1- Solução para Itaipu deve sair até dia 4 |
O Ministério de Minas
e Energia e a Aneel têm até 4 de junho para definir o tratamento
adequado aos chamados excedentes de Itaipu. A briga - protagonizada
pela Eletrobrás e por empresas do setor, distribuidoras, em sua
maioria - gira em torno do direito de comercializar a energia
produzida pela usina binacional que superar os contratos de longo
prazo. A dúvida é a quem pertence a diferença entre a energia
assegurada e o que é efetivamente produzido pela usina. No entendimento
das empresas, não existe excedente, pois elas contrataram a potência
de Itaipu (e toda a sua respectiva energia) - e não um determinado
volume-teto de produção. Mas a Eletrobrás defende a separação
entre um limite contratual e o adicional de geração. Essa disputa
paralisa todo o processo de contabilização e liquidação dos contratos
fechados no MAE. Em outubro de 2001, a Eletrobrás conseguiu liminar
na Justiça que impede a divulgação global das faturas do MAE.
(Gazeta Mercantil - 23.05.2002)
Índice
|
2- Grupo de investidores privados do setor energético
se reúnem com ministros |
Preocupados com a demora na consolidação do acordo geral para
o tratamento adequado aos chamados excedentes de Itaipu, e antes
mesmo da nova resolução, um grupo de nove investidores privados
do setor foi a Brasília anteontem, para uma reunião com os ministros
Francisco Gomide (Minas e Energia) e Pedro Parente. Em aproximadamente
duas horas, executivos ligados à geração e distribuição de energia
discorreram sobre quatro pendências que julgam prioritárias no
setor: os novos critérios dos consumidores baixa renda, definidos
na lei n10.438; a definição de um Valor Normativo (VN) adequado;
a elaboração de uma proposta de revisão ordinária das tarifas,
além da finalização do acordo geral. O VN é o limite das distribuidoras
para repasse dos custos de compra da energia aos clientes finais.
Recentemente, a Aneel divulgou novo VN, que desagradou os investidores.
O assunto ainda está em discussão no comitê de revitalização.
No acordo geral, os empresários querem apressar a metodologia
da Aneel para homologação dos valores do empréstimo. Só após esse
aval, as distribuidoras poderão recorrer ao BNDES. Mas os executivos
deixaram Brasília sem nenhuma promessa do governo. (Gazeta Mercantil
- 23.05.2002)
Índice
|
3- Procuradores entram com ação para revogar o seguro-apagão
|
Os procuradores da República Vinícius Marajó Dal Secchi e Elaine
Cristina de Sá Proença entraram ontem, na Justiça Federal de Sorocaba,
com ação civil pública visando suspender a medida provisória que
criou o seguro-apagão. Caso seja julgada procedente, a ação vai
beneficiar os consumidores de Sorocaba e de outros 57 municípios
da região. Os procuradores alegam que os encargos tarifários advindos
dessa medida são abusivos. Eles incluíram no processo as quatro
concessionárias que distribuem energia elétrica na região - CPFL,
Companhia, Luz e Força de Santa Cruz, Companhia Sul Paulista de
Energia e Elektro, além da Aneel e o governo da União. Os procuradores
contestam também o reajuste nas tarifas determinado pela Resolução
71/2002, sustentando que os encargos deveriam ter sido estabelecidos
por lei complementar. (Tribuna da Imprensa - 23.05.2002)
Índice
|
4- Aneel autoriza construção de quatro hidrelétricas
|
A Aneel autorizou a construção de quatro usinas hidrelétricas.
A Centrais Elétricas Belém (Cebel) foi autorizada a construir,
em Rondônia, a usina Apertadinho, com 30 MW de capacidade instalada,
que deverá entrar em operação até outubro de 2004. A Brascan Energética
S/A construirá, no Paraná, a PCH Rancho Grande, com 17,7 MW de
potência, que deverá entrar em operação até abril de 2005. A construtora
Barbosa Mello vai construir, em Minas Gerais, a usina Sumidouro,
com 13 MW de capacidade instalada, cujo início de operação será
em três fases: a primeira, em novembro de 2004; a segunda, em
dezembro do mesmo ano, e a última, em janeiro de 2005. A Heidrich
Geração Elétrica Ltda foi autorizada a construir a usina Cachoeira
do Rio Rauen, em Santa Catarina, com 1,6 MW de potência instalada,
que deverá entrar em operação até janeiro de 2003. No total, segundo
a Aneel, serão necessários investimentos de R$ 99,7 mi. (Estado
de São Paulo - 23.05.2002)
Índice
|
5- Aneel autoriza CPFL a ampliar potência das hidrelétricas
de Salto Grande |
A Aneel autorizou a CPFL Geração de Energia S/A a ampliar a potência
instalada das hidrelétricas de Salto Grande (de 3,35 MW para 4,55
MW) e de Esmeril (de 1,76 MW para 5,04 MW). Segundo a Aneel, o
aumento de potência beneficiará uma população de 87,5 mil pessoas
e demandará investimentos de R$ 6,4 mi. As usinas estão localizadas
nos municípios de Campinas e Patrocínio Paulista, em São Paulo.
