1- Governo atende geradoras e revê acordo do setor
energético |
O governo ouviu as
reclamações das geradoras de eletricidade, que questionavam a
interpretação dada pelo MAE ao acordo geral do setor, fechado
em dezembro para compensação dos prejuízos causados pelo racionamento
a geradoras e distribuidoras. Ontem, a Aneel divulgou as novas
bases para cálculo dos valores envolvidos com a energia livre
(não comprometida com contratos de longo prazo) produzida na região
Sul; para alocação da energia produzida pela usina binacional
de Itaipu e para as sobras contratuais decorrentes da redução
do consumo no racionamento. As mudanças envolvem conceitos bastante
técnicos, mas têm impacto direto no acordo geral, que prevê, entre
outros pontos, o reajuste extraordinário das tarifas. As companhias
de energia terão de ajustar seus balanços de 2001 e do primeiro
trimestre de 2002. (Gazeta Mercantil - 17.05.2002)
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2- Novo acordo do setor energético não implica em aumento
de tarifa |
O diretor da Aneel Eduardo Ellery afirmou que os novos termos
para os cálculos dos valores da contabilização das empresas do
setor no MAE, todos já especificados na legislação, trarão mudanças
significativas nas contas anteriores. O executivo, entretanto,
assegurou que as medidas não implicarão em outro aumento de tarifa
- mantendo os 2,9% e 7,9% já definidos em dezembro - e nem em
maior período de vigência. Ele também informou que a Aneel ainda
não concluiu a revisão dos números oficiais do acordo. Isso depende
do trabalho da equipe do MAE, que precisa adequar seus sistemas
às regras anunciadas ontem. O dado anterior, ponto de discórdia
entre as geradoras e a GCE, também foi calculado pelo próprio
MAE, com a supervisão da Aneel. Ellery reconheceu que os cálculos
do MAE apresentavam "imperfeições", mas destacou que os agentes
sabiam de seu caráter preliminar. Anteontem, o ministro das Minas
e Energia Francisco Gomide havia afirmado que o governo não iria
rever o acordo. (Gazeta Mercantil - 17.05.2002)
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3- Geradoras apóiam novos termos para contabilização |
As geradoras, que tomaram conhecimento da proposta pela manhã,
aplaudiram a postura do governo. "Agora temos a interpretação
correta do acordo", disse Flávio Neiva, presidente da Abrage,
associação que representa 85% da geração nacional de energia.
Segundo ele, os novos conceitos confirmam a cobrança máxima de
R$ 49,26 por MWh de energia livre. "A contabilização anterior
resultou em um número absurdo", explica Neiva. O executivo afirma
que, em vez dos R$ 300 mi estimados pelas geradoras, os dados
do MAE - divulgados em março e que deveriam ser lançados nos balanços
de 2001 - somavam aproximadamente R$ 930 mi, a serem pagos pelas
geradoras livres. Essa diferença entre os valores deixou claro,
para as geradoras, que o MAE tomara por base um preço muito superior
aos R$ 49,26/MWh acertados em dezembro. (Gazeta Mercantil - 17.05.2002)
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4- Números dos balanços das empresas sofrerão alterações. |
Lindolfo Paixão, presidente do MAE, afirmou que os balanços das
empresas elétricas fechados em 13 de março e já publicados eram
provisórios e previam alterações em alguns números. Para refazer
e republicar os balanços, o MAE depende ainda da solução judicial
que questiona os direitos sobre os excedentes de Itaipu. Eletrobrás
e distribuidoras disputam o direito na Justiça, mas a Câmara de
Gestão da Crise de Energia Elétrica busca solução negociada para
o caso. O presidente da Abrage, Flávio Neiva, disse que na reunião
realizada ontem no BNDES, significa que agora passará a valer
a "interpretação correta" do Acordo Geral do Setor Elétrico assinado
em dezembro do ano passado. Com isso, as geradoras do Sudeste
não terão que arcar com os R$ 920 mi que supostamente teriam que
pagar às empresas do Sul caso prevalecesse a última das três contabilizações
já realizadas pelo MAE. Mais tarde o mesmo grupo se reuniu com
a Abradee para explicar a nova regra."Havia uma distorção (na
interpretação do acordo) que agora vai ser corrigida", garantiu
Neiva, preocupado em frisar que a Abrage nunca pediu que o Governo
desse mais R$ 920 mi ou que esse montante fosse cobrado nas tarifas
de energia. (Valor Econômico - 17.5.2002)
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5- Aneel define cota-parte de Itaipu |
A Aneel definiu que as distribuidoras determinem a sua cota-parte
de Itaipu como aquela exposta à diferença de preços entre submercados.
Ou seja, quando o preço do MAE no Sudeste é maior do que no Sul,
como ocorreu no racionamento, há a chamada exposição positiva
do agente do Sul. A nova norma indica que a receita adicional
seja destinada a compensar as chamadas exposições negativas em
todo o sistema. De acordo com o diretor da Aneel, Eduardo Ellery,
pelos novos conceitos, a AES Sul e Copel, que atuam no Sul, terão
reflexo negativos em seus balanços de R$ 520 mi. (Gazeta Mercantil
- 17.05.2002)
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6- Menos gastos e ampliação da faixa de baixa renda
podem exigir aumento |
A economia voluntária de energia mesmo após o fim do racionamento
e o aumento do número de consumidores classificados como de baixa
renda vão diminuir a arrecadação para pagamento do seguro anti-racionamento,
segundo avaliação de Eduardo Ellery, diretor da Aneel. Desde a
semana passada, o governo está reavaliando o valor do seguro.
