1- Empresas do Sul e Sudeste devem aderir a acordo
hoje |
As
empresas geradoras de energia elétrica começaram a assinar ontem
o acordo geral do setor na sede da Anatel, em Brasília. Após seis
meses de negociações entre os agentes do setor e membros do Governo,
que passaram pela inclusão de aditivos aos contratos iniciais
e pela desistência dos direitos previstos no chamado Anexo V,
o modelo de compensação das perdas financeiras com o racionamento
está fechado. Ainda ontem, segundo o último cronograma divulgados
pelos representantes da Aneel, assinaram os contratos as empresas
de distribuição das regiões Sudeste, Nordeste e Norte. Hoje estão
previstos para ratificar o acordo setorial as distribuidoras do
Sul e do Sudeste. Devido ao grande volume de itens e cláusulas,
que somam mais de mil páginas, a composição de todo o acordo levou
a sucessivos adiamentos, que ainda podem acontecer. (Jornal do
Commercio - 21.06.2002)
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2- Aneel analisará valores apresentados pelas empresas |
Os valores apresentados pelas empresas sobre queda de faturamento
durante o racionamento serão analisados pela Aneel, e somente
após a homologação da agência o BNDES liberaria a segunda parcela
do empréstimo às empresas, que cobrirá os prejuízos como o racionamento
em 2001 e os valores referentes aos custos não-gerenciáveis represados
pelas empresas. O montante somaria R$ 4,05 bi. (Jornal do Commercio
- 21.06.2002)
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3- Segunda parcela do BNDES será liberada em julho |
A segunda parcela do financiamento do BNDES para compensar as
perdas das empresas de energia elétrica deve ser liberada em meados
de julho. Depois de assinar os termos, a Aneel tem o prazo de
15 dias para fazer a homologação. A partir daí, o BNDES deve liberar
os recursos da segunda parcela, num prazo de 10 a 15 dias. O financiamento
é destinado às empresas distribuidoras, que terão um prazo de
dois dias, após o recebimento desses recursos, para repassá-los
às geradoras. A primeira parcela desse financiamento foi liberada
no início do ano. Esses recursos são relativos às perdas sofridas
pelas empresas entre junho e dezembro de 2001. O BNDES ainda fará
a liberação de uma terceira parcela, correspondente aos meses
de janeiro e fevereiro deste ano. (Jornal do Commercio - 21.06.2002)
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4- Empresas esperam liberação de terceira parcela |
Segundo o diretor de Geração e Transmissão da Cesp, Silvio Areco,
a expectativa é de que essa terceira parcela seja liberada logo
em seguida, ou até mesmo junto com a segunda parcela. Desde janeiro,
vem sendo cobrada nas contas de energia elétrica do consumidor
uma tarifa extra de 2,9%, no caso dos consumidores residenciais,
e 7,9%, das indústrias, para que as empresas de energia paguem
o empréstimo que receberam do BNDES. A terceira e última tranche
do programa de financiamento emergencial para o setor inclui as
perdas com o racionamento nos meses de janeiro e fevereiro deste
ano, os dois últimos do plano. A parcela final será aproximadamente
de R$ 450 mi. Somados aos R$ 1,2 bis liberados pelo banco em fevereiro,
as empresas receberão um total de R$ 5,7 bi. (Jornal do Commercio
- 21.06.2002)
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5- Aneel deve divulgar minuta sobre revisão tarifária
de 2003 |
Além da expectativa pela assinatura do acordo, a Aneel prometia
para ontem a divulgação da minuta das resoluções sobre o processo
de revisão tarifária periódica das empresas, que começará em 2003.
A minuta será levada automaticamente para consulta pública. Somente
a Espírito Santo Centrais Elétricas passou pela revisão, em 2001.
Uma consultoria já trabalha na identificação de ganhos de produtividade
e irá propor adequações nos reajustes anuais. A consulta pública
deve terminar em agosto. (Jornal do Commercio - 21.06.2002)
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6- Copel tem reajuste de 10,96% |
A energia elétrica ficará 10,96% mais cara para consumidores de
energia da Copel a partir da próxima segunda-feira. A Aneel autorizou
ontem o reajuste anual para as tarifas com base no contrato de
concessão da empresa. A distribuidora é responsável pelo abastecimento
de energia para 2,9 milhões de unidades consumidoras em 396 municípios
no Paraná e Santa Catarina. O reajuste já considera a redução
da Conta de Consumo de Combustíveis (CCC), anunciada na quarta-feira
pela Aneel. Caso a CCC não tivesse sido revista, o índice de reajuste
para os consumidores da Copel seria de 12,8%.(Jornal do Commercio
- 21.06.2002)
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7- Adiada a divulgação das minutas normativas sobre
medidas prioritárias |
Assim como o relatório de progresso n° 3, que sofreu sucessivos
adiamentos, a divulgação dos instrumentos normativos das 11 medidas
prioritárias do plano de revitalização do setor ficará para a
semana que vem. O detalhamento dos pontos abordados na reunião
plenária da GCE estava previsto para quinta-feira, dia 20 de junho,
e era aguardado com expectativa pelos agentes do setor. Segundo
a assessoria de imprensa do Ministério de Minas e Energia - que
responde também pela recém criada CGSE - o adiamento se deu em
função de acertos jurídicos pendentes para a formatação final
das minutas. A elaboração dos documentos está a cargo da procuradoria
técnica da Aneel, com suporte da Advocacia Geral da União (AGU).
