1- Assinatura dos termos aditivos é adiada |
A
assinatura dos termos aditivos do acordo geral do setor, prevista
para amanhã, foi adiada e deve ocorrer na próxima terça-feira.
Apenas depois dessa formalização, a Aneel homologará os valores
dos empréstimos das distribuidoras, para posterior liberação pelo
BNDES. Segundo um profissional ligado às negociações, o adiamento
ocorreu devido ao grande volume de documentos que deverão ser
produzidos. "Foi, meramente, um adiamento técnico, devido à burocracia",
diz ele. O superintendente de Regulação Econômica da Aneel, César
Antônio Gonçalves, afirma que a agência tem até 15 dias (a contar
da assinatura dos termos aditivos) para homologar os valores dos
financiamentos solicitados pelas distribuidoras. As distribuidoras
ainda tentam a liberação da segunda e terceira parcelas de uma
só vez. (Gazeta Mercantil - 13.06.2002)
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2- Atrasa a divulgação das empresas pré-qualificadas
para leilão |
O adiamento do próximo leilão de linhas de transmissão, anunciado
pela Aneel em maio, alterou também a data para divulgação das
empresas pré-qualificadas. Pelo cronograma inicial, a lista sairia
ainda ontem, mas foi transferida para o próximo dia 16 de julho.
(Gazeta Mercantil - 13.06.2002)
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3- Acertos no setor elétrico facilitam cisão da Chesf |
Dois fatores vão destravar o processo de cisão da Chesf, anunciado
no final de 2001, mas que transcorre lentamente por causa de questões
contábeis e burocráticas. O primeiro fator favorável é que geradoras,
distribuidoras e o Governo Federal, depois de seis meses de negociação,
assinam amanhã em Brasília o termo final do acordo em torno dos
prejuízos provocados pelo racionamento. O segundo é que, até o
final deste mês, serão liquidados os contratos pendentes no MAE.
O equacionamento dessas duas questões vai viabilizar a cisão da
Chesf até setembro, pelo menos nos aspectos formais. Mas, de acordo
com o presidente da companhia, Mozart Siqueira, a nova estrutura
só deve estar operando para valer no início do próximo ano. A
geradora, criada há 51 anos, será cindida em três empresas: duas
de geração e uma de transmissão. A parte formal da cisão deveria
estar encerrada em maio, o que não aconteceu devido a alguns problemas.
(Gazeta Mercantil - 13.06.2002)
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4- Seguro-apagão não terá reajuste até setembro |
O presidente da Comercializadora Brasileira de Energia Emergencial
(CBEE), Mário Miranda, disse ontem, 12/06/2002, que a instituição
tem fluxo de caixa suficiente para evitar que haja um novo aumento
do seguro-apagão até setembro. A legislação prevê revisões trimestrais
no valor do seguro e a primeira está marcada para este mês de
junho. Desde março, vem sendo cobrado nas contas de luz R$ 0,0049
por KW consumido para pagar o aluguel das usinas emergenciais
que foram contratadas para ser acionadas em épocas de crise de
energia. Apesar dessa sobra de caixa, Miranda defendeu que os
reajustes no valor do seguro-apagão, se necessários, sejam escalonados
entre as quatro revisões previstas até março do ano que vem para
evitar grandes impactos de uma só vez. (Jornal do Commercio -
13.06.2002)
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5- Administradora sugere alta do seguro apagão |
O seguro apagão poderá ter reajuste ainda neste mês, se a Aneel
aceitar a sugestão do presidente da CBEE, Mauro Miranda. A CBEE
administra o orçamento do seguro, que recolhe um percentual sobre
as contas de energia dos consumidores finais e repassa a arrecadação
às usinas térmicas emergenciais, como aluguel para que possam
ser acionadas em caso de desabastecimento. "Com o nosso fluxo
de caixa, temos condição de superar agosto e setembro sem reajuste,
mas a Aneel poderia optar por reajuste agora, para evitar um maior
em setembro", comentou Miranda. "Que vai ter aumento, não há dúvida;
o melhor para a sociedade é que ele seja escalonado", disse. Ele
informou que os cálculos do governo para fixar o percentual do
seguro apagão usaram como referência o consumo em 2000; mas que
a racionalização de energia e a desaceleração econômica fazem
com que o mercado consumidor deste ano esteja 7% abaixo das previsões.
