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          IFE - INFORME ELETRÔNICO nº 876 - 14 de maio de 2002
            Editor: Prof. Nivalde J. Castro
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regulação

1- Juiz nega liminar a supermercados contra seguro-apagão

A União obteve nova vitória na Justiça favorável à cobrança do seguro-apagão. O juiz da 13ª Vara Federal da Bahia, Carlos D'ávila Teixeira, negou pedido da Associação Baiana de Supermercados (Abase) para isentar as empresas filiadas do pagamento da recomposição tarifária extraordinária. O juiz reconheceu que o racionamento de energia elétrica e as medidas adotadas pelo governo durante o programa emergencial para combater a crise no setor teriam gerado custos elevados. Para o magistrado baiano, além de ser por período delimitado de tempo, a revisão da tarifa ´é precedida da distribuição dos encargos decorrentes da recomposição dos custos de aquisição de energia elétrica e de contratação de capacidade de geração ou potência pela CBEE´. O que valeria, segundo Teixeira, tanto para os consumidores residenciais e rurais, quanto para os demais, nestes incluídos os associados da Abase, que deve recorrer da decisão ao Tribunal Regional Federal (TRF) da Primeira Região. (Gazeta Mercantil - 14.05.2002)

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2- Deputado questiona autorização do Congresso para estudos ambientais em Belo Monte

A Comissão de Constituição e Justiça e de Redação da Câmara dos Deputados aprovou na semana passada a Consulta 8/02, do deputado Anivaldo Vale (PSDB-PA), que questiona se há necessidade de autorização do Congresso Nacional para a realização de estudos de impactos ambientais visando à futura construção do Complexo Hidrelétrico Belo Monte. Vale explica que a empresa Eletronorte, em convênio com a Eletrobrás, está desenvolvendo estudos visando à construção de complexo hidrelétrico, no Rio Xingu, Pará. "O empreendimento tem papel fundamental na expansão da oferta de energia elétrica nacional no médio prazo", ressalta. O parlamentar afirma que os estudos ambientais iniciaram-se em outubro de 2000, e foram suspensos por força de determinação judicial, quando já havia sido realizada quase a totalidade dos trabalhos. O Ministério Público Federal no Pará argumenta que é necessária a autorização do Congresso Nacional para a realização de estudos ambientais quando o empreendimento envolver terra indígena. (Canal Energia - 13/05/2002)

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3- Comunidades indígenas não seriam prejudicadas com a construção do Complexo Hídrico Belo Monte

O deputado Anivaldo Vale argumenta que a Constituição não veda o desenvolvimento de estudos sobre impactos ambientais visando à construção de projetos como o Complexo Hidrelétrico Belo Monte, apenas proíbe a prática de atos que tenham por objeto a ocupação, o domínio e a posse de terras indígenas, ou a exploração das riquezas naturais do solo, dos rios e dos lagos nelas existentes. Além disso, "não há comunidades indígenas afetadas diretamente, pois a aldeia mais próxima da barragem fica a mais de 50 quilômetros da mesma e é constituída por cerca de apenas 50 indígenas totalmente aculturados", esclarece o deputado. O relator da matéria, deputado Inaldo Leitão (PSDB-PB), corrobora o entendimento do autor da consulta. "Entendo que o dispositivo constitucional não exige a autorização do Congresso para a realização de estudos sobre eventual aproveitamento de recursos hídricos e minerais em terras indígenas e, mesmo, se dado empreendimento afetará terras indígenas", diz. Segundo ele, a Constituição evidencia expressamente a necessidade de autorização do Congresso somente para efetiva implantação do empreendimento em terras indígenas. A matéria será submetida à deliberação do Plenário da Casa. (Canal Energia - 13/05/2002)

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4- Aneel lança campanha para divulgar ações pela qualidade dos serviços de energia elétrica

A Aneel acaba de lançar uma campanha de utilidade pública, que será veiculada até final de junho, mostrando como o consumidor pode fazer valer seus direitos e esclarecendo sobre tudo o que tem feito para promover a qualidade dos serviços de energia elétrica como fator de desenvolvimento do País. A campanha trabalha com situações do dia-a-dia do consumidor, destacando a importância do uso da energia elétrica no cotidiano das pessoas e a atuação da Aneel como órgão regulador desse serviço. (Aneel - 14.05.2002)

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5- Seminário reúne nomes importantes do setor para discutir sistema elétrico brasileiro

