1- Leilão de usinas terá 32 concorrentes |
A Aneel pré-qualificou as 32 empresas que, isoladamente ou em
consórcio, apresentaram a documentação para participar do leilão
de concessões de oito hidrelétricas, em 12 de julho na Bolsa de
Valores do Rio de Janeiro. A lista dos pré-qualificados deve ser
publicada hoje no Diário Oficial da União. São elas: Triunfo Participações
e Investimentos, J. Malucelli Construtora de Obras, Andrade Gutierrez,
Norberto Odebrecht, Ivaí Engenharia de Obras, Construtora Barbosa
Melo, Mendes Júnior Trading e Engenharia, Brascan Energética,
Brascan Participações, EIT - Empresa Industrial Técnica, Empreendimentos
Master, Alcan Alumínio do Brasil, Inepar Energia, Enterpa Engenharia,
Queiroz Galvão, Alcoa Alumínio, Camargo Correa Energia, Engevix
Engenharia, Desenvix, Enelpower do Brasil, Enelpower SpA, Logos
Engenharia, Pleuston Serviços, SSK Serviços e Prestações, Outbras-Outstanding
do Brasil, DM Construtora de Obras, Jackson Empreendimentos, Fuad
Rassi Engenharia Indústria e Comércio, Billiton Metais, Companhia
Vale do Rio Doce, Companhia Energética de Minas Gerais (Cemig)
e Tractebel Egi South America. (Gazeta Mercantil - 14.06.2002)
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2- CBEE defende aumento de taxa emergencial |
O encargo emergencial para consumidores de energia elétrica, em
revisão pela Aneel, será reajustado no que depender do parecer
da CBEE. A estatal enviou relatórios à Aneel que mostram a necessidade
de aumento da parcela extra paga pelos consumidores, atualmente
fixada em R$ 0,0049 por MWh. Procurada por este jornal, a Aneel
informou que está avaliando o reajuste em função dos relatórios
da CBEE. O ajuste de valor do encargo é revisado trimestralmente
e venceu em 1 de junho. O aumento, portanto, poderá ser estabelecido
a qualquer momento. A CBEE contrata energia emergencial por meio
de um tipo de aluguel de térmicas. O custo da contratação é cobrado
diretamente das distribuidoras, que segundo a CBEE, ficou menor
devido à redução no consumo de energia em relação ao esperado
para cobrir os gastos da estatal. (Gazeta Mercantil - 14.06.2002)
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3- Seguro-apagão ficará mais caro |
O seguro-apagão, que acrescentou R$ 49 por MWh no custo da energia
no país, irá incomodar muito mais em 2003 e 2004. Segundo o presidente
da CBEE, Mário Miranda, os custos do seguro terão um aumento significativo
no ano que vem, quanto estarão prontas para funcionar todas as
usinas térmicas contratadas para evitar novo racionamento de energia.
''Em 2003 e 2004, todas as térmicas estarão disponíveis durante
o ano inteiro e, por isso, a tarifa será maior'', explicou. O
novo valor está sendo revisto pela Agência Nacional de Energia
Elétrica. (Correio Braziliense - 14.06.2002)
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4- Lei Complementar que muda ICMS pode elevar custos
de projetos de energia |
A possível aprovação do Projeto de Lei Complementar 315/02, que
trata da incidência do ICMS sobre a energia elétrica em todas
as etapas, poderá ter conseqüências catastróficas para o setor.
Segundo Demóstenes Barbosa da Silva, vice-presidente da AES Tietê,
a conta de luz poderá ficar mais cara. Segundo o executivo, hoje,
o imposto representa uma fatia de 20% a 25% na conta de luz, revertendo
para o setor uma receita de R$ 20 bi a R$ 25 bi. Se o projeto
for realmente aprovado, calcula-se que o tributo aumentará em
50% as contas dos estados. "Por outro lado, fica a questão para
onde irão os recursos arrecadados", observa. De acordo com o autor
do projeto, José Carlos Coutinho (PFL-RJ), desde as privatizações,
o mercado vem sofrendo modificações significativas, com a entrada
de novos agentes. A tributação entraria para corrigir estas modificações.
Para Barbosa, a principal conseqüência desta tributação seria
o encarecimento dos projetos de energia no País. O resultado será
uma energia mais cara no mercado. Na opinião de Vicente Todaro,
vice-presidente da Eletropaulo, este é um assunto que traz preocupação
ao mercado, pois ainda não se sabe como será definida esta questão.
(Canal Energia - 14.06.2002)
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5- Recomposição tarifária para clientes eletrointensivos
da Cemig e da Chesf será de 2,9% |
A recomposição tarifária de 2,9% para consumidores industriais
eletrointensivos da Cemig e da Chesf foi aprovada pela Aneel.
