1- Governo anuncia amanhã plano de energia até 2010 |
O ministro das Minas
e Energia, Francisco Gomide, lançará amanhã, às 10h, o Plano Decenal
de Expansão Ciclo 2001 a 2010. Além de uma análise do setor, o
plano trará projeções de crescimento anual dos mercados por atividade
e por submercado regional, apontando as necessidades de ampliação
da geração de cada fonte de energia. Participarão do evento, além
de técnicos do Governo, representantes de empresas do setor público
e privado na área de energia. Logo após a apresentação do plano,
o secretário-executivo do ministério, João Alberto Silva, fará
palestra sobre as diretrizes e propostas para o próximo ciclo
de planejamento. (Jornal do Commercio - 04.06.2002)
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2- FH preside última sessão plenária da GCE |
O presidente Fernando Henrique Cardoso assina, hoje, o ato de
transferência das funções da GCE para uma câmara que ficará ligada
ao Conselho Nacional de Política Energética (CNPE). Ele presidirá
a última reunião plenária da GCE, às 10h, no Palácio do Planalto.
A Câmara foi criada e instalada pela medida provisória 2.198-3,
de 29 de maio de 2001, para administrar os programas de ajuste
da demanda energética, coordenar os estudos para o aumento da
oferta de energia elétrica e propor e implementar medidas de caráter
emergencial necessárias na atual situação hidrológica. A parte
das atribuições ligadas à gestão emergencial, como dispensa de
obediência à lei das licitações (lei 8.666) em determinadas situações,
por exemplo, se extingue. (A Tribuna - 04.06.2002)
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3- GCE detalha medidas para atrair investidor |
O comitê de revitalização da GCE anuncia hoje, em Brasília, o
relatório de progresso n 3. O documento detalha medidas anunciadas
pelo governo entre janeiro e fevereiro, e consideradas prioritárias
para o setor. Coordenada pelo diretor de infra-estrutura do BNDES,
Octávio Castello Branco, a revitalização visa corrigir as bases
do setor e atrair investimentos privados. Estão entre os temas
prioritários: a definição de metodologia para revisão ordinária
de tarifas, a mudança no Valor Normativo (VN) - limite de repasse,
ao usuário final, do custo da aquisição de energia pelas distribuidoras,
o sistema de oferta de preços (para fixação de preços no MAE),
os leilões de energia estatal, a exigência de contratação bilateral,
o repasse dos custos do transporte do gás às tarifas, a definição
de consumidores livres e cativos e o subsídio cruzado nas tarifas.
A Abrage, associação das grandes geradoras, discute hoje as medidas
da GCE, em São Paulo. (Gazeta Mercantil - 04.06.2002)
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4- Geradoras, distribuidoras e Aneel discutem reposição
financeira |
Ontem, executivos de geradoras e distribuidoras reuniram-se com
a Aneel, em Brasília, para discutir o acordo do setor e seus termos
aditivos. Os empresários acreditam que, na melhor das hipóteses,
o acordo será finalizado formalmente daqui a dez dias. (Gazeta
Mercantil - 04.06.2002)
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5- Governo define hoje a data do edital de Urucu |
O edital para seleção de um novo sócio interessado em investir
no transporte do gás natural da província de Urucu, no Solimões,
até Manaus e outros 61 municípios amazonenses, será publicado
até o final do mês, informou ontem o presidente da Companhia de
Gás do Amazonas (Cigás), José Fernandes Pereira da Silva. Hoje,
os diretores da empresa se reunirão com o governador Amazonino
Mendes para definir a data de publicação. Urucu possui uma reserva
de 73 bilhões de metros cúbicos de gás natural. Fernandes informou
que há grupos da Europa, Estados Unidos e do Brasil interessados
no negócio, entre os quais a Petrobras, que não participou da
primeira concorrência. (Gazeta Mercantil - 04.06.2002)
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6- Aneel fixa novos valores de pagamento da RGR |
A Aneel alterou valores referentes ao pagamentos de parcelas da
Reserva Global de Reversão (RGR) para diversas concessionárias.
