1- Geradoras e distribuidoras concluem acordo geral
do setor elétrico |
Geradoras e distribuidoras
concluíram, ontem, 11/06/2002, as discussões sobre detalhes e
termos finais do acordo geral do setor elétrico, firmado em dezembro
de 2001, para recomposição das perdas com o racionamento. Por
isso, representantes das duas categorias afirmam acreditar que
os documentos deverão, mesmo, ser assinados na próxima sexta-feira,
como já era previsto. A assinatura permitirá que o BNDES libere
o restante do empréstimo para antecipação às distribuidoras da
receita a ser arrecadada nos próximos anos com o reajuste extraordinário
das tarifas. No total, a operação envolve R$ 4,1 bi. Deste montante,
R$ 1 bi já foi liberado em fevereiro. Cerca de quarenta pessoas,
entre representantes das geradoras, distribuidoras e do BNDES
participaram da reunião de quase oito horas na sede da Aneel,
em Brasília. As discussões envolveram os termos definitivos dos
quatro documentos que permitirão a implantação do acordo: declaração
de renúncia de direitos passados; aditivos aos contratos iniciais;
acordo para reembolso da energia livre; e acordo de recompra das
sobras de energia dos contrato. Segundo um dos participante da
reunião, faltaram definir, apenas, "alguns pequenos detalhes que
não devem afetar o andamento do processo". Ele acredita que hoje
o órgão regulador deve realizar os últimos ajustes no texto dos
documentos. (Gazeta Mercantil - 12.06.2002)
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2- Distribuidoras apontam erro da Aneel |
Durante uma reunião da GCE no início de maio, circulou documento
alertando o Governo que a CBEE, estatal responsável pelo seguro
anti-racionamento, não estava arrecadando recursos suficientes
para pagar o aluguel das termelétricas que seriam acionadas em
caso de risco de falta de energia. Eram esperados até o final
de abril R$ 177 mi, e o Governo tinha recebido R$ 36 mi. Parte
da diferença era resultado do atraso no repasse para o governo
dos recursos recolhidos pelas distribuidoras de energia dos consumidores.
As distribuidoras alegavam que o prazo para o repasse (3 dias
úteis) era muito pequeno. A Aneel notificou as empresas - primeiro
passo de um processo que pode resultar em multa - e estabeleceu
uma multa de 2% por atraso no repasse. O prazo, no entanto, subiu.
Agora são 3 recolhimentos por mês. Ainda assim, as distribuidoras
avaliavam que a agência, ao estabelecer o valor do encargo em
R$ 0,0049 havia feito o cálculo de forma errada, avaliando incorretamente
o tamanho do mercado, o nível de inadimplência e a forma de recolhimento
de tributos. (Jornal do Commercio - 12.06.2002)
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3- TCU alerta para risco de alta de 30% no preço da
energia elétrica |
O relatório anual do Tribunal de Contas da União (TCU) sobre as
contas do governo de 2001, aprovado ontem, alerta para o risco
de um aumento de até 30% no preço da energia elétrica ao consumidor
a partir do próximo ano, se permanecer o que os auditores chamam
de "certo grau de escassez de energia". O risco de alta das tarifas,
diz o TCU, existe devido à liberação do preço de 25% da chamada
energia velha (já contratada). Com essa liberação, geradoras e
distribuidoras vão negociar livremente o valor das tarifas. O
relatório, que ainda terá que ser aprovado pelo Congresso, critica
as medidas anunciadas pelo governo para impedir o choque de custos
a partir de 2003. Segundo os auditores, o subsídio ao gás natural
para baratear o custo das termelétricas significa uma ajuda do
governo à iniciativa privada, o que seria contraditório com os
fundamentos do novo modelo do setor. Já o Fundo de Dividendos
da Empresas Federais, que também será criado para amenizar o impacto
da venda da energia velha nos preços, representará ônus maior
para as geradoras, a maioria estatais, diz o TCU. (O Globo - 12.06.2002)
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4- Reajuste de seguro anti-racionamento será parcelado |
O Governo teme os efeitos negativos do reajuste do seguro anti-racionamento
na inflação e nas eleições de outubro. Proposta enviada à Aneel
pela área técnica traça hipóteses de reajuste parcelado, com a
maior parte do aumento acontecendo em dezembro, após as eleições,
ou março, no início do novo governo. O primeiro reajuste aconteceria
ainda neste mês. No total, o preço do seguro subiria até 81%.
O seguro anti-racionamento serve para pagar o aluguel de 58 usinas
termelétricas que poderão ser acionadas para gerar até 2.153,6
MW em caso de risco de falta de energia. Desde março, os consumidores
pagam R$ 0,0049 por kWh consumido no mês para pagar as usinas.
A área técnica do Governo enviou quatro propostas de aumento escalonado
do seguro. A decisão de conceder o aumento ou não será tomada
pela agência reguladora, que também definirá o percentual a ser
adotado. A Aneel pode, inclusive, desconsiderar as propostas.
