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          IFE - INFORME ELETRÔNICO nº 904 - 25 de junho de 2002
            Editor: Prof. Nivalde J. Castro
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índice

 

regulação

1- Relatório de progresso n° 4 deve ser apresentado no final de julho

Ainda está em andamento as nove medidas complementares que deverão constar no relatório de progresso n° 4 do Plano de Revitalização do Setor Elétrico. A previsão inicial é que as medidas adicionais do plano sejam apresentadas no final de julho deste ano. As medidas servirão como instrumento para garantir a consolidação do mercado e a retomada de investimentos no setor. Um dos principais temas que compõem o relatório é a mudança na geografia do setor elétrico. A medida prevê a divisão do mercado energético em dois submercados, um agrupando as regiões Sudeste, Centro-Oeste e Sul e o outro reunindo as regiões Norte e Nordeste. Além desta medida, os outros temas que fazem parte deste relatório são: oferta de energia elétrica no sistema isolado; tarifa de suprimento para cooperativas; taxa de iluminação pública; atribuição de responsabilidades e penalidades para os administradores; comercialização da energia de Itaipu e usinas nucleares; mercado de gás natural; questão tributária; e reavaliação dos níveis de segurança e confiabilidade do sistema. (Canal Energia - 24.06.2002)

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2- Senado discute relatório do TCU sobre racionamento nesta terça-feira

A recente crise no fornecimento de energia elétrica volta a ser analisada pela Comissão de Serviços de Infra-estrutura (CI) do Senado. Nesta terça-feira, dia 25 de junho, a partir das 14h30, será examinado, em caráter terminativo, relatório de auditoria realizada pelo Tribunal de Contas da União (TCU) no setor elétrico nacional. O levantamento teve o objetivo de identificar as causas do racionamento de energia, apontando também medidas que possam evitar futuros colapsos no abastecimento. Ainda no setor de produção de energia a CI deve se pronunciar sobre voto contrário do senador Nabor Júnior (PMDB-AC) a projeto do senador Roberto Saturnino (PT-RJ) que propõe a suspensão temporária das licitações de novas áreas para exploração de petróleo no país. Essa interrupção iria vigorar até o Congresso Nacional aprovar o plano estratégico de energia apresentado pelo CNPE (Conselho Nacional de Política Energética). (Canal Energia - 24.06.2002)

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3- Aneel fixa novos valores entre Cerj e Cenf

A Aneel fixou novos valores de demanda e potência de energia entre a Cerj e a Cenf. As tarifas de venda da Cenf, válidas até dia 17 de junho de 2003, ficaram em R$ 13,64, a de demanda e R$ 38,16 a de energia. A partir de 18 de junho do ano que vem, os respectivos valores passam a R$ 13,57 e R$ 37,98. Nas tarifas de venda da Cerj, os prazos de vigências fixados foram os mesmos: até 17 de junho de 2003, o valor de demanda é de R$ 12,40, enquanto a tarifa de potência foi fixado em R$ 36,34. A partir de 18 de junho do próximo ano, os valores passam para R$ 12,34 (demanda) e R$ 36,17 (energia). As informações são do site Canal Energia. (Jornal do Commercio - 25.6.2002)

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4- Aneel aprova tarifas vinculadas entre CFLCL e Furnas

A Aneel aprovou as tarifas vinculadas aos montantes de energia e demanda de potência estabelecidos entre a CFLCL e Furnas Centrais Elétricas. De acordo com a Resolução nº 317, publicada no Diário Oficial do dia 15 de junho, as novas tarifas, que terão validade até 17 de junho de 2003, terão os seguintes valores: R$ 4,47 por kW (tarifa de demanda) e R$ 57,77 por MWh (tarifa de energia). Já os valores que passarão a vigorar a partir de 18 de junho de 2003, devendo constituir a base de cálculos tarifários subseqüentes, serão de R$ 4,42 por kW (tarifa de demanda) e de R$ 57,20 por MWh (tarifa de energia). Os valores dos montantes estabelecidos entre a CFLCL e a Cemig, conforme a Resolução nº 318, são os seguintes: R$ 12,09 (tarifa de demanda) e R$ 35,40 (tarifa de energia). (Jornal do Commercio - 25.6.2002)