Através dos despachos 317 e 318 deste ano, o órgão regulador fixou
valores relacionados ao exercício de 2000, para pagamento de diferenças
e devolução do que já foi apurado, que serão ordenado pela Eletrobrás
- gestora do RGR. Além disso, a agência cancelou valores referentes
à parcelas da quota anual da RGR, referentes aos meses de junho
a dezembro de 2002, fixados em janeiro deste ano, lançando novas
quantias a serem recolhidas entre junho de 2002 e maio de 2003.
Entre as empresas citadas está a Copel Distribuição, cuja nova
quota fixada ficou em R$ 18.811.838,76, contra os R$ 10.812.144,33
fixados anteriormente. Todos os valores serão contemplados na
parcela A, como custos não-gerenciáveis. (Canal Energia - 03.06.2002)
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7- Plantas da PCH São João são aprovadas pela Aneel
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As plantas da PCH (Pequena Central Hidrelétrica) São João, da
Cesa (Castelo Energia) foram aprovadas pela Aneel. A PCH fica
nos municípios de Castelo e Conceição do Castelo, no Estado do
Espírito Santo. As plantas se referem à instalação da Barragem
e Acesso, ao Reservatório da Barragem, à Casa de Força, à Chaminé
de Equilíbrio, ao Acesso a Chaminé de Equilíbrio e às Janelas
do Túnel de Adução. (Canal Energia - 03.06.2002)
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1- Sistema elétrico agüentou estréia do Brasil na Copa
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O sistema elétrico interligado do País suportou bem as fortes
oscilações do consumo de energia nesta segunda-feira de manhã,
na estréia do Brasil na Copa do Mundo 2002. O ONS não registrou
incidentes no sistema durante o jogo entre Brasil e Turquia, realizado
a partir das 6 horas. O jogo desta segunda era aguardado com certa
apreensão pelos técnicos do setor elétrico, pois, por se tratar
da primeira Copa do Mundo de futebol em que os jogos ocorrem de
madrugada ou no início da manhã, eles não dispunham de um referencial
preciso do comportamento da demanda. De acordo com informações
do ONS, houve um aumento da demanda por energia de 830 MW médios,
em relação ao nível registrado em uma segunda-feira normal, antes
do início do jogo, no período entre meia-noite e 6 horas. Os técnicos
acreditam que parte da população permaneceu acordada durante a
madrugada, acompanhando pela TV a programação que antecedeu o
jogo. (O Estado de São Paulo - 04.06.2002)
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2- ONS monta esquema especial para evitar apagões durante
a Copa |
O ONS montou um esquema especial de fornecimento de energia para
evitar falhas no abastecimento durante os jogos da Seleção Brasileira
na Copa do Mundo. Técnicos farão o controle manual do fornecimento
para evitar colapsos durante os intervalos e logo ao final das
partidas. Na partida de estréia do Brasil, contra a Turquia, o
ONS notou um aumento nestes dois momentos do jogo. (Diário do
Grande ABC - 04.06.2002)
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3- ONS revela redução de 993 MW no consumo durante
jogo da seleção |
O Brasil parou para assistir a seleção brasileira jogar. O ONS
revela que durante o primeiro tempo da partida entre Brasil e
Turquia, o consumo de energia sofreu uma redução de 993 MW em
comparação com uma segunda-feira típica. Antes do início do jogo,
o consumo teve um aumento de 830 MW médios. Segundo o operador
do sistema, a redução foi motivada pelo baixo consumo dos aparelhos
de TV. Entretanto, a situação se inverteu no intervalo do jogo.