Todas as propostas da área técnica, no entanto, representam reajustes
nas datas previstas da revisão do encargo e, em todas, a maior
parcela vem após as eleições. (Jornal do Commercio - 12.06.2002)
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5- Gastos totais com o seguro anti-racionamento devem
ficar em R$ 4,1 bi |
Os gastos totais com o seguro anti-racionamento devem ficar em
R$ 4,1 bi até o final de 2005. Isso se não houver necessidade
de geração de energia. Se os consumidores forem obrigados a pagar,
além do aluguel, a geração, o gasto sobe para R$ 12 bi. Neste
ano o Governo descarta a possibilidade de usar o seguro porque
os reservatórios de água das usinas hidrelétricas estão em níveis
mais do que suficiente para garantir geração de energia até novembro,
quando começam as chuvas. No mês passado integrantes da GCE se
reuniram para avaliar a possibilidade de o valor cobrado dos consumidores
não cobrir os custos com o aluguel das usinas. A partir daí, alternativas
de aumento do encargo cobrado dos consumidores começaram a ser
estudadas. (Jornal do Commercio - 12.06.2002)
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6- Distribuidoras apontam erro da Aneel |
Durante uma reunião da GCE no início de maio, circulou documento
alertando o Governo que a CBEE, estatal responsável pelo seguro
anti-racionamento, não estava arrecadando recursos suficientes
para pagar o aluguel das termelétricas que seriam acionadas em
caso de risco de falta de energia. Eram esperados até o final
de abril R$ 177 mi, e o Governo tinha recebido R$ 36 mi. Parte
da diferença era resultado do atraso no repasse para o governo
dos recursos recolhidos pelas distribuidoras de energia dos consumidores.
As distribuidoras alegavam que o prazo para o repasse (3 dias
úteis) era muito pequeno. A Aneel notificou as empresas - primeiro
passo de um processo que pode resultar em multa - e estabeleceu
uma multa de 2% por atraso no repasse. O prazo, no entanto, subiu.
Agora são 3 recolhimentos por mês. Ainda assim, as distribuidoras
avaliavam que a agência, ao estabelecer o valor do encargo em
R$ 0,0049 havia feito o cálculo de forma errada, avaliando incorretamente
o tamanho do mercado, o nível de inadimplência e a forma de recolhimento
de tributos. (Jornal do Commercio - 12.06.2002)
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7- Revitalização preocupa especialistas |
O anúncio parcial das medidas de revitalização do setor elétrico
ficou aquém das expectativas do mercado, que esperava maior detalhamento
das propostas. Além disso, despertou novamente o sentimento de
que o cronograma pode não ser cumprido pela proximidade das eleições
presidenciais, que deverá dificultar a implementação de qualquer
medida importante. Sem a regulamentação, a tendência é que os
novos projetos continuem na gaveta. O Governo, porém, garante
que o cronograma será cumprido. Segundo David Zylbersztajn, ex-diretor
da ANP e sócio da DZ & Associados, o Governo tem até julho para
definir medidas relevantes. A partir daí, é pouco provável que
consiga aprovar algo. "Era preciso eleger alguns pontos importantes
e ir até o fim, e não ficar trabalhando em cima de várias propostas
sem conseguir definir nenhuma", disse Zylbersztajn. (Jornal do
Commercio - 12.06.2002)
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8- Para ex-diretor da ANP, superoferta atual esconde
real condição do sistema elétrico |
David Zylbersztajn, ex-diretor da ANP e sócio da DZ & Associados,
explica que a situação do setor energético não tem sido nada confortável,
mesmo após as medidas de revitalização anunciadas pelo governo.
Os problemas não estão resolvidos e novas crises como a do ano
passado não estão descartadas. Na sua opinião, a superoferta de
energia hoje existente esconde a real condição do sistema elétrico
nacional, que no futuro poderá sofrer novos desabastecimentos
se não houver uma política séria que consiga atrair a atenção
dos investidores estrangeiros. De acordo com o Governo, dos R$
42 bi de recursos injetados no setor até 2004, 77% sairão dos
cofres da iniciativa privada. No mercado, os analistas entendem
que o atraso no cronograma das medidas de revitalização do setor
não é por má vontade do Governo. Ainda assim, começam a desconfiar
que a equipe responsável está perdida no meio do processo. Para
Zylbersztajn, os assuntos são complexos, mas ele acredita que
o Governo perdeu o timing. (Jornal do Commercio - 12.06.2002)
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9- Presidente da CBEE fala sobre programa de energia
emergencial |
Nesta quinta-feira, dia 13 de junho, o presidente da CBEE (Comercializadora
Brasileira de Energia Emergencial), Mario Dias Miranda, fará uma
palestra, no Rio de Janeiro, sobre o programa de energia emergencial,
durante almoço organizado pelos executivos do mercado financeiro.
