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          IFE - INFORME ELETRÔNICO nº 887 - 29 de maio de 2002
            Editor: Prof. Nivalde J. Castro
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índice

 

regulação

1- Aneel adia leilão de linhas de transmissão

A Aneel adiou para 15 de agosto a data do leilão de concessões para construção de 11 linhas de transmissão, inicialmente marcado para 18 de julho. A decisão é conseqüência da prorrogação, pela lei n10.438, do prazo para a extinção da Reserva Global de Reversão (RGR) de dezembro de 2002 para dezembro de 2010. O adiamento da vigência da RGR provocou alterações no valor da receita anual permitida aos operadores das linhas de transmissão, fixada no edital de licitação. Isso forçou a reabertura de prazos para a pré-qualificação e a conseqüente mudança no cronograma do leilão. A RGR, encargo do setor que constitui fundo destinado à realização de investimentos em expansão e melhoria do serviço de energia, corresponde a 2,5% da receita anual permitida para os empreendimentos de transmissão e tem impacto na tarifa paga pelo consumidor. (Gazeta Mercantil - 29.05.2002)

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2- Aneel firma parceria com Arsal

A Aneel assinou, ontem, convênio com a Agência Reguladora de Serviços Públicos do Estado de Alagoas (Arsal). A parceria permitirá que o órgão estadual possa prestar serviços de ouvidoria junto aos consumidores, além de fiscalizar as empresas do setor no Estado. Segundo o superintendente da Aneel para Mediação de Conflitos, Manoel Negrizoli, foram fechados convênios de descentralização com nove estados. Até o final do ano, mais quatro Estados serão incluídos nos convênios da Aneel: Paraíba, Mato Grosso do Sul, Goiás e Amazonas. (Gazeta Mercantil - 29.05.2002)

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risco e racionamento

1- Economia de energia chega a 9,9% na região Sudeste/Centro-Oeste

Nos últimos dias de maio, o consumo de energia na região Sudeste/Centro-Oeste teve crescimento de 20,22% em comparação com o dia anterior. Segundo números do ONS, a demanda nesta região chegou a 23.406 MW no último dia 27 de maio. Entretanto, a demanda ainda está 9,9% abaixo da referência mensal estabelecida para o mês. Na região Nordeste, o consumo subiu 12,53%, chegando a 5.397 MW. A economia neste subsistema é de 7,55%. Nos submercados Norte e Sul do país, o consumo de energia também subiu na última segunda-feira. Ainda segundo o ONS, a demanda verificada no subsistema Sul foi de 7.083 MW, um crescimento de 33,03% em comparação com o dia anterior. No norte, o consumo subiu apenas 1,57%, registrando 2.502 MW. (Canal Energia - 28.05.2002)

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2- Níveis dos reservatórios caíram 0,32% no Nordeste

Na região Nordeste, os níveis dos reservatórios caíram 0,32% em comparação com o dia anterior. Atualmente, o volume armazenado atinge 61,64%, ficando 17,99% acima da curva-guia superior prevista para o mês. Na usina de Sobradinho, o índice é de 53,64%. (Canal Energia - 28.05.2002)

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3- Capacidade de armazenamento sobe 0,03% no Norete

A capacidade de armazenamento na região Norte subiu apenas 0,03%. Segundo o operador do sistema, os níveis dos reservatórios chegam a 99,94%. Na hidrelétrica de Tucuruí, o índice é de 99,94%. (Canal Energia - 28.05.2002)

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4- Reservatórios do SE/CO estão 20% acima da curva-guia superior prevista para maio

A região Sudeste/Centro-Oeste teve queda no volume armazenado ontem. A capacidade de armazenamento nesta região caiu 0,07%, chegando a 68,65%. Mesmo assim, os níveis estão 20% acima da curva-guia superior. Nas usinas de Marimbondo e Itumbiara, o índice é de 78,93% e 78,91%, respectivamente. (Canal Energia - 28.05.2002)

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5- Níveis dos reservatórios subiram 0,83% no Sul

Na região Sul, os níveis dos reservatórios subiram 0,83% em comparação com o dia anterior. Hoje, o volume armazenado está em 73,17%. Na hidrelétrica de Salto Santiago, o índice é de 71,68%. (Canal Energia - 28.05.2002)

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6- Furnas lança no Rio campanha para incentivar economia de energia elétrica

Furnas acaba de lançar no Rio de Janeiro um projeto para ensinar a população a evitar o desperdício de energia. A idéia da campanha "Aprenda a ganhar o seu pão economizando energia" é distribuir um milhão de saquinhos de pão em mais de 4 mil padarias, com informações e dicas sobre economia de energia e uma planilha que permite o consumidor calcular quantos pães poderão ser comprados com a adoção das medidas sugeridas. Nesta primeira etapa os saquinhos serão distribuídos em padarias da Zona Sul e Centro do Rio, mas até o fim do ano toda a população da cidade e da Baixada Fluminense fará parte do projeto. "O nosso objetivo com essa campanha é incentivar o consumidor a continuar economizando energia. E, com os saquinhos de pão, a população pode visualizar de maneira mais rápida e prática quanto está economizando, do que nas contas", explica o coordenador da Assessoria de Conservação de Energia da companhia, Celso Lucena. (Canal Energia - 28.05.2002)

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7- Boletim Diário da Operação do ONS

Para obter os últimos dados do Boletim Diário da Operação do ONS, incluindo produção de energia hidráulica e térmica e energia armazenada, clique aqui.

