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          IFE - INFORME ELETRÔNICO nº 877 - 15 de maio de 2002
            Editor: Prof. Nivalde J. Castro
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regulação

1- Eletronorte quer leilão da Belo Monte até 15 de junho

A Eletronorte, controlada da Eletrobrás, fixou o cronograma para a licitação da usina hidrelétrica de Belo Monte, na Amazônia, por cujo projeto é responsável. O edital terá que ser lançado até 15 de junho. Caso contrário, a garantia dada há doze dias pelo presidente Fernando Henrique Cardoso, de realizar o processo de licitação da concessão ainda em seu governo estará ameaçada. A palavra final sobre o cronograma será dada pela Aneel. O órgão regulador já foi alertado pela Eletronorte de que o leilão para a concessão precisa ocorrer até 30 de agosto para que a pedra fundamental seja lançada em dezembro. "Além de estarmos em um momento de transição no governo, se as obras de Belo Monte não começarem em abril de 2003, vamos chegar a 2008 precisando de oito usinas nucleares e 1,1 mil Pequenas Centrais Hidrelétricas (PCH) para evitar um colapso no sistema de geração brasileiro", disse José Antônio Muniz Lopes, presidente da Eletronorte. Orçada em US$ 3 bilhões, Belo Monte terá capacidade instalada de 11,1 mil MW e inundará uma área de 400 quilômetros quadrados. (Gazeta Mercantil - 15.05.2002)

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2- Presidente da Eletronorte defende prazos para licitação da Belo Monte reunião do CNPE

José Antônio Muniz Lopes, presidente da Eletronorte, revelou que pretende fazer a recomendação oficial para o cumprimento dos prazos estabelecidos pela Eletronorte para a licitação da usina hidrelétrica de Belo Monte na próxima reunião do Conselho Nacional de Política Energética (CNPE), ainda sem data marcada. Lopes teme que a polêmica técnica - que na última semana instaurou-se nos gabinetes de Brasília - sobre o modelo do sistema de transmissão associado à usina pressione os prazos previstos. Na lista das pendências que precisam ser definidas pelo CNPE estão o sistema de transmissão associado e a modelagem financeira. A Eletronorte trabalha com duas alternativas. Uma delas, ligaria Belo Monte a de Colinas, no Tocantins, e exigiria um investimento de US$ 2 bi. Outra, mais longa, chegaria a Itumbiara, em Goiás. O custo é de US$ 5 bi. Do ponto de vista operacional, a vantagem da interligação entre Belo Monte e Itumbiara é que, na época da seca na Amazônia (junho a novembro) o sistema seria compensado pelas chuvas do Centro-Sul. (Gazeta Mercantil - 15.05.2002)

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3- Belo Monte ainda não tem modelagem financeira definida

A modelagem financeira do projeto da usina hidrelétrica de Belo Monte também não está definida. Lopes acredita que a melhor forma de garantir a construção da usina seria a inclusão no edital, da exigência para que o capital da usina fosse formado por, no máximo, 30% de recursos públicos e 70% de privados. A Eletrobrás - direta ou indiretamente - participaria com até 49% dos 30% e o BNDES financiaria até 50% do aporte da iniciativa privada. Esta, no entanto, é apenas uma das muitas propostas que serão colocadas na pauta da reunião do CNPE. Como o governo considera prioritária a participação de capital privado na modelagem financeira (preferencialmente na condição de controlador), há uma grande possibilidade de que uma proposta alternativa seja aprovada. Lopes não acredita na possibilidade de Belo Monte vir a ser construída apenas pela iniciativa privada. Na composição inicial do capital proposta pelo governo, ainda sem a definição do parceiro privado (controlador), os empreendedores do complexo são Chesf, Eletronorte e Furnas. (Gazeta Mercantil - 15.05.2002)

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4- Comissão do Senado discute programa de cisão de empresas do sistema Eletrobrás

A Comissão de Serviços de Infra-Estrutura do Senado discute e vota nesta terça-feira, dia 14 de maio, às 14:30 horas, projeto de lei que veda a implantação do horário de verão em Goiás, Tocantins e Distrito Federal. A Comissão também vota requerimento sobre realização de audiência pública para discutir programa de cisão das empresas elétricas do Sistema Eletrobrás. A Comissão de Constituição e Justiça da Câmara também deve votar hoje, em regime de urgência, a proposta de partidos de oposição para a realização de plebiscito para decidir sobre a privatização da Chesf. (Canal Energia - 14.05.2002)

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5- Comissão Mista adia votação de relatório sobre crise energética para o dia 22

A Comissão Especial Mista do Congresso que trata da crise de energia elétrica adiou para o próximo dia 22 a votação do relatório final sobre as causas do problema, marcada inicialmente para esta terça-feira, dia 14 de maio. O trabalho foi apresentado hoje pelo senador Paulo Souto (PFL-BA), mas pedidos de vistas apresentados pelos deputados José Carlos Aleluia (PFL-BA) e Fernando Ferro (PT-PE) postergaram a votação. O principal argumento apresentado por Ferro para o pedido de vistas é a não inclusão de alguns dos termos editados na Lei n° 10.438/02 (baseada na MP14, aprovada em abril pela Câmara e pelo Senado). Entre eles estão a cobrança de aumento extraordinário destinado a recompor as perdas das distribuidoras com a crise e o "seguro-apagão", que custeia as térmicas do programa emergencial de geração. Aleluia, autor da estrutura básica da MP e relator do projeto na Câmara, quer negociar a inclusão dos pontos com o senador baiano. (Canal Energia - 14/05/2002)

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6- Relatório acusa Governo de subavaliar riscos em energia