Nos dez minutos de intervalo, o sistema apontou uma entrada de
carga da ordem de 3.180 MW, o que equivale ao consumo do estado
do Paraná em seu horário de ponta num dia típico. (Canal Energia
- 03.06.2002)
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4- Consumo residencial caiu 3,4% |
Um ano após o início do racionamento para os consumidores residenciais,
o gasto de energia em maio ficou 3,4% menor nas regiões Sudeste
e Centro-Oeste que o verificado no mesmo mês do ano passado. De
acordo com os dados do ONS, no Nordeste, a redução do consumo
foi de 6,6%. Se fossem consideradas as projeções de crescimento
anual do mercado de energia, essa redução seria ainda mais significativa.
No entanto, o maior efeito do racionamento, ajudado pelas condições
favoráveis das chuvas no verão, já pode ser percebido nos reservatórios
das usinas hidrelétricas. (Jornal do Commercio - 04.06.2002)
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5- Consumo de energia no final de semana cai em todas
as regiões |
Números do ONS indicam que o consumo de energia no primeiro final
de semana de junho caiu em todas as regiões do país. Ontem, dia
2 de junho, a demanda no submercado Sudeste/Centro-Oeste caiu
5,77%, chegando a 20.352 MW. Em comparação com a curva mensal
de referência, o consumo ficou 22,88% abaixo dos 26.391 MW médios
previstos pelo operador do sistema para o mês. Na região Nordeste,
a demanda chegou a 4,9 mil MW, o que significa uma queda de 5,97%.
Com isso, a curva de consumo neste subsistema está 15,63% abaixo
dos 5.808 MWmédios previstos para o mês. Nos submercados Sul e
Norte, a queda no final de semana foi de 11,44% e 1,93%, respectivamente.
No Sul, o consumo foi de 5.379 MW enquanto que, no Norte, a demanda
chegou a 2.437 MW. (Canal Energia - 03.06.2002)
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6- Boletim Diário da Operação do ONS |
Para obter os últimos dados do Boletim Diário da Operação do ONS,
incluindo produção de energia hidráulica e térmica e energia armazenada,
clique aqui.
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1- Receita da Cataguazes cresceu 16% em abril |
A companhia elétrica Cataguazes Leopoldina teve receita bruta
consolidada de R$ 337,1 mi entre janeiro e abril, um crescimento
de 16% frente ao mesmo período do ano passado. O aumento é resultado
de tarifas maiores e de uma receita referente às vendas de energia
da térmica de Juiz de Fora, usina que entrou em operação em novembro
de 2001. No entanto, no mesmo período as vendas de energia das
cinco distribuidoras de energia do sistema caíram 14%, para 1,7
mil GWh, mostrando ainda os efeitos do racionamento, que terminou
no final de fevereiro.(Valor Econômico 4.6.2002)
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2- Mercado consumidor de companhia dá sinais de recuperação |
O diretor de relações com investidores da companhia elétrica Cataguazes
Leopoldina, Carlos Aurélio Pimentel, disse que o mercado consumidor
da companhia vem mostrando sinais de recuperação desde março.
Em abril, disse ele, houve um aumento médio de 14% nas vendas
frente ao que foi vendido em janeiro deste ano. O consumo per
capta saltou de 247 kWh para 282 kWh. Na classe residencial o
crescimento registrado foi menor, subindo de 86 kWh a demanda
por consumidor para 95 kWh - um aumento de 10%. (Valor Econômico
4.6.2002)
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3- Apesar de crescimento, Cataguazes tem prejuízo de
R$ 6,8 mi |
Apesar do crescimento de receita que apresentou entre os meses
de janeiro e abril deste ano (16% frente ao mesmo período do ano
passado), a companhia elétrica Cataguazes Leopoldina encerrou
o primeiro trimestre com um prejuízo consolidado de R$ 6,8 mi.
Segundo Carlos Aurélio Pimentel, diretor de relações com investidores
da companhia, o motivo foi o aumento das despesas financeiras
e a redução do fornecimento de energia nos meses de janeiro e
fevereiro, período onde ainda vigorou o programa de racionamento.