(Valor Econômico - 13.06.2002)
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6- Senado aprova cobrança de taxa de iluminação pública
por unanimidade |
Os senadores aprovaram, em segundo turno, nesta quarta-feira,
dia 12 de junho, por unanimidade de 67 votantes, a proposta de
emenda à Constituição (PEC) dos senadores Álvaro Dias (PDT-PR)
e Casildo Maldaner (PMDB-SC) que permite ao Distrito Federal e
aos municípios a cobrança de taxa de iluminação pública. Com isso,
ganham respaldo legal aqueles municípios que já estão cobrando
a taxa, considerada ilegal pelo Supremo Tribunal Federal (STF).
O Supremo considerou que a iluminação pública não é serviço público
específico e divisível e argumentou também que, em certos casos,
a base de cálculo coincide com a de impostos como o Imposto Predial
e Territorial Urbano (IPTU). Fica prejudicada, com essa aprovação,
PEC de teor semelhante do senador Romero Jucá (PSDB-RR). A matéria
volta à Câmara dos Deputados por ter recebido emendas aprovadas
pelo Senado. (Canal Energia - 12.06.2002)
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7- Revisão dos estudos do rio Sapucaí é aprovada |
A Aneel aprovou, pelo despacho nº 344, a revisão dos estudos de
inventário hidrelétrico da bacia hidrográfica do rio Sapucaí,
feitos pela CPFL Geração de Energia. O rio fica na bacia hidrográfica
do Rio Paraná, nos estados de Minas Gerais e São Paulo e tem uma
área de drenagem total de 6.570 quilômetros quadrados. Os estudos
identificaram um potencial global de 133,50 MW, distribuídos em
dez aproveitamentos, sendo que dois deles, os de Dourados e São
Joaquim, que têm potencial de 10,8 MW e 8,3 MW respectivamente,
são aproveitamentos com concessão outorgada para serviço público.
Os demais aproveitamentos identificaram os seguintes potenciais:
Sapucaí 12,4 MW; Santa Rita 13,6 MW; Palmeiras 12,4 MW; Anhanguera
17,6 MW; Retiro 13,4 MW; Monjolinho 16,8 MW; São Sebastião 16,2
MW e São Domingos 12,0 MW. (Canal Energia - 13.06.2002)
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8- Aneel licencia Veredas como nova produtora independente
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A Veredas Energética foi autorizada, pela Aneel, a estabelecer-se
como produtora independente de energia elétrica, mediante o aproveitamento
do potencial hidráulico Catumbi, que foi enquadrado na condição
de Pequena Central Hidrelétrica (PCH) pela agência. A PCH tem
14 mil kW de potência instalada e está localizada no rio Carinhanha,
nos municípios de Cocos, Estado da Bahia, e Bonito de Minas Gerais,
em Minas Gerais. Deve ser criado um reservatório com área igual
a 4,7 quilômetros quadrados. As instalações de interesse restrito
da central geradora serão constituídas de subestação da usina
com capacidade de 16.650 kVA, 4,16/69 kV, bem como uma linha de
transmissão de 85 quilômetros de extensão, em 69 kV, conectada
à Subestação Montalvânia, da Cemig, em circuito simples. As obras
devem começarapós a aprovação do projeto básico pela Aneel, prevendo-se
a operação comercial até 1º de julho de 2004. (Jornal do Commercio
- 13.06.2002)
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9- Projeto básico de linha de transmissão da Cemat
é aprovado |
O projeto básico da Cemat para passagem da linha de transmissão
Brasnorte, com 138 kV e circuito simples, foi aprovado pela Aneel.