O evento será realizado das 12:30 horas às 14 horas, no Clube
Americano, localizado na Avenida Rio Branco, 123, 21º andar, cobertura,
Centro. (Canal Energia - 11.06.2002)
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10- Aneel manda Eletropaulo suspender cobranças |
A Eletropaulo recebeu ontem ofício da Comissão de Serviços Públicos
de Energia que determina a suspensão das cobranças de alegadas
dívidas pendentes de consumidores de São Paulo. A empresa concessionária
tem três dias úteis para justificar seu procedimento, que a comissão,
representante da Aneel no Estado, suspeita ser irregular. A Folha
revelou em sua edição de ontem que a Eletropaulo, por meio de
empresas terceirizadas de cobrança, estava coagindo consumidores
a pagar contas supostamente vencidas em datas anteriores à privatização
(1998). Segundo o Procon, a Eletropaulo estava descumprindo uma
resolução da Aneel de novembro de 2000, segundo a qual deixaram
de existir, naquela data, dívidas de consumidores que as concessionárias
de energia elétrica não se empenharam em receber. Por meio de
sua assessoria de imprensa, a Eletropaulo disse ontem que o departamento
jurídico da empresa está estudando o ofício encaminhado pela Comissão
de Serviços Públicos de Energia e que apenas se pronunciaria em
momento oportuno. (Folha de São Paulo - 12.06.2002)
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11- Cemig negocia reajuste extra com Aneel |
A Cemig e a Aneel iniciaram
negociações em torno do reajuste extraordinário tarifário, a ser
anunciado para a empresa em fevereiro de 2003. O reajuste, que em
nada tem a ver com o índice anualmente autorizado pela agência às
concessionárias para reposição de perdas, é atualizado de cinco
em cinco anos e será praticado, pela primeira vez, para a Cemig,
após o início a privatização do setor elétrico. Em 2003, 17 empresas
terão a mesma revisão e, em 2004, 40. Segundo o superintendente
de Relações com Investidores da Cemig, Luís Fernando Rolla, a empresa
vinha trabalhando com a possibilidade de um recuo de 3% no preço
médio da energia, hoje de R$ 130 o MW/h (sem impostos). Além da
audiência pública, que será realizada em Belo Horizonte, no dia
28 de janeiro, com o objetivo de ouvir a população sobre os serviços
prestados pela Cemig, a Aneel, dentro do cronograma, estabeleceu
o dia 22 de julho como data limite para a concessionária apresentar
informações solicitadas pela agência para o cálculo do reajuste.
(O Tempo - 12.06.2002)
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12- Eletropaulo pode ser multada por cobrar contas antigas |
A Eletropaulo poderá ser multada se a Aneel e a CSPE (Comissão de
Serviços Públicos de Energia, de São Paulo) entenderem que as cobranças
de débitos antigos feitas pela distribuidora são indevidas. De acordo
com resolução da Aneel, a multa em caso de descumprimento pode chegar
a 2% da sua receita anual da Eletropaulo. Segundo a agência, as
cobranças para faturas vencidas há mais de 90 dias devem ser suspensas
a partir de hoje. A distribuidora deverá apresentar à CSPE explicações
detalhadas sobre os processos de cobrança em andamento e os que
estão previstos, especificando o tipo de débito, valores, datas
de vencimento, critério para a atualização, forma de cobrança e
histórico das notificações aos consumidores. Segundo o ofício da
CSPE, há dúvidas sobre o processo de cobrança e atualização do débito,
o que poderia causar eventuais constrangimentos aos consumidores.
(Notícias Populares - 12.06.2002)
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13- Escolhida empresa responsável pelo acompanhamento
de instalação de PCHs |
A BBL Baureau Brasileiro, empresa paulista especializada em inspeções
industriais, venceu mais uma vez a licitação aberta pela Aneel para
a contratação de serviços de acompanhamento da instalação de PCHs.
O contrato, que será renovado por mais 12 meses, prevê visitas mensais
a cerca de 10 centrais geradoras que serão implantadas em localidades
onde a Aneel não possui agências reguladoras subordinadas ou não
dispõe de estrutura para a realização desse serviço. (Canal Energia
- 11.06.2002)
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1- Consumo de energia sobe em todas as regiões do país
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Nos primeiros dez dias do mês de junho, a redução de consumo nas
regiões Sudeste/Centro-Oeste e Nordeste está pouco acima de 4%.
A maior redução é verificada no submercado Sudeste/Centro-Oeste,
com 4,49%. Segundo o ONS, a demanda nesta região foi de 25.206
MW, o que significa um aumento de 20,01% em comparação com o dia
anterior. No Nordeste, a economia registrada é de 4,41%. Ontem,
dia 10 de junho, o consumo foi de 5.552 MW, um aumento de 12,78%
em um dia. A demanda de energia também subiu nas regiões Sul Norte.
Números do operador do sistema indicam que o aumento no consumo
nestes subsistemas foi de 29,93% e 7,19%, respectivamente. No
Sul, o consumo foi de 7.180 MW enquanto que, na região Norte,
a demanda chegou a 2.637 MW. (Canal Energia - 11.06.2002)
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2- Região Sul é a única com aumento no volume armazenado |
A região Sul foi a única região que teve aumento no volume armazenado
ontem, dia 10 de junho. Os níveis dos reservatórios subiram 0,98%
em comparação com o dia anterior. Atualmente, o volume está em
74,97%. Na usina de Salto de Santiago, o índice é de 74,89%. (Canal
Energia - 11.06.2002)
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3- Nível de armazenamento do SE/CO está 21,1% acima
da curva-guia superior |
Na região Sudeste/Centro-Oeste, a capacidade de armazenamento
caiu 0,12%, chegando a 67,77%. Mesmo assim, o volume está 21,1%
acima da curva-guia superior prevista para o mês. Na hidrelétrica
de Marimbondo, o índice é de 79,07%. (Canal Energia - 11.06.2002)
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4- Níveis dos reservatórios caem 0,33% no Nordeste |
A região Nordeste foi a que registrou maior queda nos níveis dos
reservatórios (0,33%). A capacidade de armazenamento nesta região
atinge 59,38%, ficando 18,38% acima da curva-guia superior estabelecida
para o mês. Na usina de Sobradinho, o índice é de 50,79%. (Canal
Energia - 11.06.2002)
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5- Região Norte tem queda de 0,16% nos níveis dos reservatórios |
Os níveis dos reservatórios na região Norte caíram 0,16% em comparação
com o dia anterior. Atualmente, o volume armazenado está em 99,91%.