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5- Câmara discutirá plano para biodiesel

A possibilidade de utilização de um novo combustível no País será discutida na Câmara dos Deputados. A intenção do deputado Mendes Thame (PSDB-SP) é colocar em execução, nos moldes do Proálcool, o programa de produção de óleo diesel de origem vegetal a partir da soja (biodiesel). O assunto será discutido em audiência pública conforme requerimento aprovado, na semana passada, pela Comissão de Agricultura e Política Rural. No requerimento de audiência, Thamer argumenta que existem estudos bastante adiantados sobre o tema em centros de pesquisa, muitos com patrocínio assegurado tanto por entidades governamentais quanto privadas. Segundo o parlamentar, estes trabalhos indicam a viabilidade de produzir o diesel a partir da soja, utilizando-se como fonte energética o bagaço, as folhas de cana e os resíduos da própria soja. Para discutir o tema, serão convidados representantes de empresas e de entidades de pesquisa do setor. A data da audiência ainda não foi definida. (Jornal do Commercio - 25.6.2002)

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6- Questões não resolvidas atrasam projeto de cisão da Chesf

Os estudos realizados pelo governo sobre o projeto de cisão da Chesf apontam dificuldades que impedem, no curto prazo, a conclusão da cisão da Chesf. No projeto original, a Chesf será dividida em três empresas: Chesf Geração, Chesf Transmissão e Chesf Xingó, equilibradas economicamente - ponto em que já aparecem dificuldades. A Chesf Xingó, por exemplo, já começaria com uma dívida significativa decorrente dos investimentos realizados para a construção da usina. Atualmente, a hidrelétrica possui uma dívida de R$ 3,9 bi. Além disso, a usina não possui um grande lago, diminuindo progressivamente o uso da água a ser utilizada, o que provavelmente diminuiria os contratos firmados da hidrelétrica. Outra questão é a atuação da Chesf Águas. Segundo a opinião de técnicos, é importante definir se a empresa atuará junto com a Chesf Geração ou separadamente. (Jornal do Commercio - 25.6.2002)

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7- TJ reverte condenação de Furnas em processo

A 18ª Câmara Cível do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro (TJRJ) entendeu, por unanimidade, que não cabe indenização à Construções e Comércio Camargo Corrêa por supostos prejuízos sofridos em obras de uma usina hidrelétrica da Furnas Centrais Elétricas. A medida é contrária à decisão de primeira instância da 44ª Vara Cível, que condenou Furnas a pagar R$ 23 mi por atraso nas parcelas devidas à empreiteira. Segundo o advogado da Camargo Corrêa na ação, Roberto Sardinha Júnior, sócio do escritório Sérgio Bermudes, os pagamentos das obras na usina hidrelétrica da Serra da Mesa foram parcelados, mas houve atrasos sistemáticos durante um bom período da obra, que durou quase dez anos. "Como Furnas não pagava em dia, a Camargo Corrêa teve que financiar o empreendimento com recursos próprios ou captados no mercado financeiro". O relator do processo no TJRJ, desembargador Binato de Castro, concluiu que não ficou provado na perícia que os empréstimos obtidos pela empreiteira, durante o período das obras na usina foram destinados ao empreendimento. Para o magistrado, a indenização também não é devida porque em 1993 a Camargo Corrêa celebrou um acordo extrajudicial com Furnas para receber os pagamentos atrasados. (Valor Econômico - 25.06.2002)

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8- Redução tarifária não será notada pelos catarinenses

A decisão da Aneel em determinar uma redução de 2,15% nas tarifas irá demorar para chegar ao bolso dos catarinenses. A redução será feita somente em julho, quando a Celesc entrará com pedido de revisão tarifária na agência. Como o reajuste concedido a Celesc deverá ser bem superior aos 2,15%, o consumidor sentirá apenas um aumento menor na conta de luz. (A Notícia - 25.06.2002)

