Nuca
             www.eletrobras.gov.br/provedor
          IFE - INFORME ELETRÔNICO nº 879 - 17 de maio de 2002
            Editor: Prof. Nivalde J. Castro
Imprimir


índice

 

regulação

1- Governo atende geradoras e revê acordo do setor energético

O governo ouviu as reclamações das geradoras de eletricidade, que questionavam a interpretação dada pelo MAE ao acordo geral do setor, fechado em dezembro para compensação dos prejuízos causados pelo racionamento a geradoras e distribuidoras. Ontem, a Aneel divulgou as novas bases para cálculo dos valores envolvidos com a energia livre (não comprometida com contratos de longo prazo) produzida na região Sul; para alocação da energia produzida pela usina binacional de Itaipu e para as sobras contratuais decorrentes da redução do consumo no racionamento. As mudanças envolvem conceitos bastante técnicos, mas têm impacto direto no acordo geral, que prevê, entre outros pontos, o reajuste extraordinário das tarifas. As companhias de energia terão de ajustar seus balanços de 2001 e do primeiro trimestre de 2002. (Gazeta Mercantil - 17.05.2002)

Índice


2- Novo acordo do setor energético não implica em aumento de tarifa

O diretor da Aneel Eduardo Ellery afirmou que os novos termos para os cálculos dos valores da contabilização das empresas do setor no MAE, todos já especificados na legislação, trarão mudanças significativas nas contas anteriores. O executivo, entretanto, assegurou que as medidas não implicarão em outro aumento de tarifa - mantendo os 2,9% e 7,9% já definidos em dezembro - e nem em maior período de vigência. Ele também informou que a Aneel ainda não concluiu a revisão dos números oficiais do acordo. Isso depende do trabalho da equipe do MAE, que precisa adequar seus sistemas às regras anunciadas ontem. O dado anterior, ponto de discórdia entre as geradoras e a GCE, também foi calculado pelo próprio MAE, com a supervisão da Aneel. Ellery reconheceu que os cálculos do MAE apresentavam "imperfeições", mas destacou que os agentes sabiam de seu caráter preliminar. Anteontem, o ministro das Minas e Energia Francisco Gomide havia afirmado que o governo não iria rever o acordo. (Gazeta Mercantil - 17.05.2002)

Índice


3- Geradoras apóiam novos termos para contabilização

As geradoras, que tomaram conhecimento da proposta pela manhã, aplaudiram a postura do governo. "Agora temos a interpretação correta do acordo", disse Flávio Neiva, presidente da Abrage, associação que representa 85% da geração nacional de energia. Segundo ele, os novos conceitos confirmam a cobrança máxima de R$ 49,26 por MWh de energia livre. "A contabilização anterior resultou em um número absurdo", explica Neiva. O executivo afirma que, em vez dos R$ 300 mi estimados pelas geradoras, os dados do MAE - divulgados em março e que deveriam ser lançados nos balanços de 2001 - somavam aproximadamente R$ 930 mi, a serem pagos pelas geradoras livres. Essa diferença entre os valores deixou claro, para as geradoras, que o MAE tomara por base um preço muito superior aos R$ 49,26/MWh acertados em dezembro. (Gazeta Mercantil - 17.05.2002)

Índice


4- Números dos balanços das empresas sofrerão alterações.

Lindolfo Paixão, presidente do MAE, afirmou que os balanços das empresas elétricas fechados em 13 de março e já publicados eram provisórios e previam alterações em alguns números. Para refazer e republicar os balanços, o MAE depende ainda da solução judicial que questiona os direitos sobre os excedentes de Itaipu. Eletrobrás e distribuidoras disputam o direito na Justiça, mas a Câmara de Gestão da Crise de Energia Elétrica busca solução negociada para o caso. O presidente da Abrage, Flávio Neiva, disse que na reunião realizada ontem no BNDES, significa que agora passará a valer a "interpretação correta" do Acordo Geral do Setor Elétrico assinado em dezembro do ano passado. Com isso, as geradoras do Sudeste não terão que arcar com os R$ 920 mi que supostamente teriam que pagar às empresas do Sul caso prevalecesse a última das três contabilizações já realizadas pelo MAE. Mais tarde o mesmo grupo se reuniu com a Abradee para explicar a nova regra."Havia uma distorção (na interpretação do acordo) que agora vai ser corrigida", garantiu Neiva, preocupado em frisar que a Abrage nunca pediu que o Governo desse mais R$ 920 mi ou que esse montante fosse cobrado nas tarifas de energia. (Valor Econômico - 17.5.2002)

Índice


5- Aneel define cota-parte de Itaipu

A Aneel definiu que as distribuidoras determinem a sua cota-parte de Itaipu como aquela exposta à diferença de preços entre submercados. Ou seja, quando o preço do MAE no Sudeste é maior do que no Sul, como ocorreu no racionamento, há a chamada exposição positiva do agente do Sul. A nova norma indica que a receita adicional seja destinada a compensar as chamadas exposições negativas em todo o sistema. De acordo com o diretor da Aneel, Eduardo Ellery, pelos novos conceitos, a AES Sul e Copel, que atuam no Sul, terão reflexo negativos em seus balanços de R$ 520 mi. (Gazeta Mercantil - 17.05.2002)

