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          IFE - INFORME ELETRÔNICO nº 900 - 19 de junho de 2002
            Editor: Prof. Nivalde J. Castro
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regulação

1- País volta a projetar mercado por 20 anos

O Ministério de Minas e Energia (MME) deu início na última semana à revisão do planejamento energético brasileiro de longo prazo. O documento conta com o apoio da Eletrobrás e abrange um horizonte de 20 anos. De acordo com o presidente da Eletrobrás, Altino Ventura Filho, será detectada a quantidade de energia que o País necessita, com o objetivo de alcançar o "ponto ótimo", que seria a energia produzida a menor custo, gerada com confiabilidade e com o uso de diversas fontes de energia. Segundo Ventura Filho, a meta de concluir o trabalho até o final do ano pode ser considerada bastante arrojada, levando-se em conta que a última versão do plano de longo prazo (Plano 2015) foi feita entre os anos de 1992 e 1993. "É um prazo apertado, mas possível. No Plano 2015, levou-se mais tempo, porém, o trabalho foi bastante aprofundado na área de tecnologia". (Gazeta Mercantil - 19.06.2002)

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2- Seminário na Câmara debate fontes alternativas no País

As fontes alternativas de energia e eficiência energética estão sendo analisadas em seminário internacional que se realiza até amanhã, na Câmara dos Deputados. O seminário é promovido pela Fundação Heinrich Boll e Coalizão Rios Vivos, com o apoio da Comissão de Minas e Energia da Câmara, do Projeto Brasil Sustentável e Democrático e da Fundação Centro Brasileiro de Referência e Apoio Cultural (Cebrac). O seminário foi aberto com palestra da vice-ministra do Meio Ambiente, da Proteção da Natureza e Segurança Nuclear da Alemanha, Gila Altmann. Ela disse que a "questão do abastecimento de energia é uma das chaves para a continuidade do desenvolvimento de toda humanidade e de suas bases vitais". "A opção da energia nuclear revelou-se equivocada. Não apenas o desastre de Chernobyl, mas também da destinação do lixo atômico e sua radioatividade ativa por milhares de anos é um problema que não pode ficar sem solução, se não quisermos deixar para as gerações vindouras uma hipoteca irresponsável", disse Gila Altmann. (Jornal do Commercio - 19.06.2002)

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3- Ministro se reúne para discutir o relatório de progresso nº 3

O ministro de Minas e Energia, Francisco Gomide, irá participar da reunião executiva da GCE desta terça-feira, dia 18 de junho. Na reunião serão discutidas as minutas legais do relatório de progresso nº 3, cujo lançamento está previsto para a próxima quinta-feira, bem como o acompanhamento dos 11 temas relacionados ao documento. A reunião começará as 14:30 horas, em Brasília, e tem término previsto para as 21 horas. (Canal Energia - 18.06.2002)

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4- Suspensa a cisão da Chesf

O governo desistiu da proposta de cisão da Chesf, maior geradora de energia do país em capacidade de produção. Oficialmente, o projeto - cuja data para conclusão era agosto e inclui também Furnas e Eletronorte - foi suspenso por tempo indeterminado. O adiamento foi defendido pelo vice-presidente, Marco Maciel, em reunião com o presidente Fernando Henrique, há uma semana, no Palácio da Alvorada. FHC se convenceu da inviabilidade do projeto e vai propor a reavaliação do assunto pela Câmara de Gestão do Setor Elétrico. Na prática, a retomada do projeto ficará a cargo do novo presidente da República. Segundo o vice-presidente Marco Maciel, "muito mais do que questões políticas, estamos diante de um assunto de interesse público e de grande complexidade". Ele disse ainda que a decisão foi baseada em critérios técnicos e defendeu um debate antes que seja tomada alguma decisão sobre as empresas. (Valor Econômico - 19.06.2002)

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5- Impasses impedem a expansão na energia

Os impasses do setor elétrico estão reduzindo as possibilidades de crescimento neste ano das empresas que fornecem equipamentos para o setor e colocam sob ameaça as perspectivas de expansão para 2003. As estimativas de crescimento em 2002, de 15% no início do ano, já recuaram para 10%. Como se trata de um segmento de encomendas de longo prazo, o cenário para o futuro torna-se ainda mais turvo. "Já se notou no mês passado uma forte retração nas encomendas. A previsão para 2003 virou uma grande incógnita", diz o presidente da Abdib, José Augusto Marques. A área de equipamentos para térmicas está parada. As de hidrelétricas e de transmissão começam a registrar declínio. (Valor Econômico - 19.06.2002)

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6- Tarifa baixa pode esvaziar leilões