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risco e racionamento

1- Obras no Norte reduzem risco de blecaute

A Celesc inaugurou ontem, em Joinville, duas obras importantes que vão melhorar a distribuição de energia elétrica e diminuir os riscos de blecautes na maior cidade do Estado. Os investimentos feitos na Subestação 5, localizada no bairro Glória, e na Subestação 1, às margens da BR-101, próxima ao bairro Vila Nova, foram de R$ 3,24 mi. Na área de abrangência da subestação 5, mais de 15 mil consumidores de sete bairros serão beneficiados. Segundo o diretor regional da Celesc, Flávio Camargo, a reforma das instalações reduzirá também os riscos de ocorrer novos blecautes energéticos, como o que foi registrado em janeiro do ano passado. Em Joinville, a conclusão das obras representará ainda um incremento de 6% na capacidade instalada de energia que hoje fica em torno dos 297,3 MW. O governador Esperidião Amim, presente na solenidade, também entregou a obra de implantação do circuito duplo da linha de transmissão entre as subestações 1 e 5. (Diário Catarinense - 25.06.2002)

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2- Período seco já influencia reservatórios

O período seco já começa a influenciar os reservatórios das principais hidrelétricas do País. Desde o início de junho, o nível dos lagos no Nordeste caiu 3,96% e até anteontem contava com 57,03% da capacidade de armazenamento. O patamar ultrapassa, em 18,63%, a curva-guia superior do Operador Nacional do Sistema (ONS). No Sudeste e do Centro-Oeste, o nível dos reservatórios caiu 1,87% desde o começo de junho, chegando a 66,57% anteontem. A marca está 21,64% acima da curva-guia do ONS. O Sul do País acumula retração de 2,36%. (Gazeta Mercantil - 25.06.2002)

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3- Consumo de energia cai em todas as regiões no final de semana

Números do ONS mostram que o consumo de energia caiu em todas as regiões do país no final de semana. Em alguns submercados, o índice de queda foi superior a 28%. É o caso da região Sul, que registrou decréscimo de 28,19% em três dias. Ontem, dia 23 de junho, a demanda neste subsistema chegou a 5.314 MW. Nas regiões Sudeste/Centro-Oeste e Nordeste, o consumo também caiu 19,78% e 13,97%, respectivamente. No Sudeste/Centro-Oeste, a demanda chegou a 20.226 MW, ficando 23,36% abaixo da curva de referência mensal prevista para o mês. No Nordeste, o consumo atingiu 4.885 MW, produzindo uma economia de 15,89%. E, finalmente, no submercado Norte, a demanda ontem foi de 2.437 MW, uma queda de 9,13%, a menor entre todas as regiões do país. (Canal Energia - 24.06.2002)

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4- Região Sul registra maior queda no volume armazenado

A região Sul foi a que registrou a maior queda no volume armazenado no final de semana. Segundo o ONS, os níveis dos reservatórios atingem 73,23%, o que significa um decréscimo de 1,31%. Na usina de salto Santiago, o índice é de 69,2%.(Canal Energia - 24.06.2002)

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5- Capacidade de armazenamento cai 0,42% no Sudeste/Centro-Oeste

Na região Sudeste/Centro-Oeste a capacidade de armazenamento caiu 0,42%, chegando a 66,57%. Mesmo assim, o volume está 21,64% acima da curva-guia superior estabelecida para o mês. Na hidrelétrica de Emborcação, o índice é de 58,71%.(Canal Energia - 24.06.2002)

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6- Nordeste registrou queda de 0,97% no volume armazenado

O volume armazenado na região Nordeste registrou queda de 0,97% em três dias. Hoje, os níveis dos reservatórios atingem 57,03%, ficando 18,63% acima da curva de segurança superior prevista para o mês. Na usina de Sobradinho, o índice é de 47,82%.(Canal Energia - 24.06.2002)

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7- Níveis dos reservatórios caíram 0,62% na região Norte

Os níveis dos reservatórios na região Norte caíram 0,62% no final de semana. Atualmente, a capacidade de armazenamento atinge 97,86%. Na hidrelétrica de Tucuruí, o índice é de 98,16%. (Canal Energia - 24.06.2002)