Índice


6- Menos gastos e ampliação da faixa de baixa renda podem exigir aumento

A economia voluntária de energia mesmo após o fim do racionamento e o aumento do número de consumidores classificados como de baixa renda vão diminuir a arrecadação para pagamento do seguro anti-racionamento, segundo avaliação de Eduardo Ellery, diretor da Aneel. Desde a semana passada, o governo está reavaliando o valor do seguro. Em vez dos R$ 0,0049 cobrado por kWh/mês, estima-se, agora, que o valor deveria ser maior ou que o Tesouro Nacional teria de arcar com a diferença. Para Ellery, "não há erro". Entre janeiro e março, a redução de consumo de energia chega a 13% em relação ao mesmo período do ano passado. Apesar de esses dois fatores contribuírem para reduzir o volume esperado de arrecadação para pagamento do seguro, Ellery disse que a CBEE - estatal responsável pelo repasse dos recursos para as usinas- está "fazendo caixa". Segundo ele, isso acontece porque há atraso no cronograma de instalação das usinas emergenciais. Quando há atraso, as usinas pagam multa à CBEE, e essa multa reduz o valor pago pelo seguro. O valor é revisto trimestralmente. (Folha de São Paulo - 17.05.2002)

Índice


7- Deputado diz que lei não é cumprida por Cerj e Light

A Cerj e a Light podem ser processadas por descumprimento da lei nº 3813/2002, aprovada pela Assembléia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro (Alerj) e sancionada pela governadora Benedita da Silva, que proíbe as concessionárias de fornecimento de energia elétrica de cobrarem taxa de iluminação pública nas contas de luz dos usuários. O deputado Wolney Trindade (PMDB), autor da lei, acusou as duas concessionárias de usarem de artifício para continuarem cobrando a taxa de iluminação pública. Segundo o parlamentar, elas alegam que ainda não receberam um ofício do presidente da Alerj, Sérgio Cabral Filho, comunicando a vigência da lei. De acordo com o presidente da Alerj, as concessionárias não podem desconhecer a lei e são obrigadas a cumpri-la. O deputado Wolney Trindade disse que a Cerj e a Light mantêm convênios com diversas prefeituras no Estado para a cobrança da taxa de iluminação pública e estão ameaçando os usuários com o corte do fornecimento se eles não pagarem a conta de luz por causa da taxa de iluminação pública. (Jornal do Commercio - 17.05.2002)

Índice


8- Consumidor pode pagar mais por seguro-apagão

O consumo de energia abaixo das previsões feitas pelo governo poderá aumentar o valor do seguro-apagão que vem sendo pago desde março nas contas de luz. Segundo o diretor da Aneel Eduardo Ellery, o gasto de energia tem sido de 5% a 10% menor do que o previsto no início do ano pela GCE. Como o seguro-apagão, de R$ 0,0049 por quilowatt, é cobrado sobre o montante de energia consumida, a arrecadação pode ser inferior ao que é necessário para pagar o aluguel das usinas emergenciais contratadas para serem acionadas em períodos de crise de energia. Esse valor será revisto até o fim do mês, de acordo com resolução da Aneel que estabelece avaliação a cada três meses. O diretor não soube prever se o valor do seguro-apagão será maior ou menor porque existem outros fatores considerados na revisão. "Podemos nos surpreender, pode ser para baixo." (Jornal Cruzeiro do Sul - 17.05.2002)

Índice


9- Geradoras querem mais R$ 300 mi por perdas do racionamento

A Aneel vai refazer as contas da energia livre negociada no MAE para verificar quais foram as perdas das geradoras de energia com o racionamento. A informação foi divulgada hoje pela Abrage (associação das grandes geradoras). Segundo o presidente da Abrage, Flávio Neiva, a associação não reconhece o valor de R$ 920 mi, como diferença entre a conta feita pela Aneel e o número calculado pelas empresas. "Não sei de onde veio esse número'', afirmou. Para a Abrage, o valor gira em torno de R$ 300 mi.Esse valor seria acrescentado aos R$ 2,7 mi que as geradoras já vão receber pelo acordo assinado com o governo para repor as perdas do racionamento. A discussão sobre essa diferença tem sido o principal entrave para o BNDES desembolsar os financiamentos acertados. As distribuidoras, que pelo acordo têm direito a um crédito de R$ 4,6 bi, receberam apenas uma parcela, de cerca de R$ 1 bi. (Notícias Populares - 17.05.2002)

Índice

 

risco e racionamento

1- Queda de linha deixa Brasília sem luz por 17 minutos

A Esplanada dos Ministérios, o Congresso Nacional e oito cidades satélites de Brasília ficaram ontem às escuras por 17 minutos. A queda de uma linha de transmissão da CEB foi a causa do apagão. O blecaute atingiu as cidades de Sobradinho, Guará, Planaltina, Paranoá, Núcleo Rural PAD-DF e a maior parte do Plano Piloto (Lago Norte, Asa Norte, e parte do Lago Sul). A empresa colocou seus técnicos na rua para verificar o motivo do rompimento do cabo. O sistema de proteção da CEB contra apagões impediu que o corte de energia provocasse um efeito dominó nas linhas de transmissão. Em janeiro esse problema de proteção do sistema levou 10 estados a ficarem até 4h26 sem energia, no País. (Jornal do Commercio - 17.05.2002)

Índice


2- Boletim Diário da Operação do ONS

Para obter os últimos dados do Boletim Diário da Operação do ONS, incluindo produção de energia hidráulica e térmica e energia armazenada, clique aqui.

