1- Players do setor elétrico definem compensação para
o racionamento |
Depois de seis meses
de articulações, Governo Federal, geradoras e distribuidoras se
reúnem hoje em Brasília para fechar os termos finais do acordo
costurado em dezembro sobre as compensações relativas ao racionamento
de 2001. O assunto interessa particularmente aos players do setor
elétrico do Nordeste. É que as empresas do segmento com atuação
nos estados nordestinos foram mais afetadas que as de outras regiões,
já que no Nordeste a economia forçada de eletricidade foi mais
dura que nas demais áreas, devido à escassez de água mais aguda
que no resto do País. A reunião acontece às 10h, na Aneel, com
participação da Associação Brasileira de Geradoras de Energia
Elétrica (Abrage) e Associação Brasileira das Distribuidoras de
Energia Elétrica. Os detalhes a serem fechados hoje são relativos
a quatro pontos. O reembolso às geradoras pela energia que tiveram
de comprar, durante no racionamento, no Mercado Atacadista de
Energia Elétrica (MAE); os contratos de recompra (Anexo 5); a
redação de termos aditivos aos chamados contratos iniciais de
energia e o termo final de adesão ao acordo. (Gazeta Mercantil
- 11.06.2002)
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2- Governo pode adiar reajuste do seguro antiapagão
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O governo teme os efeitos negativos do reajuste do seguro anti-racionamento
na inflação e nas eleições de outubro. Proposta enviada à Aneel
pela área técnica traça hipóteses de reajuste parcelado, com a
maior parte do aumento acontecendo em dezembro, após as eleições,
ou março, no início do novo governo. O primeiro reajuste aconteceria
ainda neste mês. No total, o preço do seguro subiria até 81%.
A área técnica do governo enviou quatro propostas de aumento escalonado
do seguro. A decisão de conceder o aumento ou não será tomada
pela agência reguladora, que também definirá o percentual a ser
adotado. A Aneel pode inclusive desconsiderar as propostas. Todas
as propostas da área técnica, no entanto, representam reajustes
nas datas previstas da revisão do encargo e, em todas, a maior
parcela vem após as eleições. Os gastos totais com o seguro anti-racionamento
devem ficar em R$ 4,1 bi até o final de 2005. Isso se não houver
necessidade de geração de energia. Se os consumidores forem obrigados
a pagar, além do aluguel, pela geração, o gasto sobe para R$ 12
bi. (Notícias Populares - 11.06.2002)
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3- Projeto quer incidir ICMS sobre todas as etapas
da energia elétrica |
O ICMS pode passar a incidir sobre a energia elétrica em todas
as etapas, desde a produção ou importação até seu destino final,
passando pela transmissão, distribuição, conexão, conversão e
comercialização. É o que propõe o deputado José Carlos Coutinho
(PFL-RJ) no Projeto de Lei Complementar 315/02, apresentado no
último dia 4 de junho. O projeto modifica dispositivos da Lei
Complementar 87/96, que trata do Imposto. A proposta também assegura
o recolhimento dos encargos, como de geração, importação, conexão,
conversão, transmissão e distribuição, ao estado de localização
do destinatário final. O deputado lembra que o texto constitucional
estabelece a incidência do ICMS nas operações com energia elétrica,
com sua receita destinada por inteiro à Unidade da Federação onde
ocorrer o seu consumo. (Canal Energia - 10.06.2002)
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4- Agentes preparam minuta final do Acordo Geral do
Setor |
Após os acertos finais dos detalhes em torno do Acordo Geral do
Setor Elétrico, no último dia 6, Abrage (Associação Brasileira
das Grandes Empresas Geradoras de Energia Elétrica) e Abradee
(Associação das Empresas Distribuidoras de Energia Elétrica) se
reúnem nesta terça-feira, dia 11 de junho, para formatar a minuta
do documento, que será assinado na próxima sexta-feira, dia 14.
O encontro entre executivos das duas associações, que ocorrerá
na sede da Aneel, em Brasília, servirá para que o modelo do Acordo
também seja apresentado às outras partes envolvidas no processo
de negociação - que se iniciou em dezembro do ano passado - como
os membros da GCE, da Advocacia Geral da União e da própria Aneel,
responsável pela homologação. Além dos pontos pré-formatados na
composição inicial do Acordo, no final do ano passado, a minuta
conterá também os acertos definidos na última sexta-feira. Eles
se referem, especialmente, aos pedidos de garantias financeiras
pleiteados pelos geradores, com relação ao repasse da receita
arrecadada com o aumento extraordinário das tarifas pelas distribuidoras.