Os executivos do setor elétrico estão reticentes quanto à participação nos próximos leilões promovidos pela Aneel. A agência promove licitação de oito novas hidrelétricas em julho e 11 linhas de transmissão em agosto. O consórcio Schahin-Alusa diz que está disposto a participar dos leilões de linha de transmissão, mas quer tarifas melhores para remunerar seu investimento. "Ou o poder público faz, ou dá condições para a iniciativa privada fazer", disse o presidente da Alusa, Paulo Godoy. O baixo retorno é a principal queixa dos investidores da área de transmissão. Segundo Godoy, as tarifas estipuladas pelo órgão regulador prevêem uma remuneração de 11% ao ano. O diretor da Schahin, Teofrasto Barbeiro,acrescenta que a prorrogação da cobrança do fundo de Reserva Global de Reversão (RGR) por mais dez anos também diminui o apetite dos investidores. As eleições presidenciais também levantam dúvidas, já que as empresas são concessionárias públicas. "É preciso haver respeito aos contratos", destacou Godoy. (Valor Econômico - 19.06.2002)

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7- Eletrobrás não participa de leilões de linhas de transmissão

A Eletrobrás também deve ficar de fora dos próximos leilões de linhas de transmissão. O presidente da estatal, Altino Ventura Filho, disse que a companhia não pretende competir com o setor privado. Ele afirmou, no entanto, que a estatal e suas subsidiárias estão "preparadas para assumir" os investimentos caso não apareçam interessados. Segundo o presidente da Eletrobrás, a decisão de não participar dos leilões foi tomada pelo conselho de administração da empresa, apesar das sinergias que algumas das linhas oferecidas têm com usinas e subestações de Furnas e da Eletrosul. (Valor Econômico - 19.06.2002)

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8- Governo quer definir modelo para licitar Belo Monte ainda este ano

Ainda em fase de definição, o modelo de licitação da hidrelétrica de Belo Monte deve ser concluído a tempo de a usina ser licitada ainda este ano. Esta é a tônica do trabalho realizado pelo grupo multisetorial criado pelo governo, responsável pelo projeto de viabilidade da usina, segundo informou o presidente da Eletrobrás, Altino Ventura Filho, durante o 2° Fórum de Energia Elétrica, que acontece nesta terça-feira, dia 18 de junho, em São Paulo. A estatal elétrica, de acordo com Altino, vai atuar criando espaço para a entrada da iniciativa privada no projeto, deixando para si uma parcela minoritária. Na carteira de possíveis players que podem participar do empreendimento estão grandes consumidores de energia - como a Companhia Vale do Rio Doce, que já demonstrou interesse - empresas do setor de alumínio e distribuidoras, visando atender o crescimento de seus mercados. (Canal Energia - 18.06.2002)

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9- Aneel faz audiência para debater descentralização dos serviços de energia

A descentralização dos serviços da Aneel para a Agência Goiana de Regulação, Controle e Fiscalização (AGR) será discutida em audiência pública na próxima quinta-feira, dia 20 de junho, às 10 horas, na Associação Comercial e Industrial do Estado de Goiás, em Goiânia. Convênio nesse sentido foi assinado em 16 de maio último, estabelecendo que a AGR fará durante cinco anos os trabalhos de ouvidoria e fiscalização no estado. Com medidas desse tipo, adotadas também com agências reguladoras de outros estados, a Aneel tem como objetivo a prestação dos serviços de energia elétrica de forma mais ágil e eficiente, permitindo, ainda, que as ações se adeqüem melhor às circunstâncias locais. (Canal Energia - 18.06.2002)

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10- Aneel firma acordo com governo goiano

A descentralização dos serviços da Aneel para a Agência Goiana de Regulação, Controle e Fiscalização (AGR) será discutida em audiência pública na próxima quinta-feira, na Associação Comercial e Industrial do Estado de Goiás, em Goiânia. Convênio nesse sentido foi assinado em 16 de maio último, estabelecendo que a AGR fará durante cinco anos os trabalhos de ouvidoria e fiscalização no Estado. (Jornal do Commercio - 19.06.2002)

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11- Tarifas de potência e de demanda entre Cenf e Cerj têm novos valores

A Aneel fixou novos valores de demanda e potência de energia entre a Cerj e a Cenf. As tarifas de venda da Cenf, válidas desta terça-feira, dia 18 de junho, ao dia 17 de junho de 2003, ficou em R$ 13,64, de demanda, R$ 38,16, de energia. A partir de 18 de junho do ano que vem, os respectivos valores passam a R$ 13,57 e R$ 37,98. Nas tarifas de venda da Cerj, os prazos de vigências fixados foram os mesmos: até 17 de junho de 2003, o valor de demanda é de R$ 12,40, enquanto a tarifa de potência foi fixado em R$ 36,34. A partir de 18 de junho do próximo ano, os valores passam para R$ 12,34 (demanda) e R$ 36,17 (energia). (Canal Energia - 18.06.2002)

