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          IFE - INFORME ELETRÔNICO nº 881 - 21 de maio de 2002
            Editor: Prof. Nivalde J. Castro
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regulação

1- Mercado está confuso com novas regras da Aneel

As empresas de eletricidade estão tendo dificuldades para calcular o que têm a pagar e a receber nos negócios realizados no MAE durante o racionamento. Esses números também serão incluídos nos balanços. Ontem, elas ainda tentavam adaptar os cálculos às novas regras anunciadas na quinta-feira da semana passada pela Aneel. O órgão regulador alterou alguns pontos do acordo geral do setor que foi fechado em dezembro, para ressarcimento, ao setor, das perdas provocadas pelo racionamento. O grande esforço das empresas é trabalhar com mudanças conceituais complexas. A Aneel alterou a interpretação do acordo em três pontos: energia livre gerada no Sul do País, alocação de eletricidade da usina de Itaipu e sobras contratuais decorrentes da queda da demanda no racionamento. A Aneel procedeu à revisão dos critérios atendendo ao pleito da associação de classe das geradoras, a Abrage. (Gazeta Mercantil - 21.05.2002)

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2- Elétricas insatisfeitas com mudanças poderão recorrer à Aneel

Ontem, o diretor-geral da Aneel, José Mário Abdo, afirmou, durante o Congresso Brasileiro de Energia, no Rio, que as elétricas insatisfeitas com as mudanças nos cálculos dos negócios realizados no MAE, poderão recorrer à agência. As companhias fazem simulações com as novas normas, mas a Comissão de Valores Mobiliários (CVM) não exigirá a republicação dos balanços de 2001 e do 1 trimestre de 2002. Segundo o gerente de Normas Contábeis da CVM, José Carlos Bezerra, a autarquia entende que as mudanças ocorreram em 2002, logo, terão de ser contempladas no balanço a partir da data em que foram publicadas. "As empresas que fizeram suas demonstrações de 2001 com base no entendimento que havia na época não terão motivo para refazer seus balanços. Essas novas mudanças deverão estar no balanço do 2 trimestre deste ano", disse Bezerra. (Gazeta Mercantil - 21.05.2002)

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3- Cisão de Furnas pode não acontecer

A cisão da estatal Furnas pode minguar com a sucessão presidencial. Analistas e dirigentes do setor acreditam que nenhum dos candidatos de peso ao Planalto simpatiza com a idéia de dividir a maior geradora do País. Maurício Tolmasquim, um dos coordenadores do programa de energia de Luiz Inácio Lula da Silva (pré-candidato pelo PT) baseia o argumento contrário à cisão na baixa rentabilidade da empresa de transmissão - o que impediria o investimento em novas linhas. "Enquanto a rentabilidade com a venda da produção de Furnas é de 16%, os ganhos com transmissão não passam de 1,2%", afirmou ele. Mário Santos, presidente do ONS disse que não privatizar Furnas é uma excelente idéia. Para ele, a cisão não precisará envolver a criação de uma nova empresa, mas apenas a divisão contábil para dar mais transparência ao setor. (Gazeta Mercantil - 21.05.2002)

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4- Itamar e Benedita abrem luta contra privatização de Furnas

Os governadores dos estados do Rio e de Minas Gerais, Benedita da Silva (PT) e Itamar Franco (PMDB), abriram ontem no Rio uma luta conjunta contra a privatização de Furnas Centrais Elétricas. Segundo os dois governantes, quando o Brasil mais precisa de investimentos, a cisão das atividades de geração e distribuição não trará melhoria ao sistema já em crise. "Ao contrário, eliminará a necessária sinergia entre as duas atividades, ampliando custos, reduzindo rentabildiade e exigindo a criação de nova tarifa para a sociedade brasileira", afirmaram em nota oficial. Na opinião de Benedita e Itamar, "o empenho conjunto do Rio de Janeiro e Minas Gerais se sustenta- no entendimento de que Furnas, por sua excelente saúde financeira e alta capacidade de investimentos, tem, ainda, participação decisiva na solução da crise energética brasileira, dada a excelência de seu desempenho financeiro, que registra lucros líquidos crescentes, baixo grau de endividamento e alta capacidade de investimentos". (Tribuna da Imprensa - 21.05.2002)

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5- Conselho da Eletrobrás vai decidir sobre excedentes

Somente o conselho de administração da Eletrobrás, presidido pelo ministro das Minas e Energia, Francisco Gomide, poderá definir se a estatal irá retirar da Justiça o pedido de direito de comercializar o excedente da energia produzida no passado pela usina hidrelétrica de Itaipu, afirma Altino Ventura Filho, presidente da estatal, no IX Congresso Brasileiro de Energia e IV Seminário Latino-americano de Energia, realizado no Rio. A pendência da comercialização da energia gerada no passado por Itaipu ocorre porque, de um lado a Eletrobrás, e de outro as distribuidoras, reivindicam a titularidade sobre a comercialização dessa energia. A estatal já conseguiu três liminares a seu favor e agora está à espera da decisão final. (Valor Econômico - 21.5.2002)

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6- José Abdo afirma que Aneel não interferirá na negociação dos excedentes

O governo admite que a questão da venda dos excedentes de energia produzida no passado pela usina hidrelétrica de Itaipu precisa ser resolvida em prazo mais curto que o jurídico. Uma solução para o caso é importante para dar fim à queda de braço entre a Eletrobrás e as distribuidoras, que reivindicam a titularidade sobre a comercialização dessa energia, e para estimular novos investimentos privados para ampliar a matriz energética nacional. "Há ações do MME para negociar esse ponto", confirma o diretor-geral da Aneel, José Mario Abdo. Ainda de acordo com ele, a Aneel não interferirá na negociação. "Agora a questão está em conversas entre o MME e a Eletrobrás. Analisaremos somente depois de tomada decisão". (Valor Econômico - 21.5.2002)