(Canal Energia - 10.06.2002)
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5- Risco regulatório é o temor de agentes |
A solidez na área de regulação do setor de energia elétrica é
uma das principais preocupações entre geradoras, distribuidoras
e grandes consumidores de eletricidade. A conclusão consta de
apuração preliminar de pesquisa organizada pela Associação Brasileira
da Infra-estrutura e Indústrias de Base (Abdib) e pelo Monitor
Group. A regulação abrange o conjunto de normas que rege a atividade
setorial. No caso de eletricidade, está sob os cuidados da Aneel.
Segundo Fernando Musa, um dos sócios do Monitor no Brasil, o levantamento
pretende listar temas gerais do setor elétrico e medidas do comitê
de revitalização, de acordo com a ordem de importância e urgência
atribuída pelos participantes da pesquisa. "A estabilidade regulatória
e o funcionamento do MAE são classificados como prioritários,
mas há, entre os agentes, um certo ceticismo de que isso vai ocorrer
em função da proximidade das eleições", diz. O início de um governo
causa temor aos executivos. "Eles acreditam que 2003 será um ano
menos estável do que 2002, e por isso esperam uma paralisação
nas discussões", diz Musa. (Gazeta Mercantil - 11.06.2002)
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6- Multas de seguro apagão são repassadas à CBEE |
As multas estabelecidas pela Aneel em 6/05, por meio da Resolução
249, deram fim à retenção, por várias distribuidoras, dos recursos
arrecadados nas contas de luz para geração termelétrica emergencial,
que deveriam ser repassados à CBBE. Segundo a CBEE, agora está
fluindo sem retenções para a estatal o fluxo de recursos arrecadados
pela cobrança do encargo de capacidade de emergencial - atualmente,
a taxa cobrada na conta de luz dos consumidores é de R$ 0,0049
por kWH -, criado para financiar a geração de energia emergencial.De
acordo com dados da CBEE, 20 das 61 distribuidoras existentes
deixaram de repassar em abril o encargo recolhido dos consumidores.
Naquela mês, somente R$ 25 mi, dos R$ 100 mi esperados, chegaram
à CBEE. Entre as empresas inadimplentes, a CBEE destacou, à época,
grandes companhias do setor, como Light, Cemig e AES Eletropaulo.
(Jornal do Commercio - 11.06.2002)
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7- Distribuidoras inadimplentes com a CBBE culpam dificuldades
operacionais |
Fontes das distribuidoras multadas pela Aneel por não repassarem
à CBBE os recursos arrecadados nas contas de luz para geração
termelétrica emergencial atribuíram a inadimplência a dificuldades
operacionais no tratamento dos recursos recolhidos, mas não descartaram
a possibilidade de ter sido provocada também pelas dificuldades
de caixa das companhias. Para sanar o problema, a Aneel estabeleceu
multa de 2% sobre o valor não repassado, mais juros de mora de
1% ao mês. Agora as atenções dos técnicos do Governo estão voltadas
para a divulgação, pela Aneel, do novo valor do encargo de capacidade
emergencial. A assessoria da CBEE confirma que a empresa aguarda
a divulgação de um novo valor pela Aneel, mas a empresa evitou
comentar o assunto. Técnicos do Governo acreditam que o valor
deverá ser aumentado. Já existe o entendimento de que foi subestimado
o cálculo inicial dos custos do programa de geração emergencial,
estabelecido em R$ 6,7 bi. O programa envolve a oferta de 2,1
mil MW de capacidade, em geradores térmicos a diesel e a óleo
combustível, como reserva de segurança para o sistema elétrico
brasileiro. (Jornal do Commercio - 11.06.2002)
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8- Justiça mantém cobrança do seguro-apagão em Franca
(SP) |
O juiz Luciano de Souza Godoy, da 2ª Vara Federal de Franca (SP),
negou pedido feito pelo Ministério Público Federal (MPF) para
que fosse suspensa a cobrança de encargos adicionais na tarifa
de energia elétrica, o seguro apagão. O pedido de antecipação
de tutela foi feito pelo MPF na ação civil pública proposta contra
a Aneel e União, para beneficiar os municípios vinculados à 13ª
