1- Governo anunciará novo Valor Normativo |
O
governo anunciará na terça-feira da próxima semana, na reunião
entre a GCE e o presidente FHC, um novo Valor Normativo competitivo,
que é o teto que as empresas de energia podem repassar de custo
para as tarifas. Há cerca de um mês, a Aneel unificou os diferentes
VNs em R$ 72,35, o que desagradou os geradores termelétricos,
que antes eram protegidos por teto de R$ 92. A GCE modificará
o VN definido pela agência, mas manterá o valor unificado e criará
instrumentos para incentivar gerações cujos custos sejam superiores
ao teto estabelecido. Daí a conta para incentivar os geradores
termelétricos. O incentivo será uma tentativa de viabilizar essa
fonte de geração e reduzir a dependência do sistema brasileiro
da geração hidráulica. (Valor Econômico 27.5.2002)
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2- FHC critica previsões de crise |
O Brasil não corre o risco de ter problemas com a oferta de energia
elétrica. A afirmação foi feita pelo presidente Fernando Henrique
Cardoso em discurso na inauguração da hidrelétrica Cana Brava,
na sexta-feira. Ele criticou previsões catastróficas de novas
crises no setor. Mas afirmou que é preciso que o próximo governo
continue o trabalho para que o problema do racionamento não se
repita. (Gazeta Mercantil - 27.05.2002)
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3- Parente critica proposta de investimento no setor
estatal |
Durante almoço com empresários na Associação Comercial do Rio
de Janeiro, Parente criticou a posição de "alguns candidatos da
oposição" de que o investimento na área de energia deve vir do
setor estatal. Segundo ele, o modelo estatal faliu. O ministro
disse que a partir de análises preliminares do programa de governo
do PT sobre o setor, ele considera que tal programa está muito
calcado no investimento estatal. "Não há recurso público necessário
para o setor", disse. (Correio Braziliense - 27.05.2002)
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1- Chuvas aumentam nível dos reservatórios no Sudeste
e no Centro-Oeste |
Desde a segunda-feira passada, o nível dos reservatórios das usinas
hidrelétricas das regiões Sudeste e Centro-Oeste voltou a subir
e ficou em 19,18%, na sexta-feira, acima da chamada curva-guia
superior. Essa é a maior diferença desde a retomada do período
de chuvas, em novembro. Enquanto os lagos ainda estavam se enchendo
diariamente, a maior diferença sobre a curva-guia superior foi
de 18,54%, alcançada em 9 de abril. Desde o dia 12 de abril, porém,
os reservatórios começaram a perder água. Contrariando as previsões
para um período seco, os lagos das usinas dessas regiões encheram
0,63% e atingiram 68,47% da capacidade na quinta-feira passada.
(Tribuna da Imprensa - 27.05.2002)
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2- Nível dos reservatórios não voltou a subir no Nordeste |
No Nordeste, o nível dos reservatórios não voltou a subir nos
últimos dias. O ritmo de esvaziamento tem se mantido estável e
contínuo e, desde abril, os lagos já perderam cerca de 4% de água.
Na quinta-feira passada, os reservatórios apontavam 62,22% de
volume e uma distância de 17,93% da curva- guia superior. Ainda
assim, essa quantidade permitiria suprir a demanda neste ano e
no próximo. Todos esses dados mostram que a situação está bem
melhor do que no ano passado, quando o nível de água era tão baixo
que levou às medidas de racionamento. (Tribuna da Imprensa - 27.05.2002)
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3- Sudeste e Centro-Oeste consomem 5,62% a menos do
que o esperado |
Os dados do ONS mostram que, nos primeiros 23 dias de maio, foram
consumidos 5,62% a menos do que o esperado no Sudeste e Centro-Oeste.
No Nordeste, a economia também atingiu 5,21% neste mês. Em março
e abril, o brasileiro também gastou menos energia do que as autoridades
esperavam. (Tribuna da Imprensa - 27.05.2002)
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4- Setor elétrico pode afastar risco de blecaute até
2006, diz Parente |
O setor elétrico brasileiro tem condições de planejar seu desenvolvimento
para evitar o risco de um novo racionamento a partir de 2006,
como foi previsto pelo ONS, o ministro-chefe da Casa Civil, Pedro
Parente, também presidente da CGE. "Vejo como um sinal de que
as autoridades têm que continuar na política de aumento de oferta.
Mas é fundamental que se continue o aumento da oferta para que
não se tenha problema a partir de 2006", disse o ministro. Segundo
ele, tal previsão é fundamental para dar importância à continuidade
na estabilidade do setor e da adoção das medidas do comitê de
revitalização do setor para criar ambiente regulatório favorável
ao investimento privado. (Correio Braziliense - 27.05.2002)
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O ONS ingressou na sexta-feira com recurso contra multa de R$
299 mil imposta pela Aneel, que a puniu pela demora no restabelecimento
da energia no blecaute de janeiro, que atingiu dez estados e o
Distrito Federal. Em São Paulo, por exemplo, a demora foi de quatro
horas e 26 minutos. Em maio, a Aneel notificou o ONS e a Companhia
de Transmissão de Energia Elétrica Paulista (CTEEP), estabelecendo
prazo de 15 dias para a apresentação de recurso. A CTEEP foi multada
em R$ 4,5 mi. (Gazeta Mercantil - 27.05.2002)
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6- Boletim Diário da Operação do ONS |
Para obter os últimos dados do Boletim Diário da Operação do ONS,
incluindo produção de energia hidráulica e térmica e energia armazenada,
clique aqui.