(Canal Energia - 20.06.2002)
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8- Estudos revelam que cisão da Chesf não tem viabilidade
econômica |
Após meses de estudos de viabilidade técnicas e financeiras, o
processo de cisão da Chesf deverá ser paralisado. No entanto,
a companhia afirma que ainda não recebeu nenhum documento oficial
da Presidência da República a respeito da paralisação e diz que,
por enquanto, continua com o processo, que tem prazo de conclusão
previsto para final de agosto deste ano. Entretanto, o pedido,
feito pelo vice-presidente da República, Marco Maciel, esta semana,
tem fundamento. Segundo um técnico do setor que está acompanhando
o processo de cisão da estatal, os estudos realizados apontam
dificuldades que impedem, no curto prazo, a conclusão do projeto.
"Um projeto deste porte necessita de um aprofundamento maior para
que o objetivo do governo seja cumprido", comenta o técnico, se
referindo ao desejo do governo de dotar a região Nordeste de infra-estrutura
para seu desenvolvimento econômico e social. (Canal Energia -
20.06.2002)
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1- Consumo cai, e reajuste extra vai durar mais |
A economia voluntária de energia que os consumidores estão fazendo
após o fim do racionamento pode fazer com que o aumento extra
na conta dure mais tempo. O aumento extra, de 2,9% para os consumidores
residenciais e de 7,9% para as indústrias, foi concedido em dezembro
de 2001 e serviu para as empresas recuperarem as perdas de receita
que tiveram com o racionamento. Inicialmente, o reajuste iria
durar, em média, três anos, mas o governo acabou revendo essa
projeção para seis anos. De acordo com Paulo Roberto Ribeiro Pinto,
diretor de finanças e relações com investidores da Light, a redução
média de consumo na área de concessão da empresa (região metropolitana
do Rio de Janeiro) está em 10% em relação ao mercado projetado
antes do racionamento. Entre os consumidores residenciais, disse
ele, a redução é de 25%. "Como nosso mercado na classe residencial
é mais importante, a redução no faturamento está em 14%", disse.
Quando o governo fez os cálculos para determinar o tempo médio
de duração do reajuste extraordinário, previu que a redução de
consumo após o racionamento seria de 7%. Esse número, na verdade,
está próximo de 14%. (Folha de São Paulo - 21.06.2002)
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2- Tucuruí pára por 15 dias para ativar nova turbina
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A Hidrelétrica de Tucuruí, que socorreu a região Nordeste com
1.300 MW de energia durante o período do racionamento, vai parar
completamente sua geração por aproximadamente 15 dias, em outubro
deste ano. Com isso, cinco grandes indústrias eletrointensivas
da região Norte e a população do Pará, do Maranhão e de parte
do Estado de Tocantins terão de ser abastecidas pela energia gerada
em outras regiões, o que demandará cerca de 2.200 MW. Essa será
a primeira vez, desde a sua inauguração em 1984, que a usina deverá
interromper completamente o funcionamento de suas 12 turbinas,
que geram em média 3.000 MW. A paralisação da produção de energia
será feita para permitir a entrada em operação da primeira das
11 turbinas da fase de expansão de Tucuruí. O assistente da gerência
de Tucuruí, Tenysson Matos Andrade explicou que essa interrupção
somente será viável porque as previsões para este ano são de que
os reservatórios que abastecem as hidrelétricas nas demais regiões
estarão com um limite de armazenamento suficiente para permitir
a geração e o repasse de energia para a região Norte. (Tribuna
da Imprensa - 21.06.2002)
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3- Programa de eficiência do MME quer reduzir em 10%
necessidade de expansão do sistema |
Obter uma economia de quatro bilhões de kWh/ano, num prazo de
dois anos é o objetivo do Ministério de Minas e Energia (MME)
com o programa de eficiência energia. A iniciativa envolve o desenvolvimento
de três projetos prioritários, executados em conjunto pelo Cepel
e pelo Procel. Segundo Marcelo Poppe, diretor do Departamento
Nacional de Desenvolvimento Energético do MME, o programa todo
contará com um investimento de R$ 120 mi. "A meta do programa
é reduzir em 10% em 2002 e em 10% em 2003 a necessidade de expansão
de geração no país", contou Poppe, ao participar esta semana de
um seminário em São Paulo. Um dos projetos é o que procurar aumentar
a eficiência dos sistemas motrizes, que hoje respondem por 30%
do consumo total de energia do país. O resultado esperado é de
uma economia de 2,5 mil GWh/ano, com a ampliação de 5% para 60%
do uso de equipamentos eficientes. (Canal Energia - 20.06.2002)
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4- Pesquisa revela que instalações elétricas em São
Paulo são inadequadas |
Uma pesquisa realizada pelo Instituto Brasileiro do Cobre (Procobre)
sobre instalações elétricas na cidade de São Paulo revela a existência
do total desrespeito à norma NBR 5.410, da ABNT (Associação Brasileira
de Normas Técnicas). O resultado do estudo, que avaliou 628 residências
na cidade, aponta também para o desconhecimento da população em
relação à qualidade e segurança das instalações elétricas da cidade.