No dia 15 de maio, será realizado, em São Paulo, o seminário "O Setor Elétrico Brasileiro", promovido pela Gazeta Mercantil. O objetivo do evento é discutir temas como as necessidades e o potencial de mercado, as possibilidades de investimentos, os fatores que influenciam na formação das tarifas e a diversificação das fontes energéticas. A programação, que inclui quatro mesas de discussão específicas, já têm participação confirmada de diversos representantes do setor. Abrindo o encontro, o secretário de Energia do Ministério de Minas e Energia, Frederico Arthur Tavares de Lima, falará sobre as relações entre os setores estatal e privado. O ministro das Minas e Energia, Francisco Gomide, debaterá a formação de tarifas, juntamente com o diretor-geral da Aneel, José Mário Abdo. Outros convidados para o seminário são o diretor-presidente do ONS; o diretor-presidente de Furnas, Dimas Toledo, e representantes da Chesf, Eletrobrás e Eletropaulo. (Canal Energia - 13.05.2002)

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6- Comissão Especial do Rio São Francisco se reúne nesta terça-feira, dia 14

Os integrantes da Comissão Especial do Rio São Francisco, que acompanha e avalia projeto de revitalização e conservação da Bacia Hidrográfica do Rio São Francisco, reúnem-se nesta terça-feira, dia 14:30 horas, para ouvir a exposição de Arno Maschmann de Oliveira, do Departamento de Geociências da Universidade Federal de Alagoas e coordenador do Projeto Estudo Hidrodinâmico e Sedimentológico do Baixo São Francisco - Estuário Zona Costeira. A reunião será realizada na Sala 9 da Ala Senador Alexandre Costa. (Canal Energia - 13.05.2002)

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7- Abdib realiza pesquisa para identificar questões que preocupam mercado

Até o dia 22 de maio, o Monitor Group e a Abdib (Associação Brasileira de Infra-Estrutura e Indústria de Base) realizarão uma pesquisa para identificar as principais preocupações no setor elétrico nacional na opinião de empresários e representantes de órgãos privados e públicos do país. A idéia é colaborar para o desenvolvimento do processo de reestruturação do setor, destacando as principais questões que afligem os empresários e investidores no mercado. O resultado da pesquisa será divulgado no dia 18 de junho, quando acontece a abertura do Infra GTDC 2002, em São Paulo. O evento irá até o dia 19 de junho e contará com a presença do ministro da Fezenda, Pedro Malan, e autoridades do setor elétrico nacional. (Canal Energia - 13.05.2002)

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8- Programa de Pesquisa e Desenvolvimento da Cteep é aprovado pela Aneel

A Cteep (Companhia de Transmissão de Energia Elétrica Paulista) teve o ciclo 2001-2002 de seu Programa de Pesquisa e Desenvolvimento aprovado pela Aneel. Segundo o despacho nº 262, publicado no Diário Oficial do dia 8 de maio, a empresa terá que aplicar R$ 3,2 mi em inovações tecnológicas e atingir as metas até 31 de maio de 2003. (Canal Energia - 13.05.2002)

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risco e racionamento

1- Reservatórios registram queda superior a 1% na região Sul

Notícia

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2- Consumo de energia na área de concessão da Light cai 25,4% no primeiro trimestre

Em entrevista coletiva no dia 13 de maio, no Rio de Janeiro, o presidente da Light Rio, Michel Gaillard, anunciou os índices de consumo de energia verificados no primeiro trimestre deste ano dentro da área de concessão da distribuidora. Segundo as cifras divulgadas hoje, entre janeiro e março de 2002, o valor de energia faturado pela companhia foi equivalente a 4.833 GWh, número 25,4% inferior ao registrado no mesmo período do ano passado, quando foi constatado um consumo de 6.477 GWh de energia. A vigência do racionamento nos dois primeiros meses deste ano foi a justificativa apresentada pelo presidente da Light para a queda do valor. Segundo Gaillard, a classe residencial foi o segmento que registrou maior redução de consumo neste trimestre, de 37,4%, em comparação com o mesmo período de 2001. Já os setores industrial e comercial registraram quedas de 21,8% e 16,9%, respectivamente, frente ao período de janeiro a março de 2001. No entanto, a expectativa da Light é de que o consumo de energia retorne aos patamares verificados em 2000. Gaillard não soube dizer qual seria a média de consumo constatada pela empresa há dois anos e também disse que é muito difícil prever o comportamento dos consumidores nos próximos meses. (Canal Energia - 13/05/2002)

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3- Boletim Diário da Operação do ONS

Para obter os últimos dados do Boletim Diário da Operação do ONS, incluindo produção de energia hidráulica e térmica e energia armazenada, clique aqui.