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1- Nova revisão tarifária preocupa distribuidoras |
A revisão ordinária das tarifas foi eleita como uma das principais
preocupações das distribuidoras de energia, dentre as medidas
de revitalização. Esse ajuste, previsto nos contratos de concessão,
ocorre, em média, de quatro em quatro anos e prevê a adequação
entre a remuneração das concessionárias e os respectivos ganhos
de produtividade. Por este motivo, a revisão diferencia-se do
reajuste tarifário, que ocorre anualmente, corrigido pelo IGP-M.
O Comitê de Revitalização ainda não definiu a metodologia dessa
revisão, cujo processo é coordenado pela Aneel. Vários deles ocorrerão
no próximo ano. A única revisão tarifária até hoje foi a da Escelsa
(ES), em 1998 e 2001. E, segundo comenta-se no mercado, os critérios
observados para essa empresa serão aplicados às demais. Mas, as
distribuidoras não concordam. "Se aplicarem a metodologia da Escelsa,
as distribuidoras vão quebrar", diz um profissional. (Gazeta Mercantil
- 27.05.2002)
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2- Celpa tem perda no trimestre |
A Celpa registrou perda líquida de R$ 12,3 mi no 1º trimestre.
O resultado operacional ficou negativo em R$ 17,5 mi. A receita
líquida somou R$ 143,8 mi e as despesas financeiras líquidas totalizaram
R$ 17,9 mi. O patrimônio líquido contabilizava R$ 875,6 mi no
final do trimestre. (Gazeta Mercantil - 27.05.2002)
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3- Coelce recorre ao capital externo para manter investimentos
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A Coelce vai recorrer ao capital externo no valor de US$ 50 mi
para sustentar seu programa de investimentos da ordem de US$ 250
mi, que vai até 2004. O contrato de financiamento com o Banco
Europeu de Investimentos (IEB), instituição financeira da Comunidade
Européia, será assinado amanhã, em Luxemburgo, pelo presidente
da companhia, Celestino Izquierdo e pelo diretor-financeiro de
relações com o mercado, Antonio Osvaldo Teixeira. A liberação
dos recursos do IEB, conforme o diretor financeiro da companhia,
deve acontecer em 30 dias. O contrato, resultado de um ano de
negociação da Coelce, segundo Teixeira, prevê 10 anos de prazo
- quatro de carência - e taxa de juros Libor, mais 0,15% ao ano.
A Coelce pleiteia ainda outros R$ 200 mi junto ao BNDES, que está
em processo de negociação. (Gazeta Mercantil - 27.05.2002)
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4- Financiamento de organismos multilaterais e agências
de crédito ganha importância |
Com o risco Brasil batendo os 1.000 pontos básicos e o mercado
de capitais fechado até mesmo para a Petrobras e para o BNDES,
os empréstimos com participação dos organismos multilaterais ou
agências de crédito à exportação estão ganhando importância crescente
como forma de captação externa das empresas brasileiras. No total
deste ano, são mais de US$ 4,3 bi já obtidos ou em operações em
andamento. Eletrobrás, Sabesp, BNDES, Odebrecht, Ecovias, Tractebel,
Iberdrola e Petrobras, entre outras, tomaram ou estão tomando
esse tipo de empréstimo diretamente ou para projetos de investimento
nos quais são acionistas. Hoje, as estruturas são usadas até para
obter capital de giro, como o empréstimo de US$ 280 mi que a Odebrecht
busca sob o "guarda-chuva" da IFC, braço financeiro do Banco Mundial.