Segundo a pesquisa, 52% das residências avaliadas apresentam instalações
elétricas inseguras ou inaceitáveis. Para a maioria dos moradores
(88,4%), o quesito era tido como seguro. O estudo detectou ainda
que 60% dos imóveis nunca fizeram qualquer reforma nas instalações.
O percentual sobe para 80% quando o imóvel ultrapassa dez anos.Além
disso, a pesquisa aponta que poucas residências apresentam ítens
obrigatórios de acordo com a norma NBR 5.410. Uma delas é a separação
de circuitos de tomada e iluminação, cumprida por apenas 21% dos
imóveis. (Canal Energia - 20.06.2002)
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5- Redução de consumo nas regiões SE/CO e NE é superior
a 4% |
Nos últimos dias do mês de junho, as regiões Sudeste/Centro-Oeste
e Nordeste continuam economizando energia. Segundo números do
boletim diário do ONS, a economia nestas regiões é superior a
4%. Na região Nordeste, a redução de consumo ontem, dia 19 de
junho, chegou a 4,05%. A demanda verificada neste subsistema atingiu
5.573 MW, o que significa uma queda de 1,2% em comparação com
o dia anterior. Por outro lado, na região Sudeste/Centro-Oeste,
o consumo de energia subiu 0,6%, chegando a 25.298 MW. A retração
no consumo ontem foi de 4,14%. Outro submercado que registrou
aumento no consumo foi a região Norte. De acordo com o ONS, a
demanda nesta região foi de 2.654 MW. No Sul, o consumo chegou
a 7.425 MW, o que significa uma queda de 0,71% em comparação com
o dia anterior. (Canal Energia – 21.6.2002)
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6- Boletim Diário da Operação do ONS |
Para obter os últimos dados do Boletim Diário da Operação do ONS,
incluindo produção de energia hidráulica e térmica e energia armazenada,
clique aqui.
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1- AES conclui venda da Infovias para a Cemig |
A norte-americana AES vendeu, ontem, mais um de seus ativos fora
dos Estados Unidos. A subsidiária brasileira, Empresa AES Força
Empreendimentos Ltda., fechou a negociação de transferência para
a Cemig concessionária estatal de geração e distribuição de energia,
de 81,7 milhões de ações de controle que tinha na Empresa Infovias
S.A., por R$ 81 mi. As ações da AES representavam 45,44% e, com
a sua compra, a Cemig assume o controle da Infovias, com 94,88%
do total. Desde que decidiu se desfazer de ativos para reduzir
o tamanho das operações internacionais, no início deste ano, a
AES vinha tentando vender por US$ 50 mi sua participação na Infovias,
mas acabou fechando o negócio por cerca de US$ 32 mi. A norte-americana
vai continuar, por algum tempo, mantendo uma pequena participação
5% no negócio de infovias de telecomunicações, por exigência da
legislação brasileira de telecomunicações. Num acordo de acionistas
firmado pelas duas sócias, a Cemig obteve o direito de comprar
a parte da AES, tão logo obtenha autorização da Anatel. (Gazeta
Mercantil - 21.06.2002)
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2- Escelsa e Enersul investirão R$ 170 mi |
Os investimentos deste ano na Escelsa e na Enersul somam R$ 170
mi. A maior fatia será destinada à distribuição: 70,5%, ficando
a Enersul com R$ 63 milhões e a Escelsa com R$ 57 mi. Na geração,
as inversões chegam a R$ 50 mi na construção, já iniciados, de
duas hidrelétricas: São João (ES), com potência de 25 MW e Paraíso
(MS), com 21 MW. Fernando Noronha Leal, presidente da EDP Internacional,
controladora das empresas, esteve ontem, em Vitória, para participar
de reunião do conselho de administração da Escelsa, do qual é
presidente. Ele evitou opinar sobre a ação impetrada pela sócia
na Escelsa, a GTD, constituída por 11 fundos de pensão. A GTD
entrou com ação na 4ª Vara Empresarial de Falências e Concordatas,
no Rio de Janeiro, visando garantir a permanência à frente do
comando da Escelsa, que desde 2001 está com o cargo de presidente
vago. "Ainda não fomos notificados pela Justiça", disse. (Gazeta
Mercantil - 21.06.2002)
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3- Consumo cai e afeta Light |
A Light já deixou de faturar quase R$ 400 mi este ano por causa
da queda de consumo resultante do racionamento. A empresa calcula
que o mercado servido por ela é hoje 10% menor do que o projetado
antes que o país mergulhasse nos noves meses de economia compulsória
de energia. Do valor, apenas R$ 163 mi estão cobertos pelo acordo
geral do setor e, portanto, serão compensados por meio de empréstimo
do BNDES. Ao longo do racionamento, entre junho de 2001 e fevereiro
último, a empresa deixou de arrecadar R$ 710 mi. Desde janeiro,
o faturamento da Light encolheu 14%. O desempenho inclui dois
meses do ano em que o país ainda estava sob racionamento. Nos
demais, a queda é resultante de hábitos de consumo, mais racionais,
adquiridos ao longo do programa de contenção. A Light sofre por
ter parcela considerável de consumidores residenciais entre seus
clientes. Neste segmento, o consumo na área da empresa reduziu-se
em 25% desde janeiro. Entre as indústrias, a queda é menor: 8%.