Índice


 

empresas

1- Reajuste tarifário melhora números

Diversas empresas do setor elétrico divulgaram ontem seus resultados do primeiro trimestre de 2002. No geral, os números apontaram melhora na última linha do balanço, sustentado pelos efeitos dos reajustes tarifários sobre as receitas e da estabilidade do dólar sobre as despesas financeiras atreladas à moeda estrangeira. Houve ainda o benefício da recomposição das perdas com o racionamento, que garantiu a contabilidade das receitas apesar da queda no consumo. (Gazeta Mercantil - 17.05.2002)

Índice


2- CPFL reverte perdas

A CPFL melhorou seus resultados. Registrou lucro líquido de R$ 24,113 mi no primeiro trimestre do ano, revertendo o prejuízo de R$ 52,8 mi no ano anterior. A receita líquida acumulada de janeiro a março de 2002 ficou em R$ 812,796 mi, 34,17% superior, e o resultado bruto saltou para R$ 337,908 mi, uma alta de 93,5%. (Gazeta Mercantil - 17.05.2002)

Índice


3- Cesp tem lucro líquido de R$ 12,193 mi no primeiro trimestre

A Cesp encerrou o primeiro trimestre do ano com lucro líquido de R$ 12,193 mi, também revertendo o prejuízo do mesmo período do ano anterior, de R$ 352,3 mi. Forte redução na linha de outras despesas operacionais, de R$ 578,7 mi, para R$ 27,7 mi, foi o principal motivo para a reviravolta nos números. A receita líquida somou R$ 395,781 mi, 11,1% superior. A melhoria dos resultados, entretanto, não foi unânime. A Cataguazes-Leopoldina fechou o período com prejuízo de R$ 6,7 mi, 25,7% maior que o registrado no ano anterior. Segundo a companhia, a menor evolução das receitas de fornecimento de energia elétrica, devido ao racionamento, e o aumento nas despesas financeiras líquidas foram as principais responsáveis por esse desempenho. O Ebitda consolidado da companhia atingiu R$ 55,9 mi, 41,3% superior ao de igual período de 2001. (Gazeta Mercantil - 17.05.2002)

Índice


4- Lucro líquido da Copel é de R$ 141,837 mi no primeiro trimestre

A Copel obteve lucro líquido de R$ 141,837 mi no primeiro trimestre do ano. Com uma despesa financeira líquida contabilizada em R$ 15,256 mi, a empresa registrou uma equivalência patrimonial de R$ 1,985 mi. Suas receitas líquidas fecharam em R$ 632,656 mi. A CPFL Geração de Energia encerrou o primeiro trimestre do ano com prejuízo líquido de R$ 4,853 mi. O resultado operacional ficou negativo em R$ 6,515 mi. A receita líquida somou R$ 12,444 mi e o resultado bruto ficou em R$ 139 mil. (Gazeta Mercantil - 17.05.2002)

Índice


5- AES Sul e Copel terão que deduzir R$ 520 mi de balanços de 2001

A AES Sul e a Copel terão de deduzir cerca de R$ 520 mi de seus balanços de 2001. Segundo o diretor da Aneel, Eduardo Ellery, as duas distribuidoras, apesar de estarem no Sul (onde não houve racionamento), contabilizaram energia a preços altos do submercado do Sudeste. A alteração terá que ser feita por causa dos ajustes que a Aneel está fazendo nas regras de contabilização do MAE para a energia livre. Ele explicou que as deduções serão feitas nas expectativas de ganho. 'O dinheiro não fluiu porque não houve liquidação, não houve transação financeira'', disse. Ellery esclareceu, no entanto, que nos balanços das distribuidoras do ano passado já havia uma ressalva de que poderiam ser alterados. Os cálculos dos balanços das empresas foram feitos com base nas regras definidas no dia 13 de março pela Aneel. (Notícias Populares - 17.05.2002)

Índice


6- Lucro da Tractebel Energia cresce 35,45% no primeiro trimestre do ano

O lucro líqüido da Tractebel Energia no primeiro trimestre de 2002 chegou a R$ 55,6 mi, contra os R$ 41,08 mi registrados em igual período do ano passado, o que representa um crescimento de 35,45%. A receita bruta da geradora aumentou 3,02%, chegando a R$ 344 mi, contra os R$ 333,9 mi alcançados nos três primeiros meses do ano passado. Segundo os dados encaminhados pela empresa à Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa), a receita líqüida obtida no primeiro trimestre foi de R$ 330,5 mi, contra os R$ 321,7 mi do mesmo período do ano passado. Já o resultado bruto da Tractebel sofreu uma queda de 0,57%, chegando a R$ 137,8 mi. O resultado operacional ficou em R$ 83,6 mi, contra R$ 57,5 mi. Em termos de suprimento de energia, a empresa obteve um resultado de R$ 276,7 mi, contra R$ 262,6 mi do mesmo trimestre do ano passado, o que significou um crescimento de 5,36%. A empresa teve um resultado negativo, no item compra de energia para revenda, de R$ 51,1 mi, contra os R$ 44,1 mi do mesmo trimestre de 2001. (Canal Energia - 16.05.2002)