A Tractebel quer obter US$ 100 mi para o projeto da hidrelétrica
de São Salvador, em Tocantins. A El Paso busca US$ 350 mi para
a termoelétrica de Macaé. (Valor Econômico - 27.05.2002)
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5- ECAs e organismos multilaterais são única forma
de obter recursos no exterior a longo prazo |
"Para as empresas brasileiras, os empréstimos com participação
das ECAs e dos organismos multilaterais são hoje a única forma
de obter recursos no exterior por prazos mais longos", diz Francois
Dossa, presidente do Banco Société Générale do Brasil. A proximidade
das eleições, o mercado tenso e a cautela dos bancos não deixam
alternativas. Hoje, lançar bônus externos é impossível. Mesmo
nos empréstimos vinculados à exportação, raras são as empresas
que conseguem chegar nos prazos de vencimento de três anos. Segundo
Dossa, só o Société Générale está liderando US$ 1 bi em operações
com a participação das agências de crédito à exportação (ECAs,
em inglês). (Valor Econômico - 27.05.2002)
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6- Empréstimos "guarda-chuva" cobrem risco país |
Os empréstimos sob o "guarda-chuva" dos organismos multilaterais,
como o BID e a IFC, chegam a US$ 1,434 bi neste ano, segundo apurou
o Valor. "Este será o ano dos empréstimos com participação dos
organismos multilaterais", diz Luciana Bioca, diretora do Banco
Société Générale do Brasil. "E também das ECAs", completa Francois
Dossa, presidente do Société Générale. Os empréstimos "guarda-chuva",
assinados pelos organismos multilaterais, acabam funcionando como
uma espécie de cobertura contra o risco país. Os bancos ficam
protegidos dos riscos da inconversibilidade, transferência de
recursos ou expropriação pelo "guarda-chuva" desses organismos,
que são credores preferenciais. Os bancos emprestam uma parte
dos recursos (o chamado empréstimo B) e os organismos multilaterais,
outra parte (o chamado empréstimo A). Mas, no contrato oficial
geral do empréstimo no BC, ele aparece como assinado somente pelos
organismos multilaterais. Em caso de moratória do país, o Banco
Mundial ou o BID são os últimos a deixar de receber e também os
bancos que ficaram sob o seu "guarda-chuva". (Valor Econômico
- 27.05.2002)
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7- Participação de organismos multilaterais dá conforto
aos bancos estrangeiros |
A participação de organismos multilaterais como BID e IFC nas
negociações dá conforto aos bancos estrangeiros, que estão cada
vez mais receosos para emprestar ao Brasil de outras formas. Há
bancos que, por política interna ou decisão dos bancos centrais
de seus países, conseguem redução considerável nas provisões para
o risco Brasil quando os empréstimos são feitos sob essas estruturas,
conta Renata Moraes, diretora-geral do Mediocredito Centrale.
As provisões menores permitem alongamento de prazos. Com esses
empréstimos, as empresas não têm o risco de refinanciamento no
meio do projeto de investimento. E não têm de pagar Imposto de
Renda de 15% sobre os juros remetidos, como teriam nos demais
empréstimos externos, lembra Marcos Camargo, diretor do BankBoston.
(Valor Econômico - 27.05.2002)
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8- Tractebel busca novos empréstimos de organismos
multilaterais |
As agências de crédito à exportação (Export Credit Agencies),
como o Eximbank americano ou a italiana Sace, têm como objetivo
estimular a exportação de máquinas, equipamentos e bens de capital
dos seus países. Fazem empréstimo direto ou fornecem seguro contra
o risco político a preços mais baixos do que as seguradoras privadas.
Segundo Francois Dossa, presidente do Banco Société Générale do
Brasil, para conseguir o suporte das ECAs, é necessário importar
bens de capital. A Tractebel, após obter com sucesso um empréstimo
de US$ 165 mi do BID em 2001 para a hidrelétrica de Canabrava,
busca agora mais US$ 100 mi para o projeto da hidrelétrica de
São Salvador. "O custo do empréstimo é menor até mesmo do que
as linhas do BNDES, considerando-se o mix da cesta de moedas e
as linhas em TJLP", diz Marc Verstraete, diretor-financeiro da
Tractebel. (Valor Econômico - 27.05.2002)
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9- Maior parte dos empréstimos de organismos multilaterais
favorece o setor de energia |
A maior parte dos empréstimos de organismos multilaterais, hoje,
é para financiar projetos no setor de energia. A crise no setor
de 2001 fez as empresas elétricas colocarem o pé no freio dos
investimentos. Alguns já iniciados foram retomadas como parte
do programa emergencial. Embora as incertezas nas regras do setor
elétrico e a proximidade das eleições tragam nova cautela, os
projetos estão sendo, pelo menos, finalizados. É o caso da Termobahia,
projeto cujo acionista maior é a Petrobras. A termoelétrica começou
a ser construída em julho de 2000, com previsão inicial de capacidade
de produção de 450 MW. "O racionamento do final do ano passado
nos fez aguardar. Agora, vamos completar pelo menos o que está
em obras", explicou Luís Carlos Moreira, gerente-geral de comercialização
de energia da Petrobras. (Valor Econômico - 27.05.2002)
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1- Base de preço do MAE está pronta |
O novo modelo para formação de preços no MAE está concluído. Faz
parte da relação de medidas que será apresentada ao mercado no
dia 4 de junho, quando a GCE divulgará o relatório de progresso
n3. A promessa é de um dos participantes do Comitê de Revitalização
do Setor Elétrico, criado pela GCE, e encarregado de implementar
as 33 medidas necessárias para consolidação do mercado livre de
energia elétrica e retomada dos investimentos. Sua implantação,
no entanto, não será imediata. "A próxima etapa será montar um
grupo para produzir o sistema de computador e realizar simulações",
diz ele. Os estudos deverão ser concluídos até o final do ano.
