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          IFE - INFORME ELETRÔNICO nº 898 - 17 de junho de 2002
            Editor: Prof. Nivalde J. Castro
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índice

 

regulação

1- Consumidores da Cenf terão aumento de 12,35% nas tarifas

A Aneel autorizou nesta sexta-feira, dia 14 de junho, o reajuste anual para as tarifas da Cenf, do Rio de Janeiro. O aumento será de 12,35%, entrará em vigor a partir da próxima terça-feira, dia 18 de junho. O índice não inclui a recomposição tarifária extraordinária de 2,9% e de 7,9%, concedida para recompor as perdas das empresas do setor com o racionamento. Os reajustes das distribuidoras são previstos nos contratos de concessão, e levam em conta a variação de custos que as empresas tiveram no decorrer de doze meses, entre custos gerenciáveis - como a Conta de Consumo Combustível (CCC) e a Reserva Global de Reversão (RGR) - e não-gerenciáveis. A Cenf atende cerca de 76 mil unidades consumidoras no município de Nova Friburgo, no interior do estado do Rio. (Canal Energia - 14.06.2002)

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2- Setor de energia prejudica arrecadação de Minas Gerais

O Estado de Minas Gerais esperava ter registrado no mês de abril uma arrecadação de R$ 800 mi com o ICMS. A receita do mês, porém, foi de R$ 753,8 mi. No acumulado de janeiro a abril de 2002, a arrecadação de ICMS no Estado foi de R$ 2,86 bi - pouco superior ao valor arrecadado no mesmo período do ano passado. De janeiro a abril de 2001, a arrecadação foi de 2,79 bi. A expectativa era chegar a R$ 3,2 bi nos quatro primeiros meses de 2002. Segundo a Secretaria da Fazenda, a queda de arrecadação no setor de energia elétrica comprometeu as estimativas de receita do Estado. O resultado da arrecadação de ICMS do mês de abril foi 2,5% superior ao valor arrecadado no mesmo período do ano passado. Na prática, dizem os técnicos, é possível dizer que a receita de abril de 2002 ficou estagnada em relação a abril de 2001. A expectativa é de que, com o fim do racionamento, a receita de ICMS fique mais próxima do que era esperado. (Valor - 17.06.2002)

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3- Gomide quer rapidez na regulamentação do Proinfa

Em reunião nesta sexta-feira, dia 14 de junho, com representantes da APMPE (Associação dos Pequenos e Médios Produtores de Energia Elétrica), o ministro de Minas e Energia, Francisco Gomide, pediu rapidez no processo de regulamentação do Proinfa. Pelo programa a Eletrobrás garantirá a compra de 3,3 mil MW de pequenas centrais hidrelétricas, biomassa e eólica. "O ministro nos garantiu que irá ajudar no desenvolvimento do Proinfa", comemora Ricardo Pigatto, vice-presidente da entidade. Segundo ele, Gomide considera importante a agilidade na implementação do programa, pois irá trazer benefícios para o setor elétrico. Com a regulamentação do programa, será possível agilizar a assinatura dos contratos de PPA entre os produtores e a Eletrobrás. "Nossa preocupação era que a demora no processo de regulamentação pudesse atrasar a entrada de novos empreendimentos no setor", comenta. (Canal Energia - 14.06.2002)

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4- Central geradora eólica Olinda é registrada pela Aneel

A central geradora eólica Olinda, de propriedade do Centro Brasileiro de Energia Eólica - FADE/UFPB, foi registrada pela Aneel, pelo despacho de número 350. A central tem uma unidade aerogeradora de 225 kW, em operação desde 15 de julho de 1998 e está localizada no Município de Olinda, em Pernambuco. A energia gerada destina-se à comercialização, que foi autorizada pela Aneel. (Canal Energia - 17.06.2002)

