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          IFE - INFORME ELETRÔNICO nº880 - 20 de maio de 2002
            Editor: Prof. Nivalde J. Castro
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regulação

1- Modelo ainda caminha no escuro

Empresas e agentes questionam a direção e velocidade da reestruturação do setor de energia elétrica do País, que após o período de crise e racionamento prossegue indefinido e calcado em medidas pontuais. O setor elétrico corre, hoje, contra o tempo. Como há um ano. Em maio de 2001, a pressa era para encontrar uma forma de enfrentar a crise de abastecimento. Agora, é para montar a base legal que, ao permitir a estruturação do mercado, também induza a retomada dos investimentos. Essa pressa é justificada por dois fatores. Um deles é o processo eleitoral para escolha do presidente da República. "Quanto mais o mercado estiver consolidado, menores as chances de mudança, qualquer que seja o presidente eleito", diz um profissional do setor. Outro elemento é a necessidade de expansão do sistema para que se evite problemas de oferta de energia a médio prazo. Embora, atualmente, essa oferta esteja muito superior ao consumo, estudos do ONS já apontam para o risco de déficit a partir de 2006. Esse cenário só será evitado com o aumento de 1,35 mil MW na oferta, conforme afirmou Mário Santos, presidente do ONS. (Gazeta Mercantil - 20.05.2002)

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2- Pendências podem ser divididas em três grupos

As pendências para a reestruturação do setor de energia elétrica do País podem ser divididas, basicamente, em três grupos. Um deles, inclui as medidas para permitir a formação e consolidação do mercado, atualmente em estudos no Comitê de Revitalização da GCE. Outro, é a formalização dos termos do acordo para reposição das perdas do racionamento, firmado entre o governo e o setor em dezembro de 2001. Finalmente, o terceiro consiste na regulamentação da lei n 10.438, recém-aprovada pelo presidente Fernando Henrique Cardoso. Em paralelo, as empresas lembram, ainda, que é preciso definir a questão tributária sobre a livre negociação da energia elétrica. Só não se sabe se a questão será resolvida isoladamente ou se será incluída na reforma tributária mais geral. (Gazeta Mercantil - 20.05.2002)

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3- Temas em estudo pelo Comitê de Revitalização devem consolidar do mercado

É praticamente consenso, no setor energético, que a consolidação do mercado ocorrerá a partir da regulamentação dos 10 dos 33 temas em estudo pelo Comitê de Revitalização eleitos como essenciais. São eles: implementação dos mecanismos de oferta e preços no MAE; regulamentação da comercialização; exigência de contratação bilateral; mudanças no valor normativo (VN); subsídios ao transporte do gás natural; regulamentação de consumidores livres e cativos; eliminação de subsídios cruzados; limites para auto-contratação de energia; separação de componentes de comercialização e distribuição das tarifas e revisão tarifária das distribuidoras. Casos do impacto direto dessas medidas nos negócios não faltam. Um deles, por exemplo, é a relação entre as regras dos subsídios cruzados e do consumidor livre sobre o volume de energia que será livremente negociado a partir de 2003. "Os consumidores de porte médio ainda não estão liberados", diz Zarone, da Tractebel Energia. "Os maiores não têm estímulo para se tornar livres, pois as tarifas são muito baixas", completa para justificar a dificuldades que os produtores independentes - categoria em que a Tracebel Energia se enquadra - estão tendo para chegar ao fechamento de negócios. (Gazeta Mercantil - 20.05.2002)

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4- Reestruturação do MME fica para o próximo governo

A reestruturação do MME deve ficar para o próximo governo. Essa decisão do engenheiro paranaense Francisco Luiz Sibut Gomide, que assumiu o ministério no dia 3 de abril, baseou-se em um diagnóstico aparentemente simples e lógico. O tempo para a implementação de uma reforma ampla é exíguo e exigiria um enorme esforço de toda a equipe remanescente, com o risco de prejudicar ainda mais a rotina diária do esvaziado MME. Além disso, Gomide assume formalmente no dia 28 deste mês a coordenação do comitê de revitalização do setor elétrico, no lugar do diretor de Infra-Estrutura do BNDES, Octávio Castello Branco, com a missão de tocar as 33 medidas que reforçam o modelo setorial e devem propiciar um novo ambiente para os negócios na área de energia. (Gazeta Mercantil - 20.05.2002)

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5- Especialista sugere sistema regionalizado para o Brasil

O modelo de energia brasileiro precisa ser regionalizado para garantir a competição entre as empresas do setor, desenhada com a privatização, e assegurar o abastecimento e a qualidade da energia. A tese é defendida pelo professor Adilson Oliveira, um especialista no assunto e professor da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). Segundo ele, nenhum país com a dimensão continental do Brasil - como os Estados Unidos, Canadá, Rússia - adota um modelo de abrangência nacional para o setor. Oliveira observa que o Brasil tem quatro mercados com características distintas, o Sudeste, o Nordeste, o Norte e o Sul. "Esses mercados têm condições estruturais diferentes, tanto em número de geradores quanto em relação ao consumo regional. Por isso, as regras não podem ser iguais", afirma o professor. (Gazeta Mercantil - 20.05.2002)

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6- Leilão revolucionará o modelo de formação de preços no País

O setor elétrico brasileiro prepara-se para encarar, no segundo semestre, uma revolução no modelo de formação de preço da energia no País. O novo sistema está em gestação, fruto do trabalho conjunto entre governo federal e empresas da área. A GCE, que coordena toda a reestruturação do setor, defende a adoção de leilões de compra e venda de energia como alicerce do novo sistema, substituindo os contratos de longo prazo fechados bilateralmente. O projeto-piloto seria o pregão da chamada energia "velha" - produzida por usinas antigas, já amortizadas e geralmente estatais. Essa energia, mais barata, está comprometida com contratos iniciais de longo prazo, que vão vencer em quatro anos, a partir de janeiro de 2003, à proporção anual de 25%. Pelo menos metade do montante liberado terá de ir ao pregão. A saída encontrada pelo governo prevê a venda dessa energia em leilões públicos, com início programado para agosto. (Gazeta Mercantil - 20.05.2002)

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7- Privatização não é prioritária

O coordenador da GCE, Pedro Parente, confirma que o presidente Fernando Henrique Cardoso já jogou a toalha. "A privatização não será um projeto para este governo", afirma Parente, que também comanda a Casa Civil. "Nós não queremos poluir a discussão do modelo com as questões relativas à privatização, que normalmente são colocadas de forma ideológica. A nossa prioridade é implementar o modelo", completa. O ministro refere-se ao trabalho desenvolvido pela GCE, que vai alterar importantes pilares do setor. As empresas da área reclamam que o ambiente competitivo é prejudicado pelo caráter inacabado das privatizações. Enquanto a iniciativa privada já assumiu aproximadamente 85% das concessionárias de distribuição, o governo manteve a supremacia na geração, com 80% do mercado. (Gazeta Mercantil - 20.05.2002)