O resultado teria sido ainda mais desfavorável, segundo Pimentel,
se não tivesse ocorrido um aumento de 41,3% na receita da Cataguazes
e suas controladas Energipe, Saelpa, Cenf e Celb, além de uma
redução de 4,7% nas despesas controláveis por consumidor - que
envolvem custos com pessoal, material e serviços terceirizados.(Valor
Econômico 4.6.2002)
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4- Sistema anticorrosivo dobra a vida útil de torres
de alta tensão |
Há quase 200 anos, os ingleses descobriram a proteção catódica
- uma maneira simples e barata de proteger as chapas de cobre
que revestiam o casco de madeira de seus navios de guerra da voraz
oxidação provocada pela concentração de sal na água do mar. Dois
séculos depois, pesquisadores paranaenses usaram esse conhecimento
para uma nova aplicação. Criaram a proteção catódica para as torres
de transmissão de energia elétrica. O sistema, inédito no País,
já é empregado por grandes concessionárias do setor elétrico.
O Protetor Catódico (PC) de Grelha (os pés das torres, que lhe
dão sustentação) foi desenvolvido entre 1992 e 95 pelo laboratório
então mantido pela Copel e a Universidade Federal do Paraná (UFPR).
Hoje, sua patente pertence ao Instituto de Tecnologia para o Desenvolvimento
(Lactec), associação civil privada sem fins lucrativos, criada
a partir de abril de 99, quando a estatal paranaense de energia
e a universidade se retiraram do programa científico. Além de
ampliar a vida útil, o protetor catódico reduz os custos de manutenção
das linhas de alta tensão. (Gazeta Mercantil - 04.06.2002)
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5- PCH com 1,6 MW de potência deverá entrar em operação
até janeiro |
Mais 1,6 MW de energia estarão disponíveis para comercialização
no mercado a partir da entrada em operação, prevista para janeiro,
da Pequena Central Hidrelétrica (PCH) Cachoeira do Rio Rauen,
localizada em Taió (SC). O empreendimento, a cargo da Heidrich
Geração Elétrica, já recebeu a licença de instalação, que autoriza
o início das obras civis. Segundo o cronograma apresentado pela
empresa à Aneel, a construção da geradora deverá ser iniciada
até o dia 12 de junho. Já a montagem eletromecânica da pequena
central terá que ser colocada em andamento até o dia 2 de setembro,
enquanto a licença de operação, que possibilitará a entrada em
funcionamento da geradora até o dia 17 de janeiro de 2003, deverá
ser obtida pela empresa até 28 de novembro. (Canal Energia - 03.06.2002)
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6- Koblitz investe em 17 projetos de PCHs no país |
A Koblitz Ltda é uma das empresas que aposta no potencial de pequenas
centrais hidrelétricas (PCHs). Somente este ano, a companhia tem
participação societária em 17 empreendimentos deste porte no país.
Segundo Luiz Otávio Koblitz, diretor da companhia, a empresa,
que inicialmente prestava serviços de geração de energia para
clientes como Coca-Cola e Kaiser, descobriu novas oportunidades
na construção de PCHs. "Nosso grande incentivo para investir em
usinas deste porte veio agora com a criação do Proinfa (Programa
de Incentivo a Fontes Alternativas)", afirma o diretor, que não
quis revelar a potência total dos projetos nem os investimentos
que serão gastos neles. Na opinião do executivo, o programa oferece
tarifas mais adequadas aos produtores de fontes renováveis de
energia elétrica. Isto porque o Proinfa prevê a criação de um
fundo que subsidiará o valor que será vendida pela Eletrobrás
no mercado. (Canal Energia - 03.06.2002)
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1- Preços do MAE sobem 39,25% na região Nordeste |
Na primeira semana de junho, os preços do MAE subiram apenas nas
regiões Norte e Nordeste. Entre os dias 1º a 7 de junho, o valor
do MWh nestes submercados ficam em R$ 5,57, o que significa um
aumento de 39,25% em comparação com a semana anterior. Nas demais
regiões, o preço da energia no MAE teve queda superior a 23%.