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7- Diretor-geral da Aneel diz que espera decisões de geradoras e distribuidoras pra homologar o acordo para o setor

O diretor-geral da Aneel, José Mario Abdo, informou que, exceto a questão do excedente de Itaipu, ainda existem quatro pendências a serem definidas para fechar a homologação dos acordos entre governo e geradoras e distribuidoras. "Mas neste momento, as distribuidoras e geradoras é que devem tomar as medidas", disse Abdo, explicando que essas medidas dependem exclusivamente da iniciativa das empresas do setor. "Está a cargo delas, por exemplo, assinar os aditivos aos contratos iniciais e apresentar seus números oficiais. Acho que, depois de recebidas essas documentações, em 15 dias a Aneel reanalisa os números e homologa o acordo para o setor", previu. (Valor Econômico - 21.5.2002)

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8- Setor de energia terá R$ 300 mi por ano para pesquisa, diz Aneel

O setor de energia elétrica terá R$ 300 mi por ano para financiar as atividades de pesquisa e desenvolvimento, além da melhoria energética. "Isso é mais do que o dobro do que o setor vinha tendo nos últimos anos", disse hoje o diretor-geral da Aneel, José Mário Abdo, durante o IX Congresso Brasileiro de Energia, realizado no Rio. Esses recursos, segundo ele, serão alocados pelas próprias empresas e corresponderão a 1% da receita bruta dessas companhias. "A vantagem é que não há dinheiro público, o que dá mais garantias de continuidade", afirmou. De acordo com Abdo, a Aneel buscou apoio junto à instituições especializadas, como o Centro Nacional de Pesquisa Tecnológica (CNPq), para questões tecnológicas, e o Programa de Conservação de Energia (Procel), para a eficiência tecnológica. (Estado de São Paulo - 21.05.2002)

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9- Prazo para concessões de hidrelétricas vai até 24 de maio

As empresas interessadas em participar do leilão da Aneel, para concessões de construção de usinas hidrelétricas, deverão apresentar esta semana os documentos de pré-qualificação. O prazo vai até às 14 horas da sexta-feira, dia 24 de maio. A Aneel ofertará, no dia 12 de julho, concessões para a construção de oito usinas (Olho D''água, Estreito, São Domingos, Salto, Salto do Rio Verdinho, Barra dos Coqueiros, Caçu e Traíra II). (Gazeta Mercantil - 21.05.2002)

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10- Transmissoras ainda aguardam resposta do governo sobre pedido de revisão das receitas

As empresas transmissoras de energia ainda não receberam resposta do Comitê de Revitalização do Setor Elétrico sobre a inclusão da revisão das receitas anuais. Segundo César de Barros Pinto, diretor Executivo da Abrate (Associação Brasileira das Empresas Transmissoras de Energia Elétrica), o pedido, feito no início deste mês, poderá resolver a questão financeira das concessionárias, que, hoje, lutam para manter o sistema equilibrado."Quando houve o processo de desverticalização, as empresas geradoras de energia ficaram mais atraentes que as transmissoras. Entretanto, o resultado foi trabalho no sacrifício para manter o sistema de transmissão em condições adequadas", ressalta. Ele explica que cada concessionária possui uma receita anual permitida pela Aneel (Agência Nacional de Energia Elétrica). São estas receitas que garantem a remuneração das empresas. Porém, a remuneração das transmissoras, pelo menos as associadas da entidade, está negativa. Barros Pinto diz que, em algumas empresas, o índice chega a -13%. Quando positiva, a remuneração não ultrapassa 4,5%. (Canal Energia - 20.05.2002)

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11- Encontro debate gestão dos recursos hídricos do país

Até a próxima quinta-feira, dia 23 de maio, acontecerá o 4º Encontro Nacional de Comitês de Bacias Hidrográficas, no balneário de Camboriú, em Santa Catarina, para debater a gestão dos recursos hídricos no país. O evento vai reunir representantes de 82 comitês de bacias estaduais e dos seis comitês federais. Um dos temas principais vai discutir a cobrança pelo uso da água. O encontro começou no último domingo, dia 19 de maio. (Canal Energia - 20.05.2002)

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12- Grupos privados querem ficar com processo de fiscalização de barragens

Grupos privados, em especial os de São Paulo, estão pleiteando junto à Aneel e à ANA a criação de uma lei, obrigando a vistoria nas barragens anualmente. Hoje, o processo já está incluído no trabalho de fiscalização da Aneel, que não é feito em todas as concessionárias todos os anos. Segundo Gilson de Oliveira Furtado, gerente de Segurança de Barragens e Manutenção Civil da Cemig, algumas concessionárias acionam estes grupos para fazerem a revisão nas barragens antes da fiscalização da órgão regulador. "O pedido foi feito para a Aneel, mas não houve resposta. Agora, eles levaram a proposta para a Ana", comenta. Para Furtado, este processo deve permanecer com a agência reguladora do setor elétrico. Isto porque a estrutura da barragem já faz parte da concessão de usinas e, portanto, somente técnicos do setor estariam aptos para elaborar os planos de segurança das mesmas. O executivo diz que, no caso da Cemig, todas as barragens foram fiscalizadas, este ano, e as irregularidades encontradas já foram solucionadas pela companhia. (Canal Energia - 20.05.2002)