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12- Aneel aprova tarifas de demanda e energia estabelecidas entre a CFLCL e vendedoras

A Aneel aprovou as tarifas vinculadas aos montantes de energia e demanda de potência estabelecidos entre a CFLCL e Furnas Centrais Elétricas. De acordo com a resolução nº 317, publicada no Diário Oficial do dia 15 de junho, as tarifas que entram em vigor nesta terça-feira, dia 18, e terão validade até 17 de junho de 2003, terão os seguintes valores: R$ 4,47 por kW (tarifa de demanda) e R$ 57,77 por MWh (tarifa de energia). Já os valores que passarão a vigorar a partir de 18 de junho de 2003, devendo constituir a base de cálculos tarifários subseqüentes, serão de R$ 4,42 por kW (tarifa de demanda) e de R$ 57,20 por MWh (tarifa de energia). Já os valores dos montantes estabelecidos entre a CFLCL e a Cemig, conforme a resolução nº 318, são os seguintes: R$12,09 (tarifa de demanda) e R$ 35,40 (tarifa de energia), até 17 de junho de 2003; e R$ 12,09 (tarifa de demanda) e R$ 35,39 (tarifa de energia), a partir de 18 de junho de 2003. (Canal Energia - 18.06.2002)

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risco e racionamento

1- Regiões Sudeste/Centro-Oeste e Nordeste ainda economizam energia

Números do ONS indicam um aumento no consumo em todas as regiões do país. Segundo o boletim diário do operador do sistema, o índice de aumento entre estas regiões variou de 7,09% a 28,99%. No submercado Sudeste/Centro-Oeste, a demanda subiu 14,65%, chegando a 23.860 MW. A redução de consumo foi de 9,59% no último dia 17. Na região Nordeste, o consumo de energia foi de 5.347 MW, o que significa um aumento de 7,09% em comparação com o dia anterior. Mesmo assim, a região produziu uma economia de 7,94%. O consumo também subiu nos subsistemas Sul e Norte. Na região Sul, a demanda chegou a 6.937 MW, o que representa um crescimento de 28,99%, o maior aumento verificado entre todas as regiões. No Norte, a demanda foi de 2.589 MW, um aumento de 5.16%. (Canal Energia - 18.06.2002)

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2- Região Sul registra maior queda nos níveis dos reservatórios

A região Sul foi a que registrou o maior queda nos níveis ontem, dia 17 de junho. A capacidade de armazenamento neste submercado atinge 75,05%, o que significa uma queda de 0,83% em comparação com o dia anterior. Na usina de Salto Santiago, o índice é de 72,82%. (Canal Energia - 18.06.2002)

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3- Queda de 0,09% no níveis da região Sudeste/Centro-Oeste

Na região Sudeste/Centro-Oeste, os níveis dos reservatórios tiveram pequena queda de 0,09%, chegando a 67,25%. Mesmo assim, o volume está 21,52% acima da curva-guia superior estabelecida para o mês. Na hidrelétrica de Itumbiara, o índice é de 79,24%. (Canal Energia - 18.06.2002)

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4- Volume armazenado também cai na região Nordeste

O volume armazenado nesta da região Nordeste também caiu ontem (0,3%). Segundo o ONS, os níveis dos reservatórios estão em 58,17%, ficando 18,57% acima da curva de segurança superior prevista para junho. Na usina de Sobradinho, o índice é de 49,43%. (Canal Energia - 18.06.2002)

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5- Níveis dos reservatórios caíram 0,15% no Norte

A região Norte foi outra que teve pequena queda na capacidade de armazenamento. Ontem, os níveis dos reservatórios caíram 0,15%, chegando a 99,37%. Na hidrelétrica de Tucuruí, o índice é de 99,46%. (Canal Energia - 18.06.2002)

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6- Boletim Diário da Operação do ONS

Para obter os últimos dados do Boletim Diário da Operação do ONS, incluindo produção de energia hidráulica e térmica e energia armazenada, clique aqui.

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empresas

1- EDP deixou de aplicar US$ 250 mi

O grupo EDP deixou de aplicar cerca de US$ 250 mi no Brasil desde o final de 2000. Os recursos correspondem a 25% do total de US$ 1 bi que, na mesma época, projetava investir no País até 2005. A retração é resultado da revisão do projeto de construção de usinas termelétricas. Hoje, o grupo mantém em construção apenas a termelétrica de pequeno porte Fafen, na Bahía, em sociedade com a Petrobras. Além disso, tem os projetos da usina de Campo Grande (MS) e Araraquara, no interior de São Paulo. Mas, "enquanto o cenário não estiver mais estável, vamos manter os projetos na prateleira", diz Fernando Noronha Leal, membro do conselho de administração da "holding" EDP S.A. e presidente da EDP Internacional, que concentra os investimentos externos da matriz. Como os demais investidores, o EDP não dispõe, hoje, de duas variáveis básicas para construir as termelétricas: como e por quanto colocará a produção no mercado. (Gazeta Mercantil - 19.06.2002)