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empresas

1- Mudanças no estatuto social da Petrobras garantem atividades vinculadas à energia

A entrada da BR no setor energético acompanha a mudança do estatuto social da Petrobras, que passou a incluir no objeto da companhia as atividades vinculadas à energia, inclusive produção, distribuição e comercialização. Assim, a estatal passou a ter as atividades submetidas não apenas à Lei 9.478/97 (do Petróleo), como também à Lei 10.438 /02, que prevê o aumento temporário de tarifas e financiamentos do BNDES para compensar perdas com a crise energética. Os serviços incluem análise da eficiência energética; investimento, pela BR, em plantas de co-geração para os clientes e na geração para utilização em horários de ponta; até comercialização da energia gerada pelas térmicas da Petrobras. No caso da co-geração, a BR poderá investir nos equipamentos desde que o cliente terceirize a atividade através da criação de uma Sociedade de Propósito Específico (SPE) da qual a BR seria sócia. No caso dos clientes que precisam consumir energia nos horários de ponta (que é mais cara), a BR poderá fazer uma planta movida a diesel ou gás natural para geração destinada à venda apenas naquele período. (Valor Econômico - 25.06.2002)

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2- Chesf livra-se de pagar R$ 700 mi

A Corte Especial do STJ livrou a Chesf de pagar R$ 700 mi correspondentes a reajuste que era exigido por construtoras em um contrato de empreitada de obras da Usina Hidrelétrica de Xingó. A Corte terminou ontem o julgamento de recurso apresentado pelas empresas Companhia Brasileira de Projetos e Obras (CBPO), Constran e Mendes Junior contra a suspensão pelo ex-presidente do tribunal, ministro Paulo Costa Leite, da antecipação do pagamento deste reajuste, determinado pela Justiça pernambucana. Costa Leite baseou sua decisão não apenas na magnitude do desembolso imediato, mas na repercussão imediata que o pagamento teria no Nordeste brasileiro, "que convive com as dificuldades geradas pelo racionamento de energia". (Gazeta Mercantil - 25.06.2002)

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3- CPFL fatura R$ 6,4 mi com venda de imóveis

A CPFL faturou R$ 6,4 mi com a venda de 21 dos 38 imóveis leiloados pela distribuidora no último sábado. Os imóveis, escritórios e terrenos estão no interior de São Paulo e no litoral paulista. O ágio médio na venda das 21 unidades foi de 40%. A operação integra a reestruturação da base de atendimento da empresa. A companhia não informou se fará novo leilão para vender os imóveis que sobraram. (Gazeta Mercantil - 25.06.2002)

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4- Celesc vai estrear selo nível 2 da Bovespa na próxima quarta

A Celesc inicia na próxima quarta, às 14h, a negociar suas ações no nível 2 de governança corporativa. Será a primeira empresa do setor elétrico a ostentar esse selo de governança corporativa, que garante maiores direitos aos acionistas minoritários. "O selo vai dar mais segurança para o investidor", diz o presidente da Celesc, José Fernando Xavier Faraco. A cerimônia na Bovespa deverá contar com a presença do governador de Santa Catarina, Esperidião Amin. A aprovação da adesão fez a ação da Celesc se destacar na lista das altas do Ibovespa na semana passada. Uma companhia nível 2 concede, por exemplo, o direito de voto aos detentores de ações preferenciais em matérias como transformação, incorporação, cisão e fusão da companhia, bem como a aprovação de contratos entre a companhia e empresas do mesmo grupo. (Notícias Populares - 25.06.2002)

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5- Roubo de energia custa R$ 60 mi à Celesc

Os desvios de energia tiram anualmente R$ 60 mi dos cofres da Celesc. Os principais métodos são fraudes na medição, defeitos nos medidores e furto direto na rede, por meio de ligações clandestinas, mais conhecidas como "gatos". O problema é maior entre os consumidores comerciais e residenciais. "Os dois ramos se equivalem em desvio de energia", ressalta o diretor de distribuição, Paulo César da Silveira. O problema preocupa a estatal, que está investindo em novas tecnologias para coibir o problema. Desde abril, 480 residências da área fazem parte do projeto piloto da Celesc para medição de energia centralizada. Outro projeto, que está sendo desenvolvido por professores da Universidade do Vale do Itajaí (Univali), prevê a leitura por intermédio da telefonia celular. O sistema prevê leitura individual em cada parte da casa e consegue separar o tipo de equipamento que está em uso. (A Notícia - 25.06.2002)

