1- Mercado está confuso com novas regras da Aneel |
As empresas de eletricidade
estão tendo dificuldades para calcular o que têm a pagar e a receber
nos negócios realizados no MAE durante o racionamento. Esses números
também serão incluídos nos balanços. Ontem, elas ainda tentavam
adaptar os cálculos às novas regras anunciadas na quinta-feira
da semana passada pela Aneel. O órgão regulador alterou alguns
pontos do acordo geral do setor que foi fechado em dezembro, para
ressarcimento, ao setor, das perdas provocadas pelo racionamento.
O grande esforço das empresas é trabalhar com mudanças conceituais
complexas. A Aneel alterou a interpretação do acordo em três pontos:
energia livre gerada no Sul do País, alocação de eletricidade
da usina de Itaipu e sobras contratuais decorrentes da queda da
demanda no racionamento. A Aneel procedeu à revisão dos critérios
atendendo ao pleito da associação de classe das geradoras, a Abrage.
(Gazeta Mercantil - 21.05.2002)
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2- Elétricas insatisfeitas com mudanças poderão recorrer
à Aneel |
Ontem, o diretor-geral da Aneel, José Mário Abdo, afirmou, durante
o Congresso Brasileiro de Energia, no Rio, que as elétricas insatisfeitas
com as mudanças nos cálculos dos negócios realizados no MAE, poderão
recorrer à agência. As companhias fazem simulações com as novas
normas, mas a Comissão de Valores Mobiliários (CVM) não exigirá
a republicação dos balanços de 2001 e do 1 trimestre de 2002.
Segundo o gerente de Normas Contábeis da CVM, José Carlos Bezerra,
a autarquia entende que as mudanças ocorreram em 2002, logo, terão
de ser contempladas no balanço a partir da data em que foram publicadas.
"As empresas que fizeram suas demonstrações de 2001 com base no
entendimento que havia na época não terão motivo para refazer
seus balanços. Essas novas mudanças deverão estar no balanço do
2 trimestre deste ano", disse Bezerra. (Gazeta Mercantil - 21.05.2002)
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3- Cisão de Furnas pode não acontecer |
A cisão da estatal Furnas pode minguar com a sucessão presidencial.
Analistas e dirigentes do setor acreditam que nenhum dos candidatos
de peso ao Planalto simpatiza com a idéia de dividir a maior geradora
do País. Maurício Tolmasquim, um dos coordenadores do programa
de energia de Luiz Inácio Lula da Silva (pré-candidato pelo PT)
baseia o argumento contrário à cisão na baixa rentabilidade da
empresa de transmissão - o que impediria o investimento em novas
linhas. "Enquanto a rentabilidade com a venda da produção de Furnas
é de 16%, os ganhos com transmissão não passam de 1,2%", afirmou
ele. Mário Santos, presidente do ONS disse que não privatizar
Furnas é uma excelente idéia. Para ele, a cisão não precisará
envolver a criação de uma nova empresa, mas apenas a divisão contábil
para dar mais transparência ao setor. (Gazeta Mercantil - 21.05.2002)
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4- Itamar e Benedita abrem luta contra privatização
de Furnas |
Os governadores dos estados do Rio e de Minas Gerais, Benedita
da Silva (PT) e Itamar Franco (PMDB), abriram ontem no Rio uma
luta conjunta contra a privatização de Furnas Centrais Elétricas.
Segundo os dois governantes, quando o Brasil mais precisa de investimentos,
a cisão das atividades de geração e distribuição não trará melhoria
ao sistema já em crise. "Ao contrário, eliminará a necessária
sinergia entre as duas atividades, ampliando custos, reduzindo
rentabildiade e exigindo a criação de nova tarifa para a sociedade
brasileira", afirmaram em nota oficial. Na opinião de Benedita
e Itamar, "o empenho conjunto do Rio de Janeiro e Minas Gerais
se sustenta- no entendimento de que Furnas, por sua excelente
saúde financeira e alta capacidade de investimentos, tem, ainda,
participação decisiva na solução da crise energética brasileira,
dada a excelência de seu desempenho financeiro, que registra lucros
líquidos crescentes, baixo grau de endividamento e alta capacidade
de investimentos". (Tribuna da Imprensa - 21.05.2002)
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5- Conselho da Eletrobrás vai decidir sobre excedentes
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Somente o conselho de administração da Eletrobrás, presidido pelo
ministro das Minas e Energia, Francisco Gomide, poderá definir
se a estatal irá retirar da Justiça o pedido de direito de comercializar
o excedente da energia produzida no passado pela usina hidrelétrica
de Itaipu, afirma Altino Ventura Filho, presidente da estatal,
no IX Congresso Brasileiro de Energia e IV Seminário Latino-americano
de Energia, realizado no Rio. A pendência da comercialização da
energia gerada no passado por Itaipu ocorre porque, de um lado
a Eletrobrás, e de outro as distribuidoras, reivindicam a titularidade
sobre a comercialização dessa energia. A estatal já conseguiu
três liminares a seu favor e agora está à espera da decisão final.
(Valor Econômico - 21.5.2002)
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6- José Abdo afirma que Aneel não interferirá na negociação
dos excedentes |
O governo admite que a questão da venda dos excedentes de energia
produzida no passado pela usina hidrelétrica de Itaipu precisa
ser resolvida em prazo mais curto que o jurídico. Uma solução
para o caso é importante para dar fim à queda de braço entre a
Eletrobrás e as distribuidoras, que reivindicam a titularidade
sobre a comercialização dessa energia, e para estimular novos
investimentos privados para ampliar a matriz energética nacional.