Em vez dos R$ 0,0049 cobrado por kWh/mês, estima-se, agora, que
o valor deveria ser maior ou que o Tesouro Nacional teria de arcar
com a diferença. Para Ellery, "não há erro". Entre janeiro e março,
a redução de consumo de energia chega a 13% em relação ao mesmo
período do ano passado. Apesar de esses dois fatores contribuírem
para reduzir o volume esperado de arrecadação para pagamento do
seguro, Ellery disse que a CBEE - estatal responsável pelo repasse
dos recursos para as usinas- está "fazendo caixa". Segundo ele,
isso acontece porque há atraso no cronograma de instalação das
usinas emergenciais. Quando há atraso, as usinas pagam multa à
CBEE, e essa multa reduz o valor pago pelo seguro. O valor é revisto
trimestralmente. (Folha de São Paulo - 17.05.2002)
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7- Deputado diz que lei não é cumprida por Cerj e Light |
A Cerj e a Light podem ser processadas por descumprimento da lei
nº 3813/2002, aprovada pela Assembléia Legislativa do Estado do
Rio de Janeiro (Alerj) e sancionada pela governadora Benedita
da Silva, que proíbe as concessionárias de fornecimento de energia
elétrica de cobrarem taxa de iluminação pública nas contas de
luz dos usuários. O deputado Wolney Trindade (PMDB), autor da
lei, acusou as duas concessionárias de usarem de artifício para
continuarem cobrando a taxa de iluminação pública. Segundo o parlamentar,
elas alegam que ainda não receberam um ofício do presidente da
Alerj, Sérgio Cabral Filho, comunicando a vigência da lei. De
acordo com o presidente da Alerj, as concessionárias não podem
desconhecer a lei e são obrigadas a cumpri-la. O deputado Wolney
Trindade disse que a Cerj e a Light mantêm convênios com diversas
prefeituras no Estado para a cobrança da taxa de iluminação pública
e estão ameaçando os usuários com o corte do fornecimento se eles
não pagarem a conta de luz por causa da taxa de iluminação pública.
(Jornal do Commercio - 17.05.2002)
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8- Consumidor pode pagar mais por seguro-apagão |
O consumo de energia abaixo das previsões feitas pelo governo
poderá aumentar o valor do seguro-apagão que vem sendo pago desde
março nas contas de luz. Segundo o diretor da Aneel Eduardo Ellery,
o gasto de energia tem sido de 5% a 10% menor do que o previsto
no início do ano pela GCE. Como o seguro-apagão, de R$ 0,0049
por quilowatt, é cobrado sobre o montante de energia consumida,
a arrecadação pode ser inferior ao que é necessário para pagar
o aluguel das usinas emergenciais contratadas para serem acionadas
em períodos de crise de energia. Esse valor será revisto até o
fim do mês, de acordo com resolução da Aneel que estabelece avaliação
a cada três meses. O diretor não soube prever se o valor do seguro-apagão
será maior ou menor porque existem outros fatores considerados
na revisão. "Podemos nos surpreender, pode ser para baixo." (Jornal
Cruzeiro do Sul - 17.05.2002)
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9- Geradoras querem mais R$ 300 mi por perdas do racionamento
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A Aneel vai refazer as contas da energia livre negociada no MAE
para verificar quais foram as perdas das geradoras de energia
com o racionamento. A informação foi divulgada hoje pela Abrage
(associação das grandes geradoras). Segundo o presidente da Abrage,
Flávio Neiva, a associação não reconhece o valor de R$ 920 mi,
como diferença entre a conta feita pela Aneel e o número calculado
pelas empresas. "Não sei de onde veio esse número'', afirmou.
Para a Abrage, o valor gira em torno de R$ 300 mi.Esse valor seria
acrescentado aos R$ 2,7 mi que as geradoras já vão receber pelo
acordo assinado com o governo para repor as perdas do racionamento.
A discussão sobre essa diferença tem sido o principal entrave
para o BNDES desembolsar os financiamentos acertados. As distribuidoras,
que pelo acordo têm direito a um crédito de R$ 4,6 bi, receberam
apenas uma parcela, de cerca de R$ 1 bi. (Notícias Populares -
17.05.2002)
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1- Queda de linha deixa Brasília sem luz por 17 minutos |
A Esplanada dos Ministérios, o Congresso Nacional e oito cidades
satélites de Brasília ficaram ontem às escuras por 17 minutos.
A queda de uma linha de transmissão da CEB foi a causa do apagão.
O blecaute atingiu as cidades de Sobradinho, Guará, Planaltina,
Paranoá, Núcleo Rural PAD-DF e a maior parte do Plano Piloto (Lago
Norte, Asa Norte, e parte do Lago Sul). A empresa colocou seus
técnicos na rua para verificar o motivo do rompimento do cabo.
O sistema de proteção da CEB contra apagões impediu que o corte
de energia provocasse um efeito dominó nas linhas de transmissão.
Em janeiro esse problema de proteção do sistema levou 10 estados
a ficarem até 4h26 sem energia, no País. (Jornal do Commercio
- 17.05.2002)
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2- Boletim Diário da Operação do ONS |
Para obter os últimos dados do Boletim Diário da Operação do ONS,
incluindo produção de energia hidráulica e térmica e energia armazenada,
clique aqui.
