1- Governo adia para agosto decisão sobre a cisão das
geradoras |
A Câmara de Gestão
da Crise de Energia Elétrica (GCE) adiou para até 31 de agosto
a conclusão da reestruturação das geradoras federais Furnas, Chesf
e Eletronorte, que deveria estar pronta já nesta próxima sexta-feira,
conforme cronograma original. A nova data foi apresentada em reunião
do Conselho de Furnas ontem, mas há nas empresas estatais do setor
quem já duvide de que a reestruturação, que consiste na separação
dos ativos de geração e transmissão, saia ainda neste governo.
A conjuntura eleitoral tornaria a separação desses ativos mais
difícil no segundo semestre, conforme avaliam fontes oficiais.
A reestruturação, que o governo já vinha tentando fazer antes
do racionamento - o primeiro ensaio foi em 1999 - tem objeção
pública dos governadores de Minas Gerais, Itamar Franco (PMDB),
e do Rio de Janeiro, Benedita da Silva (PT). (Valor Econômico
- 28.05.2002)
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2- Fragilidade financeira das empresas de transmissão
é empecilho para cisão das geradoras |
Um
dos problemas para concretizar a cisão das geradoras federais,
segundo análise de um integrante do Conselho de Administração
de Furnas refere-se à situação de fragilidade financeira das empresas
de transmissão após a separação dos ativos. Haveria, segundo essa
fonte, a necessidade de um parecer da Aneel sobre o que fazer
com o desequilíbrio econômico-financeiro das transmissoras. Na
atual estrutura, as geradoras, que já têm seus ativos amortizados,
subsidiam a transmissão e, com a cisão, teme-se que a única forma
de corrigir o desequilíbrio seja por aumento de tarifas. Romeu
Donizete Ruffino, superintendente de Fiscalização Econômica e
Financeira da Aneel, explicou que a agência não tem que dar parecer
prévio sobre o caso. Só depois que as empresas apresentarem o
"laudo de cisão", detalhando a divisão de ativos e passivos entre
as novas empresas é que a agência pode opinar, se ficar constatado
que haverá desequilíbrios. (Valor Econômico - 28.05.2002)
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3- Governos do Brasil e da Argentina criam comissão
mista de energia |
Nos próximos dias os governos de Brasil e Argentina vão criar
a Comissão Mista Bilateral Permanente para Temas Energéticos.
A informação foi dada pelo embaixador em Buenos Aires, José Botafogo
Gonçalves, durante almoço oferecido pela Associação das Empresas
Brasileiras para a Integração de Mercados (Adebim).O objetivo
da comissão é dar rapidez e coordenar as ações de integração energética
a longo prazo, baseadas nos princípios da reciprocidade e complementariedade.
O programa inicial tem seis temas: mercados (preços), operação
(estrutura física e interconexão), regulamentação (comercial e
técnica), financiamento, compatibilização de marcos regulatórios
e projetos bilaterais. Dentro dos objetivos de compatibilização,
a comissão vai analisar os meios de harmonizar as normas dos dois
países. Na Argentina, predomina o setor privado. (Valor Econômico
- 28.05.2002)
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4- Brasil e Argentina planejam hidrelétrica binacional |
Entre os planos da Comissão Mista Bilateral Permanente para Temas
Energéticos que Brasil e Argentina, além das rotineiras operações
de exportação de energia elétrica, petróleo e gás que a Argentina
realiza, há o projeto da hidrelétrica binacional de Garabi, no
Rio Uruguai. Em 1997, os governos dos dois países decidiram que
os investimentos seriam privados. Após alguns estudos de impacto
feitos em 2000, prevaleceu a idéia de construir duas centrais
com capacidade de 700 MW cada uma. (Valor Econômico - 28.05.2002)
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5- Comitê executivo reunirá representantes brasileiros
e argentinos |
Para tomar as decisões a respeito da comissão mista de energia
que reunirá o Brasil e a Argentina, haverá um comitê executivo
integrado por oito representantes de cada país que se reunirá
a cada semestre. Do lado brasileiro, participam três representantes
do Ministério das Minas e Energia, um da Eletrobrás, um da Petrobras,
um da ANP, um da Aneel e um do Itamaraty. Os representantes argentinos
ficam sob o comando da Secretaria de Energia, chefiada por Alieto
Guadagni. A criação da comissão está sendo negociada desde o ano
passado. Acordos bilaterais já assinados serão implementados.
Em 1996, foi firmado um protocolo de intenções e no ano seguinte
os dois países assinaram um "memorando para o desenvolvimento
de intercâmbios e futura integração elétrica". (Valor Econômico
- 28.05.2002)
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6- AES Sul vai à Justiça contra despacho da Aneel |
A distribuidora norte-americana AES Sul, que detém a concessão
de energia da região Sul do país, entrou com uma ação cautelar
na 15ª Vara Federal de Brasília contra o despacho 288 da Aneel
de 17 de maio, que regulamenta a sistemática de cobrança de preços
de energia entre as regiões dos país (os chamados submercados).
A AES também entrou ontem com recurso administrativo na própria
Aneel contra esse mesmo despacho. Nas duas ações, a AES pede que
o despacho da Aneel seja sustado por significar uma mudança das
regras do jogo já acertadas anteriormente entre a agência e as
distribuidoras, em dezembro passado, para ressarcimento das perdas
provocadas pelo racionamento. A AES alega que os critérios acertados
entre a agência e as distribuidoras foram alterados no despacho
recente da Aneel. A Justiça de Brasília só irá julgar a liminar
depois de apreciar a contestação a ser enviada pela Aneel. Segundo
a AES, o despacho da Aneel pode representar um rombo de R$ 370
mi no caixa da empresa referente ao balanço do ano passado. (Folha
de São Paulo - 28.05.2002)
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1- Blecaute no Maranhão deixa 95% do estado sem energia |
Um blecaute de 30 minutos deixou 95% estado do Maranhão sem energia,
ontem, 27/05/2002, por volta das 14h40. O problema, segundo a
Eletronorte, ocorreu no Pará, onde houve desligamento nas duas
linhas de transmissão entre as subestações de Tucuruí e Marabá.
Até o início da noite, as causas do desligamento ainda eram desconhecidas.