"Há ações do MME para negociar esse ponto", confirma o diretor-geral
da Aneel, José Mario Abdo. Ainda de acordo com ele, a Aneel não
interferirá na negociação. "Agora a questão está em conversas
entre o MME e a Eletrobrás. Analisaremos somente depois de tomada
decisão". (Valor Econômico - 21.5.2002)
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7- Diretor-geral da Aneel diz que espera decisões de
geradoras e distribuidoras pra homologar o acordo para o setor
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O diretor-geral da Aneel, José Mario Abdo, informou que, exceto
a questão do excedente de Itaipu, ainda existem quatro pendências
a serem definidas para fechar a homologação dos acordos entre
governo e geradoras e distribuidoras. "Mas neste momento, as distribuidoras
e geradoras é que devem tomar as medidas", disse Abdo, explicando
que essas medidas dependem exclusivamente da iniciativa das empresas
do setor. "Está a cargo delas, por exemplo, assinar os aditivos
aos contratos iniciais e apresentar seus números oficiais. Acho
que, depois de recebidas essas documentações, em 15 dias a Aneel
reanalisa os números e homologa o acordo para o setor", previu.
(Valor Econômico - 21.5.2002)
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8- Setor de energia terá R$ 300 mi por ano para pesquisa,
diz Aneel |
O setor de energia elétrica terá R$ 300 mi por ano para financiar
as atividades de pesquisa e desenvolvimento, além da melhoria
energética. "Isso é mais do que o dobro do que o setor vinha tendo
nos últimos anos", disse hoje o diretor-geral da Aneel, José Mário
Abdo, durante o IX Congresso Brasileiro de Energia, realizado
no Rio. Esses recursos, segundo ele, serão alocados pelas próprias
empresas e corresponderão a 1% da receita bruta dessas companhias.
"A vantagem é que não há dinheiro público, o que dá mais garantias
de continuidade", afirmou. De acordo com Abdo, a Aneel buscou
apoio junto à instituições especializadas, como o Centro Nacional
de Pesquisa Tecnológica (CNPq), para questões tecnológicas, e
o Programa de Conservação de Energia (Procel), para a eficiência
tecnológica. (Estado de São Paulo - 21.05.2002)
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9- Prazo para concessões de hidrelétricas vai até 24
de maio |
As empresas interessadas em participar do leilão da Aneel, para
concessões de construção de usinas hidrelétricas, deverão apresentar
esta semana os documentos de pré-qualificação. O prazo vai até
às 14 horas da sexta-feira, dia 24 de maio. A Aneel ofertará,
no dia 12 de julho, concessões para a construção de oito usinas
(Olho D''água, Estreito, São Domingos, Salto, Salto do Rio Verdinho,
Barra dos Coqueiros, Caçu e Traíra II). (Gazeta Mercantil - 21.05.2002)
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10- Transmissoras ainda aguardam resposta do governo
sobre pedido de revisão das receitas |
As empresas transmissoras de energia ainda não receberam resposta
do Comitê de Revitalização do Setor Elétrico sobre a inclusão
da revisão das receitas anuais. Segundo César de Barros Pinto,
diretor Executivo da Abrate (Associação Brasileira das Empresas
Transmissoras de Energia Elétrica), o pedido, feito no início
deste mês, poderá resolver a questão financeira das concessionárias,
que, hoje, lutam para manter o sistema equilibrado."Quando houve
o processo de desverticalização, as empresas geradoras de energia
ficaram mais atraentes que as transmissoras. Entretanto, o resultado
foi trabalho no sacrifício para manter o sistema de transmissão
em condições adequadas", ressalta. Ele explica que cada concessionária
possui uma receita anual permitida pela Aneel (Agência Nacional
de Energia Elétrica). São estas receitas que garantem a remuneração
das empresas. Porém, a remuneração das transmissoras, pelo menos
as associadas da entidade, está negativa. Barros Pinto diz que,
em algumas empresas, o índice chega a -13%. Quando positiva, a
remuneração não ultrapassa 4,5%. (Canal Energia - 20.05.2002)
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11- Encontro debate gestão dos recursos hídricos do país
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Até
a próxima quinta-feira, dia 23 de maio, acontecerá o 4º Encontro
Nacional de Comitês de Bacias Hidrográficas, no balneário de Camboriú,
em Santa Catarina, para debater a gestão dos recursos hídricos no
país. O evento vai reunir representantes de 82 comitês de bacias
estaduais e dos seis comitês federais. Um dos temas principais vai
discutir a cobrança pelo uso da água. O encontro começou no último
domingo, dia 19 de maio. (Canal Energia - 20.05.2002)
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12- Grupos privados querem ficar com processo de fiscalização
de barragens |
Grupos privados, em especial os de São Paulo, estão pleiteando junto
à Aneel e à ANA a criação de uma lei, obrigando a vistoria nas barragens
anualmente. Hoje, o processo já está incluído no trabalho de fiscalização
da Aneel, que não é feito em todas as concessionárias todos os anos.
Segundo Gilson de Oliveira Furtado, gerente de Segurança de Barragens
e Manutenção Civil da Cemig, algumas concessionárias acionam estes
grupos para fazerem a revisão nas barragens antes da fiscalização
da órgão regulador. "O pedido foi feito para a Aneel, mas não houve
resposta. Agora, eles levaram a proposta para a Ana", comenta. Para
Furtado, este processo deve permanecer com a agência reguladora
do setor elétrico. Isto porque a estrutura da barragem já faz parte
da concessão de usinas e, portanto, somente técnicos do setor estariam
aptos para elaborar os planos de segurança das mesmas. O executivo
diz que, no caso da Cemig, todas as barragens foram fiscalizadas,
este ano, e as irregularidades encontradas já foram solucionadas
pela companhia. (Canal Energia - 20.05.2002)
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1- Consumo no primeiro trimestre recua 13,5% em relação
a 2001 |
O consumo de energia elétrica no primeiro trimestre do ano recuou
13,5% em relação a 2001, segundo dados da Eletrobrás. As empresas
venderam 68.265 GWh, diante dos 78.916 GWh do mesmo período de
2001. O racionamento em janeiro e fevereiro foi, segundo a Eletrobrás,
o responsável pelo desempenho. Mas, a tendência está se revertendo.