Subseção Judiciária do Estado de São Paulo. Na decisão, o juiz
Luciano Godoy acatou os argumentos da Procuradoria Seccional da
União em Ribeirão Preto (SP), órgão da AGU, e considerou que a
tarifa não se destina tão somente à remuneração da prestação do
serviço atual, mas deve atender também a uma necessidade de geração
de energia futura. O juiz considerou, ainda, que seria correta
a fixação de majoração no preço do serviço público para possibilitar
a recomposição do equilíbrio econômico dos contratos de fornecimento
de energia elétrica. (Diário do Grande ABC - 11.06.2002)
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9- Seminário discutirá dificuldades na expansão da
geração distribuída no país |
Nos próximos dias 19 e 20 de junho, acontece o Seminário Internacional
de Geração Distribuída e exposição de Produtos e Serviços, em
São Paulo. Promovido pelo INEE (Instituto Nacional de Eficiência
Energética), o evento pretende mostrar que a geração distribuída
é uma fonte de energia complementar ao sistema e não uma fonte
concorrente das concessionárias atuantes no país. Além disso,
o seminário discutirá o impacto da legislação atual na expansão
da geração distribuída no país. Segundo o INEE, a principal dificuldade
enfrentada pelas empresas de geração distribuída é a falta de
regras claras, como a falta de uma legislação para a compra e
venda do excedente de energia produzida por geradores distribuídos
no país e a falta de clareza no estabelecimento de preços mínimos.
Participam do evento representantes do INEE, das empresas de geração
distribuída, das concessionárias de energia elétrica e de gás,
e autoridades do setor elétrico. Mais informações sobre o seminário,
os interessados devem entrar em contato com o INEE. (Canal Energia
- 10.06.2002)
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10- Estudo aponta credibilidade como um dos problemas
da Aneel |
A credibilidade, ou a falta dela, é um dos maiores problemas da
Aneel, órgão regulador do setor elétrico brasileiro. É o que aponta
um trabalho do professor Helder Queiroz, diretor de Pesquisa do
Instituto de Economia da UFRJ, sobre a atuação e o desempenho
de agências reguladoras e outros agentes em 25 países. A criação
da já extinta GCE contribuiu para essa impressão, de acordo com
o pesquisador. Isto porque durante o racionamento, o órgão ofuscou
as atividades da Aneel e feriu a autonomia do órgão na área de
tarifação, ao fixar regimes especiais de taxação sobre o consumidor
segundo os seus níveis e limites de consumo. No entanto, ele reconhece
que esse não é um problema exclusivo da agência brasileira, comum
também em muitos outros países. "Assegurar a credibilidade e manter-se
próximo dos princípios de atuação dos quais elas não podem se
afastar são alguns dos maiores desafios das agências reguladoras",
aponta Helder Queiroz. (Canal Energia - 10.06.2002)
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11- Aneel concede efeito suspensivo requerido pela Coelce
contra a Arce |
A Aneel concedeu, pelo
despacho de número 328, efeito suspensivo feito pela Coelce contra
a decisão da Arce (Agência Reguladora de Serviços Públicos Delegados
do Estado do Ceará). A agência estadual tinha determinado que a
Coelce atendesse o pedido de ligação da unidade consumidora pretendida
por Phany Ltda, até a decisão do mérito do recurso. (Canal Energia
- 10.06.2002)
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12- Livro conta a história do planejamento da expansão
do setor |
A Eletrobrás e o Centro da Memória da Eletricidade no Brasil acabam
de lançar o livro "O planejamento da expansão do setor de energia
elétrica: a atuação da Eletrobrás e do Grupo Coordenador do Planejamento
dos Sistemas Elétricos - GCPS". A obra traz a experiência do planejamento
da expansão dos sistemas elétricos no país desde a criação da Eletrobrás,
em 1962. Além disso, o livro destaca o papel da estatal no desenvolvimento
da moderna infra-estrutura energética do Brasil. A criação e a história