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risco e racionamento

1- Redução de consumo nas regiões SE/CO e NE é superior a 3%

Números do ONS, relativo ao dia 13 de junho, apontam que, mais uma vez, houve queda no consumo de energia em três regiões do país. Nas regiões Nordeste e Sul, é a segunda vez consecutiva que a demanda cai no mês de junho. No subsistema Nordeste, o consumo chegou a 5.626 MW, o que significa uma queda de 2,04% em comparação com o dia anterior. A redução de consumo observada pelo ONS atingiu 3,13% no dia. Já no Sul, a demanda caiu 2,16% em um dia, chegando a 7.393 MW. No Sudeste/Centro-Oeste, também houve queda no consumo ontem. Segundo o operador do sistema, a demanda nesta região foi de 25.516 MW, uma queda de 1,25%. A redução foi de 3,32% no dia. Somente no submercado Norte o consumo de energia permaneceu estável, sem registrar alteração no volume demandado em comparação com o dia anterior. Assim, no último dia 13, a demanda foi de 2.654 MW. (Canal Energia - 14.06.2002)

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2- Região Nordeste tem maior queda de volume armazenado entre todas as regiões

O volume armazenado na região Nordeste caiu 0,36%, a maior queda verificada entre todas as regiões. Atualmente, os níveis estão em 58,72%. Ainda assim, o volume está 18,32% acima da curva-guia superior estabelecido para o mês. Na usina de Sobradinho, o índice é de 50,2%. (Canal Energia - 14.06.2002)

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3- Volume armazenado cai 0,08% no Norte

A capacidade de armazenamento na região Norte atinge 99,52%, o que significa uma queda de apenas 0,08% em comparação com o dia anterior. Na hidrelétrica de Tucuruí, o índice é de 99,59%. (Canal Energia - 14.06.2002)

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4- Sudeste/Centro-Oeste teve queda de 0,12% nos níveis dos reservatórios

A região Sudeste/Centro-Oeste teve queda nos níveis dos reservatórios (0,12%). Na sexta, os níveis dos reservatórios ficaram em 67,5%, ficando 21,23% acima da curva-guia superior prevista para o mês. Na usina de Furnas, o índice é de 84,32%. (Canal Energia - 14.06.2002)

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5- Região Sul é a única que registrou crescimento no volume armazenado

O único subsistema que registrou crescimento no volume armazenado foi a região Sul. A capacidade dos reservatórios neste subsistema atinge 75,88%, o que significa um aumento de 0,16%. Na usina de Salto Santiago, o índice é de 74,38%. (Canal Energia - 14.06.2002)

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6- Mais 1,3 mil MW são colocados no sistema

Entre os meses de junho e julho, mais 1.330 MW de energia emergencial entrarão no sistema elétrico nacional, somando-se aos atuais 1,8 mil MW ofertados. O volume é relativo às 28 usinas térmicas emergenciais aprovadas pela CBEE. Além disso, o sistema conta ainda com 14 usinas em fases de testes, o que poderá significar mais 451,6 MW. A previsão é que 2.153 MW de energia emergencial sejam colocados no sistema. (Canal Energia - 14.06.2002)

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7- Boletim Diário da Operação do ONS

Para obter os últimos dados do Boletim Diário da Operação do ONS, incluindo produção de energia hidráulica e térmica e energia armazenada, clique aqui.

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empresas

1- Celesc inicia processo de cisão e muda estatuto

Depois da assinatura do novo acordo de acionistas, na sexta-feira, os sócios da Celesc devem aprovar hoje em assembléia geral a reformulação do estatuto da companhia. As mudanças fazem parte da implantação do novo modelo de gestão da estatal, que prevê a cisão entre as áreas de distribuição e geração e a criação de uma subsidiária no segmento de telecomunicações, além da adequação da empresa para aderir ainda este mês ao nível 2 de governança corporativa. Carlos Henrique Fonseca, assistente da presidência da Celesc, explicou que o novo estatuto dará direito de voto aos detentores de ações preferenciais em todas as decisões a respeito de cisão, incorporação ou venda de ativos pela companhia. As novas regras incluem ainda um contrato de gestão a ser assinado em no máximo 30 dias entre o conselho de administração e a diretoria executiva. Em caso de descumprimento das metas, os diretores poderão perder os cargos. (Valor - 17.06.2002)

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2- Estado abrirá mão da maioria no conselho da Celesc