Diversos órgãos do Governo reduziram a importância do risco de déficit de energia, antes do início do racionamento no ano passado. Essa é uma das conclusões do relatório do senador Paulo Souto (PFL-BA), apresentado ontem à Comissão Mista do Congresso Nacional destinada a analisar a crise de energia elétrica. O parecer do relator será votado hoje. "O Governo foi apanhado, como resultado de seus equívocos e indefinições, por um período de poucas chuvas, o que resultou na crise de abastecimento vivida em 2001", diz o relatório. Na avaliação do senador, do mesmo grupo político do ex-ministro de Minas e Energia Rodolpho Tourinho, houve queda nos investimentos no setor a partir do fim da década de 80. O relatório cita ainda como uma das causas da crise a falta de ingresso no País, "na velocidade necessária", de investimentos privados, além de insuficiência de investimentos públicos em obras estratégicas, como as linhas de transmissão de energia. O atraso na execução de obras também é apontado no relatório como uma das causas do racionamento de energia. (Jornal do Commercio - 15.05.2002)

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7- Energia não deve ter reajuste extra, aponta relatório

A comissão mista do Congresso, que estudou as causas do racionamento de energia, acredita que a tarifa de energia elétrica cobrada dos consumidores residenciais não poderá sofrer novos reajustes extraordinários. No relatório da comissão, o senador Paulo Souto (PFL-BA) afirma que "há sinais de saturação no aumento de tarifas residenciais". Ele recomenda ainda que o governo faça um estudo sobre os subsídios cruzados. O relatório afirma que a Câmara e o Senado devem "definir como política os subsídios a serem mantidos e as fontes adequadas de recursos, para que sejam rateados entre os contribuintes, e não entre os consumidores". Os subsídios concedidos aos consumidores eletrointensivos, no entender da comissão, inibiriam os consumidores livres de buscar novos fornecedores, prejudicando a implantação do modelo do setor. No relatório, os parlamentares reconhecem que os consumidores de baixa tensão, inclusive os residenciais, pagam valores altos pela energia. (Campo Grande News - 15.05.2002)

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8- Deputado propões emendas ao relatório final sobre crise energética

O deputado Clementino Cunha (PPS-PE) irá propor emendas ao texto do relatório final sobre as causas da crise energética apresentado pelo senador Paulo Souto (PFL- BA). Uma delas é a de que qualquer decisão acerca de mudanças e alterações estruturais na bacia hidrográfica do rio São Francisco seja analisada pelo Congresso Nacional, e não só pelo executivo, como acontece atualmente. O deputado também quer incluir programa de incentivo à energia eólica em lagos de reservatórios de hidrelétricas. No geral, o relatório do senador Paulo Souto coloca a maior carga de responsabilidade pela crise energética no governo, que segundo as avaliações feitas, "não criou condições necessárias para suprir o déficit de oferta gerado pela falta de investimentos". Também são citados o atraso no PPT (Programa Prioritário de Termeletricidade) e o desencontro entre o Ministério de Minas e Energia e o ONS (Operador Nacional do Sistema Elétrico), que impediu a avaliação correta dos níveis dos reservatórios. (Canal Energia - 14/05/2002 )

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9- Regras para energia desagradam setor privado

Resoluções da MP14 que foram transformadas na Lei 10.438 estão causando confusão entre industriais e empresários do setor elétrico. Para mostrar sua insatisfação, representantes da iniciativa privada vêm se reunindo com membros do governo nos últimos dias. Dois pontos provocam mais controvérsias. O reajuste diferenciado e menor concedido às empresas eletrointensivas e a nova classificação de clientes de baixa renda, a qual aumenta o universo de consumidores isentos e traz prejuízos, principalmente, para as distribuidoras do Nordeste. A resolução que abre espaço para as grandes consumidoras terem suas tarifas reajustadas em apenas 2,9% - bem abaixo dos 7,9% concedidos aos outros ramos industriais - desagradou muitos empresários. (Valor Econômico - 15.5.2002)

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10- Para empresários e industriais, MP14 é uma distorção da estrutura tarifária

Nas últimas semanas, industriais e empresários tentaram obter mais informações do governo e cobrar explicações sobre a MP14, que, na visão deles, é mais uma distorção na já desequilibrada estrutura tarifária do país. Sobram também interpretações divergentes sobre os beneficiários da resolução. Enquanto uns dizem que só as indústrias de ferro-liga poderiam se beneficiar, outros vêem que a medida pode atingir outros setores. "Uma meia dúzia de segmentos pode se encaixar nessa brecha", afirma um executivo. Outro ponto que causou reação foi o prolongamento da Reserva Global de Reversão (RGR) por dez anos. Pela legislação anterior, o mecanismo seria extinto já em 2003. Sem ele, os industriais projetavam que as tarifas de energia ficariam livres de R$ 800 mi em encargos. Agora, com sua prorrogação, ele se tornou um fator a mais de pressão para elevar o insumo. (Valor Econômico - 15.5.2002)

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11- Reclassificação de consumidores de baixa renda preocupa distribuidoras do Nordeste

Embora o setor privado tenha queixas contra a Lei 10.438, prevalece até agora a opinião de que sua aprovação evitou o "pior dos mundos", como descreve um executivo. Sem ela, o setor elétrico viraria palco de uma guerra jurídica, que paralisaria os investimentos. Já os executivos do setor elétrico estão se manifestando contra a reclassificação dos consumidores de baixa renda. As medidas afetariam os caixas das elétricas. A reclassificação dos consumidores de baixa renda atinge principalmente as distribuidoras do Nordeste. Segundo cálculos de empresários, os novos critérios - que isentam os consumidores de até 80 kWh - fazem com que em alguns estados nordestinos mais de 70% de consumidores sejam isentos do pagamento. "Os 30% restantes pagarão a conta? De onde vão sair os subsídios?", questiona um executivo. Teme-se que as empresas lesadas entrem na justiça. Isso porque a Lei de Concessões assegura o equilíbrio econômico-financeiro das empresas, que poderão ter seus negócios afetados com a medida. (Valor Econômico - 15.5.2002)

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12- Aneel faz estudo sobre a modernização de hidrelétricas