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8- Destino da Cesp Paraná é incerto

O governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), procurou dar continuidade a todos os projetos do antecessor Mário Covas, morto em março do ano passado. Mas ele fica devendo no campo da privatização dos ativos de energia do estado. Alckmin desistiu de completar o programa de venda, com decisão anunciada oficialmente. Restará apenas um ativo de peso nas mãos do Executivo paulista: a Cesp Paraná, fruto da cisão da antiga Cesp. Suas co-irmãs, as geradoras Paranapanema e Tietê, foram leiloadas e hoje pertencem, respectivamente, às norte-americanas Duke Energy e AES. A Cesp Paraná chegou a ser ofertada por duas vezes, inclusive com data marcada para o leilão, e continua listada no Programa Estadual de Desestatização (PED). Em ambas as ocasiões, o preço mínimo foi fixado em R$ 1,74 bi, para 38,7% do capital total da empresa. Os principais motivos que convenceram o governador a desistir definitivamente da venda da Cesp este ano estão relacionados à reestruturação no setor elétrico, coordenada pela GCE, e ao racionamento. (Gazeta Mercantil - 20.05.2002)

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9- Ceará desengaveta projetos para diminuir dependência

A crise de energia do ano passado, em certo sentido, foi bastante positiva para o Ceará. O estado soube tirar proveito da ocasião para consolidar projetos antigos que visavam a diminuir a dependência do fornecimento a partir de outras regiões - até o ano passado, 98% da demanda cearense era "importada", especialmente do sistema Chesf. Na prática, o fantasma do desabastecimento de energia criou as condições, seja em termos de legislação ou na definição de incentivos financeiros, para que os projetos de geração de fontes renováveis ou alternativas à produção a partir da matriz hídrica - com a qual o Ceará não pode absolutamente contar - fossem adiantados. Além disso, criou o ambiente para que outras possibilidades até então não cogitadas tomassem forma. (Gazeta Mercantil - 20.05.2002)

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10- Grupo interministerial demora a se reunir para definir modelo de licitação de Belo Monte

Definir o cronograma de licitação e apontar os caminhos para o financiamento do projeto de construção da hidrelétrica de Belo Monte, que terá 11.182 MW. Estas são as duas tarefas principais do grupo interministerial criado pelo governo para cuidar da reestruturação do negócio. Só que, com a mudança de ministro, o grupo (composto pelos ministérios de Minas e Energia, Fazenda, Planejamento, além de representantes das empresas do grupo Eletrobrás, da sociedade civil e do governo do Pará) ainda não conseguiu se reunir. "É este grupo que vai dar as macrodefinições para o projeto. A expectativa é de que ele se reúna em breve", conta José Antônio Muniz Lopes, presidente da Eletronorte. "O cronograma de licitação, a concessão e o financiamento do projeto são questão que serão discutidas no âmbito deste grupo", explicou o executivo, prevendo a entrada da primeiro máquina de Belo Monte para abril de 2008. A estimativa é de que o projeto exija um investimento de US$ 3,7 bi. (Canal Energia - 17.05.2002)

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11- Transmissão poderá atrair R$ 3 bi

A Aneel quer leiloar concessões para mais 6 mil quilômetros de linhas nos próximos três anos. Transmissão é, atualmente, uma das áreas pródigas em negócios do setor de energia elétrica. Nos próximos três anos, deverá exigir investimentos superiores a R$ 3 bi, basicamente da iniciativa privada. Nesse período, a Aneel pretende leiloar a concessão para construção e operação de aproximadamente 6 mil quilômetros de linhas. Além disso, as geradoras federais controladas pela Eletrobrás (Furnas, Chesf e Eletronorte) também projetam aplicar recursos na melhoria e expansão das redes. A "holding" tem um orçamento de R$ 5,1 bi em 2002, para investimentos que também incluem geração. A necessidade de expandir a rede de transmissão tornou-se evidente no ano passado. Limitações dessas instalações impediram que algumas regiões do País, como o Sul - em que os reservatórios das hidrelétricas estavam cheios - exportassem energia elétrica para Sudeste e Nordeste, sob racionamento. (Gazeta Mercantil - 20.05.2002)

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12- AES Sul interpelará Aneel

A AES Sul estuda a possibilidade de ingressar na justiça contra a Aneel, por causa da determinação para ser refeita a contabilização para provisionamento, publicada em março pelo MAE. Em comunicado divulgado na sexta-feira, a empresa informa que tomará todas as medidas cabíveis, "inclusive as de caráter indenizatório e as que visem apurar responsabilidades para impedir a concretização de quaisquer efeitos decorrentes deste ato ilegal". A direção da empresa só vai se manifestar sobre o assunto em entrevista à imprensa marcada para amanhã. (Gazeta Mercantil - 20.05.2002)

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13- AES Sul é principal afetada com mudanças introduzidas pela Aneel

A decisão da Aneel que modifica a contabilização nos balanços de 2001 do setor energético pode subtrair cerca de R$ 400 mi do faturamento da AES Sul no ano passado, o que faz dela a maior afetada pela mudança. O valor corresponde ao ganho obtido pela distribuidora com a venda de parte de sua cota de energia adquirida de Itaipu no mercado livre do Sudeste do país durante o período do racionamento, quando o MWh chegou a custar R$ 684,00 na região. A nova instrução da Aneel transfere este tipo de ganho para as geradoras do Sudeste, que reclamavam perdas totais de R$ 920 mi provocadas pelo jogo comercial praticado pela AES Sul e outras empresas, como a Copel, do Paraná. Sem energia suficiente para atender os contratos de fornecimento no período de racionamento, elas foram obrigadas a recorrer ao MAE pagando os preços mais elevados. (Valor Econômico - 20.5.2002)

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14- Com mudanças na contabilização, receita bruta da AES Sul cairá para R$ 1,2 bi

Com a mudança da contabilização nos balanços de 2001 do setor energético, introduzida pela Aneel, a receita bruta da AES Sul cairá de R$ 1,6 bi para cerca de R$ 1,2 bil. A queda liquidará também com o primeiro resultado líquido positivo obtido pela empresa desde o início de suas operações, em 1997, de R$ 48 mi em 2001. Segundo um executivo do setor, as regras do MAE vigentes desde setembro de 2000 facultavam às empresas a alocação da energia de Itaipu entre diferentes regiões do país (ou "submercados"). As normas foram alteradas retroativamente pela medida do dia 16, o que cria uma situação "complicada" porque na prática significa uma mudança das regras " depois do jogo " , comentou o executivo. (Valor Econômico - 20.5.2002)