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empresas

1- EDP negocia compra das ações da GTD na Escelsa

A EDP, que detém 52,27% das ações ordinárias da Escelsa, através da holding Iven, está prestes a se tornar dona absoluta da companhia. Os portugueses estão negociando a compra da participação dos sócios da GTD Participações - donos de 25% das ordinárias da distribuidora. A GTD, composta por um grupo de 11 fundos de pensão, entre eles a Previ, dos funcionários do Banco do Brasil, e a Petros, da Petrobras, tem interesse em sair da empresa e desde o ano passado procura fórmulas para viabilizar a operação. No estágio atual das negociações, existem apenas duas alternativas. A primeira, de venda direta e tradicional, em dinheiro. A segunda, através da debêntures. Nesse caso, a EDP ou a Escelsa emitiriam debêntures, no valor das ações da GTD. Essas debêntures seriam trocadas pelas ações dos fundos na Escelsa, que passariam para as mãos da EDP. (Gazeta Mercantil - 14.05.2002)

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2- CSN suspende venda de participação de 48,7% na usina de Ita

A CSN suspendeu a venda de sua participação de 48,75% na usina hidrelétrica de Itá, na divisa entre Rio Grande do Sul e Santa Catarina. A siderúrgica chegou a contratar o Credit Suisse First Boston, no ano passado, para encontrar um comprador e, na época, divulgou fato relevante anunciando a intenção de concretizar o negócio até dezembro de 2001. Itá tem capacidade de geração de 1,45 mil MW, energia suficiente para atender a uma cidade de 3,5 milhões de habitantes. Segundo executivos ligados à operação, a CSN chegou a receber propostas de fundos de pensão interessados em adquirir a participação na usina. Mas não houve consenso em relação ao preço. Recentemente, as mudanças nas regras do setor elétrico e a queda das tarifas de geração reduziram o valor das ações da siderúrgica. Com isso, a CSN interrompeu o processo. (Gazeta Mercantil - 14.05.2002)

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3- Light anuncia aumento de capital

A Light, distribuidora de eletricidade Rio de Janeiro, divulgou ontem ao mercado que vai aumentar o capital em R$ 2,35 bi. Com isso, o capital social da companhia passa de R$ 995,36 mi para R$ 3,34 bi. A proposta foi aprovada em assembléia geral extraordinária e prevê a emissão de aproximadamente 23,979 bilhões de novas ações ordinárias nominativas para subscrição privada. Segundo o superintendente de relações com investidores da Light, Vasco Barcellos, o objetivo da operação é permitir a recuperação financeira da empresa. Ele explicou que do valor total do aumento de capital, US$ 800 mi serão utilizados para quitação de dívidas com o grupo controlador, a EDF. O aporte feito em 2001 pela EDF será, portanto, convertido em ações. (Gazeta Mercantil - 14.05.2002)

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4- Light divulga lucro líquido de R$ 23,6 mi no primeiro trimestre

A Light divulgou, ontem, 13/05/2002, lucro líquido de R$ 23,6 mi no primeiro trimestre do ano, revertendo o prejuízo de R$ 166,6 mi de igual período de 2001. Segundo o presidente da empresa, Michel Galliard, o resultado positivo reflete a menor exposição da empresa aos impactos da variação cambial no trimestre e melhor performance no período final do racionamento. A receita operacional líquida foi de R$ 986,5 mi, 7,3% superior à verificada no primeiro trimestre de 2001, de R$ 919,1 mi. As despesas operacionais somaram R$ 767,8 mi no período, aumento de 3% ante igual período do ano passado. (Gazeta Mercantil - 14.05.2002)

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5- Com investimentos da EDF, dívida da Light cairá pela metade

Com os investimentos da EDF, a dívida da Light cairá dos atuais US$ 2 bi para US$ 1 bi, alterando também o patrimônio líquido, que estava negativo em R$ 86 mi e passará para mais de R$ 2,270 bi. Os minoritários terão até o dia 12 de junho para exercer seu direito de preferência. No dia 27 de junho será feita nova assembléia para cálculo das sobras das ações, que poderão ser subscritas pelo grupo EDF, que então colocaria os US$ 200 mi. Se acontecer essa que Gaillard chama de "pior hipótese", a EDF aumentará de 88% para 94% sua participação na Light. Mas Gaillard, presidente do conselho de administração da Light e da distribuidora, frisou que não é intenção da EDF fechar o capital. O diretor financeiro da distribuidora, Paulo Roberto Ribeiro Pinto, explicou que essa operação permitirá que a empresa honre todos os compromissos em 2002, quando vencerão empréstimos de US$ 450 mi. Gaillard e Pinto fizeram questão de frisar que 100% da dívida este ano está garantida por operações de hedge. Da dívida total de US$ 1 bilhão, 75% estão denominados em moeda estrangeira. (Valor Econômico - 14.5.2002)

