1- Aneel abre audiência pública para revisão tarifária |
A Aneel submete à consulta
pública, a partir do dia 21/06, minuta da resolução que estipulará
os critérios gerais para a definição da base de remuneração regulatória
utilizada no processo de revisão tarifária periódica das concessionárias
de distribuição de energia elétrica. A proposta de regulamentação
ficará por um período de 20 dias na página da Agência na Internet,
prazo que os interessados terão para enviar suas sugestões. Este
ano a Aneel iniciará a revisão de 17 concessionárias, das quais
10 já estão em andamento. Em 2003, outras 40 passarão pelo mesmo
processo. Ao determinar a metodologia e os critérios para definição
da base de remuneração, a Aneel desenvolveu extenso trabalho,
verificando, inclusive, experiências internacionais sobre o assunto.
Os principais métodos disponíveis para avaliação estudados pela
Agência foram: custo histórico (registrado na contabilidade da
empresa); custo corrente (atualizado por um indexador); custo
de reposição; preço mínimo de venda e preço efetivamente pago
no leilão de privatização. (Aneel - 21.06.2002)
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2- Comunicado da Aneel explica regras para agendamento
de audiências e reuniões |
A Aneel publicou no Diário Oficial de 13 de junho de 2002, um
comunicado, para conhecimento da sociedade, explicando os procedimentos
que serão observados no agendamento de audiências e reuniões no
âmbito da Agência, a partir de 13 de agosto de 2002. Essas normas
seguem o disposto pelo Decreto nº 4.232, de 14 de maio de 2002,
e pelo artigo 12 do Decreto nº 4.081, de 11 de janeiro de 2002,
que disciplinam a matéria para a administração pública federal,
autarquias e fundações públicas. A data de vigência das novas
regras também seguem disposições legais, contidas no Decreto nº
4.268, de 12 junho de 2002. (Aneel - 21.06.2002)
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3- Governo estuda reagrupar regiões |
A geografia do setor elétrico pode mudar a curto prazo. O Comitê
de Revitalização do setor estuda a possibilidade de tratar, como
um único mercado, as regiões Sul e Sudeste/Centro-Oeste e as regiões
Norte e Nordeste. O trabalho faz parte de suas novas prioridades
para definição das medidas consideradas necessárias à consolidação
do mercado e à retomada dos investimentos. Deve ser concluído
em um mês, para constar do relatório de Progresso n 4, com divulgação
prevista para o final de julho. A informação foi dada pelo ministro
das Minas e Energia, Francisco Gomide na semana passada. Posteriormente,
foi detalhada por um dos participantes do Comitê. Segundo o profissional
explicou, a mudança está em estudos por causa da expansão da capacidade
de transmissão entre as regiões, proporcionada pelas obras realizadas
a partir do racionamento de 2001. Quanto à pressa justifica-se
pelo aumento da concorrência que o agrupamento poderá proporcionar
durante os leilões para venda da chamada "energia velha". (Gazeta
Mercantil - 24.06.2002)
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4- Nível da carga tributária prejudica equilíbrio e
investimentos das empresas |
Além de mais agilidade no estabelecimento das medidas do plano
de revitalização do setor elétrico, as empresas estão preocupadas
com um item crucial para garantir o equilíbrio e a operação do
negócio: reduzir o tamanho da tributação que incide sobre o serviço
de fornecimento de energia. Segundo dados da Aneel, 32% do que
o consumidor paga na tarifa de energia ficam por conta dos tributos.
Outros 40% referem-se à energia comprada, enquanto 8% são destinados
aos encargos setoriais. Do que é pago pelo consumidor, apenas
20% vão para a rubrica custos operacionais. "A carga tributária
nas operações de energia elétrica é extremamente pesada", comenta
Eduardo Bernini, presidente da EDP Brasil, que controla e Bandeirante
Energia e tem participações na Enersul e na Cerj. Para o executivo,
o efeito em cadeia de impostos como PIS/Cofins e ICMS, gera um
ônus elevado para as empresas. (Canal Energia - 21.06.2002)
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5- Em 10 anos, fontes alternativas responderão por
10% da oferta no País |
Com um potencial de geração de eletricidade estimado em 93 mil
MW, as fontes alternativas de energia, como eólica, biomassa e
solar, ainda são muito pouco utilizadas no País. O Proinfa, criado
em abril e que falta ser regulamentado, prevê que as fontes alternativas
de energia representem 10% da capacidade instalada do País em
10 anos.De acordo com o Proinfa, a Eletrobrás comercializaria
a energia gerada por fontes alternativas de diversos produtores.