(Gazeta Mercantil - 28.05.2002)
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2- Brasil tem mais energia contratada que os EUA |
O ministro de Minas e Energia, Francisco Gomide, afirmou, ontem,
que o Brasil não passa, em seu sistema elétrico, pelos mesmos
riscos que os Estados Unidos, como os que foram enfrentados na
recente crise energética no Estado da Califórnia, durante o ano
passado. "Corremos menos riscos porque temos mais energia contratada
que os americanos", explicou. Gomide também disse que empresários
americanos estão interessados em investir no setor energético
brasileiro. O ministro participou de almoço promovido pela Câmara
Empresarial Brasil-Estados Unidos, quando falou sobre o racionamento,
o aumento da oferta de energia no Brasil, e o que a GCE está fazendo
para revitalizar o setor. "O objetivo principal da revitalização
do modelo do setor elétrico é atrair investimentos privados para
sua expansão", afirmou. (Jornal do Commercio - 28.05.2002)
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3- Reservatórios da região Nordeste caem 0,61% no final
de semana |
A região Nordeste foi a única região que teve queda na capacidade
de armazenamento no final de semana. Atualmente, os níveis dos
reservatórios estão em 61,84%, o que significa um decréscimo de
0,61%. Ainda assim, o volume está 18,03% acima da curva-guia superior
prevista para o mês. Na usina de Sobradinho, o índice é de 53,94%.
(Canal Energia - 27.05.2002)
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4- Volume armazenado subiu apenas 0,07% na região Norte |
Na região Norte, o volume armazenado subiu apenas 0,07% no final
de semana. No último dia 26 de maio, os níveis dos reservatórios
nesta região estavam em 99,91%. Na hidrelétrica de Tucuruí, o
índice é de 99,92%. (Canal Energia - 27.05.2002)
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5- Na região Sudeste/Centro-Oeste os níveis dos reservatórios
subiram 0,33% |
Os níveis dos reservatórios na região Sudeste/Centro-Oeste subiram
0,33% em três dias. Hoje, a capacidade de armazenamento atinge
68,7%, ficando 19,89% acima da curva de segurança estabelecida
para o mês. Nas usinas de Furnas e Emborcação, o índice é de 85,27%
e 59,86%, respectivamente. (Canal Energia - 27.05.2002)
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6- Capacidade de armazenamento na região Sul subiu
4,22% |
A capacidade de armazenamento na região Sul subiu 4,22% no final
de semana. Os níveis dos reservatórios nesta região atingem 72,57%.
Na hidrelétrica de G.B. Munhoz, o índice é de 72,02%. (Canal Energia
- 27.05.2002)
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7- Consumo de energia cai em todas as regiões do país
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Números do ONS mostram que consumo de energia caiu em todas as
regiões do país no final de semana. O submercado Sul foi o que
registrou maior queda. Segundo o boletim diário do operador do
sistema, a demanda nesta região foi de 5.324 MW, o que significa
um decréscimo de 26,38% em três dias. Outra região que teve queda
significativa no final de semana foi o Sudeste/Centro-Oeste. No
último dia 26 de maio, a demanda neste subsistema caiu 19,41%,
chegando a 19.469 MW. Em relação a curva de referência mensal,
o consumo ficou 25,05% abaixo dos 25.977 MW médios previstos para
o mês. Na região Nordeste, a economia no final de semana chegou
a 17,85%. Ontem, o consumo chegou a 4.796 MW, o que significa
uma queda de 16,02% em três dias. E, finalmente, no submercado
Norte, a demanda verificada caiu 6,43%, registrando 2.459 MW.
(Canal Energia - 27.05.2002)
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8- Boletim Diário da Operação do ONS |
Para obter os últimos dados do Boletim Diário da Operação do ONS,
incluindo produção de energia hidráulica e térmica e energia armazenada,
clique aqui.
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1- Empresas podem solicitar nova revisão de tarifas |
Para criar o fundo de dividendos e destinar os recursos para subsidiar
as tarifas, o governo deverá enviar um projeto de lei ao Congresso
ou editar uma medida provisória. O ministro de Minas e Energia,
Francisco Gomide, afirmou que ao se criar um benefício, deveria
ter sido apontada também a fonte de recursos para o subsídio.
Gomide disse que a Medida Provisória 14, ao ser convertida em
lei pelo Congresso, criou uma definição do consumidor de baixa
renda diferente da tradicional e provocou um desequilíbrio econômico-financeiro
nas empresas. Por estarem teoricamente nesta situação, as distribuidoras
poderiam pedir uma nova revisão tarifária. (O Globo - 28.05.2002)
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2- Governo criará fundo para financiar perdas das distribuidoras
de energia |
O Tesouro Nacional deverá criar um fundo para financiar as perdas
de faturamento das distribuidoras de energia. As perdas são provocadas
pelo aumento do número de consumidores residenciais de baixa renda,
que praticamente triplicou depois que o governo criou um padrão
nacional para definir este tipo de usuário. O número de consumidores
nesta classificação passou de 7 mi para 20 mi após o Congresso
ter convertido em lei a medida provisória que regulamentou o aumento
de tarifas para repor as perdas das empresas com o racionamento.
Pela lei, toda residência com consumo abaixo de 80 quilowatts-hora
por mês é de baixa renda e paga conta de luz mais barata. A idéia,
defendida pelo ministro de Minas e Energia, Francisco Gomide,
é usar o ágio que as geradoras estatais poderão ter com os leilões
da energia velha (que já teve seu custo pago) para criar um fundo
de dividendos. Caso não se tenha ágio nos leilões, o Tesouro pagará
o subsídio com recursos próprios. (O Globo - 28.05.2002)
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3- Estatais elétricas adiam investimento por culpa
do FMI |
Os representantes dos governos sul-americanos no 3º encontro do
Comitê de Direção de Executiva (CDE), em Brasília, queixaram-se
ontem do tratamento dado pelo Fundo Monetário Internacional (FMI)
aos investimentos em infra-estrutura. "Precisa ser discutido o
investimento das estatais de forma autônoma", afirmou o ministro
do Planejamento, Orçamento e Gestão do Brasil, Guilherme Dias,
que citou as empresas do setor elétrico, que tiveram dificuldade
em investir, nos últimos cinco anos, por causa do acordo com o
FMI, que prevê redução de gastos. A idéia, de acordo com o ministro,
que preside a reunião, é separar o risco do investimento, que
seria um risco da empresa estatal, do risco-país. (O Globo - 28.05.2002)
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4- Divisão da Chesf em três pode inviabilizar novas
companhias |
O projeto de reestruturação da Chesf, que prevê a divisão da maior
geradora em capacidade instalada do país em três empresas - Chesf
Águas, Chesf Transmissão e Chesf Xingó -, pode inviabilizar economicamente
as novas companhias a longo prazo. Essa é uma das conclusões de
um estudo com diversas simulações econômico-financeiras das futuras