É o caso do submercado Sudeste/Centro-Oeste, que registrou decréscimo
de 23,4% no valor do MWh para a carga leve. Para esta semana,
o preço do MAE para esta carga fica em R$ 8,51. Já em relação
às cargas pesada e média, o valor do MWh caiu 35,27% e 34,27%,
respectivamente. Assim, para a carga pesada, o preço da energia
no mercado atacadista está em R$ 9,40 enquanto que, para a carga
média, o valor está em R$ 9,09. Na região Sul, o valor do MWh
caiu em até 65,72% em comparação com a semana anterior. Nesta
semana, o preço do MAE para todas as cargas está em R$ 4,00. (Canal
Energia - 03.06.2002)
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2- Abraceel começará a discutir relatório 3 da GCE
na próxima quinta-feira |
Uma das associações que participou da elaboração da terceira fase
do relatório de progresso 3 do Comitê de Revitalização da GCE,
a Abraceel (Associação Brasileira dos Agentes Comercializadores
de Energia Elétrica) vai discutir as prováveis definições na próxima
quinta-feira, dia 6 de junho, em reunião no Rio de Janeiro. Estarão
no encontro representantes das vintes empresas associadas, e membros
dos grupos internos que discutiram as medidas de revitalização
ligadas ao setor de comercialização. Além de analisar o encaminhamento
do processo de reestruturação do setor elétrico, a Abraceel começará
a formular as considerações finais frente ao que for definido
pelo governo. Além dela, as outras associações do setor também
deverão enviar as sugestões sobre as medidas em um prazo de 30
dias, para que então, já formatadas, possam ser encaminhadas à
consulta pública. (Canal Energia - 03.06.2002)
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3- Celesc negocia fornecimento |
A Celesc já está discutindo com os fornecedores os novos contratos
de compra de energia que precisará assinar até o fim do ano. Por
enquanto, explica o assessor da presidência da estatal, Carlos
Henrique Ramos Fonseca, estão sendo avaliados apenas aspectos
legais e técnicos dos documentos. "A definição dos preços ficará
para mais tarde, para a última fase dos acertos". Na hora de definir
o custo da energia comprada, explica, a distribuidora catarinense
tentará tirar proveito da concorrência no setor. "Vamos fazer
uma espécie de leilão reverso. Quem oferecer o menor preço, leva
o contrato". Na disputa, diz, deverão estar a Petrobras, que pode
fornecer a energia gerada pela Termocanoas, térmica que fica na
Refinaria Alberto Pasqualini, a Copel e a Tractebel. As duas últimas,
aliás, já aparecem na lista de geradoras que fornecem o insumo
para a Celesc. (Gazeta Mercantil - 04.06.2002)
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1- Dólar abre em alta de 0,82% |
O dólar comercial abriu, nesta terça-feira, cotado a R$ 2,547
na compra e R$ 2,557 na venda. Ontem, a moeda norte-americana
fechou em alta de 0,79%, a R$ 2,535, na venda mas chegou a subir
1,60% durante o dia, a R$ 2,556. A Ptax, média das cotações apurada
pelo Banco Central (BC), ficou em R$ 2,5413, alta de 0,76%. Na
Bolsa de Mercadorias e Futuros (BM&F), o contrato de julho subiu
0,73% para R$ 2,564. "O nervosismo é problema de ajuste do mercado.
Não houve deterioração no cenário econômico", disse o diretor
de tesouraria do Banco Fator, Sérgio Machado. (Gazeta Mercantil
& JB Online - 04.06.2002)
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2- Saldo acumulado até maio passa de US$ 1,9 bi |
A balança comercial brasileira fechou maio com um saldo positivo
de US$ 423 mi, resultado de exportações de US$ 4,441 bi e importações
de US$ 4,018 bi. Na última semana do mês, o superávit foi de US$
191 mi. Este é o quinto mês consecutivo que a balança apresenta
resultado positivo, acumulando um saldo de US$ 1,932 bi no ano.