Como os gastos com esses tipos de geração, em geral, são mais
elevados que os de uma hidrelétrica, a Eletrobrás repassaria os
preços para os consumidores diluídos no custo total da energia
gerada pelas fontes convencionais. O preço da energia a ser pago
para as fontes alternativas, no entanto, ainda não foi regulamentado.
Segundo estudo do Instituto de Pós-Graduação e Pesquisa em Engenharia
da UFRJ, somente de energia eólica, o potencial do País é de 57
mil MW, mas só 21 MW são aproveitados atualmente. (Jornal do Commercio
- 24.6.2002)
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1- Consumo de energia mantém queda em maio, diz Eletrobrás |
Números preliminares da Eletrobrás indicam que o consumo de energia
voltou a cair entre 7% a 8% em maio, influenciado comportamento
de economia de energia do consumidor cultivado no racionamento,
como pelo baixo nível de atividade da economia e pela base de
comparação. A expectativa da Eletrobrás é de que este mês o consumo
cresça 5% em relação a junho do ano passado, 1o mês do racionamento,
quando se iniciou trajetória de queda, mas somente em julho será
possível avaliar se este aumento esperado em junho indica reversão
da tendência negativa. Nos cálculos de Amilcar Guerreiro, Chefe
do Departamento de Estudos de Mercado da estatal, o país deverá
consumir este ano cerca de 300 mil GW/hora/ano de energia elétrica,
situando-se entre 1999 (292 mil GW/hora/ano) e 2000 (307 mil GW/hora/ano).
Este valor absoluto representa crescimento de 6% a 6,5% ante 2001,
mas isto não será suficiente para voltar aos níveis de consumo
de 2000. Em 2001, a queda foi de 7,7% no consumo, que ficou em
284 mil GW/h/ano, o menor dos últimos 40 anos. (Valor Econômico
- 24.6.2002)
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2- Região Sudeste/Centro-Oeste tem consumo de energia
abaixo da previsão do ONS |
Consumo de energia nos submercados Sudeste/Centro-Oeste e Nordeste
ainda está abaixo da curva mensal de referência prevista pelo
ONS para o mês de junho. No dia 20 de junho, a demanda verificada
no Sudeste/Centro-Oeste chegou a 25.214 MW, uma redução de 4,46%
em um dia. O consumo de energia no subsistema Nordeste foi de
5.678 MW, o que significa uma redução de 2,24%. Já nas regiões
Sul e Norte, a demanda registrada chegou a 7,4 mil MW e 2.682
MW, respectivamente. (Canal Energia - 21.06.2002)
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3- Jogo do Brasil não altera carga do sistema interligado
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O jogo entre Brasil e Inglaterra pelas quartas de final da Copa
do Mundo 2002 não trouxe grandes variações para a carga no Sistema
Interligado Nacional (SIN). De acordo com o ONS, durante a partida,
o consumo não sofreu grandes elevações. Entretanto, no intervalo
do jogo, o volume de carga subiu 1.740 MW em sete minutos, demanda
que atenderia os estados de Goiás e Distrito Federal juntos no
horário de pico. Após o final do jogo, o operador do sistema registrou
nova elevação no consumo, desta vez um crescimento de 1.450 MW
em 10 minutos. O consumo de energia somente retornou ao seu padrão
normal às 10 horas da manhã. (Canal Energia - 21.06.2002)
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1- Federalização da dívida da Celesc sairá na próxima
semana |
Na próxima semana, a Celesc e a União assinarão o acordo de federalização
da dívida que o governo do estado de Santa Catarina detém com
a estatal. A previsão inicial é de que o acordo seja assinado
