1- Redução de encargo permitirá tarifa menor |
A Aneel divulgou hoje que as tarifas serão reduzidas em 2,15%,
em todo o País, em virtude da revisão na Conta de Consumo de Combustíveis
(CCC). O encargo é utilizado para cobrir os gastos com óleo diesel
e carvão utilizados para geração termelétrica. Pela revisão, que
está sendo publicada hoje e foi determinada pela melhora da hidrologia,
a cota de arrecadação da CCC no ano cai de R$ 2,779 bi para R$
2,053 bi. Com mais água acumulada nos reservatórios, diminui a
necessidade de acionar as usinas térmicas movidas a combustíveis
fósseis. Em consequência, os recursos para movimentar essas usinas
também podem ser reduzidos. A redução nas contas da CCC será de
86,62% para os sistemas interligados Sul /Sudeste/Centro-Oeste
e de 53,51% para Norte/Nordeste. No sistema isolado do Norte,
a conta será 21,27% maior, pois foi detectada a necessidade de
suprir, com a produção de térmicas, a queda no nível do reservatório
da usina hidrelétrica de Balbina (250 MW). O consumidor só perceberá
a redução desse encargo quando a concessionária passar pela revisão
anual de tarifas. (Gazeta Mercantil - 20.06.2002)
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2- Medidas de revitalização entram em consulta pública |
A elaboração de novas regras do setor elétrico e a correção de
outras já existentes deixa hoje os gabinetes do governo e parte
para a consulta pública. A revisão ordinária nas tarifas das distribuidoras
inaugura esta fase. A minuta sobre o assunto, elaborada pela Aneel,
será divulgada a partir de hoje, segundo o ministro de Minas e
Energia, Francisco Gomide. O cronograma da equipe de revitalização
prevê para hoje, também, a divulgação dos instrumentos normativos
das 11 medidas consideradas essenciais para garantir os investimentos
privados. O diretor de infra-estrutura do BNDES, Octávio Castello
Branco, que comanda os trabalhos da revitalização, não garantiu
que todo o pacote saia hoje, mas afirmou que não haverá atraso
significativo. A idéia é que todas as regras sejam colocadas em
consulta pública durante o mês de julho, para que depois o setor
elétrico já conviva sob novos moldes. (Gazeta Mercantil - 20.06.2002)
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3- Comando do setor passa por revisão de funções |
A divisão de papéis entre os órgãos de comando do setor elétrico
começa a ganhar contornos legais. O primeiro traço veio no decreto
presidencial n4.261, publicado no início de junho. Ao mesmo tempo
em que extinguiu a GCE e criou a CGSE, o decreto n 4.261 estabeleceu
que cabe ao MME "zelar pelo equilíbrio conjuntural e estrutural
entre a oferta e a demanda de energia elétrica no País". O próximo
documento está em produção pelas equipes técnicas do Ministério
de Minas e Energia (MME) e da Aneel. Trata-se do contrato de gestão
que o ministério deve firmar com a agência, e que estabelece,
exatamente, quais as funções do órgão regulador. Definições como
essas são consideradas fundamentais ao bom andamento do setor
elétrico, pois evitariam a sobreposição de funções e a consequente
morosidade na tomada de decisões. A sobreposição pode ser observada
em episódios recentes. Uma delas, seria a determinação, incluída
na lei n10.438, para que a Aneel regulamente a questão da universalização
do atendimento. (Gazeta Mercantil - 20.06.2002)
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4- Distribuidoras e governo discutem revisão ordinária
de tarifas |
As distribuidoras e governo estão discutindo a revisão ordinária
das tarifas. Hoje a Aneel deve colocar em audiência pública uma
minuta com a metodologia proposta para o assunto. Em 2003, quase
20 empresas deverão passar por esse processo de revisão, que ocorre
em média a cada quatro ou cinco anos. Um dos principais objetivos
do processo é compartilhar o ganho de produtividade que essas
empresas tiveram no período com o consumidor. Como muitas distribuidoras
investiram pesado nos últimos anos em eficiência e melhoria, as
empresas temem que, na revisão, as tarifas possam ser reduzidas.
O problema, segundo executivos de distribuidoras começa aí. Primeiro,
eles defendem que a produtividade que eles tinham acabou com o
racionamento. Além disso,a redução das tarifas inibiria ainda
mais os investimentos, porque viria em um momento em que o caixa
está em baixa e sobram queixas contra a atual baixa remuneração.
(Valor Econômico - 20.6.2002)
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5- Revisão de preço restabelece atrito entre empresas
e Aneel |
As distribuidoras e o governo estão discutindo atualmente a revisão
ordinária das tarifas. Uma das questões que se coloca diz respeito
ao valor de remuneração em que a revisão terá de se basear. As
distribuidoras defendem que o critério a ser usado considere o
valor que as controladoras atuais pagaram pelo ativo no leilão
de privatização. Elas temem que ao fazer a revisão o valor base
da remuneração seja diferente e menor que esse. "Estamos trabalhando,
com a ajuda de consultorias internacionais e nacionais na questão,
para darmos à sociedade um modelo com pé e cabeça", afirmou o
diretor-geral da Aneel, José Mario Abdo. Segundo o cronograma
de revitalização do setor, até o fim de setembro desse ano, uma
metodologia para a questão deve ser anunciada. O problema, dizem
os empresários, é que as eleições estão marcadas para o início
de outubro e o calendário eleitoral poderia afetar as discussões.