A recomposição tem o objetivo de cobrir as perdas financeiras
que as empresas tiveram com o racionamento e deve entrar em vigor
esta semana. O índice de reajuste determinado para a classe industrial
foi de 7,9%, mas, para o segmento de eletrointensivos, ele será
de 2,9%, por que eles se enquadram em critérios técnicos previstos
na Resolução nº 130/02 da extinta GCE. A resolução beneficiou
indústrias como Italmagnésio Nordeste, Companhia Ferroligas Minas
Gerais e Rima Industrial, atendidas pela Cemig, e a Companhia
Ferro Ligas da Bahia, cliente da Chesf, que atenderam a critérios
expressos na norma, como custo da energia representando 18% ou
mais do custo médio de produção. (Canal Energia - 14.06.2002)
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6- Outorgas de geração já chegam a 781 MW em junho
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O número de outorgas para geração concedidas pela Aneel no mês
de junho já está no mesmo patamar do total de autorizações concedidas
no início deste ano. Até o momento, 11 usinas receberam autorizações
da agência reguladora. A potência destas usinas totalizam 781
MW, com investimentos estimados em R$ 1,2 mi. No total, o órgão
regulador concedeu 167 outorgas de geração desde o início do ano.
A maior fatia ficou com os projetos termelétricos, com 117 autorizações.
Já os projetos de pequenas centrais hidrelétricas e usinas eólicas
foram responsáveis por 35 e 15 autorizações, respectivamente.
Segundo a Aneel, a potência total destas concessões soma 4.708
MW, o que vai beneficiar uma população de 46,4 mi. A previsão
de investimentos para estas usinas está em R$ 6,8 mi. Desde 1998,
foram expedidos 913 outorgas de geração, num total de 49.984 MW
de capacidade instalada. Os investimentos destinados a estes projetos
chegaram a R$ 68,9 bi. (Canal Energia - 14.06.2002)
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7- Aneel autoriza construção de usina no Rio Grande
do Norte |
A Parnamirim Energia S/A foi autorizada pela Aneel a instalar
uma usina movida a gás natural no Rio Grande do Norte. A empresa
localizada na BR-304, no Distrito Industrial de Parnamirim. A
Aneel concedeu autorização para que a empresa opere como Produtor
Independente de Energia (PIE), produzindo energia destinada ao
comércio de toda ou parte da produção, por sua conta e risco.
A termelétrica levará o mesmo nome da empresa. Quando entrar em
operação comercial até o início do segundo semestre do ano poderá
beneficiar cerca de 880 mil habitantes no Estado. Sua capacidade
instalada será de 98,40 MW. Os produtores independentes são capazes
de ampliar e melhorar as condições de oferta e prestação de serviços
tendo como garantia o livre acesso aos sistemas elétricos, além
de autonomia para fechamento de contratos bilaterais de compra
e venda de energia. (O Mossoroense - 14.06.2002)
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8- Revisão dos estudos do rio Sapucaí é aprovada |
A Aneel aprovou, pelo despacho nº 344, a revisão dos estudos de
inventário hidrelétrico da bacia hidrográfica do rio Sapucaí,
feitos pela CPFL Geração de Energia. O rio fica na bacia hidrográfica
do Rio Paraná, nos estados de Minas Gerais e São Paulo e tem uma
área de drenagem total de 6.570 Km². Os estudos identificaram
um potencial global de 133,50 MW, distribuídos em dez aproveitamentos,
sendo que dois deles, os de Dourados e São Joaquim, que têm potencial
de 10,8 MW e 8,3 MW respectivamente, são aproveitamentos com concessão
outorgada para serviço público. Os demais aproveitamentos identificaram
os seguintes potenciais: Sapucaí 12,4 MW; Santa Rita 13,6 MW;
Palmeiras 12,4 MW; Anhanguera 17,6 MW; Retiro 13,4 MW; Monjolinho
16,8 MW; São Sebastião 16,2 MW e São Domingos 12,0 MW. A Aneel
tornou ainda sem efeito os termos do despacho nº 529, de 7 de
agosto de 2001, que aprovava os estudos de inventário originais
dessa bacia. (Canal Energia - 14.06.2002)
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1- Novo racionamento pode ocorrer ainda este ano |
Os riscos de um novo racionamento de energia em 2002 são baixos,
mas não está totalmente descartado. Enquanto o País depender fundamentalmente
de usinas hidrelétricas, esse problema será constante. A afirmação
