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          IFE - INFORME ELETRÔNICO nº 897 - 14 de junho de 2002
            Editor: Prof. Nivalde J. Castro
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regulação

1- Leilão de usinas terá 32 concorrentes

A Aneel pré-qualificou as 32 empresas que, isoladamente ou em consórcio, apresentaram a documentação para participar do leilão de concessões de oito hidrelétricas, em 12 de julho na Bolsa de Valores do Rio de Janeiro. A lista dos pré-qualificados deve ser publicada hoje no Diário Oficial da União. São elas: Triunfo Participações e Investimentos, J. Malucelli Construtora de Obras, Andrade Gutierrez, Norberto Odebrecht, Ivaí Engenharia de Obras, Construtora Barbosa Melo, Mendes Júnior Trading e Engenharia, Brascan Energética, Brascan Participações, EIT - Empresa Industrial Técnica, Empreendimentos Master, Alcan Alumínio do Brasil, Inepar Energia, Enterpa Engenharia, Queiroz Galvão, Alcoa Alumínio, Camargo Correa Energia, Engevix Engenharia, Desenvix, Enelpower do Brasil, Enelpower SpA, Logos Engenharia, Pleuston Serviços, SSK Serviços e Prestações, Outbras-Outstanding do Brasil, DM Construtora de Obras, Jackson Empreendimentos, Fuad Rassi Engenharia Indústria e Comércio, Billiton Metais, Companhia Vale do Rio Doce, Companhia Energética de Minas Gerais (Cemig) e Tractebel Egi South America. (Gazeta Mercantil - 14.06.2002)

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2- CBEE defende aumento de taxa emergencial

O encargo emergencial para consumidores de energia elétrica, em revisão pela Aneel, será reajustado no que depender do parecer da CBEE. A estatal enviou relatórios à Aneel que mostram a necessidade de aumento da parcela extra paga pelos consumidores, atualmente fixada em R$ 0,0049 por MWh. Procurada por este jornal, a Aneel informou que está avaliando o reajuste em função dos relatórios da CBEE. O ajuste de valor do encargo é revisado trimestralmente e venceu em 1 de junho. O aumento, portanto, poderá ser estabelecido a qualquer momento. A CBEE contrata energia emergencial por meio de um tipo de aluguel de térmicas. O custo da contratação é cobrado diretamente das distribuidoras, que segundo a CBEE, ficou menor devido à redução no consumo de energia em relação ao esperado para cobrir os gastos da estatal. (Gazeta Mercantil - 14.06.2002)

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3- Seguro-apagão ficará mais caro

O seguro-apagão, que acrescentou R$ 49 por MWh no custo da energia no país, irá incomodar muito mais em 2003 e 2004. Segundo o presidente da CBEE, Mário Miranda, os custos do seguro terão um aumento significativo no ano que vem, quanto estarão prontas para funcionar todas as usinas térmicas contratadas para evitar novo racionamento de energia. ''Em 2003 e 2004, todas as térmicas estarão disponíveis durante o ano inteiro e, por isso, a tarifa será maior'', explicou. O novo valor está sendo revisto pela Agência Nacional de Energia Elétrica. (Correio Braziliense - 14.06.2002)

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4- Lei Complementar que muda ICMS pode elevar custos de projetos de energia

A possível aprovação do Projeto de Lei Complementar 315/02, que trata da incidência do ICMS sobre a energia elétrica em todas as etapas, poderá ter conseqüências catastróficas para o setor. Segundo Demóstenes Barbosa da Silva, vice-presidente da AES Tietê, a conta de luz poderá ficar mais cara. Segundo o executivo, hoje, o imposto representa uma fatia de 20% a 25% na conta de luz, revertendo para o setor uma receita de R$ 20 bi a R$ 25 bi. Se o projeto for realmente aprovado, calcula-se que o tributo aumentará em 50% as contas dos estados. "Por outro lado, fica a questão para onde irão os recursos arrecadados", observa. De acordo com o autor do projeto, José Carlos Coutinho (PFL-RJ), desde as privatizações, o mercado vem sofrendo modificações significativas, com a entrada de novos agentes. A tributação entraria para corrigir estas modificações. Para Barbosa, a principal conseqüência desta tributação seria o encarecimento dos projetos de energia no País. O resultado será uma energia mais cara no mercado. Na opinião de Vicente Todaro, vice-presidente da Eletropaulo, este é um assunto que traz preocupação ao mercado, pois ainda não se sabe como será definida esta questão. (Canal Energia - 14.06.2002)

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5- Recomposição tarifária para clientes eletrointensivos da Cemig e da Chesf será de 2,9%