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15- Tractabel não descarta entrada de recurso judicial contra Aneel

Sobre os novos critérios da Aneel para o cálculo dos balanços das empresas elétricas, o presidente da Tractebel Energia, Manoel Torres, considerou que as mudanças propostas tiram da empresa direitos adquiridos em lei. A Tractebel analisa as medidas e não descarta entrar com um recurso judicial. No mercado estima-se que as novas regras imporiam à Tractebel uma perda de R$ 80 mi referentes à participação do grupo na Itasa, empresa responsável pela construção da hidrelétrica de Itá. (Valor Econômico - 20.5.2002)

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risco e racionamento

1- O potencial hidráulico do país é de 260 mil MW, segundo a Aneel

Apesar dos apelos para a implantação de empreendimentos a gás e alternativos, o potencial hidrelétrico deve ser reforçado ainda por muitas décadas, segundo Rosângela Lago, superintendente de Concessões de Geração da Aneel. Estudo da Aneel estima que o País tenha aproximadamente 260 mil MW a serem produzidos em empreendimentos hidrelétricos. Destes, cerca de 18,5 mil MW estão inventariados, com a participação de 163 agentes. Atualmente, 63 mil MW já operam, outros 5 mil MW estão em construção e há outorga para mais 7,2 mil MW. Ainda este ano, a Aneel licitará 1,5 mil MW. No fim dessa conta, restarão às autoridades do setor elétrico identificar cerca de 165 mil MW que poderiam ser produzidos. (Gazeta Mercantil - 20.05.2002)

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2- Furnas assina acordo de cooperação técnica para projeto de conservação de energia

A prefeitura de Itumbiara, em Goiás, e representantes de Furnas assinaram um acordo de cooperação técnica para um projeto de conservação de energia. O município recebeu um estudo de melhoria de eficiência energética do sistema de iluminação pública e de uma escola municipal. Além disso, no âmbito do projeto, já foi realizado treinamento para 84 professores, que participaram de um curso de capacitação na área de conservação de energia e ambiente. Ao final do curso, os educadores recebem um kit completo de livros e recursos audiovisuais (fita de vídeo, CD-Rom, jogos) que será utilizado em sala de aula. (Jornal do Commercio - 20.05.2002)

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3- Para especialista, país não terá condição de atender a "cesta básica de eletricidade"

Para atender os 20 mi de brasileiros que vivem à luz de velas e lampiões e os abastecidos precariamente por "gatos" (roubo de luz do sistema), seria preciso construir mais uma Itaipu. A demanda reprimida, só no setor residencial, é calculada em 10.400 MW pelo engenheiro Roberto D'Araújo, diretor da ONG Ilumina e pesquisador da Coppe-UFRJ. Ele fundamenta seus cálculos na definição de uma "cesta básica de eletricidade", que atenda as necessidades mínimas de uma família de quatro pessoas. Essa cesta, que comporta gastos modestos, totaliza um consumo mensal de 195 kWh por mês. No entanto, ela supera o consumo médio residencial do país, que, segundo dados do IBGE, é de 175 kWh/mês. "A média do consumo domiciliar não reflete a realidade. Hoje, 71% dos consumidores residenciais gastam até 130 kWh por mês", observa D'Araújo. (Folha de São Paulo - 20.05.2002)

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4- Consumo de energia no Nordeste sobe 1,92%

O consumo de energia na região Nordeste subiu 1,92% na última quinta-feira, dia 16 de maio. Segundo números do ONS (Operador Nacional do Sistema Elétrico), a demanda verificada neste submercado foi de 5.794 MW, ficando 0,75% abaixo da curva mensal de referência prevista para o mês. Na região Sudeste/Centro-Oeste, a queda foi menor, de 0,34% em comparação com o dia anterior. No dia 16/05/2002, o consumo foi de 25.760 MW. Ainda assim, a demanda está 0,84% abaixo da referência mensal estabelecida para o mês. Por outro lado, o consumo de energia nos submercados Sul e Norte registraram queda na última quinta-feira. No Sul, por exemplo, a queda foi de 1,56%, chegando a 7.698 MW. No submercado Norte, a demanda verificada chegou a 2.613 MW, um decréscimo de 0,46% em comparação com o dia anterior. (Canal Energia - 17.05.2002)

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5- Níveis dos reservatórios do Nordeste caíram 0,38%

Os níveis dos reservatórios da região Nordeste caíram 0,38% em comparação com o dia anterior. No dia 16/05/2002, os níveis estiveram em 63,58%. Mesmo assim, o volume armazenado está 18,16% acima da curva-guia superior estabelecida. Na usina de Sobradinho, o índice é de 56,58%. (Canal Energia - 17.05.2002)

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6- Capacidade de armazenamento subiu apenas 0,04% no Norte

A capacidade de armazenamento da região Norte subiu apenas 0,04%. Os níveis dos reservatórios chegam a 99,06%. Na hidrelétrica de Tucuruí, o índice é de 99,2%. Região Sudeste/Centro-Oeste - Nesta região, o volume armazenado caiu 0,15% em comparação com o dia anterior. No dia 16/05/2002, os níveis dos reservatórios estavam em 68,19%, ficando 17,77% acima da curva-guia superior previsto. Nas usinas de Funil e Furnas, o índice é de 31,76% e 85,35%, respectivamente. (Canal Energia - 17.05.2002)

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7- Volume armazenado caiu 0,15% na região Sudeste/Centro-Oeste

Na região Sudeste/Centro-Oeste o volume armazenado caiu 0,15% em comparação com o dia anterior. No dia 16/05/2002, os níveis dos reservatórios estavam em 68,19%, ficando 17,77% acima da curva-guia superior previsto. Nas usinas de Funil e Furnas, o índice é de 31,76% e 85,35%, respectivamente. (Canal Energia - 17.05.2002)

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8- Volume armazenado de reservatórios da região Sul sobe 1,1%

A Região Sul registrou aumento nos níveis de armazenamento no dia 16/05/2002. O volume armazenado neste submercado subiu 1,1% em um dia, chegando a 55,78%. Na hidrelétrica de G.B. Munhoz, o índice é de 52,83%. (Canal Energia - 17.05.2002)

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9- Boletim Diário da Operação do ONS

Para obter os últimos dados do Boletim Diário da Operação do ONS, incluindo produção de energia hidráulica e térmica e energia armazenada, clique aqui.