Na hidrelétrica de Tucuruí, o índice é de 99,92%. (Canal Energia
- 11.06.2002)
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6- Boletim Diário da Operação do ONS |
Para obter os últimos dados do Boletim Diário da Operação do ONS,
incluindo produção de energia hidráulica e térmica e energia armazenada,
clique aqui.
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1- Novo modelo da Celesc já está em fase de aprovação
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O novo modelo de gestão da distribuidora de eletricidade Celesc,
começa a sair do papel na próxima semana. Na segunda-feira, os
acionistas realizam Assembléia Geral Extraordinária (AGE), em
que devem aprovar uma série de mudanças na administração da companhia.
Anunciado pelo governo local como salvação da Celesc, o plano
é resultado de um ano e meio de discussões entre técnicos da própria
companhia, Federação das Indústrias do Estado de Santa Catarina
(Fiesc) e membros da consultoria Accenture. De acordo com o novo
modelo, o conselho de administração terá 13 membros em vez dos
11 atuais. Além disso, o governo do Estado, que hoje detém o controle,
terá apenas seis cadeiras. As sete restantes ficarão com os sócios
minoritários (três), com representantes dos consumidores (três)
e com os empregados (uma). Os 13 conselheiros serão responsáveis
pela indicação de listas tríplices com nomes que podem integrar
a diretoria da estatal. A definição do titular de cada vaga será
feita pelo presidente da companhia, que é indicado pelo governador.
Outra providência será a reestruturação das diretorias. Das cinco
atuais, serão mantidas três fixas: técnica, financeira e de gestão.
(Gazeta Mercantil - 12.06.2002)
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2- Dirigentes da Celesc terão metas de desempenho |
A Celesc deverá ganhar o que os responsáveis pelo novo modelo
chamam de "blindagem". São regras que determinam que os diretores
e o presidente cumpram metas de desempenho. Eles terão que atingir
patamares pré-determinados de faturamento e rentabilidade, entre
outros. Se não chegarem aos números esperados, podem até perder
o cargo. Outra função da blindagem é afastar a ingerência política
da administração. Nesse ponto, porém, Brito diz que o processo
não está correndo como o esperado. "As mudanças que afastarão
as pessoas dos cargos políticos poderiam ser mais rápidas", diz.
Mesmo depois de sua implantação, dois diretores da companhia indicados
pela base do governador Esperidião Amin continuarão no primeiro
escalão. O atual diretor financeiro, o pefelista Ênio Branco,
assumirá a diretoria de telecomunicações. O diretor de operações,
Cesar Bresola, do PPB, ficará à frente da área de geração. (Gazeta
Mercantil - 12.06.2002)
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3- Federalização da dívida da Celesc não deve sair
nos próximos dias |
Apesar da extensa lista de novidades no modelo de gestão da Celesc,
a notícia mais aguardada por seus dirigentes - a da federalização
da dívida que o estado tem com a empresa, de R$ 652,7 mi - não
deve sair nos próximos dias. "Os técnicos do Ministério da Fazenda
ainda estão analisando o processo e qualquer decisão só deve sair
em duas semanas", diz João Carlos de Carvalho, executivo da dívida
pública de Santa Catarina. Na semana passada, ele esteve em Brasília
para acompanhar o andamento do pedido de federalização. A solicitação
do governo do Estado é que o Tesouro Nacional pague a conta para
a Celesc e inclua o valor total na dívida que Santa Catarina tem
com a União. Outra pendência do processo está justamente aí. "Ainda
não sabemos que tipo de garantia o estado terá que dar à operação",
diz Carvalho. Para a Celesc, a federalização da dívida garantirá
um novo fôlego ao caixa, hoje abalado por dívidas de R$ 195,2
mi, sendo R$ 51,3 mi de curto prazo. Com 1,7 mi de clientes e
faturamento de R$ 1,944 bi em 2001, a empresa só registrou um
lucro de R$ 45,3 mi porque teve autorização da Aneel para expurgar
do balanço o aumento de custos da "Parcela A" - ou custos não
gerenciáveis pela empresa, como o gasto com o insumo comprado
de Itaipu e a Conta de Consumo de Combustíveis (CCC). No total,
o expurgo foi de R$ 108,3 mi. (Gazeta Mercantil - 12.06.2002)
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4- Celesc debate sistema para comunicação |
Em três anos, no máximo, os postes e a fiação de energia elétrica
no Estado estarão sendo usados também para a transmissão de dados,
imagem e voz. A previsão foi feita ontem pelo assessor da Diretoria
de Administração da Celesc, Celso Ternes Leal, durante seminário
na Capital sobre a chamada "Power Line" (linha de força). O benefício
será a facilidade na comunicação para comunidades que hoje não