é do superintendente de Planejamento da Expansão da Chesf, José
Carlos Farias. Ele observou que a participação de fontes primárias
na produção elétrica no Brasil é diferente daquela de países desenvolvidos
e da média mundial. Enquanto que no Brasil 91% da energia tem
origem hidrelétrica, no mundo a matriz é formada com 34% de derivados
de petróleo, 31% de carvão e 22% de gás natural. "O Brasil encontra-se
no estágio em que se situavam os países da Europa e os EUA entre
os anos 40 e 50", frisa Farias. O professor adjunto da Faculdade
de Ciências Econômicas da UFBa, André Ghirardi, coordenador do
trabalho, frisa que ele contextualiza as questões de energia no
Nordeste em um momento em que a reestruturação do sistema é questão
nacional. Ele também chama a atenção para os riscos de racionamento
nos próximos três anos, que no Nordeste são maiores. (A Tarde
- 14.06.2002)
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2- Três regiões registram queda no consumo no dia 12
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O consumo de energia registrou queda em três regiões do país no
último dia 12 de junho. A exceção ficou por conta do subsistema
Sudeste/Centro-Oeste, que não registrou alteração na demanda de
energia em comparação com o dia anterior, segundo números do boletim
diário do ONS. O submercado que registrou maior queda foi o Sul,
com 0,81% em comparação com o dia anterior. Ontem, a demanda nesta
região chegou a 7.556 MW. Na região Norte, o consumo caiu 0,3%,
registrando volume de 2.654 MW. Já no Nordeste, a queda foi de
apenas 0,16% em um dia. Segundo dados do ONS, a demanda registrada
foi de 5.743 MW, o que significa uma redução de 1,12% no dia.
A região Sudeste/Centro-Oeste registrou consumo de 25.840 MW,
produzindo uma economia de 2,09%. (Canal Energia - 13.06.2002)
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3- Qualidade do fornecimento de energia melhora em
2001 |
A qualidade do fornecimento de energia em 2001 melhorou. Isto
é o que revela o levantamento feito pela Aneel dos indicadores
DEC e FEC, índices que medem a duração e a freqüência das interrupções
no fornecimento de energia, respectivamente. No ano passado, o
tempo médio de interrupções (DEC) foi de 16,4 horas, ou seja,
5,75% menor que em 2000, quando o índice registrado foi de 17,4
horas. Já a freqüência (FEC) em 2001 foi de 14,2 interrupções,
o que significa uma queda de 7,19% em comparação com o ano anterior
(15,3 interrupções). De acordo com a agência reguladora, os resultados
de 2001 indicam a continuidade de queda nos indicadores DEC e
FEC desde 1998. Os indicadores DEC e FEC são apurados pelas concessionárias
e auditados pela Aneel. (Canal Energia - 14.06.2002)
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4- Celso Ferreira é reconduzido à presidência do Conselho
de Administração do ONS |
Por unanimidade, o engenheiro Celso Ferreira, de Furnas Centrais
Elétricas, foi reconduzido à presidência do Conselho de Administração
do ONS, em assembléia que aconteceu nesta quinta-feira, dia 13
de junho, no Rio de Janeiro. A vice-presidência do Conselho será
assumida por Wilson Ferreira Jr, da CPFL (Companhia Paulista de
Força e Luz). (Canal Energia - 14.06.2002)
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5- Melhora qualidade de serviços da Enersul, diz Aneel
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A qualidade dos serviços prestados pela Enersul aos consumidores
de Mato Grosso do Sul melhorou em 2001 na comparação com os últimos
cinco anos. Levantamento da Aneel sobre a duração (DEC) e a frequência
das interrupções (FEC) no fornecimento de energia mostra que a
empresa sul-matogrossense teve desempenho superior à média nacional.
Segundo a Aneel, a Enersul obteve tempo médio de interrupções
de 10,7 horas durante todo o ano e freqüência de 10,4 horas. Em
1997, por exemplo, as interrupções atingiram mais de 20 horas
no ano. No ano seguinte, esse número caiu para 18 horas. A Enersul
também registrou o melhor desempenho entre as concessionárias
do Centro-Oeste. Em 2001, de acordo com a Aneel, o tempo médio
de interrupções de energia dos consumidores no País (DEC) foi
de 16,4 horas, e a freqüência (FEC) foi de 14,2 h de interrupções.