(Valor Econômico - 20.6.2002)
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6- Investidores querem rapidez nas decisões sobre a
revisão |
O presidente da EDP Brasil, Eduardo Bernini, afirmou, a respeito
da discussão entre distribuidoras e governo quanto à revisão ordinária
das tarifas, que "quanto mais cedo for definido o critério para
a revisão, melhor". A decisão é uma das mais importantes para
dar segurança ao investidor de energia."Essa decisão é fundamental
para os investimentos nos próximos anos. Sem remunerar capital,
os recursos podem ficar estancados", diz um presidente de distribuidora.
Ele destaca que a discussão deve ser acalorada no tema e que,
sem definição nessa área, novos investimentos dificilmente virão.
A queda-de-braço entre as empresas e o governo ocorre em um momento
delicado, já que, além das eleições, as elétricas devem receber
as duas últimas parcelas de recursos do BNDES, por conta da recomposição
de perdas com o racionamento. "O financiamento foi para colocar
liquidez nos balanços. A revisão é outra questão", disse um executivo
do setor. (Valor Econômico - 20.6.2002)
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7- Justiça decidirá sobre Itaipu |
O ministro de Minas e Energia, Francisco Gomide, confirmou que
a Justiça é o único caminho para solucionar a disputa em torno
da energia excedente da usina de Itaipu. Ele descarta qualquer
possibilidade de saída negociada entre a Eletrobrás, que hoje
detém o direito de comercialização da energia, via liminar judicial,
e as distribuidoras, que também evocam esse direito. A liminar
foi concedida em outubro de 2001, mas o governo ainda tentava
uma solução, mediada pelo ministério. "Não temos novidade e o
assunto vai para execução", disse ontem Gomide. A polêmica é o
único entrave para o funcionamento do MAE, pois a medida judicial
impede a contabilização e liquidação de contratos pelo mercado.
"A paralisação do MAE me angustia. Reconheço que alguns entraves
foram criados pelo governo, mas há outros que são do sistema",
disse o ministro-chefe da Casa Civil, Pedro Parente. Lindolfo
Paixão, presidente do MAE, tem se reunido com advogados para tentar
agilizar a decisão judicial, mas não tem obtido sucesso. (Gazeta
Mercantil - 20.06.2002)
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8- Eleições não vão atrapalhar revisão |
O processo eleitoral não vai atrasar o prazo para entrega da nova
metodologia de revisão de tarifas do setor elétrico, previsto
para setembro, segundo o diretor-geral da Aneel, José Mário Abdo.
"De maneira alguma haverá atraso. São eventos diferentes", disse.
Segundo ele, a Aneel está com a proposta pronta, que será submetida
a audiência pública, provavelmente, hoje. A revisão tarifária
será aplicada às empresas somente em 2003. De acordo com ele,
cerca de 20 empresas terão revisão tarifária contratual. Quanto
aos repasses de ganho de produtividade, segundo ele, "é justo
o investidor se apropriar de parte dos ganhos". Abdo disse ontem
que 32 empresas já se credenciaram para participar do leilão de
concessão de novas linhas de transmissão de energia, marcado para
12 de julho na Bolsa do Rio. (Jornal do Commercio - 20.06.2002)
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9- Investidores privados desaprovam projeto petista
para o setor |
Apesar de vários reparos pontuais e da insatisfação com a prolongada
indefinição no setor, os empresários sentem-se mais à vontade
com o modelo que o governo tenta implementar, em relação ao proposto
por alguns partidos políticos que concorrem nestas eleições. "Ele
pelo menos aponta um rumo e dá importância ao setor privado",
disse o presidente do grupo EDP no Brasil, Eduardo Bernini. "Capital
não se impõe, mas se atrai". O físico Luiz Pinguelli Rosa, diretor
do Instituto Alberto Luiz Coimbra de Pós-Graduação e Pesquisa
de Engenharia (Coppe) da UFRJ e coordenador do programa de energia
do PT, acha que as tentativas do governo de pôr seu modelo em
pé são inúteis. "Estão fazendo um enorme esforço de criatividade
para criar um mercado virtual que não funciona", disse. O plano
petista prevê que o grosso dos investimentos na expansão da oferta
de energia seja feito por empresas estatais nos próximos anos.