recebem Internet ou TV a cabo. O uso dos 1,8 mi de postes e da
rede de transmissão de energia poderá facilitar a vida de usuários
e empresas que hoje não têm acesso à rede mundial de computadores
por não ter linha telefônica. Uma rede que alcança cerca de 40%
do país. (Diário Catarinense - 12.06.2002)
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5- Subsidiária da Cemig busca solução para cliente |
A Cemig irá constituir uma subsidiária integral dedicada à busca
de soluções e eficiência energética. A nova empresa, chamada Efficientia
S.A., passará a abrigar, a partir de setembro, todos os negócios
nacionais e internacionais da Cemig nessa área. A criação da Efficientia
foi anunciada ontem, durante a reunião da Cemig com 130 analistas
de mercado em Araxá, no Triângulo Mineiro. O encontro foi marcado
para a comunicar, oficialmente, as estratégias que adotou para
manter o ritmo de crescimento no mercado liberado. Com ativos
de R$ 13,1 bi, lucro líquido de R$ 477, 9 mi e dívidas totais
de R$ 2,019 bi (dados de 2001), a Cemig decidiu se reposicionar
diante da concorrência por meio de uma seletividade maior dos
investimentos. A holding, com operações em geração, transmissão
e distribuição, além de serviços de telecomunicações (Infovias),
só levará adiante projetos que, a partir de agora, garantam rentabilidade
mínima de 14%. O programa prevê investimentos de R$ 1,2 bi para
2002, principalmente em geração e transmissão de energia. A Efficientia
exigirá R$ 10 mi. A previsão é que, no primeiro ano de operação,
a taxa de retorno seja superior a 55%. (Gazeta Mercantil - 12.06.2002)
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6- Efficientia S.A. terá consultoria internacional |
A Cemig contratou a consultoria canadense Econofer, coligada da
Hydro Quebec e especializada em soluções energéticas, para fazer
o plano de negócios da Efficientia S.A., que foi concluído há
poucos dias. O foco da nova empresa, no primeiro ano de operação,
será oferecer tecnologias que apresentem, comprovadamente, economia
de energia em processos produtivos. Numa etapa posterior, o projeto
é oferecer serviços de gestão energética e entrar no mercado de
cotas de carbono (ecobusiness). "Na prática, o que estamos oferecendo
ao cliente é a possibilidade de fechar contratos de performance
ou de economia compartilhada", diz Cláudio Latorre, gerente da
área de engenharia da Efficientia. Os contratos firmados, disse
ele, variarão entre dois e cinco anos e serão baseados em taxas
negociadas à exemplo das praticadas pelo BNDES, ou seja, 14,5%
com spread de 2,5%. Latorre diz que os estudos de mercado feitos
pela Cemig, em conjunto com a canadense Econofer, indicam que
o negócio tem potencial. "Batizamos a empresa com um termo em
latim para sinalizar que ela terá abrangência global", afirmou.
O gerente observou que as estatísticas da Cemig nos últimos 10
anos mostram que os projetos para soluções e eficiência energética
desenvolvidos pela companhia junto aos clientes resultaram numa
economia de 447 MW. Esse volume é equivalente a uma economia de
R$ 900 mi em investimentos. (Gazeta Mercantil - 12.06.2002)
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7- BB espera por recursos do BNDES para fechar contratos
do Complexo Ceran |
Está em compasso de espera o andamento da operação estruturada
pelo Banco do Brasil para o Complexo Ceran, em Rio das Antas,
no Rio Grande do Sul. A concretização dos contratos com as seis
instituições financeiras que farão parte do sindicato de bancos
do projeto depende da liberação da primeira parte dos recursos
do BNDES, que envolve R$ 183 mi. De acordo com a analista sênior
da Divisão de Energia do BB, Mônica Barros, a negociação com o
órgão estatal de fomento já está em curso, mas não há previsão
de quando o montante será repassado. "É uma operação (liberação
de recursos) que depende de fatores externos, não há como fazer
uma estimativa detalhada. Acredito que nos próximos meses o dinheiro
seja repassado", diz a analista. (Canal Energia - 11.06.2002)
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8- BNDES prevê até R$ 4 bi para geração de energia
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O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social deverá
liberar este ano até R$ 4 bi em financiamento para projetos de
geração de energia, segundo estimativas da superintendente da
área de energia do banco, Maria Christina Fontainha. Em 2001,
o banco liberou cerca de R$ 1,6 bi. De acordo a superintendente,
o BNDES acumula no momento um estoque de 113 projetos de geração,
que somam cerca de 21 mil MW de capacidade instalada. (Diário
do Grande ABC - 12.06.2002)
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9- Furnas mostra relatório ambiental sobre impacto