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risco e racionamento

1- Consumo no primeiro trimestre recua 13,5% em relação a 2001

O consumo de energia elétrica no primeiro trimestre do ano recuou 13,5% em relação a 2001, segundo dados da Eletrobrás. As empresas venderam 68.265 GWh, diante dos 78.916 GWh do mesmo período de 2001. O racionamento em janeiro e fevereiro foi, segundo a Eletrobrás, o responsável pelo desempenho. Mas, a tendência está se revertendo. O consumo industrial está, gradualmente, voltando aos patamares de antes do racionamento, segundo dados da estatal. A taxa de crescimento desse mercado ainda foi negativa (-4,9%) na comparação de março contra março. Mas, essa queda foi inferior àquela verificada no acumulado do ano, de 7,7%. E esse movimento "sugere a volta gradual aos antigos patamares de consumo", diz o chefe do Departamento de Estudos de Mercado da Eletrobrás, Amilcar Guerreiro. A classe residencial, no entanto, parece continuar a economizar mesmo após o fim do racionamento. A trajetória do consumo nesse segmento permaneceu inalterada. Em março, os clientes residenciais das concessionárias reduziram o consumo em 21,6% em relação ao mesmo mês de 2001. No acumulado do trimestre, a taxa negativa de crescimento foi a mesma. (Gazeta Mercantil - 21.05.2002)

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2- Consumo de energia cai em todas as regiões do país no final de semana

Sem a produção industrial, o consumo de energia caiu em todas as regiões do país no final de semana. A maior queda foi verificada no submercado Sul, que teve redução de 28,4%. No último dia 19 de maio, o consumo nesta região foi de 5.512 MW. Outra região que teve grande redução no consumo foi o Sudeste/Centro-Oeste. Neste subsistema, a queda no final de semana foi de 18,28%. Ontem, a demanda verificada foi de 21.050 MW, ficando 18,98% abaixo da curva de referência mensal estabelecida pelo ONS (Operador Nacional do Sistema Elétrico). Já no Nordeste, o consumo caiu 14,48% em três dias, com demanda de 4.955 MW. Em relação à referência mensal, o consumo ficou 15,13% abaixo dos 5.838 MW médios previstos para o mês. Somente a região Norte registrou pequena queda na demanda de energia ontem. Segundo o operador do sistema, a redução no consumo foi de 7,19%, chegando a 2.425 MW no final de semana. (Canal Energia - 20.05.2002)

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3- Eletrobrás acredita em aumento de até 8% no consumo em 2002

A expectativa da Eletrobrás, com base em estudo concluído pelo ONS, é de que em 2002 o consumo de energia fique próximo ao volume de 2000. Segundo Guerreiro, a taxa de crescimento poderá ficar em 7,5% e 8%, percentual elevado por se apoiar em uma base fraca de comparação que é 2001, o auge da crise energética. Os dados por região revelaram aumento de 3,9% do consumo no Norte, atribuído à normalização da produção de alumínio. No Nordeste, ocorreu queda de 17,3%, enquanto no Sudeste a redução foi de 17,2% e no Sul, de -2,4%. Nas regiões Sudeste e Centro-Oeste, a queda chegou a 10,7% no consumo industrial no trimestre. No Sul, houve expansão de 1,1%, enquanto no Norte isolado (opera basicamente com térmicas) ocorreu alta de 5,2% (sistema isolado, que opera ) e de 0,6% (norte interligado). A maior queda de consumo no segmento industrial ocorreu no nordeste interligado: 11,7%. (Gazeta Mercantil - 21.05.2002)

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4- Consumo de energia deve voltar ao normal

Apesar da queda de 13,5% no consumo de energia no primeiro trimestre, período ainda influenciado pelo racionamento, encerrado em fevereiro, a Eletrobrás já projeta recuperação desse indicador, com crescimento entre 7,5% a 8% até o final do ano, ante uma contração de 7,7% em 2001. Segundo estudos da estatal e do ONS, os gastos dos consumidores com energia poderão situar-se no mesmo patamar de 2000, quando as distribuidoras faturaram 307.500 GHW. A projeção foi feita com base num cenário de expansão da economia em 2,5%, contou Amilcar Guerreiro, chefe do Departamento de Estudos de Mercado da estatal. Ele constata que esta retomada - que apesar de positiva ainda ficará 10% abaixo do faturamento de 340 mil GHW estimados para 2002, antes do racionamento - já começou. Isto, porque em março, primeiro mês sem racionamento, o consumo de energia elétrica registrou uma taxa negativa inferior a do trimestre, de 12,1% na média/Brasil. (Valor Econômico - 21.5.2002)

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5- Setor industrial apresentou aumento de consumo

Segundo estudos da Eletrobrás e da ONS, até agora, as maiores reduções de consumo foram detectadas na classe residencial. No trimestre, esta categoria chegou a diminuir em 21,6% seus gastos com energia. Em março, o dado não se alterou. O setor comercial também vem mantendo seu consumo em queda, o que pode ser fruto de um encolhimento nas vendas. Entre janeiro e março houve retração de 15,4% no consumo. Só o setor industrial mudou, influenciado em grande parte pela normalização da produção da indústria de alumínio, que colaborou para que a região Norte apresentasse crescimento de consumo industrial de 0,6% no trimestre e de 9,3% em março.(Valor Econômico - 21.5.2002)

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6- Novos investimentos serão necessários para evitar racionamento em 2006, diz Mário Santos