Na opinião de executivos do setor, o programa não oferece incentivos
para que empresas privadas também participem desses investimentos
e inibe sua disposição de investir ao obrigá-las a competir com
as estatais em condições desiguais. (Valor Econômico - 20.6.2002)
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10- PT quer revigorar investimentos estatais |
Segundo Luiz Pinguelli Rosa, coordenador do programa de energia
do PT, os investimentos poderiam ser financiados em grande medida
por recursos próprios das estatais, hoje amarradas pelo acordo
do Brasil com o FMI. Mas os executivos do setor acham que o cofre
das estatais é insuficiente, mesmo depois que elas ficarem livres
das restrições do acordo com o FMI. O modelo do governo prevê
estímulos para que o setor privado realize a maioria dos investimentos,
mas ainda há muitas dúvidas sobre os mecanismos que farão esse
plano sair do papel. "É difícil dizer que o modelo privado não
funciona, porque ele parou no meio e ainda estamos tentando construí-lo",
afirmou o diretor de infra-estrutura do BNDES, Octávio Castello
Branco. Revigorar os investimentos estatais não é uma proposta
que apenas o PT defenda. O candidato do PSB a presidente, Anthony
Garotinho, também gosta da idéia, como seu assessor para a área
de energia, Wagner Victer, deixou claro ontem. O candidato do
PSDB, José Serra, tem sido vago sobre o assunto, mas é um defensor
do fim das restrições que impedem as estatais de investir. (Valor
Econômico - 20.6.2002)
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11- Assinatura do acordo geral do setor elétrico deve
começar hoje |
A
assinatura do acordo geral do setor elétrico deve começar hoje entre
representantes do governo e das empresas. Com o documento, as elétricas
poderão receber a segunda tranche de empréstimos do BNDES na segunda
quinzena de julho. A última parcela deverá sair na segunda metade
de agosto. Mais de R$ 5 bilhões devem ser repassados ao caixa das
elétricas. (Valor Econômico - 20.6.2002)
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12- Reajuste tarifário para eletrointensivos de MG e
interior paulista é alterado |
Os consumidores industriais eletrointensivos dentro da área de concessão
da Cemig e da Elektro tiveram o índice de reajuste extraordinário
que cobre as perdas das distribuidoras com o racionamento alterados
pela Aneel. Segundo a agência reguladora, o índice para tais consumidores
também passa a ser de 2,9%. Antes desta medida, a resolução 130/02,
da GCE, previa a redução do reajuste caso os consumidores eletrointensivos
se enquadrassem em determinados critérios técnicos. Com a nova medida,
são beneficiadas pela resolução as empresas Maringá Cimento e Ferro-Liga,
cliente da Elektro; White Martins Gases Industriais (unidade Iguatama),
Cia. Brasileira de Carbueto de Cálcio (unidade Santos Dumont), Ligas
de Alumínio (Liasa) e Companhia Paulista de Ferro Ligas (unidades
Rancharia e São João Del Rei), todas clientes da Cemig. (Canal Energia
- 19.06.2002)
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1- ONS afasta risco de novo racionamento de energia
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O presidente do ONS, Mário Santos, garantiu nesta quarta-feira
que não há risco de um novo racionamento de energia elétrica.
Santos informou que o consumo de energia caiu 14% após o fim do
racionamento, superando a expectativa do governo de uma redução
média de 7%. Santos destacou que, mesmo que haja atraso nas obras
de expansão do sistema elétrico do país, o racionamento está afastado.
O nível dos reservatórios, segundo o presidente do ONS, está elevado,
o que afasta mais ainda o risco de racionamento. (Diário do Grande
ABC - 20.06.2002)
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2- Boletim Diário da Operação do ONS |
Para obter os últimos dados do Boletim Diário da Operação do ONS,
incluindo produção de energia hidráulica e térmica e energia armazenada,
clique aqui.
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1- AES venderá US$ 1 bi em ativos para reduzir dívidas |
Paul Hanrahan, principal executivo do grupo norte-americano AES
Corp., disse ontem, um dia após substituir o fundador da empresa,
que o grupo pretende vender US$ 1 bilhão em ativos ou ações até
2003 para diminuir o endividamento. As divisões de geração e distribuição
de eletricidade da AES no Brasil e em outros países sul-americanos
poderão ser vendidas ou desmembradas como subsidiárias independentes.
A AES, que acumulou US$ 20,6 bilhões em dívida para expandir-se
em 32 países, vai interromper os gastos e as aquisições enquanto
não reconquistar a confiança dos investidores. Hanrahan afirmou,
ainda, que esta meta terá sido alcançada quando os bônus da AES
forem negociados ao valor de face. Atualmente, esses bônus são
transacionados a US$ 0,74 por dólar do valor de face. (Gazeta
Mercantil - 20.06.2002)
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2- AES põe à venda ativos no Brasil |
A americana AES decidiu colocar à venda a geradora de energia
AES Tietê e parte da distribuidora Eletropaulo, a ser cindida
em duas empresas, em seu processo de reestruturação das operações
para reduzir o endividamento. O novo principal executivo do grupo,
Paul Hanrahan, anunciou a venda de mais US$ 1 bi em ativos, inclusive
no Brasil. Oficialmente, o vice-presidente da AES Tietê, Demóstenes
Barbosa, disse que a decisão ainda não foi tomada, mas não nega
essa possibilidade. A geradora é considerada o melhor ativo do
grupo no país. É pouco endividada e apresenta lucro operacional
de R$ 200 mi. Já a Eletropaulo tem um pesado endividamento, da
ordem de R$ 1,5 bi só este ano, o que a torna pouco atrativa na
forma em que se encontra hoje. (Valor Econômico - 20.6.2002)
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3- AES concluiu redução no capital da
AES Tietê |
O grupo AES concluiu na semana passada uma redução no capital
da controlada AES Tietê, a despeito de a Aneel ter sido contrária
à operação, que rendeu R$ 160 mi aos acionistas da geradora. Antes
da redução, a AES havia promovido um aumento de R$ 217 mi no capital
da geradora. A operação não implicou no desembolso por parte dos
acionistas porque foi feita com a incorporação de uma reserva
para subvenção de investimentos que remonta ao período anterior
à privatização. "Advogados consultados por nós interpretaram que
não era necessária a aprovação da Aneel porque se tratava de uma
questão societária e não regulatória", afirma Paulo Dutra, diretor
financeiro da AES Tietê. De acordo com ele, a operação foi feita
porque desde 2000 a geradora tinha um caixa excedente. (Valor
Econômico - 20.6.2002)
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4- Aneel teme que AES Tietê não cumpra contrato
de concessão |
Para o vice-presidente da AES Tietê, Demóstenes Barbosa, a Aneel
teria se posicionado contra a redução no capital da empresa por
parte do grupo AES por temer que a empresa não consiga cumprir
as exigências do contrato de concessão, que exige um aumento de
no mínimo 15% na capacidade de geração até 2008. Barbosa, porém,
diz que a expansão é perfeitamente factível sem os recursos envolvidos
na operação contábil. De acordo com ele, bastam 300 MW para cumprir
as obrigações previstas no contrato. "Sozinha, a térmica de Bariri
terá 700 MW" , afirma o vice-presidente, referindo-se a somente
um dos projetos que estão sendo estudados pela AES. Ele admite,
porém, que os investimentos da empresa em termelétricas estão
em compasso de espera por conta das indefinições no setor elétrico,
e argumenta também que a expansão da oferta prevista no contrato
de concessão cabe ao controlador, o grupo AES, e não à Tietê.