Os números foram divulgados ontem pelo Ministério do Desenvolvimento,
Indústria e Comércio Exterior e serão detalhados hoje pela secretária
de Comércio Exterior, Lytha Spíndola. Até abril, a estimativa
do governo era fechar o ano com um superávit de US$ 5 bi. Já pesquisa
realizada pelo Banco Central junto à instituições financeiras
chegou a números menos otimistas, de um superávit de US$ 4,14
bi. Desempenho semelhante ao esperado pela Associação dos Exportadores
Brasileiros (AEB), que espera um superávit de US$ 4 bi, resultado
de um saldo de US$ 2,5 bi no primeiro semestre e de US$ 1,5 bi,
no segundo. (Gazeta Mercantil - 04.06.2002)
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3- Risco-país fica em 1.006 pontos |
Grandes bancos brasileiros venderam títulos da dívida soberana
no mercado internacional e o C-Bond, o mais negociado, recuou
1,82% para US$ 0,741. "A queda só não foi maior porque quando
o preço chegou a US$ 0,74, fundos norte-americanos aproveitaram
para comprar os títulos", disse o gerente da área internacional
do Banco Fibra, Marcelo Marinelli. O risco-país, medido pelo Embi+
do JP Morgan, subiu 3% e valia 1.006 pontos básicos. As taxas
de juros futuros com vencimento longo fecharam em alta na BM&F,
acompanhando o resto do mercado. Os juros para janeiro de 2003
saíram de 18,56% para 18,60% ao ano. (Gazeta Mercantil - 04.06.2002)
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1- Termelétrica Santa Cruz ganha turbogeradoras |
A termelétrica Santa Cruz ganhará duas turbogeradoras a gás de
200.000 kW cada, em ciclo combinado com dois turbogeradores a
vapor existentes de 82.000 kW cada, agregando mais dois turbogeradores
a vapor existentes de 218.000 kW cada. A subestação da central
também será ampliada, com a instalação de dois transformadores
elevadores na capacidade 200 MVA cada, 13,8/138 kV, para conexão
ao sistema de transmissão local de Furnas. O início da montagem
eletromecânica da Santa Cruz deve ocorrer até 1º de janeiro de
2003 e o início do comissionamento até 1º de abril de 2003. As
duas unidades comerciais devem entrar em operação entre 30 de
junho de 2003 e 15 de agosto de 2004. (Canal Energia - 03.06.2002)
Índice
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2- Chesf é autorizada a ampliar termelétrica Caçamari |
A Chesf foi autorizada pela Aneel a ampliar a central geradora
termelétrica Camaçari, localizada no Município de Dias D`Ávila,
no Estado da Bahia. Haverá a repotenciação das unidades geradoras
a vapor existentes, passando a ser constituída de cinco turbogeradoras
a gás de 72.000 kW cada, utilizando como combustível gás natural
em substituição ao óleo diesel, em ciclo simples, bem como o sistema
de transmissão de interesse restrito para a capacidade de 400
MVA, com cinco transformadores elevadores de 80 MVA cada, 13,8/230
kV, para conexão ao sistema de transmissão local da CHESF, em
230 kV.O comissionamento das cinco unidades tem que ocorrer entre
18/11/2002 e 13/11/2003, enquanto a operação comercial acontecerá
entre 31 de dezembro de 2002 e 31 de dezembro de 2003. (Canal
Energia - 03.06.2002)
Índice
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1- Demanda por eletricidade sobe 4,3% entre Janeiro
e Maio na Espanha |
A demanda no setor espanhol de eletricidade progrediu nos quatro
primeiros meses do ano 4,3% em termos homólogos, tendo atingido
os 87,9 mil milhões de Kwh. De acordo com os dados da Associação
Espanhola de Eletricidade Industrial (UNESA), cujos membros representam
80,9% da totalidade da demanda de eletricidade do país, a produção
hidrelétrica recuou 66,6% para os 8,57 mil milhões de Kwh, enquanto
a obtida através de petróleo, carvão e gás subiu 94,7% para os
43,75 mil milhões. A produção nuclear desceu 6% para os 24,54
mil milhões de Kwh. Recorde-se que a EDP-Electricidade de Portugal
é a acionista de referência da espanhola Hidrocantábrico e prepara-se
para integrar o mercado ibérico de eletricidade a partir de 2003.