Com base nos dados da estatal, o presidente do ONS, Mário Santos, conclui que serão necessários US$ 49 bi ao País nos próximos sete anos para que a população não fique novamente no escuro. Santos prevê que o Brasil estará livre de uma crise energética até 2005 com o funcionamento de 16 térmicas no sistema e a utilização de toda a capacidade hidráulica do País. Mas, para se evitar um novo racionamento, a partir de 2006, serão necessários novos investimentos. Para o especialista, há ainda prazo suficiente para garantir os recursos. Para descartar o déficit de eletricidade, 1,5 mil MW deverão ser acrescentados ao sistema. Do total de investimentos previstos, cerca de um terço corresponde a projetos de transmissão. (Gazeta Mercantil - 21.05.2002)

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7- Pinguelli Rosa e Tolmasquin alertam para falta de energia se novas usinas não saírem do papel

O atraso no início das obras já licitadas para a construção de novas usinas elétricas no país e a desativação de outras, como as das termelétricas da Petrobras, poderão colocar o país às portas de um novo problema de escassez de energia em 2004. O alerta foi feito ontem por especialistas reunidos no 9º Congresso Brasileiro de Energia, que está sendo realizado no Rio. "Do jeito que estão as coisas, o normal é que os investimentos não ocorram. As eleições deste ano, a crise da Argentina e as oscilações do câmbio não estimulam o investimento por parte do setor privado", disse o físico Luiz Pinguelli Rosa, coordenador geral do congresso. Professor da Coppe-UFRJ e presidente da SBPE (Sociedade Brasileira de Planejamento Energético), Maurício Tolmasquin concorda com a avaliação de Pinguelli Rosa. Segundo ele, 2004 pode ser considerada a data limite para a conclusão de todo o programa emergencial do governo. (Folha de São Paulo - 21.05.2002)

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8- Reservatórios no Nordeste registram queda superior a 1% no final de semana

A capacidade de armazenamento na região Nordeste caiu 1,04% em três dias. Atualmente, os níveis dos reservatórios chegam a 62,92%. Mesmo assim, o volume está 17,98% acima da curva-guia superior prevista para o mês. Na usina de Sobradinho, o índice é de 55,97%. (Canal Energia - 20.05.2002)

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9- Volume armazenado sobe 0,34% na região Norte

O volume armazenado na região Norte subiu 0,34% no final de semana. Hoje, os níveis dos reservatórios atingem 99,4%. Já na hidrelétrica de Tucuruí, o índice é de 99,48%. (Canal Energia - 20.05.2002)

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10- Níveis dos reservatórios na região Sudeste/Centro-Oeste caíram 0,51% no final de semana

Os níveis dos reservatórios na região Sudeste/Centro-Oeste caíram 0,51% em três dias. A capacidade de armazenamento registra 67,84%, ficando 17,9% acima da curva de segurança superior estabelecida pelo ONS. Nas usinas de Itumbiara e Marimbondo, o índice é de 78,41% e 73,77%, respectivamente. (Canal Energia - 20.05.2002)

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11- Níveis dos reservatórios aumentam no Sul

Na região Sul os níveis dos reservatórios tiveram o maior aumento verificado no final de semana. Segundo números do operador do sistema, o volume armazenado subiu 10,07% em três dias, chegando a 61,4%. Na hidrelétrica de G.B. Munhoz, o índice é de 57,32%. (Canal Energia - 20.05.2002)

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12- Boletim Diário da Operação do ONS

Para obter os últimos dados do Boletim Diário da Operação do ONS, incluindo produção de energia hidráulica e térmica e energia armazenada, clique aqui.

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empresas

1- Eletrobrás defende sistema hidrelétrico

O presidente da Eletrobrás, Altino Ventura Filho, prevê que o sistema elétrico demandará investimentos superiores a US$ 60 bi nos próximos dez anos. De acordo com Ventura, o crescimento de consumo será em torno de 5% ao ano, equivalente a um aumento de três mil MW anuais à capacidade instalada. Ele defendeu o sistema hidrelétrico, afirmando que os rios brasileiros ainda são capazes de atender às necessidades do país pelos próximos 20 a 25 anos, com participações residuais de outras fontes de energia. Ainda segundo Ventura, a Eletrobrás deve assumir a construção da usina de Belo Monte, na Amazônia. Em sua avaliação, o empreendimento pode não atrair o interesse do setor privado. (Diário do Grande ABC - 21.5.2002)

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2- Setor elétrico demandará investimentos de US$ 60 bi em 10 anos

O sistema elétrico brasileiro vai demandar investimentos superiores a US$ 60 bi nos próximos dez anos, conforme projeções do presidente da Eletrobrás, Altino Ventura Filho, que participa do IX Congresso Brasileiro de Energia, iniciado hoje no Rio. Segundo ele, o país precisará adicionar a cada ano cerca de 3.000 MW de capacidade de geração de eletricidade, o que eleva o total para 30 mil MW nesse período, apenas para atender a demanda normal, com crescimento estimado de 4,9% ao ano. Cada MW exige investimentos entre US$ 2.000 e US$ 2.500, o que embasa a sua projeção. (O Estado de São Paulo - 21.5.2002)

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3- Presidente da Eletrobrás quer que estatal assuma a construção de Belo Monte

O presidente da Eletrobrás, Altino Ventura Filho, defendeu que a Eletrobrás assumisse a construção da usina de Belo Monte, na Amazônia, pois considera que o empreendimento talvez não atraia o interesse do setor privado. "São 11 mil MW de capacidade em região com grandes questões ecológicas a serem administradas, inclusive o reassentamento de índios", justificou. Essa usina, porém, que será um das maiores do mundo quando for concluída, traria grandes benefícios ao consumidor brasileiro, pois teria tarifas competitivas e a energia gerada seria disponibilidade em qualquer ponto do território nacional devido ao Sistema Integrado Nacional (SIN). (O Estado de São Paulo - 21.5.2002)