O consumo industrial está, gradualmente, voltando aos patamares
de antes do racionamento, segundo dados da estatal. A taxa de
crescimento desse mercado ainda foi negativa (-4,9%) na comparação
de março contra março. Mas, essa queda foi inferior àquela verificada
no acumulado do ano, de 7,7%. E esse movimento "sugere a volta
gradual aos antigos patamares de consumo", diz o chefe do Departamento
de Estudos de Mercado da Eletrobrás, Amilcar Guerreiro. A classe
residencial, no entanto, parece continuar a economizar mesmo após
o fim do racionamento. A trajetória do consumo nesse segmento
permaneceu inalterada. Em março, os clientes residenciais das
concessionárias reduziram o consumo em 21,6% em relação ao mesmo
mês de 2001. No acumulado do trimestre, a taxa negativa de crescimento
foi a mesma. (Gazeta Mercantil - 21.05.2002)
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2- Consumo de energia cai em todas as regiões do país
no final de semana |
Sem a produção industrial, o consumo de energia caiu em todas
as regiões do país no final de semana. A maior queda foi verificada
no submercado Sul, que teve redução de 28,4%. No último dia 19
de maio, o consumo nesta região foi de 5.512 MW. Outra região
que teve grande redução no consumo foi o Sudeste/Centro-Oeste.
Neste subsistema, a queda no final de semana foi de 18,28%. Ontem,
a demanda verificada foi de 21.050 MW, ficando 18,98% abaixo da
curva de referência mensal estabelecida pelo ONS (Operador Nacional
do Sistema Elétrico). Já no Nordeste, o consumo caiu 14,48% em
três dias, com demanda de 4.955 MW. Em relação à referência mensal,
o consumo ficou 15,13% abaixo dos 5.838 MW médios previstos para
o mês. Somente a região Norte registrou pequena queda na demanda
de energia ontem. Segundo o operador do sistema, a redução no
consumo foi de 7,19%, chegando a 2.425 MW no final de semana.
(Canal Energia - 20.05.2002)
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3- Eletrobrás acredita em aumento de até 8% no consumo
em 2002 |
A expectativa da Eletrobrás, com base em estudo concluído pelo
ONS, é de que em 2002 o consumo de energia fique próximo ao volume
de 2000. Segundo Guerreiro, a taxa de crescimento poderá ficar
em 7,5% e 8%, percentual elevado por se apoiar em uma base fraca
de comparação que é 2001, o auge da crise energética. Os dados
por região revelaram aumento de 3,9% do consumo no Norte, atribuído
à normalização da produção de alumínio. No Nordeste, ocorreu queda
de 17,3%, enquanto no Sudeste a redução foi de 17,2% e no Sul,
de -2,4%. Nas regiões Sudeste e Centro-Oeste, a queda chegou a
10,7% no consumo industrial no trimestre. No Sul, houve expansão
de 1,1%, enquanto no Norte isolado (opera basicamente com térmicas)
ocorreu alta de 5,2% (sistema isolado, que opera ) e de 0,6% (norte
interligado). A maior queda de consumo no segmento industrial
ocorreu no nordeste interligado: 11,7%. (Gazeta Mercantil - 21.05.2002)
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4- Consumo de energia deve voltar ao normal |
Apesar da queda de 13,5% no consumo de energia no primeiro trimestre,
período ainda influenciado pelo racionamento, encerrado em fevereiro,
a Eletrobrás já projeta recuperação desse indicador, com crescimento
entre 7,5% a 8% até o final do ano, ante uma contração de 7,7%
em 2001. Segundo estudos da estatal e do ONS, os gastos dos consumidores
com energia poderão situar-se no mesmo patamar de 2000, quando
as distribuidoras faturaram 307.500 GHW. A projeção foi feita
com base num cenário de expansão da economia em 2,5%, contou Amilcar
Guerreiro, chefe do Departamento de Estudos de Mercado da estatal.
Ele constata que esta retomada - que apesar de positiva ainda
ficará 10% abaixo do faturamento de 340 mil GHW estimados para
2002, antes do racionamento - já começou. Isto, porque em março,
primeiro mês sem racionamento, o consumo de energia elétrica registrou
uma taxa negativa inferior a do trimestre, de 12,1% na média/Brasil.
(Valor Econômico - 21.5.2002)
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5- Setor industrial apresentou aumento de consumo |
Segundo estudos da Eletrobrás e da ONS, até agora, as maiores
reduções de consumo foram detectadas na classe residencial. No
trimestre, esta categoria chegou a diminuir em 21,6% seus gastos
com energia. Em março, o dado não se alterou. O setor comercial
também vem mantendo seu consumo em queda, o que pode ser fruto
de um encolhimento nas vendas. Entre janeiro e março houve retração
de 15,4% no consumo. Só o setor industrial mudou, influenciado
em grande parte pela normalização da produção da indústria de
alumínio, que colaborou para que a região Norte apresentasse crescimento
de consumo industrial de 0,6% no trimestre e de 9,3% em março.(Valor
Econômico - 21.5.2002)
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6- Novos investimentos serão necessários para evitar
racionamento em 2006, diz Mário Santos |
Com base nos dados da estatal, o presidente do ONS, Mário Santos,
conclui que serão necessários US$ 49 bi ao País nos próximos sete
anos para que a população não fique novamente no escuro. Santos
prevê que o Brasil estará livre de uma crise energética até 2005
com o funcionamento de 16 térmicas no sistema e a utilização de
toda a capacidade hidráulica do País. Mas, para se evitar um novo
racionamento, a partir de 2006, serão necessários novos investimentos.
