. (Valor - 26.06.2002)

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11- CPFL testa tecnologia para automatizar medição

A fim de modernizar seus serviços e reduzir custos, a CPFL está investindo no desenvolvimento de tecnologias voltadas para a leitura eletrônica dos medidores instalados na sua área de atuação, onde cerca de 3 milhões de clientes são atendidos. A iniciativa, que integra um dos projetos do programa anual de Pesquisa e Desenvolvimento da companhia, receberá um aporte de R$ 300 mil e ficará a cargo da empresa Tele Design - especializada em soluções e infra-estrutura para telecomunicações. "A leitura atual é feita por meio da contratação de milhares de pessoas, encarregadas de efetuar a medição de forma manual e individual. Isto é muito custoso e, para melhorar o processo, decidimos automatizar a medição", explicou Rubens Bruncek Ferreira, gerente do Departamento de Engenharia e Planejamento do Grupo CPFL. (Canal Energia - 26.06.2002)

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12- CEEE irá ampliar rede de transmissão

As propostas para o processo de licitação aberto pela CEEE para a extensão de rede de distribuição, compra de transformador e aquisição de cabos e outros materiais para automação de uma de suas hidrelétricas serão aceitas até o dia 27 de junho, mediante o pagamento de uma taxa relativa à compra do edital . Já os envelopes para a concorrência aberta pela Eletronorte para a contratação de serviços de montagem e desmontagem de torres entre duas subestações no Maranhão serão recebidos até o dia 9 de julho. (Canal Energia - 26.06.2002)

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financiamento

1- Petrobras pretende entrar como vendedora no leilão de energia estatal

A Petrobras pretende entrar como vendedora no leilão de energia estatal, previsto para setembro. A disputa será o primeiro passo para a abertura formal do mercado de eletricidade, com o vencimento de 25% dos contratos de longo prazo, entre geradoras e distribuidoras. Para a Petrobras, o leilão será uma oportunidade a mais para escoamento da energia produzida pelas usinas termelétricas que está construindo. "Temos interesse em entrar no leilão, pois, a partir do final de 2002, teremos uma quantidade grande de MW disponível", diz o gerente executivo da área de energia da Petrobras, Geraldo Vieira Baltar. Segundo ele, serão seis os empreendimentos que, ao final deste ano, estarão prontos para operar comercialmente (ver tabela), todos do Programa Prioritário de Termeletricidade (PPT). Ao todo, eles somam 1.230 MW. Não é possível afirmar que a Petrobras ofertará, integralmente, esse volume. (Gazeta Mercantil - 26.06.2002)

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financiamento

1- Cai taxa de desemprego em maio

A taxa de desemprego total da Região Metropolitana de São Paulo (RMSP) caiu de 20,4% da População Economicamente Ativa (PEA) em abril para 19,7% em maio. Foi o que constatou a Pesquisa de Emprego e Desemprego (PED), divulgada ontem pela Fundação Seade/Dieese. O levantamento aponta uma redução de 49 mil pessoas no contingente de desempregados, graças à geração de 132 mil novos empregos. A criação de novos postos de trabalho serviu também para incorporar o crescimento da PEA (83 mil novas pessoas no mercado de trabalho). A pesquisa estima 1,8 milhão de pessoas sem emprego em maio. Segundo o Dieese, todos os setores apresentaram desempenho favorável em maio, o que resultou num aumento da ocupação (1,8%), similar ao ocorrido no mesmo mês em 1999. O destaque foi o setor de Serviços (aumento de 61 mil ocupações) e a Indústria (geração de mais 26 mil empregos). (Gazeta Mercantil - 26.06.2002)

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2- IPCA-15 cai para 0,33%

A inflação medida pelo Índice de Preços ao Consumidor Ampliado-15 (IPCA-15), que mede a variação de preços do mês vigente pela metade, recuou de 0,42% em maio para 0,33% em junho, conforme divulgou, ontem, o IBGE. Com o resultado, o primeiro semestre deste ano apresenta inflação de 3,03% - até o meio de junho - maior que os 2,89% registrados entre janeiro e março (na mesma medição). A inflação no ano encosta na meta do governo para o ano de 2002, de 3,5%, que serve de base para acordos com o FMI. O sistema de metas, porém, leva em conta uma folga de dois pontos percentuais para cima ou para baixo da meta. O indicador base para o sistema de metas de inflação do governo é o IPCA, que tem a mesma metodologia do IPCA-15, tendo como diferença o período de referência para coleta de preços. (Gazeta Mercantil - 26.06.2002)