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4- Eletrobrás está buscando parcerias com a iniciativa privada

A participação direta da Eletrobrás na construção de usinas não é a prioridade da holding estatal de energia, na avaliação do seu presidente, Altino Ventura Filho. Ele disse que a empresa está buscando parcerias com a iniciativa privada e teria muito a acrescentar. A empresa pode participar de novos projetos através de investimentos financeiros, além de cuidar de questões típicas de governo, como a questão ambiental. Após a usina entrar em operação, a Eletrobrás venderia a sua participação. "Não queremos competir com o setor privado, até porque o país está precisando muito de novos recursos a serem alocados ao setor", enfatizou. (O Estado de São Paulo - 21.5.2002)

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5- Elektro tem prejuízo menor

A Elektro, distribuidora de energia controlada pela Enron, reduziu para R$ 18,5 mi seu prejuízo no primeiro trimestre deste ano. No mesmo período de 2001, a empresa teve uma perda de R$ 60,7 mi. A receita líquida da Elektro subiu de R$ 327 mi para R$ 362,6 mi. Apesar do racionamento de energia, que vigorou até o final de fevereiro, a empresa contou com tarifas maiores, já que o reajuste é anual. No entanto, o que mais ajudou o balanço da Elektro foi a redução das despesas financeiras líquidas, que passaram de R$ 129,3 mi para R$ 51,2 mi. (Valor Econômico - 21.5.2002)

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6- Cerj fecha o trimestre com lucro

A Cerj fechou o primeiro trimestre de 2002 com lucro de R$ 24,432 mi. A receita líquida da companhia somou R$ 394,633 mi. A empresa distribui energia para 17 milhão de clientes em 66 municípios do Estado do Rio de Janeiro, e é controlada pela Endesa (80%) e EDP (19%). O reajuste anual de energia da distribuidora foi de 18,63%, aplicado a partir do dia 31 de dezembro de 2001. (Folha de São Paulo - 21.05.2002)

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7- Prejuízo da Energipe aumenta 312,07% nos três primeiros meses do ano

Nos primeiros três meses do ano, o prejuízo líqüido da Energipe sofreu um aumento de 312,07% em comparação com o ano anterior. Neste ano, o prejuízo verificado foi de R$ 5,05 mi contra os R$ 1,23 mi no mesmo período do ano passado. Segundo o balanço trimestral da empresa, a receita bruta foi de R$ 65,4 mi. A companhia revelou ainda que a receita líqüida cresceu. De janeiro a março deste ano, a receita líqüida registrada foi de R$ 50,97 mi, um aumento de 6,82% em comparação com o mesmo período do ano passado. O resultado operacional da empresa também subiu nos três primeiros meses do ano. Neste período, o resultado operacional fechou em R$ 41 mil. No mesmo período do ano passado, porém, o resultado fechou no vermelho, com R$ 1,4 mi. (Canal Energia - 20.05.2002)

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8- Coelce tem ganho 60% maior

A Coelce registrou lucro líquido de R$ 30,488 mi no primeiro trimestre deste ano, 60% acima do mesmo período de 2001. A evolução deve-se em parte ao aumento de 31,9% da receita líquida, para R$ 230,778 mi. O resultado operacional melhorou em 66,6%, atingindo R$ 30,488 mi. O ativo regulatório contabilizado a favor da empresa somou R$ 28,576 mi. Também foram registrados e R$ 6,805 mi a receber em energia livre comercializada no mercado spot. Já as despesas financeiras aumentaram 131,93% no trimestre, atingindo um total de R$ 5,52 mi. (Gazeta Mercantil - 21.05.2002)

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9- Presidente do BNDES elogia o modelo da Celesc

O presidente do BNDES, Eleazar Carvalho Filho, apóia o novo modelo da Celesc. Carvalho Filho participou de uma apresentação do estágio atual de implementação do modelo no auditório da empresa. Segundo ele, a proposta vai ao encontro do que o banco considera relevante em termos de transparência administrativa. "Nós já acompanhamos algumas apresentações da blindagem antes. Hoje (ontem) foi mais uma atualização em relação ao andamento do processo", afirmou. "Acho que é um modelo específico que segue muito a linha com o que o BNDES acha importante em termos de governança da empresa. É importante ver que está caminhando", destacou. A divisão em três empresas - Celesc Geração, Celesc Distribuição e Celesc Telecom -, conforme ele, é uma forma de dar transparência às atividades que a companhia quer ter. "Para vender ações ou reduzir o custo capital, você tem que buscar o acionista", destacou. O presidente do BNDES disse ainda que não há linha de crédito em vista para a Celesc. "Não nos foi pedido", afirmou. (Jornal de Santa Catarina - 21.05.2002)

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financiamento

1- Agentes do MAE decidem por arbitragem externa

Os agentes do MAE, decidiram ontem, em assembléia, contratar uma câmara de arbitragem externa em vez de montar estrutura própria. Uma comissão foi constituída especialmente para avaliar as alternativas existentes no mercado. Fundação Getúlio Vargas e Câmara de Comércio Brasil/Canadá, no entanto, continuam como principais opções. A decisão final está prevista para 10 de junho, quando o MAE realiza a próxima assembléia. (Gazeta Mercantil - 21.05.2002)

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2- Nova contabilização do MAE não afeta tarifas, diz Aneel