na próxima quinta-feira, dia 27 de junho. "Com a federalização
desta dívida, a Celesc ganhará fôlego para se tornar uma empresa
competitiva no mercado", afirma José Fernando Xavier Faraco, presidente
da companhia. Segundo ele, o crédito que a Celesc tem a receber
é da ordem de R$ 683 mi. O governo federal pagará, à vista, R$
490 mi, já considerando o deságio. O montante, diz o executivo,
será destinado para pagamento de dívidas no curto e médio prazo
que a companhia possui no mercado financeiro, no valor de R$ 370
mi. Ao todo, a Celesc possui uma dívida de R$ 540 mi. "Como restante
da dívida é de longo prazo, preferimos negociá-la mais para frente
com os recursos conseguidos através de geração próprio de caixa",
explica. (Canal Energia - 24.06.2002)
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2- Usinas da Tractebel batem recorde de geração |
A Tractebel Energia alcançou, no último dia 19 de junho, o recorde
histórico de geração diária de energia elétrica produzida nas
suas 12 unidades: 5.295 MW, número superior a 10% da carga máxima
verificada pelo Sistema Interligado Brasileiro. Isto foi possível,
segundo a empresa, porque novas unidades das usinas de Machadinho,
situada no Rio Grande do Sul e Santa Catarina e, Cana Brava, em
Goiás, e da termelétrica William Arjona, no Mato Grosso do Sul,
entraram em operação. Além disso, o nível dos reservatórios da
região Sul está elevado. No total do dia, a Tractebel chegou a
118.027 MWh, equivalente a uma demanda média de 4.918 MWh/h, ou
metade do recorde histórico de demanda da região Sul do Brasil.
O conjunto das usinas da Tractebel Energia tem atualmente uma
potência instalada de 6.234 MW. (Canal Energia - 21.06.2002)
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3- Eletronorte quer instalar rede para integrar estações
do sistema Norte-Nordeste |
Até o dia 27 de junho, a Eletronorte receberá propostas para a
licitação que prevê o fornecimento de uma rede corporativa voltada
para a integração de todos os serviços das estações do sistema
de transmissão Norte-Nodeste. Para participar da concorrência,
as empresas deverão retirar o edital, mediante o pagamento de
uma taxa de R$ 200. A CEEE também abriu licitação para a aquisição
de um conjunto de equipamentos para a solução de redes de longa
distância. Os candidatos poderão apresentar suas propostas até
o dia 4 de julho. (Canal Energia - 24.06.2002)
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4- Light faz campanha para informar tamanho da carga
tributária |
Preocupada com o tamanho da carga tributária, a Light Serviços
de Eletricidade iniciou esta semana campanha para mostrar ao consumidor
os itens que compõem o valor da conta. Segundo a empresa, apenas
um quarto do que arrecada com a conta tem como fim cobrir os custos
com a operação, incluindo investimentos em expansão dos sistemas,
pagamento a funcionários e a prestadores de serviços. (Canal Energia
- 21.06.2002)
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5- Eletropaulo lança site para centro de manutenção
de equipamentos |
O Centro Técnico de Manutenção de Equipamentos (Cetemeq) da Eletropaulo
lançou página na Internet para ampliar os negócios da unidade.
No endereço www.cetemeq.com.br, os potenciais clientes da centro
encontrarão informações sobre o perfil da entidade e os vários
serviços e soluções oferecidos por ela ao mercado. Além disso,
os usuários poderão conhecer os laboratórios e oficinas do Cetemeq.