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empresas

1- Coelba aposta na liberação do mercado

De olho na liberação do mercado de energia elétrica, a Guaraniana (controladora da Coelba), está envolvida em uma série de investimentos no País. O objetivo é aumentar o potencial de energia gerado pela Coelba de 1% para 16% na 1ª fase e, depois, 30%, somando R$ 1,950 bi em investimentos. O projeto mais adiantado é o de Itapebi. Previsto para entrar em funcionamento até janeiro de 2003, sendo que o primeiro grupo gerador estará em operação até novembro de 2002, terá uma potência instalada de 450 MW. A Coelba detém 42% do empreendimento, sendo que a Guaraniana, cujo principal acionista é a espanhola Iberdrola, com 39%, é dona da participação restante. Privatizada em 97, a Coelba é controlada pela Guaraniana, Iberdrola, Previ e outros. Os acionistas da Guaraniana são a Iberdrola, BB, Previ e fundos do BB. "Hoje, a nossa geração de energia limita-se a duas pequenas usinas hidrelétricas, instaladas na região oeste", afirma Ignacio Lázaro, presidente da distribuidora. Ele explica que só poderá aumentar a sua geração para 30% porque esse é o teto estabelecido pela Aneel. (Valor Econômico - 29.05.2002)

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2- Bancos estrangeiros dominam mercado de emissões

As emissões brasileiras no mercado internacional no primeiro trimestre deste ano somaram US$ 4,261 bi distribuídas em 12 operações, volume que praticamente empata com os US$ 4,344 bi contabilizados em igual período do ano passado, acumulados em 10 emissões De acordo com os dados do ranking de emissões externas da Anbid, os bancos estrangeiros dominam o mercado. Este ano, Salomon Smith Barney, JP Morgan, Merrill Lynch e Goldman Sachs comandaram a maioria das operações de emissão de papéis de dívida, cada um com volume superior a US$ 1 bi. No topo, o Salomon respondeu por US$ 1,66 bi. No primeiro trimestre do ano passado, Morgan Stanley, Bear Stearns e Merrill Lynch estruturaram operações superiores a US$ 1 bi. O diretor da Anbid, Luiz Fernando Resende, aponta uma espécie de rodízio por parte do BC na escolha dos coordenadores de suas operações. "É uma forma também de diversificar os investidores", disse, destacando a concentração de emissões públicas no exterior. (Valor Econômico 29.5.2002)

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3- Para Andib, incertezas em relação às eleições deixa investidores internacionais retraídos

A República e algumas poucas estatais concentraram as captações externas nos períodos observados na elaboração do ranking de emissões externas da Anbid. Entre janeiro e março deste ano, a República emitiu US$ 2,5 bi e a Petrobras mais US$ 500 mi, respondendo por 70% do total das emissões. O restante ficou dividido entre operações de bancos (Bradesco, Itaú e Unibanco foram ao mercado) e grandes empresas como Vale do Rio Doce e Eletropaulo. "O Brasil vive momentos de incertezas em relação às eleições, o que tem deixado os investidores internacionais ainda mais retraídos", afirmou o diretor da Anbid, Luiz Fernando Resende, que prevê queda no ritmo de captações até o final do ano. "Existe uma tendência de que as companhias optem por rolar suas dívidas no mercado doméstico, em reais e por prazos menores", previu o executivo. (Valor Econômico 29.5.2002)

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4- Cteep irá contratar empresas para prestação de serviços

A Cteep (Companhia de Transmissão de Energia Elétrica Paulista) contratará empresas para instalar um "bay" de interligação de barras de 230 kV na subestação Assis e para reparar três autotransformadores monofásicos em outra de suas unidades. Os serviços serão contratados através de licitações, cujos prazos para apresentação de propostas se encerram nos dias 19 e 25 de junho, respectivamente. (Canal Energia - 28.05.2002)

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5- Duas usinas da CPFL serão repotencializadas até o fim do ano

Mais duas usinas da CPFL terão sua potência aumentada até o fim do ano, a partir da modernização de equipamentos que chegam a datar do início do século passado. Além das centrais geradoras São Joaquim e Dourados, cujas obras de repotencialização estavam previstas para ser concluídas no mês de maio, as usinas Salto Grande, em Campinas, e Esmeril, em Altinópolis, também serão modernizadas. Segundo José Ferreira Abdal Neto, gerente de Geração da CPFL, a empresa irá investir cerca de R$ 8,4 mi para que a potência instalada da hidrelétrica Salto Grande passe de 3,35 MW para 4,55 MW, e da usina Esmeril salte de 1,76 MW para 5,04 MW. "A empresa pretende aumentar a produção de energia e melhorar a qualidade do fornecimento", disse Abdal Neto, justificando os ivestimentos da empresa, que também irá automatizar e ligar as usinas a um sistema via satélite. O aumento da potência, ainda de acordo com o gerente, irá beneficiar 25 mil clientes residenciais, ou cerca de 100 mil habitantes. (Canal Energia - 28.05.2002)