Um estudo feito pela Aneel sobre modernização de hidrelétricas mostra que o ganho de potência poderia chegar a 7 mil MW se todas as usinas hidrelétricas com mais de 25 anos de idade fossem modernizadas. Além disso, a modernização de uma usina leva de seis meses a dois anos, enquanto uma nova hidrelétrica leva ao menos cinco anos para ficar pronta. Os fabricantes de equipamentos estimam que o potencial de negócios nesse segmento pode chegar a US$ 2,5 bi nos próximos dois anos.O BNDES financia até 40% de todo o investimento de ampliação e modernização de usinas. (Valor Econômico - 15.5.2002)

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13- Brasil negocia empréstimo de US$ 850 mi do Bird para áreas de energia e supervisão bancária

O governo está negociando com o Banco Mundial (Bird) um empréstimo de US$ 850 mi para programas nas áreas de energia e supervisão bancária. A operação, que segundo o presidente do Bird no Brasil, Vinod Thomas, ainda precisa ser aprovada pela direção do banco em reunião marcada para 13 de junho, está incluída entre projetos da instituição para médio e longo prazos no País, e os valores vão ingressar diretamente nas reservas internacionais do País. A avaliação do Bird em relação ao futuro da economia brasileira é extremamente otimista, a despeito das recentes crises no cenário internacional. Além dos avanços na área social destacados como "fenomenais", o ingresso de investimentos estrangeiros diretos, que continua forte no País, é visto como um diferencial. Por isso, o rebaixamento da recomendação de compra de títulos da dívida externa brasileira, feita por bancos como J.P Morgan, Morgan Stanley e Merril Lynch, deve ser melhor analisado, segundo o vice-presidente do Bird para América Latina e Caribe, David de Ferranti. (O Estado de São Paulo - 15.05.2002)

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14- Comissão Mista do Congresso debate fontes alternativas de energia

A Comissão Especial Mista do Congresso que debate a crise energética do país reúne-se às 14 horas desta terça-feira, dia 14 de maio, para debater, em audiência pública, as fontes alternativas de produção de energia elétrica. Após a audiência, está prevista a votação do relatório final do senador Paulo Souto (PFL-BA). Os convidados são a secretária do Cenbio, Suani Teixeira Coelho; o professor da Escola de Engenharia de Pernambuco Luis Octávio Koblitis; o diretor da Brasil Energias Solar e Eólica, Armando Abreu; a coordenadora de Ações de Desenvolvimento Energético do Ministério da Ciência e Tecnologia, Ivonice Campos; e o diretor do Inee (Instituto Nacional de Eficiência Energética), Jayme Buarque de Holanda. (Canal Energia - 14.05.2002)

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15- Geraoeste tem estudos de inventário simplificado de PCHs aprovados

A Aneel aprovou os estudos de inventário hidrelétrico simplificado do Rio São Lourenço, em Mato Grosso, apresentados pela empresa Geraoeste - Usinas Elétricas do Oeste. Os estudos identificaram um potencial energético de 48,10 MW, distribuídos em dois aproveitamentos hidrelétricos: as pequenas centrais hidrelétricas Jaciara, com 19 MW, e Zé Fernando, de 29,10 MW. (Canal Energia - 14.05.2002)

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risco e racionamento

1- Níveis dos reservatórios registram pequena queda em todas as regiões do país

Os níveis dos reservatórios em todas as regiões do país registraram pequena queda no volume armazenado na última segunda-feira, dia 13 de maio. A região Nordeste foi a que teve maior queda verificada ontem. Os níveis dos reservatórios caíram 0,21% em comparação com o dia anterior, chegando a 64,3%. Mesmo assim, o volume está 18,4% acima da curva-guia superior prevista para o mês de maio. A região Norte, por outro lado, foi a que registrou menor queda no volume armazenado, com índice de 0,01% em comparação com o dia anterior. Os níveis dos reservatórios atingem 98,98%. Na região Sudeste/Centro-Oeste os níveis dos reservatórios caíram 68,57%, um decréscimo de 0,06% em um dia. Ainda assim, o volume armazenado está 17,67% acima da curva-guia superior estabelecida para o mês. Na região Sul os níveis dos reservatórios caíram 0,05%. Atualmente, a capacidade de armazenamento neste submercado atinge 56,2%. (Canal Energia - 14.05.2002)

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2- Economia de energia na região Nordeste é de 4,57% no mês de maio

Números do ONS indicam que o consumo de energia começa a semana em alta em todas as regiões do país. Segundo o boletim, o índice de aumento chegou a 34,01%. É o caso da região Sul. No último dia 13 de maio, a demanda de energia neste submercado foi de 7.415 MW contra os 5.533 MW verificados no dia anterior, dia 12. A região Sudeste/Centro-Oeste também teve crescimento significativo ontem. O consumo verificado foi de 24.996 MW, um aumento de 21,37% em comparação ao final de semana. Entretanto, o consumo continua 3,78% abaixo da referência mensal prevista para o mês (25.977 MW médios). Já no Nordeste, a demanda subiu 12,66%, chegando a 5.571 MW. Mesmo assim, o consumo é 4,57% inferior à referência mensal estabelecida (5.838 MW médios). E, finalmente, na região Norte, o aumento do consumo foi de 5,55%, o menor índice registrado em todos os submercados. Ontem, a demanda foi de 2.588 MW. (Canal Energia - 14.05.2002)

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3- Mato Grosso do Sul continua economizando energia

Balanço divulgado pela Enersul revela que a população de Mato Grosso do Sul incorporou ao cotidiano alguns hábitos de consumo que vieram à tona durante o período de racionamento de energia elétrica estabelecido pelo governo federal para evitar possíveis apagões. No comparativo apresentado pela empresa energética do Estado o consumo de energia elétrica no mês de abril teve redução de 9,12% em relação ao mesmo período do ano passado, diminuindo de 263.064 MW para 239.080 MW. No entanto, comparando abril com o mês de março deste ano houve o acréscimo de 6% no consumo de energia, saltando de 225.253 MW para 239.080 MW. Conforme a avaliação da Enersul, os dados mostram que houve uma real mudança de comportamento do consumidor sul-mato-grossense, pois, mesmo com o fim do racionamento de energia, a população continua racionalizando o consumo. (Campo Grande News - 15.05.2002)

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4- Boletim Diário da Operação do ONS

Para obter os últimos dados do Boletim Diário da Operação do ONS, incluindo produção de energia hidráulica e térmica e energia armazenada, clique aqui.