Responsável pela recuperação e manutenção de equipamentos de geração,
distribuição e transmissão de energia elétrica, o centro técnico
detém ainda o certificado de qualidade ISO 9002 para serviços
de recuperação de medidores. (Canal Energia - 21.06.2002)
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6- Tucuruí recebe rotor da 13° turbina no próximo dia
28 |
O presidente da Repúlbica, Fernando Henrique Cardoso, participa
na próxima sexta-feira, dia 28 de junho, da conclusão de mais
uma etapa da fase de montagem da expansão da hidrelétrica de Tucuruí,
no Pará, com a instalação do rotor da 13° turbina. Segundo a assessoria
de comunicação da Eletronorte, a nova turbina entrará em operação
em dezembro deste ano e não vai paralisar o funcionamento das
outras 11 turbinas da usina. Com a entrada da 13° turbina, a geração
da usina aumentará em 375 MW, energia suficiente para atender
uma cidade de dois milhões de habitantes. Atualmente, a hidrelétrica
possui uma potência de 4.125 MW. Com a expansão, a capacidade
instalada passará 8.370 MW. A previsão é que o trabalho de implantação
de outras 11 turbinas seja concluído em abril de 2006. (Canal
Energia - 21.06.2002)
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7- Site reúne informações sobre o projeto Belo Monte
|
Foi lançado o site do Complexo Hidrelétrico Belo Monte, hospedado
no endereço www.belomonte.gov.br. Na página virtual, o internauta
poderá encontrar informações variadas sobre o empreendimento,
localizado no Rio Xingu, no Pará. Entre animações, ilustrações
e fotos, o site apresenta um total de 13 seções. Nelas, é possível
acessar o histórico do projeto, obter detalhes sobre impactos
ambientais e conhecer as tribos e índios que ocupam a região do
complexo. Também estão disponíveis na página informações técnicas
relativas aos sistemas de transmissão e aos estudos energéticos
e de viabilidade de Belo Monte, que será o terceiro maior aproveitamento
hidrelétrico do mundo, com 11.182 MW de potência instalada. (Canal
Energia - 21.06.2002)
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8- Coppe-UFRJ assina convênio com Cedae para projeto
de aproveitamento energético de esgoto |
Há cerca de um mês, a Coppe-UFRJ assinou convênio com a Cedae,
para o desenvolvimento de um projeto para o aproveitamento energético
dos resíduos das estações de tratamento de esgoto no Rio de Janeiro.
O primeiro município a ser estudado será São Gonçalo, que, segundo
estimativas dos pesquisadores, poderá ter 50% da energia consumida
pela Estação de Tratamento de Esgoto gerada pelo projeto de aproveitamento
energético. (Jornal do Commercio - 24.6.2002)
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1- Receita quer lei própria para tributação no MAE |
Os agentes do MAE temem não conseguir liquidar nenhuma fatura
este ano por falta de uma política de tributação de PIS e Cofins.
Sem a liquidação, as empresas não recebem o dinheiro referente
ao que foi movimentado. Segundo o presidente do MAE, Lindolfo
Paixão, o principal entrave é a criação de uma lei específica
para a cobrança dos tributos. "Não dá para contar com a votação
de leis no Congresso em ano eleitoral", disse. O secretário da
Receita Federal, Everardo Maciel, garantiu na sexta-feira que
será necessária a criação de uma legislação específica. Ele disse
que ainda não há clareza sobre qual é a natureza da atividade
do mercado atacadista elétrico. "Os agentes não souberam dizer
se é uma venda de energia, que é caracterizado como prestação
de serviço, ou a comercialização de um direito de venda de energia",
disse. (Valor Econômico - 24.6.2002)
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2- Receita estuda minuta de agentes do setor elétrico
sobre tributação no MAE |
O secretário da Receita Federal, Everardo Maciel, afirmou que
ainda está analisando os documentos enviados à Receita Federal
há três semanas pelos agentes do setor elétrico, sobre a questão
da tributação no MAE. "Pelo que analisei, a tendência deles é
considerar as operações no MAE como venda de energia. Definir
isso é fundamental para saber qual será o tratamento dado à questão",
destacou. O MAE foi criado em setembro de 2000, mas nunca liquidou
uma fatura e recolheu PIS/Cofins sobre as operações. Como já foram
nele movimentados mais de R$ 20 bi em transações de energia desde
a sua criação, a fatia destinada à Receita no período seria de
aproximadamente R$ 740 mi, correspondentes à aplicação da alíquota
de 3,69% sobre a "receita" total, mas os agentes tentam aliviar
esse peso alegando que a tributação sobre a receita total estaria
taxando mais de uma vez o mesmo MWh, além de incidir sobre encargos
e taxas que não se referem à venda física de energia. (Valor Econômico
- 24.6.2002)
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3- Aracruz Celulose vai comercializar excedente de
energia elétrica |
A Aracruz Celulose passará, em breve, de grande consumidora a
comercializadora de energia elétrica. A empresa, que já é auto-suficente
em energia desde 1998, vai passar a ter um excedente de 20 MWh
em cerca de três meses, quando a sua terceira fábrica de celulose
atingir a capacidade total de produção. "Pretendemos comercializar
esse excedente com a Nexen, uma empresa de produtos químicos que
pertencia ao grupo Aracruz e que fica ao lado de nossas fábricas.