A Agência explica que, no cálculo do DEC e FEC, não foram considerados
os cortes feitos por descumprimento de metas de consumo obrigatórias
no período de racionamento. (Correio do Estado - 14.06.2002)
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6- Nível do armazenamento de reservatórios Nordeste
está em 58,93% |
O volume armazenado nos reservatórios do Nordeste caiu 0,37%,
registrando a maior queda entre todas as regiões. Atualmente,
os níveis dos reservatórios estão em 58,93%. Mesmo assim, o volume
está 18,33% acima da curva-guia prevista para o mês. Na usina
de sobradinho, o índice é de 50,4%. (Canal Energia - 14.06.2002)
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7- Nível dos reservatórios no Norte atinge 99,6% |
A capacidade de armazenamento na Região Norte registrou pequena
queda de 0,16% em comparação com o dia anterior. Os níveis dos
reservatórios atingem 99,6%. Na hidrelétrica de Tucuruí, o índice
é de 99,66%.(Canal Energia - 14.06.2002)
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8- Níveis de reservatórios caem 0,15% no Sudeste/ Centro
Oeste |
No submercado Região Sudeste/Centro-Oeste os níveis dos reservatórios
caíram apenas 0,15%. Hoje, o volume armazenado é de 67,58%, ficando
21,18% acima da curva-guia superior estabelecida. Na usina de
Itumbiara, o índice é de 78,96%. (Canal Energia - 14.06.2002)
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9- Região Sul registra aumento no volume de armazenamento |
A Região Sul a única a registrar crescimento nos níveis dos reservatórios.
A capacidade de armazenamento neste submercado atinge 75,77%,
o que significa um aumento de 0,57% em comparação com o dia anterior.
Na usina de G.B. Munhoz, o índice é de 69,84%. (Canal Energia
- 14.06.2002)
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10- Boletim Diário da Operação do ONS |
Para obter os últimos dados do Boletim Diário da Operação do ONS,
incluindo produção de energia hidráulica e térmica e energia armazenada,
clique aqui.
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1- Demanda pós-racionamento frustra distribuidoras
elétricas |
O consumo nacional de eletricidade no pós-racionamento tem frustrado
as expectativas das distribuidoras. A maior parte delas acredita
que a desaceleração na economia do Brasil foi a principal razão
para frear a retomada no consumo de energia. Diante da recuperação
tímida de mercado e receitas, algumas distribuidoras de energia
começam a rever suas projeções de desempenho para 2002. Este é
o caso da Celpe, CPFL, do interior paulista, e Celg. Pelo comportamento
a partir de maio, as concessionárias de energia observam que o
consumo está estagnado, com uma leve tendência de recuo. Em maio,
houve interrupção na retomada de crescimento do consumo em todas
as regiões do Brasil. Na comparação entre maio e abril deste ano,
houve retração de 3,88% na demanda nacional. O maior recuo ficou
com o Sul (4,98%) e com o Sudeste/Centro-Oeste (4,63%). Em relação
a maio de 2001, a diminuição é de 2,87%, no índice nacional. A
folga no abastecimento conta ainda com níveis de reservatórios
satisfatórios. No Sudeste/Centro-Oeste, o armazenamento é de 67,58%
da capacidade, índice 26,18% acima da curva-guia superior. No
Nordeste, o armazenamento é de 58,93%, e está 31,93% acima da
curva guia. (Gazeta Mercantil - 14.06.2002)
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2- Retração faz Light desistir de usina |
A queda do consumo de energia além do esperado é o grande problema
da Light. O presidente da distribuidora, Michael Gaillard, afirmou
que as projeções de receita para 2002 estão sendo revistas por
causa da retração da demanda. "O mercado esperava que, depois
do racionamento, o mercado recuasse até 7%. Mas, na realidade,
caiu entre 10% e 11%", disse. A expectativa de receita menor limitou
planos de expansão da Light, como a hidrelétrica de Simplício
(RJ). Gallaird ressaltou que a francesa EDF, controladora da Light,
vai cumprir o cronograma do Programa Prioritário de Térmicas (PPT)
com mais "folga". "As empresas estão em fase de consolidação,
não de expansão." Para Gallaird, o recuo no consumo é transitório
e será superado com a recuperação efetiva da economia. (Gazeta
Mercantil - 14.06.2002)
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3- EDF ampliará seu capital na Light |
Enquanto a economia não reage, a Light resolve seus problemas
de caixa. Sem interesse dos minoritários, a francesa EDF ampliará
seu capital na Light, de 88% para até 95%. Gallaird descarta qualquer
interesse da controladora de fechar o capital. A Light aumentou
seu capital em R$ 2,35 bi para honrar o pagamento de dívidas e
diminuir o endividamento pela metade, para US$ 1 bi. A EDF, que
a princípio planejava manter os 88% do controle, ficou com R$
2,09 bi. O prazo dos minoritários para subscrever os papéis da
companhia terminou ontem, com a compra de R$ 42 mi. (Gazeta Mercantil
- 14.06.2002)
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4- Light será ressarcida de perdas com racionamento
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A Light, distribuidora de energia elétrica sediada no Rio, estima
que ainda tem R$ 600 mi para receber a título de ressarcimento
das perdas durante o racionamento. Esse valor deve ser liberado
em duas parcelas. No primeiro trimestre deste ano, o BNDES repassou
a primeira parcela para a distribuidora, de R$ 170 mi. A projeção
foi feita pelo presidente da companhia de energia elétrica, Michel
Gaillard. "Esta linha é uma necessidade absoluta para dar cobertura
de caixa às empresas. Estamos todos trabalhando no especial'",
disse o executivo, que participou hoje de apresentação da empresa
na Associação Brasileira de Analistas do Mercado de Capitais (Abamec)
do Rio. O executivo também informou que a queda do consumo de
energia no período pós-racionamento está sendo maior do que o
projetado. A empresa havia previsto redução entre 6% e 7% desde
o fim da economia compulsória, em fevereiro, mas a demanda está
entre 10% e 11% inferior ao consumo anterior ao racionamento.