Pelo novo modelo de gestão expresso no estatuto da Celesc a ser aprovado hoje pelos sócios, o Estado de Santa Catarina, detentor de 79,5% das ações com direito a voto e 33,62% do capital total da Celesc, abre mão da maioria no conselho de administração, que será empossado ainda nesta semana, disse Carlos Henrique Fonseca, assistente da presidência da Celesc, A nova estrutura será ampliada dos atuais onze para 13 integrantes e não poderá incluir membros da diretoria executiva. O governo permanecerá com seis representantes no conselho e os empregados, com um. A Celos ganha uma cadeira no grupo dos minoritários junto com Previ e Eletrobrás, assim como o conselho de consumidores, que se soma aos indicados pelas federações estaduais da indústria (Fiesc) e comércio (Facisc). (Valor - 17.06.2002)

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3- Adesão à governança corporativa facilita federalização da dívida da Celesc

A catarinense Celesc iniciou a adesão à governança corporativa. Seus acionistas (governo do estado, Fundação Celesc de Seguridade Social - Celos - e Eletrobrás) assinaram na sexta-feira acordo que tira do governador o poder de decidir tudo na companhia. Segundo o presidente da Celesc, José Fernando Xavier Faraco, a ação facilitará a federalização da dívida de R$ 652,7 mi do governo catarinense com a estatal. (Gazeta Mercantil - 17.06.2002)

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4- Celg espera assinar na quarta-feira acordo geral do setor elétrico

A Celg espera assinar na quarta-feira os termos aditivos do acordo geral do setor elétrico, o que permitirá à Aneel corroborar, em seguida, o valor do empréstimo que as empresas de energia receberão do BNDES como forma de ressarcimento pelas perdas registradas durante o racionamento. A distribuidora goiana não pretende, de qualquer forma, sacar aquele recurso, estimado, em seu caso específico, em quase R$ 190 mi. Na semana passada, depois de mais uma série de reuniões em Brasília, ficou acertada uma fórmula para a remuneração da energia excedente comercializada no MAE. No período anterior ao racionamento, as distribuidoras - Celg incluída - receberão o correspondente a 60% do valor de mercado. Na lógica de acerto, durante o racionamento, considera-se que não houve excedentes, até pela situação atípica vivida pelo sistema no período. (Gazeta Mercantil - 17.06.2002)

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5- Celg enfrenta outra negociação com a Centrais Elétricas Cachoeira Dourada S.A.

A partir de hoje, a área comercial da Celg enfrenta outra negociação com a Centrais Elétricas Cachoeira Dourada S.A. (CDSA). Como aceitou aplicar ao contrato de fornecimento firmado com a CDSA os mesmos termos acertados no acordo geral do setor elétrico, a geradora, hoje controlada pelo grupo espanhol Endesa, quer negociar um aumento da parcela de energia livre. Pelo contrato original com Cachoeira Dourada, a partir do próximo ano, a geradora poderá negociar livremente 10% da energia comprometida com a Celg. A geradora quer ampliar aquele percentual para 25%, num momento em que a distribuidora considera que o contrato com a CDSA, pela primeira vez desde que foi firmado, poderia começar a favorecer a distribuidora. (Gazeta Mercantil - 17.06.2002)

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6- Eletrobrás e eletricitários voltam a conversar nesta segunda-feira

Após 48 horas de paralisação, o Sistema Eletrobrás voltou atrás e decidiu reabrir o processo de renegociação com os eletricitários. Na próxima segunda-feira, dia 17 de junho, a estatal e a Federação Nacional dos Urbanitários (FNU) voltam a conversar. "Nossa expectativa é de que a Eletrobrás volte com uma proposta melhor para os eletricitários. Caso contrário, entraremos em greve por tempo indeterminado", afirma José Drumond Saraiva, presidente do sindicato. (Canal Energia - 17.06.2002)

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7- Funcionários de Furnas fazem greve de advertência