(Estado de São Paulo - 23.05.2002)
Índice
|
6- Plantas do aproveitamento hidrelétrico Monte Claro
são aprovadas pela Aneel |
A Aneel aprovou as plantas do aproveitamento hidrelétrico Monte
Claro, em Veranópolis, no estado do Rio Grande do Sul. As plantas
representam as áreas necessárias para a implantação das obras
componentes do arranjo geral da hiddrelétrica Monte Claro, da
Ceran (Companhia Energética Rio das Antas). (Canal Energia - 22.05.2002)
Índice
|
7- Aneel registra a central geradora hidrelétrica Morrinhos |
A Aneel registrou a central geradora hidrelétrica Morrinhos, da
Certaja (Cooperativa Regional de Energia e Desenvolvimento Rural
Taquari Jacuí), que fica na cidade de São Jerônimo, no Rio Grande
do Sul. A central contará com duas unidades hidrogeradoras, ambas
de 500 kW de potência instalada, e deve começar a operar até 30
de junho de 2003. (Canal Energia - 22.05.2002)
Índice
|
8- Aneel recebe prêmio por excelência no atendimento
ao consumidor |
O diretor-geral da Aneel, José Mário Miranda Abdo, recebeu na
segunda-feira (16/05), em nome da Agência, o Prêmio Consumidor
Moderno de Excelência em Serviços ao Cliente, na categoria "serviços
públicos", concedido pelas revistas B2B Magazine e Consumidor
Moderno, ambas do Grupo Padrão Editorial Ltda. A cerimônia de
premiação aconteceu em São Paulo, na Casa das Caldeiras. Essa
é a terceira versão do Prêmio, criado para reconhecer e difundir
as melhores práticas de atendimento ao consumidor no mercado brasileiro.
(Aneel - 23.5.2002)
Índice
|
9- Aneel multa CEEE por apagão no RS |
A Aneel aplicou ontem uma multa de R$ 2,799 mi contra a CEEE pelo
blecaute que atingiu 70% do território gaúcho e 8,9 milhões de
pessoas em 29 de janeiro. O apagão foi provocado pela falha do
sistema de segurança que deveria ter isolado um curto-circuito
registrado na subestação da companhia no município de Gravataí,
na Região Metropolitana de Porto Alegre. Segundo a Aneel, as explicações
apresentadas pela CEEE no prazo regulamentar de 15 dias após o
blecaute não impediram a aplicação da multa. O valor corresponde
a 0,3% da receita da estatal gaúcha de março de 2001 a fevereiro
de 2002. Até o fim da tarde de ontem a empresa não havia recebido
nenhuma notificação oficial sobre a multa, mas adiantou que irá
recorrer contra a decisão "nas instâncias administrativas e judiciais".
(Valor Econômico 23.5.2002)
Índice
|
10- CEEE afirma que recorrerá da multa aplicada pela
Aneel |
Em resposta à multa de R$ 2,799 milhões aplicada pela Aneel nesta
quarta-feira, dia 22 de maio, em decorrência do blecaute ocorrido
no Rio Grande do Sul, no dia 29 de janeiro deste ano, a CEEE informou
que ainda não recebeu nenhuma notificação oficial a respeito da
cobrança. Numa nota distribuída à imprensa, a CEEE afirma que
irá se defender em todas as instâncias administrativas e judiciais
e que, "mesmo que a autuação citada na nota (da Agência) fosse
justa, ela estaria incorreta, uma vez que a Aneel fez o cálculo
com base na receita total da Companhia, e não apenas na receita
da área de transmissão." O valor da multa aplicada pela Aneel
corresponde a 0,3% da receita global da empresa. No entanto, a
CEEE alega que atua em três áreas distintas: geração, transmissão
e distribuição de energia elétrica, possuindo contratos de concessão
independentes em cada um desses segmentos. (Canal Energia - 23.05.2002)
Índice
|
11- Competição no setor torna-se inviável, diz professor
da UFRJ |
A
competição no setor de energia elétrica, que deveria começar de
forma progressiva no ano que vem, tornou-se inviável e não há muita
coisa que a Aneel possa fazer para estimular a concorrência. A avaliação
é do diretor de pesquisa e professor do grupo de energia do Instituto
de Economia da UFRJ, Helder Queiroz Pinto, que elaborou um estudo
comparativo entre agências reguladoras de energia em 25 países.
Segundo ele, a experiência da privatização de ativos de energia
no mundo demonstrou que a regulamentação do setor com vistas a estimular
a competição é inviabilizada - ou, no mínimo, ineficiente - quando
há integração vertical dos ativos das empresas. Essa situação é
a que ocorre no Brasil, onde as maiores geradoras e transmissoras
de energia são estatais. (O Cruzeiro do Sul - 23.05.2002)
Índice
|
1- ONS autoriza aumento de geração de Itaipu |
A GCE publicou ontem resolução que autoriza o ONS a aumentar a
geração da usina hidrelétrica de Itaipu acima dos limites contratuais
definidos pela Eletrobrás. A decisão da GCE foi tomada com base
no alto volume das recentes chuvas no rio Paraná, que abastece
a hidrelétrica. Segundo nota da GCE, a afluência dos últimos três
dias foi de 153% da média histórica. (Gazeta do Povo - 23.5.2002)
Índice
|
2- Consumo de energia continua subindo em todas as
regiões do país |
Mesmo com consumo abaixo da referência mensal estabelecida pelo
ONS, a demanda verificada nas regiões Sudeste/Centro-Oeste e Nordeste
registra pequeno crescimento no mês de maio. No submercado Sudeste/Centro-Oeste,
o consumo no último dia 21 de maio subiu 1,02% em comparação com
o dia anterior. Ontem, a demanda verificada atingiu 25.282 MW,
ficando 2,68% abaixo da curva de referência mensal para o mês.