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2- Grupo EDP decide manter investimentos em geração

O grupo português EDP manteve seu orçamento de investimentos na geração de energia elétrica no Brasil em R$ 217 mi para este ano, apesar das indefinições existentes em relação às regras do setor. De acordo com o presidente da EDP Brasil, Eduardo José Bernini, o grupo deverá investir outros R$ 115 mi na Bandeirante Energia, distribuidora que atende ao interior paulista. "Não estamos alterando o programa de investimentos, mas também não deveremos iniciar projetos novos", reconheceu Bernini. Ele acrescentou que a empresa não deverá participar da próxima rodada de licitações de concessões de usinas hidrelétricas, prevista para julho. Os investimentos em geração serão destinados principalmente para a construção da usina hidrelétrica Peixe Angical, no Tocantins, projetada com uma capacidade instalada de 452 MW e para a repotenciação da usina termelétrica da Fábrica de Fertilizantes Nitrogenados (Fafen). (Jornal do Commercio - 19.06.2002)

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3- Grupo AES está em compasso de espera

Os projetos de geração de energia da norte-americana AES no Brasil também estão congelados. "Não dá mais para ampliar o risco sem a consolidação do modelo institucional do setor elétrico", disse ontem o vice-presidente da AES Tietê, Demóstenes Barbosa da Silva. Ele lembra que o grupo investiu no País cerca de US$ 6,5 bi nos últimos seis anos. Mas, a continuidade dos investimentos está condicionada às definições regulatórias. Segundo José Augusto Marques, presidente da Abdib, o País precisa de investimentos de US$ 6 bi ao ano em energia elétrica. Segundo ele, esta seria a necessidade "para que o setor elétrico deixe de ser um gargalo para o desenvolvimento e passe a ser um diferencial de competitividade". (Gazeta Mercantil - 19.06.2002)

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4- Geração de energia reaquece construção civil

Os investimentos em usinas hidrelétricas estão alterando o mapa da construção civil no Brasil. São estes investimentos que estão comandando a evolução do setor. Mesmo antes de o País atentar para a urgência de ampliar a geração de eletricidade, a região Norte - destino da maior parte dos recursos para projetos hidrelétricos - dobrou a participação no valor total das construções pesquisadas pelo IBGE em 2000, em relação a dados de 1996, ano que o órgão entendeu ser o melhor como base de comparação, por contemplar o início do processo de privatização. De outro lado, embora continue sendo a região com a maior concentração da atividade de construção, na região Sudeste verificou-se uma redução de 65% para 54% no conjunto da atividade, como revela a Pesquisa Anual da Indústria da Construção (PAIC), divulgada ontem. Todas as demais regiões aumentaram sua participação no total das obras executadas. (Gazeta Mercantil - 19.06.2002)

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5- Presidente do BNDES diz que banco não tem condições de financiar expansão do setor

No que depender exclusivamente do BNDES, a meta defendida pelos agentes de US$ 60 bi de investimentos para o setor nos próximos dez anos tende a não ser alcançada. Segundo o presidente do banco, Eleazar de Carvalho, o principal órgão de fomento da América Latina não tem condição de financiar sozinho a demanda de crescimento do setor elétrico. Eleazar reconheceu que o desafio de financiar a necessidade de investimentos no setor nos próximos dez anos é muito grande, e disse que é preciso alternativas para o aporte de recursos na área de energia - hoje dependente em grande parte do BNDES. Um dos caminhos apontados por ele para essa diversificação das fontes de investimentos é o mercado financeiro, apesar da extrema volatilidade atual. (Canal Energia - 18.06.2002)

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6- Eletricitários ameaçam entrar em greve no próximo dia 26

A Eletrobrás e os eletricitários não conseguiram chegar num acordo na reunião da última segunda-feira, dia 17 de junho. Segundo José Drumond, presidente da Federação Nacional dos Urbanitários (FNU), a estatal não se mostrou disposta a renegociar a recomposição salarial do período de maio de 2001 a abril 2002. "Eles apresentaram uma proposta de reajuste salarial de 6% mais uma remuneração de abono divididas em duas vezes. Para nós, isto não é suficiente", afirma. A proposta apresentada pelo sindicato previa um reajuste de 9,68%. Além disso, o pedido constava de duas folhas salariais de abono, sendo 50% de remuneração fixa e os outros 50% proporcionais aos salários dos funcionários. Sem chegar a um acordo, o presidente do sindicato diz que os eletricitários devem entrar em greve a partir do dia 26 de junho. "Até lá, ainda temos a esperança de renegociar o reajuste salarial com a Eletrobrás", completa. Já a Eletrobrás afirmou, durante a reunião, que esta foi a última proposta feita pela empresa. Sem um entendimento, a estatal ameaçou entrar com ação no Tribunal Superior do Trabalho (TST). (Canal Energia - 18.06.2002)