Procurada pela reportagem, a Aneel não havia se pronunciado até
o fechamento desta edição. (Valor Econômico - 20.6.2002)
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5- BNDES libera crédito em julho |
O BNDES pretende liberar após 15 de julho a segunda parcela do
empréstimo às distribuidoras de eletricidade, previsto no acordo
geral do setor para ressarcir as perdas causadas pelo racionamento.
Octávio Castello Branco, diretor de infra-estrutura do banco diz
que a última tranche será liberada um mês depois. A segunda parcela
é a mais esperada pelo setor, pois engloba parte da recomposição
tarifária de 2001 e perdas com a parcela A (custos não-gerenciáveis
que passarão às contas de luz). No total, corresponde a aproximadamente
50% do empréstimo do BNDES, que totaliza R$ 4,6 bi. A última abrange
apenas as perdas de receita de janeiro e fevereiro e os custos
da energia livre (sem contratos). (Gazeta Mercantil - 20.06.2002)
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6- Celesc negocia dívida com Malan |
Com a aprovação do novo estatuto, ontem, durante assembléia extraordinária
dos acionistas, a Celesc acelerou o passo em direção à federalização
da dívida de mais de R$ 600 mi. O governador do Estado, Esperidião
Amin, e o presidente da Celesc, José Fernando Xavier Faraco, se
reúnem hoje com o ministro da Fazenda, Pedro Malan, para mostrar
as novas regras do modelo de gestão aprovadas, contemplando a
reestruturação societária da empresa e os critérios de governança
corporativa. O Ministério da Fazenda tinha sugerido que tais regras
constassem do novo estatuto da empresa. "Nós fizemos as alterações
necessárias e agora vamos apresentar o trabalho para que o ministro
Malan possa julgar o resultado e considerar adequada a federalização",
afirmou Faraco. O presidente da Celesc disse ainda que a empresa
interagiu com a Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa) para ter
o selo de governança corporativa. "O Ministério da Fazenda vai
avaliar as novas regras para ver se o modelo de gestão da Celesc
será um paradigma para as outras estatais do país", acredita Faraco.
(Diário Catarinense - 20.06.2002)
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7- Estatuto da Celesc é alterado |
A assembléia geral de acionistas da Celesc aprovou ontem as mudanças
no estatuto social da empresa. As principais modificações são
o aumento de 11 para 13 dos membros do conselho de administração,
alteração do mandato da diretoria executiva de quatro para três
anos e redução do número de diretorias de cinco para quatro. Serão
agrupadas as áreas de distribuição e de engenharia e operações
em uma diretoria técnica. A alteração no conselho implica em uma
maior autonomia para membros minoritários (acionistas, consumidores
e empregados), que juntos, acabam somando mais votos (sete) que
o governo do estado (seis), principal acionista. Hoje, o presidente
da Celesc, José Fernando Xavier Faraco, apresentará o novo modelo
ao ministro da Fazenda, Pedro Malan. (A Notícia - 20.06.2002)
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8- Furnas recebe transformadores |
Dois transformadores, pesando 120 toneladas cada começaram a ser
transportados ontem, do Porto do Rio para a subestação de Furnas
de Adrianópolis, em Nova Iguaçu. Os equipamentos, cujo preço total
é de R$ 9 mi, foram trazidos de navio da França, onde foram produzidos
pela Schneider Electric. Os transformadores serão instalados em
Adrianópolis, até o final de agosto, para aumentar a capacidade
de transformação da subestação de Furnas, que deverá receber mais
uma linha de transmissão. Os equipamentos transformam a energia
recebida em 500 kV para 345 kV. A nova linha de transmissão é
a Cachoeira Paulista-Adrianópolis, que está em construção, e ajudará
a trazer para o Estado a energia gerada na Região Sul do País.
(Jornal do Commercio - 20.06.2002)
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9- EDP anuncia investimentos na Escelsa |
O alto escalão executivo da EDP anuncia hoje, durante café da
manhã com a imprensa, no Hotel Ilha do Boi, em Vitória, os projetos
de investimento do grupo na Espírito Santo Centrais Elétricas
S/A (Escelsa). O evento acontece às 9 horas e estarão presentes
o presidente da EDP Internacional, Fernando Noronha Leal; o presidente
da EDP Brasil, Eduardo José Bernini; e o vice-presidente da EDP
Brasil e presidente da Energest, empresa do grupo EDP responsável
pelos investimentos na área de geração de energia, Antonio Manoel
Garcia. (A Gazeta - 20.06.2002)
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10- Aprovado programa de pesquisa e desenvolvimento
da Chesp |
O programa de pesquisa e desenvolvimento para o ciclo de 2001/2002
da Chesp (Companhia Hidroelétrica São Patrício) foi aprovado pela
Aneel, no despacho número 357. O programa deve ser concluído até
30 de julho de 2003. O investimento será de R$ 19,6 mil, que equivale
a 0,24% da receita operacional líquida da concessionária, que
é de R$ 8, 2 milhões. A Aneel determinou ainda que seja acrescido
aos investimentos mínimos do programa de pesquisa e desenvolvimento,
para o ciclo 2002/2003, o percentual de 0,01% da receita operacional
líquida correspondente. (Canal Energia - 19.06.2002)
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11- Copel estréia na Bolsa da Espanha |
A Copel estreou ontem no Latibex, mercado de empresas latino-americanas
cotadas em euros na Bolsa de Madri. É a oitava empresa brasileira
a integrar esse índice, composto por 16 companhias. No primeiro
dia de negócios, os papéis da Copel fecharam cotados a 5,13
euros, uma queda de 0,58% em relação ao preço de referência
utilizado no início dos negócios (5,16 euros). Para converter
cada euro em reais, o Latibex adotou hoje a taxa de R$ 2,53
por euro. O comportamento da Copel acompanhou a queda geral
do índice Latibex, que fechou em baixa de 2,40%. O presidente
da companhia, Ingo Hübert, participou em Madri do início da
negociação dos papéis da Copel, junto com o secretário espanhol
de Economia, José Folgado, e o gerente da Bolsa de Madri, Antônio
Zoido. ( Gazeta do Povo - 20.06.2002)
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12- AES Tietê investe em quatro projetos de pesquisa
e desenvolvimento |
A AES Tietê vai investir em quatro projetos de pesquisa e desenvolvimento
para o ciclo 2001/2002. A aplicação será de R$ 663 mil, o que
representa 0,125% da receita operacional líquida da empresa.