Uma greve de advertência por 48 horas de 4 mil funcionários de Furnas Centrais Elétricas paralisou, dia 16.07.2002, as sete unidades da estatal no Rio. Essa foi a segunda paralisação em menos de uma semana. Na última quarta-feira os funcionários de Furnas fizeram uma greve de 24 horas. Eles reivindicam 147% de reposição salarial e ameaçaram parar por tempo indeterminado na próxima semana, caso a direção da empresa continue se negando a negociar. A direção da Associação dos Funcionários de Furnas garantiu que a greve não afetará os serviços essenciais de fornecimento de energia elétrica. Os grevistas ficaram reunidos em frente à sede da empresa, no bairro de Botafogo, na zona Sul da cidade. (Estado - 16.06.2002)

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8- Usina Hidrelétrica de Machadinho deve operar com capacidade máxima em um mês

Em um mês, a Usina Hidrelétrica de Machadinho deve estar pronta para operar com sua capacidade máxima de 1.140 MW. A carga é suficiente para atender 50% da demanda em Santa Catarina. Os testes de sincronismos da última das três geradoras começam na segunda semana de julho. De acordo como diretor de implantação de projetos da Tractebel, Roberto Doval Quadros, os testes estão marcados para a primeira quinzena do mês que vem. Vai começar a operar a última das três unidades geradoras, com capacidade de 380 MW. A geração comercial de energia elétrica está prevista para a terceira semana de julho. Quadros disse que Machadinho representa a consolidação da região Sul como exportadora de energia. Ele lembrou que, durante o período de racionamento, a Hidrelétrica de Itá, com 1.450 MW, amenizou a crise de energia no Sul do país. (Diário Catarinense - 17.06.2002)

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9- Cemig participa de leilão

A Cemig foi pré-qualificada pela Aneel para participar do leilão de hidrelétricas que será realizado em 12 de julho na Bolsa de Valores do Rio de Janeiro. A Cemig, segundo informou integrante do alto escalão da estatal, deverá dar lances para as hidrelétricas de Traíra 2, no rio Suaçuí Grande, região do Vale do Rio Doce (Minas Gerais), e Estreito, no rio Tocantins (Maranhão). A atuação de empresas de energia fora da área de concessão é permitida pela Aneel - ao menos para o setor de geração - e, com a entrada em vigor do mercado livre a partir de 2003, é provável que elas intensifiquem investimentos em projetos com essas características por motivos logísticos. A usina no Maranhão pela qual a Cemig demonstrou interesse terá capacidade para gerar 1.087 MW. A outra planta, em Minas, terá capacidade para 60 MW. Além das duas usinas serão leiloados ainda as plantas de Olho D'água, rio Corrente (Goiás), que terá capacidade para 33 MW; São Domingos, rio Verde (Mato Grosso do Sul), com potência de 48 MW; Salto, também no rio Verde, mas em Goiás, com carga para 108 MW; Salto do Rio Verdinho, outra no rio Verde, em Goiás, com capacidade para 93 MW; Barra dos Coqueiros, com potência para 90 MW, no rio Claro, também em Goiás; e Caçu, com carga para 65 MW, na mesma região - Barra dos Coqueiros e Caçu formam o complexo Caçu/Barra dos Coqueiros. O investimento estimado pela agência para a construção das hidrelétricas é de R$ 3,5 bi. (O Tempo - 17.06.2002)

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10- Copasa deve participar de projeto em MG

Caso vença o leilão da usina de Traíra 2, a Cemig poderá ter como parceira no empreendimento a Companhia de Saneamento de Minas Gerais (Copasa). Em consulta feita pelo governo do Estado, a comissão de Constituição e Justiça da Assembléia emitiu relatório favorável à parceria, que poderia vir a ser responsável pela construção de outras duas plantas já leiloadas pela Aneel: Pai Joaquim (rio Araguari), no Triângulo, e a termelétrica do Barreiro, em Belo Horizonte. A assessoria de imprensa da Cemig, recentemente, informou que a empresa prefere buscar parcerias com a Copasa pelo fato de haver maior interatividade entre as duas estatais. Na ocasião, a assessoria informou ainda existir a possibilidade de, no futuro, a Copasa vender a participação nos empreendimentos para outras empresas. A Aneel confirmou as informações da Cemig, informando que a estatal é obrigada a constituir parcerias por não poder figurar como produtora independente de energia nos empreendimentos. A agência informou não ter restrições quanto a esse tipo de união. (O Tempo - 17.06.2002)