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empresas

1- Eletrobrás busca R$ 600 mi com emissão de debêntures

A Eletrobrás pretende captar R$ 600 mi em debêntures. Será a segunda emissão de debêntures do mercado a ser vendida em leilão na Bovespa, à exemplo de operação recente realizada pela Companhia de Saneamento do Estado de São Paulo (Sabesp). A emissão foi colocada para análise da CVM na sexta-feira. O Bradesco é a instituição líder da operação, da qual também vão participar o Banco do Brasil, Itaú, Citibank e Real ABN Amro. De acordo com a diretora da área de Mercado de Capitais do Bradesco, Denise Pavarina de Moura, as debêntures da Eletrobrás têm 12 anos de duração (vencem em 2014). Mas a estrutura que está sendo montada para colocação dos papéis junto aos investidores prevê repactuações a cada três anos (em 2005, 2008, 2011), sendo que, a partir de 2011 a empresa fará amortizações de um terço do principal a cada ano. (Valor Econômico - 20.5.2002)

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2- Itapebi vai captar R$ 200 mi

Deve chegar ao mercado nos próximos meses uma emissão de debêntures, no valor de R$ 200 mi, da Hidrelétrica de Itapebi. Pertencente à Coelba, Itapebi é localizada no rio Jequitinhonha, divisa entre MG e BA. Terá três unidades geradoras com capacidade de produção de 450 MW totais e energia assegurada de 1,721 mil de MWh. A emissão é parte de uma operação financeira, estruturada em dezembro de 2001 pelo BB, com a participação do BNDES e de um grupo de bancos, que viabilizou a construção da usina, num projeto orçado em R$ 550 mi. Os papéis terão 12 anos de prazo para vencimento, com garantia de recompra ("put") pelo BNDES no terceiro e no sétimo ano. (Valor Econômico - 20.5.2002)

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3- Usina de Itapebi deve começar a gerar energia no início de 2003

Na semana passada foi concluído o repasse de empréstimos destinados à construção da usina hidrelétrica de Itapebi, no valor de R$ 200 mi, dos quais o BNDES participou com R$ 50 mi. O restante dos recursos que compõem o orçamento da usina está sendo aportado pelos sócios do projeto, do grupo Guaraniana (Iberdrola, Previ e Banco do Brasil Investimentos). Um consórcio formado pela CNO, do grupo Odebrecht, e pela ABB/Alsthom, fornecedora dos equipamentos e turbinas, está responsável pela condução das obras. A previsão é que Itapebi comece a gerar energia em janeiro, abril e julho de 2003, meses em que cada uma das turbinas entra em operação. (Valor Econômico - 20.5.2002)

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4- Banco do Brasil tem interesse em investir na área de energia

Segundo Eugênio Dias, gerente da área de Energia do BB, o banco tem 10 projetos em andamento nas áreas de infra-estrutura e indústria de base. Somados, estes projetos vão demandar R$ 4 bi em financiamentos, dos quais R$ 1 bi serão empréstimos sindicalizados. Na área de energia, o banco está trabalhando na estruturação do financiamento da linha de transmissão de Campos Novos-Blumenau, da ECTE, no valor total de R$ 136 mi. Dias afirmou que o banco mantém o interesse na área de energia, apesar das análises de que o setor já chegou à saturação na oferta, situação contrária à do ano passado quando houve o racionamento. "A sobra de energia é relativa porque ninguém garante que tenhamos uma nova fase de seca como houve em 2000", disse o gerente. Entretanto, o banco só vai participar em parceria com outras instituições. (Valor Econômico - 20.5.2002)

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5- Consumo de energia recua e preocupa investidores

Para alguns analistas, os grupos estrangeiros estão tendo de conviver com uma realidade diferente daquela esperada quando entraram no Brasil. O consumo per capita nacional está distante dos demais países desenvolvidos e com o racionamento os níveis recuaram ainda mais. Embora os resultados tenham impressionado o mercado por se tratar de um período de racionamento na venda de seus produtos, os lucros ficaram aquém das expectativas dos controladores. "Os investidores acabaram se impressionando com o baixo consumo per capita", afirma o analista da Tendências Consultoria, Armando Franco. (Tribuna do Norte - 19.05.2002)

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6- Abrage afirma que média de consumo está 5% menor do que no ano passado

Além das perdas do racionamento, que reduziram as receitas das distribuidoras, a expectativa de crescimento no consumo não se confirmou em 2002. Após o racionamento, a média de consumo no País está pelo menos 5% inferior ao ano passado, segundo dados da Associação Brasileira das Grandes Empresas de Geração de Energia (Abrage). Para o economista e consultor de assuntos regulatórios, José Simões Neto, os grupos estrangeiros pagaram ágios muito altos imaginando que os ativos no Brasil iam dar retorno maior. Mas, argumenta, isso faz parte do negócio. A partir do momento em que uma empresa investe num mercado com pretensão de grandes lucros, ela está arriscando. "Agora estão reavaliando e identificando que o risco é maior do que estimaram." (Tribuna do Norte - 19.05.2002)

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7- PPL encontra dificuldades no Maranhão

A Cemar, no Maranhão, controlada pelo grupo americano Pensylvânia Power Light (PPL), que tinha planos para fazer novas aquisições no País, está prestes a ir embora. A distribuidora não aceitou o acordo do governo para cobrir as perdas do racionamento e está com sérias dificuldades para pagar dívidas que estão vencendo. Além disso, a expansão da rede da concessionária está comprometida. (Tribuna do Norte - 19.05.2002)

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8- Itaipu aumenta potência com mais duas turbinas

A Itaipu Binacional iniciou uma das etapas mais importantes da montagem das novas turbinas que deverão estar operando no primeiro semestre de 2004. Previstas no projeto original da usina, as duas unidades absorverão investimentos totais da ordem de US$ 184 milhões, financiados integralmente pela Eletrobrás, e aumentarão em 11,2% a capacidade instalada da usina, para 14 mil megawatts. "O organograma da obras está sendo cumprido à risca", garante o diretor geral brasileiro Antonio José Correia Ribas, que assumiu o cargo no início de abril deste ano no lugar de Euclides Scalco, atual secretario geral da Presidência da República. A fase atual compreende a instalação dos chamados "pré-distribuidores", que são peças estruturais da turbina. (Gazeta Mercantil - 20.05.2002)

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9- Rolls-Royce aproveita o momento propício à expansão dos negócios

A Rolls-Royce está aproveitando o momento brasileiro para aumentar seus negócios no campo de geração de energia elétrica. A empresa está investindo em produtos e serviços - desenvolvimento, projeto, construção, operação e manutenção - que envolvam novas usinas com turbinas a gás ou com motores a explosão diesel/gás, em boa parte em regime de co-geração. Segundo Gilberto Bueno, diretor de Desenvolvimento de Negócios da Rolls-Royce, cada vez mais as empresas estão identificando a necessidade de serem auto-suficientes em geração de energia ou terem fontes alternativas para não dependerem unicamente da rede elétrica. A perspectiva de chegar a este estágio utilizando sistemas de co-geração está sendo particularmente atraente e vem impulsionando os negócios. (Gazeta Mercantil - 20.05.2002)