O programa foi recentemente aprovado pela Aneel, pelo despacho
nº 330. Entre as prioridades da empresa está um novo projeto,
que visa ao desenvolvimento de um estudo comparativo entre as
abordagens de programação dinâmica estocástica, programação
dinâmica estocástica dual e otimização determinística baseada
em previsão de vazões, para a cascata de usinas hidrelétricas
do rio Tietê. O projeto está sendo desenvolvido em parceria
com a Unicamp e a primeira etapa terá duração de um ano. "Ao
final da primeira fase faremos uma avaliação conjunta com a
universidade, para verificar a necessidade ou não de aprofundamento
dos estudos", explica o engenheiro e coordenador do Programa
de P&D da AES Tietê, Maury Rodrigues Junior. (Canal Energia
- 19.06.2002)
Índice
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13- Usinas autorizadas agregarão mais 30,5 MW ao
sistema |
Duas empresas são autorizadas pela Aneel a se estabelecerem
como produtoras independentes de energia (PIEs). Ao todo, as
duas companhias agregarão ao sistema mais 30,5 MW de potência
instalada. Uma é a empresa Enterpa Ambiental, em São Paulo.
Para se tornar uma PIE, a companhia deverá implantar a termelétrica
São João Biogás até 2005. A térmica terá capacidade de 20 MW,
o que vai beneficiar 178,8 mil habitantes. A outra empresa autorizada
é a rosa dos Ventos Ltda, no estado do Ceará. A companhia tem
prazo até 2003 para implantar a usina eólica Canoa Quebrada.
A usina terá 10,5 MW, o que vai beneficiar 42 mil habitantes.
(Canal Energia - 19.06.2002)
Índice
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1- Acordo Geral do Setor deve significar a volta do
funcionamento do MAE |
A assinatura do Acordo Geral do Setor vai significar a volta do
funcionamento do MAE. A afirmação é feita por Octávio Castello
Branco, diretor de Infra-Estrutura do BNDES, durante o Fórum Brasileiro
de Energia Elétrica, que acontece em São Paulo. O diretor considera
a assinatura um passo importante para que o mercado atacadista
volte a funcionar. Na sua opinião, sem o acordo, dificilmente
o MAE voltaria a funcionar, já que os agentes demonstrariam pouco
interesse pelo mercado. "O acordo é um grande avanço para garantir
o funcionamento do mercado atacadista", diz. Com o acordo, o BNDES
deverá finalmente liberar os R$ 6,3 bi restantes às concessionárias.
Os recursos serão liberados em duas parcelas. (Canal Energia -
19.06.2002)
Índice
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2- Diretor da Aneel admite que interesse dos investidores
nos leilões devam ser menores |
A incerteza atual dos cenários político e econômico do país e
a expectativa pela regulamentação das 11 medidas do plano de revitalização
do setor. Esses são, segundo José Mário Abdo, diretor-geral da
Aneel, os motivos para uma possível queda no interesse por parte
dos investidores nos próximos leilões programados pela agência
para julho - de usinas hidrelétricas - e agosto - de linhas de
transmissão. Entretanto, ele esclarece que até as datas dos leilões
poderá haver uma reversão deste quadro, com um aumento considerável
de players na disputa. Abdo não quis desenhar cenários com relação
à expectativa de ágio. "O importante é que cada um dos lotes não
fiquem desertos. É preciso que hajam lances, nem que sejam pelo
preço mínimo estipulado", reiterou o diretor da agência. (Canal
Energia - 19.06.2002)
Índice
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3- Regras sobre contabilização do MAE devem ser homologadas
pela Aneel dia 24 de junho |
Duas das principais regras de mercado em processo de análise pela
Aneel devem ser homologadas pelo órgão regulador do setor na próxima
segunda-feira, dia 24 de junho. A expectativa é do presidente
do conselho do MAE, Lindolfo Paixão, que participou nesta quarta-feira,
dia 19 de junho, do 2° Fórum Brasileiro de Energia Elétrica, em
São Paulo. Com a decisão, o processo de contabilização, interrompido
em outubro do ano passado, pode reiniciar. Dentre os pontos apreciados
pela agência estão o 22A, que trata das regras para a contabilização
entre os meses de setembro de 2000 e abril de 2001; e o 22B, que
incorpora o acordo geral do setor elétrico - que será assinado
nos dias 20 e 21 de junho - e ratifica o levantamento contábil
dos meses de maio e junho do ano passado. Esta não é a única decisão
de curto prazo esperada pelos executivos do mercado atacadista
de energia. (Canal Energia - 19.06.2002)
Índice
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4- Delta Comercializadora recebe autorização para atuar
no MAE |
A Delta Comercializadora de Energia recebeu autorização da Aneel
para atuar como agente comercializador de energia elétrica no
âmbito do MAE .De acordo com a resolução nº 327, publicada no
Diário Oficial do dia 18 de junho, a comercialização de energia
elétrica fora do âmbito do MAE, por parte da autorizada, deverá
estar garantida por meio da contratação de seguro ou fiança bancária
de valor equivalente a, no mínimo, 50% do volume de vendas contratado
no ano. (Canal Energia - 19.06.2002)
Índice
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1- Desigualdade social é um problema para desenvolvimento
sustentável brasileiro |
A desigualdade social é um dos principais problemas para o desenvolvimento
sustentável no Brasil. A avaliação é do presidente do IBGE Sérgio
Besserman Vianna. Segundo ele, apesar de o Brasil ter apresentando
melhorias em seus indicadores sociais, durante a década 90, "há
persistência da desigualdade regional, de gênero, de cor e de
renda" no País. "O combate à desigualdade é fundamental para o
desenvolvimento sustentável no Brasil", afirmou. Besserman citou
a pobreza como uma das mais graves conseqüências da desigualdade
social, e um grande problema para o desenvolvimento sustentável.