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empresas

1- Escos criam fundo de investimento

As empresas de conservação de energia (Energy Saving Companies ou Escos) buscam na criação de um fundo de investimento os recursos necessários para deslanchar suas atividades no Brasil. O presidente da Associação Brasileira de Escos e da companhia Supra Geae, Wagner Andrade, apresentou ontem o modelo do fundo que, segundo ele, está enquadrado na regulamentação de fundo de investimento em empresa emergente CVM. A estimativa de Andrade é que a capitalização se complete em dois anos e alcance R$ 20 mil. Os recursos serão administrados por um gestor independente com previsão de remuneração de 20% ao ano além do IGP-M. Os potenciais investidores, afirmou Andrade, são organismos internacionais de fomento como o International Finance Cooperation além de investidores institucionais como fundos de pensão e empresas de energia.(Valor Econômico - 15.5.2002)

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2- Para ter acesso a recursos, Escos têm que constituir Sociedade de Propósito Específico

Wagner Andrade, presidente da Associação Brasileira de Escos e da companhia Supra Geae, explicou que para ter acesso a recursos, a Esco terá de constituir uma Sociedade de Propósito Específico, ao mesmo tempo em que o contrato de prestação de serviço ficará como patrimônio dos fundos. Não há prazo de retorno definido e, por enquanto, nenhum contato formal com possíveis investidores ou gestores. A principal atividade das Escos é desenvolver processos de gestão de economia de energia dentro de grandes companhias através de consultoria e políticas de conservação. Segundo Andrade, há cerca de 60 em atividade no Brasil. Os contratos prevêem que a remuneração dos serviços estará condicionada aos resultados obtidos na economia de energia. "É um contrato de performance", resumiu, após participar de seminário sobre energia promovido pelo Ibmec Corporate.(Valor Econômico - 15.5.2002)

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3- Francesa Schneider cobiça o mercado de baixa tensão

A francesa Schneider Electric tem planos arrojados para atuar no mercado brasileiro este ano. A companhia é líder mundial no setor de equipamentos elétricos para baixa tensão e controle industrial e quer repetir a subsidiária local repita essa performance. A empresa pretende expandir sua participação no mercado de equipamentos elétricos, hoje em 5%, e elevar seu faturamento em 10%. Pela estratégia adotada, de acordo com o presidente da Schneider para América do Sul e Caribe, René Orlandi, a Schneider reforçará as ações em três áreas: construção residencial e comercial, serviços e automação industrial. Em 2001, a companhia faturou R$ 250 mi no Brasil. Mesmo com os impactos negativos do racionamento sobre as vendas de componentes eletroeletrônicos, a cifra apurada supera em 20% os ganhos de 2000. A idéia, afirma o executivo, é manter o crescimento de receita da empresa, de 20% em 2001, um pouco acima à evolução do mercado. (Gazeta Mercantil - 15.05.2002)

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4- Projeto da hidrelétrica San Salvador aguarda licença do Ibama

Desde a privatização da Gerasul em 1998, a Tractebel aumentou seu parque gerador de cerca de 3,6 mil MW para quase 6 mil MW. No período, os investimentos do Suez no país totalizaram cerca de US$ 2 bi, considerando as áreas de geração elétrica, saneamento básico e reciclagem de lixo. Dos US$ 420 mi de Cana Brava, cerca de 70% foram financiados por bancos com BNDES e BID entrando com metade do empréstimo. A Tractebel participou com os outros 30%. De acordo com Maurício Bähr Bähr, presidente do conselho de administração da Tractebel Energia e diretor delegado do Grupo Suez no Brasil, o projeto da hidrelétrica de San Salvador, na divisa de Goiás e Tocantins, está em compasso de espera aguardando licença ambiental a ser emitida pelo Ibama. A usina, com capacidade de gerar 241MW, tem investimento previsto de US$ 300 mil, sendo 35% financiados pelo BNDES. São Salvador será construída pelo mesmo consórcio que ergueu Cana Brava, sua vizinha, formado por Odebrecht, Andrade Gutierrez e Voith Siemens. (Valor Econômico - 15.5.2002)

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5- Fabricantes de turbinas apostam na reparação de hidrelétricas antigas

Os fabricantes de equipamentos para geração hidrelétrica estão apostando na modernização de usinas antigas para incrementar o faturamento. Na Voith Siemens, o segmento que respondia por 5% do faturamento há três anos, hoje representa 10% e tem espaço para crescer, segundo o gerente da empresa, Antônio Canina. O parque gerador hidrelétrico brasileiro é um dos mais antigos, e 15% das usinas têm mais de 30 anos. Recentemente, a companhia fechou contrato para a modernização das usinas de Xavantes, Juru-Mirim e Capivara, todas da Duke Energy; a hidrelétricas de Jupiá, da Cesp Paraná e ainda a usina de Passo Fundo, da Tractebel (ex-Gerasul). Sua concorrente Alstom também entrou no nicho e conseguiu contratos para modernizar e automatizar as usinas de Furnas e da Light. Em Furnas está sendo feita a ampliação da hidrelétrica de Mascarenhas de Moraes, de 500 MW. Na Light, 19 MW serão adicionados à usina de Ilha dos Pombos, que hoje produz 164 MW. (Valor Econômico - 15.5.2002)

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6- Geradoras confirmam interesse em modernização de usinas

Grandes geradoras elétricas confirmaram o interesse em modernizar as suas usinas: a Eletronorte pretende ampliar o complexo de Coaracy Nunes, com duas hidrelétricas de 20 MW cada. E a Chesf planeja modernizar a hidrelétrica de Paulo Afonso II, de 365 MW. A CPFL já assinou com a VA Tech Energy um contrato no valor de R$ 25 mi para a ampliação das usinas hidrelétricas de Dourados e São Joaquim. Na Voith Siemens foi criado um departamento especializado para o segmento e os empregados estão recebendo treinamento nos Estados Unidos. Lá, onde não houve praticamente investimentos em novas usinas hidrelétricas nos últimos 25 anos, o grosso do faturamento da Voith vem exclusivamente da modernização de usinas velhas. Além de ganhar equipamentos novos e automatização, as usinas que passam por um processo de modernização costumam ganhar eficiência e aumento de potência em até 30%, dependendo do projeto. (Valor Econômico - 15.5.2002)