Índice


7- Eletropaulo fecha primeiro trimestre com prejuízo de R$ 14,4 mi

A Eletropaulo fechou o primeiro trimestre de 2002 com prejuízo de R$ 14,4 mi, 88,8% inferior ao registrado em igual período de 2001. As receitas líquidas cresceram 18,3%, para R$ 1,980 bi, e as despesas financeiras baixaram de R$ 239,9 mi para R$ 184,7 mi. O Ebitda (lucro antes dos juros, impostos, depreciação e amortização) fechou em R$ 333 mi, 122% superior ao registrado em igual trimestre de 2001. Segundo a companhia, além de refletir o aumento das receitas proporcionado pelo reajuste tarifário, o resultado revelou os efeitos positivos da proteção contra as oscilações dos custos não-gerenciáveis, principalmente a variação do dólar referente à compra de energia de Itaipu. A partir da implementação da Portaria Interministerial n° 296, de outubro de 2001, os efeitos do dólar sobre essas despesas deixaram de ser contabilizados na demonstração do resultado. (Gazeta Mercantil - 17.05.2002)

Índice


8- Resultados das elétricas não refletem a queda no consumo

Os resultados do primeiro trimestre de 2002 das empresas de energia elétrica não refletiram a queda real do consumo ocorrida no período. A exemplo do que ocorreu nos balanços de 2001, os lucros aumentaram na comparação com o exercício anterior. Isso porque, as companhias puderam recompor as perdas de receitas que tiveram no racionamento, suspenso no final de fevereiro. Além disso, algumas delas, como a Light (RJ), foram beneficiadas pelo reajuste anual de tarifas no final de 2001. A CPFL, por exemplo, registrou alta de 34,17% em suas receitas líquidas, para R$ 337,9 mi, ao passo que o volume de energia vendida caiu 15,66%. A Light registrou baixa de 25,4% no volume de energia faturada. Mas suas receitas, favorecidas pelo reajuste tarifário de 20,59%, em novembro de 2001, e pela recuperação das perdas com o racionamento, de R$ 163,2 mi, cresceram 7,3%. Os ganhos de eficiência obtidos com a redução de despesas gerenciáveis, medida necessária para enfrentar os tempos de vacas magras durante o racionamento, também beneficiaram os balanços, incrementando as margens. (Gazeta Mercantil - 17.05.2002)

Índice


9- Resultados para próximos trimestres ainda é incerto

Os números do primeiro trimestre, entretanto, indicam muito pouco do que virá nos próximos balanços. Com o fim do racionamento, as companhias não terão a recomposição de perdas prevista no acordo geral do setor. Mas não se livraram dos hábitos de consumo mais controlados que passaram a fazer parte da vida dos brasileiros. Para os próximos trimestres, portanto, sem a proteção da recomposição prevista no acordo, é possível que a queda nos volumes de venda mude o rumo dos resultados. "A dúvida maior é quanto tempo o consumidor vai levar para retomar os níveis de consumo pré-racionamento", afirma Vasco Barcellos, superintendente de relações com investidores da Light. Sua expectativa, ainda conservadora, é de que o consumo ao final deste ano alcance os níveis de 1999. Mas analistas divergem quanto ao comportamento da demanda. Em agosto, essas companhias farão os primeiros leilões de energia livre no mercado. "Se a demanda continuar fraca, os preços certamente sairão depreciados nos leilões", afirma. (Gazeta Mercantil - 17.05.2002)

Índice


10- AES reduz prejuízo, mas ainda registra resultado negativo de R$ 1,65 mi

Apesar de aumentar o tamanho da receita bruto e o fornecimento de energia no primeiro trimestre deste ano, a AES Sul, distribuidora de energia do Rio Grande do Sul, ainda não conseguiu tirar a operação do vermelho. O resultado divulgado pela empresa revela um prejuízo de R$ 1,65 mi no período. Em igual período do ano passado, a empresa registrou um prejuízo de R$ 110,5 mi. No primeiro trimestre deste ano, a AES Sul registrou uma receita bruta de R$ 368,9 milhões, contra os R$ 296,1 mi verificados no mesmo período do ano passado; ou seja, um crescimento de 24,6%. O resultado bruto foi de R$ 109,7 mi, contra os R$ 45,5 mi do ano passado. A receita líquida da empresa também cresceu de R$ 226,4 mi nos três primeiros meses de 2001, para R$ 287,4 mi, neste ano. No primeiro trimestre de 2002, a empresa faturou R$ 320,5 mi com o fornecimento do insumo, contra os R$ 277,3 mi do primeiro trimestre de 2001, um crescimento de 15,5%. (Canal Energia - 16.05.2002)

Índice

11- Lucro líqüido da Duke Energy cresce 31,88% nos três primeiros meses do ano

Nos três primeiros meses do ano, a Duke Energy registrou um lucro líqüido de R$ 23,588 milhões, o que significa um crescimento de 31,88% em comparação com o mesmo período do ano passado. Em 2001, o lucro registrado foi de R$ 17,886 mi. Segundo o balanço trimestral da empresa, a receita bruta foi de R$ 137,505 milhões. A receita líqüida também cresceu em comparação com os três primeiros meses de 2001 (17,67%). De janeiro a março deste ano, a receita líqüida verificada foi de R4 132,982 mi contra os R$ 113,008 mi apresentados em 2001. Outro item que apresentou crescimento neste ano foram os custos com o suprimento e transporte de energia. Nos primeiros três meses de 2002, os custos fecharam em R$ 137,505 mi. Já no mesmo período do ano passado, esse volume foi 19,16% inferior, registrando R$ 115,397 mi. Ainda de acordo com a empresa, o resultado operacional neste período foi de R$ 31,932 mi, o que significa um crescimento de 33,58% em relação ao ano passado. (Canal Energia - 16.05.2002)