Na verdade será uma troca, em que receberemos os produtos dessa
empresa como pagamento pela energia, a preço de mercado", explica
o gerente de Recuperação de Utilidades da Aracruz Celulose, Florial
Puig. A empresa possui autorização da Aneel para comercializar
energia desde o ano passado. O consumo total da Aracruz atualmente
é de 170 MW, mas vai passar a ser de 200 MW quando a terceira
fábrica atingir a sua carga máxima de produção, que hoje está
em 70%. (Canal Energia - 21.06.2002)
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1- Semana pode trazer mais volatilidade |
A volatilidade e a incerteza devem permanecer até que haja uma
melhora significativa do candidato governista, José Serra (PSDB)
- que sinaliza a continuidade do modelo econômico atual -, nas
pesquisas de intenção de voto para a Presidência da República,
afirmam economistas. Medidas eficazes de intervenção no mercado
pelo BC também são aguardadas. Na sexta-feira, o presidente do
BC, Armínio Fraga, disse que o arsenal de medidas do governo para
conter as turbulências já é conhecido e que "não há nenhum coelho
na cartola". Segundo Fraga, as próximas ações da autoridade monetária
são "questões táticas" que vão sendo conduzidas no dia-a-dia.
"Nosso jogo não acaba em 90 minutos ou numa prorrogação, com serenidade
e coerência vamos apontando a direção certa", disse. (Gazeta Mercantil
- 24.06.2002)
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2- Brasil disputa com Polônia liderança no ranking
dos juros reais mais altos do mundo |
Com uma taxa de 14,5% em maio, descontada a inflação projetada
para os próximos 12 meses, o Brasil disputa com a Polônia - taxa
real de 12,6% ao ano - a indesejada liderança no ranking dos juros
reais (Selic menos inflação) mais altos do mundo. A decisão do
Comitê de Política Monetária (Copom) de manter a taxa nominal
em 18,5% pode acelerar a escalada da taxa de juros brasileira,
tornando-a a mais alta do planeta. O resultado afetaria ainda
mais diretamente o crédito no País, uma vez que os juros reais
balizam o custo do dinheiro. Fernando Pinto Ferreira, diretor
da Global Invest, acredita que a taxa de juros reais do Brasil
deve superar a da Polônia - atualmente a mais alta de todas -
por volta de agosto. Depois de chegar à máxima de 25,9% em julho
de 2001, a taxa vem caindo nos últimos dez meses. (Jornal do Commercio
- 24.06.2002)
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3- Risco-país sobe 74% no mês |
No mercado internacional, os títulos da dívida soberana despencaram
na sexta-feira. O C-Bond, o mais líquido, caiu 3,79% e valia US$
0,57. O Global 30 caiu 11,48% e era negociado a US$ 0,54. O risco-país,
subiu 7% e estava em 1.706 pontos básicos. Neste mês, o risco-país
já subiu 74,80%. O segundo maior do mundo, atrás apenas da Argentina
(6.162 pontos). (Gazeta Mercantil - 24.06.2002)
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4- Dólar teve a maior alta do ano |
O dólar comercial chegou a cair 0,54%, a R$ 2,76, durante a manhã
de sexta-feira, com a entrada de US$ 100 mi trazidos por uma empresa
espanhola. Depois, as compras de moeda norte-americana foram intensificadas
e o dólar chegou a atingir o preço máximo de R$ 2,84, alta de
2,29%. Esta é a maior cotação desde o início do Plano Real, em
julho de 1994. No final do dia, a moeda era negociada a R$ 2,835,
alta de 2,12%. A maior cotação desde 21 de setembro de 2001, após
os atentados terroristas aos Estados Unidos. (Gazeta Mercantil
- 24.06.2002)
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1- Biomassa tem potencial não aproveitado |
Atualmente, a fonte de energia alternativa mais utilizada é a
biomassa, a partir da queima do bagaço de cana. De acordo com