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6- CPFL se prepara para ampliar comercialização de energia gerada por PCHs

Apesar das condições atuais do mercado, a CPFL mantém seus investimentos nas chamadas PCHs, fonte responsável por apenas 2% da energia gerada pela empresa, e se prepara para novas oportunidades de negócios na área. De acordo com José Antônio Sorje, gerente de Comercialização da CPFL, o conjunto de centrais geradoras de pequeno porte controlado pela companhia produz o equivalente a 700 mil MWh de energia, montante integralmente comercializado por meio de contratos iniciais com o braço de distribuição do grupo. No entanto, os negócios envolvendo a energia gerada por PChs serão ampliados com a realização dos leilões de energia, nos quais as empresas controladas pela CPFL terão preferência, segundo o gerente. (Canal Energia - 24.06.2002)

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7- ABB faz parceira com CTEEP

A ABB, companhia mundial de energia e tecnologia de automação, assinou, em 12 de junho, um contrato com a Companhia de Transmissão de Energia Elétrica Paulista (CTEEP) para fornecer, uma tecnologia inédita no mundo: o módulo PASS M2. O contrato, de R$ 5,4 milhões, será cumprido em 11 meses. O módulo será instalado na subestação da transmissora em Cabreúva (SP). (Gazeta Mercantil - 25.06.2002)

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8- Programa Reluz chega ao Sul do Rio Grande do Sul

A região Sul do Rio Grande do Sul também está sendo beneficiada com o Programa Reluz, que vem sendo implementado nos municípios da área de concessão da CEEE. Com o programa, as lâmpadas de baixo rendimento serão substituídas por outras de vapor de sódio, permitindo a utilização eficiente no uso da iluminação pública, com conseqüente redução nas contas de energia elétrica. Na primeira etapa, que beneficia 22 municípios, estão sendo aplicados R$ 29,5 mi, onde 75% se originam de um fundo de investimento do setor elétrico, através da Eletrobrás e os 25% são integralizados pelos municípios e concessionária. As prefeituras de Pelotas, Bagé, Dom Pedrito e Osório já assinaram contrato com a Companhia e, só em Pelotas, a empresa investiu R$ 2,7 mi na eficientização de 15.701 pontos de iluminação pública. (Canal Energia - 24.06.2002)

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financiamento

1- Preços aumentam no atacado

Os preços do MAE registram pequeno crescimento nas regiões Sudeste/Centro-Oeste e Sul. Para a 4a semana de junho, o índice de aumento no valor do MWh no submercado Sudeste/Centro-Oeste variou de 4,8% a 7,03% entre as cargas. Entre os últimos dias 22 e 28, o preço da energia nesta região fica assim: R$ 15,75, para a carga pesada; R$ 15,38, para a carga média; e R$ 15,06, para a carga leve. Na Região Sul, o valor do MWh para as cargas pesada e leve subiu 4,8% e 3%, respectivamente. Assim, nesta semana, os preços ficam em R$ 15,06, para a carga pesada e R$ 13,71, para a leve. Por outro lado, os preços do MAE caíram nas regiões Nordeste e Norte. Entre os dias 22 e 28, o valor do MWh no submercado Nordeste fica em R$ 7,61, o que significa uma queda de 1,55% em comparação com a semana anterior. Na Região Norte, o preço da energia também fica em R$ 7,61 para as cargas pesada e média, com uma queda de 1,55%. Já a energia de carga leve, o valor do MWh para esta semana foi estipulado em R$ 4, o que representa uma queda de 35,17%. (Jornal do Commercio - 25.06.2002)