O diretor-geral da Aneel, José Mário Abdo, garantiu que qualquer que seja a nova contabilização dos créditos e débitos da energia livre negociada no MAE não haverá impacto sobre a tarifa para o consumidor. "Isso pode afetar outros agentes do mercado, porque pode mudar a distribuição [dos valores de reposição] entre eles", disse Abdo. Ele afirmou que, mesmo que algumas empresas entrem na Justiça reivindicando um crédito, não haverá nenhum efeito de tarifa, mas sim no rearranjo dos recursos entre os agentes. (Folha de São Paulo - 21.05.2002)

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3- Valor do MWh no submercado Sul registra aumento de até 14%

Para a quarta semana de maio, os preços do MAE tiveram aumento de até 14,11% em comparação com a semana anterior. A região Sul foi a que registrou maior aumento no valor do MWh entre as cargas nesta semana. Para a carga pesada, o preço da energia fixado é de R$ 23,17, um aumento de 13,41%. O valor do MWh para a carga média subiu 13,19%, ficando em R$ 22,83 esta semana. Para a carga leve, o preço do MAE fica em R$ 22,81, o que significa um aumento de 14,11%. Já no submercado Sudeste/Centro-Oeste, o valor da energia sofreu aumento de até 12%. Para a carga pesada, o preço do MWh esta semana subiu 8,12%, ficando em R$ 21,17. Nas cargas média e leve, o valor do MWh fica em R$ 20,86, o que representa um crescimento de 9,44% e 12,09% em comparação com a semana anterior. E, finalmente, nas regiões Norte e Nordeste, o aumento foi 3,25% no preço da energia. Nesta semana, o preço do MWh fica em R$ 4,13. Os valores são válidos do dia 18 a 24 de maio. (Canal Energia - 20.05.2002)

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financiamento

1- Alta do dólar afeta o IGP-M

A alta do dólar já está exercendo impacto na inflação. Na segunda prévia do IGP-M de maio, contrariando a tendência de queda dos produtos agrícolas, três commodities subiram por conta da apreciação da moeda americana: a soja (5,78%), o milho (5,6%) e o trigo (6,74%). Juntos, os três produtos responderam por 0,15 ponto percentual da inflação de 0,58% apurada no período. A alta do dólar também impactou o óleo de soja, que subiu 2,15% no atacado, e já chegou ao varejo, provocando a elevação de 0,6% no pão francês. Segundo o chefe do Centro de Estudos de Preços da Fundação Getúlio Vargas, Paulo Sidnei de Melo Cota, os combustíveis, ainda por conta dos reajustes de março e abril, foram os principais responsáveis pelo resultado divulgado ontem. Eles responderam por 0,25 ponto percentual da taxa total. (Valor Econômico - 21.05.2002)

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2- Retomada do crescimento é fraca, diz Ipea

A retomada do crescimento da economia brasileira foi fraca, alerta o Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), em Boletim de Conjuntura que divulgará amanhã. Os números projetados para o primeiro trimestre indicam que o crescimento trimestral do PIB no período, em relação ao último de 2001, foi tímido, de apenas 0,6%, enquanto que na comparação com o mesmo período de 2001 houve de queda de 1,6%. Esta taxa negativa pode ser atribuída, em parte, a uma base de comparação estatística desfavorável, levando em conta que a atividade econômica estava aquecida no primeiro trimestre do ano passado. Pela mesma razão, haverá recuperação nos próximos trimestres, levando em conta que tiveram desempenho fraco em 2001. "Para os próximos trimestres prevê-se aceleração do crescimento que culminaria com 4,5% de expansão no quarto trimestre. Para o ano de 2002, isso implicara crescimento de 2% do PIB", explica a instituição. (Valor Econômico - 21.05.2002)

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3- Renda em queda e aumento das tarifas dificultam a retomada

A renda disponível para o consumo foi duplamente afetada nos últimos anos. O salário médio real acumulou uma queda de 10% de 1998 a 2001 e continuou a cair neste início de 2002. Junto com isso, o peso dos serviços públicos no orçamento familiar dobrou desde o início do Plano Real. Esse duplo efeito negativo é um empecilho a mais para a retomada da economia neste início de 2002. A queda na renda, hoje, é muito mais profunda que em 1999, quando o nível de atividade terminou o ano em recuperação. Em 1999, o PIB cresceu 0,54% e o rendimento médio real diminuiu 5,5 %. As famílias aumentaram as despesas com serviços públicos tanto pela alta de preços como pela expansão dos serviços. Em 1995, os serviços com preços administrados consumiam, em média, 13,5% do orçamento familiar. Essa parcela dobrou e somou 30,5 % no primeiro quadrimestre deste ano. Este percentual inclui os gastos familiares em energia elétrica, telefonia fixa e celular, taxas de água e esgoto, combustíveis, passagens de ônibus, trem ou metrô, entre outros serviços públicos e de preços administrados incluídos na Pesquisa de Orçamento Familiar (POF) do IBGE e que serve de base para o cálculo do IPCA. (Valor Econômico - 21.05.2002)

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4- Dólar fecha em alta

O fraco volume de negócios predominou nas transações com dólar comercial ontem, 20/05/2002. A moeda norte-americana subiu 0,28% para R$ 2,483, na venda, em um dia de muita volatilidade. A Ptax, média das cotações apurada pelo BC, ficou em R$ 2,4737, queda de 0,10%. Segundo operadores, duas grandes empresas teriam remetido recursos ao exterior no final do pregão, o que também estimulou a alta do dólar. Na BM&F, o contrato de dólar para junho subiu 0,20% para R$ 2,494. (Gazeta Mercantil - 21.05.2002)