Para o especialista, há ainda prazo suficiente para garantir os
recursos. Para descartar o déficit de eletricidade, 1,5 mil MW
deverão ser acrescentados ao sistema. Do total de investimentos
previstos, cerca de um terço corresponde a projetos de transmissão.
(Gazeta Mercantil - 21.05.2002)
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7- Pinguelli Rosa e Tolmasquin alertam para falta de
energia se novas usinas não saírem do papel |
O atraso no início das obras já licitadas para a construção de
novas usinas elétricas no país e a desativação de outras, como
as das termelétricas da Petrobras, poderão colocar o país às portas
de um novo problema de escassez de energia em 2004. O alerta foi
feito ontem por especialistas reunidos no 9º Congresso Brasileiro
de Energia, que está sendo realizado no Rio. "Do jeito que estão
as coisas, o normal é que os investimentos não ocorram. As eleições
deste ano, a crise da Argentina e as oscilações do câmbio não
estimulam o investimento por parte do setor privado", disse o
físico Luiz Pinguelli Rosa, coordenador geral do congresso. Professor
da Coppe-UFRJ e presidente da SBPE (Sociedade Brasileira de Planejamento
Energético), Maurício Tolmasquin concorda com a avaliação de Pinguelli
Rosa. Segundo ele, 2004 pode ser considerada a data limite para
a conclusão de todo o programa emergencial do governo. (Folha
de São Paulo - 21.05.2002)
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8- Reservatórios no Nordeste registram queda superior
a 1% no final de semana |
A capacidade de armazenamento na região Nordeste caiu 1,04% em
três dias. Atualmente, os níveis dos reservatórios chegam a 62,92%.
Mesmo assim, o volume está 17,98% acima da curva-guia superior
prevista para o mês. Na usina de Sobradinho, o índice é de 55,97%.
(Canal Energia - 20.05.2002)
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9- Volume armazenado sobe 0,34% na região Norte |
O volume armazenado na região Norte subiu 0,34% no final de semana.
Hoje, os níveis dos reservatórios atingem 99,4%. Já na hidrelétrica
de Tucuruí, o índice é de 99,48%. (Canal Energia - 20.05.2002)
Índice
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10- Níveis dos reservatórios na região Sudeste/Centro-Oeste
caíram 0,51% no final de semana |
Os níveis dos reservatórios na região Sudeste/Centro-Oeste caíram
0,51% em três dias. A capacidade de armazenamento registra 67,84%,
ficando 17,9% acima da curva de segurança superior estabelecida
pelo ONS. Nas usinas de Itumbiara e Marimbondo, o índice é de
78,41% e 73,77%, respectivamente. (Canal Energia - 20.05.2002)
Índice
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11- Níveis dos reservatórios aumentam no Sul |
Na região Sul os níveis
dos reservatórios tiveram o maior aumento verificado no final
de semana. Segundo números do operador do sistema, o volume armazenado
subiu 10,07% em três dias, chegando a 61,4%. Na hidrelétrica de
G.B. Munhoz, o índice é de 57,32%. (Canal Energia - 20.05.2002)
Índice
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12- Boletim Diário da Operação do ONS |
Para obter os últimos dados do Boletim Diário da Operação do ONS,
incluindo produção de energia hidráulica e térmica e energia armazenada,
clique aqui.
Índice
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1- Eletrobrás defende sistema hidrelétrico |
O presidente da Eletrobrás, Altino Ventura Filho, prevê que o
sistema elétrico demandará investimentos superiores a US$ 60 bi
nos próximos dez anos. De acordo com Ventura, o crescimento de
consumo será em torno de 5% ao ano, equivalente a um aumento de
três mil MW anuais à capacidade instalada. Ele defendeu o sistema
hidrelétrico, afirmando que os rios brasileiros ainda são capazes
de atender às necessidades do país pelos próximos 20 a 25 anos,
com participações residuais de outras fontes de energia. Ainda
segundo Ventura, a Eletrobrás deve assumir a construção da usina
de Belo Monte, na Amazônia. Em sua avaliação, o empreendimento
pode não atrair o interesse do setor privado. (Diário do Grande
ABC - 21.5.2002)
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2- Setor elétrico demandará investimentos de US$ 60
bi em 10 anos |
O sistema elétrico brasileiro vai demandar investimentos superiores
a US$ 60 bi nos próximos dez anos, conforme projeções do presidente
da Eletrobrás, Altino Ventura Filho, que participa do IX Congresso
Brasileiro de Energia, iniciado hoje no Rio. Segundo ele, o país
precisará adicionar a cada ano cerca de 3.000 MW de capacidade
de geração de eletricidade, o que eleva o total para 30 mil MW
nesse período, apenas para atender a demanda normal, com crescimento
estimado de 4,9% ao ano. Cada MW exige investimentos entre US$
2.000 e US$ 2.500, o que embasa a sua projeção. (O Estado de São
Paulo - 21.5.2002)
Índice
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3- Presidente da Eletrobrás quer que estatal assuma
a construção de Belo Monte |
O presidente da Eletrobrás, Altino Ventura Filho, defendeu que
a Eletrobrás assumisse a construção da usina de Belo Monte, na
Amazônia, pois considera que o empreendimento talvez não atraia
o interesse do setor privado. "São 11 mil MW de capacidade em
região com grandes questões ecológicas a serem administradas,
inclusive o reassentamento de índios", justificou. Essa usina,
porém, que será um das maiores do mundo quando for concluída,
traria grandes benefícios ao consumidor brasileiro, pois teria
tarifas competitivas e a energia gerada seria disponibilidade
em qualquer ponto do território nacional devido ao Sistema Integrado
Nacional (SIN). (O Estado de São Paulo - 21.5.2002)
Índice
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4- Eletrobrás está buscando parcerias com a iniciativa
privada |
A participação direta da Eletrobrás na construção de usinas não
é a prioridade da holding estatal de energia, na avaliação do
seu presidente, Altino Ventura Filho. Ele disse que a empresa
está buscando parcerias com a iniciativa privada e teria muito
a acrescentar. A empresa pode participar de novos projetos através
de investimentos financeiros, além de cuidar de questões típicas
de governo, como a questão ambiental. Após a usina entrar em operação,
a Eletrobrás venderia a sua participação. "Não queremos competir
com o setor privado, até porque o país está precisando muito de
novos recursos a serem alocados ao setor", enfatizou. (O Estado
de São Paulo - 21.5.2002)
Índice
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5- Elektro tem prejuízo menor |
A Elektro, distribuidora de energia controlada pela Enron, reduziu
para R$ 18,5 mi seu prejuízo no primeiro trimestre deste ano.