(Valor Econômico – 21.6.2002)
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4- Conta da Light terá valores detalhados |
O consumidor do Rio vai saber como é gasto e para aonde vai o
dinheiro pago na conta de luz. A Light inicia ainda este mês uma
campanha de esclarecimento aos seus 3,5 mi de clientes sobre o
consumo de energia elétrica. O valor impresso no extrato será
detalhado. O consumidor vai saber, do total pago na conta, o quanto
equivale a impostos, o que é repassado para a Eletrobrás, os encargos
e o gasto com a transmissão. Longe dos investidores desde o ano
passado, quando começou a quitar suas dívidas, a empresa pretende
atrair novos parceiros. A distribuidora conseguiu se livrar de
parte da dívida que a impedia de buscar parcerias. A maior acionista
da empresa - a francesa EDF - injetou US$ 1 bi e conseguiu reduzir
a conta negativa em 50%. ''A Light perdeu R$ 547 mi em 2001'',
disse o diretor de finanças da empresa, Paulo Roberto Pinto. Em
2002, a empresa deixou de faturar R$ 234 mi devido ao racionamento
de energia elétrica. O balanço apresentado pela empresa confirma
os prejuízos e projeta poucas perspectivas de recuperação de receita
no curto prazo. Os executivos da Light se reuniram ontem com representantes
de fundos de pensão na Associação Brasileira de Mercado de Capitais.
(Jornal do Brasil – 21.6.2002)
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5- Light quer vender ações para fundos de pensão |
O diretor de Finanças da Light, Paulo Roberto Pinto, anunciou
ontem o retorno da empresa ao mercado. Segundo ele, a Light quer
voltar a conversar com investidores que possam se tornar futuros
parceiros. Paulo Roberto fez uma apresentação da situação financeira
da empresa aos participantes da reunião da Associação Brasileira
de Mercados de Capitais, em Brasília. “A Light se afastou
do mercado no ano passado porque estava passando por uma reestruturação
societária e de capital. Agora queremos voltar a conversar com
o mercado e, institucionalmente, estamos fazendo isso via Abamec”,
disse. Segundo ele, a Light tem interesse em formar parcerias
com fundos de pensão que também integram a Abamec. “Queremos
mostrar para eles que temos interesse em que eles tenham em seu
portfólio ações da Light “, disse. "A grande mensagem é
o processo de recapitalização da empresa pela EDF". A EDF, controladora
da Light, fez uma capitalização de US$ 1 bi, reduzindo a dívida
da empresa pela metade. Também informou que a dívida restante
(outro US$ 1 bi) está com "hedge" (proteção cambial). "Estamos
mostrando aos investidores que estamos saindo de uma situação
deficitária e agora voltamos ao nível médio Brasil de empresas
distribuidoras", afirmou. (Jornal do Commercio – 21.6.2002)
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6- Light irá lançar campanha de esclarecimento |
A Light vai lançar hoje campanha para mostrar aos seus clientes
que fica com apenas 26% dos valores pagos nas contas mensais de
energia. A empresa irá também detalhar quanto de seus recursos
são gastos com fornecedores. A distribuidora informou que o objetivo
da campanha é dar mais transparência às faturas de energia pagas
pelos consumidores. Segundo a companhia, atualmente, 26,7% dos
valores pagos são referentes a impostos. Outros 37,4% são gastos
com a compra de energia de Furnas, Itaipu e outros geradores.