empresas, concluído este mês e ainda em caráter reservado, por
técnicos do setor elétrico federal. O alto escalão do Ministério
das Minas e Energia, que lançou o projeto de cisão da Chesf em
janeiro, juntamente com o BNDES, deve tomar conhecimento do estudo
nos próximos dias. (Valor Econômico 28.5.2002)
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5- Estudo sobre reestruturação da Chesf revela custo
de transformação da geradora em empresa pública |
Além de análises financeiras, o estudo realizado sobre os efeitos
do projeto de reestruturação da Chesf (que prevê a divisão da
geradora em três empresas) revelou o valor a ser pago pelo TN
aos acionistas minoritários da Eletrobras para poder transformar
a geradora em uma empresa pública: R$ 1,5 bi. O número foi obtido
a partir do cálculo de 30% (percentual de ações dos minoritários
na Chesf) sobre o ativo depreciado da companhia sem a usina de
Xingó, que totaliza R$ 5 bi. Até então, o governo não havia informado
qual o impacto da indenização dos minoritários para o acionista
majoritário, a Eletrobras. Na solenidade de lançamento do projeto,
em janeiro, o presidente do BNDES, Eleazar de Carvalho Filho,
sugeriu que o reembolso se daria via permuta de ações. (Valor
Econômico 28.5.2002)
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6- Estudo aponta causa de desequilíbrio econômico-financeiro
de novas empresas |
O estudo realizado sobre os efeitos do projeto de reestruturação
da Chesf (que prevê a divisão da geradora em três empresas: Chesf
Águas, Chesf Transmissão e Chesf Xingó) apontou o próprio modelo
de cisão da geradora como principal causa da falta de equilíbrio
econômico-financeiro das futuras empresas: uma empresa pública
responsável pela geração de energia e pela infra-estrutura hídrica
do Nordeste; uma empresa de transmissão, controlada pela Eletrobras;
e outra empresa apenas de geração, contando como único ativo a
usina de Xingó. Essa divisão compromete a viabilidade de pelo
menos duas das três empresas: a Chesf Águas - também conhecida
como Companhia de Energia e Desenvolvimento Hídrico do Nordeste
- e a Chesf Xingó, na avaliação dos técnicos. (Valor Econômico
28.5.2002)
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7- Problemas ambientais e financeiros prejudicam Chesf
Xingó |
Nas simulações feitas pelo estudo a respeito da reestruturação
da Chesf (que seria dividida em três empresas: Chesf Águas, Chesf
Transmissão e Chesf Xingo), a Chesf Xingó teve, para 2003, alocados
R$ 940 mil como serviço da dívida e uma receita de R$ 830 mi,
o que indica que o resultado do exercício seria negativo. Xingó
registra elevado endividamento de curto prazo, concentrado nos
próximos três anos. Da dívida total da Chesf, de pouco mais de
R$ 5 bi, cerca de R$ 3,5 bi são relativos às obras de Xingó. Além
disso, Xingó é a usina com maior risco ambiental e hídrico do
complexo energético Chesf. Com a tendência de aumento da retirada
de água do rio São Francisco para outros fins nas próximas décadas,
a usina pode reduzir o volume de produção de energia e, conseqüentemente,
sua receita. Atualmente, Xingó conta com 3 mil MW de potência
instalada e 2 mil MW de energia firme Em cinco anos, a Aneel deve
recalcular a placa da usina e pode diminuir o patamar de Xingó,
afetando seu faturamento. (Valor Econômico 28.5.2002)
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8- Custos da dívida e investimentos podem gerar prejuízos
até 2006 |
A Chesf Águas, herdeira do parque gerador da Chesf atual, exceto
a hidrelétrica de Xingó, com potência para 7,7 mil MW em 15 usinas,
pode apresentar dificuldades financeiras no futuro, depois de
ser privatizada. Em uma simulação feita com dados e informações
levando em conta o ano de 2003 e considerando o serviço da dívida
de R$ 350 mi e receita de R$ 1,7 bi, além de investimento de R$
550 mi, a empresa apenas alcançaria um equilíbrio entre receitas
e despesas. A realidade da empresa mudaria apenas ao se imaginar
a redução a zero do nível de investimentos a partir de 2004. Nesse
cenário, o resultado do exercício fica positivo em R$ 240 mi em
2004, R$ 590 mi em 2005 e R$ 900 mi em 2006. O próprio estudo
ressalva, no entanto, que é improvável a companhia deixar de efetuar
novos investimentos. (Valor Econômico 28.5.2002)
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9- Governo exige lucro de R$ 800 mi de Chesf Águas
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Em uma simulação em que se levasse em conta um cenário intermediário,
com reduzido nível de investimentos, a companhia Chesf Águas poderia
gerar lucro de R$ 400 mi em 2003. Esse montante de recursos, no
entanto, não atende às exigências do governo para a companhia.
Há uma orientação para que a Chesf Águas registre lucro de cerca
de R$ 800 mi para poder aplicá-lo em geração e infra-estrutura
hídrica. Essa exigência se deve porque a empresa, além da geradora
de energia, seria encarregada de administrar o uso múltiplo da
água na região - irrigação, abastecimento, saneamento e navegação.
Pelo modelo institucional, ao mesmo tempo em que existe uma agência
reguladora (ANA), a nova companhia seria a agência executora ou
operadora. Considerando um montante de investimentos de R$ 800
mi, além dos serviços da dívida de R$ 450 mi, a Chesf Águas apresentaria
prejuízos contínuos e cada vez maiores - R$ 700 mi em 2003; R$
800 mi no ano seguinte; R$ 1,1 bi em 2005, e R$ 1,7 bi em 2006.
(Valor Econômico 28.5.2002)
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10- Lucro exigido pelo governo para Chesf Águas é muito
alto |
Segundo o estudo dos técnicos do governo, mesmo a atual Chesf
não conseguiria apurar o nível de lucratividade que o governo
tem exigido da Chesf Águas (cerca de R$ 800 mi). Em um cenário
previsto para 2002, baseado na estrutura total da companhia, e
que estima pagamento de R$ 830 mi em dívidas e investimentos de
R$ 860 mi, o lucro seria de R$ 230 mi. Para 2003, com o crescimento
do serviço da dívida para R$ 1,4 bi, e investimentos de R$ 800
mi, o resultado ficaria negativo em R$ 300 mi. Para gerar os R$
800 mi, no âmbito da Chesf Águas, segundo informa o estudo, uma
saída seria sua capitalização por seu sócio majoritário (Eletrobras),
além do alongamento da dívida. Mas, ressalta que a operação é
de difícil viabilização, e se complica pelo fato de a Eletrobras
possuir acionistas minoritários e empréstimos internacionais.
"Teria de haver um estudo aprofundado que provasse aos minoritários
que a capitalização representaria valorização da empresa, compensando
a perda de lucros inicial", detalha. (Valor Econômico 28.5.2002)
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11- Estrutura societária deve ser mantida |
O estudo sobre a reestruturação da Chesf apontou caminhos que
podem ser seguidos pelo governo. A idéia básica é de que geração
e transmissão estejam separadas, mas sob uma coordenação única.
Uma das sugestões é a criação de uma holding que englobe os
ativos de geração e transmissão da Chesf. A empresa holding
teria duas subsidiárias, uma de geração e outra de transmissão.