(Gazeta Mercantil - 27.05.2002)
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2- Operação do sistema elétrico será subordinada aos
sinais emitidos pelo MAE |
Pelo novo modelo para formação de preços no MAE, a operação do
sistema elétrico começará a subordinar-se aos sinais emitidos
pelo MAE. Diariamente, as geradoras irão fazer oferta do volume
que estão dispostas a vender por determinado preço. Na seqüência,
distribuidoras, comercializadoras e consumidores livres dirão
quanto e a que preço estão dispostos a comprar. De posse desses
dados, o ONS dará a ordem de operação das usinas, dando preferência
àquelas que oferecerem o preço menor. "O mercado dirá qual deverá
ser a produção das hidrelétricas ou das termelétricas, sempre
partindo do menor para o maior preço", diz o profissional. "O
ONS terá liberdade para otimizar o sistema interligado, mas sempre
respeitando essas indicações". Hoje, é o ONS que determina que
usina deve entrar em operação, tendo por base o Custo Marginal
de Operação, indicador obtido por meio de um programa de computador.
O mesmo programa fixa o preço do MWh no MAE. (Gazeta Mercantil
- 27.05.2002)
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3- Meta de implementação das medidas do relatório n
3 causa descrença no mercado |
A princípio, o relatório de progresso n 3, deverá propor a forma
de implantação de pelo menos 10 medidas consideradas prioritárias
para funcionamento do mercado. Parte delas irá para audiência
pública. Mas, no mercado é grande a dúvida de que a meta será
cumprida. As reuniões dos grupos de trabalho do Comitê de Revitalização
foram suspensas há cerca de um mês. De lá para cá, nem os participantes
desses grupos tiveram informações precisas sobre as decisões que
estão sendo tomadas pelo governo. O problema é que vários desses
grupos não teriam conseguido chegar a uma conclusão. "As medidas
formavam um conjunto coeso", diz um profissional. "Nosso temor
é que algumas dessas medidas sejam implantadas até julho e outras
não". Nesse caso, segundo ele, o modelo continuaria incompleto
como ocorre atualmente. (Gazeta Mercantil - 27.05.2002)
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4- Tributação e liminar paralisam negócios |
Os investidores consideram mais urgente a liquidação financeira
dos negócios já realizados no MAE, que a definição dos critérios
futuros para formação de preços. "Vários agentes estão na dependência
de receber o que ganharam nessas operações", diz Walfrido Ávilla,
presidente da Associação Brasileira das Comercializadoras de Energia
Elétrica (Abraceel). Estima-se que o valor acumulado das operações
fechadas até o final de 2001 varie entre R$ 2 bi e R$ 3 bi. Só
a geradora Tractebel Energia tem a receber mais de R$ 700 mi.
Vários motivos impedem o MAE de liquidar as operações. Um deles
é o atraso na assinatura do acordo fechado entre o setor e o governo,
em dezembro, para reposição das perdas do racionamento. Outro
é a liminar obtida na Justiça pela Eletrobrás, em outubro, que
impede as distribuidoras de comercializarem os excedentes produzidos
por Itaipu. Com isso, a Eletrobrás paralisou a contabilização.
Um terceiro fator é a tributação em cascata. A pendência tem sido
tratada diretamente entre os integrantes do MAE e a Receita Federal,
sem passar pela GCE. (Gazeta Mercantil - 27.05.2002)
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5- Leilões da energia velha devem ocorrer em agosto |
O primeiro leilão da energia velha - para vender 25% da energia
que seria destinada a partir de 2003 ao mercado livre- deve ocorrer
em agosto. As empresas são obrigadas a vender 50% do total descolado
dos contratos e são livres para decidir se o restante irá a leilão
ou ficará para que elas administrem os riscos, sem estar vinculadas
a novos contratos. O preço mínimo dos leilões terá como base o
valor do MW negociado nos contratos iniciais. (Valor Econômico
27.5.2002)
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6- Setor defende licitação de compra pelas distribuidoras
já neste ano |
Agentes do setor energético defendem o processo de licitação de
compra pelas distribuidoras já neste ano. Não está descartado
que ocorra o primeiro neste ano, mas o governo ainda busca formas
de compatibilizar a realização dos leilões de venda das estatais
e da licitação para compra pelas distribuidoras. Pode ser que
a licitação das distribuidoras se inicie apenas para as sobras
de contratos que não forem garantidos nos leilões. (Valor Econômico
27.5.2002)
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7- Petrobras aposta no longo prazo |
A Petrobras aposta nos 25% de energia elétrica que ficarão livres
para comercialização no mercado a partir de 2003 para fechar contratos
de venda de longo prazo com distribuidoras e grandes consumidores.