A linha tem 56,7 quilômetros de extensão, interligando a subestação
Brasnorte e a subestação Fazenda Cortez, localizada nos municípios
de Brasnorte, Juara e Juína, no estado de Mato Grosso. As obras
devem ser concluídas até 30 de setembro de 2002, segundo determinação
da Aneel. (Canal Energia - 12.06.2002)
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10- Auditoria do TCU avalia participação do governo
na gestão de recursos hídricos |
O Tribunal de Contas da União (TCU) realizou auditoria no Ibama,
na Ana (Agência Nacional de Águas) e no Ministério do Meio Ambiente
para avaliar a atuação do governo federal na gestão dos recursos
hídricos, as perspectivas para o futuro próximo e as medidas preventivas
que estejam sendo adotadas para evitar a escassez. Foram realizadas
incursões em algumas cidades para diagnosticar as causas e as
conseqüências da crise de abastecimento. Além disso, procurou-se
identificar as principais soluções que podem ter efeito no curto
prazo, passíveis de serem implementadas pelo governo federal diretamente
ou como agente indutor. A equipe de auditoria apontou as principais
causas da crise de abastecimento de água. Segundo o relatório
da equipe, a crise está relacionada tanto à quantidade quanto
à qualidade de água. (Canal Energia - 12.06.2002)
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1- Consumo de energia cresce em todas as regiões do
país |
Números do ONS mostram que a retomada de consumo está crescendo
em todas as regiões do país. No último dia 11 de junho, o consumo
teve crescimento superior a 5% em algumas regiões. É o caso da
região Sul, que teve aumento de 5,24% no consumo de energia. Ontem,
a demanda verificada foi de 7.556 MW. Nas regiões Sudeste/Centro-Oeste
e Nordeste, o consumo também cresceu significativamente. No submercado
Sudeste/Centro-Oeste, o consumo cresceu 2,51% em comparação com
o dia anterior, chegando a 25.840 MW. Ainda assim, a região produz
uma economia de 2,09% no mês. No Nordeste, a demanda chegou a
5.752 MW, o que significa um aumento de 3,6%. A redução de consumo
no mês é de apenas 0,96%. E, finalmente, na região Norte, o consumo
teve pequeno crescimento, de 0,64% em comparação com o dia anterior.
Ontem, a demanda verificada foi de 2.654 MW. (Canal Energia -
12.06.2002)
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2- Economia de energia continua no Grande ABC |
O consumidor do Grande ABC passou a gastar energia de forma racional,
sem desperdícios. A conclusão está nas estatísticas da Eletropaulo
que mostram uma economia residual, fruto da mudança do hábito
do consumidor após o racionamento, imposto ao país entre 1º de
junho do ano passado e 28 de fevereiro último. O consumidor residencial,
por exemplo, em março deste ano teve um consumo 17% menor do que
em março do passado, quando o racionamento ainda nem havia sido
mencionado. Em maio deste ano a região teve um consumo de 600
mil mWh, ficando abaixo dos 670 mil mWh de maio do ano passado
- que representa 20% do consumo total da área de cobertura, a
capital e outros 23 municípios. De acordo com o vice-presidente
da Eletropaulo para o Grande ABC, Vicente Todaro, a explicação
para a continuação da economia é cultural. "Os consumidores buscaram
ter o nível de conforto que tinham antes, mas aprenderam a usar
energia de forma racional, demorando menos tempo no banho, trocando
lâmpadas, geladeiras, desligando equipamentos", disse. (Diário
do Grande ABC - 13.06.2002)
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3- Celpe aplicará R$ 4,5 mi em combate ao desperdício
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A Celpe vai investir R$ 4,5 mi em programas de combate ao desperdício
de energia elétrica para o ciclo 2001/2002. O valor corresponde
a 0,508% da receita anual da companhia e será aplicado na eficientização
da iluminação da Torre Malakoff e do Museu de Arte Contemporânea
de Pernambuco, no incentivo à venda de eletrodomésticos, em projetos
de educação ambiental, em eficiência em projetos de iluminação
pública e no incentivo ao uso de motores de indução trifásicos
eficientes. A Aneel estabeleceu que os projetos deverão ser concluídos
até o dia 30 de abril de 2003. Os relatórios parciais de acompanhamento
do programa devem ser entregues em 31 de outubro de 2002 e 31
de janeiro de 2003 e o relatório final até 30 de junho de 2003.
(Canal Energia - 12.06.2002)
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4- Boletim Diário da Operação do ONS |
Para obter os últimos dados do Boletim Diário da Operação do ONS,
incluindo produção de energia hidráulica e térmica e energia armazenada,
clique aqui.
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1- Eletricitários fazem greve |
Os eletricitários ligados ao Sistema Eletrobrás entraram em greve
de 48 horas ontem e só devem voltar ao trabalho hoje. O movimento
é coordenado pela Federação Nacional dos Urbanitários (FNU) e
justificado pela falta de acordo com o governo sobre a recomposição
salarial referente ao período de maio de 2001 a abril de 2002.