Índice


12- Emae registra lucro de mais de R$ 7 mi no primeiro trimestre do ano

O resultado operacional registrado pela Emae (Empresa Metropolitana de Águas e Energia) no primeiro trimestre deste ano aponta para ganhos de R$ 7,08 mi, lucro 8,62% superior ao verificado no mesmo período do ano anterior, quando a empresa obteve resultados positivos de R$ 6,5 mi. A receita bruta da companhia também sofreu uma variação positiva de 6,24%, ao passar de R$ 79,9 mi, nos primeiros três meses de 2001, para R$ 84,9 mi, no mesmo intervalo de 2002. Ainda neste primeiro trimestre, a receita líqüida da Emae chegou a R$ 81,5 mi, frente aos R$ 76,9 mi alcançados no exercício anterior - uma diferença de 5,9%. Enquanto a receita operacional obtida pela Emae nos três primeiros meses de 2001 foi de R$ 10,4 mi, no balanço parcial de 2002, ela subiu 12,9%, chegando a R$ 11,7 mi. O resultado bruto da companhia também aumentou em comparação ao período de janeiro a março do último ano, passando de R$ 9,2 mi para R$ 10,7 mi, o que representa uma elevação de 16,2%. (Canal Energia - 16.05.2002)

Índice


13- Obras de ampliação da subestação Santo Ângelo 2 serão entregues nesta quinta-feira

As obras de ampliação da subestação Santo Ângelo 2, no Rio Grande do Sul, serão entregues nesta quinta feira, dia 16 de maio, à população do estado pela CEEE. No total, mais de R$ 2,3 mi foram investidos na instalação de um novo transformador de 83 MVA, que duplicará a capacidade de abastecimento da unidade, responsável pelo atendimento a 121 mil pessoas de seis municípios. O empreendimento integra um plano emergencial implementado pela companhia para ampliar a infra-estrutura do sistema de transmissão de energia elétrica do estado. Na semana passada, a companhia também entregou as melhorias feitas nas subestações de Uruguaiana e Santa Maria, que consumiram R$ 6,1 mi em investimentos. Somente em 2002, a empresa pretende aplicar R$ 163 mi nas áreas de geração e distribuição de energia. (Canal Energia - 16.05.2002)

Índice


14- Elektro afirma que dívida com Furnas já foi resolvida

A Elektro voltou a afirmar nesta quarta-feira, dia 15 de maio, que não há qualquer tipo de atraso de pagamento com empresas do Sistema Eletrobrás, em especial com Furnas Centrais Elétricas. A suposta dívida que a distribuidora teria com a estatal estava relacionada à comercialização da energia produzida por Itaipu, no valor de R$ 95 mi. Segundo Britaldo Soares, diretor Financeiro e Relações com Investidores da Elektro, a pendência vem desde o início do ano passado quando a distribuidora entrou com uma ação judicial contra o aumento de 8% no custo da energia de Itaipu. De acordo com a liminar, a Elektro somente faria o pagamento deste valor após o repasse ao consumidor final. "Nunca houve atraso de nossa parte no pagamento da energia comprada com Furnas. À exceção deste aumento, o valor era pago mensalmente em juízo à estatal", lembra. Entretanto, o executivo diz que, com o Acordo Geral do Setor, em que as concessionárias assinaram um termo de desistência de ações judiciais, a distribuidora assinou um acordo com Furnas, resolvendo a questão referente ao aumento das tarifas de Itaipu. (Canal Energia - 16.05.2002)

Índice


15- Siif reclama de mudanças nas regras

A Siif Energies afirma que a sua presença no Brasil está ameaçada pelas mudanças de regras no mercado de energia ocorridas na Lei 10.438 e na nova resolução da Aneel instituída na semana passada. O presidente da empresa no Brasil e representante no 'board' europeu, Henri Baguenier, disse ter adiado o investimento de US$ 45 mi, que seria feito a partir de setembro para a implantação de 45 MW de energia eólica no país. A reclamação da Siif é de que, depois de ter inviabilizado o acesso dos produtores independentes de energia alternativa ao Proinfa, a Aneel, determinando o Valor Normativo único, impossibilitou que essas mesmas possam competir no mercado. "A MP 14 criou, de uma hora para outra e sem conhecimento prévio do mercado, a figura do produtor independente autônomo e deu prioridade a eles para receberem os benefícios do Proinfa, em detrimento de nós, independentes mas coligados. Agora, a Aneel instituiu um Valor Único extremamente baixo que nos inviabiliza como empresas para concorrer no restante do mercado", reclamou, explicando que o Proinfa beneficia 10% do mercado das fontes alternativas e o Valor Normativo determina o repasse máximo que pode ser feito para o consumidor nos restantes 90% do mercado. O Valor Normativo estabelecido pela Aneel foi de R$ 72,35, com base em janeiro - o que, corrigido pela inflação, chega a R$ 80,5. "Para a eólica, o valor necessário seria em torno de US$ 65", informou. (Valor Econômico - 17.5.2002)

Índice


 

financiamento

1- Dólar comercial abre estável, a R$ 2,4700 para venda

O dólar comercial abriu estável nesta sexta-feira. Na abertura do pregão, a moeda começou cotada a R$ 2,4700 para venda e R$ 2,4600 para compra. Ontem, a moeda fechou com queda de 1,43%. (Valor Online - 17.05.2002)