Assim, espera recuperar os cerca de R$ 500 mi que investirá ainda
este ano nas térmicas a gás. Apesar do otimismo, o diretor da
área de energia e gás da Petrobras, Antonio Menezes, diz não ter
garantias de que a estatal conseguirá fechar a operação das térmicas
em operação no azul em 2002. Para recuperar os investimentos,
a estratégia da Petrobras é vender a energia das térmicas em contratos
bilaterais, sendo mais interessante para os clientes essa forma
de contrato do que a compra energia nos leilões do MAE. Além disso,
a Petrobras espera que essas negociações sejam intensificadas
no segundo semestre. A Petrobras hoje investe na construção de
11 térmicas, e em cinco empreendimentos a estatal tem contrato
que a obrigará a garantir um pagamento predeterminado no caso
de a usina não conseguir vender a energia produzida. Em outros
dois ela é garantidora do gás. (Valor Econômico 27.5.2002)
Índice
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1- Preço regulado afeta 30% do índice |
Os preços administrados, aqueles que são reajustados por força
de contrato ou regulados em negociações com o poder público, independentemente
do que ocorre no mercado, têm influência significativa nos principais
índices de inflação calculados no Brasil. É o caso das tarifas
de energia elétrica e de saneamento, dos ônibus e táxis, dos combustíveis,
dos correios e telefones, entre outros. Seu peso nos índices varia
de 15%, como no Índice Geral de Preços (IGP), medido pela FGV-Rio,
a 28,83%, caso do Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA),
calculado pelo IBGE e que serve de referência para as metas de
inflação. Segundo a gerente do sistema de índices de preços do
IBGE, Eulina Nunes, a maioria dos preços administrados, no período
do Real, variou muito acima do índice geral. "Se não fossem os
preços do grupo alimentação e bebidas, que têm um peso importante
no IPCA, 22,39%, a inflação estaria bem mais distante da meta",
disse ela a este jornal. "Os preços do vestuário, outro grupo
importante, também ajudaram a conter o avanço do índice geral."
(Gazeta Mercantil - 27.05.2002)
Índice
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2- Saldo comercial está garantido |
O saldo da balança comercial, mesmo com as exportações em queda,
poderá superar os US$ 5 bi previstos pelo Governo, afirma o economista
Roberto Fendt, especialista em relações internacionais da FGV
e editor da revista Conjuntura Econômica. Fendt diz ser impossível
saber se a taxa de câmbio permanecerá alta nos próximos meses,
resistindo o tempo necessário para estimular as exportações, já
que ela reflete fatores externos e internos. Os primeiros sinais
de retomada da economia americana e a expectativa de elevação
de sua taxa de juros arrastam capitais para os mercados mais seguros,
elevando o risco de vários países emergentes. O fato, na expressão
do economista, é que os EUA são um imenso sifão, chupando poupança
do mundo. Só param de fazer isso quando estão em recessão ou em
circunstâncias muito específicas. (Jornal do Commercio - 27.05.2002)
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3- Em pleno final de mês, mercado terá dois feriados
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O feriado de segunda-feira nos Estados Unidos, o Memorial Day,
e o de quinta-feira no Brasil, Corpus Christi, fazem com que esta
seja uma semana atípica para o mercado financeiro porque, na prática,
haverá apenas dois dias de negócios mais intensos: terça e quarta-feira.
Mas a condição excepcional não permite afirmar que a semana será
menos conturbada para os segmentos de ações, dólar e juros. Analistas
apontam que alguns bancos ainda estarão tentando zerar as perdas
sofridas com as operações de FRA (Forward Rate Agreement, tipo
de cupom cambial que combina dois cupons cambiais, um curto e
outro longo, ambos precificados pela taxa média do dólar no dia,
a PTAX). Além disso, na próxima sexta-feira termina o mês de maio,
dia em que as tesourarias de bancos intensificam os negócios em
torno da formação da PTAX para o vencimento dos contratos futuros
de dólar. "Haverá aquela disputa entre os comprados e os vendidos
em dólar, que deixará o mercado mais volátil. Sobretudo à medida
que for se aproximando o fim do mês", comentou Hermann Miranda,
diretor de câmbio da Corretora Liquidez. (Jornal do Commercio
- 27.05.2002)
Índice
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O principal título da dívida brasileira, o C-Bond, teve queda
de 0,34%, para US$ 0,738. O risco Brasil medido pelo Embi+ do
JP Morgan subiu 1,85%, para 990 pontos-básicos. (Gazeta Mercantil
- 27.05.2002)
Índice
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1- Novo Valor Normativo objetiva viabilizar projetos
do PPT |
A medida do governo de estabelecer um Valor Normativo mais competitivo
para as empresas de energia visa resolver o problema imediato
da viabilidade dos projetos do Programa Prioritário de Termeletricidade,
mas o governo busca instituir uma política para a indústria do
gás natural no país. O presidente FHC mencionará, na reunião com
a GCE na terça-feira da semana que vem, que já existe um grupo
de alto nível, criado há cerca de dois meses, para estabelecer
essa política, que incluirá incentivos à criação de um mercado
secundário de gás. O VN só valerá até que se inaugure o sistema
de licitação da energia das distribuidoras. A GCE já está convencida
de que essa é a forma mais transparente de negociação entre geradores
e distribuidores. A tese é que os leilões darão melhor projeção
de preços futuros e, portando, das condições de abastecimento,
e que é possível também reduzir preços das tarifas. Por estarem
protegidas pelo teto do VN, as empresas não se esforçariam em
negociar melhores preços. (Valor Econômico 27.5.2002)
Índice
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2- Pacote de energia vai criar conta para estimular
as termelétricas |
O governo deve anunciar no dia 04.06.2002 a criação de uma conta
para subsidiar a geração termelétrica, que deve ser alimentada
com recursos do ágio arrecadado nos leilões da energia velha das
estatais. Divulgará também o mecanismo para reduzir os subsídios
cruzados e os detalhes do leilão da energia velha, além da decisão
de obrigar as distribuidoras a licitarem a compra de energia.