A recomposição tarifária de 2,9% para consumidores industriais eletrointensivos da Cemig e da Chesf foi aprovada pela Aneel. A recomposição tem o objetivo de cobrir as perdas financeiras que as empresas tiveram com o racionamento e deve entrar em vigor esta semana. O índice de reajuste determinado para a classe industrial foi de 7,9%, mas, para o segmento de eletrointensivos, ele será de 2,9%, por que eles se enquadram em critérios técnicos previstos na Resolução nº 130/02 da extinta GCE. A resolução beneficiou indústrias como Italmagnésio Nordeste, Companhia Ferroligas Minas Gerais e Rima Industrial, atendidas pela Cemig, e a Companhia Ferro Ligas da Bahia, cliente da Chesf, que atenderam a critérios expressos na norma, como custo da energia representando 18% ou mais do custo médio de produção. (Canal Energia - 14.06.2002)

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6- Outorgas de geração já chegam a 781 MW em junho

O número de outorgas para geração concedidas pela Aneel no mês de junho já está no mesmo patamar do total de autorizações concedidas no início deste ano. Até o momento, 11 usinas receberam autorizações da agência reguladora. A potência destas usinas totalizam 781 MW, com investimentos estimados em R$ 1,2 mi. No total, o órgão regulador concedeu 167 outorgas de geração desde o início do ano. A maior fatia ficou com os projetos termelétricos, com 117 autorizações. Já os projetos de pequenas centrais hidrelétricas e usinas eólicas foram responsáveis por 35 e 15 autorizações, respectivamente. Segundo a Aneel, a potência total destas concessões soma 4.708 MW, o que vai beneficiar uma população de 46,4 mi. A previsão de investimentos para estas usinas está em R$ 6,8 mi. Desde 1998, foram expedidos 913 outorgas de geração, num total de 49.984 MW de capacidade instalada. Os investimentos destinados a estes projetos chegaram a R$ 68,9 bi. (Canal Energia - 14.06.2002)

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7- Aneel autoriza construção de usina no Rio Grande do Norte

A Parnamirim Energia S/A foi autorizada pela Aneel a instalar uma usina movida a gás natural no Rio Grande do Norte. A empresa localizada na BR-304, no Distrito Industrial de Parnamirim. A Aneel concedeu autorização para que a empresa opere como Produtor Independente de Energia (PIE), produzindo energia destinada ao comércio de toda ou parte da produção, por sua conta e risco. A termelétrica levará o mesmo nome da empresa. Quando entrar em operação comercial até o início do segundo semestre do ano poderá beneficiar cerca de 880 mil habitantes no Estado. Sua capacidade instalada será de 98,40 MW. Os produtores independentes são capazes de ampliar e melhorar as condições de oferta e prestação de serviços tendo como garantia o livre acesso aos sistemas elétricos, além de autonomia para fechamento de contratos bilaterais de compra e venda de energia. (O Mossoroense - 14.06.2002)

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8- Revisão dos estudos do rio Sapucaí é aprovada

A Aneel aprovou, pelo despacho nº 344, a revisão dos estudos de inventário hidrelétrico da bacia hidrográfica do rio Sapucaí, feitos pela CPFL Geração de Energia. O rio fica na bacia hidrográfica do Rio Paraná, nos estados de Minas Gerais e São Paulo e tem uma área de drenagem total de 6.570 Km². Os estudos identificaram um potencial global de 133,50 MW, distribuídos em dez aproveitamentos, sendo que dois deles, os de Dourados e São Joaquim, que têm potencial de 10,8 MW e 8,3 MW respectivamente, são aproveitamentos com concessão outorgada para serviço público. Os demais aproveitamentos identificaram os seguintes potenciais: Sapucaí 12,4 MW; Santa Rita 13,6 MW; Palmeiras 12,4 MW; Anhanguera 17,6 MW; Retiro 13,4 MW; Monjolinho 16,8 MW; São Sebastião 16,2 MW e São Domingos 12,0 MW. A Aneel tornou ainda sem efeito os termos do despacho nº 529, de 7 de agosto de 2001, que aprovava os estudos de inventário originais dessa bacia. (Canal Energia - 14.06.2002)

