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          IFE - INFORME ELETRÔNICO nº 899 - 18 de junho de 2002
            Editor: Prof. Nivalde J. Castro
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regulação

1- Assinatura de acordo é adiada mais uma vez

A assinatura dos termos aditivos ao acordo geral do setor elétrico foi mais uma vez adiada, segundo informou a assessoria de imprensa da Aneel. Prevista para hoje, o acerto formal foi transferido para as próximas quinta e sexta-feiras. Segundo o presidente da Associação Brasileira das Grandes Empresas Geradoras de Energia (Abrage), Flávio Neiva, a nova mudança foi determinada pelas agendas dos presidentes das empresas de eletricidade. Mas, na verdade, muitos executivos ainda não receberam o texto dos termos aditivos. De acordo com profissional da área de distribuição, a Aneel sequer finalizou os documentos, devido à grande quantidade de empresas no acordo geral para ressarcimento das perdas do racionamento. O acordo, anunciado em dezembro, está incompleto até hoje. Para organizar os trabalhos, foi criada uma "comissão de logística", segundo Neiva, que facilitará a disposição dos documentos aos agentes durante os dois dias, em Brasília. (Gazeta Mercantil - 18.06.2002)

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2- Mercado aguarda acordo

Há grande expectativa entre os agentes de mercado de que o acordo geral do setor elétrico possa ser, finalmente, assinado nessa semana em Brasília. Nos últimos dias, representantes de distribuidoras e geradoras tentaram reunir o maior número possível de adesões ao contrato. Otimistas, muitos empresários acreditam que, com a aprovação do documento ainda essa semana, as elétricas poderiam receber a segunda tranche de recursos do BNDES já no dia 15 de julho. A conclusão do acordo deve ocorrer nessa quinta e sexta-feira. A segunda parcela de empréstimos é a maior a ser destinada às empresas do setor de energia. (Valor - 18.06.2002)

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3- Assinatura do acordo ajudará situação financeira das elétricas

Depois de 15 dias da assinatura do documento, a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) deverá divulgar o valor que cada empresa terá direito e por quanto tempo cada distribuidora poderá reajustar extraordinariamente suas tarifas por conta das perdas financeiras com o racionamento. Com a liberação do montante, as elétricas passam a ter uma situação financeira muito melhor. "Os balanços estão sem nenhuma liquidez", diz um executivo. Assinado o acordo, as elétricas vão melhorar seu caixa, fragilizado pelo racionamento. Hoje, muitas estão tendo de recorrer a empréstimos bancários para tocarem seu dia-a-dia. (Valor - 18.06.2002)

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4- Tarifas de fornecimento da Chesf são homologadas

As tarifas de fornecimento de energia da Chesf estão com novos valores. Segundo a resolução n° 310, da Aneel, os valores são referentes aos consumidores industriais dos subgrupos A1 e A2. Além disso, a Aneel homologou as tarifas de fornecimento da emrpesa com a Companhia Ferro Ligas da Bahia (Ferbasa). (Canal Energia - 18.06.2002)

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5- Tarifas de energia da CFLCL ficam mais caras a partir desta terça-feira

A partir desta terça-feira, dia 18 de junho, entram em vigor as novas tarifas de energia da CFLCL. A Aneel autorizou reajuste de 15,94%. O reajuste não levou em consideração a parcela referente à contribuição destinada à cobertura dos custos de implantação do MAE, que representou uma redução de 0,36% no índice dos reajuste. Além disso, o índice de correção não inclui os reajustes extraordinário nas tarifas concedidos pelo governo no final do ano passado. (Canal Energia - 17.06.2002)

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6- Cemig tem novos valores de tarifas de fornecimento

Os consumidores industriais dos subgrupos A1 e A2 na área de concessão da Cemig estão com novos valores de tarifas de fornecimento. De acordo com a resolução n° 311, da Aneel, os valores fixados são divididos por segmentos (horário, sazonal e horo-sazonal). Além disso, o documento estabelece valores diferenciados de tarifas de consumo fora do horário de ponta. (Canal Energia - 17.06.2002)

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7- Aneel faz audiência para debater descentralização dos serviços de energia