A categoria abrange os cerca de 70 mil funcionários da Chesf,
Furnas, Eletronorte, Eletronuclear e Cenpe. Mas, o movimento não
deverá a alterar a oferta de energia. Algumas operações são mantidas
com o menor número possível de funcionários, como é o caso de
central nuclear Angra I. Segundo comunicado da FNU, o movimento
atingiu "quase 100% da categoria, com turnos de operação e manutenção
variando entre 12, 24 e 48 horas". A FNU discorda da proposta
da Eletrobrás, de reajustar os salários em 4,5%. Os eletricitários
reivindicam reajuste de 9,68%. A paralisação de 48 horas é considerada
como "de advertência" pela FNU. Na sexta-feira, dia 14, será feita
nova tentativa de acordo. A FNU ameaça entrar em greve por tempo
indeterminado caso não seja bem sucedida. (Gazeta Mercantil -
13.06.2002)
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2- Recursos do BNDES reforçam o caixa de distribuidoras |
A aplicação dos recursos que as distribuidoras de eletricidade
receberão do BNDES obedecerá duas prioridades. Uma é acertar o
fluxo de caixa das próprias empresas. Outra é regularizar os pagamentos
intra-setoriais. Ou quebrar a corrente de atrasos nos compromissos
financeiros das distribuidoras. O empréstimo totaliza R$ 7,3 bi
e integra o acordo geral do setor, fechado em dezembro do ano
passado, que prevê o ressarcimento das perdas de receita causadas
pelo racionamento. Foi estruturado para reforçar o caixa das empresas
que, apenas ao longo dos próximos anos terão a compensação integral
das perdas por meio do reajuste extraordinário de tarifas. No
início de 2002, quando se trabalhava com o cronograma original
- pelo qual a última tranche do BNDES seria paga em abril - as
distribuidoras dividiam-se entre usar os recursos para viabilizar
investimentos e rolar dívidas. Mas, agora, praticamente não há
espaço para que os recursos sustentem investimentos novos. A única
tranche, de R$ 1 bi, foi liberada em fevereiro. E esse volume,
segundo as distribuidoras, foi insuficiente para atenuar os problemas
de caixa que começaram a ser observados em agosto de 2001. (Gazeta
Mercantil - 13.06.2002)
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3- CPFL regulariza fluxo de pagamentos intra-setorial
com recursos do BNDES |
De acordo com o presidente da CPFL, Wilson Pinto Ferreira, a prioridade
ao receber os recursos do BNDES é regularizar o fluxo de pagamentos
intra-setorial. Isso inclui o pagamento da energia livre às geradoras,
condicionado à liquidação dos contratos do MAE. A CPFL também
ganha com isso, já que possui créditos a receber no MAE. "Esperamos
os recursos do BNDES, no máximo, até 15 de julho", diz Ferreira.
Esse seria o período necessário para a tramitação burocrática
do processo na Aneel e no BNDES, após a assinatura dos documentos
que permitirão a liberação dos recursos. (Gazeta Mercantil - 13.06.2002)
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4- Empréstimo do BNDES amortiza dívidas na Eletropaulo |
A diretora financeira da Eletropaulo, Andrea Ruschmann, afirma
que a companhia pretende utilizar o empréstimo do BNDES para amortização
de dívidas, com vencimentos concentrados no segundo semestre.
O compromisso mais pesado da Eletropaulo, de aproximadamente US$
400 mi, vence em agosto. Mas Andrea espera a chegada do financiamento
antes disso. "Nossa idéia é termos os recursos em caixa no máximo
em 30 dias", diz. Em setembro e dezembro deste ano, a Eletropaulo
enfrenta vencimentos, em torno de US$ 100 milhões e US$ 120 milhões,
respectivamente. (Gazeta Mercantil - 13.06.2002)
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5- BNDES tem R$ 4 bi para projetos |
O BNDES deverá liberar este ano até R$ 4 bi em financiamento para
projetos de geração de energia, segundo a superintendente da área
de energia do banco, Maria Christina Fontainha. Em 2001, o BNDES
liberou cerca de R$ 1,6 bi para geração. Segundo a superintendente,
o BNDES acumula no momento 113 projetos de geração, que somam
cerca de 21 mil MW de capacidade instalada. "Há um grande dinamismo
nesse setor", disse Maria Christina, que é uma das palestrantes
da "Jornada Abdib/Abemi - Gestão de Risco Termelétrica", realizado
ontem, em São Paulo. (Jornal do Commercio - 13.06.2002)
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6- Recurso do BNDES valoriza ações de elétricas |
Está prevista para a próxima terça-feira, dia 18, a assinatura
dos contratos de financiamento que o BNDES vai conceder às empresas
do setor elétrico para compensar as perdas com o racionamento
de energia. Segundo estimativas do mercado, o valor total dos
empréstimos é da ordem de R$ 7 bi, dos quais o BNDES já liberou
R$ 1,270 bi no início do ano. Os recursos beneficiarão 18 geradoras
e 63 distribuidoras de energia. A notícia animou os investidores
num dia tenso e as ações preferenciais da Eletropaulo chegaram
a se valorizar 7,91% durante o pregão, mas acabaram fechando em
alta de 2,62%, cotadas a R$ 47. "A entrada de caixa adicional
nestas empresas trouxe uma perspectiva mais positiva em relação
à rolagem das dívidas" avalia André Querne, analista da Máxima
Asset Management. (O Globo - 13.06.2002)
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7- Investimentos da Eletrosul recuam 32% em 2002 |
Os investimentos da Eletrosul, subsidiária da Eletrobrás, em linhas
de transmissão serão de R$ 150 mi em 2002. O valor é 32% inferior
aos R$ 220 mi aplicados no ano passado, um recorde em sua história.