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7- Empresa e municípios discutem os impactos de usina em Santa Catarina

Se os benefícios não forem superiores às perdas, a construção da Usina Hidrelétrica Salto Pilão, no Alto Vale do Itajaí (SC), permanecerá no papel até que todas as dúvidas sejam revistas. Esta é a posição do Consórcio Intermunicipal formado pelas cidades de Ibirama, Lontras e Apiúna para gerenciar os assuntos relacionados à obra. Prefeitos e autoridades dos três municípios se reuniram ontem pela primeira vez com representantes das consultorias contratadas pelo grupo que vai construir a usina, com o objetivo de avaliar os impactos do empreendimento. O prefeito de Ibirama, Genésio Ayres Marchetti (PFL), considerou a reunião positiva. Segundo ele, os representantes dos municípios teriam repassado sua posição em defesa dos interesses da população do Alto Vale, no que diz respeito à preservação do meio ambiente e à atividade turística na região. (Jornal de Santa Catarina - 15.05.2002)

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8- Copasa e Cemig juntas por três usinas

A Companhia de Saneamento de Minas Gerais (Copasa) poderá ser parceira da Cemig na construção de pelo menos duas usinas hidrelétricas e uma termelétrica que deverão entrar em funcionamento no próximo ano. Conforme relatório da Comissão de Constituição e Justiça da Assembléia, as duas estatais podem se unir para construir as hidrelétricas de Traíra II (rio Suaçuí Grande) e Pai Joaquim (rio Araguari) e a termelétrica do Barreiro, plantas que demandarão investimentos da ordem de R$ 40 mi. A companhia informou que, ao formar a parceria, está cumprindo uma determinação da Aneel. A assessoria disse também que existe a possibilidade de, no futuro, a Copasa vender a participação nos empreendimentos para outras empresas. A união entre as duas empresas será avaliada nos próximos dias pela comissão de Administração Pública e, em seguida, pela de Fiscalização Financeira e Fazendária. (O Tempo - 15.05.2002)

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9- Comitiva catarinense visita dois empreendimentos da Tractebel na Bélgica

A comitiva catarinense chefiada pelo vice-governador Paulo Bauer (PFL) visitou ontem em Zeebrugge, no litoral belga, dois empreendimentos da Tractebel, do grupo Suez, que servem de inspiração para dois projetos em Santa Catarina: o de construção de um terminal de gás natural liquefeito (GNL) na Baía do Babitonga e a termelétrica de Guaramirim. O terminal da Tractebel, maior da Europa, tem capacidade para estocar 150 milhões de metros cúbicos de gás a cada cinco dias. A comitiva também conheceu a usina termelétrica Herders Brug, com potência de 460 MW . Maior que o projeto de Guaramirim, a usina consome 1,6 milhão de metros cúbicos diários de gás e exigiu um investimento de cerca de U$S 300 mi. A comitiva conheceu o conceito de aproveitamento máximo de todos os elementos que envolvem a produção de energia: o vapor produzido pelo processo de esfriamento do gás é canalizado e também transformado em energia elétrica. (A Notícia - 15.05.2002)

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10- Tractebel pode ampliar negócios

O vice-governador Paulo Bauer (PFL) assinou ontem, em Bruxelas, dois protocolos de intenções com a direção internacional e brasileira da Tractebel, consolidando o interesse mútuo de fortalecer conversações sobre projetos de geração de energia em Santa Catarina envolvendo a Celesc e a SCGás. Os principais interesses são a renovação de contratos de compra e venda de energia elétrica entre a Celesc e a Tractebel, a construção da Usina Termocatarinense Norte, em Guaramirim, e projetos de co-geração de energia. O presidente da Tractebel Energia, Manoel Zaroni, assegurou que a Tractebel tem interesses a longo prazo em anta Catarina. Adiantou que há um projeto de biomassa que prevê o aproveitamento de resíduos de madeira para co-geração de energia vapor e eletricidade na região de Lages, num investimento superior a R$ 50 mi. A execução depende apenas de regras do setor elétrico nas áreas de gás e biomassa. Outro projeto em negociação é a termelétrica em Guaramirim, que prevê um investimento de US$ 250 milhões para geração de 360 MW. (A Notícia - 15.05.2002)

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11- CPFL leva energia para mais 2 mil famílias da zona rural até o fim do ano

Até o final do ano, a energia elétrica deverá chegar a mais duas mil famílias na zona rural. Este é o objetivo que a CPFL pretende atingir, com o programa Luz no Campo, que já ligou cerca de 800 clientes rurais de diversas cidades do interior paulista desde o início do ano. O programa está sendo viabilizado graças a uma parceria da CPFL com a Eletrobrás e o BNDES. Em média, cada ligação custa R$ 2.700, mas se fosse feita individualmente, alcançaria valores superiores. A obra pode ser financiada em até cinco, diretamente com a CPFL. (Canal Energia - 14.05.2002)

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12- Clientes da CPFL poderão pagar contas nas agências dos Correios

A CPFL e a Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos irão assinar nesta quarta-feira, dia 15 de maio, um contrato que irá permitir o pagamento das contas de luz dos clientes da concessionária em mais de mil agências dos Correios do estado de São Paulo. Além de utilizar as farmácias e casas lotéricas, os consumidores também poderão efetuar o pagamento de suas cobranças nos 3,6 mil guichês de atendimento que ficarão à disposição da população de segunda à sexta-feira, das 9 às 17 horas, e, na maioria dos casos, aos sábados, das 8 às 12 horas. (Canal Energia - 15.05.2002)

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13- CEEE assinará contrato para implantação do Programa Reluz em Osório (RS)