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11- Projeto de rede subaquática em fase de viabilização

A Celpa está em busca de apoio para a instalação de uma rede aquática sob o Rio Amazonas que interligará nove municípios da região Norte ao sistema interigado brasileiro. Segundo José Carlos Rodrigues, diretor técnico da empresa, a companhia está em negociações com a Eletrobrás para o financiamento dos R$ 67 mi necessários à implantação da rede, que irá atender a 250 mil habitantes e evitará a queima de 23 milhões de litros de óleo diesel a partir do conseqüente desativamento de usinas termelétricas. "Os investimentos podem chegar a R$ 100 mi caso a Celpa conclua as negociações com uma mineradora" local, também interessada em receber a energia gerada pela usina de Tucuruí (PA). De acordo com o diretor, a tecnologia usada para a instalação dos 4,3 quilômetros de rede subaquática será importada da Dinamarca. Uma equipe deste país, treinada para executar os serviços, deverá chegar ao país em outubro do ano que vem, época em que o nível das águas do Rio Amazonas diminui. (Canal Energia - 17.06.2002)

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12- Geração solar ilumina mais escolas no interior do Maranhão

O Maranhão recebeu 582 kits para geração fotovoltaica de energia elétrica, enviados pelo Ministério de Minas e Energia (MME). Os conjuntos foram distribuídos a escolas do interior do Estado que ainda não dispõem de eletricidade. Cerca de 600 mil pessoas serão beneficiadas pela iniciativa. O investimento é de R$ 18 mi, garantidos pelo Programa de Desenvolvimento Energético de Estados e Municípios (Prodeem), desenvolvido pelo MME. O combustível dos equipamentos, que possuem de 250 a 700 W de potência, é a luz solar. A sua capacidade é suficiente para fazer funcionar desde lâmpadas fluorescentes até televisores e microcomputadores. A instalação dos kits, que chegaram ao Estado no mês passado, será iniciada em julho. A tarefa ficará a cargo da Eletronorte, sob a coordenação do governo estadual, por meio da Gerência de Estado de Infra-estrutura (Geinfra). Desde 1998 foram instalados no Maranhão 158 kits fotovoltaicos por meio do Prodeem, beneficiando cerca de 20 mil pessoas por meio. (Gazeta Mercantil - 17.06.2002)

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13- Veredas Energética investe na construção de PCHs

A Veredas Energética é mais uma empresa que está investindo na área de energia elétrica. A companhia foi criada em dezembro de 2000, especialmente para construir PCHs e foi recentemente autorizada, pela Aneel, a estabelecer-se como produtora independente de energia elétrica. A empresa vai aproveitar o potencial hidráulico de 14 MW da PCH Catumbi, que fica no rio Carinhanha, nos municípios de Cocos, estado da Bahia, e Bonito de Minas Gerais, estado de Minas Gerais. Deve ser criado um reservatório com área igual a 4,70 quilômetros quadrados. As instalações de interesse restrito da central geradora serão constituídas de subestação da usina com capacidade de 16.650 kVA, 4,16/69 kV, bem como uma linha de transmissão de 85 km de extensão, em 69 kV, conectada à Subestação Montalvânia, da Cemig, em circuito simples. (Canal Energia - 14.06.2002)

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financiamento

1- Agentes já começam a formatar participação no leilão de energia

Com participação opcional no leilão de energia velha, previsto para acontecer em agosto, geradoras estatais estaduais, distribuidoras e comercializadoras começam a analisar as formas de entrada no negócio. Se como vendedora não tem como disputar por não ter redução de contratos até 2007, a CEEE, do Rio Grande do Sul, vive a expectativa de participar como compradora. "A decisão vai depender da oferta de energia e dos preços. A participação da empresa é uma possibilidade bem viva", comenta Ricardo Honrich, chefe da Divisão de Mercado Atacadista da concessionária. Para ele, o preço da energia negociada nos leilões ficará na faixa do Valor Normativo (VN), hoje estabelecido em R$ 72,35 por MWh. Segundo Honrich, o leilão de energia velha servirá de balizador para os preços do mercado. A expectativa influencia até mesmo o fechamento de contratos bilaterais, a alternativa mais lógica para quem não atuar nos leilões. (Canal Energia - 14.06.2002)