Para evitar gastos do TN com a indenização aos minoritários,
além de conflitos no CN para se transformar a Chesf em uma empresa
pública, técnicos sugerem que a holding se mantenha com a mesma
estrutura societária atual, com 70% da Eletrobras e 30% dos
minoritários. A gestão de recursos hídricos não seria desempenhada
pelas empresas da holding, mas por outra companhia. Apesar disso,
parte dos dividendos da geradora poderia ser destinado ao financiamento
da melhoria da infra-estrutura hídrica da região.(com lucro
de R$ 400 mi, a holding poderia destinar até R$ 280 mi (70%
relativos à parte da Eletrobras) para obras. (Valor Econômico
28.5.2002)
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12- Estudo recomenda que outras usinas sejam agregadas
a Chesf Xingó |
Se governo federal mantiver a privatização da usina de Xingó,
como permite o modelo atual, o estudo sobre a reestruturação
da Chesf recomenda que, em lugar de unir todas as geradoras
numa só empresa ou deixar Xingó isolada, como prevê o projeto
do governo, uma ou mais usinas sejam agregadas à Chesf Xingó,
para reduzir seus riscos financeiros e ambientais. A solução
não é original, admitem os técnicos do estudo. A consultoria
inglesa Coopers & Librand, que elaborou estudo de reestruturação
do setor elétrico brasileiro em 1997, propunha a divisão da
Chesf em três empresas: duas de geração e uma de transmissão.
Uma delas seria formada pelas usinas de Xingó e Sobradinho,
sendo a primeira da cascata do São Francisco, que conta com
o maior reservatório da região. Dessa forma, o risco de Xingó
enfrentar redução de volume de água e, por conseqüência, de
energia produzida estaria descartado. Além disso, a geração
de energia seria ampliada, reforçando o caixa da empresa. (Valor
Econômico 28.5.2002)
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13- Relatório questiona fusão com área hídrica |
Um questionamento do estudo sobre a reestruturação da Chesf
relaciona-se à fusão das áreas de geração de energia e de gestão
de recursos hídricos em uma mesma empresa. Em primeiro lugar,
pode se gerar conflito de interesses. "Construir adutoras e
barragens reduz a disponibilidade de água para geração. Qual
seria a prioridade?", indaga um dos autores. Além disso, o projeto
iria de encontro ao modelo de desverticalização adotado pelo
governo para o setor elétrico. "É pouco ortodoxo pensar que
se os segmentos de geração e transmissão devem ser separados,
pode-se fundir geração e gestão de recursos hídricos, atividades
menos correlatas que as anteriores", diz um dos técnicos. Essa
formatação para a companhia também poderia gerar um problema
fiscal para o governo. "A empresa de geração é normalmente superavitária,
gerando lucro e pagando impostos", salienta ele. "Ao integrá-la
com uma empresa voltada apenas a realizar investimentos sociais,
sem geração de receita, abre-se a possibilidade de fazer elisão
fiscal".(Valor Econômico 28.5.2002)
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14- Tarifa da Chesf é hoje a mais baixa do País |
O estudo sobre a reestruturação da Chesf não fez simulação sobre
o aumento de receita que seria obtido a partir deste ano pela
Chesf com a venda de energia velha pelo VN, de R$ 72,00. Hoje,
a tarifa da companhia é a mais baixa do país, de R$ 45,00, (R$
40,00 da geração e R$ 5,00 da transmissão) o MWh. Um dos autores
do documento afirma que o impacto da venda de 25% da energia
pelo VN - máximo permitido inicialmente - não será tão expressivo,
pois representará um aumento de 15% sobre a receita total -
ou R$ 400 milhões sobre R$ 2,7 bilhões, respectivamente. "Nada
garante também que o preço final no leilão chegue ao VN", acrescenta.(Valor
Econômico 28.5.2002)
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15- Furnas mede potencial do Rio Madeira |
Percorrer 250 quilômetros do Rio Madeira, no trecho entre as
cidades de Porto Velho (RO) e Abunã (RO), na fronteira com a
Bolívia, para desvendar o potencial hidráulico desta parte da
Região Norte foi o desafio assumido há um ano pelas equipes
da Engenharia Civil, da Construção e de Meio Ambiente de Furnas.
Esses profissionais estão trabalhando em parceria com a Construtora
Norberto Odebrecht nos estudos de inventário do Rio Madeira,
que apontarão, do ponto de vista técnico e ambiental, locais
para a construção de novas usinas hidrelétricas. No Rio Madeira,
a Eletronorte havia iniciado, na década de 70, os estudos de
inventário, sem concluí-los. No ano passado, a Construtora Norberto
Odebrecht solicitou à Aneel a realização do inventário, e estabeleceu
com Furnas parceria para realizar os estudos. (Jornal do Commercio
- 28.05.2002)
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16- Hidrelétrica ganha reforço de geradora em MG |
No domingo, a unidade geradora 5 da Usina Hidrelétrica de Mascarenhas
de Moraes (MG) foi religada ao sistema elétrico brasileiro,
depois de estar parada por mais de seis meses para ser modernizada.
A modernização das demais unidades ( 1 a 4 e 6 a 10) se estenderá
pelos próximos três anos, devendo estar concluída em 2004. A
modernização da Hidrelétrica Mascarenhas de Moraes, a mais antiga
do sistema Furnas, proporcionará aumento de vida útil da instalação,
mais segurança e confiabilidade. Além disso, possibilitará telecomandar
a hidrelétrica, ou seja, operá-la remotamente. (Jornal do Commercio
- 28.05.2002)
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17- Consórcio entre Cemig e Ceb compartilhará aproveitamento
hidráulico |
A Aneel homologou os termos aditivos do Contrato de Constituição
do Consórcio entre a Cemig e a Ceb, referente ao uso compartilhado
da concessão para o aproveitamento de energia hidráulica do
rio Preto. A agência alterou o relacionamento entre as empresas,
incluindo a "Resolução do Conselho Administrativo", e formalizou
a alteração das cotas-partes no consórcio, como decorrência
da transferência da participação de 17,5% da Ceb para a Cemig,
ficando esta com 82,5% e a Ceb com 17,5%. (Canal Energia - 24.05.2002)
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18- CPFL aumenta potência de usinas Salto Grande
e Esmeril |
A CPFL foi autorizada, pela Aneel, a ampliar a potência instalada
das hidrelétricas de Salto Grande de 3,35 MW para 4,55 MW, e
da usina Esmeril de 1,76 MW para 5,04 MW. O aumento de potência
é resultado do investimento de R$ 6,4 mi e beneficiará uma população
de 87,5 mil pessoas. As usinas estão localizadas nos municípios
de Campinas e Patrocínio Paulista, em São Paulo. (Canal Energia
- 24.05.2002)
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1- BVRJ poderá negociar contratos de energia e de petróleo |
A compra da Bolsa de Valores do Rio de Janeiro (BVRJ) pela Bolsa
de Mercadorias e Futuros (BM&F) poderá não ser o golpe de morte
no mercado carioca. De acordo com o novo presidente da BVRJ, Edson
Figueiredo Menezes, empossado nesta segunda-feira, os novos conselheiros
da Bolsa já estudam a negociação de contratos de energia e petróleo
e derivados no pregão do Rio. A negociação de contratos de energia,
no entanto, não será tarefa fácil. O desenvolvimento deste mercado
está emperrado por uma série de pendências regulatórias no MAE.