No Nordeste, o aumento no consumo foi de 1,61%, chegando a 5.724
MW. Ainda assim, o volume registrado está 1,95% abaixo dos 5.838
MW médios estabelecidos. Nas regiões Norte e Sul, a demanda também
subiu na última terça-feira. Segundo o operador do sistema, a
demanda verificada no submercado Sul subiu 0,37% em comparação
com o dia anterior. Ontem, o consumo nesta região foi de 7.267
MW. No Norte, o consumo registrado foi de 2.637 MW, um aumento
de 0,61%. (Canal Energia - 22.05.2002)
Índice
|
3- Livro aborda planejamento da expansão do setor de
energia |
Acontece às 18 horas desta quarta-feira, dia 22 de maio, na Bolsa
de Valores do Rio de Janeiro, o lançamento do livro "O planejamento
da expansão do setor de energia: a atuação da Eletrobrás e do
Grupo Coordenador dos Sistemas Elétricos (GCPS). O livro, produzido
pela Eletrobrás e pela Memória da Eletricidade, conta com dois
volumes: um de entrevistas e o outro com a parte histórica da
expansão do setor. (Canal Energia - 22.05.2002)
Índice
|
4- Níveis dos reservatórios da região Sul sobem 3,79%
|
Números do boletim diário do ONS, relativo ao dia 21 de maio,
indicam que os níveis dos reservatórios da região Sul registram
aumento superior a 3%. No dia 21, a capacidade de armazenamento
chegou a 66,2%. Na hidrelétrica de G.B. Munhoz, o índice é de
62,39%. (Canal Energia - 22.05.2002)
Índice
|
5- Capacidade de armazenamento subiu apenas 0,19% na
região Sudeste/Centro-Oeste |
Na região Sudeste/Centro-Oeste, a capacidade de armazenamento
subiu apenas 0,19% em um dia. Os níveis dos reservatórios atingem
68,03%, ficando 18,42% acima da curva-guia superior prevista para
o mês. Nas usinas de Marimbondo e Itumbiara, o índice é de 73,91%
e 59,89%, respectivamente. (Canal Energia - 22.05.2002)
Índice
|
6- Região Nordeste registra única queda no volume armazenado |
A região Nordeste foi a única região que registrou queda no volume
armazenado do dia 21. Segundo o ONS, os níveis dos reservatórios
caíram 0,25%, chegando a 62,6%. Mesmo assim, o volume está 17,99%
acima da curva de segurança superior para o mês. Na usina de Sobradinho,
o índice é de 55,36%. (Canal Energia - 22.05.2002)
Índice
|
7- Níveis dos reservatórios subiram apenas 0,08% no
Norte |
Na região Norte, os níveis dos reservatórios subiram apenas 0,08%
em comparação com o dia anterior. O volume armazenado atinge 99,53%.
Na hidrelétrica de Tucuruí, o índice é de 99,6%. (Canal Energia
- 22.05.2002)
Índice
|
8- Boletim Diário da Operação do ONS |
Para obter os últimos dados do Boletim Diário da Operação do ONS,
incluindo produção de energia hidráulica e térmica e energia armazenada,
clique aqui.
Índice
|
1- Eletronuclear negocia a captação de US$ 500 mi |
O orçamento para conclusão das obras da usina Angra III (RJ) deve
ser finalizado entre junho e julho. Segundo o presidente da Eletronuclear,
Flávio Decat de Moura, a empresa negocia financiamento com bancos
alemães e franceses, visando a conclusão do orçamento. "A parcela
em negociação será da ordem de US$ 500 mi", disse ele durante
o IX Congresso Brasileiro de Energia. Moura explicou que, após
concluído, o orçamento será enviado para aprovação do ministro
das Minas e Energia, Francisco Gomide, e do Conselho Nacional
de Política Energética (CNPE). Ele calcula que, em caso de sinal
verde, as obras podem começar no início de 2003. Com isso, a usina,
que já recebeu US$ 750 mi, estaria operando a partir de 2008.
Segundo Moura ainda falta entre US$ 1,7 bi e US$ 1,8 bi para a
conclusão de Angra III. (Gazeta Mercantil - 23.05.2002)
Índice
|
2- Cana Brava inicia operação com 156 MW |
A usina hidrelétrica de Cana Brava, no extremo norte de Goiás,
já está em operação. A primeira turbina, com potência de 156 MW
começou a funcionar terça-feira. Quando as três outras unidades
forem instaladas (em setembro, pelas previsões), a capacidade
total será de 468 MW. Construída pela Tractebel Energia (ex-Gerasul),
a usina começou a operar quatro meses antes do prazo previsto.
Será inaugurada amanhã. Sua produção segue por uma linha de transmissão
de 230 kV para a hidrelétrica de Serra da Mesa (também em Goiás),
onde é inserida no sistema interligado nacional. Do ponto de vista
comercial, a produção de Cana Brava está sendo negociada no MAE.