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financiamento

1- Dólar comercial é cotado a R$ 2,6950 para a venda, queda de 0,73%

O dólar comercial é negociado nos primeiros minutos após a abertura com desvalorização de 0,73%, cotado a R$ 2,6950 para a venda e R$ 2,6850 para a compra. No pregão de sexta-feira (14/6), o dólar comercial fechou com 0,18% de alta, a R$ 2,7130 na compra e a R$ 2,7150 na venda. O volume financeiro atingiu US$ 1,3 bi nas operações com liquidação em dois dias. Na sexta-feira, pode-se dizer que o Banco Central lançou mão de quase todos os seus artifícios para controlar distorções excessivas nos preços do dólar. Além de promover três leilões envolvendo títulos cambiais, o BC anunciou uma oferta de US$ 450 mi em linha externa. E usou uma estratégia que estava engavetada desde 26 de dezembro de 2001: a intervenção direta no mercado cambial. (Valor Online - 17.06.2002)

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2- Especialistas fazem previsões de menor crescimento econômico

Economistas não descartam a possibilidade de que ocorra uma retração no ritmo de crescimento da economia este ano, em função das incertezas geradas pelas atuais turbulências no mercado e dos efeitos potencialmente recessivos das medidas anunciadas pelo governo na semana passada. "Possivelmente haverá impacto negativo sobre o nível de crescimento da economia este ano", observa o coordenador do grupo de acompanhamento conjuntural do Ipea, Paulo Levy. As últimas previsões do Ipea, apontavam na direção de uma expansão de 2% no PIB este ano. Já o diretor do Instituto Brasileiro de Economia (Ibre), da FGV, Antonio Carlos Porto Gonçalves, trabalha com a hipótese de "alguma pressão do câmbio sobre a taxa de inflação" até o final do ano. Porto Gonçalves avalia, porém, que é muito difícil prever os efeitos das novas medidas sobre o lado real da economia. Mas, da mesma forma que seu colega do Ipea, o economista da FGV acredita em menor ritmo de crescimento econômico este ano, abaixo de 2%. (Gazeta Mercantil - 17.06.2002)

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3- Copom pode manter os juros em 18,5%

As medidas anunciadas pelo Banco Central (BC) para acalmar o mercado financeiro podem começar a surtir efeitos nesta semana. Até sexta-feira passada, os grandes bancos e fundos de investimento ainda estavam contabilizando as perdas dos últimos dias com a forte oscilação dos ativos financeiros. A expectativa agora é de que possa ocorrer certa estabilidade, mas com preços elevados. Um dos principais eventos da semana é a reunião dos diretores do BC para definir o rumo dos juros básicos da economia, que estão em 18,5% ao ano. A maior parte dos economistas aposta que, diante da volatilidade, os juros permanecerão estáveis pelo terceiro mês consecutivo, emperrando a retomada do crescimento econômico. (Gazeta Mercantil - 17.06.2002)

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gás e termoelétricas

1- Ministro garante que gasoduto Brasil-Argentina será implementado

O ministro de Minas e Energia, Marcos Vinícius Pratini de Moraes, garantiu que o governo federal levará adiante o projeto do gasoduto Brasil-Argentina, com ingresso no País pelo município de Uruguaiana, a 369 km da capital. Pratini de Moraes assegurou que esse traçado do gás não é conflitante com o do gás boliviano, que deverá entrar por São Paulo. Precisamos no mínimo de quatro fontes alternativas de fornecimento do energético", explicou o ministro, referindo-se ao argentino, boliviano, da Bacia de Campos e à importação do gás liquefeito de petróleo. Quanto aos recursos financeiros necessários, afirmou que o Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) tem interesse nos projetos. Além do gasoduto, Pratini anunciou seu sinal verde para a retomada das obras da usina termelétrica Jacuí I, paralisadas no Estado desde l989. (Estado - 15.06.2002)