da GCPS também é abordado no livro. (Canal Energia - 10.06.2002)
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1- Consumo de energia sobe neste início de mês |
Números do boletim diário do ONS indicam que, nos primeiros cinco
dias do mês, o consumo de energia teve pequeno crescimento em
todas as regiões do País. O maior aumento foi verificado na região
Sudeste/Centro-Oeste, que teve índice e 1,19%. No último dia 5,
a demanda nesta região foi de 25.338 MW, produzindo uma redução
de 3,99% em relação a curva de referência mensal prevista. No
submercado Sul, o consumo subiu 0,9% em comparação com o dia anterior,
chegando a 7.588 MW. O consumo na região Nordeste também teve
pequeno crescimento. Segundo o ONS, a demanda subiu 0,87%, registrando
5.704 MW. Mesmo assim, o volume ficou 1,79% abaixo da curva de
referência mensal prevista para o mês. No Norte, a demanda foi
de 2.642 MW, o que representa um aumento de 0,34% em comparação
com o dia anterior. (Jornal do Commercio - 11.06.2002)
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2- Reservatórios do Nordeste caem 0,87% no final de
semana |
A região Nordeste foi a que teve a maior queda no volume armazenado
no final de semana (0,87%). Ontem, dia 9 de junho, os níveis dos
reservatórios chegaram a 59,58%. Ainda assim, o volume está 18,38%
acima da curva-guia superior prevista para o mês. Na usina de
Sobradinho, o índice é de 50,98%. (Canal Energia - 10.06.2002)
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3- Na região Norte, capacidade de armazenamento subiu
0,21% |
A capacidade de armazenamento na região Norte subiu 0,21% em três
dias. Segundo o ONS, os níveis dos reservatórios atingem 100,07%.
Na hidrelétrica de Tucuruí, o índice é de 100,06%. (Canal Energia
- 10.06.2002)
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4- Sudeste/Centro-Oeste tem queda nos níveis dos reservatórios |
Os níveis dos reservatórios na região Sudeste/Centro-Oeste caíram
0,26%. Hoje, o volume armazenado está em 67,85%, ficando 21,05%
acima da curva-guia superior estabelecida. Nas usinas de Furnas
e Emborcação, o índice é de 84,72% e 59,22%, respectivamente.
(Canal Energia - 10.06.2002)
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5- Região Sul tem aumento nos níveis dos reservatórios
no fim de semana |
A região Sul teve aumento nos níveis dos reservatórios no final
de semana. A capacidade de armazenamento nesta região chegou a
74,24%, o que significa um crescimento de 0,54% em três dias.
Na hidrelétrica de G.B. Munhoz, o índice é de 72,57%. (Canal Energia
- 10.06.2002)
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6- MME divulgará lista de aparelhos mais eficientes |
O Ministério de Minas e Energia divulga amanhã a lista de aparelhos
consumidores de energia que deverão oferecer as condições de desempenho
de consumo estabelecidas pela Lei de Eficiência Energética, criada
em outubro do ano passado. Ainda em fase de regulamentação, a
lei visa a estabelecer critérios máximos de consumo de energia,
ou mínimos de eficiência energética, para equipamentos fabricados
ou comercializados no País, além de prever que edificações construídas
no Brasil tenham critérios de desempenho de consumo pré-estabelecidos
pelo Governo. "Hoje, os consumidores priorizam aqueles equipamentos
mais eficientes, adquiridos com os novos hábitos de consumo durante
o racionamento no ano passado", diz Saulo Cisneiros, secretário
executivo do Procel e diretor de Projetos Especiais da Eletrobrás.
(Jornal do Commercio - 11.06.2002)
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7- Boletim Diário da Operação do ONS |
Para obter os últimos dados do Boletim Diário da Operação do ONS,
incluindo produção de energia hidráulica e térmica e energia armazenada,
clique aqui.
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1- Petrobras suspende investimentos em energia |
A Petrobras suspendeu novos investimentos em energia e poderá
abandonar os projetos que tem para o setor. O anúncio foi feito
nesta segunda-feira pelo presidente da estatal, Francisco Gros.