"Em 2001 houve muitas obras de emergência em função da crise de
energia", diz Carlos Roberto Gallo, diretor técnico da companhia.
Em períodos de normalidade, a empresa está em desvantagem na disputa
por novas obras pelo fato de ser estatal. É impedida de participar
da maioria das licitações pelo Conselho Nacional de Desestatização
(CND), criado pelo Programa Nacional de Desestatização (PND),
embora apresente potencial técnico e econômico. (Gazeta Mercantil
- 13.06.2002)
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A Inepar Energia teve prejuízo de R$ 18,039 mi no primeiro trimestre
de 2002. A receita líquida foi R$ 3,475 mi e o resultado bruto,
de R$ 1,463 mi. A empresa, responsável pelo fornecimento de energia
no Mato Grosso e no Pará, teve resultado operacional negativo
de R$ 18,130 mi e despesa financeira líquida R$ 6,481 mi. O resultado
da equivalência patrimonial ficou negativo em R$ 4,088 mi. (Gazeta
Mercantil - 13.06.2002)
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9- Cemig pode ter 'hedge' externo |
A diretoria da Cemig obteve autorização do Conselho de Administração
da empresa para fazer hedge (proteção) de toda a sua dívida externa
sempre que for oportuno e na quantidade necessária. Mas não pretende
usar essa liberdade por enquanto. Pelos estatutos da Cemig, a
diretoria não tinha alçada para firmar contratos de hedge. Era
necessário esperar que o Conselho se reunisse e aprovasse cada
operação, o que é incompatível com a rapidez das decisões no mercado
financeiro. Atualmente, da dívida externa da Cemig, de US$ 600
milhões, apenas cerca de US$ 170 mi estão cobertos por operações
de hedge "e tão cedo não faremos novos contratos, pois, no momento,
é desaconselhável", disse José Geraldo Valadares Lembi, consultor
da gerência de Relações com Investidores da Cemig. "A aprovação
foi apenas uma medida anti-burocrática, que deu agilidade aos
executivos financeiros." (Gazeta Mercantil - 13.06.2002)
Índice
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10- Presidente da El Paso terá título honorário na
Firjan |
O presidente do Grupo El Paso do Brasil, Greg Bafalis, recebe
hoje, na Federação das Indústrias do Rio, o título de Cidadão
do Estado, concedido pela Assembléia Legislativa do Estado, pelas
conquistas sociais e desenvolvimento tecnológico trazidos pela
empresa ao Rio. Desde que iniciou atividades no Brasil, em 1997,
para equacionar a crise energética em Manaus, com quatro usinas
- cuja geração hoje é de 400 MW, equivalentes a 76% da demanda
daquela capital - a El Paso já investiu no País em torno de US$
2 bi. A companhia prevê injetar em projetos térmicos no Brasil
até 2005 um total de US$ 5 bi. A nova termelétrica da empresa,
a Macaé Merchant em julho estará a plena carga com 20 turbinas,
para gerar 870 MW (18% da energia produzida no Estado), a partir
de investimentos de US$ 600 mi. Até setembro, a El Paso inaugura
a usina de Araucária, no Paraná, capaz de gerar 480 MW, com investimento
de US$ 340 mi. (Jornal do Commercio - 13.06.2002)
Índice
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1- IPCA é o menor em 19 meses, mas deve subir |
A conta de luz perderá, em junho, o posto de principal vilão da
inflação de 2002 para o gás de cozinha. O aumento do preço final
do gás liqüefeito de petróleo (GLP) ficou dez vezes acima do IPCA
no acumulado do ano. O índice de maio, divulgado ontem pelo IBGE,
foi de 0,21%, inferior ao de abril, que alcançara 0,80%. O Índice
Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) também caiu em maio, passando
de 0,68%, em abril, para 0,09%, no mês passado. Segundo o economista-chefe
do Banco Boreal, Elson Telles, esses resultados já eram esperados.