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risco e racionamento

1- Novo racionamento pode ocorrer ainda este ano

Os riscos de um novo racionamento de energia em 2002 são baixos, mas não está totalmente descartado. Enquanto o País depender fundamentalmente de usinas hidrelétricas, esse problema será constante. A afirmação é do superintendente de Planejamento da Expansão da Chesf, José Carlos Farias. Ele observou que a participação de fontes primárias na produção elétrica no Brasil é diferente daquela de países desenvolvidos e da média mundial. Enquanto que no Brasil 91% da energia tem origem hidrelétrica, no mundo a matriz é formada com 34% de derivados de petróleo, 31% de carvão e 22% de gás natural. "O Brasil encontra-se no estágio em que se situavam os países da Europa e os EUA entre os anos 40 e 50", frisa Farias. O professor adjunto da Faculdade de Ciências Econômicas da UFBa, André Ghirardi, coordenador do trabalho, frisa que ele contextualiza as questões de energia no Nordeste em um momento em que a reestruturação do sistema é questão nacional. Ele também chama a atenção para os riscos de racionamento nos próximos três anos, que no Nordeste são maiores. (A Tarde - 14.06.2002)

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2- Três regiões registram queda no consumo no dia 12

O consumo de energia registrou queda em três regiões do país no último dia 12 de junho. A exceção ficou por conta do subsistema Sudeste/Centro-Oeste, que não registrou alteração na demanda de energia em comparação com o dia anterior, segundo números do boletim diário do ONS. O submercado que registrou maior queda foi o Sul, com 0,81% em comparação com o dia anterior. Ontem, a demanda nesta região chegou a 7.556 MW. Na região Norte, o consumo caiu 0,3%, registrando volume de 2.654 MW. Já no Nordeste, a queda foi de apenas 0,16% em um dia. Segundo dados do ONS, a demanda registrada foi de 5.743 MW, o que significa uma redução de 1,12% no dia. A região Sudeste/Centro-Oeste registrou consumo de 25.840 MW, produzindo uma economia de 2,09%. (Canal Energia - 13.06.2002)

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3- Qualidade do fornecimento de energia melhora em 2001

A qualidade do fornecimento de energia em 2001 melhorou. Isto é o que revela o levantamento feito pela Aneel dos indicadores DEC e FEC, índices que medem a duração e a freqüência das interrupções no fornecimento de energia, respectivamente. No ano passado, o tempo médio de interrupções (DEC) foi de 16,4 horas, ou seja, 5,75% menor que em 2000, quando o índice registrado foi de 17,4 horas. Já a freqüência (FEC) em 2001 foi de 14,2 interrupções, o que significa uma queda de 7,19% em comparação com o ano anterior (15,3 interrupções). De acordo com a agência reguladora, os resultados de 2001 indicam a continuidade de queda nos indicadores DEC e FEC desde 1998. Os indicadores DEC e FEC são apurados pelas concessionárias e auditados pela Aneel. (Canal Energia - 14.06.2002)

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4- Celso Ferreira é reconduzido à presidência do Conselho de Administração do ONS

Por unanimidade, o engenheiro Celso Ferreira, de Furnas Centrais Elétricas, foi reconduzido à presidência do Conselho de Administração do ONS, em assembléia que aconteceu nesta quinta-feira, dia 13 de junho, no Rio de Janeiro. A vice-presidência do Conselho será assumida por Wilson Ferreira Jr, da CPFL (Companhia Paulista de Força e Luz). (Canal Energia - 14.06.2002)

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5- Melhora qualidade de serviços da Enersul, diz Aneel

A qualidade dos serviços prestados pela Enersul aos consumidores de Mato Grosso do Sul melhorou em 2001 na comparação com os últimos cinco anos. Levantamento da Aneel sobre a duração (DEC) e a frequência das interrupções (FEC) no fornecimento de energia mostra que a empresa sul-matogrossense teve desempenho superior à média nacional. Segundo a Aneel, a Enersul obteve tempo médio de interrupções de 10,7 horas durante todo o ano e freqüência de 10,4 horas. Em 1997, por exemplo, as interrupções atingiram mais de 20 horas no ano. No ano seguinte, esse número caiu para 18 horas. A Enersul também registrou o melhor desempenho entre as concessionárias do Centro-Oeste. Em 2001, de acordo com a Aneel, o tempo médio de interrupções de energia dos consumidores no País (DEC) foi de 16,4 horas, e a freqüência (FEC) foi de 14,2 h de interrupções. A Agência explica que, no cálculo do DEC e FEC, não foram considerados os cortes feitos por descumprimento de metas de consumo obrigatórias no período de racionamento. (Correio do Estado - 14.06.2002)

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6- Nível do armazenamento de reservatórios Nordeste está em 58,93%

O volume armazenado nos reservatórios do Nordeste caiu 0,37%, registrando a maior queda entre todas as regiões. Atualmente, os níveis dos reservatórios estão em 58,93%. Mesmo assim, o volume está 18,33% acima da curva-guia prevista para o mês. Na usina de sobradinho, o índice é de 50,4%. (Canal Energia - 14.06.2002)