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financiamento

1- Pesquisa eleitoral melhora humor do mercado

A divulgação de novas pesquisas eleitorais e o aumento no recolhimento do compulsório sobre depósitos em poupança (ver matéria abaixo) diminuíram a especulação no mercado financeiro. As taxas de juros futuros tiveram baixa. No mercado internacional, o C-Bond, título da dívida brasileira mais negociada, subiu 10,72% e valia US$ 0,632. O risco-país, medido pelo índice Embi+ do JP Morgan, recuou 10,66% para 1.524 pontos básicos (15%), ainda o terceiro maior do mundo, atrás da Argentina e Nigéria. (Gazeta Mercantil - 25.06.2002)

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2- Balança registra superávit de US$ 218 mi

A balança comercial brasileira registrou superávit de US$ 218 mi na terceira semana de junho, compreendida entre os dias 17 e 23. O resultado eleva o saldo acumulado no ano para US$ 2,403 bi, sendo US$ 471 mi em junho. O superávit comercial alcançado na última semana é resultado de US$ 982 mi em exportações e US$ 764 mi em importações. Os resultados de junho estão sob o impacto da greve dos auditores fiscais da Receita Federal, que entra hoje no seu 46º dia. A principal distorção acontece nas importações. O mercado financeiro reavaliou a projeção para o superávit no ano, de US$ 4,27 bi para US$ 4,20 bi do saldo positivo. (Gazeta Mercantil - 25.06.2002)

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3- Dólar comercial abre com alta de 0,57%, a R$ 2,7960

O dólar comercial abriu os negócios de hoje com alta de 0,57% perante o fechamento anterior, saindo a R$ 2,7860 para compra e R$ 2,7960 para venda. Ontem, o mercado cambial fechou com 2,11% de baixa, cotado a R$ 2,7780 na compra e a R$ 2,7800 na venda. A recuperação do real foi baseada em dois fatos concretos: o aumento do compulsório sobre poupança e a pesquisa eleitoral CNT/Sensus favorecendo o candidato da situação. (Gazeta Mercantil - 25.06.2002)

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gás e termoelétricas

1- Petrobras vai ativar maior reserva do Espírito Santo

A Petrobras prepara-se para desenvolver a produção da sua maior reserva de gás natural no Espírito Santo: os campos marítimos de Cangoá e Peroá, na região norte. Orçado em R$ 240 mi, o projeto permitirá quase triplicar a oferta do suprimento no mercado local. Quando os dois novos campos entrarem em produção, o que está previsto para meados do próximo ano, o volume atual, de 1,4 milhão de metros cúbicos por dia, poderá aumentar para 2,7 milhões de metros cúbicos por dia, dependendo da demanda. Para tirar o projeto do papel, os dirigentes da Petrobras no estado realizam hoje, às 18 horas, audiência pública, no município de Linhares. Trata-se de uma das exigências feitas pelo Ibama para fazer o licenciamento ambiental do empreendimento. O tamanho da reserva total de Peroá e Cangoá está estimado em torno de 15 bilhões de metros cúbicos por técnicos da empresa. (Gazeta Mercantil - 25.06.2002)

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2- BR venderá produção da Petrobras com desconto

Como parte do esforço para vender a energia gerada pelas térmicas onde a Petrobras é investidora ou garante a compra do insumo, a Petrobras Distribuidora (BR), subsidiária da estatal, prepara-se para incluir mais um produto no seu portfólio. Com um pacote que recebeu o nome BR 95, a maior distribuidora de combustíveis do país estende seu braço para o segmento de energia, oferecendo no varejo, com desconto de 5%, o excedente gerado pelas usinas onde sua controladora tem participação. O objetivo é captar clientes comerciais e industriais cativos das classes A3 e A4, que consomem acima de 3 MW de energia e hoje têm contrato com distribuidoras localizadas nas regiões Nordeste, Sul e Sudeste. Na prática, a categoria-alvo da BR são os shopping centers, cerâmicas, indústrias alimentícias e de bebidas. A energia gerada pela TermoBahia, Ibirité e Térmica de Canoas, no Sul, começará a estar disponível em julho. (Valor Econômico - 25.06.2002)

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3- Indefinição de regras traz riscos para projetos termelétricos