Notou, porém, que o fenômeno da pobreza não é o culpado pelo agravamento
dos problemas no ecossistema do planeta. (Gazeta Mercantil - 20.06.2002)
Índice
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2- IGP-M tem alta de 1,2% na segunda prévia do mês |
A alta variação do dólar e problemas climáticos afetando os itens
agrícolas foram as causas do resultado de 1,2% na segunda prévia
do Índice Geral de Preços - Mercado (IGP-M) de junho. O desempenho
é quase o dobro do verificado na primeira prévia do índice, que
apontou alta de 0,68%. "Esses dois fatores pressionaram o Índice
de Preços por Atacado (IPA) da prévia", explicou o economista
da Fundação Getúlio Vargas (FGV) Paulo Sidney de Melo Cota, acrescentando
que o indicador do atacado, cuja alta foi de 1,79%, representa
60% do resultado total do indicador. A chegada do inverno prejudicou
safras e levou ao aumento de 3,5% no preço dos produtos agrícolas,
no período de medição da segunda prévia - que vai do dia 21 maio
a 20 de junho. (Gazeta Mercantil - 20.06.2002)
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3- BC mantém os juros, mas indica viés de baixa |
Pelo terceiro mês consecutivo, o Banco Central (BC) manteve os
juros básicos da economia inalterados em 18,50% ao ano. Mas os
diretores do BC indicaram que a taxa pode cair até a próxima reunião,
em 16 e 17 de julho, com a implantação do viés de baixa. O viés
permite que o presidente do BC, Armínio Fraga, altere a taxa de
juros a qualquer momento. O mercado financeiro não gostou da decisão
e as projeções dos contratos de juros subiram na Bolsa de Mercadorias
e Futuros (BM&F). As indústrias e empresas também não aprovaram
a medida. O crescimento econômico pode continuar mais lento neste
ano. (Gazeta Mercantil - 20.06.2002)
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4- Risco Brasil volta a subir |
No mercado internacional, os títulos da dívida soberana caíram.
O C-Bond, o mais líquido, caiu 4% para US$ 0,63. O Global 20 recuou
5,56% para US$ 0,68. O Global 40 caiu 3,52% e valia US$ 0,617.
O risco-país, medido pelo índice Embi+ do JP Morgan, subiu 5,2%
para 1.382 pontos básicos. "Houve um fluxo de venda e os compradores
estão retraídos", disse o diretor de mercados emergentes da Corretora
López León Brokers, Felipe Brandão. (Gazeta Mercantil - 20.06.2002)
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5- Dólar comercial abre com alta de 0,92%, a R$ 2,7320
para venda |
O dólar comercial abriu com forte alta de 0,92% perante o fechamento
de ontem, saindo a R$ 2,7220 para compra e R$ 2,7320 para venda.
Ontem, o dólar comercial operou cauteloso e volátil, fechando
com 0,29% de baixa, a R$ 2,7050 na compra e a R$ 2,7070 na venda.
O mercado digeria a decisão do Copom de manter os juros básicos
em 18,5%, com viés de baixa. Se por um lado a indicação do viés
fortaleceu a esperança de eventuais cortes, por outro gerou o
medo de que uma escalada do dólar impeça qualquer redução do custo
do dinheiro no futuro. (Valor Online - 20.06.2002)
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1- ANP estuda novo modelo de leilão |
A Quarta Rodada de Licitações de áreas para a exploração de petróleo
e gás, promovida pela ANP ontem e hoje, encerra o modelo atual
de leilões iniciada em 1999. O diretor geral da agência, Sebastião
do Rego Barros, afirmou que, no que depender da ANP, haverá mudanças
para acompanhar as transformações por que tem passado o setor.