A descentralização dos serviços da Aneel para a Agência Goiana de Regulação, Controle e Fiscalização (AGR) será discutida em audiência pública na próxima quinta-feira, dia 20 de junho, às 10 horas, na Associação Comercial e Industrial do Estado de Goiás, em Goiânia. Convênio nesse sentido foi assinado em 16 de maio último, estabelecendo que a AGR fará durante cinco anos os trabalhos de ouvidoria e fiscalização no estado. Com medidas desse tipo, adotadas também com agências reguladoras de outros estados, a Aneel tem como objetivo a prestação dos serviços de energia elétrica de forma mais ágil e eficiente, permitindo, ainda, que as ações se adeqüem melhor às circunstâncias locais. (Canal Energia - 18.06.2002)

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8- Cinco programas de combate ao desperdício são aprovados

Cinco programas de combate ao desperdício de energia foram aprovados pela Aneel. Um deles é o programa apresentado pela Celpa. Através do despacho n° 351, a agência reguladora aprovou o programa anual para o ciclo 2001/2002. O documento prevê que a empresa investirá R$ 3,5 mi, o que significa 0,5% da receita anual da Celpa. Os projetos deverão ser concluídos até 28 de fevereiro de 2003. Outra empresa que teve o programa de combate ao desperdício aprovado foi a Caiuá Serviços de Eletricidade. Segundo o despacho n° 352, da Aneel, a empresa fará investimentos da ordem de R$ 542,2 mil. Os projetos devem ser concluídos até junho de 2003. A EEB também teve seu programa aprovado. Para o ciclo 2001/2002, serão investidos cerca de R$ 376 mil, o que equivale a 0,51% da receita anual da empresa. O despacho n° 353, da Aneel, prevê que a conclusão dos projetos deve acontecer até o final de junho de 2003. Já o programa de combate ao desperdício da Celg receberá investimentos de cerca de R$ 4 mi. De acordo com o despacho n° 354, a Aneel determina que a empresa deverá concluir os projetos até o final de abril do próximo ano. E, finalmente, a Cosern teve seu programa de combate ao desperdício aprovado. Segundo o despacho n° 355, a empresa investirá R$ 2 mi. Os projetos devem ser concluídos no final de janeiro de 2003. (Canal Energia - 18.06.2002)

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risco e racionamento

1- Níveis dos reservatórios em queda no Nordeste e Sudeste/Centro-Oeste

O nível dos reservatórios das principais hidrelétricas do Nordeste teve redução de 2,64% desde o início de junho. Até ontem, a água acumulada correspondia a 58,35% da capacidade total. O percentual ainda está 18,55% acima da curva-guia traçada pelo ONS como margem de segurança contra novas crises no abastecimento. Na região Sudeste/Centro-Oeste, a redução foi de 1,13% no mesmo período. Com isso, a água acumulada nos reservatórios atingia, ontem, 67,31% da capacidade total. Este volume é 21,44% superior àquele estabelecido como limite na curva-guia superior do ONS. (Gazeta Mercantil - 18.06.2002)

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2- Consumo de energia ainda é inferior às projeções do ONS

Nas regiões que enfrentaram o racionamento, o consumo de energia é inferior às projeções do ONS. Na região Sudeste/Centro-Oeste, a média de consumo está 8,77% abaixo da curva-guia. No Nordeste, é 6,16% inferior. O acompanhamento tem por objetivo garantir a segurança contra o desabastecimento e leva em conta a combinação entre consumo e nível dos reservatórios. (Gazeta Mercantil - 18.06.2002)

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3- Retração de consumo no SE/CO chega a 21% no final de semana

Números do ONS indicam que a redução de energia na região Sudeste/Centro-Oeste foi superior a 21% no final de semana. Ontem, dia 16 de junho, a economia neste subsistema foi de 21,14%. Já a demanda registrada no Sudeste/Centro-Oeste chegou a 20.811 MW, o que significa uma queda de 18,44% em comparação com o dia anterior. Na região Nordeste, a redução no consumo no final de semana atingiu 14,03%. O consumo neste submercado foi de 4.993 MW, o que representa uma retração de 11,25% em três dias. Nas regiões Sul e Norte, a demanda também caiu no final de semana. Segundo o ONS, o consumo no subsistema Sul caiu 27,25%, chegando a 5.378 MW. No Norte, a demanda chegou a 2.462 MW, o que significa uma queda de 7,23%. (Canal Energia - 17.06.2002)

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4- Boletim Diário da Operação do ONS

Para obter os últimos dados do Boletim Diário da Operação do ONS, incluindo produção de energia hidráulica e térmica e energia armazenada, clique aqui.