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7- Nível dos reservatórios no Norte atinge 99,6%

A capacidade de armazenamento na Região Norte registrou pequena queda de 0,16% em comparação com o dia anterior. Os níveis dos reservatórios atingem 99,6%. Na hidrelétrica de Tucuruí, o índice é de 99,66%.(Canal Energia - 14.06.2002)

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8- Níveis de reservatórios caem 0,15% no Sudeste/ Centro Oeste

No submercado Região Sudeste/Centro-Oeste os níveis dos reservatórios caíram apenas 0,15%. Hoje, o volume armazenado é de 67,58%, ficando 21,18% acima da curva-guia superior estabelecida. Na usina de Itumbiara, o índice é de 78,96%. (Canal Energia - 14.06.2002)

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9- Região Sul registra aumento no volume de armazenamento

A Região Sul a única a registrar crescimento nos níveis dos reservatórios. A capacidade de armazenamento neste submercado atinge 75,77%, o que significa um aumento de 0,57% em comparação com o dia anterior. Na usina de G.B. Munhoz, o índice é de 69,84%. (Canal Energia - 14.06.2002)

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10- Boletim Diário da Operação do ONS

Para obter os últimos dados do Boletim Diário da Operação do ONS, incluindo produção de energia hidráulica e térmica e energia armazenada, clique aqui.

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empresas

1- Demanda pós-racionamento frustra distribuidoras elétricas

O consumo nacional de eletricidade no pós-racionamento tem frustrado as expectativas das distribuidoras. A maior parte delas acredita que a desaceleração na economia do Brasil foi a principal razão para frear a retomada no consumo de energia. Diante da recuperação tímida de mercado e receitas, algumas distribuidoras de energia começam a rever suas projeções de desempenho para 2002. Este é o caso da Celpe, CPFL, do interior paulista, e Celg. Pelo comportamento a partir de maio, as concessionárias de energia observam que o consumo está estagnado, com uma leve tendência de recuo. Em maio, houve interrupção na retomada de crescimento do consumo em todas as regiões do Brasil. Na comparação entre maio e abril deste ano, houve retração de 3,88% na demanda nacional. O maior recuo ficou com o Sul (4,98%) e com o Sudeste/Centro-Oeste (4,63%). Em relação a maio de 2001, a diminuição é de 2,87%, no índice nacional. A folga no abastecimento conta ainda com níveis de reservatórios satisfatórios. No Sudeste/Centro-Oeste, o armazenamento é de 67,58% da capacidade, índice 26,18% acima da curva-guia superior. No Nordeste, o armazenamento é de 58,93%, e está 31,93% acima da curva guia. (Gazeta Mercantil - 14.06.2002)

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2- Retração faz Light desistir de usina

A queda do consumo de energia além do esperado é o grande problema da Light. O presidente da distribuidora, Michael Gaillard, afirmou que as projeções de receita para 2002 estão sendo revistas por causa da retração da demanda. "O mercado esperava que, depois do racionamento, o mercado recuasse até 7%. Mas, na realidade, caiu entre 10% e 11%", disse. A expectativa de receita menor limitou planos de expansão da Light, como a hidrelétrica de Simplício (RJ). Gallaird ressaltou que a francesa EDF, controladora da Light, vai cumprir o cronograma do Programa Prioritário de Térmicas (PPT) com mais "folga". "As empresas estão em fase de consolidação, não de expansão." Para Gallaird, o recuo no consumo é transitório e será superado com a recuperação efetiva da economia. (Gazeta Mercantil - 14.06.2002)

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3- EDF ampliará seu capital na Light

Enquanto a economia não reage, a Light resolve seus problemas de caixa. Sem interesse dos minoritários, a francesa EDF ampliará seu capital na Light, de 88% para até 95%. Gallaird descarta qualquer interesse da controladora de fechar o capital. A Light aumentou seu capital em R$ 2,35 bi para honrar o pagamento de dívidas e diminuir o endividamento pela metade, para US$ 1 bi. A EDF, que a princípio planejava manter os 88% do controle, ficou com R$ 2,09 bi. O prazo dos minoritários para subscrever os papéis da companhia terminou ontem, com a compra de R$ 42 mi. (Gazeta Mercantil - 14.06.2002)

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4- Light será ressarcida de perdas com racionamento