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6- Sobradinho já manda água a Itaparica

A Chesf está transferindo água do reservatório de Sobradinho para a represa da hidrelétrica de Itaparica. Essa transferência, interrompida em 2001 devido à escassez de água, começou em abril, deve ser concluída em maio e é decorrente da boa hidrologia observada na região. Essa estratégia é habitual e tem por objetivo otimizar o sistema de produção da eletricidade da empresa, controlada pela Eletrobrás. A operação permite aumentar a produtividade da hidrelétrica de Itaparica em 5%. A represa de Sobradinho tem capacidade de 34 bilhões de metros cúbicos de água. Em Itaparica a capacidade é de 11 bilhões de metros cúbicos. O princípio observado no processo é simples. Eleva-se a altura da queda de água em Itaparica (normalmente de 60 metros), que é maior do que em Sobradinho (20 metros). É exatamente o fato de a queda ser maior em Itaparica que permite um aumento de produtividade na usina, quando se incrementa o volume de água. Este ano, a Chesf está transferidos dois bilhões de metros cúbicos de Sobradinho para Itaparica. Com isso, há um aumento da queda da água em Itaparica para 63 metros. Isso está proporcionando um aumento de 5% na produtividade. A potência instalada da usina é de 1,5 mil MW. Portanto, se Itaparica estivesse operando com 100% de capacidade, teria um ganho adicional de 75 MW com esse processo. Como está funcionado com 50% da potência instalada, a transferência equivale a um aumento ganho de aproximadamente 37 MW. (Gazeta Mercantil - 29.05.2002)

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7- Programa de eletrificação rural ganha força na Bahia

Um dos grandes investimentos que acontecerá no setor de energia no Estado da Bahia é o programa de eletrificação rural. "A área urbana do Estado está quase 100% ligada à rede elétrica. Mas o índice da região rural é inferior a 50%", afirma o secretário de Infra-estrutura da Bahia, Roberto Moussallem de Andrade. O projeto receberá investimentos de R$ 335 mi até 2005, cujo objetivo é fazer 158 mil ligações, sendo que 149 mil pontos estarão ligados à energia convencional e 9 mil por meio de energia renovável. Serão 19 mil Km de rede de transmissão. Este mês, o governo do Estado completou a ligação de número 100 mil. (Valor Econômico 29.5.2002)

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8- Cemig investirá R$ 22 mi em projetos de pesquisa e desenvolvimento esse ano

A Cemig vai investir R$ 22 mi, ou seja, 0,5% da receita operacional líquida anual da companhia, em nada menos que 60 projetos de pesquisa e desenvolvimento tecnológico esse ano. No ano passado, os investimentos foram da mesma ordem e resultaram em inovações tecnológicas e inventos, alguns deles inéditos na América do Sul, como o das Células a Combustível a Hidrogênio, além da otimização de métodos e processos. Entre os projetos da Cemig para este ano pode-se citar os de Desenvolvimento Experimental de Termelétrica Solar, Laboratório Experimental para Produção de Hidrogênio como Vetor Energético, Desenvolvimento Experimental para produção de Células Solares de Baixo Custo, Proteção de Redes Elétricas contra Descargas Atmosféricas, Problemas Causados pela Qualidade da Água na Manutenção, entre outros. (Canal Energia - 28.05.2002)

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9- Eletrosul lançará comitê de pesquisa e desenvolvimento

Na próxima terça-feira, dia 4 de junho, a Eletrosul (Empresa Transmissora de Energia Elétrica do Sul do Brasil) irá instalar o seu Comitê de Pequisa e Desenvolvimento e Inovação, voltado para a formulação de políticas e diretrizes destinadas à implementação dos Programas de P&D da empresa. A criação do comitê faz parte de um programa financiado pelo Fundo Setorial do Ministério de Ciência e Tecnologia que visa ao desenvolvimento de projetos de pesquisa para a posterior certificação de equipamentos utilizados na manutenção, monitoramento e operação da energia elétrica em empresas transmissoras. (Canal Energia - 28.05.2002)

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10- Cataguazes Leopoldina adquire R$ 3,35 mi em produtos e equipamentos

A ABB, companhia mundial de energia e tecnologia de automação, irá fornecer diversos produtos e equipamentos em tensões de 72,5 kV e 145 kV para a CFLCL. A operação faz parte de um contratato assinado no mês passado entre as duas empresas, no valor total de R$ 3,35 mi. No pacote estão incluídos, entre os equipamentos em 72,5 kV, cinco disjuntores EDF, 48 transformadores de corrente, cinco transformadores de potencial e 18 pára-raios. Entre os equipamentos com 145 kV, há 15 disjuntores LTB, 33 transformadores de corrente, 21 transformadores de potencial e 42 pára-raios. (Canal Energia - 28.05.2002)