No mesmo período de 2001, a empresa teve uma perda de R$ 60,7
mi. A receita líquida da Elektro subiu de R$ 327 mi para R$ 362,6
mi. Apesar do racionamento de energia, que vigorou até o final
de fevereiro, a empresa contou com tarifas maiores, já que o reajuste
é anual. No entanto, o que mais ajudou o balanço da Elektro foi
a redução das despesas financeiras líquidas, que passaram de R$
129,3 mi para R$ 51,2 mi. (Valor Econômico - 21.5.2002)
Índice
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6- Cerj fecha o trimestre com lucro |
A Cerj fechou o primeiro trimestre de 2002 com lucro de R$ 24,432
mi. A receita líquida da companhia somou R$ 394,633 mi. A empresa
distribui energia para 17 milhão de clientes em 66 municípios
do Estado do Rio de Janeiro, e é controlada pela Endesa (80%)
e EDP (19%). O reajuste anual de energia da distribuidora foi
de 18,63%, aplicado a partir do dia 31 de dezembro de 2001. (Folha
de São Paulo - 21.05.2002)
Índice
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7- Prejuízo da Energipe aumenta 312,07% nos três primeiros
meses do ano |
Nos primeiros três meses do ano, o prejuízo líqüido da Energipe
sofreu um aumento de 312,07% em comparação com o ano anterior.
Neste ano, o prejuízo verificado foi de R$ 5,05 mi contra os R$
1,23 mi no mesmo período do ano passado. Segundo o balanço trimestral
da empresa, a receita bruta foi de R$ 65,4 mi. A companhia revelou
ainda que a receita líqüida cresceu. De janeiro a março deste
ano, a receita líqüida registrada foi de R$ 50,97 mi, um aumento
de 6,82% em comparação com o mesmo período do ano passado. O resultado
operacional da empresa também subiu nos três primeiros meses do
ano. Neste período, o resultado operacional fechou em R$ 41 mil.
No mesmo período do ano passado, porém, o resultado fechou no
vermelho, com R$ 1,4 mi. (Canal Energia - 20.05.2002)
Índice
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8- Coelce tem ganho 60% maior |
A Coelce registrou lucro líquido de R$ 30,488 mi no primeiro trimestre
deste ano, 60% acima do mesmo período de 2001. A evolução deve-se
em parte ao aumento de 31,9% da receita líquida, para R$ 230,778
mi. O resultado operacional melhorou em 66,6%, atingindo R$ 30,488
mi. O ativo regulatório contabilizado a favor da empresa somou
R$ 28,576 mi. Também foram registrados e R$ 6,805 mi a receber
em energia livre comercializada no mercado spot. Já as despesas
financeiras aumentaram 131,93% no trimestre, atingindo um total
de R$ 5,52 mi. (Gazeta Mercantil - 21.05.2002)
Índice
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9- Presidente do BNDES elogia o modelo da Celesc |
O presidente do BNDES, Eleazar Carvalho Filho, apóia o novo modelo
da Celesc. Carvalho Filho participou de uma apresentação do estágio
atual de implementação do modelo no auditório da empresa. Segundo
ele, a proposta vai ao encontro do que o banco considera relevante
em termos de transparência administrativa. "Nós já acompanhamos
algumas apresentações da blindagem antes. Hoje (ontem) foi mais
uma atualização em relação ao andamento do processo", afirmou.
"Acho que é um modelo específico que segue muito a linha com o
que o BNDES acha importante em termos de governança da empresa.
É importante ver que está caminhando", destacou. A divisão em
três empresas - Celesc Geração, Celesc Distribuição e Celesc Telecom
-, conforme ele, é uma forma de dar transparência às atividades
que a companhia quer ter. "Para vender ações ou reduzir o custo
capital, você tem que buscar o acionista", destacou. O presidente
do BNDES disse ainda que não há linha de crédito em vista para
a Celesc. "Não nos foi pedido", afirmou. (Jornal de Santa Catarina
- 21.05.2002)
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1- Agentes do MAE decidem por arbitragem externa |
Os agentes do MAE, decidiram ontem, em assembléia, contratar uma
câmara de arbitragem externa em vez de montar estrutura própria.