A Light, distribuidora de energia elétrica sediada no Rio, estima que ainda tem R$ 600 mi para receber a título de ressarcimento das perdas durante o racionamento. Esse valor deve ser liberado em duas parcelas. No primeiro trimestre deste ano, o BNDES repassou a primeira parcela para a distribuidora, de R$ 170 mi. A projeção foi feita pelo presidente da companhia de energia elétrica, Michel Gaillard. "Esta linha é uma necessidade absoluta para dar cobertura de caixa às empresas. Estamos todos trabalhando no especial'", disse o executivo, que participou hoje de apresentação da empresa na Associação Brasileira de Analistas do Mercado de Capitais (Abamec) do Rio. O executivo também informou que a queda do consumo de energia no período pós-racionamento está sendo maior do que o projetado. A empresa havia previsto redução entre 6% e 7% desde o fim da economia compulsória, em fevereiro, mas a demanda está entre 10% e 11% inferior ao consumo anterior ao racionamento. A baixa demanda está afetando as projeções de receita feitas pela distribuidora para o ano. Mas o executivo não detalhou os números do orçamento. (O Estado de São Paulo - 14.06.2002)

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5- Mercado ganha mais 1.300 MW

O presidente da CBEE, Mario Dias Miranda, informou ontem que 28 novas usinas emergenciais entrarão em funcionamento entre os junho e julho. Esses empreendimentos colocarão à disposição do mercado mais 1.330 MW de energia que, somados à energia já disponível dessas usinas, totalizarão 1.800 MW ofertados. A previsão da empresa é que, do total dos 2.153 MW de energia previstos para serem colocados no mercado até o segundo semestre, 350 MW não conseguirão chegar porque quatro usinas atrasarão o cronograma. Atualmente, 14 usinas estão com os trabalhos de montagem retardados. Atualmente, 470 MW de energia já estão disponíveis nas regiões Nordeste e Sudeste, através das usinas emergenciais. O total é gerado em 18 equipamentos. Ontem Miranda reforçou que a CBEE está recomendando à Aneel que promova ainda este ano o reajuste do seguro apagão. Isso porque, na opinião dele, se deixar para fazê-lo em 2003 o impacto na população será muito maior, pois será feito quando todas as usinas emergenciais estarão em funcionamento, o que representa custo muito maior para a CBEE. (Valor Econômico - 14.06.2002)

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6- AES não vai socorrer a Eletropaulo

O grupo norte-americano AES não pretende injetar recursos novos no Brasil até que tenha mais confiança no País e no sistema regulatório do setor elétrico. A afirmação é do principal executivo da AES, Paul Hanrahan, que falou a investidores em teleconferência realizada na quarta-feira. "Muitos me perguntam se existe a possibilidade de injetarmos recursos para estancar os problemas de liquidez da Eletropaulo", disse ele. "Nossa resposta é não", completou. Segundo Hanrahan, o governo já deu sinais de que pretende mudar esse quadro, mas nada de mais efetivo foi feito. "Além de tudo é ano eleitoral, o que gera ainda mais incertezas", disse. (Gazeta Mercantil - 14.06.2002)

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7- Novo acordo da Celesc será assinado hoje

Será assinado hoje o novo acordo de acionistas da Celesc. Na próxima segunda-feira, o novo estatuto será levado para apreciação dos acionistas, que estarão reunidos em assembléia geral. Com o acordo, o diretor-presidente da empresa passa a ser escolhido pelo acionista majoritário (Governo) e, para o preenchimento dos demais cargos, serão apresentados ao diretor-presidente três listas tríplices, do acionista controlador, dos acionistas minoritários e dos representantes dos consumidores e empregados. O novo estatuto altera a composição do Conselho de Administração, passando dos atuais 11 membros para 13, sendo que somente seis serão indicados pelo Governo do Estado. O mandato da Diretoria Executiva passa a ser de três anos ao invés de quatro, passando a não mais coincidir com o mandato governamental e, caso o Conselho de Administração julgue procedente, a diretoria poderá perder o mandato ou ter o prazo de três anos renovado. (Jornal do Commercio - 14.06.2002)

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8- Moody's rebaixa rating da emissão local da Eletropaulo

A Moody's rebaixou ontem o rating da emissão local da Eletropaulo de Baa2 para Ba2. A agência de classificação de risco afirmou estar preocupada com a flexibilidade financeira da Eletropaulo e com sua necessidade de cumprir vencimentos de curto prazo num período de reduzido acesso a capital no Brasil. A geração de caixa da companhia não acompanhou os lucros contábeis apresentados no último ano devido ao impacto do racionamento e ao adiamento da realização de boa parte das receitas da companhia. O rating continua sob revisão para posterior rebaixamento. A Moody's preocupa-se com a capacidade da companhia de refinanciar dívidas de US$ 414 mi com vencimento em agosto e setembro deste ano. Do total da dívida consolidada, de aproximadamente US$ 1,6 bi, US$ 470 mi vencem entre junho e dezembro de 2002. O fluxo de caixa das operações, por sua vez, é insuficiente para cobrir a dívida em vencimento. A Eletropaulo espera receber US$ 400 mi do BNDES para compensar perdas do racionamento. A Moddy's lembra que a antecipação de receitas prometida pelo BNDES demorou mais tempo do que a companhia estimava. (Gazeta Mercantil - 14.06.2002)