de linha de transmissão |
Furnas realizará amanhã uma audiência pública na cidade de Domingos
Martins (ES) para explicar à população e às autoridades locais
as conclusões do Relatório de Impacto Ambiental da Linha de Transmissão
Ouro Preto II-Vitória. A construção da linha será iniciada neste
segundo semestre e a previsão é de que entre em operação no segundo
semestre de 2003. Durante a obra serão gerados cerca de mil novos
empregos. Segundo a empresa, a Linha de Transmissão Ouro Preto
II-Vitória é necessária ao reforço do sistema elétrico brasileiro,
aumentando a confiabilidade do atendimento aos estados do Espírito
Santo, Minas Gerais e Rio de Janeiro. A linha possui cerca de
380 Km de extensão e atravessará 28 municípios mineiros e capixabas.
Para essa linha de transmissão, Furnas planejou programas ambientais
como: indenização à população na faixa de servidão administrativa,
supressão de vegetação, recuperação de áreas degradadas, proteção
e prevenção de erosão, comunicação social, educação ambiental,
saúde, salvamento arqueológico e implantação de unidade de conservação.
(Jornal do Commercio - 12.06.2002)
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10- Eletricitários anunciam greve de 48 horas |
A Federação Nacional dos Urbanitários (FNU) está anunciando para
hoje uma paralisação de 48 horas de todos os eletricitários do
País. A entidade assegura que não há risco de apagões, apesar
da paralisação por dois dias. A categoria está insatisfeita em
relação à contraproposta de aumento salarial, feita pela Eletrobrás,
de 4,5%, já que a inflação acumulada em 12 meses foi de 9,68%.
A secretária-geral da Federação, ligada à Central Única dos Trabalhadores
(CUT), Sonia Latge, garantiu que ninguém deixará de ver o jogo
do Brasil contra a Costa Rica, pela Copa do Mundo, por falta de
energia. O ato está sendo considerado pelos eletricitários como
de advertência, e novas paralisações poderão ocorrer, segundo
a federação, enquanto não houver uma contraproposta aceitável
pelos trabalhadores. A FNU quer parar funcionários encarregados
de usinas geradoras, subestações de energia elétrica, áreas de
manutenção e escritórios em todo o País, de Furnas, Eletronorte,
Chesf, Eletronuclear, Cepel e Eletrobrás. (Jornal do Commercio
- 12.06.2002)
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11- Energipe investirá R$ 1.058.000 em seu programa
anual de combate ao desperdício de energia |
O programa anual de combate ao desperdício de energia elétrica
para o ciclo 2001/2002 da Energipe foi aprovado pela Aneel.
A companhia deverá investir R$ 1.058.000, que corresponde à
0,502% da sua receita anual, em projetos de eficiência em iluminação
pública. A Energipe tem até o dia 31 de dezembro de 2002 para
concluir o programa e deve apresentar os relatórios parciais
de acompanhamento à Aneel em 30 de junho de 2002 e 30 de setembro
de 2002 e o relatório final do programa até 28 de fevereiro
de 2003. (Canal Energia - 11.06.2002)
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1- Câmara de Arbitragem da FGV promete rapidez nas
decisões no MAE |
Muito mais do que decidir possíveis litígios entre agentes do
setor, a Câmara de Arbitragem do MAE, a cargo da Fundação Getúlio
Vargas (FGV), poderá dar a carga de credibilidade que falta à
instituição, que consegue a proeza de existir há quase dois anos
sem nunca ter efetivado uma operação sequer. Rapidez nas decisões
será a prioridade na atuação. Instituída no dia 4 de março deste
ano, a Câmara da FGV foi escolhida pelos agentes do MAE na Assembléia
Geral realizada nesta segunda-feira, dia 10 de junho, como o foro
competente para administrar os futuros imbróglios jurídicos internos
no mercado atacadista. Após a escolha, o próximo passo será a
adequação das bases da convenção do MAE (ainda em formatação)
com o regulamento da Câmara da FGV, o que deverá acontecer em
cerca de duas semanas. Por ser um mercado regulado e muito específico,
com regras particulares, existe a necessidade de uma regulamentação
própria do aperfeiçoamento das diretrizes de cada órgão, esclarece
Julian Chacel, diretor-executivo da Câmara de Arbitragem da FGV.
(Canal Energia - 11.06.2002)
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2- Grandes consumidores são o foco da Comerc |
A Comerc (Comercializadora de Energia Elétrica), que em dezembro
de 2001 obteve autorização da Aneel para comercializar energia
no âmbito do MAE, está confiante na realização de novos negócios
na área de compra e venda de energia ao longo desse e dos próximos
anos. No pouco tempo em que atua no mercado, a empresa já firmou
seis contratos, que juntos, totalizam R$ 2 mi e são responsáveis
pela comercialização de 45 mil MWh de energia. Suspenso o racionamento
e diante de um novo cenário, a Comerc adotou uma nova estratégia
e definiu o foco para qual os seus negócios serão voltados: os
consumidores livres e industriais. Todos os contratos de comercialização
fechados até hoje pela comercializdora foram firmados com empresas
do Sudeste com grande consumo de energia. E novos estão à vista.
A participação da Comerc nos leilões de energia previstos para
agosto ou setembro desse ano - que abrem perspectivas de crescimento
para os negócios da empresa - também é certa, conforme o diretor
da comercializadora, que acredita na atratividade dos preços.