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7- Abradee promove seminário jurídico do setor elétrico

A Abradee vai promover, nos dias 4 e 5 de julho, seminário jurídico voltado para o setor elétrico, no hotel Plaza São Rafael, em Porto Alegre, Rio Grande do Sul. O evento está sendo organizado pelas concessionárias gaúchas CEEE, AES Sul e RGE. O objetivo do seminário é discutir, sob o enfoque legal, as inter-relações do serviço público de distribuição de energia elétrica com a sociedade e o MAE. Participarão do evento o governador do Rio Grande do Sul, Olívio Dutra, o ministro de Minas e Energia, Francisco Gomide, o ministro chefe da Casa Civil da Presidência da República, Pedro Parente, e executivos do setor elétrico. (Canal Energia - 18.06.2002)

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8- Fornecedores reclamam que retração nos pedidos de equipamentos ameaça o crescimento em 2003

Os impasses do setor elétrico estão prejudicando os negócios das fornecedoras de equipamentos voltados à energia e devem reduzir o crescimento da indústria de base em 2002. No início desse ano, previa-se expansão de 15%. Agora as estimativas devem ficar próximas de 10%. Mas, por se tratar de um segmento que opera com pedidos de longo prazo, muitos empresários já começam a olhar com preocupação as perspectivas em 2003. Com os atuais entraves prejudicando o fechamento de contratos, poucos negócios podem ser fechados nesse segundo semestre. Aí o setor poderia começar 2003 com o freio de mão puxado. "Já se notou no mês passado uma forte retração nas encomendas. A previsão para 2003 agora virou uma grande incógnita", afirmou o presidente da Associação Brasileira da Infra- Estrutura e Indústrias de Base (Abdib), José Augusto Marques. A área de equipamentos para térmicas está praticamente paralisada, enquanto a de hidrelétricas e a de transmissão começam a registrar declínio. (Valor Econômico - 19.6.2002)

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9- Fornecedoras de equipamentos projetam expansão menor em 2002 por conta dos entraves do setor elétrico

Uma das gigantes do setor de fornecimento de equipamentos voltados à energia, a Alstom já projeta expansão menor em 2002, por conta dos impasses do setor elétrico. No início do ano, previa-se crescimento de 20%. Agora, o presidente da empresa, José Luiz Alquéres, estima alta próxima de 10%. Para reduzir sua dependência do setor elétrico interno, a empresa está focando sua estratégia no mercado externo. A idéia é que a produção destinada ao exterior salte de 22% para 40%. O presidente da Siemens, Adilson Primo, é outro que vê o quadro atual com preocupação. "A situação para 2003 é preocupante. Não podemos mais viver de surtos e solavancos", destacou. Segundo ele, no setor elétrico foram encomendados apenas 15% do volume total previsto anteriormente. Na área de telefonia, a queda nos pedidos chega a 80%. "Das usinas do Programa Prioritário de Termeletricidade, só sei de três que estão saindo do papel", disse Primo. Outra preocupação do empresário é com o adiamento do leilão de linhas de transmissão. (Valor Econômico - 19.6.2002)

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10- Odebrecht: incertezas do setor elétrico prejudicam empresa

O vice-presidente da Odebrecht, Fernando Lisbôa, disse que as incertezas atuais do setor elétrico devem prejudicar as operações da empresa em 2003. "Nesse ano, já temos encomendas para garantir uma expansão de 10%", afirmou o empresário. "Em 2003, poderíamos crescer à mesma taxa, mas as incertezas tornam muito difícil qualquer previsão". Segundo ele, os pedidos de térmicas a gás são os que estão sendo mais afetados. Além de o governo ainda estar discutindo o marco regulatório do setor elétrico, as eleições tornam o investidor em energia mais cauteloso. Teme-se que, com um novo governo, as regras do jogo sejam mais uma vez mudadas. Além disso, com o caixa fragilizado depois do racionamento, as elétricas estão investindo apenas o essencial. "Sem tarifa, nada adianta", frisou Alquéres. (Valor Econômico - 19.6.2002)

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financiamento

1- Paralisia no MAE ameaça projeto das geradoras federais

A demora na liberação de dados sobre a compra e venda de energia elétrica no MAE pode atrasar o processo de cisão das geradoras federais Furnas, Chesf e Eletronorte. De acordo com o presidente da Eletronorte, José Antonio Muniz Lopes, as estatais precisam dos números oficiais da contabilização no MAE para formularem os respectivos balanços dos ativos, considerados essenciais para iniciar a cisão. "Se o MAE não liquidar, é inviável cumprir a data de 31 de agosto", diz Muniz, referindo-se ao prazo limite, fixado pelo Conselho Nacional de Desestatização (CND), para que ocorram as assembléias gerais para cisão das geradoras federais de energia. O executivo participou, ontem, do II Fórum Brasileiro de Energia Elétrica, o Infra GTDC, promovido pela Associação Brasileira da Infra-estrutura e Indústrias de Base (Abdib). (Gazeta Mercantil - 19.06.2002)