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empresas

1- Investimentos na AL caem 9%, diz Cepal

O investimento direto externo (IDE) na América Latina e Caribe caiu 9% no ano passado, de US$ 88 bi em 2000 para US$ 80 bi, disse ontem a Cepal (Comissão Econômica para América Latina e Caribe). A soma do recuo do IDE nas economias da América do Sul (menos Guiana, Suriname e Guiana Francesa) e México foi de US$ 70,6 bi em 2000 para US$ 63,7 bi. Foi o segundo ano consecutivo de queda dos investimentos diretos externos, depois de uma década de crescimento sem precedentes. A tendência de recuo deve continuar este ano. "Os dados preliminares para 2002 não mostram sinais de uma reversão dessa tendência de declínio", disse um relatório da Cepal. "Ao contrário, a instabilidade da região, corroborada pelos acontecimentos recentes na Argentina e Venezuela, poderá ser um fator negativo importante." Outro fator que, segundo a Cepal, provavelmente contribuiu para a redução dos investimentos foi a consolidação das reformas econômicas da região. O documento cita a privatização de grandes empresas de energia e serviços básicos, que atraíram porção significativa dos investimentos dos anos anteriores, e cujo processo agora está praticamente encerrado. (Valor - 18.06.2002)

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2- AES reduz expectativas para 2002 e corta caixa para Brasil

A companhia energética norte-americana AES rebaixou a expectativa de receita operacional proveniente da América Latina para 2002 e não vai colocar mais dinheiro em suas subsidiárias no Brasil enquanto perdurem incertezas reguladoras, disseram executivos da AES em teleconferência na quinta-feira. A AES alterou sua projeção de caixa operacional do Brasil para US$ 85 mi, US$ 45 mi a menos do que suas estimativas iniciais; cerca de US$ 63 mi já foram recebidos até agora, disse o diretor financeiro, Barry Sharp. No Chile, a AES reduziu em US$65mi a estimativa de caixa que vai receber da AES Gener, para US$ 25 mi, ele acrescentou. As estimativas para a distribuidora venezuelana EDC e as operações no Porto Rico permanecem inalteradas, em US$ 140 mi e US$ 30 mi, respectivamente, disse Sharp.(Business News Americas - 14.06.02)

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3- Furnas faz megaoperação para transportar transformadores

Uma operação logística inédita, planejada pela Natco Brasil, vai permitir que dois transformadores, pesando cada um 120 toneladas, sejam levados do Porto do Rio à subestação de Furnas, em Adrianópolis, sem interferir no trânsito da Avenida Brasil. Contratada pela Schneider Electric, fabricante dos transformadores, a Natco vai utilizar uma balsa oceânica, que fará o trajeto em mar abrigado entre o porto e o estaleiro Pro Bolt, próximo ao Piscinão de Ramos. De lá, as peças seguirão em carretas especiais até Adrianópolis, próximo a Nova Iguaçu. "Vamos entregar as peças no prazo, sem interferir na rotina da cidade", explica Ricardo Teixeira, gerente comercial da Natco Brasil. "Além disso, evitamos outros transtornos, como a questão das passarelas, que permitem a passagem de cargas com até 5,3 metros de altura, e os conjuntos transportadores deverão superar estes limites", acrescenta. (Jornal do Commercio - 18.06.2002)

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4- CPFL irá leiloar imóveis em São Paulo