Índice


2- Juros futuros indicam corte na Selic

O mercado financeiro começou a apostar em corte dos juros básicos da economia, que estão em 18,5% ao ano, na próxima reunião do Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central (BC). As principais projeções dos juros futuros negociadas na Bolsa de Mercadorias e Futuros (BM&F) já indicam o corte de pelo menos 0,25 ponto percentual. Já os analistas econômicos estão divididos. A reunião do Copom, na próxima semana, promete ser uma das mais difíceis para os diretores do BC. Se por um lado, a taxa de inflação - que norteia as decisões do Copom - ainda não deu sinais consistentes de queda, o ritmo da atividade econômica está baixo. A expectativa de corte nos juros foi intensificada após declarações do diretor de Política Econômica do BC, Ilan Goldfajn, de que a atividade econômica está em um processo de desaceleração. (Gazeta Mercantil - 17.05.2002)

Índice


3- Risco-país cai para 921 pontos

No mercado internacional, novos investidores continuaram comprando títulos da dívida soberana que estavam com preços baixos. O C-Bond, título brasileiro mais negociado, teve alta de 1,32% e valia US$ 0,767. O Global 40 subiu 1,34% para US$ 0,755. O risco-país, medido pelo índice Embi+ do JP Morgan, caiu 1,7% e valia 921 pontos básicos. (Gazeta Mercantil - 17.05.2002)

Índice


4- Tesouro recompra LFT

O Tesouro Nacional decidiu ajudar o mercado que sofria com o deságio das Letras Financeiras do Tesouro (LFT, pós-fixadas). O Tesouro estava disposto a recomprar LFT com vencimento em 2004, 2005 e 2006 e trocar por títulos com resgate mais curto em 2003. A troca deveria ter o mesmo valor financeiro e chegar até a 3,8 mil títulos. Mas apenas 200 mil papéis foram negociados porque os investidores pediram deságios elevados para adquirir os títulos de 2003. O Tesouro fez outro leilão no início da noite para retirar do mercado os títulos pós-fixados com mesmos prazos e colocar em mercado até 3,6 mil LFT para 2003. (Gazeta Mercantil - 17.05.2002)

Índice


5- Para FMI, Brasil é exemplo de boa prática

Funcionários do FMI manifestaram, ontem, em Washington, alívio pelo fato de os problemas financeiros da Argentina não terem se estendido a seus vizinhos, com exceção do Uruguai. Em relação ao Brasil, o diretor de Assuntos Externos do Fundo, Thomas Dawson, observou que o País registra um histórico de boas políticas. "As autoridades brasileiras já há vários anos seguem um sólido programa para fortalecer sua posição externa e o crescimento econômico", disse Dawson. "Acreditamos que este constitui um exemplo de excelentes políticas bem como de ótimas respostas a uma situação difícil". As declarações elogiosas do diretor do FMI sobre a condução da política econômica brasileira foram feitas em reação a questões levantadas pelas agências de classificação de crédito a respeito da capacidade brasileira de manter seu programa econômico nos trilhos, em meio aos problemas da Argentina e em pleno ano eleitoral. (Gazeta Mercantil - 17.05.2002)

Índice

 

gás e termoelétricas

1- Comgás estuda entrar em co-geração

A Companhia de Gás de São Paulo (Comgás) estuda investir em co-geração de energia. "Estamos avaliando o mercado", afirmou, ontem, José Matuzonis, gerente do segmento industrial e de co-geração da empresa. Com isso, a Comgás também espera favorecer a aceitação do gás natural, garantindo vendas futuras. Atualmente, a empresa ressente-se do receio ainda existente na indústria de mudar o combustível utilizado nas unidades. A Comgás estima que, em sua área de concessão (177 municípios, incluindo capital e região metropolitana), haja potencial para co-gerar 2 mil MW, a partir do gás natural. Atualmente, a distribuidora fornece o combustível para quatro unidades: Copesul, Panamco, Fibra e Kaiser. Outros três grandes contratos foram assinados com AmBev, Corn Products e Votorantim Celulose e Papel (VCP). A empresa também espera atender a uma unidade da Rhodia. (Gazeta Mercantil - 17.05.2002)

Índice


2- Comgás deve ampliar rede de dutos

A Comgás também deve ampliar, em 2002, a rede de dutos em 240 quilômetros (km). Entre os principais projetos estão os sistemas do interior do Estado. Um deles, Campinas II, tem extensão de 74 km e ligará as cidades de Sumaré e Jundiaí, ao longo da Rodovia Anhangüera. "Isso garantirá as expansões futuras no segmento industrial, principalmente na região de Campinas", afirma José Carlos Broisler, superintendente de projetos. Outros três são Santa Bárbara-Nova Odessa (34 km), Indaiatuba (23 km) e Várzea Paulista (4,6 km). Nesses sistemas, a Comgás prevê investir R$ 73 mi. Além disso, em 2002, a empresa pretende renovar 75,5 quilômetros de dutos. O orçamento é de R$ 19 mi para a substituição de 2,56 mil ramais e 50 estações redutoras de pressão (equipamentos de controle instalados nos dutos). Oscar Prieto, presidente da companhia afirmou que a Comgás ainda não conseguiu captar os R$ 250 mi, planejados para este ano. (Gazeta Mercantil - 17.05.2002)