Mas, segundo Manoel Zaroni Torres, presidente da Tractebel Energia,
"os investimentos só serão viabilizados com a venda por contratos
de longo prazo". Por causa dos baixos preços hoje vigentes no
MAE, essa energia está sendo vendida por cerca de R$ 25,00 por
MWh, "quando o ideal seria R$ 80,00", diz Zaroni Torres. Cana
Brava exigiu US$ 420 mi, dos quais 30% foram bancados pela Tractebel
Energia. O restante foi financiado pelo BID e BNDES. A empresa
reassentou 258 famílias deslocadas pelo lago, que cobre 139 quilômetros
quadrados. (Gazeta Mercantil - 23.05.2002)
Índice
|
3- Presidente inaugura hidrelétrica em Goiás |
O presidente Fernando Henrique Cardoso inaugura, amanhã, em Minaçu,
no Extremo Norte de Goiás, a usina hidrelétrica Cana Brava. A
entrada em operação da primeira das três turbinas do reservatório
construído no rio Tocantins representa um reforço de 156 MW para
o sistema brasileiro de energia elétrica. Quando as outras duas
estiverem em operação, o que deve acontecer até setembro, a capacidade
instalada chegará a 468 MW. A usina Cana Brava é o segundo projeto
energético desenvolvido pela Tractebel Energia, empresa de capital
belga, no Centro-Oeste. O grupo conta com uma térmica em Campo
Grande, cuja capacidade de geração será ampliada de 155 MW para
190 MW em junho. Outro projeto que começa a ser levado adiante
é o da usina São Salvador, no Tocantins. A empresa obteve concessão
da Aneel em novembro. Para ter capacidade instalada para gerar
241 MW, os investimentos são estimados em R$ 479,5 mi. A Usina
Cana Brava é resultado de um investimento de US$ 420 mi. A Tractebel
Energia desembolsou 30%. O restante foi financiado pelos bancos
Interamericano de Desenvolvimento (BID, 35%) e Nacional de Desenvolvimento
Econômico e Social (BNDES, 35%). (Gazeta Mercantil - 23.05.2002)
Índice
|
4- Estudos de inventário hidrelétrico apontam potencial
de 36 MW no rio Doce |
Os estudos de inventário hidrelétrico da Bacia Hidrográfica do
rio Doce, no Espírito Santo, foram aprovados pela Aneel. Os estudos
foram elaborados pela Faculdade de Engenharia e Arquitetura (Fumec-MG).
O trabalho identificou um potencial hidrelétrico total de 36 MW
distribuídos em três aproveitamentos no afluente do rio Guandu.
Os três potenciais foram divididos da seguinte forma: São Luis,
com 17,5 MW; Santa Rosa, com 10 MW; e Maria Bonite, com 8,5 MW.
Entretanto, a Aneel não assegura o direito para a empresa quanto
à obtenção da concessão ou autorização do aproveitamento do potencial
hidráulico. (Canal Energia - 23.05.2002)
Índice
|
5- AES Sul inaugura nova subestação |
A AES Sul inaugurará amanhã, dia 23 de maio, a Subestação Venâncio
Aires II, que terá 69/13,8 KV e vai gerar um acréscimo de potência
de 25 MVA para a região de Venâncio Aires, Mato Leitão e Sério,
no estado do Rio Grande do Sul. A subestação foi desenvolvida
para aliviar o carregamento da subestação existente, e vai aumentar
a disponibilidade de carga para a região em 40%. A Venâncio Flores
II é resultado do investimento de R$ 2,03 mi e irá beneficiar
cerca de 15 mil clientes com a melhoria dos níveis de qualidade
e confiabilidade. (Canal Energia - 22.05.2002)
Índice
|
6- Metrô, CPTM e EMTU planejam vender os sistemas de
energia |
Grandes empresas de transporte público do governo de São Paulo
estão preparando projeto para passar à iniciativa privada seus
sistemas de "alimentação" de energia elétrica. A ação envolve
o Metrô de São Paulo, a Companhia Paulista de Trens Metropolitanos
(CPTM) e a Empresa Metropolitana de Transportes Urbanos (EMTU),
que consomem juntas quase 56 mi kWh todos os meses. A idéia inicial
é fazer concessão das subestações de energia (espécie de transformadores,
usados para reduzir a tensão) que pertencem ao Metrô e à CPTM
para garantir menores custos de manutenção e assegurar investimentos
em futuras expansões nas linhas, além de tarifas de energia mais
em conta. Trata-se de um modelo inédito no país."Essa é uma decisão
para buscar novas fontes (de recursos) para nossa expansão", resume
o presidente do Metrô de São Paulo, Miguel Kozma. (Valor Econômico
23.5.2002)
Índice
|
7- Ernst & Young fará avaliação de projeto das empresas
de transporte |
A avaliação econômico-financeira e jurídica do projeto das grandes
empresas de transporte público em São Paulo de passar à iniciativa
privada seus sistemas de "alimentação" de energia começou a ser
elaborada no mês passado pela Ernst & Young, bancado pelo órgão
americano US TDA, e deve estar pronto em seis meses. Segundo o
consultor sênior da Ernst & Young, Luiz Cláudio Campos, responsável
pelo estudo, o modelo de venda será definido com base nos resultados
obtidos. Na avaliação dele, pode tender para uma concessão (sem
a venda efetiva dos ativos), mas não descarta a possibilidade
de haver privatização, com venda efetiva desses ativos, ou até
uma teceirização. "Tudo vai depender da viabilidade do processo",
afirma Campos. (Valor Econômico 23.5.2002)
Índice
|
8- Projeto partiu do Metrô de São Paulo |
Luiz Cláudio Campos, consultor sênior da Ernst & Young ( empresa
responsável pela avaliação econômico-financeira do projeto das
empresas de transporte de São Paulo de repassar à iniciativa privada
seus sistemas de "alimentação" de energia) afirmou, a respeito
deste projeto, que no modelo ideal, a "futura concessionária"
ficaria responsável pela compra de energia, aproveitando a existência
do livre mercado para grandes consumidores, acima de 3 MW. Essa
é uma das variáveis - junto com preço e investimentos - que deverão
ser levadas em consideração na possível concessão do projeto.
Atualmente, a Eletropaulo abastece as três empresas de transporte
envolvidas (Metrô, CPTM e EMTU ), mas a CPTM também recebe energia
da Bandeirante. (Valor Econômico 23.5.2002) A iniciativa do projeto
partiu do próprio Metrô de São Paulo, maior consumidor entre as
empresas envolvidas (34 mi kWh/mês), um gasto de R$ 3,2 mi/mês.