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10- Furnas reforma usina mais antiga

Furnas deverá concluir, em 2004, a modernização da usina Mascarenha de Moraes, a mais antiga da empresa. A reforma da hidrelétrica marca o início do processo de modernização das unidades mais antigas do Sistema Furnas. Mascarenhas de Moraes, construída pela CPFL com o nome de Peixoto, também é a mais antiga usina de grande porte do Rio Grande, que faz a divisa de Minas Gerais com São Paulo. A capacidade instalada da hidrelétrica é de 500 MW com 10 unidades geradoras. A modernização da usina incluirá a instalação de novos sistemas de controle, comando, supervisão, monitoramento e proteção. Segundo o chefe da usina, José Alves Pinto, as reformas proporcionarão à hidrelétrica um aumento na confiabilidade, segurança operacional e ainda a opção de ser operada de outra localidade da empresa. (Jornal do Commercio - 20.05.2002)

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11- Lucro da Enersul cresce 730% no primeiro trimestre de 2002

Os lucros da Enersul no primeiro trimestre do ano, de R$ 16,8 mi, foram 730% maiores que os obtidos no mespo período do ano passado, quando a empresa acumulou ganhos de R$ 2,02 mi. Entre janeiro e março de 2002, a receita líqüida da companhia chegou a 117,4 milhões, contra R$ 98,4 mi alcançados no mesmo intervalo de 2001 - uma diferença de 19,3%. O resultado bruto verificado pela Enersul no primeiro balanço parcial deste ano foi de R$ 31,8 mi, enquanto no mesmo período do ano anterior, este valor chegou a R$ 13,8 mi. Já a receita bruta saltou de R$ 127,4 mi no primeiro trimestre de 2001 para R$ 127,4 mi no mesmo período de 2002. Em relação à receita operacional registrada entre janeiro e março deste ano e de 2001, os valores chegaram respectivamente a R$ 25,8 mi e R$ 4,3 mi. (Canal Energia - 17.05.2002)

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12- Obras de duplicação de Tucuruí estão aceleradas

O trabalho não pára no canteiro de obras que executa a duplicação da usina hidrelétrica de Tucuruí, no leste do Pará, distante 350 quilômetros de Belém, que represa as águas do exuberante rio Tocantins. Os seis mil operários da Camargo Corrêa, responsável pela construção civil, e do Consórcio Empresarial Tucuruí (Cetuc), encarregado da parte eletromecânica, se revezam em turnos de 24 horas a fim de que a segunda etapa da usina, iniciada em junho de 1998, esteja finalizada em abril de 2006. A usina conta hoje com 12 unidades hidrogeradoras (turbinas) que respondem por uma potência instalada de 4,245 mil MW de energia. Com a expansão, a hidrelétrica abrigará mais 11 turbinas e terá uma capacidade geradora de 8.370 MW. O custo atual da energia produzida em Tucuruí é de aproximadamente US$ 21,94 o MWh. Depois da expansão, esse custo passará para US$ 20,22. (Gazeta Mercantil - 20.05.2002)

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13- Lucro da Cosern no primeiro trimestre é 46% menor

A Cosern teve um lucro de R$ 5,2 mi no 1º trimestre de 2002, 46% menor que o valor do ano passado, quando a empresa lucrou R$ 9,8 mi. A receita líquida dos três primeiros meses deste ano ficou em R$ 99,1 mi, 19% superior à do mesmo período no ano passado. O fornecimento de energia elétrica foi de R$ 98,5 mi, enquanto o do ano passado foi de R$ 83,1 mi. Já o suprimento de energia diminuiu, de R$ 466 mi para R$ 1.343 mi. A empresa investiu R$ 37,4 mi em compra de energia no trimestre, 25% menos que no ano anterior. O resultado operacional da Cosern foi 47% menor neste trimestre e sua despesa financeira foi 251% maior que no primeiro trimestre de 2001. (Canal Energia - 17.05.2002)

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14- Transmissão busca tarifa maior

As empresas de transmissão de eletricidade usam os investimentos em expansão, ampliação e reforço das redes como instrumento de aumento da rentabilidade. Assim, ao mesmo tempo em que reforçam o sistema operacional, aumentam a remuneração, considerada insatisfatória. A CTEEP, por exemplo, projeta aplicar R$ 200 mi em 2002, diante dos cerca de R$ 170 mi aplicados em 2001 (já considerados, aqui, os investimentos da Empresa Paulista de Transmissão de Energia, incorporada no final do ano). Na Chesf, a evolução é semelhante. Em 2001, a companhia aplicou quase R$ 335 mi na rede de transmissão. Em 2002, os investimentos atingirão R$ 450 mi. Nos últimos cinco anos, a atividade recebeu cerca de R$ 2 bi, como conta Mozart Siqueira, presidente da geradora. "A tendência é aumentarmos a participação dos ativos novos no total de ativos", explica Mozart. "Com isso, nossa remuneração também aumentará ao longo do tempo", completa. (Gazeta Mercantil - 20.05.2002)

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15- RGE teve prejuízo de R$ 18,6 mi no primeiro trimestre do ano

A RGE (Rio Grande Energia) teve prejuízo nos três primeiros meses de 2002, mas ele foi 66% menor que o registrado no mesmo período do ano passado. Neste ano o déficit foi de R$ 18,6 mi e em 2001 foi de R$ 54,9 mi. A receita bruta e a receita líquida de vendas e serviços aumentaram, respectivamente, 12% e 13% em relação ao 1º trimestre do ano passado. A bruta foi de R$ 267 mi e a líquida de R$ 201,8 mi. A RGE teve um resultado operacional este ano de R$ 21,9 mi, enquanto no ano passado foi esse valor foi de R$ 63,1 mi negativos. A despesa financeira aumentou 35%, saltando de R$ 23,2 mi para R$ 17,1 mi. (Canal Energia - 17.05.2002)

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16- Tractebel tenta exportar para a Argentina

A Tractebel Energia está buscando oportunidades para exportar energia elétrica para a Argentina. A companhia já foi autorizada pela Aneel a exportar de forma interruptível e, no momento, vale-se de sua comercializadora em Buenos Aires para tentar fechar contratos nos leilões de venda de energia do mercado atacadista argentino. O negócio pode representar a abertura de um novo mercado para o setor elétrico brasileiro, avalia o presidente da Tractebel Energia, Manoel Torres. Ele só será factível, no entanto, se a Tractebel conseguir fechar um preço de venda nos leilões argentinos superior ao preço da energia no mercado atacadista da região Sul, de cerca de R$ 23 MW/h. Por enquanto nenhuma venda foi feita. Para a Tractebel, a exportação da energia elétrica também pode significar redução de custos fixos já que a empresa tem contrato de compra firme da energia importada da Argentina pela Companhia de Interconexão Energética (Cien), pertencente à Endesa. (Valor Econômico - 20.5.2002)