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1- Reajuste tarifário melhora números |
Diversas empresas do setor elétrico divulgaram ontem seus resultados
do primeiro trimestre de 2002. No geral, os números apontaram
melhora na última linha do balanço, sustentado pelos efeitos dos
reajustes tarifários sobre as receitas e da estabilidade do dólar
sobre as despesas financeiras atreladas à moeda estrangeira. Houve
ainda o benefício da recomposição das perdas com o racionamento,
que garantiu a contabilidade das receitas apesar da queda no consumo.
(Gazeta Mercantil - 17.05.2002)
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A CPFL melhorou seus resultados. Registrou lucro líquido de R$
24,113 mi no primeiro trimestre do ano, revertendo o prejuízo
de R$ 52,8 mi no ano anterior. A receita líquida acumulada de
janeiro a março de 2002 ficou em R$ 812,796 mi, 34,17% superior,
e o resultado bruto saltou para R$ 337,908 mi, uma alta de 93,5%.
(Gazeta Mercantil - 17.05.2002)
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3- Cesp tem lucro líquido de R$ 12,193 mi no primeiro
trimestre |
A Cesp encerrou o primeiro trimestre do ano com lucro líquido
de R$ 12,193 mi, também revertendo o prejuízo do mesmo período
do ano anterior, de R$ 352,3 mi. Forte redução na linha de outras
despesas operacionais, de R$ 578,7 mi, para R$ 27,7 mi, foi o
principal motivo para a reviravolta nos números. A receita líquida
somou R$ 395,781 mi, 11,1% superior. A melhoria dos resultados,
entretanto, não foi unânime. A Cataguazes-Leopoldina fechou o
período com prejuízo de R$ 6,7 mi, 25,7% maior que o registrado
no ano anterior. Segundo a companhia, a menor evolução das receitas
de fornecimento de energia elétrica, devido ao racionamento, e
o aumento nas despesas financeiras líquidas foram as principais
responsáveis por esse desempenho. O Ebitda consolidado da companhia
atingiu R$ 55,9 mi, 41,3% superior ao de igual período de 2001.
(Gazeta Mercantil - 17.05.2002)
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4- Lucro líquido da Copel é de R$ 141,837 mi no primeiro
trimestre |
A Copel obteve lucro líquido de R$ 141,837 mi no primeiro trimestre
do ano. Com uma despesa financeira líquida contabilizada em R$
15,256 mi, a empresa registrou uma equivalência patrimonial de
R$ 1,985 mi. Suas receitas líquidas fecharam em R$ 632,656 mi.
A CPFL Geração de Energia encerrou o primeiro trimestre do ano
com prejuízo líquido de R$ 4,853 mi. O resultado operacional ficou
negativo em R$ 6,515 mi. A receita líquida somou R$ 12,444 mi
e o resultado bruto ficou em R$ 139 mil. (Gazeta Mercantil - 17.05.2002)
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5- AES Sul e Copel terão que deduzir R$ 520 mi de balanços
de 2001 |
A AES Sul e a Copel terão de deduzir cerca de R$ 520 mi de seus
balanços de 2001. Segundo o diretor da Aneel, Eduardo Ellery,
as duas distribuidoras, apesar de estarem no Sul (onde não houve
racionamento), contabilizaram energia a preços altos do submercado
do Sudeste. A alteração terá que ser feita por causa dos ajustes
que a Aneel está fazendo nas regras de contabilização do MAE para
a energia livre. Ele explicou que as deduções serão feitas nas
expectativas de ganho. 'O dinheiro não fluiu porque não houve
liquidação, não houve transação financeira'', disse. Ellery esclareceu,
no entanto, que nos balanços das distribuidoras do ano passado
já havia uma ressalva de que poderiam ser alterados. Os cálculos
dos balanços das empresas foram feitos com base nas regras definidas
no dia 13 de março pela Aneel. (Notícias Populares - 17.05.2002)
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6- Lucro da Tractebel Energia cresce 35,45% no primeiro
trimestre do ano |
O lucro líqüido da Tractebel Energia no primeiro trimestre de
2002 chegou a R$ 55,6 mi, contra os R$ 41,08 mi registrados em
igual período do ano passado, o que representa um crescimento
de 35,45%. A receita bruta da geradora aumentou 3,02%, chegando
a R$ 344 mi, contra os R$ 333,9 mi alcançados nos três primeiros
meses do ano passado. Segundo os dados encaminhados pela empresa
à Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa), a receita líqüida obtida
no primeiro trimestre foi de R$ 330,5 mi, contra os R$ 321,7 mi
do mesmo período do ano passado. Já o resultado bruto da Tractebel
sofreu uma queda de 0,57%, chegando a R$ 137,8 mi. O resultado
operacional ficou em R$ 83,6 mi, contra R$ 57,5 mi. Em termos
de suprimento de energia, a empresa obteve um resultado de R$
276,7 mi, contra R$ 262,6 mi do mesmo trimestre do ano passado,
o que significou um crescimento de 5,36%. A empresa teve um resultado
negativo, no item compra de energia para revenda, de R$ 51,1 mi,
contra os R$ 44,1 mi do mesmo trimestre de 2001. (Canal Energia
- 16.05.2002)
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7- Eletropaulo fecha primeiro trimestre com prejuízo
de R$ 14,4 mi |
A Eletropaulo fechou o primeiro trimestre de 2002 com prejuízo
de R$ 14,4 mi, 88,8% inferior ao registrado em igual período de
2001. As receitas líquidas cresceram 18,3%, para R$ 1,980 bi,
e as despesas financeiras baixaram de R$ 239,9 mi para R$ 184,7
mi. O Ebitda (lucro antes dos juros, impostos, depreciação e amortização)
fechou em R$ 333 mi, 122% superior ao registrado em igual trimestre
de 2001. Segundo a companhia, além de refletir o aumento das receitas
proporcionado pelo reajuste tarifário, o resultado revelou os
efeitos positivos da proteção contra as oscilações dos custos
não-gerenciáveis, principalmente a variação do dólar referente
à compra de energia de Itaipu. A partir da implementação da Portaria
Interministerial n° 296, de outubro de 2001, os efeitos do dólar
sobre essas despesas deixaram de ser contabilizados na demonstração
do resultado. (Gazeta Mercantil - 17.05.2002)
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8- Resultados das elétricas não refletem a queda no
consumo |
Os resultados do primeiro trimestre de 2002 das empresas de energia
elétrica não refletiram a queda real do consumo ocorrida no período.