A partir de 2003, as empresas não se reunirão mais em um hotel
para oferecer lances para extensos blocos da bacia sedimentar
brasileira, como aconteceu nos últimos quatro anos. A idéia, segundos
fontes envolvidas no processo, é que as ofertas sejam apresentadas
em documentos encaminhados à ANP, em duas datas no ano, e as áreas
oferecidas para concessão tenham, em média, 30 km² (quilômetros
quadrados) de extensão. O modelo é o mesmo adotado no Golfo do
México. (Gazeta Mercantil - 20.06.2002)
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2- Maioria das concorrentes apenas explora e produz |
Empresas independentes que participaram pela primeira vez do leilão
de áreas para exploração e produção de petróleo no País foram
destaque na Quarta Rodada de Licitações, promovida pela ANP, ontem.
No primeiro dia de concorrência, estas petrolíferas dividiram
com a Petrobras o sucesso do evento. Dover (Canadá), Newfield
(EUA), Starfish Oil (Brasil) e Partex Oil and Gas (Portugal) são
companhias de pequeno e médio porte, que participam exclusivamente
do segmento de exploração e produção de petróleo e gás. Além delas,
também a nacional Queiroz Galvão teve destaque, sendo que este
não é o primeiro leilão em que concorre. O grupo comprou cinco
dos 14 blocos arrematados, pelos quais pagou cerca de R$ 4 mi,
ou seja 10% do total arrecadado de R$ 44,2 mi. Queiroz Galvão
e a Partex Oil and Gas arremataram o maior número de áreas entre
as companhias privadas. A brasileira tem expectativa quanto à
capacidade de produção em áreas oferecidas pela primeira vez em
leilão. Por isso, adquiriu sozinha o BM-J-2, no mar da Bacia do
Jequitinhonha, considerada nova fronteira. "A área tem méritos
que justificam trabalhos especiais", limitou-se a comentar o diretor
de Exploração e Produção da Queiroz Galvão, José Augusto Fernandes.
(Gazeta Mercantil - 20.06.2002)
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3- Redução no preço do gás natural está distante |
A redução do valor do gás natural boliviano,
desejada por governos, indústrias e entidades empresariais de
Santa Catarina, Paraná e Rio Grande do Sul, dificilmente se concretizará
antes de agosto. A expectativa havia sido criada em reunião do
grupo binacional há dez dias, em Santa Cruz de la Sierra (Bolívia),
quando o grupo brasileiro encarregado da missão, formado por distribuidoras
de gás, integrantes da Petrobrás, Agência Nacional do Petróleo
e ministério das Minas e Energia - apresentou a intenção de diminuir
em 20% o preço do insumo. O provável adiamento da reivindicação
tarifária brasileira coloca em jogo a tão sonhada condição de
competitividade das empresas. Segundo o superintendente da Infragás,
Luiz Fernando Francalacci, desde o período em que o contrato do
gás natural foi firmado entre Brasil e Bolívia, há mais de dez
anos, o preço sofreu reajustes constantes. "Calculo que a variação
já alcançou mais de 500%", especula Francalacci, ainda confiante
num acordo entre os países. (A Notícia - 20.06.2002)
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4- Projetos do governo de expansão das térmicas enfrentam
dificuldades |
Em relação às térmicas, o governo projetava que perto de 10 mil
MW seriam acrescentados ao sistema entre 2001 e 2004. Com as principais
investidoras pisando no freio, muitos especialistas acreditam
que a meta fica comprometida e possa cair pela metade. Segundo
cálculos da Abdib, das quase 40 térmicas que constam do PPT, apenas
15 podem sair mesmo do papel. Entre 2002 e 2003, o governo projetava
acréscimo de potência superior a 15 mil MW. A maioria das obras
seria com investimentos privados, que seriam responsáveis por
mais de US$ 10 bi. O problema é que as incertezas e as dificuldades
das matrizes no exterior põem em dúvida os investimentos e a continuidade
dos projetos."Até dezembro de 2002, devem entrar 5,5 mil MW, ou
2,5 mil MW de energia média", disse o vice-presidente da Abdib,
José Luiz Alquéres. Ele acredita que até 2004 a expansão de nova
energia atinja 15 mil MW. (Valor Econômico - 20.6.2002)
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5- Ibiritermo começa a gerar sem clientes |
A Usina Térmica de Ibirité (Ibiritermo), construída na região
metropolitana de Belo Horizonte pela Petrobras e pelo grupo Fiat,
acionou pela primeira vez, ontem, sua turbina General Electric
a gás, com potência de 154 MW. Mas, por enquanto, o funcionamento
não se dará a plena carga, pois a energia ainda não está contratada.