Já os negócios com o petróleo e derivados, que são os responsáveis
pelo quinto maior volume de negociações na New York Mercantile
Exchange (Nymex), de Nova York, ainda é uma idéia que começará
a ser estudada. (Jornal Cruzeiro do Sul - 28.05.2002)
Índice
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1- Desemprego recorde chega a 20,4% em São Paulo |
O desemprego na Região Metropolitana de São Paulo atingiu em abril
o patamar mais elevado desde 1985 - quando os números começaram
a ser apurados -, passando de 19,9% em março para 20,4% da População
Economicamente Ativa (PEA) no mês passado. Os dados são da Pesquisa
de Emprego e Desemprego, realizada pela Fundação Seade e pelo
Dieese. "Era esperado que o desemprego crescesse, o problema é
que o patamar está muito alto", disse o diretor-técnico do Dieese,
Sérgio Mendonça, acrescentando que esse número elevado é resultado
de um ano ruim. No mês, houve uma geração de 31 mil ocupações,
número insuficiente para absorver a entrada de 97 mil pessoas
na PEA. Com isso, o crescimento do contingente de desempregados
foi de 66 mil. No mês de março, o rendimento médio real dos ocupados
diminuiu pelo terceiro mês consecutivo - queda de 2,8% - e passou
a equivaler a R$ 807. (Gazeta Mercantil - 28.05.2002)
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2- Obstáculos aos cortes nos ministérios |
O governo federal vai enfrentar dificuldades para colocar em prática
os cortes de R$ 4,3 bi nos recursos para os ministérios no orçamento
deste ano, como disse ter a intenção de fazer. O maior obstáculo
está no fato de que a distribuição dos cortes por ministérios
foi feita de forma quase aleatória, sem muito compromisso com
prioridades de investimentos, admitem especialistas do Ministério
do Planejamento. Neste caso, o foco central do Planejamento e
da Fazenda foi buscar alternativas para fechar a conta financeira
e cumprir as metas fiscais. "Nesse sentido, o orçamento é uma
peça de ficção, com cortes distribuídos com base no critério de
dificuldade, não no de prioridades de projetos", diz o economista
Raul Velloso, especialista em contas públicas. Diante do dilema
do cobertor curto, que poderá ficar mais encolhido com a perspectiva
de interrupção do recolhimento da CPMF, o critério geral do Ministério
do Planejamento foi adotar corte linear no orçamento dos ministérios
em percentual em torno de 25%, deixando espaços para eventuais
ajustes posteriores. Assim, a maior parte dos ministérios sofreu
reduções de 24,8% em relação ao orçamento previsto em fevereiro
(que já havia sido cortado). (Gazeta Mercantil - 28.05.2002)
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3- Juros futuros fecham estáveis |
As taxas de juros futuros fecharam praticamente estáveis na BM&F.
Entre os contratos mais negociados, o de julho passou de 18,33%
para 18,34% ao ano. Os juros para outubro ficaram estáveis em
18,41% ao ano. O contrato com vencimento em janeiro de 2003 foi
de 18,90% para 18,92% ao ano. O volume de negócios (234.411 contratos
e R$ 21 bi) ficou 34% menor que o de sexta-feira (355.024 contratos
e R$ 32 bi). (Gazeta Mercantil - 28.05.2002)
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No mercado internacional, os títulos da dívida soberana foram
negociados apenas em Londres (Reino Unido) e tiveram poucas transações.
O C-Bond, título brasileiro mais líquido, subiu 0,68% para US$
0,743. O Global 40 caiu 0,51% para US$ 0,73. O risco-país, medido
pelo índice Embi+ do JP Morgan, teve queda de 0,80% para 982 pontos
básicos. (Gazeta Mercantil - 28.05.2002)
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5- Dólar comercial abre com alta de 0,55%, a R$ 2,540
para a venda |
Na abertura dos negócios com o dólar, a moeda apresenta valorização
de 0,55% frente ao fechamento de ontem. No início do pregão, a
divisa era comprada a R$ 2,530 e vendida a R$ 2,540. Ontem, o
dia foi marcado pelo feriado nos Estados Unidos, poucos negócios
e baixa liquidez. Nem mesmo a pesquisa eleitoral divulgada - que
apontou o candidato do governo, José Serra (PSDB), em uma posição
menos confortável - foi capaz de trazer nervosismo ao mercado.
No final, a moeda terminou em leve alta de 0,15%, cotada a R$
2,5240 na compra e a R$ 2,5260 na venda. (Valor Online - 28.05.2002)
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1- MP vai investigar queima de gás |
O Ministério Público Federal vai abrir um procedimento administrativo
para fazer uma espécie de pré-investigação sobre a queima de gás
da Petrobras na Bacia de Campos. ''É um bem público subaproveitado.
Vamos avaliar, à luz da legislação, de que forma o Ministério
Público pode atuar para reverter esse problema, que é seriíssimo'',
disse o procurador da República André Coutinho, que atua no Município
de Campos, região Norte Fluminense. A média de queima de gás,
no primeiro trimestre, foi de 7,7 milhões de metros cúbicos/dia.
A informação é da Agência Nacional do Petróleo (ANP), órgão fiscalizador,
que usou os últimos dados disponíveis, classificando a situação
de ''inaceitável''. (Jornal do Brasil - 28.05.2002)
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2- Francisco Gomide discute inflexibilidade dos contratos
de venda de gás |
O ministro de Minas e Energia, Francisco Gomide, discutiu com
o ministro do Desenvolvimento Econômico da Bolívia, Carlos Kempf,
a inflexibilidade dos contratos de venda de gás fornecido pelo
Gasoduto Brasil-Bolívia. - Vamos tratar do tema, mas eu acho mais
prático promover um mercado secundário em nosso País, do que querer
subordinar a expansão do parque industrial termoelétrico a uma
mudança de contrato. Principalmente, se considerarmos que haverá
um novo Governo na Bolívia, no começo de agosto, e que isso será
um catalisador negativo para qualquer melhoria nas negociações",
disse o ministro. Gomide admitiu que a criação de mercados secundários
para o gás natural, com a utilização do combustível por indústrias,
por exemplo, poderia flexibilizar ainda mais os contratos entre
a estatal e os investidores, reduzindo a parcela de take or pay.