A exemplo do que ocorreu nos balanços de 2001, os lucros aumentaram
na comparação com o exercício anterior. Isso porque, as companhias
puderam recompor as perdas de receitas que tiveram no racionamento,
suspenso no final de fevereiro. Além disso, algumas delas, como
a Light (RJ), foram beneficiadas pelo reajuste anual de tarifas
no final de 2001. A CPFL, por exemplo, registrou alta de 34,17%
em suas receitas líquidas, para R$ 337,9 mi, ao passo que o volume
de energia vendida caiu 15,66%. A Light registrou baixa de 25,4%
no volume de energia faturada. Mas suas receitas, favorecidas
pelo reajuste tarifário de 20,59%, em novembro de 2001, e pela
recuperação das perdas com o racionamento, de R$ 163,2 mi, cresceram
7,3%. Os ganhos de eficiência obtidos com a redução de despesas
gerenciáveis, medida necessária para enfrentar os tempos de vacas
magras durante o racionamento, também beneficiaram os balanços,
incrementando as margens. (Gazeta Mercantil - 17.05.2002)
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9- Resultados para próximos trimestres ainda é incerto |
Os números do primeiro trimestre, entretanto, indicam muito pouco
do que virá nos próximos balanços. Com o fim do racionamento,
as companhias não terão a recomposição de perdas prevista no acordo
geral do setor. Mas não se livraram dos hábitos de consumo mais
controlados que passaram a fazer parte da vida dos brasileiros.
Para os próximos trimestres, portanto, sem a proteção da recomposição
prevista no acordo, é possível que a queda nos volumes de venda
mude o rumo dos resultados. "A dúvida maior é quanto tempo o consumidor
vai levar para retomar os níveis de consumo pré-racionamento",
afirma Vasco Barcellos, superintendente de relações com investidores
da Light. Sua expectativa, ainda conservadora, é de que o consumo
ao final deste ano alcance os níveis de 1999. Mas analistas divergem
quanto ao comportamento da demanda. Em agosto, essas companhias
farão os primeiros leilões de energia livre no mercado. "Se a
demanda continuar fraca, os preços certamente sairão depreciados
nos leilões", afirma. (Gazeta Mercantil - 17.05.2002)
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10- AES reduz prejuízo, mas ainda registra resultado
negativo de R$ 1,65 mi |
Apesar de aumentar o tamanho da receita bruto e o fornecimento
de energia no primeiro trimestre deste ano, a AES Sul, distribuidora
de energia do Rio Grande do Sul, ainda não conseguiu tirar a operação
do vermelho. O resultado divulgado pela empresa revela um prejuízo
de R$ 1,65 mi no período. Em igual período do ano passado, a empresa
registrou um prejuízo de R$ 110,5 mi. No primeiro trimestre deste
ano, a AES Sul registrou uma receita bruta de R$ 368,9 milhões,
contra os R$ 296,1 mi verificados no mesmo período do ano passado;
ou seja, um crescimento de 24,6%. O resultado bruto foi de R$
109,7 mi, contra os R$ 45,5 mi do ano passado. A receita líquida
da empresa também cresceu de R$ 226,4 mi nos três primeiros meses
de 2001, para R$ 287,4 mi, neste ano. No primeiro trimestre de
2002, a empresa faturou R$ 320,5 mi com o fornecimento do insumo,
contra os R$ 277,3 mi do primeiro trimestre de 2001, um crescimento
de 15,5%. (Canal Energia - 16.05.2002)
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11- Lucro líqüido da Duke Energy cresce 31,88% nos
três primeiros meses do ano |
Nos três primeiros meses do ano, a Duke Energy registrou um
lucro líqüido de R$ 23,588 milhões, o que significa um crescimento
de 31,88% em comparação com o mesmo período do ano passado.
Em 2001, o lucro registrado foi de R$ 17,886 mi. Segundo o balanço
trimestral da empresa, a receita bruta foi de R$ 137,505 milhões.
A receita líqüida também cresceu em comparação com os três primeiros
meses de 2001 (17,67%). De janeiro a março deste ano, a receita
líqüida verificada foi de R4 132,982 mi contra os R$ 113,008
mi apresentados em 2001. Outro item que apresentou crescimento
neste ano foram os custos com o suprimento e transporte de energia.
Nos primeiros três meses de 2002, os custos fecharam em R$ 137,505
mi. Já no mesmo período do ano passado, esse volume foi 19,16%
inferior, registrando R$ 115,397 mi. Ainda de acordo com a empresa,
o resultado operacional neste período foi de R$ 31,932 mi, o
que significa um crescimento de 33,58% em relação ao ano passado.