Deve ser definido um percentual de redução das tarifas residenciais
para ser absorvido pelas indústrias. Hoje, as residências subsidiam
as tarifas industriais. As medidas fazem parte das dez prioritárias
de um total de 33 ações que o Comitê de Revitalização do Setor
Elétrico estuda para destravar os investimentos no setor. Os detalhes
das dez prioritárias serão conhecidos na terça-feira da próxima
semana depois de reunião da GCE com o presidente FHC. Nesse dia
serão transferidas para o ministro Francisco Gomide as atribuições
da GCE e do Comitê de Revitalização, hoje presidido por Octávio
Castello Branco, diretor de Infra-estrutura do BNDES. (Valor Econômico
27.5.2002)
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3- CGE estuda separar cobrança do ICMS referente a
transporte e comercialização de gás |
A CGE estuda separar a cobrança do ICMS
referente às atividades de transporte e comercialização do gás
natural. A idéia é cobrar o imposto no estado onde ele se origina
e recolher o tributo da venda do insumo no estado onde ela acontece,
explicou o secretário paulista de Energia, Mauro Arce, que também
fez parte da GCE. " Já há um entendimento nesse sentido " , observou.
A medida poderá resolver o impasse que cerca a termoelétrica de
Piratininga, que está sendo convertida e ampliada pela Empresa
Metropolitana de Águas e Energia. A usina será abastecida pela
Comgás, com mix de gás brasileiro e boliviano. A distribuidora
compra o insumo da Petrobras nos estados de Mato Grosso do Sul
(trazido da Bolívia) e Rio de Janeiro, onde a Comgás recolhe 12%
de ICMS. O entrave acontece porque a Comgás não consegue repassar
o custo, já que o governo paulista isenta da cobrança na venda
de gás às termelétricas. (Valor Econômico 27.5.2002)
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4- Gás queimado pela Petrobras renderia US$ 250 mi |
A Petrobras anunciou nos últimos meses sucessivos recordes na
produção de petróleo. Não foi divulgado, no entanto, o inédito
desperdício do gás nacional. Por falta de infra-estrutura para
aproveitar o gás extraído juntamente com o petróleo na Bacia de
Campos, a estatal aumentou também o volume de gás queimado. Mais
de 8 milhões de metros cúbicos estão sendo desperdiçados por dia,
segundo a ANP, que classifica a situação de ''inaceitável''. Extra-
oficialmente, fontes do mercado afirmam que a queima já bateu
em 8,9 milhões. Para se ter uma idéia do que isso significa: no
cálculo de especialistas, o gás incinerado representaria uma receita
anual de US$ 250 mi. O gás associado ao petróleo não pode ficar
guardado. De acordo com informações dadas à ANP, se a Petrobras
fosse reduzir o desperdício de gás na Bacia de Campos, haveria
uma redução de 50 mil barris/dia na produção de petróleo, que
já bateu a casa de 1,6 milhão de barris. (Jornal do Brasil - 27.05.2002)
Índice
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5- Importar rende mais à estatal, diz especialista
|
''É mais negócio para a Petrobras trazer gás da Bolívia e vender
pelo preço do importado'', diz o especialista em energia James
Correa, da Universidade de Salvador, e um dos autores do plano
de racionamento. ''A receita dela com o importado é muito maior''.
A Petrobras produz gás na Bolívia em parceria com outras petrolíferas.
É dona de quase 25% do produto que chega ao Brasil. A estatal
controla também a empresa que administra o gasoduto Bolívia-Brasil,
construído por ela. O fato é que, apesar do desperdício, o Brasil
não tem reservas suficientes para suprir o próprio mercado. Wagner
Victer, ex- secretário de Energia do Estado do Rio, diz que ''a
Petrobras não está queimando gás de maldade. Ela não tem como
estocar''. ''Esse desperdício é mais um sintoma do nó que há nesse
mercado'', diz. Victer defende medidas para desenvolver um mercado
secundário para o combustível. ''Só se fala em gás para térmicas,
mas essas usinas têm demanda pontual. O gás precisa de aplicações
mais nobres, como a indústria, o gás veicular'', adverte. Seria
preciso interligar a malha de dutos na Bacia de Campos para levar
o gás do fundo do mar ao consumidor. (Jornal do Brasil - 27.05.2002)
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6- Licença ambiental de Carioba II está ameaçada |
A licença ambiental prévia para instalação da usina termelétrica
Carioba II está ameaçada. O licenciamento do projeto da usina
está sendo realizado pela Secretaria Estadual do Meio Ambiente.