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6- AES Tietê tem lucro líquido de R$ 30,2 mi

A geradora AES Tietê encerrou o primeiro trimestre com lucro líquido de R$ 30,2 mi. O resultado operacional somou R$ 45,8 mi. Entre janeiro e março, a empresa teve receita líquida de R$ 143,7 mi e resultado bruto de R$ 83,8 mi. As despesas financeiras líquidas atingiram R$ 31,6 mi. O patrimônio líquido ao final do trimestre da geradora estava em R$ 698,2 mi. (Gazeta Mercantil - 14.05.2002)

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7- Copel terá de estender dividendos a funcionários

A Copel terá de estender a todos os seus funcionários a distribuição de R$ 3 mi, valor referente à participação nos resultados do exercício de 1998, que estavam restritos a 242 gerentes e administradores. A decisão é da Terceira Turma do Tribunal Superior do Trabalho (TST), que manteve posição do Tribunal Regional do Trabalho (TRT) do Paraná favorável à ação civil pública ajuizada pelo Ministério Público do Estado. A Copel informou, por meio de sua assessoria de imprensa, que pretende recorrer da decisão. (Gazeta Mercantil - 14.05.2002)

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8- Petrobras e CESP anunciam novas emissões de títulos

Duas novas emissões de debêntures foram lançadas ontem, mas ainda vão levar algum tempo para chegar às mãos dos investidores. A Petrobras anunciou em comunicado à Bovespa que vai propor a seus acionistas a emissão de até R$ 2,5 bi "em debêntures conversíveis em ações preferenciais, nos mercados nacional e internacional, no próximo dia 10 de junho". Também a CESP registrou uma nova emissão de debêntures no valor de R$ 450 mi, numa operação liderada pelo Banco ABC Brasil. Os papéis são divididos em 18 séries, no valor de R$ 25 mi cada. No caso da CESP, cujo papel já foi levado à análise da CVM, pode ser que a empresa capte os recursos em 30 ou 60 dias, ou mais ou menos, dependendo da evolução do mercado. No momento, os investidores destes papéis estão retraídos, devido à volatilidade dos indicadores econômicos e financeiros, e à alta do risco Brasil. (Valor Econômico - 14.5.2002)

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9- No primeiro quadrimestre de 2002, CVM registra R$ 10,5 bi em títulos de renda fixa e variável

De 1º de janeiro de 2002 até ontem, a CVM havia registrado R$ 10,5 bi em ofertas públicas primárias e secundárias de títulos de renda fixa e variável, de fundos de investimentos em imóveis, energia e audiovisual. Deste total, mais de R$ 4,8 bi são ofertas de títulos de renda fixa corporativos, volume muito inferior aos mais de R$ 8,3 bi em papéis como os registrados entre janeiro e maio de 2001. Na verdade, os valores são equivalentes porque é preciso descontar, do total de 2001, duas mega operações efetuadas no primeiro quadrimestre pelas empresas Vicunha e Marlim (a Sociedade de Propósito Específico criada para captar recursos para o projeto de exploração do campo de petróleo da Petrobras no Rio). Ambas as emissões atingiam quase R$ 2 bi cada. Agora a Petrobras sinaliza que pode repetir a dose em 2002. (Valor Econômico - 14.5.2002)

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10- Tractebel analisa projetos de energia para Santa Catarina

O diretor-presidente da Tractebel (ex-Gerasul) no Brasil, Manoel Zaroni Torres, recebe hoje em Bruxelas a comitiva catarinense que acompanha o vice-governador Paulo Bauer (PFL) na missão de contatos empresariais na Europa. O grupo discute com a multinacional uma parceria para viabilizar um projeto de co-geração de energia utilizando gás natural na região portuária. A idéia sugerida pela Fiesc, segundo o administrador do Porto de Itajaí, Amílcar Gazaniga, é de propor uma parceria entre SCGás, Tractebel e empresas para viabilizar a instalação de mais câmaras frias para armazenar a produção de aves e de suínos antes do embarque ao exterior. O investimento também poderá propiciar o acesso ao gás natural a Itajaí e Balneário Camboriú. Também deverão ser discutida a possibilidade de instalação de um ramal do gasoduto Bolívia-Brasil ligando o Médio Vale ao Planalto Serrano e a construção da Termelétrica Catarinense Norte (TCN), em Guaramirim, num investimento de cerca de US$ 250 mi. (A Notícia - 14.05.2002)