a diretora do Centro de Referência em Biomassa, Suani Teixeira,
a atual capacidade de geração de energia a partir da cana é de
1,7 mil MW. Entretanto, Suani diz que o potencial desta fonte
de energia, utilizando só os resíduos das 330 usinas de açúcar
e destilarias de álcool existentes no País, é de 5,5 mil MW. Ela
explica que dos 1,7 mil MW da geração à base de bagaço de cana,
1,5 mil MW são utilizados para o consumo da própria indústria
canavieira, que é praticamente auto-suficiente em energia, e somente
200 MW vão para o sistema integrado de eletricidade. "O problema
é que não há uma política de incentivo à compra de energia alternativa",
avalia. O potencial de geração da biomassa ainda poderia aumentar
com o aproveitamento da queima de resíduos industriais de papel
e celulose e das sobras da agroindústria, como a casca de arroz,
onde estaria, segundo a Cenbio, um potencial energético não explorado
de 1 mil MW e de 300 MW, respectivamente. (Jornal do Commercio
- 24.6.2002)
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2- Lixo urbano pode gerar 9,65 mil MW no Brasil |
Uma fonte alternativa de energia ainda não explorada no País é
o lixo. Segundo estudo do pesquisador do Instituto Virtual Internacional
de Mudanças Globais (Ivig) da Coppe-UFRJ, Luciano Oliveira, o
País poderia dispor de 9,65 mil MW em pequenas usinas a celulignina
catalítica, combustível feito com os resíduos sólidos do lixo
urbano. Para ser viável, o aproveitamento do lixo baseia-se na
construção de pequenas geradoras em todos os grandes centros,
porque os gastos com transporte inviabilizariam o custo do combustível
das usinas. Oliveira explica que o lixo poderia ser utilizado
para a geração de energia com a produção de gás através da decomposição
do lixo orgânico ou com a transformação dos resíduos sólidos em
celulignina catalítica. No primeiro processo bastaria a construção
de estações que produzissem o gás, que abasteceria as termelétricas
a gás convencionais. O custo do investimento é alto, mas Oliveira
afirma que é possível compensá-lo, em parte, com a aplicação dos
acordos internacionais de meio ambiente, como o Protocolo de Kyoto,
que garante a remuneração dos países deixassem de emitir o carbono.
(Jornal do Commercio - 24.6.2002)
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3- Especialista defende Valor Normativo mais alto para
energia alternativa |
A diretora do Centro de Referência em Biomassa,
Suani Teixeira, defende que a energia de fontes alternativas tenha
um Valor Normativo maior. A MP-14, transformada na Lei 10.438,
estabeleceu incentivo à comercialização de energia de fontes alternativas,
mas não estabeleceu o VN, que ainda depende de regulamentação.
"A MP criou um incentivo significativo, mas a questão do valor
da energia é que vai determinar a atratividade desse tipo de investimento.
Estão falando em R$ 70 o MWh, só que isso não é suficiente para
justificar a compra de equipamentos mais eficientes por parte
das usinas e destilarias", acrescenta. Para Suani, o VN para estimular
as usinas a gerarem excedente de energia a partir da cana estaria
em torno de R$ 90 o MWh. O valor é mais elevado do que da geração
hidrelétrica, mas é competitivo em relação às termelétricas a
gás, que tem um VN em torno de R$ 90. (Jornal do Commercio - 24.6.2002)
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1- Edenor prorroga vencimento de capital de US$ 37,5
mi |
A distribuidora argentina Edenor entrou em acordo com os possuidores
dos títulos de séries 2A e 2B, estendendo por 90 dias o vencimento
do pagamento de capital programado para o dia 15 de junho, em
um montante de US$ 37,5 mi, informou a Fitch Ratings Argentina.