(Canal Energia - 16.05.2002)
Índice
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12- Emae registra lucro de mais de R$ 7 mi no primeiro
trimestre do ano |
O resultado operacional registrado pela Emae (Empresa Metropolitana
de Águas e Energia) no primeiro trimestre deste ano aponta para
ganhos de R$ 7,08 mi, lucro 8,62% superior ao verificado no
mesmo período do ano anterior, quando a empresa obteve resultados
positivos de R$ 6,5 mi. A receita bruta da companhia também
sofreu uma variação positiva de 6,24%, ao passar de R$ 79,9
mi, nos primeiros três meses de 2001, para R$ 84,9 mi, no mesmo
intervalo de 2002. Ainda neste primeiro trimestre, a receita
líqüida da Emae chegou a R$ 81,5 mi, frente aos R$ 76,9 mi alcançados
no exercício anterior - uma diferença de 5,9%. Enquanto a receita
operacional obtida pela Emae nos três primeiros meses de 2001
foi de R$ 10,4 mi, no balanço parcial de 2002, ela subiu 12,9%,
chegando a R$ 11,7 mi. O resultado bruto da companhia também
aumentou em comparação ao período de janeiro a março do último
ano, passando de R$ 9,2 mi para R$ 10,7 mi, o que representa
uma elevação de 16,2%. (Canal Energia - 16.05.2002)
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13- Obras de ampliação da subestação Santo Ângelo
2 serão entregues nesta quinta-feira |
As obras de ampliação da subestação Santo Ângelo 2, no Rio Grande
do Sul, serão entregues nesta quinta feira, dia 16 de maio,
à população do estado pela CEEE. No total, mais de R$ 2,3 mi
foram investidos na instalação de um novo transformador de 83
MVA, que duplicará a capacidade de abastecimento da unidade,
responsável pelo atendimento a 121 mil pessoas de seis municípios.
O empreendimento integra um plano emergencial implementado pela
companhia para ampliar a infra-estrutura do sistema de transmissão
de energia elétrica do estado. Na semana passada, a companhia
também entregou as melhorias feitas nas subestações de Uruguaiana
e Santa Maria, que consumiram R$ 6,1 mi em investimentos. Somente
em 2002, a empresa pretende aplicar R$ 163 mi nas áreas de geração
e distribuição de energia. (Canal Energia - 16.05.2002)
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14- Elektro afirma que dívida com Furnas já foi resolvida
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A Elektro voltou a afirmar nesta quarta-feira, dia 15 de maio,
que não há qualquer tipo de atraso de pagamento com empresas
do Sistema Eletrobrás, em especial com Furnas Centrais Elétricas.
A suposta dívida que a distribuidora teria com a estatal estava
relacionada à comercialização da energia produzida por Itaipu,
no valor de R$ 95 mi. Segundo Britaldo Soares, diretor Financeiro
e Relações com Investidores da Elektro, a pendência vem desde
o início do ano passado quando a distribuidora entrou com uma
ação judicial contra o aumento de 8% no custo da energia de
Itaipu. De acordo com a liminar, a Elektro somente faria o pagamento
deste valor após o repasse ao consumidor final. "Nunca houve
atraso de nossa parte no pagamento da energia comprada com Furnas.
À exceção deste aumento, o valor era pago mensalmente em juízo
à estatal", lembra. Entretanto, o executivo diz que, com o Acordo
Geral do Setor, em que as concessionárias assinaram um termo
de desistência de ações judiciais, a distribuidora assinou um
acordo com Furnas, resolvendo a questão referente ao aumento
das tarifas de Itaipu. (Canal Energia - 16.05.2002)
Índice
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15- Siif reclama de mudanças nas regras |
A Siif Energies afirma que a sua presença no Brasil está ameaçada
pelas mudanças de regras no mercado de energia ocorridas na
Lei 10.438 e na nova resolução da Aneel instituída na semana
passada. O presidente da empresa no Brasil e representante no
'board' europeu, Henri Baguenier, disse ter adiado o investimento
de US$ 45 mi, que seria feito a partir de setembro para a implantação
de 45 MW de energia eólica no país. A reclamação da Siif é de
que, depois de ter inviabilizado o acesso dos produtores independentes
de energia alternativa ao Proinfa, a Aneel, determinando o Valor
Normativo único, impossibilitou que essas mesmas possam competir
no mercado. "A MP 14 criou, de uma hora para outra e sem conhecimento
prévio do mercado, a figura do produtor independente autônomo
e deu prioridade a eles para receberem os benefícios do Proinfa,
em detrimento de nós, independentes mas coligados. Agora, a
Aneel instituiu um Valor Único extremamente baixo que nos inviabiliza
como empresas para concorrer no restante do mercado", reclamou,
explicando que o Proinfa beneficia 10% do mercado das fontes
alternativas e o Valor Normativo determina o repasse máximo
que pode ser feito para o consumidor nos restantes 90% do mercado.
O Valor Normativo estabelecido pela Aneel foi de R$ 72,35, com
base em janeiro - o que, corrigido pela inflação, chega a R$
80,5. "Para a eólica, o valor necessário seria em torno de US$
65", informou. (Valor Econômico - 17.5.2002)
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1- Dólar comercial abre estável, a R$ 2,4700 para venda |
O dólar comercial abriu estável nesta sexta-feira. Na abertura
do pregão, a moeda começou cotada a R$ 2,4700 para venda e R$
2,4600 para compra. Ontem, a moeda fechou com queda de 1,43%.