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11- Copel inicia pagamento do saldo dos dividendos em junho

A partir do dia 3 de junho, a Copel começará a fazer o pagamento da parcela remanescente dos juros sobre o capital próprio do exercício de 2001. A estatal registrou um lucro líqüido de R$ 475,31 mi em 2001. Os valores foram divididos por tipo de ações e por lote. Assim, para o lote de mil ações ordinárias, o valor a ser pago pela companhia será de R$ 0,31. Para o lote de mil ações preferenciais de classe A e B, o valor sobe para R$ 0,34. Já a forma de pagamento será feita por ordem de pagamento bancária; crédito na nota fiscal ou na fatura de energia, para os acionistas consumidores da Copel; e por crédito em conta corrente bancária, conforme dados cadastrais do acionista. Para este caso, os acionistas deveram encaminhar correspondência para a Coordenadoria de Relações com Investidores da Copel. A carta deverá constar o nome do banco, a agência e o número da conta para o devido crédito. (Canal Energia - 13.05.2002)

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financiamento

1- Elétricas ignoram números do MAE

As empresas de energia começaram a divulgar seus balanços referentes ao primeiro trimestre de 2002 sem os números oficiais do MAE. A AES Tietê e a Light, primeiras empresas de energia a publicar seus dados contábeis de 2002, apresentaram em seus balanços apenas "estimativas" referentes às transações no mercado livre, e não os números oficiais, programados para serem divulgados em 25 de maio. O atraso na contabilização do MAE deve-se a um pedido das geradoras de energia elétrica de um crédito de mais R$ 920 mi na contabilização, garantido por uma interpretação dúbia da MP 14, que garante a recomposição das perdas do racionamento. O impasse levou a GCE a pedir à CVM o adiamento para 24 de maio da publicação dos balanços das empresas do setor. O ofício pedindo alongamento do prazo teria sido assinado pelo ministro Pedro Parente e encaminhado ao presidente da CVM, José Luiz Osório de Almeida Filho. As empresas disseram que não houve prorrogação do prazo, pela CVM, para a publicação dos dados do primeiro trimestre. Procurada ontem por este jornal, a CVM disse que só se pronunciaria sobre o assunto hoje. (Valor Econômico - 14.5.2002)

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2- AES Tietê diz que MAE lhe deve R$ 16,2 mi

De acordo com seus cálculos, a AES Tietê diz ter a receber no MAE de janeiro a março de 2002, o montante de R$ 16, 2 mi e ainda outros R$ 12,1 mi que lhe seriam repassados pelas distribuidoras. "Registramos a receita segundo a nossa interpretação do acordo geral do setor elétrico", disse o diretor financeiro da AES Tietê, Paulo Dutra. Contabilizando esse montante, o efeito líquido do acordo no balanço da empresa no primeiro trimestre foi negativo de R$ 4 mi. Sem isso, o impacto seria de R$ 10,7 mi. "As geradoras pagam pelo preço da energia livre no mercado atacadista e recebem pelo repasse tarifário, o que dá uma diferença", justificou. A Tietê anunciou ainda a distribuição de dividendos intermediários sobre o resultado do primeiro trimestre. A empresa vai remunerar os acionistas em R$ 23,5 mi. A AES Tietê já havia adotado esse procedimento nas demonstrações financeiras do quarto trimestre do ano passado e, por isso, foi chamada pela CVM a refazê-las. Mas a empresa recorreu da decisão da Aneel em 7 de maio e diz nas notas explicativas de seu balanço que também irá recorrer junto a CVM. (Valor Econômico - 14.5.2002)

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3- Valor do MWh tem queda de superior a 80% na terceira semana de maio

Para a terceira semana de maio, os preços do MAE registraram queda em todas as regiões do país. A região Norte foi a que teve maior queda no valor do MWh nesta semana, com índices de 85,29% a 83,92%. Entre os dias 11 a 17 de maio, o preço da energia para as cargas pesada, média e leve fica em R$ 4,00. No Nordeste, os preços do MAE também ficam em R$ 4,00, um decréscimo de 8,67% em comparação com a semana anterior. Já no submercado Sudeste/Centro-Oeste, o valor do MWh para carga pesada teve queda de 27,99%. Nesta semana, o preço da energia para esta carga está em R$ 19,58. Nas cargas média e leve, o preço do MAE caiu 24,88% e 25,17% respectivamente. Assim, para a carga média, o valor do MWh fica em R$ 19,06 e na carga leve, o valor é de R$ 18,61. E, finalmente, para o subsistema Sul, o preço da energia para a carga pesada está em R$ 20,43, uma queda de 24,86% em comparação com a semana anterior. Para a carga média, o valor do MWh esta semana caiu 24,79%. Assim, entre os dias 11 e 17 de maio, o preço da energia para esta carga fica em R$ 20,17. Para a carga leve, o preço do MAE está em R$ 19,99, uma queda de 23,96%. (Canal Energia - 13.05.2002)