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financiamento

1- Diário Oficial publica despacho que determina nova contabilização do MAE

O Diário Oficial da União publicou sexta-feira, dia 17 de maio, o despacho n° 288/02 da Aneel, que regulamenta determinações técnicas a serem consideradas em processos de contabilização realizados pelo MAE. Os pontos convergem as diretrizes firmadas no acordo geral do setor elétrico em dezembro do ano passado, entre agentes e governo. Entre as decisões listadas nos cinco pontos contidos no documentos está o reprocessamento do provisionamento contábil lançado pelo MAE em 13 de março, que serviu para o fechamento dos balanços das concessionárias. Segundo o despacho, a exposição de alívio dos cotistas de Itaipu da região Sul (que gerou receitas extras na venda da energia na região Sudeste) está em desacordo com a resolução n° 290/00 da Aneel. Outro ponto, que trata da recompra da energia livre pelos empresas geradoras de energia, põe fim a polêmica criada pela contabilização de março do MAE. O valor de recompra, limitado em R$ 49,23 por MWh pelo acordo geral, será garantido e aplicado, eliminado assim o custo-extra de R$ 920 mi no desembolso das geradoras. O pagamento aos geradores livre deverá ficar em torno de R$ 275 mi. O despacho da agência reguladora também absorve os contratos bilaterais firmados até novembro de 2001, registrados no MAE ou na Aneel, a título de complemento à redução dos contratos iniciais em relação à 2000, por conta do racionamento. (Canal Energia - 17.05.2002)

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2- Elétricas discutem arbitragem no MAE

As empresas elétricas preparam-se para avançar na área de solução de conflitos dentro do MAE. Os agentes que participam do mercado de curto prazo (spot) discutem hoje, em Assembléia Geral Extraordinária, a adoção de uma Câmara de Arbitragem para resolver as pendências comerciais. O objetivo é fazer com que eventuais disputas passem a ser resolvidas nesse fórum, evitando a esfera judicial. Segundo fonte do setor próxima às discussões, a tendência é recorrer a uma câmara já existente. A escolha está entre a Fundação Getúlio Vargas (FGV-RJ) ou a Câmara de Comércio Brasil-Canadá. Inicialmente, pensava-se também na alternativa de criar uma Câmara de Arbitragem no MAE, que funcionaria dentro da entidade, mas de forma independente. "Os agentes abandonaram essa idéia de câmara própria, pois seria muito trabalhoso e demorado", diz o profissional. A decisão final será tomada hoje. (Gazeta Mercantil - 20.05.2002)

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3- Mercado futuro de eletricidade pode se tornar realidade em pouco tempo

A valorização do livre mercado na compra e venda de energia pelo próprio governo federal, com a adoção de leilões, tem aquecido as discussões para criação de um mercado futuro de eletricidade no País. A Bolsa de Mercadorias & Futuros (BM&F) já elaborou um contrato padrão, que poderá ser lançado ainda no segundo semestre, depois de ajustes finais e após a Câmara de Gestão da Crise de Energia (GCE) anunciar as medidas para revitalização do setor elétrico. O grande objetivo do contrato futuro de energia é atuar como hedge (seguro) aos agentes, sem necessidade de entrega física da eletricidade. (Gazeta Mercantil - 20.05.2002)

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financiamento

1- Mercado tem funcionamento ideal

Oito anos depois do tiro certeiro do Plano Real no sistema de indexação monetária e três depois do sufoco em que foi implantado o regime de metas de inflação, o mercado está funcionando como manda o figurino. Os preços sobem menos nos setores em que mais fornecedores disputam a preferência dos consumidores. E resistem mais onde os fornecedores são poucos e poderosos. Uma observação mais detalhada dos índices de preços ao consumidor, como o IPC da Fipe/USP, que é apurado na cidade de São Paulo, confirma essa tendência. No período de 12 meses até abril, a alta geral do índice foi de 6,43%. Mas, no conjunto, os preços dos produtos que compõem, por exemplo, o item alimentação subiram apenas 2,83%. Enquanto isso, os preços dos artigos de limpeza, no mesmo período, aumentaram 9,10%. (Gazeta Mercantil - 20.05.2002)

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2- Competição faz variação de preços ser inferior ao índice geral de inflação

Com o abandono da prática da indexação dos preços, do Plano Real para cá, a grande maioria dos produtos comercializados em supermercados registra variação de preços inferior ao índice geral de inflação. Enquanto a variação do IPC/Fipe foi de 102,44% de julho de 1994 a abril de 2002, artigos de limpeza, no período, ficaram com variação positiva de 63,99%; artigos de higiene e beleza, 26,74%; alimentação, 60,10% e vestuário, queda de 0,20%. Segundo o coordenador da pesquisa de inflação da Fipe/USP, Heron do Carmo, isto ocorre porque a competição entrou de fato no jogo dos preços ao consumidor. A nova conjuntura permitiu que fornecedores e redes de varejo começassem a observar o nível da massa salarial para determinar o aumento ou a queda do preço de seus produtos. A queda da massa salarial, em termos reais, foi de 26,19% em março último, em relação a dezembro de 1998, o que estimulou as redes de varejo a endurecerem com fornecedores e intensificar campanhas de desconto. (Gazeta Mercantil - 20.05.2002)

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3- Decisão do Copom sairá no início da tarde de 4ª

Pela primeira vez, o mercado financeiro vai reagir instantaneamente à decisão do Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central (BC) sobre a taxa de juros, que está em 18,5% ao ano. A decisão dos diretores do BC será anunciada no início da tarde de quarta-feira. Normalmente, o resultado sai à noite, mas desta vez será antecipado porque o presidente do BC, Armínio Fraga, e o diretor de Política Econômica, Ilan Goldfajn, viajarão a Madri (Espanha) para participar do seminário de aproximação dos bancos centrais da América Latina e Europa. (Gazeta Mercantil - 20.05.2002)

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4- Dólar comercial abre com queda de 0,04%, a R$ 2,4770 para a venda

O dólar comercial abriu hoje cotado a R$ 2,477 para a venda e a R$ 2,4670 para a compra. A varição frente ao fechamento do pregão de sexta-feira, 17/5, é de baixa de 0,04%. Na sexta-feira, a moeda fechou com uma alta de 0,32%, vendida a R$ 2,4780. (Valor Online - 20.05.2002)