(Valor Econômico 23.5.2002)
Índice
|
9- Futura concessionária teria de arcar com investimentos
na construção de novas subestações |
A iniciativa do projeto das empresas de transporte de São Paulo
de repassar à iniciativa privada seus sistemas de "alimentação"
de energia partiu do próprio Metrô de São Paulo, maior consumidor
entre as empresas envolvidas (34 mi kWh/mês, um gasto de R$ 3,2
mi/mês). Segundo o presidente do Metrô de São Paulo, Miguel Kozma,
o Metrô paulista possui hoje 40 subestações espalhadas por suas
linhas, além de outras 51 auxiliares, que demandam recursos para
manutenção e pessoal especializado. O executivo defende a alternativa
de concessão desses ativos que garanta, além da manutenção, a
construção de novas subestações conforme foram sendo estendidas
as linhas do Metrô. Assim, a "futura concessionária" teria de
arcar com os investimentos para essas obras. Em cinco anos, está
prevista a construção de 38 quilômetros de novas linhas em São
Paulo. Os investimentos somados ultrapassam US$ 2 bi, que virão
tanto do Estado quando da iniciativa privada. Kozma acredita que
conseguirá reduzir seus custos com a "venda" das subestações,
mas ainda não consegue calcular. "O processo é muito recente",
argumenta. (Valor Econômico 23.5.2002)
Índice
|
10- Coelce encerra distribuição de notas promissórias
no valor de R$ 100 mi |
A Coelce anunciou nesta quarta-feira, dia 22 de maio, o encerramento
de distribuição pública de notas promissórias, no valor total
de R$ 100 mi. O negócio envolveu a subscrição e integralização
de 200 notas promissórias, nominativas, com valor unitário de
R$ 500 mil. Segundo nota da empresa divulgada hoje pela empresa,
a integralização foi feita à vista, em moeda corrente, no ato
da subscrição. O negócio foi realizado pelos bancos Itaú, como
mandatário, BankBoston Banco Múltiplo, como coordenador líder,
e Banco Bilbao Vizcaya Argentaria Brasil, como coordenador. (Canal
Energia - 22.05.2002)
Índice
|
11- Sebrae/RJ entrega prêmio para projetos de eficiência
energética |
O Sebrae/RJ entregou nesta quarta-feira, dia 22 de maio, durante
o Congresso Brasileiro de Energia, no Rio, os prêmios do Concurso
de Eficiência Energética a 12 pequenas empresas fluminenses
das categorias serviços, indústria e comércio, identificadas
como unidades de demonstração do uso eficiente de energia. O
coordenador do programa de eficiência energética do Sebrae/RJ,
Ricardo Wargas, disse que o objetivo é mostrar aos empresários
as vantagens do uso racional de energia, como aumento de vendas
e de lucratividade, ampliação da vida útil dos equipamentos
e menor agressão ao meio ambiente. Representantes das três primeiras
empresas de cada segmento serão levados pelo Sebrae/RJ à Alemanha,
onde visitarão centros de pesquisa energética e serão estimulados
a adotar outras medidas de eficiência energética. Wargas revelou
que, das três mil empresas contactadas, 70 já utilizam medidas
de eficiência energética, o que mostra a existência de grande
potencial ainda a ser trabalhado. (Canal Energia - 22.05.2002)
Índice
|
1- José Alberto Silva é novo secretário do MME |
José Alberto Silva é o novo secretário executivo do Ministério
de Minas e Energia. Ele já trabalhou com o ministro Francisco
Gomide na Escelsa e tem passagens pela Eletronorte e Celesc. José
Alberto assume a secretaria no lugar de Luiz Gonzaga Perazzo,
que formalizou sua demissão ontem. Terá como uma das principais
tarefas resolver o impasse em torno dos excedentes de Itaipu.
(Gazeta Mercantil - 23.05.2002)
Índice
|
2- Petrobras Energia já tem 600 MW comprometidos em
contratos de PPAs |
Está prestes a sair do papel a Petrobras Energia, subsidiária
da empresa criada para comercializar a energia elétrica produzida
pelas usinas com participação da estatal. O ponto de partida para
a assinatura dos primeiros contratos é a inauguração, em junho,
das térmicas de Ibirité, Nova Piratininga e Canoas, pertencentes
ao PPT e incluídas na carteira de ativos em eletricidade. Segundo
o diretor de Gás e Energia da Petrobras, Antonio Menezes, boa
parte dos contratos de PPA (longo prazo) dessas usinas está em
fase final de negociação, com parcelas já comprometidas. "Não
pudemos assinar os contratos ainda pelo fato da empresa se encontrar
em processo de regularização. Assim que isso for formalizado,
os contratos já alinhavados serão assinado", afirma Menezes. O
montante pré-acordado pela estatal totaliza cerca de 600 MW. Além
das três térmicas em vias de operação, outra térmica com participação
da empresa, a de Fafem, na Bahia, também possui parte da sua produção
agregada aos contratos bilaterais de fornecimento negociados.