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9- Tractebel vai competir com a Copel

A geradora Tractebel Energia, de Santa Catarina, vai iniciar operações no Paraná e concorrer diretamente com a Copel. A estratégia da empresa foi desenhada em função da abertura do mercado à livre competição, que começa no próximo ano, com a liberação de 25% da energia elétrica atualmente contratada e que deve ser concluída em 2005. "Nossa meta é oferecer, principalmente às indústrias, energia mais barata do que a Copel oferece", disse, ontem, o diretor de comercialização e negócios da empresa, Miroel Makiolke Wolowski, durante o Encontros Tractebel, organizado em Curitiba. Outro impulso à expansão veio da possibilidade de a Tractebel comercializar energia com a própria Copel. "A partir de 2003 a empresa vai ser legalmente obrigada a renegociar 25% da energia que compra", disse o diretor. O diretor da Tractebel disse também que a companhia não vai ser concorrente da Copel na distribuição, porque a legislação não permite. "Somente a partir de 2006 é que cada consumidor vai poder escolher de quem quer comprar a energia que consome", completou. (Gazeta Mercantil - 14.06.2002)

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10- Obras de PCH em Santa Catarina estão prestes a começar

Já está em andamento a montagem do canteiro de obras para a construção da PCH Capivari, que adicionará 12 MW de energia ao sistema elétrico do país e será instalada pela Cooperativa de Eletrificação Rural de Braço do Norte (Cebranorte), em Santa Catarina. Localizada entre os municípios São Martinho e São Bonifácio, no rio Capivari, o empreendimento receberá cerca de R$ 19 mi de investimentos, montante que será integralmente financiado pelo BNDES. De acordo com o cronograma apresentado à Aneel, a PCH Capivari, composta por duas unidades geradoras, deverá entrar em operação até dezembro de 2003, após a obtenção da respectiva licença. O fornecimento de equipamentos e a implantação do projeto, que prevê a inundação de uma área de 22 hectares e também inclui a construção de uma subestação de 12 MVA e de uma linha de transmissão em 69kV, ficará sob responsabilidade de duas empresas de engenharia da região Sul. (Canal Energia - 13.06.2002)

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11- Produtoras independentes acrescentarão 319,8 MW ao Nordeste

Mais duas empresas da região Nordeste estão se estabelecendo como produtoras independentes de energia, a partir da instalação de centrais termelétricas. A Parnamirim Energia, do Rio Grande do Norte, construirá uma usina do mesmo nome, com potência instalada de 98,4 MW, que beneficiará 880 mil hab. Na Bahia, a Nordeste Generation implantará uma térmica de 221,4 MW de capacidade, que atenderá 2 mi de hab. As termelétricas, que acrescentarão 319,8 MW de capacidade ao Nordeste, entrarão em operação até o início do segundo semestre, e devem somar investimentos em torno de R$ 383 mi. As autorizações para as novas produtoras independentes foram concedidas pela Aneel. (Canal Energia - 14.06.2002)

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12- CTEEP vai reforçar rede básica de transmissão

A CTEEP vai reforçar a rede básica de transmissão do sistema interligado, conforme autorização da Aneel. A empresa deve implantar, até dezembro de 2003, duas entradas de linhas com tensão em 230 kV, na subestação Avaré Nova. A obra beneficiará o mercado local, aliviando o sistema de 88 kV que atende a região de Sorocaba. (Canal Energia - 14.06.2002)

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13- Lactec desenvolve tecnologia para reduzir custos de operação das usinas

O Lactec (Instituto de Tecnologia para o Desenvolvimento) está desenvolvendo um projeto que visa a redução de custos de operação de grandes usinas, o Roboturb. Com ele, será possível solucionar, de maneira mais rápida, prática e barata, os problemas de recuperação de superfícies dos rotores, que sofrem um desgaste devido à erosão pelo fluxo da água. Em 3 anos de pesquisa, o instituto já desenvolveu um hardware, com recursos de R$ 1,5 mi, vindos da Copel e da Financiadora de Estudos e Projetos. "Agora, o desafio é desenvolver um software e logística que possam ser adaptados à realidade das usinas", conta o pesquisador e coordenador do projeto, Walter Antônio Kapp. Segundo o pesquisador, o software deve estar totalmente pronto daqui a, no máximo, dois anos, e será resultado do investimento de R$ 1,3 mi de Furnas. Além do patrocínio das empresas do setor elétrico, o projeto conta ainda com a parceria da Universidade Federal de Santa Catarina. (Canal Energia - 14.06.2002)