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financiamento

1- Tendência do IPC-Fipe em maio é de ficar zerado

O IPC, pesquisado pela Fipe da USP, registrou na primeira quadrissemana de maio deflação de 0,03%. "Se não fosse o desconto da tarifa do ônibus no dia 1 de maio, teríamos deflação de 0,02%", observou o coordenador do IPC, Heron do Carmo. Com isso, a previsão da taxa para o mês foi alterada de 0,2% para 0,1%. "Entretanto, se os preços dos alimentos continuarem a apresentar tendência de baixa, como têm registrado, a taxa no mês poderá até zerar", antecipou Carmo (Gazeta Mercantil - 14.05.2002)

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2- Fim da multa por gasto a mais de energia deixa taxa "limpa", diz Fipe

A taxa de inflação deste mês da Fipe "será mais limpa e estará mais próxima da dos demais índices". A afirmação é de Heron do Carmo, coordenador do Índice de Preços ao Consumidor. Em abril, o IPC da Fipe registrou inflação de apenas 0,06%, bem abaixo do 0,80% do IPCA do IBGE. Três fatores geraram esse desencontro de taxas: metodologia, local de pesquisa e faixa de renda. A diferença de maior peso no momento é a metodológica, especialmente devido à energia elétrica. Devido à impossibilidade metodológica em saber quem pagaria multa pelo excesso de consumo durante o racionamento, a Fipe resolveu atribuir um aumento médio para todos os consumidores. Com o fim do racionamento, está retirando esse aumento do índice. A definição das faixas de renda também é um item de influência. O IPCA mede a inflação para as famílias com renda de até 40 salários mínimos (R$ 8.000). A pesquisa da Fipe se limita à faixa de renda de até 20 mínimos (R$ 4.000). (Folha de São Paulo - 14.05.2002)

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3- Contrato futuro reflete previsão de corte do juro

A inflação em queda pode ampliar as chances de o Copom do Banco Central (BC) reduzir os juros básicos da economia, que estão em 18,5% ao ano, na reunião da próxima semana. As projeções para as taxas de juros futuros - que indicam a expectativa do mercado - já estão abaixo da Selic, mesmo tendo subido ontem. Já os analistas econômicos acreditam que o BC será conservador e manterá os juros inalterados. O presidente do BC, Armínio Fraga, disse em entrevista ao Bom Dia Brasil, da Rede Globo, que há possibilidade de queda nos juros se a inflação recuar. (Gazeta Mercantil - 14.05.2002)

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4- SR pode baixar rating do País

A SR Rating, agência de classificação de risco nacional, mudou de estável para negativa a tendência do risco soberano do Brasil. Atualmente, os ratings das dívidas brasileiras são BB-SR, para as obrigações em moeda estrangeira, e BB+SR para as obrigações em moeda local. As duas classificações apontam um risco mediano e capacidade apenas moderada de cumprir as obrigações. A demora na retomada do crescimento da economia americana e a falta de definição por parte dos candidatos à presidência da República foram os motivos que levaram a SR a mudar a tendência do rating, segundo Paulo Rabelo de Castro, presidente da SR Rating. A queda de mais de 50% no comércio do Mercosul e a desvalorização no peso Argentino também contribuirão para dificultar a geração de divisas nos próximos três anos, segundo Rabelo de Castro. "A falta de um diagnóstico categórico por parte dos candidatos à presidência da República em relação ao pagamento da dívida externa também é preocupante", diz o economista. (Gazeta Mercantil - 14.05.2002)

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5- Dólar bate o recorde do ano: R$ 2,51

Rumores e especulações aumentaram a procura por dólares, ontem. O preço da moeda norte-americana subiu 2,18% e era negociada a R$ 2,519 na venda, o maior patamar desde 29 de novembro do ano passado. Nas mesas de operação dos grandes bancos, a maioria dos boatos se concentrou nos presumíveis resultados de novas pesquisas de intenção de voto para a Presidência da República. O dólar também foi pressionado com a remessa de lucros e dividendos de cerca de US$ 300 mi feita por uma empresa ao exterior e o aumento da procura por "hedge" (proteção) cambial. (Gazeta Mercantil - 14.05.2002)