Outros 300 MW serão alocados para consumo próprio da Petrobras,
e todo o restante será disponibilizado nos leilões de energia,
previstos para começar em julho. (Canal Energia - 23.05.2002)
Índice
|
3- Empresas querem leilão de energia nova |
A Apinee quer que a GCE autorize a realização já neste ano dos
leilões de energia nova com o argumento de que com esse modelo
as empresas darão continuidade aos investimentos no país com mais
segurança. A GCE já decidiu vender por leilões neste ano a chamada
energia velha das estatais e planeja obrigar a comercialização
da energia nova também por intermédio dos leilões, numa etapa
seguinte.Os investidores querem assegurar que os leilões da energia
nova também ocorrerão, já que se ficarem para o próximo ano, poderão
ser inviabilizados caso vença as eleições o candidato petista
Luiz Inácio Lula da Silva, líder nas pesquisas. "Foi esse governo
que começou a modelagem e ele próprio admite que ainda não está
concluído. O leilão da energia nova seria uma forma de completar
o modelo", defendeu Eric Westberg, presidente da Apinee. (Valor
Econômico 23.5.2002)
Índice
|
4- Leilões de energia ocorreriam uma vez ao ano |
Eric Westberg, presidente da Apinee, afirmou ao Valor que entregou
há duas semanas ao Ministério de Minas e Energia a proposta dos
produtores independentes para que a GCE autorize a realização
já neste ano dos leilões de energia nova, que teria respaldo de
outras entidades do setor como Abradee (distribuidores), Abragee
(geradores) e Abraget (termelétricas). Segundo ele, a sugestão
é que o leilão ocorra uma vez por ano para firmar contratos com
validade de cinco anos. "Com competição você tem transparência",
afirmou Westberg. A GCE está convencida de que a realização de
leilões para a energia nova poderá trazer melhor projeção de preços
futuros e até redução nas tarifas. A contratação bilateral como
é hoje protegida pelo Valor Normativo (VN) -que impõe teto de
repasse dos custos às tarifas- não estimula as empresas a buscarem
preços melhores para os consumidores. (Valor econômico 23.5.2002)
Índice
|
1- Copom mantém juro básico em 18,5% |
Preços livres estão em queda, mas riscos não permitem redução
da taxa, informou o BC. Prevaleceu a cautela. O Comitê de Política
Monetária (Copom) do Banco Central (BC) manteve inalterada a taxa
básica de juros da economia, a meta Selic, em 18,5% ao ano, pela
segunda vez consecutiva neste ano. A maior parte dos analistas
econômicos apostava na estabilidade dos juros, mas o mercado financeiro
e as empresas - que sofrem com os juros altos - não gostaram da
decisão. Os diretores do BC justificaram, em nota, a estabilidade
da taxa, afirmando "que, embora existam sinais de que os preços
livres estejam convergindo para a trajetória desejada, o balanço
dos riscos ainda não permite redução do juro". A meta de inflação
para este ano é de 3,5% com a variação de dois pontos percentuais.
A projeção é de que a taxa fique entre 5% e 5,5%, no limite máximo.
(Gazeta Mercantil - 23.05.2002)
Índice
|
2- BC vende Letras do Tesouro Nacional para enxugar
liquidez do sistema |
O BC vendeu Letras do Tesouro Nacional (LTN) pela manhã aos bancos
para enxugar a liquidez do sistema financeiro. O mercado deverá
revender os títulos ao BC em 20 de agosto. O valor financeiro
somou R$ 2,488 bi. O BC também recolheu o excesso de dinheiro
com juros anuais médios de 18,40% e emprestou por 18,50%. (Gazeta
Mercantil - 23.05.2002)
Índice
|
3- Ipea rebaixa projeções econômicas |
O crescimento do PIB em 2002, antes estimado em 2,5%, agora não
deve passar de 2%. Depois de cumprir o papel de alavancar a produção
industrial no primeiro trimestre do ano, o processo de substituição
de importações tende a se esgotar, segundo prevê o Ipea. Induzida
pela desvalorização cambial no ano passado, a alternativa de fabricação
local dá sinais de enfraquecimento, por conta da estabilidade
do câmbio até abril. Esse quadro, com impacto negativo para a
indústria, foi um dos motivos que levou o Ipea a rebaixar a projeção
de crescimento da economia de 2,5% para 2% este ano. De um modo
geral, as estimativas do Ipea para a economia em 2002, no segundo
trimestre desceram alguns degraus. Indicadores de consumo, investimentos,
renda, desemprego, exportações e inflação também tiveram projeções
mais pessimistas, conforme consta do Boletim de Conjuntura, referente
ao segundo trimestre, divulgado ontem, 22/05/2002. (Gazeta Mercantil
- 23.05.2002)
Índice
|
4- Dólar comercial abre em leve alta de 0,03% |
O dólar comercial abriu a quinta-feira em leve alta de 0,03%,
cotado a R$ 2,516 para compra e R$ 2,526 para venda. Ontem, 22/05/2002,
uma série de boatos políticos sobre novas pesquisas eleitorais
e dossiês sobre candidatos à Presidência da República invadiram
o mercado financeiro. O nervosismo intensificou a compra de dólares.
A moeda norte-americana subiu 1,74% e valia R$ 2,526, na venda,
no final do dia, o maior valor desde 29 de novembro de 2001. (Gazeta
Mercantil & Agência JB - 23.05.2002)
Índice
|
1- Aneel autoriza a construção de três termelétricas |
A Aneel autorizou a construção de três termelétricas, que serão
construídas pela Empresa de Energia Elétrica do Brasil (Engebra),
pela Gebra Brasileira Geradora de Energia e pela UTE Bahia I Camaçari
Ltda. As novas térmicas são as seguintes: Usina Daia, com 50,2
MW de potênica, em Goiás; Usina Lagarto Gebra, com 14,8 MW de
potência instalada, em Sergipe; e a térmica Bahia I, com 31,8
MW de capacidade, na Bahia. Os investimentos somam R$ 242,4 mi.