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financiamento

1- FMI, Bird e Tesouro apóiam plano do governo

O FMI, o Banco Mundial (Bird) e o Tesouro dos Estados Unidos elogiaram ontem as medidas anunciadas pelos ministro da Fazenda, Pedro Malan, e presidente do Banco Central, Armínio Fraga. O diretor do Bird para o Brasil, Vinod Thomas, disse a este jornal que o governo brasileiro e o Bird deram "três fortes sinais para acalmar os mercados: o superávit primário cresce de 3,5% PIB para 3,75% do PIB em 2002; o saque de US$ 10 bilhões junto ao Fundo Monetário Internacional (FMI); e o pacote de empréstimos do Bird ao Brasil de US$ 1 bilhão. "Estes sinais deverão acalmar os mercados", disse Thomas. O FMI concorda. Nota divulgada ontem à noite informa que "a gerência e o corpo técnico do Fundo têm mantido contato estreito com autoridades brasileiras e apóiam sua estratégia para acalmar os mercados." (Gazeta Mercantil - 14.06.2002)

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2- Brasil ganha reforço para acalmar mercados

O Brasil sacará US$ 10 bi do FMI para acalmar os mercados, utilizando o dinheiro prioritariamente para comprar títulos externos da dívida pública que vencem em curto prazo. Esses recursos reforçarão as reservas líquidas internacionais, atualmente no nível de US$ 28,6 bi. Mas o apoio com o FMI não se limita à ajuda de caixa. O fundo está prestes a aprovar a redução do valor mínimo que o Brasil precisa ter em reservas líquidas, de US$ 20 bi para US$ 15 bi. Ou seja, se hoje o País tem US$ 8,6 bi para atuar no mercado, combatendo especulação, em pouco mais de uma semana terá folga de mais de US$ 23 bi em suas reservas, o que permitirá o lançamento de uma série de medidas para atenuar a turbulência dos últimos dias no mercado financeiro. (Gazeta Mercantil - 14.06.2002)

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3- Juros para o próximo ano sobem

A taxa de juros ficou em 18,40%. As projeções dos contratos de juros de curto prazo negociados na BM&F fecharam em baixa. Entre os mais negociados, a taxa de julho saiu de 20,25% para 18,54% ao ano. Os juros para outubro passaram de 21,28% para 20,78% ao ano. Mas os contratos de juros que vencem a partir de 2003 tiveram alta. Os juros para janeiro do próximo ano saíram de 22,34% para 22,41% ao ano. Os investidores começam a definir as apostas para a reunião do Comitê de Política Monetária (Copom) na próxima semana que vai definir os juros básicos da economia que vão vigorar até julho. A taxa está em 18,5% ao ano. (Gazeta Mercantil - 14.06.2002)

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4- Risco-país cai 4,8%

No mercado internacional, o anúncio do BC que irá recomprar títulos da dívida soberana que vencem em 2003 e 2004 animou os investidores. O C-Bond, o título da dívida soberana brasileira mais negociado, subiu 1,52% e valia US$ 0,67. O Global 04 teve alta de 4,59% e valia US$ 0,911. O Global 27 subiu 1,23% e era negociado a US$ 0,617. O Global 40 subiu 1,17% e atingiu US$ 0,647. O risco-país, medido pelo índice Embi+ do JP Morgan, fechou em queda de 4,8% aos 1.237 pontos básicos (12%). (Gazeta Mercantil - 14.06.2002)

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5- Dólar cai 3,4%, mas dívida preocupa

O dólar comercial caiu 3,4% e encerrou o pregão em R$ 2,708, na venda, após o anúncio de novas medidas do Banco Central (BC). Durante o dia, a moeda norte-americana chegou a cair 6% para R$ 2,64. A Ptax, média das cotações do dólar apurada pelo BC, ficou em R$ 2,6922, queda de 2,09%. Na Bolsa de Mercadorias e Futuros (BM&F), o dólar para julho caiu 2,82% para R$ 2,719. A dúvida agora é saber que instrumentos o BC irá usar para rolar a dívida cambial (R$ 5 bilhões) que vence no próximo dia 19. "O mercado passa por um período difícil de escassez de dólares. Vai se importante o BC passar das palavras para a atuação", disse Schmidt. (Gazeta Mercantil - 14.06.2002)