Índice


3- Gasmig acelera o ritmo de expansão

A Cia. de Gás de Minas Gerais (Gasmig), empresa controlada pela estatal mineira de geração e distribuição de eletricidade (Cemig), decidiu acelerar o passo. Neste momento, prepara-se para aplicar R$ 30 milhões na implantação de seu mais novo tronco, um gasoduto de 14 polegadas, com extensão de 90 quilômetros, ligando São José da Lapa, nos arredores de Belo Horizonte ao polo industrial de Sete Lagoas. O novo gasoduto vai representar um acréscimo de 70% à extensão da atual rede de distribuição de gás da empresa, que soma 128 quilômetros. Antônio Otávio Ferraz, gerente geral da Gasmig, informa que as obras do novo tronco vão começar em julho e o gasoduto deverá entrar em funcionamento no próximo ano, com capacidade para 200 mil metros cúbicos por dia. "Já temos assegurada a participação de duas empresas que vão funcionar como âncoras do projeto, a Cooperativa Central dos Produtores Rurais (CCPR), dona da marca de laticínios Itambé, e a Cia. Tecidos Cedro e Cachoeira, ambas com plantas industriais de grande porte na região", informa Ferraz. (Gazeta Mercantil - 17.05.2002)

Índice


4- Reserva de Camamu deve iniciar produção em 2004

Entre abril e junho de 2004, a Bacia de Camamu, no litoral da Bahia, começará a produzir gás. Com capacidade de 2,5 milhões a 4 milhões de metros cúbicos por dia, a reserva poderá atender demandas específicas como a da Companhia Petroquímica do Nordeste (Copene), para a produção de eteno a partir do gás etano. Embora a Petrobras já possua os estudos sobre os teores desses gases no insumo a ser produzido, a informação não é divulgada. O gerente-geral da unidade de negócios de exploração e produção da Bahia, Vandenir Oliveira, afirma que o início da produção depende só de trâmites legais, como a concessão das licenças ambientais e da autorização da Agência Nacional do Petróleo (ANP). A reserva de Camamu é administrada por um consórcio formado pela Petrobras, com 35% de participação, a construtora Queiroz Galvão (55%) e a Petroserv (10%). O consórcio não depende de financiamento para tocar o projeto. A exploração também não exige grandes esforços. (O Estado de São Paulo - 17.05.2002)

Índice


5- Empréstimo da Siemens deve garantir equipamentos para Angra 3

A Siemens está negociando com bancos alemães e franceses um financiamento de um bilhão de marcos para a venda de equipamentos para a usina nuclear de Angra 3, afirmou o presidente da Eletronuclear, Flávio Decat de Moura. Ele disse não ter ainda detalhes como prazo e custo do financiamento que a Siemens está procurando, mas informou que o valor da operação corresponde a 31% do custo estimado para terminar a construção de Angra 3, avaliado em US$ 1,75 bi. A maior parte dos recursos necessários para a usina será da Eletronuclear com reinvestimento pelo governo, que é o acionista majoritário da Eletrobrás. Para o restante deverá haver financiamentos complementares, informou Moura. Essa busca por dinheiro é uma das providências que estão sendo tomadas pela Eletronuclear na preparação de uma proposta definitiva de construção da usina. A proposta deverá estar pronta para apresentação ao Conselho Nacional de Política Energética (CNPE) em junho, disse o presidente da empresa. (O Estado de São Paulo - 17.05.2002)

Índice


6- Grupos defendem projeto de Angra 3

Os defensores da construção de Angra 3 voltaram ontem a defender o projeto da usina nuclear brasileira. O presidente da Eletronuclear, Flávio Decat de Moura, anunciou em seminário para engenheiros da área de energia, que a Framatome iniciou uma série de negociações com bancos franceses e alemães para fechar financiamento de US$ 540 mil para tocar a obra da usina. O financiamento cobrirá a aquisição dos equipamentos da própria Framatome. Moura espera que as bases dos créditos sejam fixadas já nas próximas semanas, para que até julho, consiga reunir esses documentos ao estudo de viabilidade ambiental do projeto para entregá-los ao ministro das Minas e Energia, Francisco Gomide. "Na parte econômica, depois de resolvido o lado financeiro, faltará apenas solucionar a questão da tarifa a ser cobrada, que avaliamos poderá ser estipulada em torno de US$ 32,00 o MW/hora. Esse preço traria bom retorno ao nosso investidor, a Eletrobrás", explicou. O executivo espera, depois da reunião que pretende ter com Gomide, marcar novo encontro do Conselho Nacional de Política Energética (CNPE) para uma decisão final sobre o término ou não da construção da terceira usina nuclear do país.(Valor Econômico - 17.5.2002)

Índice


7- Atraso no cronograma da CBEE pode impedir instalação de seis usinas

Das 58 térmicas contratadas pela CBEE para serem acionadas em caso de novas quedas na oferta de energia, 22 já estão com sua capacidade total de geração disponível para entrar em operação e outras duas estão parcialmente prontas, com a primeira de suas duas fases concluídas.De acordo com a assessoria de imprensa da Comercializadora, oito termelétricas estão em fase de testes e 26 ainda não estão em condição de serem instaladas. Deste grupo, seis provavelmente não ficarão prontas até o prazo estabelecido para instalação das térmicas, que termina no dia 1º de julho. Com isso, mais de 600 MW dos 2.153,6 MW de energia contratados para assegurar a oferta de energia no sistema deixarão de estar disponíveis. No entanto, a CBEE ressalta que os aluguéis das usinas só serão repassados aos empreendedores após a conclusão dos projetos e a sua fiscalização junto à Comercializadora e sua posterior homologação junto ao ONS. (Canal Energia - 16.05.2002)