Os encargos são distribuídos ainda em 3,7% para transmissão, 1,8%
em encargos do setor elétrico e 4,4% referentes à CCC. A campanha
da Light não vai incluir, no entanto, a discriminação dos valores
nas contas dos consumidores. A proposta de detalhamento nas faturas
mensais ainda está sendo estudada pelo Governo e pela Aneel. (Jornal
do Commercio – 21.6.2002)
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7- Mercado teme default da dívida da Eletropaulo |
O principal negócio da AES no Brasil, a Eletropaulo Metropolitana,
teve uma gestão financeira que se pautou pelo elevado endividamento,
que quase chega a US$ 4 bi atualmente. O mercado já teme um default
da dívida devido às dificuldades de rolagem em razão do aumento
do risco-país e da indefinição do cenário político local. Com
a desvalorização cambial de 1999, a dívida da empresa praticamente
dobrou. No ano passado, enfrentou o racionamento, a queda de receitas
e a disparada do dólar. Não fosse pela reposição das perdas do
setor elétrico, via aumento de tarifas, a Eletropaulo teria uma
receita R$ 1,7 bi menor no ano passado e estaria no vermelho,
dizem analistas.No momento, a direção da empresa busca captar
US$ 200 mi no mercado internacional para pagar parte da dívida
de US$ 500 mi que vence em agosto. Segundo Oswaldo Telles, analista
do BBV Banco, a empresa tem vencimentos de dívida de US$ 1,8 bi
neste ano. “Ela deverá receber R$ 1 bil do BNDES, referente
ao financiamento da perda de receita que teve com o racionamento.
Isso deverá ajudar, mas a empresa precisará captar ou rolar uma
boa parte dos débitos”. (Jornal do Commercio – 21.6.2002)
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8- Celesc confirma federalização da dívida de R$ 685
mi |
A Celesc informou hoje que o contrato de federalização da dívida
de R$ 685 milhões foi aprovado ontem à tarde. A assinatura do
acordo deve ocorrer na próxima quinta-feira. Anteontem, os acionistas
da companhia aprovaram mudanças no estatuto e a inclusão de cláusulas
de governança corporativa. O novo estatuto prevê que os atuais
mandatos de conselheiros e diretores devem ser respeitados. Todos
esses mandatos só se encerram em janeiro de 2003. A partir dos
próximos eleitos, a diretoria executiva terá mandato de três anos,
em vez de quatro, passando a não coincidir mais com o mandato
governamental. (Notícias Populares - 21.06.2002)
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9- Light e Cerj investem no setor público |
Para Light e Cerj adimplência dos municípios e eficiência na iluminação
pública caminham lado a lado. Atualmente em andamento pelas duas
concessionárias, o projeto prevê a troca de lâmpadas brancas,
a base de vapor de mercúrio, pelas amarelas, que funcionam a vapor
de sódio e promovem economia de, em média, 30% no consumo. A lista
de municípios beneficiados pelo programa segue a premissa de que
o bom pagador tem a preferência. 'As prefeituras com quem temos
negociado estão de acordo com os padrões exigidos pela empresa
e a ordem é estender o programa sempre observando a capacidade
de pagamento dos municípios', afirma Guilerme Brasil Freitas,
gerente de Gandes Clientes, Serviços e Poderes Públicos da Light.
Na Cerj não é diferente. Segundo o vice-presidente da companhia,
Mário Rocha, os 50 municípios a serem atendidos pela concessionária
estão com suas 'dívidas negociadas'. Na lista negra, 16 municípios
aguardam, sentados, a sua vez. (Gazeta Mercantil - 21.06.2002)
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10- Lâmpadas econômicas irão beneficiar 4 mil famílias
em Sorocaba |
Um total de 4 mil famílias previamente cadastradas irão receber
um montante de doze mil lâmpadas fluorescentes que serão distribuídas
a partir de hoje 21/06 na segunda fase do Programa de Distribuição
de Lâmpadas Econômicas aos consumidores de baixa renda de Sorocaba.
O programa realizado numa parceria entre a CPFL e a Prefeitura
já entregou em março deste ano 8.718 lâmpadas a outras 2.906 famílias,
com o objetivo de colaborar com a questão da racionalização do
uso de energia elétrica. O objetivo do programa, segundo o gerente
de contas Poder Público da CPFL, Alexandre Hugo de Moraes, "é
estimular outros segmentos da população ao uso racional de energia
elétrica por meio de medidas práticas como é o caso do uso de
um produto mais econômico e durável em relação às antigas lâmpadas
incandescentes". (Jornal O Cruzeiro do Sul - 21.06.2002)
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11- Subsidiária da Cemig é autorizada a explorar
quatro PCHs |
A Aneel autorizou para a empresa Horizontes Energia, subsidiária
integral da Cemig, a transferência das autorizações detidas
por sua controladora para a exploração como produtora independente
de quatro PCHs. De acordo com a resolução nº 331, publicada
no Diário Oficial do dia 19 de junho, os aproveitamentos incluídos
na transferência são as PCHs Machado Mineiro (MG), com 3,05
MW; Salto Voltão (SC), com 6,7 MW; Salto do Passo Velho (SC),
com 1,9 MW; e Salto do Paraopeba (MG), com 2,4 MW de potência
instalada. (Canal Energia – 21.6.2002)
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12- Alusa investe em capacitação na área de transmissão |
A Alusa é pioneira no investimento na capacitação profissional
de profissionais na área de linha de transmissão de energia
elétrica. A empresa mantém o Centro de Capacitação Profissional
Alusa (CCPA), que é o primeiro centro privado do país para treinamento
especializado em montagem de linhas até 500 kV homologado pelo
Senai. A companhia formará, ainda neste mês de junho, a sua
primeira turma, composta de 16 funcionários, que passaram um
mês e meio entre aulas teóricas e práticas. O curso é oferecido
numa das unidades da Alusa em Bragança Paulista e, só na reforma
e adaptação das instalações, foram gastos cerca de R$ 350 mil.