(Canal Energia - 12.06.2002)
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1- IGP-DI registra alta de 1,11% |
A inflação de maio medida pelo Índice Geral de Preços (IGP-DI)
aumentou em relação a abril, saindo de 0,7% para 1,11%. Apesar
da alta, a variação do Índice de Preços ao Consumidor (IPC), um
dos três componentes do IGP, diminuiu de um mês para o outro.
Em maio, o IPC subiu apenas 0,28%, em abril mais que o dobro,
0,71%. O resultado é relevante porque trata-se do indicador que
serve de referência para as decisões do Comitê de Política Monetária
(Copom) sobre o comportamento dos juros. A oscilação do núcleo
da inflação do IPC em maio foi de 0,36%, o menor resultado desde
dezembro de 2000. "O próximo número (do núcleo) pode confirmar
a tendência de recuo", disse o economista da Fundação Getúlio
Vargas, um dos responsáveis pelo cálculo do IGP, Paulo Sidney
de Melo Cota. O acumulado de 12 meses do núcleo - calculado a
partir do expurgo das maiores e menores variações no índice -
cai desde fevereiro. No período de 12 meses, o IGP-DI tem alta
de 9,4%. (Gazeta Mercantil - 12.06.2002)
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2- Venda de títulos públicos fracassa |
A percepção de risco aumentou em relação à solvência da dívida
mobiliária e prejudicou mais uma venda de títulos públicos. Ontem,
os investidores fugiram dos papéis prefixados, as Letras do Tesouro
Nacional (LTN, com rentabilidade definida na venda), que foram
oferecidos em leilão pelo Tesouro Nacional. A venda frustrada
gerou um mal-estar que atingiu todo o mercado financeiro e os
investidores agora esperam medidas austeras na condução da política
monetária pelo Banco Central (BC). Os títulos emitidos pelo Tesouro
Nacional são utilizados para financiar o déficit público. Ontem,
foram oferecidos R$ 2 bi em papéis prefixados com vencimento em
outubro deste ano. Teoricamente, os papéis estariam livres do
risco de crédito porque serão resgatados daqui a quatro meses
e estarão fora da dívida pública que terá de ser paga no próximo
governo. O mercado teme que o próximo presidente possa deixar
de honrar a dívida ou renegociá-la arbitrariamente. "O mercado
está estressado", disse o diretor de tesouraria do Banco Fator,
Sérgio Machado. (Gazeta Mercantil - 12.06.2002)
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3- Juros futuros e risco-país sobem |
Os juros futuros voltaram a subir. O contrato de outubro passou
de 18,63% para 19,28% ao ano, na BM&F. Os juros para janeiro de
2003 saíram de 19,20% para 20,31%. No mercado internacional, houve
a venda de títulos da dívida soberana. "Os títulos têm sido uma
válvula de escape nos últimos dias", disse o diretor de mercados
emergentes da Corretora López León Brokers, Felipe Brandão. Os
investidores vendem os títulos para cobrir outras perdas. O C-Bond,
o mais negociado, caiu 4,63% para US$ 0,67. O risco-país, medido
pelo índice Embi+ do JP Morgan, subiu 5,6% para 1.208 pontos básicos.
(Gazeta Mercantil - 12.06.2002)
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4- Dólar comercial é negociado com alta de 0,88%, vendido
a R$ 2,7380 |
O dólar comercial abriu hoje em alta e neste momento é cotado
a R$ 2,7280 para a compra e R$ 2,7380 para a venda - alta de 0,88%.
Ontem, o resultado do leilão de títulos públicos prefixados pautou
os negócios no mercado cambial. Em uma tarde de muito nervosismo,
a moeda disparou e terminou 2,95% mais cara na terça-feira. O
dólar comercial fechou valendo R$ 2,7120 na compra e R$ 2,7140
na venda. O patamar de fechamento da terça-feira foi o maior desde
o dia 30 de outubro de 2001. Naquele dia, a moeda encerrou a R$
2,7220 com uma série de notícias e rumores em um dos piores momentos
da crise argentina. (Valor Online - 12.06.2002)
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1- EDP reavalia investimentos em termoelétricas no
Brasil |
A EDP estuda adiar a construção de usinas termelétricas no Brasil.