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internacional

1- Outra companhia energética americana admite ter usado as mesmas estratégias de falsa comercialização da Enron

O escândalo envolvendo o setor de comércio energético dos EUA aumentou ontem, dia 13, depois que a Reliant Resources revelou que havia usado falsas transações para reforçar seus rendimentos em 10% no curso de três anos. A Reliant é a última comerciante a admitir ter usado as técnicas da Enron para inflar seus lucros. A Dynergy e a CMS Energy já disseram que entraram em uma viagem de ida e volta - compras e vendas de energia e gás com a mesma contrapartida pelos mesmos preços. A Enron, a ex comerciante energética número um dos EUA, aumentou seus rendimentos em mais de US$ 100 bi em 2000, devido a falsas trocas, muitas das quais a companhia fez com ela mesma. "Essas companhias parecem estar registrando rendimentos como fez a Enron, e o risco real é se os contratos foram assinados baseados em preços manipulados, e desviados por atividades ilegais, esses contratos serão mantidos?", pergunta Gordon Howald, analista da Credit Lyonnaise Securities. A preocupação imediata das companhias de energia é a de ganhar confiança entre as agências de classificação de crédito, reguladores e investidores. (Financial Times - 14.05.2002)

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2- Fornecedores energéticos procuram ressarcimentos

A Ofgem, reguladora industrial energética do Reino Unido, abriu as portas a fornecedores de energia para procurar compensação pelas perdas que sofreram durante o lançamento dos novos arranjos de comércio elétrico no ano passado. As perdas industriais, de cerca de US$ 36 mi, foram causadas por utilitárias que reportaram dados incorretos em contratos, quando elas lutavam para arcar com a introdução de novos sistemas. A Scottish Power perdeu cerca de US$ 14 mi, enquanto a London Electricity, propriedade da Electricite de France, perdeu quase US$ 11 mi. As companhias disseram que haviam planejado reivindicações pelos novos arranjos, que permitiriam a elas reclamar cerca de 80% da quantia que perderam. (Financial Times - 14.05.2002)

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3- Mudanças no topo das italianas Enel e Eni

O governo de centro-direita de Silvio Berlusconi, presidente da Itália, anunciou mudanças na segunda à noite, na alta direção da Enel e Eni, as duas maiores companhias estatais italianas, o que acalmou os temores de que o premier está procurando reforçar seu apoio político na indústria estatal. O Tesouro da Itália anunciou que Paolo Scaroni, executivo-chefe da produtora de vidro do Reino Unido, Pilkington, deve tomar o controle no lugar de Franco Tato, como executivo-chefe da gigante elétrica estatal, Enel. Pierro Gnudi, presidente da companhia italiana Iri, deve se tornar o presidente da Enel. Na Eni, grupo de petróleo e gás e uma das mais bem sucedidas companhias da Itália, Vittorio Mincato foi confirmado como executivo-chefe, apesar da intensas especulações recentes, de que ele poderia ser tirado do posto. Roberto Poli, um professor universitário, deve tornar-se presidente da Eni, tomando o controle das mãos de Gian Maria Gros-Pietro. (Financial Times - 14.05.2002)

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4- Gas Natural lucra US$ 175,7 mi no primeiro trimestre de 2002

A espanhola Gas Natural lucrou US$ 175,7 mi no primeiro trimestre de 2002, aumento de 10,3% em relação ao mesmo período de 2001. Segundo a empresa, o impacto negativo da desvalorização da moeda argentina em seus resultados aumentou para US$ 334 mi no período. Além disso, a companhia realizou amortizações de US$ 738 mi, que correspondem à quase totalidade dos prêmios obtidos na compra de participações de empresas na América do Sul. A Gas Natural adquiriu, no início de abril, ativos no Brasil e na Colômbia da Iberdrola, num negócio avaliado em US$ 142 mi. (Valor Econômico - 14.5.2002)

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5- Mianmar negocia criação de gasoduto para exportar gás natural à Índia