Uma comissão foi constituída especialmente para avaliar as alternativas
existentes no mercado. Fundação Getúlio Vargas e Câmara de Comércio
Brasil/Canadá, no entanto, continuam como principais opções. A
decisão final está prevista para 10 de junho, quando o MAE realiza
a próxima assembléia. (Gazeta Mercantil - 21.05.2002)
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2- Nova contabilização do MAE não afeta tarifas, diz
Aneel |
O diretor-geral da Aneel, José Mário Abdo, garantiu que qualquer
que seja a nova contabilização dos créditos e débitos da energia
livre negociada no MAE não haverá impacto sobre a tarifa para
o consumidor. "Isso pode afetar outros agentes do mercado, porque
pode mudar a distribuição [dos valores de reposição] entre eles",
disse Abdo. Ele afirmou que, mesmo que algumas empresas entrem
na Justiça reivindicando um crédito, não haverá nenhum efeito
de tarifa, mas sim no rearranjo dos recursos entre os agentes.
(Folha de São Paulo - 21.05.2002)
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3- Valor do MWh no submercado Sul registra aumento
de até 14% |
Para a quarta semana de maio, os preços do MAE tiveram aumento
de até 14,11% em comparação com a semana anterior. A região Sul
foi a que registrou maior aumento no valor do MWh entre as cargas
nesta semana. Para a carga pesada, o preço da energia fixado é
de R$ 23,17, um aumento de 13,41%. O valor do MWh para a carga
média subiu 13,19%, ficando em R$ 22,83 esta semana. Para a carga
leve, o preço do MAE fica em R$ 22,81, o que significa um aumento
de 14,11%. Já no submercado Sudeste/Centro-Oeste, o valor da energia
sofreu aumento de até 12%. Para a carga pesada, o preço do MWh
esta semana subiu 8,12%, ficando em R$ 21,17. Nas cargas média
e leve, o valor do MWh fica em R$ 20,86, o que representa um crescimento
de 9,44% e 12,09% em comparação com a semana anterior. E, finalmente,
nas regiões Norte e Nordeste, o aumento foi 3,25% no preço da
energia. Nesta semana, o preço do MWh fica em R$ 4,13. Os valores
são válidos do dia 18 a 24 de maio. (Canal Energia - 20.05.2002)
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1- Alta do dólar afeta o IGP-M |
A alta do dólar já está exercendo impacto na inflação. Na segunda
prévia do IGP-M de maio, contrariando a tendência de queda dos
produtos agrícolas, três commodities subiram por conta da apreciação
da moeda americana: a soja (5,78%), o milho (5,6%) e o trigo (6,74%).
Juntos, os três produtos responderam por 0,15 ponto percentual
da inflação de 0,58% apurada no período. A alta do dólar também
impactou o óleo de soja, que subiu 2,15% no atacado, e já chegou
ao varejo, provocando a elevação de 0,6% no pão francês. Segundo
o chefe do Centro de Estudos de Preços da Fundação Getúlio Vargas,
Paulo Sidnei de Melo Cota, os combustíveis, ainda por conta dos
reajustes de março e abril, foram os principais responsáveis pelo
resultado divulgado ontem. Eles responderam por 0,25 ponto percentual
da taxa total. (Valor Econômico - 21.05.2002)
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2- Retomada do crescimento é fraca, diz Ipea |
A retomada do crescimento da economia brasileira foi fraca, alerta
o Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), em Boletim
de Conjuntura que divulgará amanhã. Os números projetados para
o primeiro trimestre indicam que o crescimento trimestral do PIB
no período, em relação ao último de 2001, foi tímido, de apenas
0,6%, enquanto que na comparação com o mesmo período de 2001 houve
de queda de 1,6%. Esta taxa negativa pode ser atribuída, em parte,
a uma base de comparação estatística desfavorável, levando em
conta que a atividade econômica estava aquecida no primeiro trimestre
do ano passado. Pela mesma razão, haverá recuperação nos próximos
trimestres, levando em conta que tiveram desempenho fraco em 2001.
"Para os próximos trimestres prevê-se aceleração do crescimento
que culminaria com 4,5% de expansão no quarto trimestre. Para
o ano de 2002, isso implicara crescimento de 2% do PIB", explica
a instituição. (Valor Econômico - 21.05.2002)
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3- Renda em queda e aumento das tarifas dificultam
a retomada |
A renda disponível para o consumo foi duplamente afetada nos últimos
anos. O salário médio real acumulou uma queda de 10% de 1998 a
2001 e continuou a cair neste início de 2002. Junto com isso,
o peso dos serviços públicos no orçamento familiar dobrou desde
o início do Plano Real. Esse duplo efeito negativo é um empecilho
a mais para a retomada da economia neste início de 2002. A queda
na renda, hoje, é muito mais profunda que em 1999, quando o nível
de atividade terminou o ano em recuperação. Em 1999, o PIB cresceu
0,54% e o rendimento médio real diminuiu 5,5 %. As famílias aumentaram
as despesas com serviços públicos tanto pela alta de preços como
pela expansão dos serviços. Em 1995, os serviços com preços administrados
consumiam, em média, 13,5% do orçamento familiar. Essa parcela
dobrou e somou 30,5 % no primeiro quadrimestre deste ano. Este
percentual inclui os gastos familiares em energia elétrica, telefonia
fixa e celular, taxas de água e esgoto, combustíveis, passagens
de ônibus, trem ou metrô, entre outros serviços públicos e de
preços administrados incluídos na Pesquisa de Orçamento Familiar
(POF) do IBGE e que serve de base para o cálculo do IPCA. (Valor
Econômico - 21.05.2002)
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O fraco volume de negócios predominou nas transações com dólar
comercial ontem, 20/05/2002. A moeda norte-americana subiu 0,28%
para R$ 2,483, na venda, em um dia de muita volatilidade. A Ptax,
média das cotações apurada pelo BC, ficou em R$ 2,4737, queda
de 0,10%. Segundo operadores, duas grandes empresas teriam remetido
recursos ao exterior no final do pregão, o que também estimulou
a alta do dólar. Na BM&F, o contrato de dólar para junho subiu
0,20% para R$ 2,494. (Gazeta Mercantil - 21.05.2002)
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1- ANP retoma projeto de ampliação do gasoduto Bolívia-Brasil
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A ANP retoma nesta quarta-feira o processo de ampliação da capacidade
do Gasoduto Bolívia-Brasil (Gasbol). De acordo com o superintendente
de comercialização de gás da ANP, Cesário Cecchi, haverá uma reunião
com as empresas interessadas em importar gás boliviano para definir
um novo cronograma para a apresentação da oferta final por capacidade.