A companhia também colocou que os possuidores de bônus de séries
2A, 2B e Obrigações Negociáveis em um montante total de U$S 82
mi (com vencimento em 2005), terão uma dispensa de 90 dias para
o cumprimento dos indicadores financeiros pré estipulados nas
condições de emissão dos títulos. O acordo prevê que até o dia
15 de setembro de 2002, a Edenor não poderá realizar pagamentos
de capital de dívida, comissões de administração ou dividendos.
A Fitch Ratings afirma que durante o prazo de 90 dias, a Edenor
espera que o Governo defina o novo esquema tarifário a fim de
adequar sua estrutura de dívida ao novo fluxo de fundos. O contexto
altamente instável e de crescente incerteza, poderia retardar
as negociações com o Governo nacional nesse prazo. Ainda assim,
a Fintch informa que a qualificação da Edenor permanecerá em C,
com "Rating Watch" Negativo, até o dia 15 de setembro ou até que
seja acordada uma solução definitiva com os possuidores de bônus.
A qualificação atual da Edenor reflete a diferença entre sua geração
de fundos em pesos e sua alta exposição de dívida financeira denominada
em dólares. Esta situação é consequência do desequilíbrio originado
com a depreciação do peso (+70%) e a "pesificação" de tarifas
na equação econômico-financeira da companhia. (Business News Americas
20.06.02)
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2- Governo mexicano investirá US$ 25mi em eletrificação
de Chiapas |
O Governo Federal do México, o governo do estado de Chiapas e
a elétrica estatal CFE investirão US$ 25 mi em um programa de
eletrificação na selva Lacandona, no estado de Chiapas, informo
a imprensa local. O projeto inclui a construção de três linhas
de transmissão, de 44km, 18km e 249km, respectivamente, e uma
linha de subtransmissão de 94km desde a subestação de Tenosique
até uma nova em Lacanjá. As obras serão concluídas em 2003. O
projeto oferecerá eletricidade à 36 comunidades nos municípios
de Marqués de Comillas e Benemérito de las Américas, e beneficiará
16.397 pessoas. Atualmente, apenas 5 dos 41 municípios de Marqués
de Comillas e Benemérito de las Américas contam com eletricidade.
A idéia do Governo é fomentar a economia e o desenvolvimento social
de uma das áreas mais desfavorecidas do país, que é também o centro
de operação do Exército Zapatista de Libertação Nacional (EZLN).
(Business News Americas 20.06.02)
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3- El Paso espera obter lucro líquido de US$ 1,35 bi
com venda de ações |
A El Paso Corp, que
na semana passada anunciou uma possível venda de ações comuns
além do ajuste de unidades de segurança numa medida de reforço
e auxílio ao seu balanço geral., disse na Sexta feira que o lucro
líquido resultante dessas medidas deve atingir um total de US$1,35
bi. Tais fundos serão usados para cobrir débitos oriundos de empréstimos
de curto prazo, outras obrigações financeiras, e para finalidades
gerais da companhia. (Platts 21.06.02)
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Editor:
Prof Nivalde J Castro - UFRJ
João
Paulo Cuenca - Economista
Fabiano Lacombe
- Jornalista
Assistentes
de pesquisa: Clarissa Machado, Fernando Fernandes, Anna Katarina
e Silvana Carvalho.
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Equipe
de Pesquisa Eletrobrás-UFRJ
As
notícias divulgadas no IFE não refletem necessariamente os
pontos de vista da Eletrobrás e da UFRJ.
As informações que apresentam como fonte UFRJ são da responsabilidade
da equipe de pesquisa sobre o Setor Elétrico vinculada ao Nuca do
Instituto de Economia da UFRJ
Visite o site do Provedor onde encontra-se a maior base de dados
sobre as empresas do setor
www.eletrobras.gov.br/provedor
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