Mas o presidente interino do Ibama, Rômulo Barreto Mello, pediu
ao secretário estadual José Goldemberg o encaminhamento do processo
ao instituto, "considerando a competência privativa do Ibama quanto
ao licenciamento ambiental de empreendimentos desta natureza".
(Gazeta Mercantil - 27.05.2002)
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7- Fiscais da CNEN não apresentarão mais conclusões
sobre falhas encontradas |
Os 180 fiscais da Comissão Nacional de Energia Nuclear (CNEN),
por tempo indeterminado, não apresentarão mais qualquer conclusão
sobre o que fazer diante de falhas encontradas nas condições de
funcionamento das instalações radiativas e nucleares no Brasil.
A decisão visa denunciar ''a relação promíscua entre a diretoria
da CNEN e as concessionárias de serviços radioterápicos e nucleares
e os meios políticos no país'', como afirmou o presidente da Associação
dos Fiscais de Radioproteção e Segurança Nuclear (Afen), Paulo
Borges. ''De agora em diante, os próprios diretores da CNEN terão
que concluir que atitudes tomar diante do que a fiscalização encontrar
de errado nas instalações radioterápicas e nucleares brasileiras'',
avisa Borges. ''A partir daí, caberá à Afen entrar com ações judiciais
contra estes diretores, sempre que houver irregularidades na conclusão
dos processos. Já temos algumas em vista'', adverte. A atitude
dos fiscais, a ser ratificada em assembléia hoje, na sede da Afen,
no Rio, segundo Borges, objetiva evitar que o corpo técnico da
CNEN seja responsabilizado por incidentes que envolvam o vazamento
de radiatividade em usinas atômicas e instalações radioterápicas.
(Jornal do Brasil - 27.05.2002)
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8- Brasil poderá competir no mercado mundial do combustível
nuclear com produção de urânio enriquecido |
O início em julho da produção em escala comercial de urânio enriquecido
pela fábrica da Indústrias Nucleares do Brasil (INB) em Resende
(RJ), abrirá para o Brasil a capacidade de a longo prazo competir
no restrito mercado mundial do combustível nuclear, que movimenta
milhões de dólares, e em condições privilegiadas. O País tem uma
das maiores jazidas de urânio do mundo, domina todo o ciclo de
produção do combustível nuclear e agora passará a produzí-lo comercialmente,
para atender às necessidades das usinas de Angra 1 e 2. No futuro,
poderá optar pela disputa internacional, pela venda de serviços
de enriquecimento ou simplesmente continuar produzindo para consumo
próprio. A produção comercial foi viabilizada por meio de um contrato
de US$ 130 mi, assinado pela INB e o Centro Tecnológico da Marinha
em São Paulo (CTMSP). (O Povo - 27.05.2002)
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9- Petroflex vai explorar termelétrica de 25 MW no
Rio de Janeiro |
A Petroflex Indústria e Comércio, do Rio de Janeiro, recebeu autorização
da Aneel para atuar como produtor independente de energia. A empresa
vai explorar uma termelétrica de 25 MW de capacidade instalada.
A usina está em operação desde 1963, beneficiando 223 mil pessoas
no Estado do Rio de Janeiro. Para explorar a unidade, a empresa
terá que fazer um investimento de R$ 62 mil. Esta semana, a Aneel
autorizou a transferência da Monteiro Aranha para a Siif Beta
o direito de exploração da pequena central hidrelétrica Santa
Rosa II, que tem 30 MW de capacidade instalada. A usina está localizada
nas cidades de Bom Jardim e Cordeiro, no estado do Rio de Janeiro.
O investimento necessário será de R$ 48 mi. (Canal Energia - 24.05.2002)
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10- Térmica com 19,2 MW de potência é autorizada
a entrar em operação |
A Aneel autorizou a empresa Gebra (Brasileira Geradora de Energia)
a se estabelecer como produtora independente de energia, a partir
da construção da termelétrica Carrapicho Gebra, com capacidade
instalada de 19,2 MW. Localizada no município de Neópolis (SE),
a central geradora, que será constituída por doze unidades motogeradoras
de 1,6 MW e utilizará óleo diesel comum como combustível, deverá
entrar em operação até o dia 28 de junho. (Canal Energia - 24.05.2002)
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1- Iberdrola nega aprovação do desinvestimento anunciado
pela Gamesa |
A Iberdrola revelou hoje que o plano de sua filial Gamesa para
vender ativos na ordem dos 1000 MW de capacidade de geração energética
até 2006, alguns dos quais em Portugal, não recebeu "sinal verde"
da administração da própria empresa. Um porta-voz citado pela
agência Reuters explicou que a venda, confirmada esta manhã pela
Gamesa visando a redução da dívida e o financiamento de uma possível
expansão, não é apoiado pela administração da Gamesa. A Iberdrola
disse ainda que a parceria anunciada entre a Gamesa e os norte-americanos
da Navitas, também não foi aprovada pela administração da empresa.