(Diário Econômico - 31.05.2002)
Índice
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2- Chivor negocia reestruturação de sua dívida de US$
335 mi |
A geradora colombiana Chivor negociou com êxito a reestruturação
de sua dívida de US$ 335,6 mi, proveniente de um crédito de sindicatos
de bancos outorgado em 1996 que tinha vencido em 31 de dezembro
de 2001, informou a chilena AES Gener, controladora da Chivor.
Em um comunicado, a AES afirmou que "a Chivor produz um fluxo
de caixa mais do que suficiente para cobrir a dívida no novo acordo".
O comunicado informa que o acordo com os bancos leva em conta
de maneira voluntária as normas do capítulo 11 da constituição
norte-americana relativas à reorganização preventiva das empresas,
contando previamente com um compromisso de ambas as partes com
respeito ao plano que se levará a cabo. A renovação do crédito
estabelece novas taxas de interesse, calendários de pagamento
e um novo prazo de vencimento (30 de dezembro de 2006) para os
US$ 335,6 mi emprestados. A companhia colombiana também se comprometeu
a tomar todas as medidas necessárias para conseguir um refinanciamento
da dívida mediante a emissão de bônus antes de 31 de dezembro
de 2004. A central hidrelétrica Chivor tem capacidade de 1.000
MW, equivalente a 8% da capacidade instalada na Colômbia. (Business
News Americas - 03.06.2002)
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3- Electroperú exige anulação da venda da Electro Sur
Medio |
A geradora estatal
peruana Electroperú solicitou a anulação da privatização da distribuidora
Electro Sur Medio, alegando que a empresa Hica Inversiones, que
adquiriu a totalidade de suas ações, não cumpriu com os termos
estabelecidos no acordo de venda, informou o congressista Javier
Diez Canseco. Javier explica que a solicitação se baseia em um
informe do órgão regulador Osinerg, onde se estabelece o desvio
de fundos da Electro Sur Medio para a Hica em um montante de mais
de US$ 8 mi, operação que não estava permitida segundo o contrato
de venda. Hica adquiriu a Electro Sur Medio em março de 1997 por
US$ 51mi. A sede da empresa se localiza na cidade de Ica e sua
área de distribuição é a região sudeste do Peru. (Business News
Americas - 03.06.2002)
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4- Proinversión ampliará prazo para projeto Olmos |
A Proinversión, órgão responsável pelas privatizações no Peru,
estenderá os prazos de licitação do projeto hidroelétrico de Olmos,
atendendo a solicitação de uma das empresas que participam do
processo. Um total de nove empresas adquiriram as bases da licitação:
a Bouygues Travaux Publics (França); o Consórcio Trasandino (Argentina-Perú);
a Construtora Norberto Odebrecht (Brasil); a Skanska BOT AB-JJC
Contratistas Generales (Suecia-Perú); a Impregilo (Italia); a
Suez Lyonnaise des Eaux-Dumez-GTM Groupe (França); a Obrascón
Huarte Lain -Zublin-Knight Piésold (Espanha, Alemanha e Inglaterra).;
a Construcción y Administración, Hidalgo & Hidalgo, Conivial y
otros (Peru, Equador e Argentina); e a China Electric Power Technology
Import & Export Corporation CETIC. O projeto Olmos consiste em
extrair água do rio Huancabamba, em sua primeira fase - de US$
300 mi- que tem prazo estimado de construção de 4 a 5 anos e beneficiará
aproximadamente 60.000 habitantes, já que permitirá a geração
de 2.400 GWh por ano de eletricidade. (Business News Americas
- 03.06.2002)
Índice