Os riscos regulatórios representam atualmente os maiores obstáculos para a aplicação de investimentos em projetos termelétricos, segundo os empreendedores e financiadores. Na visão de ambas as partes, as indefinições das regras apresentadas pelo governo são responsáveis por um cenário de cautela entre os investidores. Segundo Antônio Rocha, diretor-presidente da UTE Norte Fluminense, apesar do esforço do governo, que tenta imprimir ao mercado um clima de segurança, necessário para a atração dos aplicadores, "há problemas como a medida relativa aos subsídios ao transporte do gás, por exemplo, que ainda se encontra indefinida e constitui uma das principais dúvidas do mercado". Já para Eduardo Serra, superintendente de "Projetc Finance" do Unibanco, o maior problema para aqueles que precisam tomar uma decisão imediata de investimento está relacionada ao fim do Valor Normativo para fontes termelétricas, substituído por um valor de referência único e temporário, de R$ 32 por MWh, calculado com base nos custos de geração hidrelétrica e, por isso, considerado baixo pelos investidores. (Canal Energia - 24.06.2002)

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4- Maranhão cria distribuidora Gasmar

Acaba de ser criada a Gasmar, empresa de economia mista que vai ser responsável pela distribuição de gás natural de petróleo no Estado. A Gasmar tem como acionistas o governo do estado, Petrobras Gás S/A e C.S. Participações. A assembléia de constituição será realizada na próxima quarta-feira, dia 26, e o lançamento oficial no dia 2 de julho, pelo governador José Reinaldo Tavares. A criação da Gasmar tem como objetivo consolidar a vocação do Maranhão também para a exploração de gás natural. O estado se apresenta como o segundo potencial de consumo na região Nordeste e tem perspectiva de tornar-se um grande produtor. A Petrobras e o grupo estrangeiro Pan-Canadian já manifestaram o seu interesse em explorar as reservas existentes na costa maranhense. Com a criação da Gasmar, o governo estadual espera também que a Petrobras invista na expansão do Gasoduto Nordeste, em 700 quilômetros, de Pecém (CE) até São Luís, o que deve consumir cerca de R$ 140 mi. (Gazeta Mercantil - 25.06.2002)

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internacional

1- Edelnor não está preocupada com qualificações de risco

A direção da geradora termelétrica chilena Edelnor não está preocupada com as qualificações dadas pelas agências internacionais, e sim em renegociar seus passivos de acordo com suas operações, para assim poder seguir adiante com o plano de vender o controle da empresa, informou Fernando del Sol, proprietário da FS Inversiones, que detém 82,3% da geradora. No dia 17 de junho, a Edelnor pagou uma das cotas de US$ 4,7 mi de sua dívida de US$ 340 mi em bônus, mas ter cumprido com esse compromisso não significou mudanças em suas qualificações por parte das agências Standard and Poor's (S&P) e Fitch. A S&P manteve sua qualificação "CC" para a Edelnor, mesmo admitindo o esforço da companhia em honrar seus compromissos, consequência de uma indicação de melhora de seus fluxos somado a um programa de redução de custos. A qualificação da Fitch para a companhia é "C". Analistas afirmam que as perspectivas para um futuro melhor para a Eldenor vão depender da reestruturação da dívida que a mesma estabeleceu com aqueles que adquiriram seus bônus. A reestruturação desta dívida representa condição importante para que a Tractebel Andino, filial da belga Tractebel, exerça a opção de compra que tem por 82,3% da Edelnor, tendo em vista um acordo firmado com a FS Inversiones. (Business News Americas -24.06.02)

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2- Acionistas da Pecom autorizam aumento de emissão

Os acionistas da companhia de energia argentina Pecom Energía autorizaram, durante uma reunião realizada no dia 20 de junho, que a companhia elevará o teto máximo de uma emissão de pagamentos corporativos a médio prazo do limite anterior de US$ 1 mi para US$ 2,5 mi, anunciou a empresa dona da Pecom, Pérez Companc na Sexta feira . A Comissão Nacional de Valores autorizou o teto original em 1998 e sua aprovação é necessária para ratificar a decisão dos acionistas. (Business News Americas - 24.06.02)

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3- Diretor da Proinversión retira sua renúncia