Segundo ele, a empresa estaria disposta a flexibilizar sua decisão,
se fosse proposta sua saída das térmicas. Gros afirmou que houve
má avaliação da oportunidade de negócio por parte da Petrobras
quando a estatal decidiu investir Programa Prioritário de Termoelétricas
(PPT) do governo federal, em 1999. Quase nenhuma das térmicas
saiu do papel, devido à falta de competitividade do preço do gás
e à superavaliação do mercado. Ainda de acordo com o presidente
da Petrobras, a demanda de energia térmica é de até 10% dos 3,9
mil MW previstos para ser instalados com essas usinas. (Diário
do Grande ABC - 11.06.2002)
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2- Eletropaulo cobra contas que já caducaram |
A Eletropaulo está cobrando de consumidores de energia elétrica
contas supostamente pendentes desde o período anterior a sua privatização,
em abril de 1998. Alguns valores irrisórios transformaram-se ao
longo dos anos em quantias bem maiores. O equivalente a R$ 0,01,
em 1992, passou a R$ 26,89, o que é bem superior ao autorizado
em atualizações de dívidas judiciais. A Eletropaulo, em nota,
nega estar cometendo irregularidades e afirma estar aplicando
corretamente as normas em vigor. A cobrança é feita por empresas
terceirizadas que ameaçam os consumidores de incluir seus nomes
na lista negra do SPC (Serviço de Proteção ao Crédito) caso não
paguem a alegada dívida. Segundo o Procon, a Eletropaulo está
cometendo pelo menos três irregularidades: o não cumprimento da
resolução 456/00 da Aneel, publicada em novembro de 2000, que
diz em seu artigo 76 que deixam de existir a partir daquela data
dívidas pelas quais as concessionárias não se mobilizaram na cobrança;
o desrespeito ao Código de Defesa do Consumidor, que nos artigos
6 e 41, exige clareza no preço dos serviços prestados; e a ameaça
de sujar o nome do cliente no SPC, que não tem fundamento, porque,
mesmo havendo inadimplência, serviço de eletricidade não se confunde
com contrato de crédito. (Folha de São Paulo - 11.06.2002)
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3- Banco do Brasil estrutura linha para Usina Monte
Claro |
A Gerência de Negócios Estruturados do Banco do Brasil está conduzindo
a operação estruturada no valor de R$ 551,4 mi para a construção
da Usina Monte Claro em Rio das Antas (RS), a primeira de três
hidrelétricas do Complexo Ceran, que tem como acionistas CPFL-Geração,
CEEE e Desenvix. Parte dos recursos virá do BNDES, por participação
direta e por repasse a sindicato de banco.A Construtora Camargo
Correa lidera o consórcio construtor, num projeto arrojado que
preserva o meio-ambiente e as belezas naturais da região, e que
gerará 173 MW médios, com previsão de conclusão em 2006. A partir
de fevereiro de 2004, a primeira turbina agregará ao sistema interligado
49 MW médios, suficientes para atender a demanda de uma cidade
de cerca de 90 mil habitantes. (Jornal do Commercio - 11.06.2002)
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4- Mato Grosso do Sul terá mais uma usina hidrelétrica
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O Mato Grosso do Sul terá mais uma hidrelétrica com potência acima
de 30 MW. O diretor-geral da Aneel, José Mário Abdo, anunciou
a instalação da usina São Domingos, que terá potência de 48 MW
e será construída no rio Verde, município de Ribas do Rio Pardo,
região central do estado. Até agora, 17 empresas e consórcios
se inscreveram para participar do leilão no dia 12 de julho, na
Bolsa de Valores do Rio de Janeiro (BVRJ). O certame vai definir
o empreendedor da usina de Ribas. De acordo com o governador do
Mato Grosso do Sul, José Orcírio Miranda dos Santos, os investimentos
no setor energético no estado demonstram a confiança que o setor
privado e a União vêm depositando em MS. Atualmente, incluindo
as hidrelétricas de Ilha Solteira, Jupiá e Sérgio Motta, localizadas
na divisa com São Paulo, 11 usinas estão em operação comercial
no estado. (Canal Energia - 10.06.2002)
Índice
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5- Celesc investe em projetos de PowerLine no país
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O presidente da Celesc, José Fernando Xavier Faraco, afirmou nesta
segunda-feira, dia 10 de junho, que a área de telecomunicações
é uma grande oportunidade de negócio para a empresa. A afirmação
foi feita durante o 3° Seminário sobre Tecnologia PowerLine Telecommunications,
em Santa Catarina. Segundo o presidente, a Celesc tem uma boa
capilaridade nas linhas de transmissão, o que permite o avanço
da empresa na infra-estrutura de telecomunicações. A companhia
apresentou ainda o projeto-piloto de um sistema de leitura automática
com a transferência de dados via rede elétrica. Desenvolvido em
parceria com a Star Energy, o projeto está em fase de testes.