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11- Licença para instalação da PCH Rancho Grande deverá ser obtida até novembro

A licença de instalação da Pequena Central Hidrelétrica (PCH) Rancho Grande, que dá autorização para o início das obras do empreendimento, terá que ser obtida até novembro deste ano para que o projeto da Brascan Energética possa ser concluído dentro do cronograma apresentado à Aneel (Agência Nacional de Energia Elétrica). Com 17,7 MW de capacidade instalada, o aproveitamento hidrelétrico Rancho Grande encontra-se localizado no rio Chopim, nos municípios de Palmas e Coronel Domingos Soares (PA). Apesar de a Brascan ter sido autorizada a se estabeler como produtora independente a partir da exploração deste potencial hidráulico, a empresa só poderá dar início às obras após apresentar a LI e ter o seu projeto básico aprovado pela Agência reguladora. De acordo com Antônio Carlos Novaes, diretor-presidente da empresa, a implantação da PCH Rancho Grande está sendo viabilizada por um investimento conjunto na região de US$ 140 mi. Os recursos para o desenvolvimento destes projetos serão captados junto a linhas de financiamento do BNDES e a empresas privadas. (Canal Energia - 28.05.2002)

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12- Programa de pesquisa e desenvolvimento da Celpa será composto por oito projetos

A Celpa irá investir cerca de R$ 1,6 mi em seu programa anual de pesquisa e desenvolvimento. O aporte destinado à área é superior ao empregado no ano passado, quando a empresa utilizou R$ 1,3 mi em projetos de inovação tecnológica. Apesar do aumento de aproximadamente 20% no volume de recursos, o número de projetos que irá integrar o programa deste ciclo é o mesmo do ano passado. Assim como em 2001, oito propostas foram selecionadas pela Celpa. "A identificação dos projetos foi feita através do levantamento das necessidades junto às áreas internas da empresa", explicou Armando Tupiassú, coordenador do programa da empresa. As instituições que tiveram suas propostas aceitas foram a Universidade Federal do Pará, responsável por três projetos; o Museu Paraense Emílio Goeldi, que ficará a cargo de outros três; além da STD - Sistemas Técnicos Digitais e da Universidade Federal de Minas Gerais. (Canal Energia - 28.05.2002)

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financiamento

1- PIB trimestral tem queda de 0,73%

O PIB, caiu 0,73% no primeiro trimestre do ano em relação ao mesmo período de 2001. Mas, apesar disso, os números divulgados ontem pelo IBGE não apontam para um aprofundamento da queda no nível de atividade. "Estamos numa fase de transição", disse o coordenador de Contas Trimestrais do IBGE, Roberto Olinto. "As exportações estão em queda, os juros continuam altos e não sabemos que tipo de política vai ser tomada e nem como a balança comercial vai reagir para determinar o ritmo da economia daqui em diante." Comparado ao trimestre imediatamente anterior - outubro a dezembro de 2001 -, o PIB cresceu 1,34%, o melhor resultado dos últimos quatro trimestres. "A indústria e o setor elétrico estão revertendo o processo de queda e uma das razões é o fim, em março, do racionamento de energia", afirmou Olinto. "Esses fatores terão influência positiva no resultado do segundo trimestre do ano." O crescimento econômico no primeiro trimestre de 2001, que serviu de base de comparação para o resultado do mesmo período de 2002, foi o mais alto do ano passado. A expansão, em relação ao trimestre janeiro-março de 2000, alcançou 4,33%. (Gazeta Mercantil - 29.05.2002)

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2- IPCA-15 registra alta de 0,42% no mês de maio

O Índice de Preços ao Consumidor Amplo-15 (IPCA-15) apresentou alta de 0,42% em maio, variação inferior à verificada no mesmo índice em abril, quando atingiu elevação de 0,78%. A informação foi divulgada ontem pelo IBGE. Segundo o Instituto, um dos maiores impactos no resultado de maio foi a gasolina, que apresentou alta de 3,53% nos postos - ante os 9,52% de abril. Já o gás de cozinha manteve variação próxima à de abril, com alta de 3,66% em maio. Outro fator citado pelo IBGE para formação do IPCA-15 foi a queda nos preços dos alimentos. Em maio, os produtos apresentaram redução de 0,7%. No indicador de abril, o segmento apresentava alta de 0,21%. Destaques neste setor foram a queda nos preços de feijão preto (7,54%), tomate (6,36%) e pescado (5,46%). Os preços para cálculo no IPCA-15 foram coletados no período de 13 de abril a 15 de maio, comparados com os vigentes no período de 15 de março a 12 de abril. (Gazeta Mercantil - 29.05.2002)