(Jornal do Commercio - 28.05.2002)
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3- Subsídio das térmicas a gás virá da gasolina |
O governo federal está preparando um pacote
de ajuda às usinas térmicas, que prevê subsídios à iniciativa
privada para a compra do gás natural, combustível utilizado pelas
usinas. O ministro de Minas e Energia, Francisco Gomide, admitiu
ontem que este subsídio poderá vir dos recursos arrecadados com
a Cide (Contribuição de Intervenção do Domínio Econômico), imposto
de valor fixo cobrado sobre os combustíveis. Até abril deste ano,
a Receita Federal já arrecadou R$ 3,9 bi com a Cide. Por lei,
o dinheiro é utilizado para custear o auxílio-gás, controlar estoques
de álcool e açúcar para ajudar na regulação dos preços e na conservação
das estradas. ''Se tiver o subsídio, virá da Cide'', afirmou Gomide.
Em cada litro de gasolina, o consumidor paga R$ 0,51 de Cide.
O governo ainda não definiu se o subsídio será concedido na tarifa
de transmissão ou na compra do combustível. Outro incentivo para
o setor energético virá dos R$ 11 bi da Conta de Desenvolvimento
Energético, criada pela lei oriunda da MP 14, e arrecadada com
a venda em leilões de linhas de transmissão e concessões de usinas
hidrelétricas. (Jornal do Brasil - 28.05.2002)
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4- Atraso em obras reduz venda de gás |
A paralisação dos empreendimentos de usinas termelétricas no País
obrigou as distribuidoras de gás natural a rever as projeções
feitas para 2002. Algumas delas chegaram a fazer investimentos
na expansão dos sistemas de distribuição e agora começam a calcular
os prejuízos. Como o cenário de escassez de oferta de eletricidade
foi superado, pelo menos temporariamente, os investidores em usinas
termelétricas reduziram o ritmo dos projetos, para evitar dificuldades
na venda da produção. Além disso, eles aguardam as definições
sobre as medidas para revitalização do setor elétrico antes de
redefinir os projetos. (Gazeta Mercantil - 28.05.2002)
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5- Companhia de Gás do Estado do Mato Grosso do Sul
reduz expectativas |
A Companhia de Gás do Estado do Mato Grosso do Sul (MS-Gás) é
uma das distribuidoras que estão reduzindo as expectativas. Dos
40 empreendimentos do Programa Prioritário de Termeletricidade
(PPT), pelo menos quatro estão em sua área de concessão. Com as
quatro usinas (Corumbá, Três Lagoas, Campo Grande e William Arjona),
as vendas de gás natural deveriam passar dos atuais 780 mil metros
cúbicos por dia para 4 milhões de metros cúbicos por dia. A termelétrica
de Três Lagoas deverá entrar em teste dentro de 40 dias, com atraso.
A UTE William Arjona estará com as cinco turbinas instaladas até
dezembro, gerando 220 MW. Mas a de Corumbá enfrenta problemas
para a obtenção de licença ambiental e a de Campo Grande não está
evoluindo. O presidente da MS-Gás, Luís Landes da Silva Pereira,
afirma que a empresa não só deixará de atender as previsões de
vendas, como já sofre com perdas. A distribuidora fez investimentos
de R$ 62 mi em infra-estrutura para atender as térmicas. (Gazeta
Mercantil - 28.05.2002)
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6- Área de concessão da Comgás só tem um empreendimento
em evolução |
O presidente da Companhia de Gás de São Paulo (Comgás), Oscar
Prieto, lembra que o PPT previa, inicialmente, 14 empreendimentos
na área de concessão da empresa, que abrange 177 municípios. Do
total, apenas a térmica de Piratininga está evoluindo. Caso todas
as usinas previstas no PPT para a área da Comgás entrassem em
operação, a concessionária aumentaria as vendas para 12 milhões
de metros cúbicos por dia de gás natural. Hoje, as vendas registram
picos de 8,6 milhões de metros cúbicos por dia. Para Prieto, não
há sinais de retomada imediata dos investimentos em energia termelétrica,
já que os reservatórios das usinas hidrelétricas estão cheios.
Prieto diz que precisou se desfazer de projeções traçadas a partir
do apelo do racionamento para a construção das usinas térmicas.
Afirmou que a Comgás acompanhou de perto o cronograma das usinas
e não chegou a se comprometer com investimentos que tenham ficado
descobertos. (Gazeta Mercantil - 28.05.2002)
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7- CEG tem fornecimento de gás natural insuficiente |
A Companhia Distribuidora de Gás do Rio de Janeiro (CEG) pôde
contar com a conclusão de termelétricas em sua área de concessão,
como é o caso das usinas Macaé Merchant e Eletrobolt. Segundo
a assessoria de imprensa da concessionária, entretanto, o fornecimento
de gás natural está abaixo do esperado. A previsão de venda para
Macaé era de 4 milhões de metros cúbicos por dia, mas a usina
consumiu menos de um terço desse volume no mês de abril. Para
a Eletrobolt, o suprimento em abril foi praticamente nulo, embora
a CEG contasse com vendas de 2 milhões de metros cúbicos por dia.