A baixa demanda está afetando as projeções de receita feitas pela
distribuidora para o ano. Mas o executivo não detalhou os números
do orçamento. (O Estado de São Paulo - 14.06.2002)
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5- Mercado ganha mais 1.300 MW |
O presidente da CBEE, Mario Dias Miranda, informou ontem que 28
novas usinas emergenciais entrarão em funcionamento entre os junho
e julho. Esses empreendimentos colocarão à disposição do mercado
mais 1.330 MW de energia que, somados à energia já disponível
dessas usinas, totalizarão 1.800 MW ofertados. A previsão da empresa
é que, do total dos 2.153 MW de energia previstos para serem colocados
no mercado até o segundo semestre, 350 MW não conseguirão chegar
porque quatro usinas atrasarão o cronograma. Atualmente, 14 usinas
estão com os trabalhos de montagem retardados. Atualmente, 470
MW de energia já estão disponíveis nas regiões Nordeste e Sudeste,
através das usinas emergenciais. O total é gerado em 18 equipamentos.
Ontem Miranda reforçou que a CBEE está recomendando à Aneel que
promova ainda este ano o reajuste do seguro apagão. Isso porque,
na opinião dele, se deixar para fazê-lo em 2003 o impacto na população
será muito maior, pois será feito quando todas as usinas emergenciais
estarão em funcionamento, o que representa custo muito maior para
a CBEE. (Valor Econômico - 14.06.2002)
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6- AES não vai socorrer a Eletropaulo |
O grupo norte-americano AES não pretende injetar recursos novos
no Brasil até que tenha mais confiança no País e no sistema regulatório
do setor elétrico. A afirmação é do principal executivo da AES,
Paul Hanrahan, que falou a investidores em teleconferência realizada
na quarta-feira. "Muitos me perguntam se existe a possibilidade
de injetarmos recursos para estancar os problemas de liquidez
da Eletropaulo", disse ele. "Nossa resposta é não", completou.
Segundo Hanrahan, o governo já deu sinais de que pretende mudar
esse quadro, mas nada de mais efetivo foi feito. "Além de tudo
é ano eleitoral, o que gera ainda mais incertezas", disse. (Gazeta
Mercantil - 14.06.2002)
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7- Novo acordo da Celesc será assinado hoje |
Será assinado hoje o novo acordo de acionistas da Celesc. Na próxima
segunda-feira, o novo estatuto será levado para apreciação dos
acionistas, que estarão reunidos em assembléia geral. Com o acordo,
o diretor-presidente da empresa passa a ser escolhido pelo acionista
majoritário (Governo) e, para o preenchimento dos demais cargos,
serão apresentados ao diretor-presidente três listas tríplices,
do acionista controlador, dos acionistas minoritários e dos representantes
dos consumidores e empregados. O novo estatuto altera a composição
do Conselho de Administração, passando dos atuais 11 membros para
13, sendo que somente seis serão indicados pelo Governo do Estado.
O mandato da Diretoria Executiva passa a ser de três anos ao invés
de quatro, passando a não mais coincidir com o mandato governamental
e, caso o Conselho de Administração julgue procedente, a diretoria
poderá perder o mandato ou ter o prazo de três anos renovado.
(Jornal do Commercio - 14.06.2002)
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8- Moody's rebaixa rating da emissão local da Eletropaulo |
A Moody's rebaixou ontem o rating da emissão local da Eletropaulo
de Baa2 para Ba2. A agência de classificação de risco afirmou
estar preocupada com a flexibilidade financeira da Eletropaulo
e com sua necessidade de cumprir vencimentos de curto prazo num
período de reduzido acesso a capital no Brasil. A geração de caixa
da companhia não acompanhou os lucros contábeis apresentados no
último ano devido ao impacto do racionamento e ao adiamento da
realização de boa parte das receitas da companhia. O rating continua
sob revisão para posterior rebaixamento. A Moody's preocupa-se
com a capacidade da companhia de refinanciar dívidas de US$ 414
mi com vencimento em agosto e setembro deste ano. Do total da
dívida consolidada, de aproximadamente US$ 1,6 bi, US$ 470 mi
vencem entre junho e dezembro de 2002. O fluxo de caixa das operações,
por sua vez, é insuficiente para cobrir a dívida em vencimento.