A diferença entre os dois índices pode ser atribuída à acentuada
queda de preço dos alimentos, que pesa mais no cálculo no INPC
do que no IPCA, que acumulou 2,51% entre janeiro e maio. Com o
resultado, o INPC acumula alta de 2,8% no ano. Enquanto a inflação
subiu 2,51% nos cinco primeiros meses do ano, o consumidor final
pagou mais 21,45% pelo gás de botijão. O reajuste de 9,2% definido
pela Petrobras, no dia 2, le- vou analistas e o próprio IBGE a
estimarem que o impacto do GLP na inflação passe dos atuais 0,29
ponto percentual para cerca de 0,42 ponto percentual no próximo
levantamento do IPCA. (Gazeta Mercantil - 13.06.2002)
Índice
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2- Fisco recolhe R$ 18 bi em maio, valor recorde para
o mês |
A arrecadação total dos impostos e contribuições atingiu R$ 18,065
bi no mês passado, valor considerado recorde para meses de maio.
Desse total, R$ 17,543 bi são de receitas administradas pelo Fisco.
O restante refere-se a demais receitas, como de concessão, privatização,
royalties e taxas de fundações. No acumulado do ano, a arrecadação
total somou R$ 95,367 bi. Os números foram divulgados ontem pela
Secretaria da Receita Federal. Em maio, a receita administrada
pelo Fisco teve queda nominal de 5,96% e real de 6,99% em relação
a abril. Segundo o secretário-adjunto da Receita, Ricardo Pinheiro,
a redução deveu-se, principalmente, ao pagamento, em abril, da
primeira cota ou cota única do Imposto de Renda da Pessoa Jurídica
(IRPJ) e da Contribuição Social sobre Lucro Líquido (CSLL), relativo
à apuração trimestral desses tributos. Além disso, o pagamento
dos débitos em atraso, por parte dos fundos de pensão, foi R$
372 mi menor que o volume do mês anterior. Segundo o secretário,
quatro grandes fundos optaram pela quitação dos débitos para "fugir"
da incidência da taxa Selic na cobrança de juros de mora sobre
as parcelas. (Gazeta Mercantil - 13.06.2002)
Índice
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3- Dólar atinge 2ª maior cotação do real |
O dólar comercial abriu a sessão de hoje com baixa. Há pouco,
a moeda era cotada a R$ 2,7370 para compra e a R$ 2,7470 para
venda, com queda de 1,71%. Ontem, num dia fortemente marcado pela
tensão no mercado, o dólar comercial subiu 3,14% e fechou em R$
2,80, na venda, a segunda maior cotação desde o início do Plano
Real, em julho de 1994. (Valor Online & Gazeta Mercantil - 13.06.2002)
Índice
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4- Risco-país é o mais alto em três anos |
Os investidores acreditam cada dia menos no Brasil e o reflexo
disso é que o risco-País, medido pelo índice Embi+ do JP Morgan,
chegou a 1.296 pontos-base ontem. Este é o maior patamar do risco
brasileiro desde março de 1999, ou seja, três anos e três meses,
quando o País ainda sofria fortemente os efeitos da maxi-desvalorização
cambial. O Brasil já é o terceiro maior risco de crédito do mundo,
entre os Embi+ do JP Morgan, e está a apenas 100 pontos-base de
ultrapassar o risco da Nigéria, o segundo maior risco, atrás somente
da Argentina. (Gazeta Mercantil - 13.06.2002)
Índice
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5- Taxas de juros fecharam na máxima do dia |
As taxas de juros disparam e atingiram o limite máximo de alta
permitido pela Bolsa de Mercadorias e Futuros (BM&F) e os negócios
foram paralisados. O contrato de julho bateu nos 20,30%. Outubro
ficou na máxima de 21,28% e janeiro de 2003 em 22,34%. Os contratos
podem subir até 2% do ajuste definido no dia anterior ou 110%
da taxa de juros da véspera, o que for maior. O diretor de comunicação
da BM&F, Noênio Spinola, afirma que não houve problemas na liquidação
das operações e nem execução de margens de garantia. (Gazeta Mercantil
- 13.06.2002)
Índice
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1- Petrobras reduz à metade os projetos de usinas térmicas |
A Petrobras está negociando contratos bilaterais de venda da energia
das usinas térmicas que continuará construindo. De acordo com
o gerente-executivo de Geração da companhia, Geraldo Baltar, o
objetivo é evitar o mercado à vista, paralisado devido às indefinições