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gás e termoelétricas

1- UTE Norte Fluminense investe em projetos de sustentação ao meio ambiente

A UTE Norte Fluminense está investindo R$ 9,5 mi em ações de compensação ambiental e conservação de energia no Norte do Rio de Janeiro. Ao todo, são 19 projetos que fazem parte do programa ambiental da termelétrica Norte Fluminense. Antônio Rocha, presidente da companhia, destaca, entre os principais projetos, o suporte ao Parque Natural Municipal Fazenda Atalaia. O programa prevê um plano de manejo, em que serão destinados recursos para as obras de infra-estrutura do parque. Os investimentos estimados são de R$ 1 mi. Outro projeto importante é a Reserva Biológica da União, em Rio das Ostras. Com investimentos de R$ 450 mil, o projeto envolve a disponbilização de área para floresta e recursos para manutenção da reserva. No âmbito estadual, a UTE Norte Fluminense também está investindo no meio ambiente. Em parceria com a Feema, a empresa está investindo mais de R$ 600 mil na criação e implantação do Centro de Primatologia, nos municípios de Macaé e do Sana. Entre os projetos de conservação do meio ambiente, o programa prevê ações como recomposição de matas ciliares e nascentes na Bacia do rio Macaé, estratégias de conservação do litoral norte do Rio de Janeiro e programa de educação ambiental. Os investimentos totais para conservação estão estimados em R$ 4,5 mi. (Canal Energia - 14.06.2002)

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internacional

1- CFE licita 12 linhas de transmissão/subestações

A companhia energética estatal mexicana CFE vai abrir a licitação de 12 linhas de transmissão/subestações em junho, segundo informações da empresa. A CFE vai publicar o edital para seis contratos referentes a subestações e quatro para transmissão no dia 25. Os contratos de subestações são: SE 401 Ocidental-Central, SE 402 Oriental-Peninsular, SE 403 Nordeste, SE 503 Oriental, SE 504 Norte Ocidental e SE 611 Subtransmissão Baja California-Noroeste. Os editais de transmissão a serem publicados em 25 de junho: LT 612 Subtransmissão Norte-Nordeste, LT 613 Subtransmissão-Ocidental, LT 614 Subtransmissão Oriental e LT 502 Oriental Norte. A CFE vai publicar dois outros conjuntos de editais de transmissão no dia 27 de junho: LT 610 Transmissão Noroeste-Norte e LT 615 Subtransmissão Peninsular. Todos os contratos serão implementados por meio do mecanismo de Obras Públiicas Financiadas (OPF). (Business News Americas - 13.06.02)

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2- Tribunal inocenta Electroperú

O tribunal da câmara de comércio de Lima emitiu seu laudo a favor da empresa estatal Electroperú em resposta à ação reivindicada pela Hica Inversones com um pedido de indenização de US$ 12,5 mi. A empresa privada iniciou um processo de arbitragem contra a Electroperú por supostos atos contrários à boa fé durante a entrega de suas informações contábeis, que incluía a retirada de fundos um dia antes da apresentação da proposta econômica. A Electroperú sustenta que a Hica Inversiones descumpriu uma série de compromissos assumidos ao adquirir a Electro Sur Medio há cinco anos, além de acusá-la de desvio de fundos. O caso só foi colocado em conhecimento do público no fim de semana. Ambas as empresas emitiram uma série de pronunciamentos através de diversos meios de comunicação. (La República - 13.06.02)

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3- "Ratings" das companhias elétricas continuam em queda

Estatísticas da Edf mostram uma queda de 50% na confiança de crédito para "empresas A1" e queda de 60% na confiança das "empresas A3", descreditadas após o colapso da Enron no ano passado. "O maior impacto nos mercados (após o colapso da Enron) continua sendo a queda dos "ratings" das empresas", disse o diretor executivo de comércio da EDF, Francis Herve. Herve disse que os "ratings" das companhias de comércio de energia continuam em queda. Ele apontou para a importância do gerenciamento de risco no combate à queda nos créditos. "É um novo elemento que deve ser levado em conta". (Platts - 13.06.02)

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Editor: Prof Nivalde J Castro - UFRJ

João Paulo Cuenca - Economista

Fabiano Lacombe - Jornalista

Assistentes de pesquisa: Clarissa Machado, Fernando Fernandes, Anna Katarina e Silvana Carvalho.

Webdesigner: Andréia Castro
Equipe de Pesquisa Eletrobrás-UFRJ


As notícias divulgadas no IFE não refletem necessariamente os pontos de vista da Eletrobrás e da UFRJ.

As informações que apresentam como fonte UFRJ são da responsabilidade da equipe de pesquisa sobre o Setor Elétrico vinculada ao Nuca do Instituto de Economia da UFRJ

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