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2- Eletrobrás permanece com direito de comercializar excedente de Itaipu

Durante sua participação no Fórum Brasileiro de energia Elétrica e Infra GTDC, em São Paulo, o presidente da Eletrobrás, Altino Ventura Filho, confirmou nesta terça-feira, dia 18 de junho, que não houve nenhuma evolução sobre o direito de comercializar o excedente de Itaipu, que continuará por conta da estatal conforme determinação da lei 10.438. De acordo com a lei, "a Eletrobrás será o agente comercializador de energia de Itaipu, ficando encarregada de realizar a comercialização da totalidade dos mencionados serviços de eletricidade, nos termos da regulamentação da Aneel". Além disso, os compromissos de aquisição e repasse às distribuidoras dos serviços de eletricidade de Itaipu, firmados por Furnas e Eletrosul (Empresa Transmissora de Energia Elétrica do Sul do Brasil) ficam sub-rogadas à Eletrobrás. O presidente descartou ainda a possibilidade de retirar a liminar impetrada no final do ano passado pela estatal. Segundo ele, a decisão pertence ao Conselho de Administração da Eletrobrás. (Canal Energia - 18.06.2002)

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financiamento

1- Risco-país sobe 5%

No mercado internacional, o preço dos títulos da dívida soberana renegociada acompanharam as oscilações do dólar durante o pregão. "Houve um bom volume de negócios, mas o mercado continua com grande volatilidade", disse o diretor de mercados emergentes da Corretora López León Brokers, Felipe Brandão. Entre os títulos mais negociados, o C-Bond subiu 0,38%, para US$ 0,656. Já os Global 04, 27 e 30 fecharam estáveis, respectivamente cotados em US$ 0,91, US$ 0,601 e US$ 0,64. O risco-país, medido pelo índice Embi+ do JP Morgan, subiu 5%, para 1.313 pontos básicos. O Brasil agora paga 13% a mais do que os juros dos títulos norte-americanos para atrair investidores. (Gazeta Mercantil - 19.06.2002)

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2- Decisão do Copom sobre os juros básicos da economia sai hoje

O mercado financeiro e os economistas estão divididos sobre a decisão que o Copom anuncia hoje sobre os juros básicos da economia. A taxa está em 18,50% ao ano há três meses e há quem aposte na elevação dos juros, na redução da taxa e na estabilidade. Para o vice-presidente da Fenacrefi, José Arthur Assunção, o BC vai elevar os juros em 0,25 ponto percentual. "É uma medida impopular, mas o BC não está disposto a perder as regras da economia." Para os economistas do BBV Banco, há possibilidade de corte nos juros entre 0,25 e 0,50 ponto percentual. "A ausência de pressão na demanda, a queda nos preços livres, o 'pass through' (repasse da alta do dólar para a inflação) baixo e o poder de intervenção do BC no mercado de câmbio abrem espaço para a redução dos juros", informam em relatório. O economista do Bank of America, Marcelo Carvalho, acredita na manutenção dos juros. "A desvalorização do real pode atingir a inflação." (Gazeta Mercantil - 19.06.2002)

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3- Dólar comercial abre com alta de 0,47%, a R$ 2,7280 para venda

O dólar comercial abriu com alta de 0,47% perante o fechamento de ontem, saindo a R$ 2,7180 para compra e R$ 2,7280 para venda. Ontem, o dólar interrompeu a trajetória de queda vista pela manhã e fechou em alta de 1,91%, a R$ 2,7100 na compra e a R$ 2,7150 na venda. As incertezas sobre o futuro político alimentaram o nervosismo. Nem mesmo a venda de dólares pela autoridade monetária e a aprovação, pelo FMI, da revisão do programa de metas para o Brasil livraram o real da desvalorização. (Valor Online - 19.06.2002)

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4-Mantida previsão para o PIB

O economista José Júlio Senna manteve sua previsão de crescimento da economia para este ano na casa de 2% a 2,5%, apesar das decisão do governo de aumentar o compulsório dos bancos e ampliar para 3,75% a meta de superávit primário. Ele não considera as medidas recessivas. "O lado de maior aperto é o aumento no compulsório e precisaria ser feito para dar um pouco mais de estabilidade para a intervenção do Banco Central no mercado de câmbio. Mas não creio que a medida dure muito". (Valor Econômico - 19.06.2002)