Recorde-se que a Corporación IBV, uma parceria entre a Iberdrola
e o Banco Bilbao Vizcaya Argentaria (BBVA) controla 37,78% da
Gamesa. (Diário Económico - 24.05.2002)
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2- Goldman Sachs é o maior coordenador de emissões
na Europa |
O Goldman Sachs já é o maior coordenador de emissões de ações
na Europa e provavelmente vai manter o posto este ano, ajudado
por uma emissão da Repsol YPF, a maior companhia de petróleo da
Espanha. A Repsol contratou o Goldman para vender metade de sua
participação de 47% na Gas Natural SDG por US$ 1,85 bi dias atrás.
No ano passado, o Goldman foi o terceiro maior coordenador de
vendas de ações, ficando atrás do Deutsche Bank e do Casenove.
Segundo a Bloomberg, as emissões de novas ações na Europa apresentam
queda de 8,6% em 2002, para US$ 32,9 bi até agora. (Valor Econômico
- 27.05.2002)
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3- Pacto entre EUA e Rússia procura incentivar investimentos
americanos no setor de energia russo |
Os Estados Unidos e
a Rússia assinaram uma declaração conjunta no diálogo referente
ao setor de energia de ambos os países realizado na Sexta feira.
Entre outros assuntos, o encontro foi pautado sobre os investimentos
americanos no setor energético russo. O enunciado sobre a parceria
feito pelo presidente dos Estados Unidos, George W Bush, e da
Rússia, Vladimir Putin, diz que o diálogo entre os países vai
estimular investimentos direcionados ao desenvolvimento e à modernização
dos setores de combustível e energia na Rússia, incluindo a expansão
da produção de petróleo e gás na Sibéria oriental e nas áreas
costeiras. Os países também esperam promover o acesso do mercado
mundial à energia russa, através do desenvolvimento comercial
e da modernização dos portos na Rússia, bem como no avanço da
infra-estrutura de seus sistemas de transporte e no incremento
da capacidade de refinação do petróleo. (Platts - 24.05.2002)
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4- Chávez se reunirá com presidente da AES |
O presidente da Venezuela, Hugo Chávez, se reunirá no fim do mês
em Caracas com o presidente da empresa americana AES, Dennis Bakke,
para analizar aspectos relacionados com a regulação e tarifas
do setor elétrico venezuelano. Chávez e Bakke analisarão também
o desenvolvimento da oferta venezuelana de gás natural e do desempenho
e evolução do mercado de energia venezuelano. A AES controla na
Venezuela a empresa local Electricidad de Caracas, do grupo EDC,
companhia que passa por um processo de redução de custos. (Business
News Americas - 24.05.2002)
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5- CMS reitera enfoque em operações norte-americanas |
A energética americana CMS se enfocará nas operações norte-americanas,
dado o prejuízo apresentado em suas operações internacionais,
afirmou o novo presidente da CMS, Ken Whipple, durante uma reunião
de acionistas realizada na Sexta feira, momentos depois do anúncio
da renúncia do então presidente, William McCormick. No entanto,
a companhia não anunciou planos de vender nenhum de seus ativos
latino-americanos, onde possui vários ativos de transporte de
gás natural e geração de energia, incluindo a distribuidora chilena
de gás Gas Atacama e as geradoras elétricas argentinas El Chocon,
Central Térmica Mendoza e a CPEE. (Business News Americas - 24.05.2002)
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6- Sindicato de energia sul-coreano permanece fora
da greve geral |
Os sindicatos coreanos de energia elétrica e gás permanecem fora
da greve geral, iniciada no dia 22 de maio com uma convocação
da Confederação Coreana de sindicatos. A confederação disse que
45.000 trabalhadores estavam participando da greve geral na Sexta
feira. Antes da greve iniciada na Sexta, trabalhadores das companhias
KEPCO e KOGAS fizeram uma greve no dia 25 de fevereiro em protesto
contra os planos do governo de privatizar as companhias. A KOGAS
encerrou o protesto no mesmo dia, enquanto que a KEPCO permaneceu
em greve até o dia 4 de abril. (Platts - 24.05.2002)
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Editor:
Prof Nivalde J Castro - UFRJ
João
Paulo Cuenca - Economista
Fabiano Lacombe
- Jornalista
Assistentes
de pesquisa: Clarissa Machado, Fernando Fernandes, Anna Katarina
e Silvana Carvalho.
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de Pesquisa Eletrobrás-UFRJ
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