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gás e termoelétricas

1- ANP retoma projeto de ampliação do gasoduto Bolívia-Brasil

A ANP retoma nesta quarta-feira o processo de ampliação da capacidade do Gasoduto Bolívia-Brasil (Gasbol). De acordo com o superintendente de comercialização de gás da ANP, Cesário Cecchi, haverá uma reunião com as empresas interessadas em importar gás boliviano para definir um novo cronograma para a apresentação da oferta final por capacidade. A expansão, iniciada no final do ano passado, foi interrompida devido às incertezas sobre o desenvolvimento do setor elétrico brasileiro. Companhias brasileiras e multinacionais solicitaram uma capacidade adicional de 20 milhões de metros cúbicos por dia na tubulação, projetada para transportar 30 milhões de metros cúbicos por dia. Depois da oferta final, haverá uma espécie de leilão de capacidade, onde quem pagar melhor poderá garantir um espaço na tubulação. O superintendente da ANP espera que o processo seja concluído até o início de agosto. Cecchi participou do IX Congresso Brasileiro de Energia, no Rio de Janeiro. (Estado de São Paulo - 21.05.2002)

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2- Gigantes juntam forças para operar no Brasil

A DSND Subsea ASA e a Halliburton Co., líderes mundiais na prestação de serviços para a indústria de petróleo e gás, começam a operar juntas a partir de amanhã, no Brasil. As duas gigantes criaram a Subsea 7, que sucederá a DSND Consub S.A., de Niterói, no Rio, por meio da fusão das áreas de engenharia e construção submarina (dutos). O valor do negócio e a composição acionária da nova empresa não foram reveladas. A Subsea já nasce grande, com uma frota de 23 embarcações de suporte às plataformas de petróleo, como transporte de suprimentos e equipamentos, quatro bases para a produção de dutos submarinos, 120 Veículos de Operação Remota (ROV), submarinos que vão a grandes profundidades para abrir e fechar válvulas nas plataformas em alto mar, além de reconhecida capacidade nas áreas de levantamentos geofísicos e geológicos. (Gazeta Mercantil - 21.05.2002)

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3- Programa de expansão de energia gerada por gás natural sofre críticas

A secretária de Energia do Rio Grande do Sul, Dilma Viana Raussef, fez críticas ao programa de expansão de energia elétrica gerada por gás natural, em palestra no IX Congresso Brasileiro de Energia. Na opinião de Dilma, o programa tem alguns "problemas de origem". O maior deles é que a energia gerada pelas térmicas movidas a gás natural não é competitiva com a energia das hidrelétricas brasileiras. "Isso significa que, para ser viável o sistema precisa de subsídios, ou seja, alguém vai pagar parte da tarifa", comentou. Na sua opinião, esse subsídio precisa ser transparente e amplamente debatido pela sociedade brasileira, para se aferir se é a melhor solução. Ela observou que o governo deu às térmicas a gás uma tarefa "ingrata", pois caberia a essa energia a implementação do mercado de livre negociação no País. "Não conheço nenhuma situação em que o mercado funcione livremente precisando de subsídios", ironizou. (Estado de São Paulo - 21.5.2002)

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4- Projeto de geração de energia a partir da biomassa será lançado nesta terça-feira

O projeto "Geração de Energia por Biomassa, Bagaço de Cana-de-Açúcar e Resíduos", coordenado pelo Ministério da Ciência e Tecnologia será lançado nesta terça-feira, dia 21, em Campinas (SP), numa das instalações da CPFL Geração, uma das participantes da iniciativa. Conhecido como BRA/96/G31, o projeto busca estimular a co-geração de energia elétrica através do bagaço e da palha da cana-de-açúcar. A intenção é utilizar as turbinas a gás empregadas nas usinas de açúcar e álcool, aproveitando a tecnologia de gaseificação, para produzir energia de alta eficiência e reduzir a emissão de gás carbônico à atmosfera. Estudos realizados pelo Ministério da Ciência e Tecnologia mostram que a quantidade de energia produzida com a tecnologia convencional é de 100KWh por tonelada de cana-de-açúcar. Através do novo modelo proposto pelo projeto de gaseificação da biomassa, a produtividade salta para 152 KWh por tonelada de cana-de-açúcar. (Canal Energia - 20.05.2002)

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internacional

1- Eon captou US$ 6,72 bi com emissão recorde

A Eon, maior prestadora de serviços públicos da Alemanha, captou US$ 6,72 bi na maior emissão de letras de câmbio do setor europeu de prestadoras de serviço público, realizada na Sexta-feira. Foram pagos US$ 14,7 bi nas letras de câmbio do setor na corrida pelo controle do mercado inglês de energia. O recorde anterior foi estabelecido apenas no mês passado quando a também alemã RWE, rival da Eon, tomou emprestado US$ 5,98 bi para financiar os US$ 4,5 bi gastos na aquisição da inglesa Innogy, aprovada ontem, dia 17, pelos reguladores da União Européia. O contrato foi interpretado pelos investidores como uma aquisição de um lugar seguro quando se encontram grandes dificuldades nos mercados de contratos primários. A companhia disse que não pretende lançar mais nenhum título esse ano, visando a manutenção de sua capacidade de crédito. Na Quinta feira a Eon anunciou o mais do que esperando resultado do primeiro trimestre do ano, um lucro de US$2,96 bi obtido graças ã uma boa performance em seus negócios no setor de energia. (Financial Times - 18.05.2002)

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2- EDP reabilita centrais e redes de distribuição no Timor Leste