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gás e termoelétricas

1- Acaba impasse sobre ICMS de térmicas

A polêmica da cobrança do ICMS sobre o gás natural boliviano, importado para abastecer usinas termelétricas, chegou ao fim, de acordo com o secretário de Energia e Recursos Hídricos de São Paulo, Mauro Arce. A solução, acertada em reunião anteontem, tomaria como base a separação do tributo em duas partes. A primeira, referente ao transporte do gás, continuaria sendo recolhida pelo Mato Grosso do Sul (MS), por onde entra o insumo boliviano. Mas o ICMS sobre a commodity seria arrecadado nos estados-sede das usinas térmicas. Pela legislação atual, o governo do Mato Grosso do Sul arrecada o ICMS integralmente, receita calculada em R$ 10 mi mensais. Segundo fontes envolvidas nas negociações, a proposta valeria apenas para a usina de Piratininga (472 MW), localizada na região metropolitana de São Paulo. A unidade, cuja expansão é coordenada pela Emae e Petrobras, aguarda apenas a solução do impasse do ICMS sobre o gás para iniciar a operação das duas turbinas. Um executivo afirmou que a regra poderá ser estendida a todas as usinas do Programa Prioritário de Termelétricas (PPT) supridas pelo gás boliviano. (Gazeta Mercantil - 19.06.2002)

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2- ANP faz licitação para exploração de petróleo e gás

A ANP realiza nesta quarta e quinta-feira a 4ª Rodada de Licitações de áreas para a exploração e produção de gás natural no país. Serão oferecidos 54 blocos, sendo 39 em mar e 15 em terra. Estima-se que os mais visados sejam os blocos de exploração em mar, que estão divididos em rasas, profundas e ultra-profundas. O primeiro bloco licitado foi o BM-C-24, na Bacia de Campos, no Norte Fluminense. O bloco foi arrematado pelo grupo australiano DHP Bilington por R$ 13,5 mi, ágio de 4.500%. O preço mínimo era de R$ 300 mil. Ao todo, 29 empresas estão habilitadas para participar da licitação, entre elas sete estreantes. (Diário do Grande ABC - 19.06.2002)

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3- Térmica emergencial aguarda aval para entrar em operação

Até 1º de julho, mais uma termelétrica pertencente ao programa de energia emergencial deverá entrar em operação. Com 98,4 MW de capacidade instalada, a usina Parnamirim, implementada pela Parnamirim Energia, no Rio Grande do Norte, aguarda apenas um aval para ser ligada ao sistema. "O projeto está na reta final. Já implantamos a base, os equipamentos estão no local e as linhas de transmissão estão completas", informou o engenheiro residente da empresa, Wilton Alcântara. Segundo ele, o empreendimento recebeu cerca de US$ 55 mi em investimentos, financiados em parte pelo consórcio a cargo da sua contrução. Com sessenta unidades motogeradoras de 1.640 kW cada, movidas a óleo diesel e fornecidas pela empresa americana Caterpillar, a termelétrica Parnamirim irá atender aproximadamente 300 mil clientes, de acordo com cálculos do engenheiro. Em relação à comercialização da energia, que deverá ficar armazenada até a usina ser acionada pelo ONS, Wilton informa que "as negociações contratuais com a Cosern estão em andamento". (Canal Energia - 18.06.2002)

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4- Indefinição afasta investidor e ameaça obras nas térmicas

A Associação Brasileira de Infra-estrutura e Indústrias de Base calcula que apenas 15 dos 38 projetos termelétricos inscritos no Programa Prioritário de Termoeletricidade, do governo federal, vão sair do papel. O presidente da entidade, José Augusto Marques, afirma que os atuais entraves estão reduzindo o apetite dos investidores no segmento. A principal dúvida que afasta os empresários é se a energia produzida por essas usinas será competitiva em relação à das hidrelétricas. Os entraves regulatórios - o preço e as condições de contratação do gás - também estão entre os problemas citados pelos investidores. (Valor Econômico - 19.6.2002)

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5- Indefinições do setor elétrico fazem Petrobras e AES congelarem investimentos no setor

Os entraves que tem sido apresentados pelos setor elétrico estão afastando a Petrobras do programa termelétrico, que tem interesse em vender o insumo para as usinas. O presidente da estatal, Francisco Gros, afirmou recentemente que a empresa superavaliou o programa e agora pretende se desfazer da sociedade que possui em alguns projetos. A área de gás e energia representou um prejuízo de R$ 106 mi para a Petrobras no primeiro trimestre de 2002. A empresa americana de energia AES também pretende congelar os investimentos em termelétricas. O vice-presidente da AES Tietê, Demóstenes Barbosa, disse que a companhia não vai iniciar em 2002 as obras de três usinas no Brasil, que juntas exigiriam investimentos de US$ 1,2 bi, apesar dos três projetos estarem com licenciamento ambiental concedido. Segundo ele, a empresa aguarda maiores definições sobre o programa para começar a tocar as obras. "Não significa de abandonaremos os projetos. Numa visão de longo prazo, todo investidor sabe que o país precisará de mais energia. Mas nas atuais circunstâncias é impossível investir". (Valor Econômico - 19.6.2002)