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3- Juros futuros ficam em 18,50% ao ano

Os juros futuros tiveram movimento diferente da cotação do dólar e caíram. Na BM&F, os juros para julho saíram de 18,60% para 18,50% ao ano. A taxa para outubro passou de 22,57% para 21,91%. Para janeiro de 2003, a taxa estava em 25,09% (25,28% no dia anterior). No mercado internacional, o C-Bond, título soberano mais negociado, recuou 3,75% e valia US$ 0,608. O Global 40 caiu 5,94% e valia US$ 0,553. (Gazeta Mercantil - 26.06.2002)

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4- Risco-país sobe novamente

Durou pouco a superioridade brasileira frente à Nigéria. Ontem, o risco-país do Brasil voltou a superar o do país africano e assumiu a segunda posição entre os países com maior risco de crédito. O risco-país medido pelo Embi+ do JP Morgan, subiu 7% e ficou em 1.631 pontos básicos (16%). A taxa da Nigéria era de 1.581 pontos. A liderança continua com a Argentina (6.566 pontos básicos). (Gazeta Mercantil - 26.06.2002)

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5- Dólar comercial abre com alta de 0,17%, a R$ 2,8280

O dólar comercial abriu os negócios de hoje com alta de 0,17% perante o fechamento anterior, saindo a R$ 2,8180 para compra e R$ 2,8280 para venda. Depois de algums minutos de pregão, porém, a cotação caiu e passou a marcar ligeiro recuo de 0,10%, a R$ 2,8200 para venda. Ontem, a procura por moeda norte-americana levou o dólar a atingir o preço máximo de R$ 2,845, na venda (alta de 2,25%). (Valor Online & Gazeta Mercantil - 26.06.2002)

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6- Economia não se recupera de efeitos da crise de energia em MG

Os indicadores de desempenho das três principais atividades econômicas de Minas Gerais em maio apontam que a economia mineira ainda não se aqueceu depois do fim da crise de energia elétrica, cuja política de racionamento foi anunciada no mesmo mês do ano passado. A indústria apresentou queda de 6,2% no comparativo dos dois meses, conforme dados da Fiemg, enquanto as vendas no comércio apresentaram alta de apenas 0,8%, de acordo com o termômetro de vendas da CDL de Belo Horizonte. Já o setor supermercadista, como aponta pesquisa da Associação Mineira de Supermercados, conseguiu desempenho melhor, incrementando em 8,77% as vendas em maio de 2002, quando comparado ao quinto mês do ano passado. Mas, este desempenho positivo dos supermercados é atribuído mais ao aquecimento do mercado proporcionado pela Copa do Mundo e pelas eleições. (Gazeta Mercantil - 26.06.2002)

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gás e termoelétricas

1- Concessionárias de gás do Nordeste pedem incentivos para ampliação de dutos

As concessionárias de gás natural do Nordeste pedem ao governo federal incentivos para a ampliação da malha de dutos da região. Mas, segundo o presidente da Copergás, Romero de Oliveira e Silva, essas empresas, reunidas na Associação Brasileira das Companhias de Gás (Abegás), reconhecem que, em momento de transição no Ministério de Minas e Energia (MME), será difícil obter recursos suplementares. O principal desafio no Nordeste é a construção de dutos próximos à rede urbana. (Gazeta Mercantil - 26.06.2002)

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2- Tebet quer manter arrecadação do ICMS sobre o gás natural boliviano no MS

O presidente do Senado, Ramez Tebet (PMDB-MS), informou nesta terça-feira, dia 25 de junho, ao plenário que já pediu garantias à Petrobras de que o gás natural extraído da Bolívia e que entra no Brasil através do Mato Grosso do Sul continuará tendo o Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) pago ao governo do seu estado, e não a São Paulo, como reivindica o governador Geraldo Alckmin. Em discurso na mesma linha, o senador Juvêncio da Fonseca (PMDB-MS) apoiou Tebet e disse que a intervenção do presidente do Senado será determinante para que não se cometa uma injustiça. O presidente do Congresso explicou que a Petrobras paga R$ 10 milhões de ICMS pelo gás natural boliviano, o que representa cerca de 10% de todo o ICMS arrecadado por Mato Grosso do Sul - no total R$ 115 mi. (Canal Energia - 25.06.2002)