do setor. A empresa reduziu o número de projetos térmicos pela
metade, dentro da estratégia de pisar no freio nos investimentos
em geração. Dos 26 projetos previstos anteriormente, apenas 13
sairão do papel, diz Baltar. Este número inclui as duas usinas
mercantis da Enron e da El Paso, nas quais a empresa tem participação
na energia gerada. As usinas garantirão à estatal um volume de
energia de cerca de 3,7 mil MW, ante os 9 mil MW previstos no
início do programa termoelétrico. (Tribuna da Imprensa - 13.06.2002)
Índice
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2- Petrobrás negocia venda de energia das térmicas
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A Petrobrás está negociando contratos bilaterais de venda da energia
das usinas térmicas que continuará construindo. De acordo com
o gerente executivo de geração da companhia, Geraldo Baltar, o
objetivo é evitar o mercado spot (à vista), paralisado devido
às indefinições do setor. A empresa reduziu o número de projetos
térmicos pela metade, dentro da estratégia de pisar no freio nos
investimentos em geração. Dos 26 projetos previstos anteriormente,
apenas 13 sairão do papel, diz Baltar. Este número inclui as duas
usinas mercantis da Enron e da El Paso, nas quais a empresa tem
participação na energia gerada. As usinas garantirão à estatal
um volume de energia de cerca de 3,7 mil MW, ante os 9 mil MW
previstos no início do programa termelétrico. "Não vamos iniciar
nenhum novo projeto por enquanto. Já gastamos um dinheiro razoável
e temos o risco de não conseguir comercializar a energia de forma
que remunere o investimento", afirmou o executivo. (O Estado de
São Paulo - 13.06.2002)
Índice
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1- Moody`s baixa "rating" de longo prazo da EDP |
A Moody's acaba de anunciar que baixou o "rating" de longo prazo
da elétrica nacional e da sua subsidiária EDP Finance de Aa3 para
A2. O mesmo relatório acrescenta, por outro lado, que as perspectivas
para a EDP se mantiveram estáveis. A avaliação reflete o aumento
da dívida da empresa, bem como a fraca proteção da mesma e o aumento
gradual do risco do negócio, principalmente em investimentos fora
do seu "core-business". Recorde-se que, no início do corrente
mês, também a Standard & Poor's reviu em baixa o "rating" da EDP,
apontando com um dos principais fatores da notação o duro quadro
regulatório, aprovado pela ERSE para o período 2002-2004. O relatório
da Moody´s adianta que os níveis de dívida vão aumentar em 2002,
por causa da aquisição de 40% da elétrica espanhola Hidrocantábrico,
e os investimentos na atividade de distribuição no Brasil e nas
telecomunicações em Portugal nos anos recentes que contribuíram
para aumentar a dívida. (Diário Económico - 12.06.02)
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2- Mesmo com redução no "rating" EDP mantém metas de
investimento |
Mesmo com redução no "rating", o grupo EDP mantém os objetivos
de continuar a investir fortemente nos próximos anos em várias
áreas. Segundo a Moody's, é possível que a EDP concretize, no
médio prazo, grandes aquisições ou investimentos fora o plano
de negócios existente, particularmente na Espanha, que a elétrica
nacional considera o seu mercado local, ou possa ser afetada por
condições adversas relacionadas com a sua atividade ou desenvolvimentos
na regulação internacional, nas telecomunicações ou nas atividades
domésticas. Embora qualquer alteração significativa no negócio
ou no perfil financeiro da EDP possa levar a nova pressão sobre
o "rating", a Moody's antecipa que uma mudança no risco do seu
negócio principal em Portugal será gradual e acrescenta que novos
e significativos investimentos podem não concretizar-se. A agência
internacional adianta que uma parte muito importante do "cash-flow"
da EDP (acima dos 70%) deriva das suas estáveis operações do negócio
de eletricidade no mercado doméstico. Considera que a redução
de custos é um desafio para a EDP. Por outro lado, diz que a elétrica
ganha com a expansão na Espanha, por causa do crescimento do mercado,