(Canal Energia - 10.06.2002)
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6- Cemig inaugura centro de pesquisa em eficiência
energética |
A Cemig inaugurou, nesta segunda-feira, 10 de junho, o Centro
de Demonstração e Pesquisa Aplicada em Eficiência Energética,
que fica no campus 2 do Centro Federal de Educação Tecnológica
(Cefet) de Minas Gerais. Criado para realizar pesquisas na área
de combate ao desperdício de energia elétrica, no centro serão
desenvolvidas atividades ligadas ao ensino, pesquisa e extensão,
com cursos de formação e capacitação de estudantes universitários
e dos níveis técnico, médio e fundamental, e reciclagem de profissionais
da área de energia, além do público em geral. (Canal Energia -
10.06.2002)
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1- Venda livre consolida-se no mercado |
Os contratos bilaterais de compra e venda, que a partir de 2003
responderão pela maior parte da energia livremente negociada,
já se consolidaram no mercado. Prova disso é o desempenho das
empresas comercializadoras, que funcionam como elo de ligação
entre as pontas vendedora e compradora de eletricidade. Cálculos
correntes no setor - pois não existem números consolidados sobre
as operações - apontam que, do início do ano até agora, apenas
as três ou quatro comercializadoras mais ativas, das 40 autorizadas
pela Aneel, movimentaram cerca de 5 milhões de MWh. Grosso modo,
o volume corresponde à produção de uma usina de 1 mil MW - uma
potência superior, portanto, à da hidrelétrica Luís Eduardo Magalhães
(TO), com 900 MW. (Gazeta Mercantil - 11.06.2002)
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2- Preços de energia aumentam em todo o país |
O preço da energia no MAE aumentou em todo o País esta semana.
A maior alta (255,2%) foi registrada no submercado Sul, onde o
MWh passou dos R$ 4 da semana passada para R$ 14,21. O MWh negociado
no Norte custa R$ 7,69, ante R$ 5,57 da semana anterior, com aumento
de 38%. No Sudeste/Centro-Oeste, os preços foram para R$ 41,21,
com alta de 56,3%. (Gazeta Mercantil - 11.06.2002)
Índice
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Os agentes do MAE aprovaram ontem a convenção arbitral, conjunto
de normas que vai nortear a solução de disputas no mercado. Eles
optaram pela câmara de arbitragem coordenada pela Fundação Getútlio
Vargas (FGV-RJ). A decisão da Assembléia Geral Extraordinária
do MAE desclassificou as propostas da Câmara de Comércio Brasil-Canadá
e da Camarb, ligada à Federação das Indústrias de Minas Gerais
(Fiemg). (Gazeta Mercantil - 11.06.2002)
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4- FGV será responsável pela Câmara Arbitral do MAE
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A Fundação Getúlio Vargas (FGV) do Rio de Janeiro será a instituição
responsável por arbitrar as futuras desavenças entre os agente
de mercado. A definição foi feita nesta terça-feira, dia 10 de
junho, durante Assembléia Geral Extraordinária do MAE, realizada
em São Paulo. Disputava com a FGV o conselho arbitral da Câmara
de Comércio Brasil-Canadá. Até o final de junho, o novo foro deve
estar pronto para operar. O órgão escolhido atuará de acordo com
a convenção de mercado e com a legislação arbitral do MAE, aprovadas
recentemente. "A partir de agora, quaisquer desavenças serão encaminhadas
para a Câmara, e não mais para a Justiça", diz Fernando Quartim,
consultor do Grupo Rede, que participou da Assembléia. A atuação
da Câmara não terá efeito retroativo; com isso, entraves como
a disputa pelos excedentes de Itaipu continuarão sob o âmbito
jurídico. (Canal Energia - 10.06.2002)
Índice
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1- Investidores buscam título da dívida e risco cai
3% |
Os títulos da dívida soberana renegociada tiveram um ajuste técnico,
ontem, e favoreceram a cotação dos demais ativos brasileiros.