A Eletropaulo espera receber US$ 400 mi do BNDES para compensar
perdas do racionamento. A Moddy's lembra que a antecipação de
receitas prometida pelo BNDES demorou mais tempo do que a companhia
estimava. (Gazeta Mercantil - 14.06.2002)
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9- Tractebel vai competir com a Copel |
A geradora Tractebel Energia, de Santa Catarina, vai iniciar operações
no Paraná e concorrer diretamente com a Copel. A estratégia da
empresa foi desenhada em função da abertura do mercado à livre
competição, que começa no próximo ano, com a liberação de 25%
da energia elétrica atualmente contratada e que deve ser concluída
em 2005. "Nossa meta é oferecer, principalmente às indústrias,
energia mais barata do que a Copel oferece", disse, ontem, o diretor
de comercialização e negócios da empresa, Miroel Makiolke Wolowski,
durante o Encontros Tractebel, organizado em Curitiba. Outro impulso
à expansão veio da possibilidade de a Tractebel comercializar
energia com a própria Copel. "A partir de 2003 a empresa vai ser
legalmente obrigada a renegociar 25% da energia que compra", disse
o diretor. O diretor da Tractebel disse também que a companhia
não vai ser concorrente da Copel na distribuição, porque a legislação
não permite. "Somente a partir de 2006 é que cada consumidor vai
poder escolher de quem quer comprar a energia que consome", completou.
(Gazeta Mercantil - 14.06.2002)
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10- Obras de PCH em Santa Catarina estão prestes a
começar |
Já está em andamento a montagem do canteiro de obras para a construção
da PCH Capivari, que adicionará 12 MW de energia ao sistema elétrico
do país e será instalada pela Cooperativa de Eletrificação Rural
de Braço do Norte (Cebranorte), em Santa Catarina. Localizada
entre os municípios São Martinho e São Bonifácio, no rio Capivari,
o empreendimento receberá cerca de R$ 19 mi de investimentos,
montante que será integralmente financiado pelo BNDES. De acordo
com o cronograma apresentado à Aneel, a PCH Capivari, composta
por duas unidades geradoras, deverá entrar em operação até dezembro
de 2003, após a obtenção da respectiva licença. O fornecimento
de equipamentos e a implantação do projeto, que prevê a inundação
de uma área de 22 hectares e também inclui a construção de uma
subestação de 12 MVA e de uma linha de transmissão em 69kV, ficará
sob responsabilidade de duas empresas de engenharia da região
Sul. (Canal Energia - 13.06.2002)
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11- Produtoras independentes acrescentarão 319,8
MW ao Nordeste |
Mais duas empresas da região Nordeste estão se estabelecendo
como produtoras independentes de energia, a partir da instalação
de centrais termelétricas. A Parnamirim Energia, do Rio Grande
do Norte, construirá uma usina do mesmo nome, com potência instalada
de 98,4 MW, que beneficiará 880 mil hab. Na Bahia, a Nordeste
Generation implantará uma térmica de 221,4 MW de capacidade,
que atenderá 2 mi de hab. As termelétricas, que acrescentarão
319,8 MW de capacidade ao Nordeste, entrarão em operação até
o início do segundo semestre, e devem somar investimentos em
torno de R$ 383 mi. As autorizações para as novas produtoras
independentes foram concedidas pela Aneel. (Canal Energia -
14.06.2002)
Índice
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12- CTEEP vai reforçar rede básica de transmissão
|
A CTEEP vai reforçar a rede básica de transmissão do sistema
interligado, conforme autorização da Aneel. A empresa deve implantar,
até dezembro de 2003, duas entradas de linhas com tensão em
230 kV, na subestação Avaré Nova. A obra beneficiará o mercado
local, aliviando o sistema de 88 kV que atende a região de Sorocaba.
(Canal Energia - 14.06.2002)
Índice
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13- Lactec desenvolve tecnologia para reduzir custos
de operação das usinas |
O Lactec (Instituto de Tecnologia para o Desenvolvimento) está
desenvolvendo um projeto que visa a redução de custos de operação
de grandes usinas, o Roboturb. Com ele, será possível solucionar,
de maneira mais rápida, prática e barata, os problemas de recuperação
de superfícies dos rotores, que sofrem um desgaste devido à
erosão pelo fluxo da água. Em 3 anos de pesquisa, o instituto
já desenvolveu um hardware, com recursos de R$ 1,5 mi, vindos
da Copel e da Financiadora de Estudos e Projetos. "Agora, o
desafio é desenvolver um software e logística que possam ser
adaptados à realidade das usinas", conta o pesquisador e coordenador
do projeto, Walter Antônio Kapp. Segundo o pesquisador, o software
deve estar totalmente pronto daqui a, no máximo, dois anos,
e será resultado do investimento de R$ 1,3 mi de Furnas. Além
do patrocínio das empresas do setor elétrico, o projeto conta
ainda com a parceria da Universidade Federal de Santa Catarina.