Nesta sexta-feira, dia 17 de maio, a CEEE irá assinar, com a Prefeitura de Osório (RS), o contrato para a implantação do Programa Reluz, que prevê a substituição de lâmpadas de baixo rendimento por outras mais eficientes, de vapor de sódio, que reduzirão os gastos do município com energia elétrica. Em Osório, serão investidos mais de R$ 705 mil na substituição de 3.088 pontos de iluminação pública, que, no lugar das lâmpadas usadas atualmente (incandescentes, mistas e de vapor de mercúrio), passarão a abrigar lâmpadas de vapor de sódio de alta pressão, reatores eficientes e células fotoelétricas. Com o Reluz, o município alcançará uma redução de 292 quilowatts na demanda por energia e uma economia de 1.290 MWh/ano no consumo, que sofrerá uma queda de 40%. O valor do investimento nesta primeira etapa do trabalho, que envolve os 22 municípios atendidos diretamente pela CEEE, é de R$ 29,5 mi, dos quais 25% são viabilizados pelos municípios e pela concessionária. (Canal Energia - 14.05.2002)

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14- Eletronorte e Eletronuclear contratam empresas para prestação de serviços

A Eletronorte prorrogou para até o dia 20 de maio o prazo de entrega de propostas relativas ao processo de licitação aberto para a contratação de serviços de fiscalização e controle de qualidade das obras civis e montagem da linha de transmissão de Santana (AP). As empresas interessadas poderão se candidatar mediante o pagamento de uma taxa de R$ 50, relativa à aquisição do edital. Já a Eletronuclear estará recebendo, até o dia 22 de maio, os envelopes para a concorrência que prevê a contratação de serviços de manutenção para as unidades 1 e 2 da Central Nuclear Almirante Álvaro Alberto, enquanto a CEEE (Companhia Estadual de Energia Elétrica), até o dia 27 do mesmo mês, receberá as propostas para a compra de transformadores e condutores de cobre. (Canal Energia - 14.05.2002)

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financiamento

1- Governo negocia para acelerar acordo do setor energético e funcionamento do MAE

A partir do próximo dia 28 de maio, Octávio Castello Branco, diretor de Infra-Estrutura do BNDES, assume uma nova função na estratégia do governo de reestruturar o setor de energia elétrica. Ele deixa a função de coordenador do Comitê de Revitalização do Setor Elétrico para cuidar de dois pontos cruciais para o mercado: a implantação definitiva do acordo geral do setor e a implementação do MAE. "A liberação total dos recursos está dependendo da formalização do acordo geral do setor. Para a liberação das parcelas adicionais, é preciso haver a homologação do acordo pela Aneel", observa Castello Branco. Até agora, o banco já liberou uma parcela de R$ 1,207 bilhão para as distribuidoras. A MP n° 14, convertida na lei 10.438, estabelece um valor máximo de financiamento de R$ 7,5 bi, para distribuidoras e geradoras. (Canal Energia - 14.05.2002)

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2- Tractebel tenta vender a energia de Cana Brava

Ás vésperas de ser inaugurada, em evento marcado para o próximo dia 24, a hidrelétrica Cana Brava, do grupo Tractebel, ainda tenta assegurar a venda de energia que irá gerar por meio de contratos que se encontram em negociações com distribuidoras elétricas e via leilões do MAE. A obra, tocada pela Tractebel Energia, pertencente ao francês Grupo Suez, foi construída no rio Tocantins, no norte de Goiás. A usina, que recebeu investimentos de US$ 420 mi, tem capacidade instalada de 450 MW, mas entrará em operação comercial com apenas uma turbina de 150 MW. O presidente do conselho de administração da Tractebel Energia e diretor delegado do Grupo Suez no Brasil, Maurício Bähr, confirma que até 24 de maio Cana Brava poderá fechar contratos de venda da energia com distribuidoras e indústrias cuja demanda fique acima de 3 MW. Ele não revela, porém, detalhes das negociações que estão sendo conduzidas pela equipe de comercialização da hidrelétrica, construída no tempo recorde de 36 meses pela Companhia Energética Meridional, subsidiária integral da Tractebel Energia. (Valor Econômico - 15.5.2002)

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3- Tractabel critica política de preços existente hoje no MAE

Presidente do conselho de administração da Tractebel Energia e diretor delegado do Grupo Suez no Brasil, Maurício Bähr disse que uma alternativa considerada na venda de energia de Cana Brava é a permissão do governo para que as geradoras privadas vendam energia nos leilões das estatais federais no MAE. Nos leilões, será oferecida uma parcela de 25% da energia hoje contratada entre geradoras e distribuidoras com entrega a partir do início de 2003, quando o mercado começa a ser liberado. A Tractebel analisa ainda a promoção de leilões "alternativos" ao das estatais. Para a Tractebel, a entrada nos leilões significaria poder ofertar parcelas da energia gerada nas hidrelétricas de Itá e Machadinho, em que tem participações acionárias, além de Cana Brava. "Com isto, teríamos 25% da energia da Tractebel sendo disponibilizada ao mercado em 2003", diz Bähr. O executivo critica o modelo de preços existente hoje no MAE por refletir a situação hidrológica dos reservatórios e não a relação entre oferta e demanda de energia. Para ele, esta situação não permite investimentos de longo prazo em geração elétrica no Brasil já que não há uma sinalização clara sobre o nível de preço da energia no momento da conclusão do projeto. "Para dar esta sinalização, é preciso garantir uma remuneração mínima pela capacidade instalada nas empresas", disse. (Valor Econômico - 15.5.2002)