(Valor Online - 17.05.2002)
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2- Juros futuros indicam corte na Selic |
O mercado financeiro começou a apostar em corte dos juros básicos
da economia, que estão em 18,5% ao ano, na próxima reunião do
Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central (BC). As
principais projeções dos juros futuros negociadas na Bolsa de
Mercadorias e Futuros (BM&F) já indicam o corte de pelo menos
0,25 ponto percentual. Já os analistas econômicos estão divididos.
A reunião do Copom, na próxima semana, promete ser uma das mais
difíceis para os diretores do BC. Se por um lado, a taxa de inflação
- que norteia as decisões do Copom - ainda não deu sinais consistentes
de queda, o ritmo da atividade econômica está baixo. A expectativa
de corte nos juros foi intensificada após declarações do diretor
de Política Econômica do BC, Ilan Goldfajn, de que a atividade
econômica está em um processo de desaceleração. (Gazeta Mercantil
- 17.05.2002)
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3- Risco-país cai para 921 pontos |
No mercado internacional, novos investidores continuaram comprando
títulos da dívida soberana que estavam com preços baixos. O C-Bond,
título brasileiro mais negociado, teve alta de 1,32% e valia US$
0,767. O Global 40 subiu 1,34% para US$ 0,755. O risco-país, medido
pelo índice Embi+ do JP Morgan, caiu 1,7% e valia 921 pontos básicos.
(Gazeta Mercantil - 17.05.2002)
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O Tesouro Nacional decidiu ajudar o mercado que sofria com o deságio
das Letras Financeiras do Tesouro (LFT, pós-fixadas). O Tesouro
estava disposto a recomprar LFT com vencimento em 2004, 2005 e
2006 e trocar por títulos com resgate mais curto em 2003. A troca
deveria ter o mesmo valor financeiro e chegar até a 3,8 mil títulos.
Mas apenas 200 mil papéis foram negociados porque os investidores
pediram deságios elevados para adquirir os títulos de 2003. O
Tesouro fez outro leilão no início da noite para retirar do mercado
os títulos pós-fixados com mesmos prazos e colocar em mercado
até 3,6 mil LFT para 2003. (Gazeta Mercantil - 17.05.2002)
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5- Para FMI, Brasil é exemplo de boa prática |
Funcionários do FMI manifestaram, ontem, em Washington, alívio
pelo fato de os problemas financeiros da Argentina não terem se
estendido a seus vizinhos, com exceção do Uruguai. Em relação
ao Brasil, o diretor de Assuntos Externos do Fundo, Thomas Dawson,
observou que o País registra um histórico de boas políticas. "As
autoridades brasileiras já há vários anos seguem um sólido programa
para fortalecer sua posição externa e o crescimento econômico",
disse Dawson. "Acreditamos que este constitui um exemplo de excelentes
políticas bem como de ótimas respostas a uma situação difícil".
As declarações elogiosas do diretor do FMI sobre a condução da
política econômica brasileira foram feitas em reação a questões
levantadas pelas agências de classificação de crédito a respeito
da capacidade brasileira de manter seu programa econômico nos
trilhos, em meio aos problemas da Argentina e em pleno ano eleitoral.
(Gazeta Mercantil - 17.05.2002)
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1- Comgás estuda entrar em co-geração |
A Companhia de Gás de São Paulo (Comgás) estuda investir em co-geração
de energia. "Estamos avaliando o mercado", afirmou, ontem, José
Matuzonis, gerente do segmento industrial e de co-geração da empresa.
Com isso, a Comgás também espera favorecer a aceitação do gás
natural, garantindo vendas futuras. Atualmente, a empresa ressente-se
do receio ainda existente na indústria de mudar o combustível
utilizado nas unidades. A Comgás estima que, em sua área de concessão
(177 municípios, incluindo capital e região metropolitana), haja
potencial para co-gerar 2 mil MW, a partir do gás natural. Atualmente,
a distribuidora fornece o combustível para quatro unidades: Copesul,
Panamco, Fibra e Kaiser. Outros três grandes contratos foram assinados
com AmBev, Corn Products e Votorantim Celulose e Papel (VCP).
A empresa também espera atender a uma unidade da Rhodia. (Gazeta
Mercantil - 17.05.2002)
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2- Comgás deve ampliar rede de dutos |
A Comgás também deve ampliar, em 2002, a rede de dutos em 240
quilômetros (km). Entre os principais projetos estão os sistemas
do interior do Estado. Um deles, Campinas II, tem extensão de
74 km e ligará as cidades de Sumaré e Jundiaí, ao longo da Rodovia
Anhangüera. "Isso garantirá as expansões futuras no segmento industrial,
principalmente na região de Campinas", afirma José Carlos Broisler,
superintendente de projetos. Outros três são Santa Bárbara-Nova
Odessa (34 km), Indaiatuba (23 km) e Várzea Paulista (4,6 km).
Nesses sistemas, a Comgás prevê investir R$ 73 mi. Além disso,
em 2002, a empresa pretende renovar 75,5 quilômetros de dutos.