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3- IGP-M tem alta de 0,83%

A alta do dólar pressionou a inflação em maio e roubou a cena que, nos últimos meses, cabia aos combustíveis. O câmbio contribuiu para a alta de 0,83% no Índice Geral da Preços - Mercado (IGP-M) de maio, resultado superior ao de abril, quando o índice teve alta de 0,56%. As commodities responderam pelo crescimento do Índice de Preços por Atacado (IPA) que saltou de 0,52% em abril para 0,81% em maio, mesmo sem impacto de óleo diesel e gasolina. O indice do atacado responde por 60% do total do IGP-M. O Índice de Preços ao Consumidor (IPC), por outro lado, recuou para variação positiva de 0,3% em maio, ante elevação de 0,72% em abril. Segundo a FGV, a variação das cotações das commodities ainda não chegou ao varejo. E a gasolina, ficou 2,10% mais caro no varejo. No ano, a inflação acumula alta de 1,91%. Nos últimos doze meses, o IGP- M tem elevação de 8,88%. (Gazeta Mercantil - 29.05.2002)

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4- Juros futuros caem com inflação menor no mês

As projeções das taxas de juros negociadas na Bolsa de Mercadorias e Futuros (BM&F) caíram após a divulgação de novos índices de inflação. O contrato com vencimento em janeiro de 2003, o mais negociado, recuou de 18,92% para 18,73% ao ano. A inflação medida na cidade de São Paulo nas três semanas de maio ficou em 0,06% e a taxa apurada pelo IPCA-15 (Índice de Preços ao Consumidor Amplo) entre 15 de abril e 15 de maio em todo o país ficou em 0,42%. Os índices inflacionários ficaram menores do que o esperado por analistas econômicos e intensificaram as apostas de que o Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central (BC) poderá reduzir os juros básicos da economia, que estão em 18,5% ao ano, na próxima reunião do BC, em junho. A queda do PIB reforçou a possibilidade de corte nos juros. (Gazeta Mercantil - 29.05.2002)

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5- Dólar subiu 0,16%

No mercado de dólar a volatilidade no preço da moeda norte-americana diminuiu ontem, 28/05/2002. "Mas houve cotações de "hedge" (proteção)", disse o diretor de câmbio da Corretora Liquidez, Fábio Fender. A moeda norte-americana subiu 0,16% e valia R$ 2,529, na venda. A Ptax, média das cotações apurada pelo BC, ficou em R$ 2,5248, alta de 0,08%. Na BM&F, o contrato de dólar para junho teve alta de 0,09% e era negociado a R$ 2,528. "A partir da semana que vem, o dólar pode ficar pressionado com o vencimento de dívidas de empresas privadas", disse Farah. Em junho vencem cerca de US$ 3 bi em títulos privados. É o maior valor do ano. As empresas que não conseguirem rolar o débito vão comprar moeda norte- americana para saldá-lo. (Gazeta Mercantil - 29.05.2002)

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gás e termoelétricas

1- Petrobras estuda retomar gasoduto

A Petrobras estuda retomar a construção do gasoduto que liga as cidades de Uruguaiana e Porto Alegre, com extensão de 565 quilômetros. A construção foi paralisada pela estatal por causa das indefinições do programa de termelétricas do governo federal. A informação é da secretária de Energia, Minas e Comunicação do Rio Grande do Sul, Dilma Rousseff. Ela participou segunda-feira, em Brasília, da reunião do grupo de trabalho que trata da retomada das obras. O grupo, criado no mês passado, tem até 12 de junho para entregar o relatório final. Dilma afirmou que, nessa reunião, pela primeira vez a Petrobras apresentou uma proposta concreta para a retomada. Procurada por este jornal, a Petrobras informou, por meio da assessoria de imprensa, que a questão deveria ser comentada apenas pelo coordenador do grupo, Marco Antônio Almeida, secretário de Petróleo e Gás do Ministério de Minas e Energia. Almeida, por sua vez, passou o dia de ontem reunido no Comitê de Revitalização do Setor Elétrico. (Gazeta Mercantil - 29.05.2002)

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2- Termogaúcha e Termocanoas são indispensáveis ao gasoduto, afirma secretária

De acordo com a secretária de Energia, Minas e Comunicações do governo gaúcho, Dilma Rousseff, a construção de duas usinas, a Termogaúcha e a Termocanoas, com potência de 500 MW cada, são indispensáveis para a viabilidade do gasoduto Uruguaiana-Porto Alegre, orçado em US$ 350 mi. A primeira tem como sócios a Petrobras, as estatais gaúchas CEEE e Sulgás, a RepsolYPF e a Ipiranga. A Termocanoas é um empreendimento da Petrobras e está sendo construída dentro da refinaria Alberto Pasqualini (Refap), de propriedade da estatal. (Valor Econômico 29.5.2002)

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3- Proposta da Petrobras para gasoduto inclui pagamento mínimo do valor do gás pelas térmicas