Afastado o perigo do apagão, a demanda por eletricidade no momento
da inauguração da nova usina não é a mesma do final do ano passado,
quando as suas obras foram aceleradas. Concebida há 4 quatro anos,
a Ibiritermo teve suas obras aceleradas em 2001. A planta completa
prevê três módulos de ciclo combinado (que usa gás e vapor). Cada
módulo terá capacidade instalada de 240 MW, totalizando 720 MW
até 2005, ao custo de US$ 450 milhões. Com essa capacidade, Ibiritermo
foi enquadrada como um dos maiores projetos do Programa Prioritário
de Termeletricidade (PPT). Somente na primeira etapa, os controladores
investiram US$ 150 mi, orçamento que já inclui a conclusão do
módulo, com a instalação, até junho de 2002, de uma caldeira de
recuperação de calor e uma turbina a vapor de 86 MW. (Gazeta Mercantil
- 20.06.2002)
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1- CSN reduz gastos com energia elétrica através de
ações eficientes |
A questão energia elétrica sempre foi motivo de preocupação para
a CSN. Tanto que a empresa começou a investir no setor com o intuito
de reduzir os custos e garantir a confiabilidade de sua produção
industrial. Os resultados já começam a produzir frutos para a
empresa, que recebeu, recentemente, o prêmio Procel de Eficiência
Energética. "Hoje, nossa preocupação já ultrapassa ações de conservação
de energia. Estamos na fase de eficientização de energia", diz
Edmar Lopes, diretor de Energéticos e Engenharia de Produção da
CSN. O trabalho começou no final de 1993 e início de 1994, quando
a companhia decidiu investir em conservação de energia. As ações
estavam voltadas para o treinamento de equipes com o objetivo
de queimar o consumo excedente de energia sem perder a qualidade
de produção. Numa segunda etapa, a CSN passou a investir na eficientização
de energia, em que a companhia utiliza alternativas para gerar
energia elétrica. O resultado foi a implantação, em 1999, de um
termelétrica no estado do Rio de Janeiro. (Canal Energia - 19.06.2002)
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1- AES caminha para a redução de seus débitos e elevação
de seus "ratings" |
O Presidente e diretor geral da AES, Paul Hanrahan, disse na Quarta
feira que a companhia deve avançar em seus planos direcionados
à reestruturação da credibilidade financeira da AES, e dessa forma
elevar a credibilidade de investimento da empresa. Hanrahan, que
se tornou o novo chefe da AES na Terça feira, disse que sua prioridade
número um será alavancar a companhia e restabelecer valores ao
menos próximos aos de face dos bônus lançados. Ele disse ainda
que a AES não deverá realizar novos investimentos além daqueles
que já estavam previstos até que as prioridades colocadas anteriormente
sejam atendidas. Falando rapidamente à analistas, Hanraran disse
ainda que a AES aumentou os cortes do montante esperado de débitos
para 2003 dos atuais US$ 1 bi para US$ 2 bi, e que esse fundo
extra virá de uma combinação da venda de novos ativos. Ele não
identificou os ativos a serem vendidos pela AES, mas disse que
os mesmos não se restringirão à unidades com dificuldades operacionais.
(Platts - 19.06.02)
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2- Regulador panamenho prorroga prazo de estudos por
causa de disputa sobre Esti |
O desenvolvedor de projetos panamenho Bontex ganhou tempo adicional
para preparar o estudo ambiental da usina hidrelétrica Gualaca
(28MW) depois de alegar que a companhia energética norte-americana
AES mudou o projeto de engenharia da usina a montante Esti (122MW),
em detrimento de Gualaca. A Bontex solicitou prazo ao regulador
de serviços públicos ERSP e agora tem até março de 2003 para apresentar
as conclusões à autoridade ambiental Anam, em vez de setembro
de 2002, segundo anúncio da ERSP no começo deste mês. De acordo
com a Bontex, o projeto Esti foi alterado "significativamente"
durante a construção. Dos três reservatórios previstos (um no
rio Esti, um no rio Chiriqui e um no canal Barrigon), dois foram
construídos, e das duas casas de força do projeto, apenas uma
foi construída. O reservatório descartado, no rio Esti, teria
regularizado o fluxo para o projeto Gualaca, alega a Bontex, o
que significa que agora Gualaca conta com vazão de 118m3/s em
vez de 125m3/s. A sueca Skanska e a francesa Alstom estão construindo
o projeto Esti, onde, em maio de 2003, serão iniciados testes
de produção. (Business News Americas - 18.06.02)
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3- Unión Fenosa não realizará novos investimentos |
A
companhia energética espanhola Unión Fenosa não esperar realizar
novos investimentos na América Latina e os US$ 1,4 bi que investirá
na região nos próximos anos, se destinarão à consolidação de operações
que já se encontram em curso. Assim afirmou Jesús Marcos, diretor
da área financeira da Fenosa, que em declarações à imprensa chilena
negou que a companhia esteja planejando não mais investir na região.
"Nossa estratégia é concentrarmo-nos naquilo que já temos na região",
disse Marcos. (Business News Americas - 18.06.02)
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4- Agentes criticam "lei curta" no Chile |
Agentes do setor elétrico chileno manifestaram suas opiniões sobre
a denominada "lei curta" para o setor, atualmente em trâmite no
Parlamento, destacando seus aspectos positivos, mas também criticando
vazios e omissões sobre as normas vigentes que inibem novos investimentos,
informou a imprensa local. Para Juan Manuel Contreras, gerente
comercial da geradora Electroandina, a "lei curta" não avança
em aspectos que poderiam liberalizar o mercado. Nesse sentido,
manifestou seu apoio à alternativa da geração seja livre, ou seja,
que se abra o mercado e que sejam as companhias geradoras as encarregadas
de acordar os contratos com os clientes livres. Contreras explicou
que atualmente 65% do mercado do sistema de interconexão central
(SIC) corresponde a clientes regularizados, situação que deveria
mudar ao serem diminuídos os níveis de potência para que um maior
número de consumidores possa ser de clientes livres, assim, as
companhias poderão negociar diretamente seus contratos, diminuindo
os riscos que assumem ao subscrever contratos com distribuidoras.
(Business News Americas - 19.06.02)
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Editor:
Prof Nivalde J Castro - UFRJ
João
Paulo Cuenca - Economista
Fabiano Lacombe
- Jornalista
Assistentes
de pesquisa: Clarissa Machado, Fernando Fernandes, Anna Katarina
e Silvana Carvalho.
Webdesigner:
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Equipe
de Pesquisa Eletrobrás-UFRJ
As
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pontos de vista da Eletrobrás e da UFRJ.
As informações que apresentam como fonte UFRJ são da responsabilidade
da equipe de pesquisa sobre o Setor Elétrico vinculada ao Nuca do
Instituto de Economia da UFRJ
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sobre as empresas do setor
www.eletrobras.gov.br/provedor
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