(Canal Energia - 14.06.2002)
Índice
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1- FMI, Bird e Tesouro apóiam plano do governo |
O FMI, o Banco Mundial (Bird) e o Tesouro dos Estados Unidos elogiaram
ontem as medidas anunciadas pelos ministro da Fazenda, Pedro Malan,
e presidente do Banco Central, Armínio Fraga. O diretor do Bird
para o Brasil, Vinod Thomas, disse a este jornal que o governo
brasileiro e o Bird deram "três fortes sinais para acalmar os
mercados: o superávit primário cresce de 3,5% PIB para 3,75% do
PIB em 2002; o saque de US$ 10 bilhões junto ao Fundo Monetário
Internacional (FMI); e o pacote de empréstimos do Bird ao Brasil
de US$ 1 bilhão. "Estes sinais deverão acalmar os mercados", disse
Thomas. O FMI concorda. Nota divulgada ontem à noite informa que
"a gerência e o corpo técnico do Fundo têm mantido contato estreito
com autoridades brasileiras e apóiam sua estratégia para acalmar
os mercados." (Gazeta Mercantil - 14.06.2002)
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2- Brasil ganha reforço para acalmar mercados |
O Brasil sacará US$ 10 bi do FMI para acalmar os mercados, utilizando
o dinheiro prioritariamente para comprar títulos externos da dívida
pública que vencem em curto prazo. Esses recursos reforçarão as
reservas líquidas internacionais, atualmente no nível de US$ 28,6
bi. Mas o apoio com o FMI não se limita à ajuda de caixa. O fundo
está prestes a aprovar a redução do valor mínimo que o Brasil
precisa ter em reservas líquidas, de US$ 20 bi para US$ 15 bi.
Ou seja, se hoje o País tem US$ 8,6 bi para atuar no mercado,
combatendo especulação, em pouco mais de uma semana terá folga
de mais de US$ 23 bi em suas reservas, o que permitirá o lançamento
de uma série de medidas para atenuar a turbulência dos últimos
dias no mercado financeiro. (Gazeta Mercantil - 14.06.2002)
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3- Juros para o próximo ano sobem |
A taxa de juros ficou em 18,40%. As projeções dos contratos de
juros de curto prazo negociados na BM&F fecharam em baixa. Entre
os mais negociados, a taxa de julho saiu de 20,25% para 18,54%
ao ano. Os juros para outubro passaram de 21,28% para 20,78% ao
ano. Mas os contratos de juros que vencem a partir de 2003 tiveram
alta. Os juros para janeiro do próximo ano saíram de 22,34% para
22,41% ao ano. Os investidores começam a definir as apostas para
a reunião do Comitê de Política Monetária (Copom) na próxima semana
que vai definir os juros básicos da economia que vão vigorar até
julho. A taxa está em 18,5% ao ano. (Gazeta Mercantil - 14.06.2002)
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No mercado internacional, o anúncio do BC que irá recomprar títulos
da dívida soberana que vencem em 2003 e 2004 animou os investidores.
O C-Bond, o título da dívida soberana brasileira mais negociado,
subiu 1,52% e valia US$ 0,67. O Global 04 teve alta de 4,59% e
valia US$ 0,911. O Global 27 subiu 1,23% e era negociado a US$
0,617. O Global 40 subiu 1,17% e atingiu US$ 0,647. O risco-país,
medido pelo índice Embi+ do JP Morgan, fechou em queda de 4,8%
aos 1.237 pontos básicos (12%). (Gazeta Mercantil - 14.06.2002)
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5- Dólar cai 3,4%, mas dívida preocupa |
O dólar comercial caiu 3,4% e encerrou o pregão em R$ 2,708, na
venda, após o anúncio de novas medidas do Banco Central (BC).