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financiamento

1- Investidores preferem títulos com prazo inferior a quatro anos

O BC fez mais um leilão de "swap cambial" e o resultado mostrou que os investidores estão preferindo títulos com prazo de vencimento inferior a quatro anos. Foram oferecidos dois lotes de títulos. O primeiro com de até 10.750 mil contratos de swap vencem março de 2003. A demanda foi quase duas vezes maior que o ofertado e ficou em 19.995 mil contratos. A taxa de juros ficou em 5,80% ao ano. O outro lote de títulos cambiais tinha 8.650 mil contratos com vencimento mais longo, em março de 2005. Mas o Tesouro não conseguiu vender todo o volume oferecido. A demanda ficou em 5.436 mil contratos. A taxa de juros nominal ficou em 9,6% e a taxa linear em 10,70%. À tarde, o BC voltou ao mercado para fazer um novo leilão de swap e completar o que não foi vendido. Desta vez, o prazo de vencimento ficou menor, em maio de 2003. Foram vendidos 2.180 mil contratos de swap com juro linear de 5,18% e juro nominal de 5,19%. O Tesouro fez o segundo leilão de prefixados do mês. Foi vendido R$ 1,5 bilhão de títulos com vencimento em dezembro. A taxa média ficou 19,16% ao ano, ante 19,04% da semana anterior. (Gazeta Mercantil - 15.05.2002)

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2- Títulos da dívida soberana fecham em alta

Parte da queda do dólar de ontem, 14/05/2002, foi atribuída ao comportamento dos títulos da dívida soberana negociados no mercado internacional. O C-Bond, o mais transacionado, fechou em alta de 0,85% e valia US$ 0,745. O Global 27 subiu 0,54% para US$ 0,70. Segundo profissionais do mercado, a alta ocorreu porque os investidores que haviam vendido papéis brasileiros a descoberto - sem tê-los em carteira - começaram a encerrar suas posições, o "short covery". Eles foram ao mercado e compraram os títulos, elevando o preço. Com a queda no títulos, o risco-país - calculado pela média de preços dos papéis brasileiros - também cedeu. O Embi+, do JP Morgan, recuou 2,46% e estava em 950 pontos básicos. Os juros futuros negociados na BM&F acompanharam o movimento dos demais mercados e fecharam em baixa. Entre os contratos mais negociados, os juros para outubro foram de 18,69% para 18,63%. A taxa de janeiro de 2003 foi de 19,26% para 19,13%. (Gazeta Mercantil - 15.05.2002)

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3- Dólar comercial abre com 0,15% de alta, a R$ 2,5130 para venda

O dólar comercial abriu nesta quarta-feira com alta de 0,15%. Na abertura do pregão, a moeda começou cotada a R$ 2,5030 para compra e R$ 2,5130 para venda. Ontem, no mercado à vista, o dólar comercial fechou com 0,47% de queda, cotado a R$ 2,5070 na compra e R$ 2,5090 na venda. A moeda oscilou da mínima de R$ 2,4980 à máxima de R$ 2,5530. (Valor Online - 15.05.2002)

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gás e termoelétricas

1- Sobe a receita da Comgás

A receita bruta da Companhia de Gás de São Paulo (Comgás) aumentou 66,1% na no primeiro trimestre, totalizando R$ 320,2 mi. Apesar do crescimento das vendas em relação ao mesmo período de 2001, o lucro líquido caiu 0,7%, para R$ 10 mi. De janeiro a março de 2002, o mercado da Comgás aumentou 5,9%, alcançando 352.631 clientes. A termogeração foi a categoria de consumo que mais cresceu em receita, passando de R$ 13,5 i em 2001 para R$ 31,3 mi. (Gazeta Mercantil - 15.05.2002)

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2- Termelétrica Gameleira será ampliada

A empresa Destilaria Gameleira recebeu autorização da Aneel para ampliar a termelétrica Gameleira, no estado de Mato Grosso. Em operação desde 1986, atualmente, a usina possui potência de 2.032 MW instalados, utilizando como combustível bagaço de cana-de-açúcar. Com a ampliação, a térmica passará a ter 4.032 MW instalados. Para isso, a empresa tem prazo até o dia 30 de junho do próximo ano para colocar em operação comercial a nova unidade de 2 MW. A energia produzida pela térmica será de uso exclusivo da interessada. (Canal Energia - 14.05.2002)

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internacional

1- Reguladores federais americanos exigem relatos completos sobre trocas energéticas

Uma nova regra adotada pelos reguladores federais dos EUA forçará comerciantes energéticos a informar transações individuais em detalhes, começando em julho, impedindo-os de esconder as falsas trocas "de ida e volta" que permitiram a grandes produtores de energia, inflar seus volumes e rendimentos, dizem os reguladores. Separadamente, o senador Joseph I. Lieberman, presidente do Comitê para Assuntos Governamentais, revelou hoje, dia 15, que a Comissão Regulatória Federal de Energia investigou o sistema de trocas online da Enron no ano passado, mas concluiu que "a chance de a Enron falhar financeiramente era remota". Um informe interno, feito pela Comissão em agosto levantaram sérias preocupações acerca do sistema de trocas online da companhia, incluindo a "vantagem competitiva" que isso deu aos comerciantes da Enron, disse Lieberman. Mas o informe contentou-se com respostas incompletas, não-convincentes, e incorretas", ele disse, quando "uma melhor investigação poderia ter exposto mais cedo as fendas na fundação da Enron". (New York Times - 15.05.2002)

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2- Comerciantes energéticos da Europa afastam-se da Reliant Resources dos EUA

Comerciantes dos mercados energéticos da Europa estão se afastando de comércios com a Reliant Resources, dos EUA, após queda nos preços das ações da companhia e da ameaça de rebaixamento por agências de classificação de crédito, eles disseram. A Reliant é proprietária de um dos principais geradores holandeses, a antiga Una. "Nós ainda estamos comercializando com a Reliant a curto prazo, mas congelamos as trocas a longo prazo com eles até vermos quais são as nossas posições", disse um comerciante com uma distribuidora holandesa, que enfatizou que essa decisão provavelmente não seria a longo prazo. "Nós queremos dar ao nosso departamento legal e de crédito tempo para tomarem uma decisão". Com quase 3.5 Gw de capacidade instalada de geração e quase 20% do mercado, a Reliant tem um negócio robusto na Holanda. (Platts - 14.05.2002)

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3- Consultor energético avisa que a Inglaterra pode ficar no escuro se não importar mais gás