Presente no território desde Outubro de 1999, altura em que fez um levantamento do sector elétrico e das respectivas prioridades de intervenção, a elétrica portuguesa terminou recentemente a reabilitação de quatro centrais termelétricas a diesel, bem como das suas redes de distribuição. Estes projetos absorveram uma boa parte dos cerca de um milhão de dólares que o Governo português doou para este setor. O contrato assinado entre o Governo português e a Organização das Nações Unidas, em Junho de 2000, comprometia ainda a EDP a proceder à reorganização da Empresa de Eletricidade do Timor Leste, a criar as bases da regulamentação do setor e a prestar formação técnica e de gestão. Aliás, à semelhança do que aconteceu em outros setores, onde Portugal teria uma participação ativa em termos de regulação. No território existem cerca de 60 centrais termoelétricas. O investimento português foi, no entanto, canalizado para quatro unidades em zonas rurais que se encontravam totalmente destruídas. Uma seleção destinada a travar os fluxos migratórios em direção a Dili, capital do Timor-Leste. A potência instalada em todo o território é de apenas 45 MW, com quase 50% localizada na zona de Dili. Valores que, de acordo com os responsáveis da EDP no Timor, satisfazem quase integralmente a procura atual. (Diário Económico - 20.05.2002)

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3- Proinversión confirma venda de Egasa e Egesur para 14 de junho

A Proinversión, agência nacional de privatizações do Peru, confirmou para sexta-feira, 14 de junho, o leilão de privatização das empresas de geração de energia Egasa e Egesur, informou Jorge León, diretor gerente de empresas elétricas da Proinversión. O leilão estava marcado para 15 de maio, mas foi adiado em 30 dias por decisão anunciada semana passada pelo presidente do Peru, Alejandro Toledo. "Estávamos analisando o período entre 14 e 17 de junho, mas decidimos acatar na integra a decisão do presidente Toledo e marcamos o leilão para sexta-feira, 14 de junho, quando completam exatos 30 dias da data antes programada", explicou León. León afirmou também que as norte-americanas Duke e AES desistiram do processo por motivos internos, já que as quatro pré qualificadas que continuam na corrida são empresas sólidas, interessadas nas duas geradoras que serão privatizadas em conjunto pelo preço mínimo de US$156mi.As quatro empresas pré qualificadas que seguem participando no processo são as norte-americanas PSEG e NRG Energy, a belga Tractebel e a norueguesa Statkraft. A Egasa tem uma capacidade instalada de 178MW em seis usinas hidrelétricas e termelétricas. A Egesur tem 62,8MW em duas centrais termelétricas. (Business News Americas - 20.05.2002)

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4- Conelec fixa em US$ 130 mi os ativos da Emelec

O conselho nacional de eletricidade (Conelec) do Equador fixou em US$ 130 mi o preço mínimo para o leilão dos ativos da distribuidora Emelec, a ser realizado dia 30 de maio juntamente com o processo de concessão de distribuição elétrica da cidade de Guayaquil. O presidente em exercício da Conelec, Jorge Trujillo, indicou que o valor das ações foi estabelecido baseando-se em um cálculo de fluxo de caixa de trinta anos da empresa como se estivesse em pleno funcionamento, o custo das tarifas de energia e o nível de investimento. Trujillo informou também que cerca de US$ 120 mi do total da venda se destinará ao pagamento dos depositantes do falido Banco del Progresso, cujo ex proprietário também controlava a elétrica que foi destituída da concessão de Guayaquil. As empresas pré qualificadas no processo são a espanhola Unión Fenosa, a argentina Pérez Companc e a americana AES. (Business News Americas - 20.05.2002)

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5- Sindicato do setor de energia sul coreano não vai aderir à greve geral

Os sindicatos dos setores de energia e gás da Coreia do Sul não vão aderir à greve geral convocada pela Confederação Coreana de sindicatos a ser iniciada dia 22 de maio. A Confederação disse que tem preparado cerca de 70.000 trabalhadores para a greve industrial esperada para essa semana, enquanto que autoridades do setor trabalhista estimaram um número que chega à 27.000 trabalhadores. Disse ainda que 30.000 trabalhadores dos setores de química e metalurgia devem comparecer à greve dia 22 de maio, unindo-se um dia depois com cerca de 30.000 trabalhadores de hospitais e 10.000taxistas que entram em greve dia 23 de maio. (Platts - 20.05.2002)

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6- Repsol-YPF melhora liquidez

A venda de 23% do capital da Gas Natural, na semana passada, permitirá à Repsol-YPF reduzir sua dívida em 4,677 bilhões de euros e a parcela de endividamento de 43,4% para 37,7%. Esse índice ainda é muito superior aos 26% da ENI e 20% da Totalfina Elf. O negócio gerou receita de 2,008 bilhões de euros e lucro extraordinário líquido de 840 milhões de euros. (Gazeta Mercantil - 21.05.2002)

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Editor: Prof Nivalde J Castro - UFRJ

João Paulo Cuenca - Economista

Fabiano Lacombe - Jornalista

Assistentes de pesquisa: Clarissa Machado, Fernando Fernandes, Anna Katarina e Silvana Carvalho.

Webdesigner: Andréia Castro
Equipe de Pesquisa Eletrobrás-UFRJ


As notícias divulgadas no IFE não refletem necessariamente os pontos de vista da Eletrobrás e da UFRJ.

As informações que apresentam como fonte UFRJ são da responsabilidade da equipe de pesquisa sobre o Setor Elétrico vinculada ao Nuca do Instituto de Economia da UFRJ

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