A queda nos consumos previstos está relacionada às incertezas
no cenário regulatório e a critérios de despacho de energia, de
acordo com a assessoria da empresa. (Gazeta Mercantil - 28.05.2002)
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A Companhia Paranaense de Gás (Compagás) é uma exceção. Seu presidente,
Antonio Fernando Krempel, comemora a conclusão da Usina de Energia
a Gás (UEG) Araucária, que deverá começar a vender energia em
dezembro deste ano. No mês passado, a distribuidora iniciou o
suprimento à usina, que está entrando na fase de testes. A UEG
Araucária está adiantada em relação ao cronograma inicial. Com
investimentos previstos de R$ 550 mi, ela tem potência instalada
de 480 MW. Participam da usina, como sócias, a Companhia Paranaense
de Energia (Copel), a Gaspetro (subsidiária da Petrobras) e a
norte-americana El Paso Energy International. Com o fornecimento
à UEG, a Compagás aumentará suas vendas dos atuais 450 mil metros
cúbicos por dia, em média, para 2,6 milhões de metros cúbicos
por dia. Krempel prevê triplicar a receita de 2001, de R$ 60 mi,
em 2002. (Gazeta Mercantil - 28.05.2002)
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9- Piratininga conclui a conversão de usina |
Está praticamente concluído o projeto de conversão da usina termelétrica
de Piratininga, na região metropolitana de São Paulo. As quatro
caldeiras da usina passarão a queimar gás natural e aposentam
o óleo combustível. A potência continuará em 472 MW, por enquanto,
mas o benefício econômico é visível. De acordo com o diretor técnico
da Empresa Metropolitana de Águas e Energia (Emae), Antonio Bolognesi,
o custo do MWh cairá dos atuais R$ 130,00 para R$ 70,00, com a
conversão. Essa diferença, diz o especialista, ainda pode crescer,
quando a usina receber o gás natural mais barato, com os benefícios
do Programa Prioritário de Termelétricas (PPT). Isso ainda não
ocorreu, apesar de a usina estar apta para receber o gás. As duas
turbinas a gás (que vão operar com as quatro caldeiras existentes)
estão prontas para operar comercialmente. Mas estão impedidas
por um problema cuja solução está fora do controle da Emae (20%)
e da Petrobras (80%), sua parceira na expansão. "Não vou fazer
inauguração de uma usina que vai ficar parada", diz o secretário
de Energia de São Paulo, Mauro Arce. Ele refere-se à polêmica
cobrança do ICMS sobre o gás natural boliviano. O combustível
é taxado ao ingressar no País, deixando a receita obtida com o
ICMS no Mato Grosso do Sul. (Gazeta Mercantil - 28.05.2002)
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10- Cubatão tenta negociar produção |
A Marubeni Corporation começa a procurar as distribuidoras paulistas
para vender a produção da Central de Co-geração da Baixada Santista
(CCBS), em Cubatão, com potência prevista de 950 MW. Com isso,
tenta contornar os efeitos da decisão da Petrobras, sócia no
projeto, que desistiu de comprar a energia. Segundo o prefeito
de Cubatão, Clermont Silveira Castor, em meados de maio o presidente
da estatal, Francisco Gross, lhe disse que no momento não iria
fechar os contratos. A decisão teria sido justificada pelo excesso
de oferta da energia hidráulica, mais barata que a térmica,
no mercado. Sem esses contratos a usina não consegue financiamento
para iniciar as obras. De acordo com Eric Westberg, diretor-presidente
da CCBS, outra opção de colocação é a venda para geradoras que
precisam complementar a produção hidrelétrica. (Gazeta Mercantil
- 28.05.2002)
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11- Gás subsidiado não atende Ceará |
O gás que é destinado as indústrias do Ceará, que consome 385
mil metros cúbicos dia gás/, tem seu custo pago a Petrobras
a preço normal, portanto este é um referencial que reforça o
Progás e um atrativo de peso para às indústrias que queiram
se instalar no Rio Grande do Norte. A informação é do secretário
extraordinário do Pólo Gás-Sal, Airton Torres ainda a propósito
das questões levantadas sobre o fornecimento de gás para o Ceará
ser subsidiado. "Todo gás que sai de Guamaré, para o Ceará tem
cobrado seu preço normal, já o gás utilizado pelas indústrias
do RN, enquadrados no Progás tem preço reduzido. Aí está o "Diferencial
RN", reforça. (Tribuna do Norte - 28.05.2002)
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1- Eletrointensivos vão investir R$ 4 bi |
Os grandes consumidores industriais de energia elétrica - como
os setores de alumínio, minério de ferro e pelotas, níquel e cimento
- têm programados investimentos de R$ 4 bi nos próximos cinco
anos para aumentar a oferta de energia elétrica e reduzir riscos
futuros de falta deste insumo em seus negócios, apurou o Valor.
Só a Companhia Vale do Rio Doce vai injetar R$ 1,7 bi em projetos
de geração de energia. A Votorantim Energia tem planos também
de investir R$ 350 mi ao ano até 2006, a Alcan outros R$ 212 mi
e a BHP Billiton, cerca de R$ 330 mi. (Valor Econômico - 28.05.2002)
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2- Setor eletrointensivo terá necessidade de crescimento
de 19,3 mil GWh/a por ano |
Segundo estudo inédito do BNDES, elaborado por Maria Lúcia Amarante
de Andrade e Luiz Maurício da Cunha, o setor - que abrange basicamente
os consumidores eletrointensivos - terá necessidade de crescimento
da oferta de energia em 19,3 mil gigawatts hora por ano (GWh/a)
até 2010 para atender suas necessidades de crescimento. Tal volume
corresponde a 6% do consumo total do país em 2001, de 306 mil
GWh. A previsão leva em conta uma taxa média de crescimento anual
de 2,5% para o conjunto dos setores que integram a cadeia mínero-metalúrgica.
De acordo com o levantamento, a indústria de eletrointensivos
gerava somente 17,1% da energia que consumia em 2000. No alumínio,
esta relação era de 12,7%, índice semelhante ao do níquel (12,6%),
mas inferior ao do cimento e da siderurgia integrada, de 20,8%
e 34,5%, respectivamente. (Valor Econômico - 28.05.2002)
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3- Vale investe US$ 700 mi em projetos de energia |
Todos
os projetos de aumento da oferta de energia que estão sendo tocados
pela indústria eletro-intensiva estão direcionados para atender
o autoconsumo de energia. A exceção, no caso, é a Vale, cujo investimento
de US$ 700 mi (R$ 1,7 bi) está voltado para projetos que poderão
atender tanto o seu consumo próprio como a venda de energia elétrica
no mercado doméstico. A Vale está investindo em sete projetos
hidrelétricos nos quais tem participação de 44%, em média, em
cada um. Dos projetos em carteira, três estão em construção em
Minas Gerais. São eles Candonga, de 140 MW, Aimorés (330 MW) e
Funil (180 MW), empreendimento que entrará em operação em dezembro
de 2002. A capacidade instalada nos sete projetos é de 3 mil MW,
dos quais a Vale detém 1,3 mil MW. O gerente-geral de relações
com investidores da Vale, Roberto Castello Branco, diz que hoje
a geração própria da mineradora atende 10% de suas necessidades
de consumo e, segundo ele, não existe uma meta em termos de aumento
dessa participação. "O objetivo da empresa é ter proteção contra
a volatilidade e os preços da energia", diz o executivo. (Valor
Econômico - 28.05.2002)
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4- Votorantim irá elevar potência instalada para 1.850
MW até 2006 |
A Votorantim Energia, controlada pelo grupo Votorantim, também
tem programados grandes inversões em energia. Os recursos aplicados
elevarão a potência instalada de 820 MW para 1.850 MW em 2006.