Depois de cair 9,5% na semana passada, os investidores consideram
atrativo o preço do C-Bond, o título brasileiro mais negociado
no mercado internacional, e decidiram comprar o papel. Só ontem,
o C-Bond subiu 2% e era negociado a US$ 0,702. A valorização influenciou
o risco-país, medido pelo índice Embi+ do JP Morgan, que caiu
3,1% para 1.144 pontos. Quanto menor o índice, maior é a confiança
dos investidores de o país honrar sua dívida. Os demais títulos
da dívida brasileira também subiram. O Global 04 subiu 4,42% e
valia US$ 0,916. O Global 40 teve alta de 2,02% e era negociado
a US$ 0,69375. Mas a alta ainda não é um movimento consistente.
"Não há clientes novos comprando os papéis brasileiros. Houve
apenas um ajuste técnico de preços feito pelas tesourarias", disse
o gerente da área internacional do Banco Fibra, Marcelo Marinelli.
(Gazeta Mercantil - 11.06.2002)
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2- BC recompra títulos cambiais |
O Banco Central (BC) continuou trocando os títulos públicos com
vencimento no longo prazo (entre 2004 e 2006) por outros com prazo
menor (2003). Ontem, o BC inovou e recomprou, pela primeira vez,
R$ 2,4 bi em títulos cambiais que venciam entre 2004 e 2005. Em
contrapartida colocou em mercado papéis indexados ao dólar com
vencimento em 2003. "A troca tirou a pressão de compra do dólar",
disse o diretor de câmbio da Corretora Novação, Mário Battistel.
Quem buscava proteção em dólar no curto prazo vai ficar com os
títulos cambiais ao invés de comprar dólar. (Gazeta Mercantil
- 11.06.2002)
Índice
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3- Juros futuros fecham em queda |
As projeções das taxas de juros futuros também tiveram queda.
Entre os contratos mais negociados na BM&F, o de outubro passou
de 18,90% para 18,63% ao ano. A taxa de janeiro de 2003 foi de
19,65% para 19,20% ao ano. "As taxas ainda estão longe de estarem
condizentes com os bons fundamentos econômicos", disse o diretor
do Lloyds TSB, Maurício Zanella. O BC fez mais um leilão para
recomprar títulos pós-fixados, as Letras Financeiras do Tesouro
(LFT) com vencimento entre 2004 e 2006 por outros com resgate
em 2003. A redução do prazo dos títulos atende ao mercado financeiro
que quer fugir do risco de crédito em caso de descontinuidade
da política monetária e fiscal no próximo governo. Ontem, os investidores
especulavam sobre novas pesquisas eleitorais. As apostas eram
que o candidato do governo, José Serra (PSDB) - que simboliza
a continuidade do modelo atual - iria se consolidar na segunda
posição. (Gazeta Mercantil - 11.06.2002)
Índice
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4- Dólar comercial abre em alta de 0,19% |
O dólar comercial abriu, nesta terça-feira, com alta de 0,19%,
cotado a R$ 2,631 na compra e R$ 2,641 na venda. Ontem, a moeda
fechou em queda de 0,04% a R$ 2,636, na venda, com poucos negócios
durante o dia. A Ptax, média das cotações apurada pelo BC, ficou
em R$ 2,6367, na venda, queda de 1,29%. Na Bolsa de Mercadorias
e Futuros (BM&F), o contrato de dólar para julho caiu 0,07% e
valia R$ 2,653. (JB Online & Gazeta Mercantil - 11.06.2002)
Índice
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1- Brasil poderá exportar excedentes de gás natural |
O presidente da Petrobras, Francisco Gros, disse há pouco que
há interesse de empresas internacionais em exportar a produção
excedente de gás natural no Brasil. Ele classificou como "absolutamente
viável" o transporte do produto para os Estados Unidos, que têm
grande demanda. "O crescimento do mercado de gás é menor no Brasil
do que se esperava", explicou. "Se o mercado das termelétricas
não se viabilizar, existe a opção de exportar", completou. Segundo
afirmou, a expansão da demanda do gás depende da utilização do
produto na geração de eletricidade. Ele informou que a Petrobras
estuda a construção de um gasoduto a partir da Bolívia, que entre
no Brasil pela região Sul, após passar pelo Paraguai, mas que
a viabilidade do projeto "depende de certas previsões de crescimento
do gás brasileiro". (Gazeta Mercantil - 11.06.2002)
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1- Proinversión espera boas ofertas pelas geradoras
Egasa y Egesur |
A Proinversión, órgão responsável pelas privatizações no Peru,
espera receber boas propostas pelas geradoras Egasa y Egesur,