O gasoduto Uruguaiana-Porto Alegre começou a ser construído pelo consórcio TSB, formado pela Petrobras, Ipiranga, RepsolYPF, TotalFinaElf e Techint. Dois trechos de 25 Km cada foram concluídos em 2000. Um liga o fim do Bolívia-Brasil, em Canoas, ao pólo petroquímico de Triunfo. Outro abastece a térmica do grupo AES em Uruguaiana. A ligação das duas pontas terá 565 Km. Já foram investidos US$ 94 mi nos primeiros trechos. A proposta lançada pela Petrobras (segundo a qual 5 mi dos 12 mil de m³ diários de gás argentino que deverão ser transportados pelo gasoduto serão ofertados dentro do Programa Prioritário de Termoelétricas do governo federal, a US$ 2,581 por mi de BTU) inclui um compromisso de pagamento mínimo, pelas térmicas, de pelo menos 70% do valor do gás contratado anualmente. Até dezembro deste ano os sócios do TSB também deverão refazer o projeto de engenharia e o contrato de transporte de gás. (Valor Econômico 29.5.2002)

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4- Ampliação do Gasbol poderá ter duas etapas

As empresas interessadas em trazer gás da Bolívia para demanda industrial reivindicam à ANP que a apresentação de propostas para ampliação do gasoduto Bolívia-Brasil seja realizado ainda este ano, sem esperar pela definição da demanda das térmicas. Esta sugestão, se atendida, dividiria o projeto de ampliação de 20 mi de m³ estipulada para o gasoduto em duas etapas. A primeira, poderia ser iniciada já em outubro, com ampliação de 4 mi a 6 mi de m³ de capacidade. Já a segunda, esperaria pelo cálculo final da demanda termelétrica que, na opinião dos transportadores, se definirá somente a partir do início de 2003."Essa solução não inviabilizaria novas expansões do gasoduto. Não podemos esquecer que a obra de ampliação para 20 mi de m³, já era prevista para ser feita em duas etapas", explicou o gerente de assuntos regulatórios e governamentais da anglo-holandesa Shell, Marcelo Menicucci. (Valor Econômico 29.5.2002)

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5- Empresas esperam definição de termelétricas na exploração do Gasbol

Nove empresas estão interessadas em transportar gás no Gasoduto Brasil-Bolívia. Segundo Marcelo Menicucci, gerente de assuntos regulatórios e governamentais da anglo-holandesa Shell, à exceção da El Paso, que tem anunciado estar mais interessada no processo em função da demanda térmica, todos os outros interessados estão mais preocupados com a demanda industrial e comercial. Nesse grupo, há empresas fabricantes de vidros como Guardian do Brasil Vidros Planos e Nadir Figueiredo Indústria e Comércio, cujo interesse explicitado até agora é de suprir seus próprios parques. Além delas, estão concorrendo a British Gas, El Paso, Pan American Energy, Petrobras, RepsolYPF , Shell e TotalFinaElf. As empresas crêem que a definição da demanda das termelétricas só ocorrerá mesmo em 2003. Esse cronograma prevê que em 4 de junho o governo anuncie novas medidas para o setor. (Valor Econômico 29.5.2002)

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6- Reunião na ANP discute gasoduto Brasil-Bolívia

Na terça-feira foi realizada uma reunião na ANP entre a direção da agência, os executivos das empresas interessadas em transportar o gás boliviano e a TBG, empresa responsável pela administração do lado brasileiro do gasoduto Brasil-Bolívia. "Na reunião a ANP informou que o processo burocrático para montar o concurso aberto poderá se encerrar em agosto, o que nos daria possibilidade de apresentar nossas propostas em outubro", adiantou Moreau. O principal entrave que a ANP está para resolver nesse processo é a definição das regras para o livre acesso ao gasoduto e no acesso à sua capacidade ociosa, que deverá ser feita em forma de portaria. Nela será incluída a expansão do Gasbol. Também serão editadas no mesmo período outras três portarias que ditarão os critérios para tarifa de transporte e de a revenda. (Valor Econômico 29.5.2002)

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7- Alagoas terá unidade de processamento de Gás Natural

A primeira Unidade de Processamento de Gás Natural (UPGN) de Alagoas inicia as operações até outubro deste ano, informou o gerente geral de marketing e comercialização de Gás Natural da Petrobras, José Zonis, durante o Fórum de Gás Natural de Pernambuco, realizado pela Federação das Indústrias do estado. A unidade terá capacidade para processar 2 milhões de metros cúbicos por dia e está sendo instalada pela Petrobras com investimento de US$ 25 mi a US$ 30 mi. A UPGN de Alagoas, Estado que é o maior produtor de gás natural em terra do Brasil, será uma das maiores do País. "Nosso principal desafio é conseguir levar o gás do local onde é produzido para o consumidor final", diz Zonis. "Por isso, estamos realizando uma série de investimentos para melhoria da infra- estrutura na região". Para construção da unidade, a Petrobras recebeu incentivos fiscais do governo do estado, por meio do Programa de Desenvolvimento Integrado de Alagoas (Prodesin). A UPGN irá abastecer toda a região, mas beneficiará, em especial, Pernambuco. (Gazeta Mercantil - 29.05.2002)

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8- CBEE importou termelétrica flutuante de 190 MW