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6- Maranhão estuda uso do diesel de origem animal

Um combustível alternativo, inventado por um autodidata maranhense no final da década de 70 e que nunca ganhou mercado, poderá ser utilizado pelo governo do Maranhão para levar energia a comunidades distantes dos centros de abastecimento de energia convencional. Trata-se do biodiesel de origem animal, uma experiência inédita, já que atualmente é comum o uso deste tipo de combustível de origem vegetal. (Gazeta Mercantil - 19.06.2002)

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internacional

1- Proinversión segue adiante com privatizações

A Proinversión, órgão responsável pelas privatizações no Peru, segue adiante com seu cronograma de venta de empresas estatais - e particularmente de empresas elétricas - mesmo com o conturbado processo de privatização das geradoras Egasa e Egesur, informou uma fonte do organismo. Cumprindo com o cronograma, uma delegação da Proinversión viajou para Madri no domingo para realizar um "road show" para promover a privatização das distribuidoras elétricas Electronoroeste, Hidrandina, Electrocentro y Electronorte, do centro e norte do país, as quais vão a leilão em 28 de junho, data até agora confirmada pela Proinversión. Serão vendidos 100% das distribuidoras. As empresas pré qualificadas para a venda das distribuidoras são a belga Tractebel, a espanhola Unión Fenosa e a chinesa Cetic. A Proinversión informou que a americana PSEG está em processo de pré qualificação. Os leilões programados não serão suspendidos, disse a fonte, a não ser por um pedido das empresas interessadas ou por algum impedimento técnico. Manifestações registradas na cidade de Arequipa devido à privatização das geradoras Egasa e Egesur, adquiridas pela belga Tractebel, não serão motivos para suspensão de nenhum processo de venda. (Business News America - 18.06.02)

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2- ISA interessada na concessão da Transelectric

A transmissora estatal colombiana ISA está interessada em adquirir a eventual concessão da transmissora estatal equatoriana Transelectric, cujo processo de licitação está sendo elaborado pelo organismo privatizador, a Conam, informou uma fonte da ISA. A transmissora colombiana está desenvolvendo uma agressiva estratégia de expansão na região andina, com a aquisição de ativos no Peru e planos para concretizar a interconexão elétrica dos países andinos. O interesse da ISA na Transelectric, deve demoram a ser resolvido com algum tipo de aquisição ou concessão, já que a licitação da estatal equatoriana somente deverá realizar-se em 2003, quando assumirá o novo governo a ser eleito no mês de outubro, segundo informou uma fonte da Conam. o Governo equatoriano tenta modernizar o setor elétrico, mas fracassou na privatização de 17 distribuidoras elétricas devido à oposição da sociedade. A ISA é a principal transmissora da Colombia, tanto que no Peru, adquiriu recentemente a concessão -por 30 anos- das transmissoras Etecen e Etesur. (Business News America - 17.06.02)

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3- EDP inicia construção de central elétrica no Brasil

A EDP deu início às obras de construção da hidroelétrica Peixe Angical, no estado de Tocantins, no norte do Brasil, um investimento que deverá rondar os 370 milhões de dólares, anunciou hoje a empresa. A central, a segunda da EDP no Brasil, irá criar cinco mil postos de trabalho e deverá estar concluída em 2006. A nova central da EDP terá uma produção de 452 megawatts. Segundo o presidente da empresa naquele país, Eduardo Bernini, "a aposta do grupo no Brasil continua firme, apesar de uma série de indefinições no setor elétrico brasileiro". A EDP vai lançar, no âmbito das condições de concessão, 29 programas ambientais para a região da central, no Rio Tocantins, cuja área inundada será de 292 quilômetros quadrados, uma extensão de 120 quilômetros e um volume de 2,7 milhões de metros cúbicos. (Diário económico - 18.06.02)

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Editor: Prof Nivalde J Castro - UFRJ

João Paulo Cuenca - Economista

Fabiano Lacombe - Jornalista

Assistentes de pesquisa: Clarissa Machado, Fernando Fernandes, Anna Katarina e Silvana Carvalho.

Webdesigner: Andréia Castro
Equipe de Pesquisa Eletrobrás-UFRJ


As notícias divulgadas no IFE não refletem necessariamente os pontos de vista da Eletrobrás e da UFRJ.

As informações que apresentam como fonte UFRJ são da responsabilidade da equipe de pesquisa sobre o Setor Elétrico vinculada ao Nuca do Instituto de Economia da UFRJ

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