Mianmar está em negociações com o governo da Índia para exportações de gasodutos à costa leste da Índia, enquanto a demanda de gás da gigante vizinha deve aumentar de 0.5 bi mc/dia para 0.11 bi mc/dia nos próximos anos, disse U Kyaw Soe, gerente geral da estatal Myanma Oil Gas Enterprise Co. Soe disse aos representantes da conferência de gás da Indochina, que o governo indiano, a americana Unocal, e a Brown & Root Co comissionaram anteriormente um estudo sobre a construção de 1.100 Km de gasoduto de gás natural da área costeira de Mianmar ao sul de Calcutá, na costa da Índia. O projeto está estimado em cerca de US$ 1.5 bi, com a capacidade do gasoduto notificada em mais de 0.42 bi mc/dia. Mianmar atualmente exporta cerca 20.5 mi de mc/dia de gás dos seus campos de Yadana e Yatagun para a Tailândia. (Platts - 14.05.2002)

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6- Mincato reconduzido na direção da Eni

O atual diretor-executivo da petrolífera italiana, Vittorio Mincato, foi confirmado pelo Ministério da Economia italiano, tendo Roberto Poli proposto como novo presidente da empresa, em substituição de Gian Maria Gros-Pietro. A lista de cinco nomes para o Conselho de Administração da Eni, divulgada hoje pelo governo italiano, que detém 30,33% da petrolífera, será agora sujeita à aprovação da Assembléia Geral de Acionistas, marcada para 28 a 30 de Maio. Recorde-se que a Eni controla 33,3% da Galp Energia. (Diário Econômico - 13.05.2002)

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7- Lucro líquido da Enel cai 26% no primeiro trimestre

A elétrica italiana Enel ganhou US$ 254 mi entre janeiro e março, menos 26,2% do que no período homólogo de 2001, tendo o seu EBITDA diminuído ligeiramente para os US$ 1.84 bi e o lucro operacional recuado para os US$ 693 mi (-15%). As previsões dos analistas apontavam para uma queda do lucro líquido na seqüência da descida das receitas no negócio estratégico de geração da Enel. O EBITDA era esperado nos US$ 8.07 bi. (Diário Econômico -13.05.2002)

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8- Empresa de transmissão da Colômbia licita LT Virginia-Cértegui no primeiro trimestre de 2003

A ISA, empresa de transmissão de energia elétrica da Colômbia, vai abrir concorrência no primeiro trimestre de 2003 para a construção da linha de transmissão Virginia-Cértegui, de 138 km, 115 KV e previsão de investimento de US$18,3 mi, informou uma fonte da ISA. A linha vai abastecer o departamento de Chocó, reforçando a única linha de transmissão que existe hoje na região, disse a fonte. Ela deve entrar em operação em meados de 2003. O projeto, que vai ser financiado pelo governo nacional, envolve também a ampliação das subestações de Virginia e Cértegui. Na semana passada, a ISA e a distribuidora Dispac, de Chocó, subscreveram contrato para desenvolver a primeira fase do empreendimento, que corresponde à elaboração do projeto de engenharia e do edital de construção, gestão ambiental e desapropriações. Este novo projeto da ISA vai eliminar a dependência que a região do Chocó tem em uma única linha de transmissão, o que torna o abastecimento muito vulnerável por causa de problemas técnicos e de ataques terroristas. (Business News Americas - 13.05.2002)

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9- Manuel Pizarro assume hoje a presidência da Endesa España

Hoje se concentrará de maneira oficial a saída de Rodolfo Martín Villa da presidência da Endesa España. O executivo, que esteve no comando do conglomerado por cinco anos, delegará seu cargo ao atual vice-presidente da companhia, Manuel Pizarro, garantiu uma fonte ligada ao grupo. O encarregado de anunciar a mudança foi o mesmo Martín Villa, que um dia antes da junta ordinária de acionistas, realizada no dia 10 de maio, assinalou à imprensa que seria liberado de seu cargo por Pizarro, e que presidiria sua sexta e última junta À frente da Endesa. Por sua vez, o executivo destacou que "é a primeira vez em 57 anos de companhia que o presidente é elegido pelo conselho, e não por designação do governo". (Estrategia - 14.05.2002)

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Editor: Prof Nivalde J Castro - UFRJ

João Paulo Cuenca - Economista

Fabiano Lacombe - Jornalista

Assistentes de pesquisa: Clarissa Machado, Fernando Fernandes, Anna Katarina e Silvana Carvalho.

Webdesigner: Andréia Castro
Equipe de Pesquisa Eletrobrás-UFRJ


As notícias divulgadas no IFE não refletem necessariamente os pontos de vista da Eletrobrás e da UFRJ.

As informações que apresentam como fonte UFRJ são da responsabilidade da equipe de pesquisa sobre o Setor Elétrico vinculada ao Nuca do Instituto de Economia da UFRJ

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