e ao mesmo tempo reforça a sua posição considerando a liberalização
do mercado ibérico. Quanto ao Brasil, a Moody's afirma que, embora
a EDP não espera um avanço em novos investimentos, esta situação
pode alterar-se no curto prazo se as condições operacionais se
tornarem mais favoráveis. (Diário Económico - 12.06.02)
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3- Iberdrola investirá US$ 2,36 bi até 2006 |
Até
2006 a elétrica espanhola Iberdrola investirá US$ 2,360 bi em
geração no México, para chegar a 5.000 MW de capacidade instalada,
anunciou a companhia em um comunicado. Os executivos da Iberdrola
ratificaram seu compromisso de investir no México durante una
reunião com o Presidente Vicente Fox realizada na Sexta-feira,
dia 7 de junho, na Cidade do México. A Iberdrola já opera uma
capacidade de 750MW na planta de ciclo combinado de Monterrey
III, onde estarão prontos outros 250 MW antes do fim do ano, e
a planta de co-geração Enertek de 120MW. A companhia está construindo
um projeto de co-geração de 37 MW avaliado em US$ 30 mi para as
empresas Femsa e Titan, cujas operações estão previstas para o
quarto trimestre de 2002 e também o projeto de ciclo combinado
Altamira III y IV, de US$ 590 mi e 1.036 MW, onde as operações
estão programadas para outubro de 2003. Estas plantas e projetos,
que somam 2.193 MW, fazem da Iberdrola a maior geradora privada
do México. (Business News Americas - 11.06.02)
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4- Edegel faz emissão de US$ 10,1 mi em títulos |
A geradora peruana Edegel vai lançar na quarta-feira uma emissão
de US$ 10,1 mi em papéis comerciais de 180 e 360 dias no mercado
local. No entanto, a empresa ainda não registrou a emissão no
regulador de valores Conasev, disse uma fonte da Edegel. O registro
será feito no transcurso da terça-feira e enquanto a emissão não
estiver registrada, não se poderá fazer comentários sobre a operação.
Ernesto Ferrer, analista do banco espanhol BBVA, no entanto, recomenda
a emissão. "Títulos da Edegel são investimentos seguros", disse.
"A empresa tem alto rating de crédito e, com seu fluxo de caixa,
não haverá problemas de pagamento." Os títulos foram oferecidos
a fundos de pensão privados, bancos e outros investidores institucionais,
disse Ferrero. Em relatório da BBVA sobre a Edegel emitido na
terça-feira, a expectativa do banco é de que o lucro líquido da
Edegel aumente para US$ 50,7 mi em 2002, 12,2% a mais do que em
2001, principalmente por causa da redução dos custos financeiros
e aumento de tarifas. A Edegel tem 1.029% de capacidade instalada,
representando 22% do sistema nacional do Peru (SIN). O consórcio
Generandes, formado pela empresa de geração chilena Endesa e a
norte-americana Entergy, controla a Edegel. Fundos de pensão privados
detêm 28,5%. (Business News Americas - 11.06.02)
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5- Edenor discute pagamento de capital de US$ 37,5
mi |
A distribuidora argentina Edenor está em negociação com os possuidores
de obrigações negociáveis simples com respeito à data de uma amortização
programada de capital de US$ 37,5 mi, anunciou a companhia em
um comunicado dirigido à Bolsa de Comércio de Buenos Aires. Entretanto,
a Edenor efetuará os pagamentos relativos as séries A e B de uma
emissão de obrigações negociáveis simples não conversíveis em
ações, a partir de 17 de junho. Os pagamentos correspondem ao
período compreendido entre 16 de dezembro de 2001 e 16 de junho
de 2002 e serão pagos pelo Bank Boston em Buenos Aires e pelo
Citibank em Londres e Nova York. (Business News Americas - 12.06.02)
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Editor:
Prof Nivalde J Castro - UFRJ
João
Paulo Cuenca - Economista
Fabiano Lacombe
- Jornalista
Assistentes
de pesquisa: Clarissa Machado, Fernando Fernandes, Anna Katarina
e Silvana Carvalho.
Webdesigner:
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Equipe
de Pesquisa Eletrobrás-UFRJ
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da equipe de pesquisa sobre o Setor Elétrico vinculada ao Nuca do
Instituto de Economia da UFRJ
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