Durante o dia, a moeda norte-americana chegou a cair 6% para R$
2,64. A Ptax, média das cotações do dólar apurada pelo BC, ficou
em R$ 2,6922, queda de 2,09%. Na Bolsa de Mercadorias e Futuros
(BM&F), o dólar para julho caiu 2,82% para R$ 2,719. A dúvida
agora é saber que instrumentos o BC irá usar para rolar a dívida
cambial (R$ 5 bilhões) que vence no próximo dia 19. "O mercado
passa por um período difícil de escassez de dólares. Vai se importante
o BC passar das palavras para a atuação", disse Schmidt. (Gazeta
Mercantil - 14.06.2002)
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1- UTE Norte Fluminense investe em projetos de sustentação
ao meio ambiente |
A UTE Norte Fluminense está investindo R$ 9,5 mi em ações de compensação
ambiental e conservação de energia no Norte do Rio de Janeiro.
Ao todo, são 19 projetos que fazem parte do programa ambiental
da termelétrica Norte Fluminense. Antônio Rocha, presidente da
companhia, destaca, entre os principais projetos, o suporte ao
Parque Natural Municipal Fazenda Atalaia. O programa prevê um
plano de manejo, em que serão destinados recursos para as obras
de infra-estrutura do parque. Os investimentos estimados são de
R$ 1 mi. Outro projeto importante é a Reserva Biológica da União,
em Rio das Ostras. Com investimentos de R$ 450 mil, o projeto
envolve a disponbilização de área para floresta e recursos para
manutenção da reserva. No âmbito estadual, a UTE Norte Fluminense
também está investindo no meio ambiente. Em parceria com a Feema,
a empresa está investindo mais de R$ 600 mil na criação e implantação
do Centro de Primatologia, nos municípios de Macaé e do Sana.
Entre os projetos de conservação do meio ambiente, o programa
prevê ações como recomposição de matas ciliares e nascentes na
Bacia do rio Macaé, estratégias de conservação do litoral norte
do Rio de Janeiro e programa de educação ambiental. Os investimentos
totais para conservação estão estimados em R$ 4,5 mi. (Canal Energia
- 14.06.2002)
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1- CFE licita 12 linhas de transmissão/subestações |
A companhia energética estatal mexicana CFE vai abrir a licitação
de 12 linhas de transmissão/subestações em junho, segundo informações
da empresa. A CFE vai publicar o edital para seis contratos referentes
a subestações e quatro para transmissão no dia 25. Os contratos
de subestações são: SE 401 Ocidental-Central, SE 402 Oriental-Peninsular,
SE 403 Nordeste, SE 503 Oriental, SE 504 Norte Ocidental e SE
611 Subtransmissão Baja California-Noroeste. Os editais de transmissão
a serem publicados em 25 de junho: LT 612 Subtransmissão Norte-Nordeste,
LT 613 Subtransmissão-Ocidental, LT 614 Subtransmissão Oriental
e LT 502 Oriental Norte. A CFE vai publicar dois outros conjuntos
de editais de transmissão no dia 27 de junho: LT 610 Transmissão
Noroeste-Norte e LT 615 Subtransmissão Peninsular. Todos os contratos
serão implementados por meio do mecanismo de Obras Públiicas Financiadas
(OPF). (Business News Americas - 13.06.02)
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2- Tribunal inocenta Electroperú |
O tribunal da câmara de comércio de Lima emitiu seu laudo a favor
da empresa estatal Electroperú em resposta à ação reivindicada
pela Hica Inversones com um pedido de indenização de US$ 12,5
mi. A empresa privada iniciou um processo de arbitragem contra
a Electroperú por supostos atos contrários à boa fé durante a
entrega de suas informações contábeis, que incluía a retirada
de fundos um dia antes da apresentação da proposta econômica.
A Electroperú sustenta que a Hica Inversiones descumpriu uma série
de compromissos assumidos ao adquirir a Electro Sur Medio há cinco
anos, além de acusá-la de desvio de fundos. O caso só foi colocado
em conhecimento do público no fim de semana. Ambas as empresas
emitiram uma série de pronunciamentos através de diversos meios
de comunicação. (La República - 13.06.02)
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3- "Ratings" das companhias elétricas continuam em
queda |
Estatísticas da Edf
mostram uma queda de 50% na confiança de crédito para "empresas
A1" e queda de 60% na confiança das "empresas A3", descreditadas
após o colapso da Enron no ano passado. "O maior impacto nos mercados
(após o colapso da Enron) continua sendo a queda dos "ratings"
das empresas", disse o diretor executivo de comércio da EDF, Francis
Herve. Herve disse que os "ratings" das companhias de comércio
de energia continuam em queda. Ele apontou para a importância
do gerenciamento de risco no combate à queda nos créditos. "É
um novo elemento que deve ser levado em conta". (Platts - 13.06.02)
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Prof Nivalde J Castro - UFRJ
João
Paulo Cuenca - Economista
Fabiano Lacombe
- Jornalista
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de pesquisa: Clarissa Machado, Fernando Fernandes, Anna Katarina
e Silvana Carvalho.
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de Pesquisa Eletrobrás-UFRJ
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