Segundo profissionais da área de fusões e aquisições, estaria,
inclusive, avaliando a venda ou o ingresso de novos parceiros
nos projetos de Araraquara (SP) e Campo Grande (MS). O vice-presidente
da EDP no Brasil, António Manuel Garcia, não confirmou nem desmentiu
os comentários. Mas reiterou que não há condições para construir
usinas termelétricas hoje, no Brasil. "As incertezas na geração
térmica a gás aumentam os riscos assumidos pelo investidor e criam
um cenário desfavorável para o desenvolvimento de negócios termelétricos",
diz Garcia, que preside a Energest (ex-Energen), braço da EDP
para os projetos de geração. No mercado, comenta-se que a EDP
já estaria em busca de compradores - ou eventuais sócios - para
a termelétrica de Campo Grande, projeto controlado integralmente
pelos portugueses. (Gazeta Mercantil - 12.06.2002)
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2- Primeira turbina da UTE Norte Fluminense chega na
próxima semana |
Na próxima semana, a termelétrica Norte Fluminense receberá a
primeira turbina a gás e gerador da usina, segundo o diretor-presidente
da UTE Norte Fluminense, Antônio Rocha. Localizada no estado do
Rio de Janeiro, a usina, de 780 MW em ciclo combinado, está prevista
para entrar em operação 2003. No final do ano passado, a empresa
fechou contrato com o consórcio formado pelas construtoras Andrade
Gutierrez, Promon e Odebrecht para a execução das obras. O investimento
previsto para a construção da usina é de R$ 350 mi. A conclusão
do projeto é estimada em 28 meses. A energia gerada pela termelétrica
será fornecida à Light, distribuidora de energia no estado do
Rio de Janeiro. (Canal Energia - 11.06.2002)
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3- Subsídio ao gás ainda não é suficiente para atrair
investidores, diz diretor-presidente da UTE Norte Fluminense |
A medida que trata do subsídio ao transporte
do gás ainda não está definida, segundo o diretor-presidente da
UTE Norte Fluminense, Antônio Rocha. De acordo com ele, a questão
é bastante delicada, pois ainda traz incertezas para os geradores.
"É uma questão que se arrasta há cinco anos e ainda não tem uma
solução viável", comenta. Uma das principais dúvidas do mercado,
diz ele, é definir qual o canal que irá receber o subsídio para
o gás. Na sua opinião, o subsídio é bom para a expansão de projetos
térmelétricos, mas o governo deve definir onde ele será incidido.
"Sem este definição continua complicado estimular investimentos
em térmicas no país", completa. Em relação à separação da cobrança
do ICMS do gás, o presidente diz que esta medida não trará grandes
conseqüências para a empresa. O governo estuda a possibilidade
de separar a cobrança do tributo referente às atividades de transporte
e comercialização do gás natural. (Canal Energia - 11.06.2002)
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1- Regulação italiana de energia está quase pronta
e deve ser apresentada em junho |
O comando do Ministério italiano da Indústria está quase pronto
para apresentar as novas leis relativas ao setor de energia ao
Parlamento, disse um porta-voz do ministério. Semanas atrás, funcionários
do ministério se reuniram com funcionários públicos do setor,
associações de energia e outros grupos para discutir o conjunto
de leis, que deve ser apresentado no final de junho. As leis devem
encontrar as causas que levaram ao enfraquecimento do processo
de liberalização do setor, além de serem incluídas avaliações
direcionadas em acabar com a separação de gerenciadores e ativos
da rede italiana de energia através da privatização das redes
elétricas e venda das mesmas na bolsa de valores. Geradoras e
operadores de energia vêm há muito encorajando o governo italiano
a privatizar a rede elétrica do país para elevar a eficiência
do setor e aumentar seus investimentos. (Platts - 08.06.02)
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2- Elétricas espanholas exigem do Governo US$ 11,31
bi acertados em 1997 |
As companhias elétricas espanholas começam a exigir as chamadas
ajudas elétricas acertadas em 1997 com o poder executivo em torno
de US$ 11,31 bi. As empresas apresentaram uma reclamação patrimonial
ao Governo exigindo todo o dinheiro o mais rápido possível. Em
um momento de forte aumento de demanda por energia, risco de apagões,
encarecimento das matérias primas e negociações em torno dos investimentos
que devem ser realizados pelas empresas para assegurar o fornecimento
de energia, as companhias contam com o montante exigido para manterem
suas atividades em boas condições. Por isso, as companhias, desde
a mais afetada pelo até então não cumprimento do acordo, a Endesa,
até a última a chegar "ao clube dos pedintes", a Viesgo (vendida
pela Endesa à italiana Enel), desenharam uma linha de trabalho
comum para pleitear uma reivindicação coletiva: as ajudas são
um elemento imprescindível para a solvência do setor e o Governo
deve honrar a la palavra dada há cinco anos. (El Pais - 11.06.02)
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3- Bolívia investe em eletrificação rural |
As autoridades da região
boliviana de Santa Cruz estão investindo US$ 8 mi em um programa
de eletrificação rural de US$ 22 mi denominado "Para viver melhor",
que está sendo desenvolvido em coordenação com a cooperativa de
eletrificação rural CRE, informou o serviço de notícias estatal
do país. O principal objetivo do programa é reduzir a pobreza
com um serviço de eletricidade durante as 24 horas do dia, contribuindo
para o desenvolvimento sócio-econômico da região, revelaram as
autoridades. O programa de eletrificação rural deseja beneficiar
35.855 famílias em 15 distritos. (Business News Americas - 11.06.02)
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Editor:
Prof Nivalde J Castro - UFRJ
João
Paulo Cuenca - Economista
Fabiano Lacombe
- Jornalista
Assistentes
de pesquisa: Clarissa Machado, Fernando Fernandes, Anna Katarina
e Silvana Carvalho.
Webdesigner:
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Equipe
de Pesquisa Eletrobrás-UFRJ
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As informações que apresentam como fonte UFRJ são da responsabilidade
da equipe de pesquisa sobre o Setor Elétrico vinculada ao Nuca do
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