(Estado de São Paulo - 23.05.2002)
Índice
|
2- Central geradora termelétrica Florevale é registrada
pela Aneel |
A Aneel registrou a central geradora termelétrica Florevale, da
Florestal Vale de Jequitinhonha, e seu respectivo sistema de transmissão
de interesse restrito, com uma unidade geradora de 2.520 kW. A
termelétrica utilizará como combustível resíduos de madeira e
tem operação comercial prevista para outubro deste ano. A comercialização
da energia elétrica produzida pela central geradora termelétrica
também foi autorizada. (Canal Energia - 22.05.2002)
Índice
|
3- Eletronuclear defende usinas no Nordeste |
O diretor-presidente da Eletronuclear, Flávio
Decat defendeu a instalação de usinas nucleares na região Nordeste,
em seminário no 9º Congresso Brasileiro de Energia. Segundo ele,
a localidade é carente de potencial hídrico, o que inviabiliza
a construção de hidrelétricas. O executivo considerou que a instalação
desse tipo de usina poderia ser feita a partir de 2010. A proposta
foi duramente criticada pelo assessor técnico da Secretaria de
Energia do Rio Grande do Sul, Luiz Oscar Becker. "As usinas nucleares
precisam de grande quantidade de água para manutenção", disse
ele. (Gazeta Mercantil - 23.05.2002)
Índice
|
4- Incertezas do mercado atrasam início da construção
da termelétrica de Cubatão |
Depois da contratação de turbinas e geradores e da garantia de
financiamento proveniente de bancos japoneses, o início da construção
da Central de Cogeração da Baixada Santista (CCBS) só depende
do sinal verde da Petrobrás, uma das sócias do projeto com uma
participação de 27%. Com a revisão dos investimentos da estatal
em termeletricidade, a partir de março, o projeto, que terá um
investimento de US$ 650 mi, não evoluiu. "As incertezas do mercado,
com o não funcionamento do MAE, e a definição do Plano de Revitalização
do Setor fizeram a Petrobrás rever seus planos", comenta Eric
Westberg, vice-presidente sênior da Marubeni Power International
e presidente da Apine (Associação Brasileira dos Produtores Independentes
de Energia Elétrica). (Canal Energia - 23.05.2002)
Índice
|
5- ANP volta a discutir a ampliação do Gasbol |
A ANP se reúne hoje com os transportadores de gás natural do país,
TBG e Transpetro, e os chamados carregadores do gás para definir
o novo cronograma para execução do projeto de expansão da capacidade
de transporte do Gasbol (atualmente, tem capacidade para carregar
30 mi m3 / dia, a expansão prevista aumentará sua capacidade de
transporte em mais 20,4 mi m3 / dia, subindo para 50,4 mi m3 /
dia). Nove empresas estarão presentes ao encontro com a direção
da ANP. Entre elas, a Guardian do Brasil Vidros Planos e a Nadir
Figueiredo Indústria e Comércio - fabricantes de produtos de vidros
-, e empresas do setor de gás e petróleo como British Gas, El
Paso, Pan American Energy, Petrobras, YPF Repsol, Shell e TotalFinaElf.
A expectativa de fonte do setor é de que o processo de licitação
para expansão do Gasbol se encerre em agosto. O negócio foi projetado
no início do ano, mas acabou interrompido pela Petrobras por conta
da indefinição do número de usinas do Programa Prioritário de
Termelétricas (PPT) do governo federal e as dificuldades de cálculo
da demanda do insumo no país. (Valor Econômico 23.5.2002)
Índice
|
6- Nova lei, que obriga compra de fontes alternativas,
leva usinas a projetar novos investimentos |
A lei 10.438, que institui o Proinfa, animou as usinas de açúcar
e álcool. Executivos do setor avaliam que as garantias previstas
no programa, publicado há três semanas e dependente de regulamentação
para entrar em vigor, devem estimular um aumento no número de
projetos e emprego de tecnologias mais avançadas na co-geração
com a queima do bagaço de cana.A lei não prevê diferenciação de
valores por eficiência ou tipo de energia alternativa, mas garante
fôlego para que os investimentos mais altos sejam amortizados,
analisa Onório Kitayama, assessor de energia da Unica. Até agora,
a maioria dos projetos implantados esteve vinculada a melhorias
em outras áreas das usinas. (Valor Econômico 23.5.2002)
Índice
|
7- Apoio da Eletrobrás garantirá competitividade à
energia alternativa |
Pela lei 10.438, que institui o Proinfa, a Eletrobrás deve comprar
em até 24 meses 1.100 MW de cada uma de três fontes: biomassa,
eólica e pequenas centrais hidrelétricas, de instalações com funcionamento
previsto para até o fim de 2006. A companhia elétrica deverá manter
suas compras por quinze anos pagando valor mínimo equivalente
a 80% da tarifa média de fornecimento ao consumidor. Para atingir
este piso, poderá ser usado um crédito complementar com recursos
da Conta de Desenvolvimento Energético. Em 20 anos, as três fontes
terão de responder por 10% do total consumido no país. Se for
levada em conta a média de preços de 2001, de R$ 122 por MWh,
o valor a ser pago às usinas chegaria a R$ 97,60. Hoje, a média
recebida é de R$ 67 o MWh. "A lei nos garante condições mínimas
até que nos tornemos competitivos, assim como ocorreu no álcool",
diz Kitayama, assessor de energia da Unica. Para a maioria das
usinas, o custo da energia a partir do bagaço gira em torno de
US$ 40 o MWh, ante US$ 20 para MWh gerado, em média, pelas usinas
hidrelétricas. (Valor Econômico 23.5.2002)
Índice
|
1- EDP adquire 45% da Affinis |
O Grupo EDP adquiriu da Procme-Gestão Global de Projetos e através
da sua filial EDP Energia, uma participação de 45% do capital
social da Affinis-Serviços de Assistência e Manutenção Global,
revelou a EDP. A operação envolve um montante de US$ 12,5 mi,
sendo US$ 930 mil correspondentes à aquisição de 45% dos serviços
prestados pela PROCME à Affinis. Esta transação encontra-se ainda
sujeita à decisão prévia de aceitação pelas autoridades nacionais
de concorrência. " Com a finalidade de dotar a companhia de recursos
financeiros adequados, a PROCME e a EDP Energia subscreverão posteriormente,
na proporção das respectivas participações sociais, um aumento
de capital no montante de US$ 4,63 mi ", refere ainda o comunicado.