A expansão, iniciada no final do ano passado, foi interrompida
devido às incertezas sobre o desenvolvimento do setor elétrico
brasileiro. Companhias brasileiras e multinacionais solicitaram
uma capacidade adicional de 20 milhões de metros cúbicos por dia
na tubulação, projetada para transportar 30 milhões de metros
cúbicos por dia. Depois da oferta final, haverá uma espécie de
leilão de capacidade, onde quem pagar melhor poderá garantir um
espaço na tubulação. O superintendente da ANP espera que o processo
seja concluído até o início de agosto. Cecchi participou do IX
Congresso Brasileiro de Energia, no Rio de Janeiro. (Estado de
São Paulo - 21.05.2002)
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2- Gigantes juntam forças para operar no Brasil |
A DSND Subsea ASA e a Halliburton Co., líderes mundiais na prestação
de serviços para a indústria de petróleo e gás, começam a operar
juntas a partir de amanhã, no Brasil. As duas gigantes criaram
a Subsea 7, que sucederá a DSND Consub S.A., de Niterói, no Rio,
por meio da fusão das áreas de engenharia e construção submarina
(dutos). O valor do negócio e a composição acionária da nova empresa
não foram reveladas. A Subsea já nasce grande, com uma frota de
23 embarcações de suporte às plataformas de petróleo, como transporte
de suprimentos e equipamentos, quatro bases para a produção de
dutos submarinos, 120 Veículos de Operação Remota (ROV), submarinos
que vão a grandes profundidades para abrir e fechar válvulas nas
plataformas em alto mar, além de reconhecida capacidade nas áreas
de levantamentos geofísicos e geológicos. (Gazeta Mercantil -
21.05.2002)
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3- Programa de expansão de energia gerada por gás natural
sofre críticas |
A secretária de Energia do Rio Grande do
Sul, Dilma Viana Raussef, fez críticas ao programa de expansão
de energia elétrica gerada por gás natural, em palestra no IX
Congresso Brasileiro de Energia. Na opinião de Dilma, o programa
tem alguns "problemas de origem". O maior deles é que a energia
gerada pelas térmicas movidas a gás natural não é competitiva
com a energia das hidrelétricas brasileiras. "Isso significa que,
para ser viável o sistema precisa de subsídios, ou seja, alguém
vai pagar parte da tarifa", comentou. Na sua opinião, esse subsídio
precisa ser transparente e amplamente debatido pela sociedade
brasileira, para se aferir se é a melhor solução. Ela observou
que o governo deu às térmicas a gás uma tarefa "ingrata", pois
caberia a essa energia a implementação do mercado de livre negociação
no País. "Não conheço nenhuma situação em que o mercado funcione
livremente precisando de subsídios", ironizou. (Estado de São
Paulo - 21.5.2002)
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4- Projeto de geração de energia a partir da biomassa
será lançado nesta terça-feira |
O projeto "Geração de Energia por Biomassa, Bagaço de Cana-de-Açúcar
e Resíduos", coordenado pelo Ministério da Ciência e Tecnologia
será lançado nesta terça-feira, dia 21, em Campinas (SP), numa
das instalações da CPFL Geração, uma das participantes da iniciativa.
Conhecido como BRA/96/G31, o projeto busca estimular a co-geração
de energia elétrica através do bagaço e da palha da cana-de-açúcar.
A intenção é utilizar as turbinas a gás empregadas nas usinas
de açúcar e álcool, aproveitando a tecnologia de gaseificação,
para produzir energia de alta eficiência e reduzir a emissão de
gás carbônico à atmosfera. Estudos realizados pelo Ministério
da Ciência e Tecnologia mostram que a quantidade de energia produzida
com a tecnologia convencional é de 100KWh por tonelada de cana-de-açúcar.
Através do novo modelo proposto pelo projeto de gaseificação da
biomassa, a produtividade salta para 152 KWh por tonelada de cana-de-açúcar.
(Canal Energia - 20.05.2002)
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1- Eon captou US$ 6,72 bi com emissão recorde |
A Eon, maior prestadora de serviços públicos da Alemanha, captou
US$ 6,72 bi na maior emissão de letras de câmbio do setor europeu
de prestadoras de serviço público, realizada na Sexta-feira. Foram
pagos US$ 14,7 bi nas letras de câmbio do setor na corrida pelo
controle do mercado inglês de energia. O recorde anterior foi
estabelecido apenas no mês passado quando a também alemã RWE,
rival da Eon, tomou emprestado US$ 5,98 bi para financiar os US$
4,5 bi gastos na aquisição da inglesa Innogy, aprovada ontem,
dia 17, pelos reguladores da União Européia. O contrato foi interpretado
pelos investidores como uma aquisição de um lugar seguro quando
se encontram grandes dificuldades nos mercados de contratos primários.