Quatro grandes oleodutos de gás terão que ser construídos para a Grã-Bretanha nos próximos cinco anos, para impedir déficit dramático de energia, disse ontem, dia 14, o grupo energético americano, Marathon Oil. O aviso veio quando a Marathon lançou uma consulta de cinco meses em seu oleoduto proposto de US$ 900 mi, ligado aos campos de gás da Noruega ao sudeste da Inglaterra. Isso se segue aos apelos de consultor energético no mês passado, afirmando que um inverno pesado poderia enterrar partes da Grã-Bretanha no escuro em 2007, a não ser que as importações e armazenamentos de gás sejam elevados. William Hastings, diretor da divisão da Marathon no Reino Unido, disse que a queda na produção de gás no Mar Norte significou déficit de cerca de 0.22 bi de m/dia de gás até 2010. A revisão energética do governo, publicada no início de 2002, previu que mais da metade do gás do país teria que ser importada em 2020. (Financial Times- 15.05.2002)

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4- Novo cano com destino ao centro de Illinois, nos EUA, é chave para desenvolvimento da região

Gás começou a flutuar em novo cano que percorre mais de 112 mil Km de Illinois, EUA, ao centro dos mercados na parte norte do estado, disse na terça-feira, a Horizon Pipeline. A capacidade desenhada do projeto de US$ 80 mi, que inclui 48 mil Km de cano de 0.91 m de diâmetro, recentemente construído, e 67 mil Km de cano que será liberado pela Natural Gas Pipeline Co. of America, é de 380 mil Dt/dia. A construção do cano e 8.900 cavalo-vapor de compressão é "a chave para o contínuo desenvolvimento econômico dessa região", disse Daniel Dodge, vice-presidente da Nicor-Horizon, que é co-proprietária da linha com a Natural. A capacidade de 300 mil Dt/dia que a Nicor assinou ajudará "a alcançar a crescente demanda de energia", na região, ele disse ainda. Além de fornecer o distribuidor de gás, " A Horizon serve como importante componente de nossa estratégia em andamento para continuar a servir geradores elétricos adicionais de gás natural", disse Scott Parker, vice-presidente da Natural. (Platts -15.05.2002)

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5- Consórcio que opera linha de transmissão no Peru não emite bônus

O Consórcio Transmantaro, que opera a linha de transmissão Mantaro-Socabaya, no Peru, decidiu não realizar nova emissão de bônus para reestruturar dívidas de curto e longo prazo, disse Gilles Bellemare, gerente-geral da empresa. Uma primeira emissão, de US$30 mi, foi colocada no final do ano passado, e os recursos arrecadados foram usados para reestruturação de dívida de curto e longo prazo, disse Bellemare, acrescentando que a empresa não planeja novas emissões. A construção das linhas de transmissão e de subestações foi financiada com um empréstimo de US$95 mi concedido por Citibank, BBVA Banco Continental e Wiese Sudameris, disse Bellemare ao jornal Gestión. A linha de transmissão Mantaro-Socabaya, de 220 KV e 600 km, liga as regiões Centro-Norte e Sul do Peru. (Business News Americas - 14.05.2002)

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6- Estatal de petróleo da Colômbia prepara oportunidades de sísmicas no mar do Caribe e do Pacífico

A Ecopetrol, estatal de petróleo da Colômbia, está preparando informações para oferecer a empresas interessadas em realizar estudos sísmicos especulativos em áreas no mar do Caribe e do Pacífico, disse o diretor de tecnologia do departamento de exploração da Ecopetrol, Luis Carlos Tolosa. As empresas assumiriam os custos dos estudos e posteriormente venderiam as informações à empresa que apresentar oferta mais alta. As áreas a serem estudadas ficam no litoral Pacífico da região de Chocó e no entorno da ilha de San Andrés, no Caribe. Ainda é muito cedo para se estimar a quantidade provável de hidrocarbonetos dessas áreas, disse Tolosa. Na semana passada, a Ecopetrol adjudicou um estudo sísmico 3D em Pachaquiaro, no departamento de Meta, a uma joint-venture entre a empresa colombiana Sismopetrol e a norte-americana PGS, disse Tolosa. De acordo com o edital, o contrato, orçado em cerca de US$7,2 mi, refere-se à aquisição de pelo menos 170 Km2 de sísmicas 3D e possivelmente outros 30 Km2. (Business News Americas - 14.05.2002)

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7- Maior produtora de gás natural do Canadá envolvida em trocas de "ida e volta"

EnCana, a maior produtora de gás natural do Canadá, disse hoje, dia 15, que cerca de 8% de seu comércio de gás conduzido pela subsidiária Houston, ano passado, foram feitas sem lucros com a Reliant Resources, para aumentar os volumes. A unidade da divisão da PanCanadian Energy, da EnCana, vendeu e depois comprou de volta cerca de 7.07 mi de mc de gás por dia, em trocas "sem margem" com a Reliant, disse Alan Boras, porta-voz da companhia. A EnCana voltou a ter suas vendas de 2001, cortando os rendimentos da PanCanadian em US$ 725 mi, como resultado das chamadas trocas de "ida e volta". Os lucros não foram afetados, disse a companhia. A EnCana, formada mês passado quando a PanCanadian comprou a Alberta Energy, disse que venderá seu negócio, com cerca de 100 empregados. Boras não disse quanto a companha espera pela unidade. (New York Times - 15.05.2002)

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Editor: Prof Nivalde J Castro - UFRJ

João Paulo Cuenca - Economista

Fabiano Lacombe - Jornalista

Assistentes de pesquisa: Clarissa Machado, Fernando Fernandes, Anna Katarina e Silvana Carvalho.

Webdesigner: Andréia Castro
Equipe de Pesquisa Eletrobrás-UFRJ


As notícias divulgadas no IFE não refletem necessariamente os pontos de vista da Eletrobrás e da UFRJ.

As informações que apresentam como fonte UFRJ são da responsabilidade da equipe de pesquisa sobre o Setor Elétrico vinculada ao Nuca do Instituto de Economia da UFRJ

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