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5- UTE pospõe licitação para térmica |
A elétrica estadual uruguaia UTE postergou por 60 dias a abertura
de ofertas econômicas para a construção de um projeto termoelétrico
de ciclo combinado de 360 MW, a pedido das duas empresas que participam
do processo, a francesa Totalfinaelf e a belga Tractebel. A UTE
informou também que analisará recursos apresentados por outras
duas empresas que não foram pré-qualificadas após a apresentação
dos antecedentes técnicos, cujos nomes não foram revelados. Esta
é a terceira vez que a UTE posterga a abertura das ofertas, inicialmente
programada para janeiro, depois para 28 de fevereiro, logo repassada
para maio e agora para final de julho ou início de agosto. (Business
News Americas - 31.05.2002)
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6- Aumento de tarifas causaria quebra de empresas na
Venezuela |
Um eventual aumento nas tarifas elétricas na Venezuela poderia
levar à quebra de um importante número de empresas do estado de
Anzoátegui, advertiu o presidente regional da Fedecámaras, Marco
Tulio Salazar. Marco considerou preocupante o anúncio que a gerência
da elétrica estatal Cadafe fez, acerca de eventuais aumentos nas
tarifas. " Nesta região, devido à forte baixa que afeta todas
as atividades econômicas, grande parte dos hotéis e outras empresas
estão trabalhando com apenas 30% de sua capacidade, um novo aumento
de tarifas somente provocaria a quebra inevitável de muitas dessas
empresas", disse Marco. Em três anos fecharam mais de 60% das
146 empresas que em 1999 funcionavam na zona industrial de Barcelona.
(Business News Americas - 31.05.2002)
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7- Tractebel pretende incentivar a interconexão dos
sistemas elétricos no Chile |
A companhia energética belga Tractebel está pretendendo incentivar
a interconexão dos sistemas elétricos chilenos SING e SIC, do
norte e centro do país, informou o vice-presidente da companhia
na América Latina, Eric de Muynck. A Tractebel tem uma opção de
compra da geradora Eldenor que utiliza o SING e conta com uma
capacidade disponível considerável. A companhia belga está no
momento trabalhando em compartilhar seus conhecimentos técnicos
com a comissão chilena de energia CNE e com outros órgãos do setor
com a finalidade de fomentar e incentivar a interconexão SING-SIC,
explicou Eric, afirmando que a empresa prefere este enfoque do
que a realização de um investimento direto. No Chile, a Tractebel
controla as geradoras Colbun e Electroandina. A empresa espera
ainda comprar a Eldenor, caso consiga uma difícil reestruturação
de suas dívidas dentro de dois meses.(Business News Americas -
31.05.2002)
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Editor:
Prof Nivalde J Castro - UFRJ
João
Paulo Cuenca - Economista
Fabiano Lacombe
- Jornalista
Assistentes
de pesquisa: Clarissa Machado, Fernando Fernandes, Anna Katarina
e Silvana Carvalho.
Webdesigner:
Andréia Castro
Equipe
de Pesquisa Eletrobrás-UFRJ
As
notícias divulgadas no IFE não refletem necessariamente os
pontos de vista da Eletrobrás e da UFRJ.
As informações que apresentam como fonte UFRJ são da responsabilidade
da equipe de pesquisa sobre o Setor Elétrico vinculada ao Nuca do
Instituto de Economia da UFRJ
Visite o site do Provedor onde encontra-se a maior base de dados
sobre as empresas do setor
www.eletrobras.gov.br/provedor
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