Ricardo Vega, diretor executivo da Proinversión, órgão responsável pelas privatizações no Peru, retirou o pedido de renúncia ao cargo que apresentou na semana passada tendo em vista a decisão do Presidente Alejandro Toledo de suspender a privatização das geradoras Egasa e Egesur. No fim de semana, a pedido do Presidente, Vega reconsiderou sua posição e retirou sua renúncia. Depois da aquisição da Egasa e da Egasur pela belga Tractebel por US$ 167 mi, desencadearam-se violentas manifestações contra o processo de privatização realizadas em sua maioria nas cidades de Arequipa e posteriormente em Tacna, fatos que motivaram a suspensão do processo e a posterior renúncia de Vega. O Presidente Toledo suspendeu a privatização de ambas as geradoras e deixou a decisão final sobre sua legitimidade ao Poder Judicial, o qual deve pronunciar-se sobre o caso nos próximos dias. (Business News Americas - 24.06.02)

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4- El Paso venderá eletricidade à CFE

A companhia americana de energia El Paso Electric Co. firmou um acordo para vender eletricidade à estatal mexicana CFE em casos de emergência durante os próximos dois meses do verão. A El Paso abastecerá a CFE com uma quantidade de até 100MW. A eletricidade será usada para abastecer o norte do estado de Chihuahua em situações de emergência provocadas por aumentos repentinos no consumo devido as altas temperaturas observadas no verão. (Business News Americas - 24.06.02)

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5- Dynegy anuncia plano de reestruturação das suas operações

A antiga rival da falida Enron anunciou hoje um novo conjunto de medidas para aumentar o seu capital e diminuir sua dívida, tendo no entanto alertado para o fato de que as "condições de mercado" a irão obrigar a rever em baixa as suas já reduzidas previsões de lucro para 2002. Segundo anunciou hoje a empresa texana, parte do seu plano inclui a venda da sua participação na Northern Natural Gas Co., bem como a alienação de parte das suas instalações Dynegy Storage no Reino Unido e a venda de mais 200 milhões de dólares em "ativos adicionais". A Dynegy adiantou ainda que está pensando em reduzir o seu dividendo em 50% já a partir do terceiro trimestre do ano, reduzir as despesas em US$ 100 milhões já em 2002, obter mais US$ 250 milhões em financiamentos e conseguir poupanças na ordem dos US$ 50 milhões em cortes de empregos e outras medidas de redução de despesas. A Dynegy anunciou ainda que as suas estimativas de lucro por ação deverão ser inferiores aos 2 - 2,05 dólares que eram esperados até agora. Apesar de tudo, a firma considera que possui "bastante liquidez" para se manter operacional, mesmo se as agências de notação baixaram o seu rating para o "lixo". (Diário Económico - 24.06.02)

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6- Cantábrico negocia compra de 40% da Sinae Energia

A espanhola Hidroeléctrica del Cantabrico, detida em 40% pela elétrica nacional EDP, está em negociações para adquirir da Caja Madrid & Mapfre os 40% da filial de energia eólica Sinae Energia & MedioAmbiente, um negócio que envolve US$ 29,08 milhões. A Sinae dedica-se ao negócio das energias renováveis e a Cantábrico tem mostrado interesse em potencializar esta área de atuação. Caso venha a se concretizar a operação, a quarta maior elétrica espanhola passa a deter a totalidade do capital social da Sinae. (Diário Económico - 24.06.02)

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Editor: Prof Nivalde J Castro - UFRJ

João Paulo Cuenca - Economista

Fabiano Lacombe - Jornalista

Assistentes de pesquisa: Clarissa Machado, Fernando Fernandes, Anna Katarina e Silvana Carvalho.

Webdesigner: Andréia Castro
Equipe de Pesquisa Eletrobrás-UFRJ


As notícias divulgadas no IFE não refletem necessariamente os pontos de vista da Eletrobrás e da UFRJ.

As informações que apresentam como fonte UFRJ são da responsabilidade da equipe de pesquisa sobre o Setor Elétrico vinculada ao Nuca do Instituto de Economia da UFRJ

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