as quais serão privatizadas na próxima Sexta feira, 14 de junho,
quando as empresas que participam do processo apresentarão as
ofertas econômicas, informou Jorge León, diretor gerente de geração
elétrica da Proinversión. León informou que "tudo indica que na
próxima Sexta-feira haverá una festa e que se apresentarão várias
propostas e boas". "As empresas que serão privatizadas estão prontas,
assim como os investidores ", adicionou. As empresas pré qualificadas
são as americanas PSEG e NRG Energy, a belga Tractebel e a norueguesa
Stratkraft. (Business News Americas - 07.06.02)
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2- REE reafirma continuidade nos investimentos |
A transmissora elétrica espanhola REE seguirá investindo no setor
elétrico peruano apesar de não haver apresentado uma oferta no
processo de licitação das transmissoras Etecen e Etesur, cuja
concessão por 30 anos ficou com a colombiana ISA, informou o diretor
geral da área internacional da REE, Luis Ballester Surroca. Ballester
assinalou que a estatal REE participou de todas as etapas da licitação
da Etecen e Etesur, mas no último momento chegou a indicação vinda
da Espanha para não apresentar ofertas na Quarta feira, dia 5,
quando se apresentam e foram abertas as ofertas econômicas. Manuel
Parrondo, gerente geral da peruana Redesur - empresa controlada
pela REE- disse que a empresa segue interessada em participar
de outros projetos de transmissão elétrica no Peru. (Business
News Americas - 07.06.02)
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3- Petroecuador bloqueia contas de geradoras |
A
petroleira estatal equatoriana Petroecuador bloqueou, neste dia
6, as contas bancarias das geradoras estatais Electroguayas, Termoesmeraldas
e Termopichincha, ante a falta de pagamentos pela aquisição de
combustíveis. A Petrocomercial anunciou ao regulador bancário
do país o bloqueio das contas até a acumulação dos US$ 28,9 mi,
valor da dívida vencida que têm as geradoras desde 1999 até dezembro
do ano passado. Por sua parte, as três geradoras advertiram sobre
o risco de que a decisão da Petroecuador pode afetar as operações
das centrais termelétricas por falta de liquidez, o que afetará
a estabilidade do serviço elétrico em todo o país. A Petrocomercial
indicou que se manterá a intervenção até que as autoridades da
Petroecuador disponham de um novo mecanismo de cobrança. Os diretores
das geradoras indicaram que seus empréstimos a serem cobrados
ante as distribuidoras de energia (também estatais) superam amplamente
o valor reivindicado pela Petroecuador. (Business News Americas
- 07.06.02)
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4- Governo venezuelano planeja conceder elétricas |
O plano econômico do Governo da Venezuela espera conceder as empresas
elétricas estatais à privados o que seria possível nesse momento,
na medida em que existe uma nova lei elétrica que regula o setor,
informaram fontes oficiais. "As condições para o êxito de transferir
as operações ao setor privado são agora muito mais transparentes
graças à "Ley del Servicio Eléctrico", que estabelece a participação
de investidores privados nacionais e estrangeiros em todos os
segmentos do negócio", disseram as fontes. As concessões para
o setor elétrico estão incorporadas no programa econômico do Governo
conhecido como "o plano Tobías", fazendo alusão a um de seus autores,
o ministro de finanças, Tobías Nóbrega. O setor elétrico venezuelano
necessita de US$ 1.200 mi ao ano para atender à demanda anual
de 4% em média. (Business News Americas - 10.06.02)
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Editor:
Prof Nivalde J Castro - UFRJ
João
Paulo Cuenca - Economista
Fabiano Lacombe
- Jornalista
Assistentes
de pesquisa: Clarissa Machado, Fernando Fernandes, Anna Katarina
e Silvana Carvalho.
Webdesigner:
Andréia Castro
Equipe
de Pesquisa Eletrobrás-UFRJ
As
notícias divulgadas no IFE não refletem necessariamente os
pontos de vista da Eletrobrás e da UFRJ.
As informações que apresentam como fonte UFRJ são da responsabilidade
da equipe de pesquisa sobre o Setor Elétrico vinculada ao Nuca do
Instituto de Economia da UFRJ
Visite o site do Provedor onde encontra-se a maior base de dados
sobre as empresas do setor
www.eletrobras.gov.br/provedor
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