O orçamento é de R$ 19 mi para a substituição de 2,56 mil ramais
e 50 estações redutoras de pressão (equipamentos de controle instalados
nos dutos). Oscar Prieto, presidente da companhia afirmou que
a Comgás ainda não conseguiu captar os R$ 250 mi, planejados para
este ano. (Gazeta Mercantil - 17.05.2002)
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3- Gasmig acelera o ritmo de expansão |
A Cia. de Gás de Minas Gerais (Gasmig),
empresa controlada pela estatal mineira de geração e distribuição
de eletricidade (Cemig), decidiu acelerar o passo. Neste momento,
prepara-se para aplicar R$ 30 milhões na implantação de seu mais
novo tronco, um gasoduto de 14 polegadas, com extensão de 90 quilômetros,
ligando São José da Lapa, nos arredores de Belo Horizonte ao polo
industrial de Sete Lagoas. O novo gasoduto vai representar um
acréscimo de 70% à extensão da atual rede de distribuição de gás
da empresa, que soma 128 quilômetros. Antônio Otávio Ferraz, gerente
geral da Gasmig, informa que as obras do novo tronco vão começar
em julho e o gasoduto deverá entrar em funcionamento no próximo
ano, com capacidade para 200 mil metros cúbicos por dia. "Já temos
assegurada a participação de duas empresas que vão funcionar como
âncoras do projeto, a Cooperativa Central dos Produtores Rurais
(CCPR), dona da marca de laticínios Itambé, e a Cia. Tecidos Cedro
e Cachoeira, ambas com plantas industriais de grande porte na
região", informa Ferraz. (Gazeta Mercantil - 17.05.2002)
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4- Reserva de Camamu deve iniciar produção em 2004
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Entre abril e junho de 2004, a Bacia de Camamu, no litoral da
Bahia, começará a produzir gás. Com capacidade de 2,5 milhões
a 4 milhões de metros cúbicos por dia, a reserva poderá atender
demandas específicas como a da Companhia Petroquímica do Nordeste
(Copene), para a produção de eteno a partir do gás etano. Embora
a Petrobras já possua os estudos sobre os teores desses gases
no insumo a ser produzido, a informação não é divulgada. O gerente-geral
da unidade de negócios de exploração e produção da Bahia, Vandenir
Oliveira, afirma que o início da produção depende só de trâmites
legais, como a concessão das licenças ambientais e da autorização
da Agência Nacional do Petróleo (ANP). A reserva de Camamu é administrada
por um consórcio formado pela Petrobras, com 35% de participação,
a construtora Queiroz Galvão (55%) e a Petroserv (10%). O consórcio
não depende de financiamento para tocar o projeto. A exploração
também não exige grandes esforços. (O Estado de São Paulo - 17.05.2002)
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5- Empréstimo da Siemens deve garantir equipamentos
para Angra 3 |
A Siemens está negociando com bancos alemães e franceses um financiamento
de um bilhão de marcos para a venda de equipamentos para a usina
nuclear de Angra 3, afirmou o presidente da Eletronuclear, Flávio
Decat de Moura. Ele disse não ter ainda detalhes como prazo e
custo do financiamento que a Siemens está procurando, mas informou
que o valor da operação corresponde a 31% do custo estimado para
terminar a construção de Angra 3, avaliado em US$ 1,75 bi. A maior
parte dos recursos necessários para a usina será da Eletronuclear
com reinvestimento pelo governo, que é o acionista majoritário
da Eletrobrás. Para o restante deverá haver financiamentos complementares,
informou Moura. Essa busca por dinheiro é uma das providências
que estão sendo tomadas pela Eletronuclear na preparação de uma
proposta definitiva de construção da usina. A proposta deverá
estar pronta para apresentação ao Conselho Nacional de Política
Energética (CNPE) em junho, disse o presidente da empresa. (O
Estado de São Paulo - 17.05.2002)
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6- Grupos defendem projeto de Angra 3 |
Os defensores da construção de Angra 3 voltaram ontem a defender
o projeto da usina nuclear brasileira. O presidente da Eletronuclear,
Flávio Decat de Moura, anunciou em seminário para engenheiros
da área de energia, que a Framatome iniciou uma série de negociações
com bancos franceses e alemães para fechar financiamento de US$
540 mil para tocar a obra da usina. O financiamento cobrirá a
aquisição dos equipamentos da própria Framatome. Moura espera
que as bases dos créditos sejam fixadas já nas próximas semanas,
para que até julho, consiga reunir esses documentos ao estudo
de viabilidade ambiental do projeto para entregá-los ao ministro
das Minas e Energia, Francisco Gomide. "Na parte econômica, depois
de resolvido o lado financeiro, faltará apenas solucionar a questão
da tarifa a ser cobrada, que avaliamos poderá ser estipulada em
torno de US$ 32,00 o MW/hora. Esse preço traria bom retorno ao
nosso investidor, a Eletrobrás", explicou. O executivo espera,
depois da reunião que pretende ter com Gomide, marcar novo encontro
do Conselho Nacional de Política Energética (CNPE) para uma decisão
final sobre o término ou não da construção da terceira usina nuclear
do país.(Valor Econômico - 17.5.2002)
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7- Atraso no cronograma da CBEE pode impedir instalação
de seis usinas |
Das 58 térmicas contratadas pela CBEE para serem acionadas em
caso de novas quedas na oferta de energia, 22 já estão com sua
capacidade total de geração disponível para entrar em operação
e outras duas estão parcialmente prontas, com a primeira de suas
duas fases concluídas.De acordo com a assessoria de imprensa da
Comercializadora, oito termelétricas estão em fase de testes e
26 ainda não estão em condição de serem instaladas. Deste grupo,
seis provavelmente não ficarão prontas até o prazo estabelecido
para instalação das térmicas, que termina no dia 1º de julho.