"Resolvemos investir no CCPA porque o novo modelo de produção
atual exige uma mão-de-obra especializada e qualificada e, com
a privatização do setor elétrico, não podemos mais contar com
os recursos de centro de treinamento estatais", explica o coordenador
de Qualidade da Alusa, Wladimir Boari. Segundo Wladimir, o objetivo
é dar condições para que todos os funcionários façam a mesma
tarefa de maneira igual e com isso se consiga mais qualidade
no serviço e maior produtividade. (Canal Energia – 21.6.2002)
Índice
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13- Eletrosul atua como prestadora de serviços para
melhorar rentabilidade |
Como forma de aumentar a sua rentabilidade, a Eletrosul está
atuando como prestadora de serviço para melhoras no sistema
de transmissão. Segundo Carlos Roberto Gallo, diretor Técnico
da estatal, o serviço é oferecido somente para a rede de conexão
que mantém ponto de ligação com a companhia. "Como as instalações
pertencem à Eletrosul, o que fazemos é oferecer a prestação
de serviços de melhorias no sistema às empresas conectadas",
comenta. Entre os possíveis clientes para tal negociação estão
a RGE, AES Sul, Celesc e Enersul. Segundo o diretor, a Eletrosul
fechou, recentemente, contrato com a Celesc para a construção
de uma linha, em circuito duplo, que liga as cidades de Joinville
e São Francisco do Sul, em Santa Catarina. A linha irá atender
o Complexo Siderúrgico Vega do Sul, com entrada em operação
prevista para novembro deste ano. (Canal Energia – 21.6.2002)
Índice
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1- Projeções de juros futuro sobem e risco Brasil é
o maior desde 1999 |
Os títulos da dívida soberana renegociada caíram e o risco-país,
medido pelo índice Embi+ do JP Morgan, subiu 15%, para 1.593 pontos
básicos, o maior desde 28 janeiro de 1999, após a desvalorização
da moeda. As projeções de juros futuros fecharam em alta. Entre
os contratos mais negociados na BM&F, o de julho saiu de 18,59%
para 18,65% ao ano. A taxa de outubro foi de 20,30% para 20,91%.
Os juros para janeiro de 2003 saíram de 23,98% para 24,08% ao
ano. (Gazeta Mercantil - 21.06.2002)
Índice
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2- Dólar comercial abriu com alta de 1,51%, a R$ 2,8120
para venda |
O dólar comercial abriu com forte alta e ultrapassou a marca de
R$ 2,80. Na primeira cotação do dia, a moeda apontou avanço de
1,51% perante o fechamento de ontem, saindo a R$ 2,8020 para compra
e R$ 2,8120 para venda. Ontem, o mercado cambial operou nervoso
e pessimista. Nem o fato de o Banco Central ter vendido entre
US$ 100 milhões e US$ 150 milhões melhorou a situação, agravada
após o rebaixamento, pela Moody´s Investor Service, da perspectiva
traçada para o rating soberano. A moeda encerrou as operações
com 2,32% de apreciação, cotada a R$ 2,7680 na compra e a R$ 2,7700
na venda. (Valor Online - 21.06.2002)
Índice
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3- IGP-10 de junho fica em 1,35% |
A disparada do dólar fez com que, pela primeira vez no ano, as
variações de preços no atacado e no varejo se equiparassem. A
Fundação Getúlio Vargas (FGV) divulgou ontem o resultado do Índice
Geral de Preços-10 (IGP-10), com o acompanhamento dos preços de
11 de maio a 10 de junho. A taxa ficou em 1,35% e é um tanto defasada,
já que outro indicador calculado pela FGV - a prévia do IGP-M
- já havia feito um cálculo mais atual. A novidade foi que, no
acumulado até 10 de junho, o Índice Geral de Preços no Atacado
(IPA), com 2,84%, encostou no Índice Geral de Preços ao Consumidor
(IPC), de 2,86%. Isso demonstra, segundo Paulo Sidney Melo Cota,
chefe do Centro de Estudos de Preços da FGV, a força do câmbio
sobre a inflação. (Jornal do Commercio - 21.06.2002)
Índice
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1- ANP arrecada R$ 92 mi com leilão |
Empresas independentes, de pequeno e médio porte, aproveitaram
o leilão da Agência Nacional do Petróleo (ANP), realizado quarta-feira
e quinta-feira, para comprar áreas da bacia sedimentar brasileira
desprezadas pela Petrobras. Dover, Newfield, PetroRecôncavo e
Queiroz Galvão, que, ao lado da estatal, arremataram a maior parte
dos blocos, adquiriram áreas cuja produção de petróleo e gás natural
foi considerada decadente pela estatal, os campos maduros. A estratégia
é usar tecnologias modernas para chegar a uma produção até três
vezes maior que a herdada da Petrobras e diminuir os riscos do