A CPFL irá leiloar neste sábado, dia 22 de junho, 38 imóveis localizados no interior e no litoral de São Paulo. A venda das instalações, que vão de ex-escritórios regionais a terrenos, faz parte de um projeto de reestruturação da empresa, que exige o reposicionamento logístico do seu patrimônio. A expectativa é de que mais de 120 interessados compareçam ao leilão, que será realizado às 11 horas, na sede da empresa, em Campinas. Segundo a CPFL, os imóveis serão vendidos com preços até 30% menores que os praticados pelo mercado. (Canal Energia - 18.06.2002)

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5- Programa da CPFL reduz interrupções provocadas por queimadas

A conscientização dos consumidores tem sido a maior arma da CPFL na luta para a redução dos índices de interrupções elétricas provocadas por queimadas realizadas sob linhas de transmissão. Desde que iniciou uma campanha permanente voltada para os produtores de cana-de-açúcar e usineiros, alertando para os riscos e prejuízos causados pelas queimadas e apresentando as legislações estaduais que regulam esta prática, a CPFL conseguiu reduzir de 14 para zero o número de interrupções elétricas registradas entre anos de 1998 e 2000. (Canal Energia - 17.06.2002)

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6- Cosern vai religar 1.976 postes de iluminação pública

A Cosern resolveu fazer a religação dos pontos de iluminação pública que estavam desligados por falta de pagamento por parte do Executivo municipal. A concessionária já iniciou a ligação de 1.976 pontos de luz. O trabalho foi iniciado na semana passada. Vem sendo feito por seis turmas de 12 profissionais, mesmo sem nada firmado com a prefeitura. "Resolvemos fazer isso mesmo sem chegar num acordo com relação a dívida que a prefeitura de Mossoró tem com a concessionária por que achamos que a população não pode continuar sendo penalizada", disse o gestor de Atendimento ao Cliente, Helder Cavalcanti. Ele explicou que a imagem da Cosern vem sendo prejudicada por que tem se culpado a concessionária, quando na realidade o único responsável nesse processo é o Executivo. "De acordo com a resolução 456, que regulamenta as condições gerais de fornecimento de energia elétrica, a Cosern pode condicionar a religação à quitação dos referidos débitos", justifica. Mas, certamente, a Cosern deve estar religando os postes de olho mesmo é na possibilidade de que a famigerada taxa de iluminação pública volte a ser cobrada aos consumidores. (O Mossoroense - 18.06.2002)

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7- Cosern distribui participação nos lucros

A Cosern acaba de distribuir entre os seus funcionários a fatia que cabe a cada um na Participação nos Lucros (PL) da concessionária elétrica. Segundo informações repassadas pela empresa, a maioria deles embolsou em média pouco mais de dois salários mínimos. Apenas um seleto grupo de funcionários teve direito a um quinhão maior que isso. (O Mossoroense - 18.06.2002)

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8- Escelsa concluirá projetos de P&D até junho de 2003

A Escelsa vai investir R$ 1,8 mi no programa de pesquisa e desenvolvimento para o ciclo de 2001/2002, conforme aprovado pela Aneel, no despacho número 348. O valor corresponde a 0,25% da receita operacional líquida da concessionária, que foi de R$ 728,4 mi. As metas físicas dos projetos devem ser atingidas até 30 de junho de 2003. (Canal Energia - 17.06.2002)

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financiamento

1- Preços em alta no MAE

O preço do MWh negociado no MAE aumentou em todas as regiões do País. Mas, os novos valores, divulgados ontem, apresentaram variações pequenas em relação à semana anterior. O maior ajuste foi registrado no submercado Sudeste/Centro-Oeste, de 1,12%, para R$ 14,37 por MWh. Os preços no MAE são calculados semanalmente. Os valores atuais serão praticados até o próximo dia 21 de junho. (Gazeta Mercantil - 18.06.2002)