A companhia disse que não pretende lançar mais nenhum título esse
ano, visando a manutenção de sua capacidade de crédito. Na Quinta
feira a Eon anunciou o mais do que esperando resultado do primeiro
trimestre do ano, um lucro de US$2,96 bi obtido graças ã uma boa
performance em seus negócios no setor de energia. (Financial Times
- 18.05.2002)
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2- EDP reabilita centrais e redes de distribuição no
Timor Leste |
Presente no território desde Outubro de 1999, altura em que fez
um levantamento do sector elétrico e das respectivas prioridades
de intervenção, a elétrica portuguesa terminou recentemente a
reabilitação de quatro centrais termelétricas a diesel, bem como
das suas redes de distribuição. Estes projetos absorveram uma
boa parte dos cerca de um milhão de dólares que o Governo português
doou para este setor. O contrato assinado entre o Governo português
e a Organização das Nações Unidas, em Junho de 2000, comprometia
ainda a EDP a proceder à reorganização da Empresa de Eletricidade
do Timor Leste, a criar as bases da regulamentação do setor e
a prestar formação técnica e de gestão. Aliás, à semelhança do
que aconteceu em outros setores, onde Portugal teria uma participação
ativa em termos de regulação. No território existem cerca de 60
centrais termoelétricas. O investimento português foi, no entanto,
canalizado para quatro unidades em zonas rurais que se encontravam
totalmente destruídas. Uma seleção destinada a travar os fluxos
migratórios em direção a Dili, capital do Timor-Leste. A potência
instalada em todo o território é de apenas 45 MW, com quase 50%
localizada na zona de Dili. Valores que, de acordo com os responsáveis
da EDP no Timor, satisfazem quase integralmente a procura atual.
(Diário Económico - 20.05.2002)
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3- Proinversión confirma venda de Egasa e Egesur para
14 de junho |
A Proinversión, agência
nacional de privatizações do Peru, confirmou para sexta-feira,
14 de junho, o leilão de privatização das empresas de geração
de energia Egasa e Egesur, informou Jorge León, diretor gerente
de empresas elétricas da Proinversión. O leilão estava marcado
para 15 de maio, mas foi adiado em 30 dias por decisão anunciada
semana passada pelo presidente do Peru, Alejandro Toledo. "Estávamos
analisando o período entre 14 e 17 de junho, mas decidimos acatar
na integra a decisão do presidente Toledo e marcamos o leilão
para sexta-feira, 14 de junho, quando completam exatos 30 dias
da data antes programada", explicou León. León afirmou também
que as norte-americanas Duke e AES desistiram do processo por
motivos internos, já que as quatro pré qualificadas que continuam
na corrida são empresas sólidas, interessadas nas duas geradoras
que serão privatizadas em conjunto pelo preço mínimo de US$156mi.As
quatro empresas pré qualificadas que seguem participando no processo
são as norte-americanas PSEG e NRG Energy, a belga Tractebel e
a norueguesa Statkraft. A Egasa tem uma capacidade instalada de
178MW em seis usinas hidrelétricas e termelétricas. A Egesur tem
62,8MW em duas centrais termelétricas. (Business News Americas
- 20.05.2002)
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4- Conelec fixa em US$ 130 mi os ativos da Emelec |
O conselho nacional de eletricidade (Conelec) do Equador fixou
em US$ 130 mi o preço mínimo para o leilão dos ativos da distribuidora
Emelec, a ser realizado dia 30 de maio juntamente com o processo
de concessão de distribuição elétrica da cidade de Guayaquil.
O presidente em exercício da Conelec, Jorge Trujillo, indicou
que o valor das ações foi estabelecido baseando-se em um cálculo
de fluxo de caixa de trinta anos da empresa como se estivesse
em pleno funcionamento, o custo das tarifas de energia e o nível
de investimento. Trujillo informou também que cerca de US$ 120
mi do total da venda se destinará ao pagamento dos depositantes
do falido Banco del Progresso, cujo ex proprietário também controlava
a elétrica que foi destituída da concessão de Guayaquil. As empresas
pré qualificadas no processo são a espanhola Unión Fenosa, a argentina
Pérez Companc e a americana AES. (Business News Americas - 20.05.2002)
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5- Sindicato do setor de energia sul coreano não vai
aderir à greve geral |
Os sindicatos dos setores de energia e gás da Coreia do Sul não
vão aderir à greve geral convocada pela Confederação Coreana de
sindicatos a ser iniciada dia 22 de maio. A Confederação disse
que tem preparado cerca de 70.000 trabalhadores para a greve industrial
esperada para essa semana, enquanto que autoridades do setor trabalhista
estimaram um número que chega à 27.000 trabalhadores. Disse ainda
que 30.000 trabalhadores dos setores de química e metalurgia devem
comparecer à greve dia 22 de maio, unindo-se um dia depois com
cerca de 30.000 trabalhadores de hospitais e 10.000taxistas que
entram em greve dia 23 de maio. (Platts - 20.05.2002)
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6- Repsol-YPF melhora liquidez |
A venda de 23% do capital da Gas Natural, na semana passada, permitirá
à Repsol-YPF reduzir sua dívida em 4,677 bilhões de euros e a
parcela de endividamento de 43,4% para 37,7%. Esse índice ainda
é muito superior aos 26% da ENI e 20% da Totalfina Elf. O negócio
gerou receita de 2,008 bilhões de euros e lucro extraordinário
líquido de 840 milhões de euros. (Gazeta Mercantil - 21.05.2002)
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Editor:
Prof Nivalde J Castro - UFRJ
João
Paulo Cuenca - Economista
Fabiano Lacombe
- Jornalista
Assistentes
de pesquisa: Clarissa Machado, Fernando Fernandes, Anna Katarina
e Silvana Carvalho.
Webdesigner:
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Equipe
de Pesquisa Eletrobrás-UFRJ
As
notícias divulgadas no IFE não refletem necessariamente os
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As informações que apresentam como fonte UFRJ são da responsabilidade
da equipe de pesquisa sobre o Setor Elétrico vinculada ao Nuca do
Instituto de Economia da UFRJ
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www.eletrobras.gov.br/provedor
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