(Diário Económico - 22.05.2002)
Índice
|
2- Governo espanhol acusa Repsol de elevar indevidamente
os preços |
A diretora geral de Política Energética e Minas, Carmen Bacerril,
denunciou ontem o " comportamento anômalo " das companhias de
petróleo que operam na Espanha tendo em vista a política comercial
de elevação dos preços realizada em abril por essas empresas.
Tais políticas colocaram os preços isentos de impostos num patamar
acima da média aritmética calculada pela União Européia. Carmen
assegurou que o normal, pela própria estrutura do mercado, seria
que os preços se mantenham abaixo desta média, e disse também
que a operadora dominante, a Repsol, está elevando indevidamente
os preços . O preço, isento de impostos, da gasolina comum se
situou na Espanha em 30,3 centésimos de dólar, enquanto que a
média da EU era de 30,1 centésimos de dólar. As críticas foram
rechaçadas pelas petroleiras. A Associação de Operadoras de Petróleo
(AOP) assegurou que não existiram " comportamentos anômalos "
e explicou que não é a primeira vez que os preços, isentos de
impostos, superam a média da União Européia. (El País - 22.05.2002)
Índice
|
3- Hydro Québec reafirma interesse nas peruanas Etecen
e Etesur |
A energética canadense
Hydro Québec reafirmou seu interesse em participar do processo
de privatização das empresas peruanas de transmissão de energia
Etecen e Etesur, a ser realizado dia 5 de junho. Participarão
também a colombiana ISA e a espanhola Red Eléctrica de España
(REE). O gerente da Hydro Québec International na América Latina,
Luc Thibault, disse que estão muito satisfeitos com o desenvolvimento
do processo e com o Peru em geral, já que consideram que o mesmo
oferece regras claras e transparentes para o investimento privado
e estrangeiro. Caso a Hydro Québec consiga comprar a Etecen e
a Etesur, a empresa canadense estaria em condições de investir
entre US$ 150mi e US$ 250 mi em ambas as companhias, afirmou Thibault,
adicionando que esse montante pode variar de acordo com os acertos
finais das condições do contrato. Thibault disse ainda que "o
Peru tem os melhores meios regulatórios do sistema elétrico em
toda a América Latina, e é o único país que conseguiu atrair diversos
investidores do setor de transmissão de energia elétrica no mundo".
(Business News Americas - 22.05.2002)
Índice
|
4- Demanda por energia cresce apenas 3,8% até abril
no Chile |
A demanda acumulada de energia elétrica no Chile até abril deste
ano registra um crescimento médio de 3,8%, montante bastante inferior
quando comparado aos 5,7% apresentados no ano anterior e aos 6%
esperados para todo o ano de 2002, segundo cifras do CDEC, coordenador
das empresas que operam no Sistema Interconectado Central (SIN).
O baixo nível de crescimento se atribui basicamente à menor atividade
do país. Não obstante, as vendas de energia em abril cresceram
4,7%, porcentagem superior ao crescimento de 1,7% registrado em
março. O menor consumo de energia poderia afetar os preços do
setor, já que o consumo é um fator importante para o cálculo das
tarifas. (Business News Americas - 22.05.2002)
Índice
|
5- Ministro francês inicia processo de privatização
de gás e energia |
O novo ministro francês de economia e indústria Francis Mer começou
a dar cabo ao processo de privatização dos setores de gás e energia,
é o que dizem oficiais do governo. O processo de privatização
dos dois setores foi iniciado pelo antigo governo socialista,
que era favorável à desestatização das companhias Gaz de France
e Electricity de France. O novo ministro, tal qual seus predecessores
socialistas, direciona-se fortemente contra qualquer plano dos
sindicatos que defendem o que chamam de "solidez do serviço público
" , ao invés da liberalização que, segundo o ministro, "transformaria
a energia numa mercadoria como as outras". A GdF e a EDF, assim
como o ministro, se posicionam a favor da abertura de seus capitais,
como forma de financiamento dos investimentos no exterior. No
entanto oficiais do governo disseram que não haverá nenhum avanço
no processo antes das eleições parlamentares a serem realizadas
dia 16 de junho. (Platts - 22.05.2002)
Índice
|
Editor:
Prof Nivalde J Castro - UFRJ
João
Paulo Cuenca - Economista
Fabiano Lacombe
- Jornalista
Assistentes
de pesquisa: Clarissa Machado, Fernando Fernandes, Anna Katarina
e Silvana Carvalho.
Webdesigner:
Andréia Castro
Equipe
de Pesquisa Eletrobrás-UFRJ
As
notícias divulgadas no IFE não refletem necessariamente os
pontos de vista da Eletrobrás e da UFRJ.
As informações que apresentam como fonte UFRJ são da responsabilidade
da equipe de pesquisa sobre o Setor Elétrico vinculada ao Nuca do
Instituto de Economia da UFRJ
Visite o site do Provedor onde encontra-se a maior base de dados
sobre as empresas do setor
www.eletrobras.gov.br/provedor
|
|