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financiamento

1- Preços sobem, mas abaixo de 2001

Apesar da expectativa de alta na inflação deste mês até agosto, por conta do fim da safra agrícola e de alguns reajustes de tarifas públicas e preços administrados, a inflação do período deverá ser inferior à dos mesmos meses do ano passado. De junho a agosto de 2001, por exemplo, as taxas do Índice de Preços ao Consumidor (IPC) da Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe/USP) ficou em torno de 3%, e o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) fechou em torno dos 2,5%. Para junho deste ano, as estimativas do (IPC/Fipe) giram em torno dos 0,20%, ante a taxa registrada em maio, com 0,06%. Já o IPCA do IBGE, que serve de referência para a fixação das metas de inflação, deve ter uma variação de 0,4% em junho - no mês anterior foi de 0,21%. Em julho, a estimativa é que este índice fique acima de 0,5%. (Gazeta Mercantil - 18.06.2002)

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2- Paralisação dos fiscais distorce resultados da balança comercial

A Associação de Comércio Exterior do Brasil (AEB) encaminha hoje ao ministro do Desenvolvimento, Sérgio Amaral, documento alertando o governo sobre os impactos negativos da greve dos auditores fiscais sobre a balança comercial brasileira. Empresários do setor querem que o governo estude a adoção de mecanismos alternativos que viabilizem a liberação de mercadorias que se avolumam nos portos e nos aeroportos brasileiros. Lembram que, na última longa paralisação dos fiscais da Receita Federal, há dois anos, foram autorizados "controles especiais" à liberação de cargas. (Gazeta Mercantil - 18.06.2002)

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3- Risco-país recua 4,8%

No mercado externo, títulos da dívida soberana brasileira fecharam em alta. "Houve correção técnica de preços e ainda não há novos investidores", disse o gerente da área internacional do Banco Fibra, Marcelo Marinelli. O C-Bond, título mais negociado, subiu 1,82% para US$ 0,67. O EI teve alta de 2,75% para US$ 0,82. O Global 04 subiu 2% para US$ 0,95. O risco-país do Brasil ficou em 1.251 pontos (12%). Ainda assim, o país permanece em 3º lugar no ranking dos países com maior índice, atrás da Argentina (5.983 pontos) e Nigéria (1.479 pontos). (Gazeta Mercantil - 18.06.2002)

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4- Projeções das taxas de juros fecharam em baixa

Ontem, 17/06/2002, as projeções das taxas de juros acompanharam o bom humor do dia e fecharam em baixa na BM&F. Entre os contratos mais negociados, o de julho saiu de 18,86% para 18,65% ao ano. A taxa para outubro passou de 20,88% para 19,84% ao ano. Os juros para janeiro de 2003 saíram de 23,01% para 21,73% ao ano. (Gazeta Mercantil - 18.06.2002)

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5- Dólar comercial abre com alta de 0,45%, a R$ 2,6740 para venda

O dólar comercial abriu com alta de 0,45% perante o fechamento de ontem, saindo a R$ 2,6740 para venda. Após poucos minutos de negociação, porém, o avanço diminuiu um pouco. Há instantes, a moeda apontava valorização de 0,30%, cotado a R$ 2,6620 para compra e R$ 2,6720 para venda. Ontem, o dólar comercial fechou com queda de 1,87% frente ao real, cotado a R$ 2,6620 na compra e a R$ 2,6640 na venda. O Banco Central atendeu a demanda por dólares dos agentes financeiros, fornecendo três leilões de linha externa de dólar. As operações totalizaram ingresso de US$ 475 milhões nas contas dos bancos. (Valor Online - 18.06.2002)

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gás e termoelétricas

1- Aneel autoriza duas novas termelétricas no Nordeste

A Aneel autorizou duas empresas a se estabelecerem como produtores independentes de energia com a implantação de duas termelétricas no Nordeste. A Parnamirim Energia S/A foi autorizada a construir a usina de mesmo nome, de 98,40 MW de capacidade instalada. A térmica, localizada no Rio Grande no Norte, beneficiará 880 mil habitantes. A segunda autorização foi para a Nordeste Generation Ltda., responsável pela construção da usina Nordeste Generation. A térmica, de 221,45 MW de potência, vai beneficiar cerca de 2 milhões de habitantes da Bahia. As usinas deverão entrar em operação comercial ainda neste semestre e o investimento global previsto é de R$ 383,8 mi. (Jornal do Commercio - 18.06.2002)