O diretor-superintendente da Votorantim Energia, José Said de
Brito, diz que o grupo atenderá 65% de seu consumo de eletricidade,
considerada a expansão da produção. Em 2001, esse índice situou-se
em 38%. No total, entre projetos licitados e em construção, a
Votorantim participa de nove empreendimentos hidrelétricos, nos
quais possui 709 MW. O grupo também tem 29,1% da hidrelétrica
de Machadinho, o equivalente a 332 MW, e ao comprar a Paraibuna
Metais ganhou o direito à concessão da usina de Picada, no Rio
de Janeiro, de 50 MW. Segundo Brito, o grupo não participará de
novas licitações até que a regulamentação fique mais clara. (Valor
Econômico - 28.05.2002)
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5- Alcan investirá US$ 85 mi para aumentar geração
própria |
A Alcan Brasil também aprovou US$ 85 milhões (R$ 212 milhões)
para aumentar de 10% para 35% a participação da geração própria
em relação às suas necessidades de energia nas suas fábricas de
alumínio primário na Bahia e em Minas Gerais. Com isso, a Alcan
aumenta o seu parque gerador de 32 MW para 135 MW. A BHP Billiton,
por sua vez, detém 20% da hidrelétrica de Santa Isabel (TO) e
uma fatia de Machadinho via Valesul, sociedade com a Vale. O chairman
da BHP Billiton no Brasil, Wilson Brumer, diz que o grupo analisa
disputar dois empreendimentos - Serra Quebrada e Estreito. (Valor
Econômico - 28.05.2002)
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6- Ferroligas quer tarifas competitivas |
O setor de ferroligas quer explorar uma maior sinergia com as
distribuidoras elétricas, de quem compra a energia, e não precisar
fazer grandes investimentos em geração própria pois dispõe de
tecnologia para parar os fornos em horários de pico."A prioridade
é interagir com o setor elétrico para melhorar a competitividade",
diz Marco Jordão, presidente da Companhia Brasileira de Carbureto
de Cálcio e vice-presidente da Abraf. Segundo ele, a companhia
possui acordo com a Cemig para desligar seus fornos entre 8h e
11h. A entidade defenderia um preço para a tarifa de energia que
mantivesse a competitividade da economia brasileira. "No Brasil,
chegou-se a um preço após o racionamento, para a tarifa de energia
elétrica, que compromete a competitividade da indústria", diz.
No segmento de alumínio, também há preocupação quanto à evolução
dos preços da energia. "Está-se chegando a um ponto em que o Brasil
perde competitividade em relação a outros países com custos energéticos
mais baixos", avalia Wilson Brumer, presidente da BHP Billiton
no Brasil. (Valor Econômico - 28.05.2002)
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1- Gamesa e Iberdrola divergem sobre venda de parques
eólicos |
Enquanto a Gamesa continua a defender que a venda dos parques
eólicos com capacidade de geração de 1000 MW estava incluída no
plano estratégico aprovado pela administração, a Iberdrola, sua
principal acionista, insiste que os pormenores da operação não
foram autorizados. A Iberdrola anunciou na sexta-feira que o plano
da sua filial Gamesa para vender ativos na ordem dos 1000 MW de
capacidade de geração energética até 2006, alguns dos quais em
Portugal, não havia recebido "sinal verde" da administração da
própria empresa. A Gamesa contestou estas afirmações, alegando
que esta operação estava previsto no Plano Estratégico 2002-2004,
o qual foi aprovado pela administração e incluído na apresentação
de Dezembro de 2001 aos analistas, investidores e Comissión Nacional
del Mercado de Valores (CNMV). (Diário Econômico - 27.05.2002)
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2- Iberdrola negocia unidade de tratamento de águas
com RWE |
A Iberdrola, segunda maior elétrica espanhola, está em negociações
com a alemã RWE, com interesse na venda da unidade de tratamento
de águas Pridesa por US$ 735,35 mi. De acordo com uma notícia
publicada hoje pelo jornal espanhol "Expansión", a operação poderá
estar concluída dentro de poucas semanas e faz parte do plano
estratégico da Iberdrola para vender os seus ativos não-estratégicos.
A Pridesa realizou em 2001 um lucro líquido na ordem dos US$ 3,03
mi.(Diário Económico - 27.05.2002)
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3- Operações no Chile e no Peru impulsionam resultado
da Endesa |
Em março, a Endesa
registrou um resultado de US$ 16,95 mi, cifra esta considerada
positiva se comparada com o resultado apresentado no mesmo período
do ano passado, quando foram obtidos US$ 4,74 mi. Os bons resultados
do primeiro semestre desse ano foram obtidos graças à melhoras
operacionais alcançadas, já que a queda nas vendas da companhia
(estimada em cerca de US$ 6,96) foi compensada com menores custos
operacionais (queda de 9,6%), e menores gastos com administração
e vendas (queda de 3,8%). Desta forma, os ganhos foram incrementados
em 9,5%, devido principalmente aos negócios realizados no Chile
e no Peru, já que as operações na Argentina, Brasil e Colômbia
diminuíram seu saldo operacional. A rentabilidade patrimonial
anualizada da companhia alcançou os 4,8%, frente aos 1,4% apresentados
no mesmo período do ano passado. O retorno das vendas cresceu
chegando a 38,2%.(Estrategia - 27.05.2002)
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4- Reguladora espanhola irá revelar o formato do mercado
Ibérico de energia |
Um documento estabelecendo as bases de um futuro comum para os
mercados de gás e energia na península Ibérica está para se tornar
público antes do fim dessa semana, informou a reguladora espanhola
CNE nesta Segunda feira. O documento, em que em que ambos os reguladores
de Portugal e Espanha, CNE e Erne, estão trabalhando por alguns
meses estava previsto para ser exposto à público na semana passada.
No entanto, a apresentação do mesmo foi atrasada depois de uma
mudança no governo de Portugal após as eleições realizadas em
meados de março, tento em vista a necessidade deste novo governo
em analisar o documento. A Espanha está insistindo que o processo
seja movido o mais rápido possível, já que a criação do mercado
Ibérico está previsto para Ter início a partir de primeiro de
janeiro de 2003, e as modificações e regulações devem ser acertadas
a tempo. O documento define as bases para os mercados de gás e
energia na península, no entanto, "o foco do processo está sobre
o mercado de energia já que tem acertos a serem feitos nele "
afirmou a CNE. (Platts - 27.05.2002)
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5- Emel designou novos diretores |
A holding chilena de distribuição de energia Emel informou a constituição
de seu novo diretório e comitê de diretores que foram eleitos
por um período de três anos. Em sessão extraordinária do diretório
realizada no dia 22 de maio de 2002, se designou como presidente
Juan Claro González e como vice-presidente Paul Farr, informou
a companhia em comunicado à superintendência de valores e seguros
(SVS). (Business News Americas - 24.05.2002)
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Editor:
Prof Nivalde J Castro - UFRJ
João
Paulo Cuenca - Economista
Fabiano Lacombe
- Jornalista
Assistentes
de pesquisa: Clarissa Machado, Fernando Fernandes, Anna Katarina
e Silvana Carvalho.
Webdesigner:
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Equipe
de Pesquisa Eletrobrás-UFRJ
As
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As informações que apresentam como fonte UFRJ são da responsabilidade
da equipe de pesquisa sobre o Setor Elétrico vinculada ao Nuca do
Instituto de Economia da UFRJ
Visite o site do Provedor onde encontra-se a maior base de dados
sobre as empresas do setor
www.eletrobras.gov.br/provedor
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