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internacional

1- Duas companhias confirmam participação nas privatizações da Egasa e Egesur

A companhia norueguesa de energia Statkraft e a americana PSEG confirmaram que apresentarão ofertas na privatização das geradoras peruanas Egasa e Egesur, processo que deve acontecer nessa Sexta feira (14 de junho), segundo a imprensa peruana. As também pré-qualificadas NRG (EUA) e a Tractebel (Bélgica) se mantiveram em silêncio. A Duke Energy manifestou anteriormente que não participaria devido a uma disputa com o regulador de energia elétrica Osinerg, mas não se retirou formalmente do processo. Foi informado que somente a AES, firma com sede nos Estados Unidos, e a chinesa Cetic haviam se retirado definitivamente. Tem-se falado que a Tractebel estaria reconsiderando sua oferta, já que caso venha a ter êxito no processo, superaria o limite de 15% estabelecido pelas autoridades anti-monopólio do Peru para a integração horizontal no interior da indústria de geração. (Business News Americas - 13.06.02)

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2- Codensa investirá US$ 150 mi em 6 anos

A distribuidora colombiana Codensa, que abastece a capital Bogotá, investirá US$ 150 mi durante os próximos seis anos, assegurou a porta-voz da companhia Emilia Serrano. O investimento será focalizado na infra-estrutura da rede elétrica, modernização e automatização, como forma de melhorar a qualidade do serviço prestado e o suporte ao cliente. A imprensa indicou que a empresa investiria US$1,5 mi durante cinco anos, citando incorretamente o gerente geral de Codensa, Marcelo Llevenes, mas segundo explicou Serrano- o Sr. Llevenes se referia ao que o setor energético da Colômbia necessita e não ao que a Codensa investiria. A Codensa iniciará operações em Medellín, capital do departamento de Antioquia, até o final de julho. (Business News Americas - 14.06.02)

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3- Preussag aliena divisão de energia

O líder do turismo na Europa, o grupo alemão Preussag, vai ceder a sua divisão de energia, numa operação que visa obter um encaixe de US$ 940 milhões. As negociações estão já em preparação, esperando-se várias manifestações de interesse. A alienação insere-se na estratégia de reconcentrar seus interesses na atividade principal, o turismo. (Diário Económico - 14.06.02)

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4- AES Gener planeja usina geotérmica de 50MW

A empresa de geração de energia chilena AES Gener trabalha em planos para associar-se à estatal de petróleo Enap no desenvolvimento de um projeto de geração de energia geotérmica de 50MW. A AES Gener vem estudando planos geotérmicos por algum tempo, mas seu interesse aumentou quando a atual Lei Geotérmica estabeleceu um marco legal mais firme. A Enap tem vários estudos geotérmicos e ganhou concessões de vários locais no Chile no começo de 2001. Em janeiro de 2001, a Enap associou-se à francesa CFG (Compagnie Francaise pour le Developpement de la Geothermie et des Energies Nouvelles) e tem 49% na Geotérmica del Norte, que estuda os prospectos Apacheta e La Torta, na II Região. A corporação estatal do cobre Codelco é dona da outra parte da Geotérmica del Norte. A AES Gener realizou estudos geotérmicos básicos, e a Agência de Comércio e Desenvolvimento dos EUA (TDA) aprovou recursos para o estudo de viabilidade. A geradora está aguardando uma visita oficial da TDA, quando a agência vai definir o montante de recursos destinados para o estudo de viabilidade, que, segundo expectativa da fonte, deve ser iniciado dentro de três meses. (Business News Americas - 13.06.02)

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Editor: Prof Nivalde J Castro - UFRJ

João Paulo Cuenca - Economista

Fabiano Lacombe - Jornalista

Assistentes de pesquisa: Clarissa Machado, Fernando Fernandes, Anna Katarina e Silvana Carvalho.

Webdesigner: Andréia Castro
Equipe de Pesquisa Eletrobrás-UFRJ


As notícias divulgadas no IFE não refletem necessariamente os pontos de vista da Eletrobrás e da UFRJ.

As informações que apresentam como fonte UFRJ são da responsabilidade da equipe de pesquisa sobre o Setor Elétrico vinculada ao Nuca do Instituto de Economia da UFRJ

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