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gás e termoelétricas

1- Bahia recebe térmica flutuante

Já se encontra na Bahia a termelétrica flutuante que a Nordeste Generation, de Cingapura, vai instalar no porto de Aratu, como parte do Programa de Energia Emergencial criado pelo governo federal para prevenir futuros racionamentos. São cinco balsas geradoras, mais uma com o tanque de óleo diesel e outra com as bombas, que ficarão fundeadas na Baía de Todos os Santos até que as obras de infra-estrutura estejam prontas. O conjunto, de 13,3 mil toneladas, deverá estar totalmente instalado no próximo dia 13 de junho. A usina terá capacidade para gerar 190 MW, o equivalente ao consumo residencial de uma cidade de 1 milhão de habitantes, e permanecerá a postos para operar por três anos, assim como as outras 57 termelétricas a diesel e óleo combustível do Programa Emergencial espalhadas pelas regiões Nordeste, Sudeste e Centro-Oeste. É este o prazo previsto pelo governo para que as 38 térmicas a gás natural previstas estejam instaladas e para que os níveis dos reservatórios das hidrelétricas sejam recompostos. (Gazeta Mercantil - 20.05.2002)

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2- Tractabel anuncia entrada em operação da quinta turbina da termelétrica William Arjona

O presidente da Tractebel Energia informou que em 30 de junho entrará em operação a quinta turbina (35MW) da termelétrica de William Arjona em Campo Grande (MS), primeira a usar gás natural importado da Bolívia como combustível . Dos 210 MW da usina, 70 MW foram contratados junto à CBEE. (Valor Econômico - 20.5.2002)

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3- Furnas expande termelétricas no Estado do Rio

Paralelamente à modernização das hidrelétricas mais antigas, Furnas também está reformando as três termelétricas da empresa. Na usina Termelétrica de Santa Cruz (RJ), a empresa realiza a ampliação da capacidade em 350 MW de potência instalada e a conversão de óleo combustível para gás natural. As outras reformas são a expansão da Termelétrica de Campos (RJ) e a reativação da Termelétrica de São Gonçalo (RJ). Entre as mais recentes obras de geração concluídas recentemente, merece destaque a Hidrelétrica de Manso (MT), que entrou em operação em maio do ano passado. (Jornal do Commercio - 20.05.2002)

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4- Vale do Rosário vai ampliar capacidade

A Companhia Açucareira Vale do Rosário investe R$ 30 mi para ampliar de 45 para 95 MW a potência instalada em sua unidade industrial em Morro Agudo (SP). A empresa encomendou dois turbo-geradores de 25 MW e iniciou negociações com a CPFL para a venda dos 50 MW a mais de energia elétrica que produzirá a partir da queima do bagaço da cana-de-açúcar, na próxima safra (2003-2004). O investimento da Vale do Rosário rendeu à empresa, na semana passada, a pré-certificação de um projeto de análise de crédito de carbono, de 645.225 toneladas métricas de dióxido de carbono equivalente (unidade utilizada nesse mercado), por sete anos, a partir de 2001. "Estamos ofertando agora somente um sétimo desses créditos, pois deixaremos para vender o resto depois da ratificação do Protocolo de Quioto, quando os preços deverão subir", disse Joaquim Heck, diretor da usina. Segundo ele, os créditos foram oferecidos, ao preço de US$ 5 a tonelada métrica, à canadense BC Hydro, que ainda não se manifestou. Se as 645.255 toneladas métricas fossem vendidas a US$ 5 a tonelada, renderiam à companhia US$ 3,2 mi. (Gazeta Mercantil - 20.05.2002)

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5- Empresas demonstram interesse em energia que vem da cana

Pelo levantamento da Econergy, a energia gerada e comercializada pela Vale do Rosário (que recebeu na semana passada a pré-certificação do projeto de crédito de carbono através da co-geração de energia a partir do bagaço de cana), hoje equivalente a 30 MW de capacidade instalada, corresponderá, até 2007, a 645 mil ton de CO2.Com base em ofertas de empresas que já demonstram interesse em comprar créditos, atuando como "tradings" deste mercado, estima-se que o volume produzido pela Vale do Rosário possa render de US$ 967 mil a US$ 3,22 mi, diz Marcelo Junqueira, diretor Econergy Brasil. Apesar do retorno ser inferior até mesmo ao da venda de energia - R$ 5 por MW/hora ante cerca de R$ 80 - há mais usinas interessadas nesse mercado. A Equipav, por exemplo, começa a desenvolver projeto parecido. "Temos que entrar agora, para estar com tudo pronto quando o mercado começar a funcionar", afirma José Carlos Toledo, diretor da companhia.(Valor Econômico - 20.5.2002)

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6- Sulgás investe para aumentar o consumo em Porto Alegre

A Companhia de Gás do Rio Grande do Sul (Sulgás) investiu R$ 8,3 mi para implantar 23 quilômetros de rede subterrânea e fornecer o produto para postos de gasolina, hospitais, universidades e shopping centers. O presidente da Sulgás, Giles de Azevedo, acredita que no próximo ano o consumo de gás natural na capital gaúcha vai atingir cerca de 100 mil metros cúbicos/dia, o que é quatro vezes superior à demanda atual. A aposta maior é no gás natural veicular (GNV). A cidade tem apenas um posto de abastecimento de GNV, mas há outros oito contratados e mais 11 em negociação. Com a conclusão do anel de dutos, que já conta com 14 quilômetros, prevista para o final do ano, a Sulgás vai dar a largada para o projeto-piloto de gás residencial. A companhia tem contratado o fornecimento total de 1,95 milhão de metros cúbicos/dia de gás boliviano até 2007, mas a demanda total gaúcha é de 815 mil m3/dia. O consumo vai aumentar a partir de junho com a entrada em operação da termelétrica ao lado da refinaria Alberto Pasqualini, em Canoas, que vai usar 1,1 milhão m3/dia. (Gazeta Mercantil - 20.05.2002)

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grandes consumidores

1- Indústria brasileira tem dúvidas quanto ao custo operacional

A indústria brasileira deverá enfrentar, no segundo trimestre deste ano, o teste para verificar se realmente aprendeu a lição do racionamento de energia. A expectativa é de que a produção volte então aos níveis anteriores ao plano, em resposta aos mercados interno e externo. Será a hora de comprovar, na prática, o quanto a eliminação de desperdício e a implementação de planos de eficiência energética favoreceram o custo operacional. Grandes empresas e entidades representativas do setor produtivo ainda não fizeram a conta do ganho de produtividade experimentado pela indústria. Não há sequer consenso se o racionamento realmente ocasionou efeitos perenes de racionalização na base industrial. Para muitos, o resultado imediato foi, ao contrário do que se previa, um aumento nos gastos com a operação de geradores a diesel e investimentos de curto prazo para a troca de equipamentos. E grande parte das empresas - pegas de surpresa pela crise - organizaram-se apenas para sobreviver à economia compulsória, sem necessariamente implantar programas consistentes de racionalização. (Gazeta Mercantil - 20.05.2002)