investimento. Do total de R$ 92,4 mi arrecadados na Quarta Rodada,
R$ 44,2 mi (47,8%) foram pagos pelas independentes. A Petrobras
desembolsou R$ 34,2 mi (37%). A Shell foi a única operadora privada
de grande porte vencedora. Pagou R$ 13,9 mi pelo BM-S-31, na Bacia
de Santos. (Gazeta Mercantil - 21.06.2002)
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2- Governo tem cronograma para Gasbol |
As companhias interessadas no concurso aberto para expansão do
gasoduto Bolívia-Brasil (Gasbol) devem entregar em outubro suas
propostas à Agência Nacional do Petróleo (ANP). O secretário de
óleo e gás do Ministério de Minas e Energia (MME), Marco Antônio
Martins de Almeida, afirma que a ANP deve divulgar a regulamentação
para a disputa em agosto. O cronograma deriva da retomada nas
discussões para ampliação do Gasbol, paralisadas por força da
indefinição das regras na área da geração de eletricidade a partir
de usinas termelétricas. Segundo Almeida, a modelagem da disputa
está em discussão. (Gazeta Mercantil - 21.06.2002)
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3- Governo criará grupos de trabalho para gás e petróleo |
A produção de petróleo deverá superar, no
próximo ano, a capacidade de refino instalada nas 11 refinarias
existentes no País. No gás, os problemas vão desde a falta de
uma legislação específica até a inexistência de um mercado secundário.
A partir desses diagnósticos, o Ministério das Minas e Energia
deverá constituir na próxima semana dois grupos de trabalho independentes
para verificar a necessidade de se adotar formas de estímulo para
a ampliação da capacidade de refino e estudar medidas para incentivar
o setor de gás natural. O ministro das Minas e Energia, Francisco
Gomide, disse ontem que a capacidade de refino "preocupa o Governo",
mas ele espera que o crescimento do consumo nacional de derivados
possa ser suprido por um correspondente incremento das importações.
(Jornal do Commercio - 21.06.2002)
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4- Gomide aposta em mercado secundário |
O ministro das Minas e Energia, Francisco Gomide, acredita que
o surgimento do mercado secundário seria uma solução para a falta
de flexibilidade na operação das usinas termelétricas a gás, por
causa das exigências de take or pay e de ship or pay existentes
tanto nos contratos entre a Petrobras e os fornecedores bolivianos,
quanto nos contratos entre a estatal e os empreendedores de termelétricas.
A falta de flexibilidade, ao lado do preço mais alto do gás boliviano,
são alguns dos principais empecilhos no desenvolvimento dos projetos
de usinas termelétricas. Essas cláusulas exigem o pagamento pelo
gás e pelo seu transporte mesmo que não seja utilizado. Com isso,
as usinas seriam obrigadas a operar praticamente o tempo todo,
gerando uma energia mais cara que a hidrelétrica, com dificuldades,
portanto, em termos de competitividade. Com o mercado secundário,
o empreendedor de termelétricas poderia direcionar o gás não utilizado
para indústrias, por exemplo. (Jornal do Commercio - 21.06.2002)
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5- Duto do RS está indefinido |
A apresentação de soluções para tornar viável a construção do
gasoduto Uruguaiana-Porto Alegre, no Rio Grande do Sul, foi adiada.
O grupo criado pelo Ministério de Minas e Energia (MME) para estudar
a questão deveria apresentar um relatório final no último dia
12, logo após a divulgação das medidas de revitalização do setor
elétrico, feita há duas semanas. Mas, a decisão de retomar o projeto
foi inteiramente condicionada ao impacto que as medidas de revitalização
terão sobre as usinas termelétricas Termocanoas e Termosul, previstas
para o Rio Grande do Sul. As usinas estão com projetos e obras
congelados, à espera da definição de regras para o setor elétrico.
O secretário de óleo e gás do MME, Marco Antônio Martins de Almeida,
que coordena o grupo de trabalho sobre o gasoduto, disse que não
há data específica para a apresentação do relatório final. "Os
investidores das termelétricas vão primeiro avaliar o impacto
das medidas da revitalização. Só depois avaliaremos a retomada
do gasoduto", afirmou. (Gazeta Mercantil - 21.06.2002)
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6- Usina elétrica de Araucária recebe licença de operação
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A usina elétrica a gás de Araucária, em fase final de implantação,
recebeu esta semana a licença que autoriza sua entrada em operação.