Índice

 

internacional

1- BP se diz preparado para suprir eletricidade de consumidores franceses

O grupo inglês BP está preparado para fornecer eletricidade aos bons consumidores na França com mais de 16 GWh a serem consumidos anualmente, disse o mais importante produtor de petróleo e gás da Inglaterra. O BP disse que se colocou disponível à oferecer tarifas flexíveis e competitivas aos seus clientes adquirindo suprimento de energia em leilões organizados pela controladora francesa, produtora de energia elétrica, Electricite de France.. A EDF foi compelida pela União Europeia a vender energia nesses leilões. O BP acrescentou o fato de poder participar do mercado de energia na França para obter reservas adicionais de energia. O grupo Inglês disse ainda que pode agora oferecer uma larga escala de serviços de energia aos consumidores franceses. (Platts - 16.05.2002)

Índice


2- Gigantes de energia têm dificuldades de levantar dinheiro para novos investimentos

Acusadas de elevar ilegalmente os preços de energia, as companhias geradoras de grande parte da eletricidade dos Estados Unidos perderam a confiança dos investidores. No momento, ela estão percebendo que levantar dinheiro para novos empreendimentos está quase impossível, com a elevação dos riscos de uma possível carência futura de energia. O estoque de preços e a política de créditos dos produtores independentes de energia, companhias que vêm construindo a maioria das novas instalações para a produção de energia do país, estão emperrados desde o colapso da Enron. A crise se agravou no ano passado, em meio a novas descobertas sobre agressivas práticas de comércio e finanças no setor. Em curto espaço de tempo, os suprimentos de energia no país se tornarão escassos. Novos projetos Vêm sendo trabalhados desde 1999, e os suprimentos internos de eletricidade excedem a demanda em confortável margem de diferença. Entretanto se as companhias não conseguiram resgatar a confiança de Wall Street e Washington, os investimentos encalharão por anos, podendo deixar algumas regiões com carência de energia, garantem especialistas. (New York Times - 16.05.2002)

Índice


3- Resultado da E.ON supera expectativas

A maior "utility" européia registrou no primeiro trimestre deste ano um lucro líquido de US$ 1,18 bi, 46% a mais do que nos primeiros três meses do ano passado. Este resultado foi impulsionado pelo crescimento na unidade de energia do grupo alemão e pela consolidação de recentes aquisições. As vendas totais da E.ON caíram, no entanto, 32% para os US$ 13,12 bi, num período marcado pela venda de ativos não estratégicos numa altura em que a empresa procura concentrar-se nas operações energéticas. Os analistas esperavam que a E.ON alcançasse um lucro líquido de aproximadamente US$ 910 mi, com vendas de US$ 13,87 bi. A unidade de energia da E.ON obteve elevação de 89% dos lucros, beneficiada pela redução de custos nas operações domésticas e pela política de aquisições neste setor. (Diário Económico - 16.05.2002)

Índice


4- Lucro líquido da Unión Fenosa sobe 18,7%

A terceira maior elétrica espanhola ganhou US$ 112,02 mil no primeiro trimestre do ano, 18,7% a mais do que no período homólogo de 2001. O volume de negócios da Fenosa cresceu 54,5% , atingindo um total de US$ 1,44 bi. O resultado antes da contabilização de impostos atingiu os US$ 132,74 mi, o que representa um recuo de 7,4%.A Unión Fenosa revelou que o seu número de trabalhadores aumentou neste período dos 18 516 para 25 078, na sequência da integração de várias filiais nas suas contas trimestrais, como as subsidiárias da Nicarágua e Moldávia. (Diário Económico - 16.05.2002)

Índice


5- Adeera pede reajuste imediato de tarifas

A Associação de Distribuidores de Energia Elétrica da República Argentina (Adeera), pediu que o governo tome as providências necessárias para que as tarifas de energia elétrica sejam reajustadas imediatamente, para compensar a desvalorização do peso, segundo comunicado da Adeera. "Se o governo não der uma resposta imediata às reclamações quanto à necessidade de adequação urgente das tarifas e se não reconhecer o impacto da desvalorização nos custos de distribuição, em curto prazo o sistema elétrico entrará em crise", diz o comunicado.Essa crise significaria que a qualidade e segurança do fornecimento de energia elétrica atingiriam níveis perigosos e, no caso de temporal ou acidentes, as empresas não teriam os recursos necessários para repor o fornecimento em tempo hábil. A Adeera conclama os governo nacional e provinciais a "adequar os custos de distribuição para contemplar o impacto da desvalorização e a incidência das disposições da Lei de Emergência Pública" imediatamente e até que a renegociação dos contratos seja concluída. Para fornecimento ininterrupto, é imprescindível o reconhecimento do impacto da desvalorização nos custos de distribuição, e não só na geração, acrescentou. (Business News Americas - 16.05.2002)

Índice

 

 

Editor: Prof Nivalde J Castro - UFRJ

João Paulo Cuenca - Economista

Fabiano Lacombe - Jornalista

Assistentes de pesquisa: Clarissa Machado, Fernando Fernandes, Anna Katarina e Silvana Carvalho.

Webdesigner: Andréia Castro
Equipe de Pesquisa Eletrobrás-UFRJ


As notícias divulgadas no IFE não refletem necessariamente os pontos de vista da Eletrobrás e da UFRJ.

As informações que apresentam como fonte UFRJ são da responsabilidade da equipe de pesquisa sobre o Setor Elétrico vinculada ao Nuca do Instituto de Economia da UFRJ

Visite o site do Provedor onde encontra-se a maior base de dados sobre as empresas do setor
www.eletrobras.gov.br/provedor