Depois da crise de energia elétrica do ano passado, que castigou a região Nordeste do país, o grupo Keppel Fels, de Cingapura, fechou um contrato com a CBEE e mandou cinco balsas para a Bahia, que compõem a termelétrica flutuante.Com capacidade de gerar 190 MW, as balsas chegaram em abril no porto de Aratu (BA). O contrato com a CBEE tem duração de dois anos e seis meses e não é renovável. A Keppel investiu US$ 20 mi em uma obra que durou seis meses, quando um empreendimento desse porte demora pelo menos um ano, assegura uma fonte do setor. Os recursos foram usados na construção de uma linha de transmissão, de uma subestação e outros. Hoje, o Estado da Bahia consome cerca de 17 mi de MW/hora. Roberto Moussallem de Andrade, secretário estadual de Infra-estrutura da Bahia, acredita que a demanda pelo insumo deverá crescer a taxas anuais entre 5% e 7% até 2005. (Valor Econômico 29.5.2002)

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9- Secretário de Infra-estrutura da Bahia apóia investimentos em novas fontes de energia

Atualmente, 91,7% da energia elétrica consumida na Bahia são garantidos pela Chesf, sendo que boa parte do montante é distribuído pela Coelba. A Copene responde por 8%. Produtores próprios são responsáveis por outros 0,3%. 90,6% da energia gerada na Bahia é garantida pelas hidrelétricas. Os 9,4% restantes vêm de termelétricas. "Com os novos investimentos, a participação das usinas hidrelétricas deverá cair em dez anos", afirma o secretário de Infra-estrutura da Bahia, Roberto Moussallem de Andrade, aludindo aos investimentos da Keppel Fels, de Cingapura, na geração de termeletricidade no Estado. Moussallem acrescentou que o setor de geração terá investimentos de R$ 2 bi entre 2001 e 2005. (Valor Econômico 29.5.2002)

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10- Geração térmica será responsável por 17,2% da energia da Bahia em 2005

Dados da Secretaria de Infra-Estrutura do Estado da Bahia projetam o resultado dos gastos que têm sido feitos no setor de geração de energia. Após 2005, as hidrelétricas responderão por 80,4% da capacidade de geração de energia elétrica no Estado. As termelétricas ficarão responsáveis por 17,2%. Já a eólica responderá pelos 2,4%. Entre 2000 e 2005, a Bahia terá 40 mil residências ligadas à energia solar, fruto de um investimento de R$ 70 mi. Em energia eólica, estima-se um gasto de R$ 300 mi entre 2003 e 2005, o que acarretará uma potência de 120 MW, segundo programa do Ministério da Energia. "A energia solar é adequada para a zona rural da Bahia", afirma o secretário de Infra-Estrutura. (Valor Econômico 29.5.2002)

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11- Obras da usina Corumbá devem começar em junho

O comando da Duke Energy no Brasil desembarcou ontem no Mato Grosso do Sul para tranqüilizar o governador José Orcílio dos Santos, o Zeca do PT: as obras da usina térmica de Corumbá serão iniciadas em junho, empregando 300 trabalhadores e a primeira turbina funcionará em fevereiro de 2003. A Duke investirá US$ 50 mi nessa usina e outros US$ 50 mi em uma obra irmã do outro lado da fronteira, em Porto Soares na Bolívia. (Valor Econômico 29.5.2002)

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12- Gás incentivado do RN tem vigência até 2014

O Rio Grande do Norte não perdeu uma fração sequer do volume de 1,1 milhão de m³/dia, disponibilizado pela Petrobras para o Diferencial RN, através do Programa de Gás Incentivado (PROGÁS). Segundo José Ribamar de Aguiar, presidente da Companhia Potiguar de Gás (POTIGÁS), esta quantidade de gás, prevista para ser distribuída com preço subsidiado, entre 2001 e 2010, pode ter um acréscimo de 30%, passando para 1,440 milhão de m³/dia, a partir de 2006. "Atualmente não temos demanda para distribuir 1,1 milhão de m³ de gás a preço incentivado, porém o que deixarmos de distribuir agora em relação a este volume será compensado nos anos seguintes de tal forma que o prazo inicialmente previsto para dez anos de vigência do Diferencial RN passou para 13 anos", destaca Ribamar. Existe a possibilidade, concreta, de uma prorrogação por mais dez anos, propiciando a perspectiva do programa durar até 2024. O governo do Rio Grande do Norte já firmou acordo com quatro empresas para fornecimento do gás incentivado e outras 14 indústrias estão em processo de implantação, junto ao Conselho de Desenvolvimento do Estado (CDE). (O Mossoroense - 29.05.2002)

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13- Abegás considera positiva possibilidade de separar cobrança do ICMS para o gás