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2- Acesita tem economia de R$ 1,2 mi com programa de eficientização

Um programa compartilhado por vários setores de sua estrutura, baseado na otimização dos custos envolvidos em toda cadeia de energéticos e no gerenciamento do uso e da distribuição de energia. Este foi o projeto que a Acesita, uma das maiores siderúrgicas do país, colocou em prática, há dois anos, se antecipando às necessidades impostas pelo racionamento e buscando a eficientização do uso da energia. Criado pelo engenheiro Renato Silva Silveira, gerente da área de Utilidades e Meio Ambiente da empresa, e gerido pela Comissão Interna de Conservação de Energia (Cice), o programa, em 2001, propiciou uma economia de R$ 1,2 mi à empresa, que possui um consumo anual médio de 800.000 MWh e que investiu apenas R$ 230 mil na iniciativa. (Canal Energia - 17.05.2002)

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internacional

1- Presidente do Banco Central Português defende um operador único de energia

Jorge Jardim Gonçalves diz que o BCP tem capacidades internas para se dirigir e admite que a sua sucessão à frente daquela instituição financeira está a ser preparada. O presidente do BCP diz que ainda há espaço para ganhar quota de mercado em Portugal e sublinha que a internacionalização do banco deverá centrar-se na Polônia e na Grécia. Para já, vê com muitas reservas um crescimento no mercado espanhol. A falta de massa crítica face à forte concorrência espanhola é um dos argumentos avançados pelo presidente do maior grupo financeiro português. Em entrevista ao DE, afirma ainda que esta visão estratégica é válida para outros setores de atividade nacionais. É o caso da energia, onde defende a existência de um operador único de energia, com dimensão para enfrentar um mercado mais alargado. (Diário Econômico - 20.05.2002)

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2- Elétricas espanholas ganham 36% a mais no primeiro trimestre do ano

As quatro grandes elétricas espanholas (Endesa, Iberdrola, Unión Fenosa e Hidrocantábrico) obtiveram lucro conjunto de US$ 1,09 mi no primeiro trimestre do ano, 55% a mais do que no mesmo período do ano passado. O crescimento dos ganhos, obtidos basicamente por operações e resultados alheios ao negócio elétrico nacional, coincidem com um período em que estas mesmas companhias lançaram grande número de críticas ao governo, em razão da política tarifária e da instabilidade do sistema de regulação. Assim, a Endesa praticamente duplicou seu ganho líquido (99,7%) nos três primeiros meses do ano, tendo em vista o grande volume de vendas da sua filial Viesgo à italiana Enel, elevando seus lucros em até US$706,18 mi. Já a Iberdrola ganhou US$ 234,07 mi até março, 4,09% a mais em relação ao mesmo período do ano passado. (El País - 20.05.2002)

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3- Statkraft ratifica interesse na Egasa e Egesur

A energética norueguesa Statkraft ratificou seus interesses na privatização das geradoras peruanas Egasa e Egesur, processo que terá início em junho com a venda de ambas as empresas por um preço mínimo total de US$156mi, informou o representante da Statkraft no Peru, Víctor Ávila. A Statkraft, que mantém toda claridade em sua decisão de investir no Peru, está pré qualificada no processo, junto com as americanas NRG e PSEG, além da belga Tractebel. As americanas AES e Duke se retiraram do processo. A direção da companhia norueguesa está avaliando uma oferta a ser apresentada, levando em consideração para essa avaliação, a recomendação da administração da companhia para que se formule uma oferta econômica. Sobre manifestações contrárias à privatização das companhias peruanas, Ávila disse que a oposição ao processo pode ser manejada com boas práticas corporativas, bom pagamento aos funcionários, sendo razoável com o meio ambiente , com participação na sociedade civil e ajuda à comunidade. Egasa e Egesur não seriam a primeira incursão da Statkraft no mercado peruano de geração, a empresa teve 51% da Cheves, projeto hidroelétrico que vem demorando à ser implantado. (Busines News Americas - 17.05.2002)

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4- Reguladores avançam nas investigações sobre as práticas de manipulação de empresas de energia

Reguladores federais nos Estados Unidos avançaram em suas investigações sobre as práticas comerciais de companhias americanas de energia. Duas destas estão sob a mira dos reguladores em razão de trocas comerciais de ida e volta, as chamadas " round-trip trades ". A comissão de segurança e comércio já está investigando as práticas comercias de ida e volta e também as falsas trocas, usadas para elevar o volume das transações comerciais. Práticas essas que a Dynegy, a CMS Energy e a Relant Resourses admitiram ter feito. A Reliant, que havia culpado comerciantes supostamente corruptos pelas títicas comercias, ontem tentou acalmar os investidores com a demissão de executivos de comércio de energia da companhia, como consequência dos recentes deslizes nos preços. A CMS Energy informou ontem que sua presidente e diretora geral da unidade de comércio de energia, Tamela Pallas, se demitiu. Tamela conduziu a unidade desde novembro de 1999 e foi responsável quando as transações de ida e volta ocorreram. (Financial Times - 17.05.2002)

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5- Presidente da unidade de marketing da CMS Energy pede demissão

Tamela W Pallas, presidente e diretora da unidade de marketing, serviços e comércio da companhia americana CMS Energy, pediu demissão na quinta-feira, dia 16. O presidente e diretor geral da companhia, William McCormick, disse em seu pronunciamento que as práticas comercias de ida e volta , as chamadas "round-trip trades", não são compatíveis com os valores e padrões de integridade da empresa. O relato feito pela companhia enfatiza o fato de que Pallas expressou arrependimento pelos motivos que resultaram nestes tipos de atividades comerciais. McCormick disse que a demissão de Pallas estavas nos planos da companhia. Disse ainda que Daivid Geyer, atual vice presidente e chefe de riscos da empresa, será nomeado como interino. (Platts - 16.05.2002)

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Editor: Prof Nivalde J Castro - UFRJ

João Paulo Cuenca - Economista

Fabiano Lacombe - Jornalista

Assistentes de pesquisa: Clarissa Machado, Fernando Fernandes, Anna Katarina e Silvana Carvalho.

Webdesigner: Andréia Castro
Equipe de Pesquisa Eletrobrás-UFRJ


As notícias divulgadas no IFE não refletem necessariamente os pontos de vista da Eletrobrás e da UFRJ.

As informações que apresentam como fonte UFRJ são da responsabilidade da equipe de pesquisa sobre o Setor Elétrico vinculada ao Nuca do Instituto de Economia da UFRJ

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