Com isso, mais de 600 MW dos 2.153,6 MW de energia contratados
para assegurar a oferta de energia no sistema deixarão de estar
disponíveis. No entanto, a CBEE ressalta que os aluguéis das usinas
só serão repassados aos empreendedores após a conclusão dos projetos
e a sua fiscalização junto à Comercializadora e sua posterior
homologação junto ao ONS. (Canal Energia - 16.05.2002)
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1- BP se diz preparado para suprir eletricidade de
consumidores franceses |
O grupo inglês BP está preparado para fornecer eletricidade aos
bons consumidores na França com mais de 16 GWh a serem consumidos
anualmente, disse o mais importante produtor de petróleo e gás
da Inglaterra. O BP disse que se colocou disponível à oferecer
tarifas flexíveis e competitivas aos seus clientes adquirindo
suprimento de energia em leilões organizados pela controladora
francesa, produtora de energia elétrica, Electricite de France..
A EDF foi compelida pela União Europeia a vender energia nesses
leilões. O BP acrescentou o fato de poder participar do mercado
de energia na França para obter reservas adicionais de energia.
O grupo Inglês disse ainda que pode agora oferecer uma larga escala
de serviços de energia aos consumidores franceses. (Platts - 16.05.2002)
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2- Gigantes de energia têm dificuldades de levantar
dinheiro para novos investimentos |
Acusadas de elevar ilegalmente os preços de energia, as companhias
geradoras de grande parte da eletricidade dos Estados Unidos perderam
a confiança dos investidores. No momento, ela estão percebendo
que levantar dinheiro para novos empreendimentos está quase impossível,
com a elevação dos riscos de uma possível carência futura de energia.
O estoque de preços e a política de créditos dos produtores independentes
de energia, companhias que vêm construindo a maioria das novas
instalações para a produção de energia do país, estão emperrados
desde o colapso da Enron. A crise se agravou no ano passado, em
meio a novas descobertas sobre agressivas práticas de comércio
e finanças no setor. Em curto espaço de tempo, os suprimentos
de energia no país se tornarão escassos. Novos projetos Vêm sendo
trabalhados desde 1999, e os suprimentos internos de eletricidade
excedem a demanda em confortável margem de diferença. Entretanto
se as companhias não conseguiram resgatar a confiança de Wall
Street e Washington, os investimentos encalharão por anos, podendo
deixar algumas regiões com carência de energia, garantem especialistas.
(New York Times - 16.05.2002)
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3- Resultado da E.ON supera expectativas |
A maior "utility" européia
registrou no primeiro trimestre deste ano um lucro líquido de
US$ 1,18 bi, 46% a mais do que nos primeiros três meses do ano
passado. Este resultado foi impulsionado pelo crescimento na unidade
de energia do grupo alemão e pela consolidação de recentes aquisições.
As vendas totais da E.ON caíram, no entanto, 32% para os US$ 13,12
bi, num período marcado pela venda de ativos não estratégicos
numa altura em que a empresa procura concentrar-se nas operações
energéticas. Os analistas esperavam que a E.ON alcançasse um lucro
líquido de aproximadamente US$ 910 mi, com vendas de US$ 13,87
bi. A unidade de energia da E.ON obteve elevação de 89% dos lucros,
beneficiada pela redução de custos nas operações domésticas e
pela política de aquisições neste setor. (Diário Económico - 16.05.2002)
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4- Lucro líquido da Unión Fenosa sobe 18,7% |
A terceira maior elétrica espanhola ganhou US$ 112,02 mil no primeiro
trimestre do ano, 18,7% a mais do que no período homólogo de 2001.
O volume de negócios da Fenosa cresceu 54,5% , atingindo um total
de US$ 1,44 bi. O resultado antes da contabilização de impostos
atingiu os US$ 132,74 mi, o que representa um recuo de 7,4%.A
Unión Fenosa revelou que o seu número de trabalhadores aumentou
neste período dos 18 516 para 25 078, na sequência da integração
de várias filiais nas suas contas trimestrais, como as subsidiárias
da Nicarágua e Moldávia. (Diário Económico - 16.05.2002)
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5- Adeera pede reajuste imediato de tarifas |
A Associação de Distribuidores de Energia Elétrica da República
Argentina (Adeera), pediu que o governo tome as providências necessárias
para que as tarifas de energia elétrica sejam reajustadas imediatamente,
para compensar a desvalorização do peso, segundo comunicado da
Adeera. "Se o governo não der uma resposta imediata às reclamações
quanto à necessidade de adequação urgente das tarifas e se não
reconhecer o impacto da desvalorização nos custos de distribuição,
em curto prazo o sistema elétrico entrará em crise", diz o comunicado.Essa
crise significaria que a qualidade e segurança do fornecimento
de energia elétrica atingiriam níveis perigosos e, no caso de
temporal ou acidentes, as empresas não teriam os recursos necessários
para repor o fornecimento em tempo hábil. A Adeera conclama os
governo nacional e provinciais a "adequar os custos de distribuição
para contemplar o impacto da desvalorização e a incidência das
disposições da Lei de Emergência Pública" imediatamente e até
que a renegociação dos contratos seja concluída. Para fornecimento
ininterrupto, é imprescindível o reconhecimento do impacto da
desvalorização nos custos de distribuição, e não só na geração,
acrescentou. (Business News Americas - 16.05.2002)
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Editor:
Prof Nivalde J Castro - UFRJ
João
Paulo Cuenca - Economista
Fabiano Lacombe
- Jornalista
Assistentes
de pesquisa: Clarissa Machado, Fernando Fernandes, Anna Katarina
e Silvana Carvalho.
Webdesigner:
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Equipe
de Pesquisa Eletrobrás-UFRJ
As
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As informações que apresentam como fonte UFRJ são da responsabilidade
da equipe de pesquisa sobre o Setor Elétrico vinculada ao Nuca do
Instituto de Economia da UFRJ
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