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internacional

1- Acionistas da Enersis pedem mais informações

Um dos principais acionistas da holding chilena Enersis, as administradoras de fundos de pensão (AFP) chilenas, solicitaram aos diretores da companhia a entrega de maior número de informações sobre suas atividades fora do Chile, através de empresas controladas, para poder dimensionar o fluxo de recursos existente e assim poder ter uma melhor percepção das finanças da empresa. A Enersis tem visto o preço de suas ações e ADR serem muito afetados nos últimos meses, principalmente pelos efeitos negativos que possa ter como consequência da crise Argentina, situação que se agrava com as turbulências pré eleitorais que crescem no Brasil. A Endesa España controla a Enersis, com 65% das ações; as AFP chilenas têm 13,4. (Business News Americas - 17.06.02)

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2- Tractebel compra Egasa e Egesur

A companha energética belga Tractebel comprou as geradoras peruanas Egasa e Egesur em um leilão de privatização realizado na Sexta feira,dia 14 de junho, por US$ 167,4 mi, US$ 11 mi a mais do que o preço mínimo. A Tractebel agora possui a Egasa - com sede em Arequipa e capacidade de 324,2 MW, a Egesur - com sede em Tacna e capacidade de 62,9 MW, e a sua geradora termoeléctrica de 364 MW Enersur, cuja sede se localiza em Ilo. As três geradoras se localizam ao sul do Peru, onde a principal demanda industrial provém do setor de mineração. A Tractebel tem plena confiança no Governo e na regulação do Peru, confirmou o representante da empresa e gerente geral da Enersur, Klaus Huys. Como parte da venta, a Tractebel investirá US$ 85 mi na Egasa. A companhia tem seis plantas hidrelétricas e duas termoeléctricas. A capacidade instalada de produção de energia hidráulica é de 169,6MW, no entanto as restrições de fluxo mantém o limite real de produção de energia hidráulica em 107MW. Os investimentos na Egesur serão de US$ 10,2 mi. A companhia têm capacidade de produção de energia hidráulica de 34,9 MW e uma capacidade produção de energia térmica de 28 MW. (Business News Americas - 17.06.02)

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3- Comissão Européia aprova parceria entre Canal de Isabel II e Hidrocantabrico

A Comissão Européia aprovou hoje a parceria entre as empresas espanholas Canal de Isabel II e Hidroeléctrica del Cantabrico, uma parceria que visa o fornecimento de energia para a região de Madri. A análise da Comissão demonstra que a operação não traz conseqüências à livre concorrência. A Canal de Isabel II é atualmente responsável pelo fornecimento e tratamento das águas de Madri. (Diário Económico - 17.06.02)

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4- Privatização da energia francesa pode ocorrer ainda em julho

O novo governo francês desenhará sua política econômica e seu calendário ao parlamento no dia 2 de julho, como dizem alguns funcionários do governo. Isto pode incluir também os planos para a privatização da eletricidade e gás franceses. A confirmação da direita francesa veio Segunda feira, na segunda etapa das eleições do país. O Estado detém o privilégio da abertura de capital das companhias de gás e eletricidade Gaz de France (GdF) e a Electricity de France (EdF) para o financiamento da expansão internacional, tal como o fez Francis Mer, o novo ministro da indústria. Mer se coloca fortemente contra os sindicatos franceses, os quais recentemente defenderam uma maior "solidez no serviço público" para a GdF e a EdFem lugar da liberalização, que vai fazer da energia uma mercadoria tal qual qualquer outra. (Platts -17.06.02)

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Editor: Prof Nivalde J Castro - UFRJ

João Paulo Cuenca - Economista

Fabiano Lacombe - Jornalista

Assistentes de pesquisa: Clarissa Machado, Fernando Fernandes, Anna Katarina e Silvana Carvalho.

Webdesigner: Andréia Castro
Equipe de Pesquisa Eletrobrás-UFRJ


As notícias divulgadas no IFE não refletem necessariamente os pontos de vista da Eletrobrás e da UFRJ.

As informações que apresentam como fonte UFRJ são da responsabilidade da equipe de pesquisa sobre o Setor Elétrico vinculada ao Nuca do Instituto de Economia da UFRJ

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