A possibilidade de separar a cobrança do ICMS referente às atividades de transporte e comercialização do gás natural é vista com otimismo por Cícero Ernesto Leite, presidente da Abegás (Associação Brasileira das Empresas Distribuidoras de Gás Canalizado), que considerou a questão um entrave para as distribuidoras e produtores de gás no país. Entretanto, este não é único problema enfrentado pelas distribuidoras de gás natural. Segundo ele, o transporte do gás ainda é um fator importante a ser solucionado, principalmente na região Nordeste. Atualmente, a região produz quatro milhões de metros cúbicos por dia de gás somente no porto de Igumaré, no Rio Grande do Norte. Até setembro, o porto deverá ser ampliado para seis metros cúbicos por dia. Porém, o Nordeste conta apenas com uma capacidade de transporte de 1,15 milhão de metros cúbicos por dia, com uma pressão de 60 quilos por centímetro quadrado. Mesmo com a ampliação da pressão passando para 100 quilos por centímetro quadrado, a região continuará utilizando pouco gás, chegando a 1,8 milhão de metros cúbicos por dia, ou seja, o equivalente a uma termelétrica de 150 MW. (Canal Energia - 28.05.2002)

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grandes consumidores

1- Fim do racionamento reflete-se nas empresas

A Carbocloro, terceira maior empresa no setor de cloro-soda no Brasil, mostrou avanço no primeiro trimestre do ano, retomando sua capacidade de produção a quase 100% ante os 75% registrados no final do ano passado até janeiro. A produção da empresa, assim como os resultados do PIB brasileiro, refletem os efeitos da crise de energia. "Até janeiro, o racionamento era de 25% da produçaõ. Em fevereiro caiu para 10% e agora já estamos a plena capacidade", diz o gerente de planejamento, Nízio Rigos. A Lupo, maior fabricante de meias do país, cresceu 25% no primeiro quadrimestre do ano. O diretor comercial, Valquírio Cabral Júnior, credita o ganho ao f9im do racionamento. (Gazeta Mercantil - 29.05.2002)

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internacional

1- Presidente e chefe executivo da CMS pede demissão

A principal figura do mercado de energia da Dynegy deixou seu cargo em meio à questões sobre possíveis negócios feitos ilegalmente e outros infortúnios corporativos que acarretaram na queda do estoque de energia da companhia em até 88% em relação ao ano anterior. O quadro de diretores da companhia anunciou nesta Terça feira a aceitação do pedido de demissão de Chuck Watson do cargo de presidente e diretor executivo e nomeou dois membros do quadro de diretores para assumir tais posições por período temporário. Watson foi o segundo diretor executivo de uma companhia de comércio de energia a pedir demissão em menos de uma semana, em meio à inquéritos federais acerca de trocas simultâneas de energia entre comerciantes de energia que elevaram sensivelmente o volume de transações e ganhos. William T. McCormick Jr, presidente e chefe executivo da CMS Energy Corp., anunciou sua demissão na Sexta passada. (New York Times - 28.05.2002)

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2- Presidente da Iberdrola é o novo líder da Unesa

O presidente da Iberdrola, Iñigo de Oriol, se converterá no dia 11 de junho no novo presidente da patronal elétrica Unesa, no lugar de José María Amusátegui, informaram fontes da patronal. Amusátegui, ex-presidente da Unión Fenosa e do banco Santander Central Hispano, chegou a um consenso com o resto de seus colegas do setor elétrico para nomear Iñigo de Oriol como futuro presidente na reunião que a Junta Diretora da Unesa celebrará no próximo dia 11 de junho. Oriol, que ficara no cargo durante três anos, é o segundo presidente eleito na Unesa desde que a organização se converteu em patronal em 1998. O presidente da Iberdrola havia ocupado a presidência da antiga Unesa nos períodos 1987-1989 e 1996-1998. (El Mundo - 28.05.2002)

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3- El Paso anuncia corte de 50% no número de funcionários do setor de comercialização

A sede da El Paso nos Estados Unidos anunciou nesta Quarta feira a maior redução em suas atividades de comercialização de energia, além da venda de alguns ativos para sustentar seu balanço geral. A companhia disse que está reduzindo o corpo de funcionários ligados à venda de energia em cerca de 50% como parte de um movimento de condensação das atividades de comércio e risco. A equipe de funcionários responsável pelos cortes na companhia espera alcançar uma economia anual de US$ 150 mi. Os investimentos nas atividades de comercialização de energia devem ser limitados em até US$ 1 bi. Ao mesmo tempo, a El Paso disse que deve elevar seus investimentos no setor de gás natural. (Platts - 29.05.2002)

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Editor: Prof Nivalde J Castro - UFRJ

João Paulo Cuenca - Economista

Fabiano Lacombe - Jornalista

Assistentes de pesquisa: Clarissa Machado, Fernando Fernandes, Anna Katarina e Silvana Carvalho.

Webdesigner: Andréia Castro
Equipe de Pesquisa Eletrobrás-UFRJ


As notícias divulgadas no IFE não refletem necessariamente os pontos de vista da Eletrobrás e da UFRJ.

As informações que apresentam como fonte UFRJ são da responsabilidade da equipe de pesquisa sobre o Setor Elétrico vinculada ao Nuca do Instituto de Economia da UFRJ

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