A licença foi concedida pelo Instituto Ambiental do Paraná. Construída
em 22 meses, a partir de uma parceria entre a El Paso, a Copel
e a Petrobras, a usina será a primeira geradora de eletrecidade
do estado a usar o gás natural como combustível. Com 469MW de
capacidade instalada, o que representa cerca de 60% da demanda
de carga da região metropolitana de Curitiba, a central deverá
ser inaugurada em agosto, quatro meses antes do esperado, diminuindo
a dependência do estado em relação à hidroeletricidade. A concessão
da Licença de Operação (LO) coincide com o início da fase de testes
dos geradores e do setor recuperador de calor e produtor de vapor,
ao qual será acoplado uma terceira unidade geradora de eletricidade.A
empresa que alimentará a usina será a Compagás, responsável pelo
suprimento diário de 2,2 milhões de metros cúbicos de gás ao dia.
O combustível virá do gasoduto Brasil-Bolívia e aentrada em funcionamento
da UEG Araucária, que será operada pela Copel, contribuirá para
a melhoria da qualidade e da confiabilidade do sistema elétrico
da região. (Canal Energia – 21.6.2002)
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1- Governo peruano pode cancelar venda da Egasa e Egesur |
O governo peruano suspendeu e pode anular a privatização das empresas
de geração de energia elétrica Egasa e Egesur frente aos violentos
protestos contra a venda. O ministro do interior, Fernando Rospigliosi,
demitiu-se na quarta-feira, e outros mais podem segui-lo nos próximos
dias, entre eles o diretor da Proinversión, agência de nacional
de privatizações. "Se esses executivos realmente se demitem, todo
o programa de privatizações fica prejudicado e o cronograma de
vendas deste ano corre o risco de não ser cumprido, com inevitáveis
conseqüências econômicas e políticas", disse Víctor Hugo Soto,
analista do Banco de Crédito del Peru (BCP). O cancelamento da
privatização da Egasa e da Egesur seria um mal sinal para os investidores,
criando o precedente de que cada processo de privatização tem
que ser resolvido na Justiça, continuou Soto, referindo-se ao
recurso apresentado pelo prefeito de Arequipa, Manuel Guillén,
com o objetivo de anular a venda da Egasa e da Egesur. A belga
Tractebel, que comprou a Egasa e a Egesur por US$167,4mi em 14
de junho, decidiu não prosseguir com o processo até que a questão
legal esteja resolvida. O representante da Tractebel no Peru,
Klaus Huys, anunciou que a empresa "vai respeitar a decisão Judicial".(Business
News Americas - 20.06.02)
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2- Proinversión adia venda de distribuidoras para 16
de julho |
A proinversión, órgão responsável pelas privatizações no Peru,
adiou de 28 de junho para o dia 16 de julho o leilão de venda
da totalidade das ações das distribuidoras Electronoroeste, Hidrandina,
Electrocentro e Electronorte, informou uma fonte do Governo peruano.
Esta alteração foi acarretada exclusivamente pelo ambiente de
incertezas e mobilizações existente no país, após as manifestações
ocorridas em Arequipa e Tacna contra a privatização das geradoras
de energia Egasa e Egesur. A privatização das quatro distribuidoras
já havia sido adiada uma vez, desde a data inicialmente programada
para o dia 30 de maio. A belga Tractebel comprou a Egasa e a Egesur
por US$ 167,4 mi no dia 14 de junho, operação agora suspendida
e cuja confirmação está nas mãos dos tribunais de Justiça. Esta
semana, apesar dos distúrbios no sul do Peru, uma delegação da
Proinversión viajou para Madri a fim de realizar um road show
para promover a privatização das distribuidoras. As empresas pré-qualificadas
para a venda das distribuidoras são a Tractebel, a espanhola Unión
Fenosa e a chinesa Cetic. A americana PSEG está em processo de
pré qualificação. (Business News Americas - 19.06.02)
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3- República Dominicana iniciará revisão de contratos
com distribuidoras |
O Governo da República
Dominicana, através do regulador de eletricidade do país, iniciará
na próxima semana um processo de revisão dos contratos de capitalização
e dos acordos com as empresas distribuidoras de eletricidade,
informou o responsável pelo órgão regulador, Julio Cross. A revisão
dos contratos com as distribuidoras terá início assim que se finalizem
as negociações com os Produtores Privados Independentes (PPI)
de Energia, com os quais se busca eliminar os contratos a longo
prazo para que as plantas geradoras se convertam em "comerciantes"
e vendam sua energia no mercado spot, disse Cross. Cross disse
ainda que o Presidente Hipólito Mejía tem como propósito revisar
todos os aspectos relacionados com o subsetor elétrico para melhorar
a situação de uma maneira definitiva e categórica para o negócio
elétrico nacional, informou o serviço de informações da Presidência
da República. (Business News Americas - 20.06.02)
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Editor:
Prof Nivalde J Castro - UFRJ
João
Paulo Cuenca - Economista
Fabiano Lacombe
- Jornalista
Assistentes
de pesquisa: Clarissa Machado, Fernando Fernandes, Anna Katarina
e Silvana Carvalho.
Webdesigner:
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Equipe
de Pesquisa Eletrobrás-UFRJ
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As informações que apresentam como fonte UFRJ são da responsabilidade
da equipe de pesquisa sobre o Setor Elétrico vinculada ao Nuca do
Instituto de Economia da UFRJ
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