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internacional

1- Chile esperará mais alguns anos por novo sistema regulador

Um novo sistema regulador estável para o setor elétrico chileno tardará muitos anos para ser implementado, o que repercutirá diretamente no ritmo de novos investimentos e no aumento da capacidade instalada, podendo gerar a médio prazo um déficit na oferta de energia elétrica, é o que afirma um estudo sobre o setor realizado pela Gemines Consultores. Atualmente, está em trâmite no Congresso do Chile a denominada lei curta, que define algumas mudanças na atual regulação, sobre tudo no segmento de transmissão. O projeto de lei modifica o esquema de tarifas e preços; diminui a banda para ajustar preços regulados de 10% a 5%; define e avalia os serviços complementares; e modifica o sistema de tarifas nos subsistemas elétricos de Aysén y Magallanes. Quanto às tendências de investimentos no setor , segundo o estudo , pode-se assinalar que em geral, os grandes grupos econômicos vêm manejando com bastante cautela os investimentos nos segmentos de geração, transmissão e distribuição. A tendência de queda nos investimentos não mudará até que vários pontos sejam esclarecidos, tais como os anteprojetos de lei, a regulação do meio ambiente, o uso da água e as prioridades quando existir algum "cruzamento de leis", afirmou a Gemines. (Business News Americas - 25.06.02)

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2- Fitch rebaixa qualificação de risco da Pecom para B

A agência de qualificação de risco de crédito, Fitch Ratings da Argentina, rebaixou a qualificação nacional dos títulos de dívida da Pecom Energía para "B" devido à uma forte queda em sua capacidade de pagamento em moeda estrangeira e também ao fato de que a companhia apresenta uma alta concentração de vencimentos de dívida - principalmente em moeda estrangeira- no curto prazo. Em um contexto altamente especulativo e de baixa liquidez tanto dos mercados financeiros como de capitais, isto , segundo a Fitch Argentina, acarreta em um elevado risco associado de refinanciamento. Frente a este cenário, a Pecom anunciou no dia 10 de junho uma oferta bônus por um valor de US$ 997,5 mi, e ao mesmo tempo anunciou sua intenção em refinanciar aproximadamente US$ 950 mi de dívida bancária. (Business News Americas - 24.06.02)

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3- Governo peruano revisará processo de privatizações

O Governo do Peru revisará seu programa de privatizações após a suspensão da venda de duas geradoras que provocaram sérios incidentes nas cidades de Arequipa y Tacna. Assim informou o ministro de relações exteriores, Diego García Sayán, que admitiu que os distúrbios nas cidades mencionadas afetaram a imagem do Peru e geraram certa prudência e desconcerto entre os investidores. A belga Tractebel adquiriu as geradoras, mas o processo se encontra agora nas mãos dos tribunais de justiça. A suspensão da venda da Egasa e da Egesur não representa uma debilidade da parte do Governo do Presidente Alejandro Toledo, disse García Sayán, e sim uma forma de retomar sua capacidade de iniciativa ao formar uma comissão de alto nível para solucionar o problema. García Sayán disse ainda que a atual situação é conjuntural e que será superada na medida em que se revisem os métodos de captação de investimentos estrangeiros sem utilizar necessariamente a privatização. (Business News Americas - 24.06.02)

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Editor: Prof Nivalde J Castro - UFRJ

João Paulo Cuenca - Economista

Fabiano Lacombe - Jornalista

Assistentes de pesquisa: Clarissa Machado, Fernando Fernandes, Anna Katarina e Silvana Carvalho.

Webdesigner: Andréia Castro
Equipe de Pesquisa Eletrobrás-UFRJ


As notícias divulgadas no IFE não refletem necessariamente os pontos de vista da Eletrobrás e da UFRJ.

As informações que apresentam como fonte UFRJ são da responsabilidade da equipe de pesquisa sobre o Setor Elétrico vinculada ao Nuca do Instituto de Economia da UFRJ

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