1- Alterações em medida provisória devem aumentar tarifas
de energia |
As alterações feitas
na medida provisória nº 14 devem provocar aumentos de tarifas
de energia, segundo avaliação de empresários do setor e do Ministério
de Minas e Energia. O mercado avalia que haverá reajustes de aproximadamente
7% em quatro anos por causa das alterações. O governo confirma
que as modificações feitas no Congresso têm esse efeito, mas não
arrisca um percentual. Antes das modificações feitas na MP pela
Câmara dos Deputados, o governo já calculava que o preço da energia
iria disparar a partir deste ano. O choque tarifário até o final
de 2003 era estimado em quase 30% em termos reais (acima da inflação).
Ou seja, se for considerada a inflação no período, o aumento será
ainda maior. As principais modificações na medida provisória responsáveis
pelos aumentos de tarifas são: A criação da CDE (Conta de Desenvolvimento
Energético) -subsídio para geração de energia alternativa e atendimento
de novos consumidores; a manutenção da RGR (Reserva Global de
Reversão), outro encargo do setor usado para novas ligações e
programas de uso eficiente de energia; definição do consumidor
de baixa renda como aquele que gasta até 80 kWh por mês e que
ficou isento do reajuste extra de 2,9% para os consumidores residenciais.
(Notícias Populares - 13.05.2002)
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2- GCE prepara mudanças no Valor Normativo |
No dia 28 de maio, haverá reunião da GCE com o presidente Fernando
Henrique Cardoso para anunciar o relatório de progresso número
3, com maiores detalhes sobre as medidas de revitalização, inclusive
sobre os mecanismos de formação de preços. O comitê prepara mudanças
no VN e sua extinção, numa segunda etapa, quando toda a energia
for negociada em leilões, que daria melhor projeção de preços
futuros e poderia reduzir tarifas. A tese é que com contratos
firmados e protegidos pelo VN, não há esforço das empresas para
conseguir preços melhores para o consumidor final. A idéia do
governo é fazer um procedimento transitório antes dos leilões.
A Abraget quer agora que o governo pule a primeira etapa e já
passe para o sistema de leilões para garantir que os empreendimentos
saiam do papel. A unificação do VN em R$ 72,35 tornaria os empreendimentos
termelétricos menos atrativos, avalia a Abraget. Uma fonte da
GCE afirmou que também não entendeu porque a Aneel baixou a resolução,
sendo que já estavam sendo definidas medidas dentro da própria
GCE para afinar o VN. A intenção da GCE era que houvesse uma interrupção
da homologação de contratos até que saiam as alterações do Comitê
de Revitalização. O governo teme que com a expectativa das mudanças,
as empresas corressem para fechar contratos nas condições antigas.
(Valor Econômico - 13.05.2002)
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3- Para geradoras, Valor Normativo inviabiliza novos
investimentos |
A unificação do VN -máximo de custos que as distribuidoras podem
repassar para as tarifas- em R$ 72,35 está provocando reação dos
empreendedores das usinas termelétricas. Representantes das empresas,
liderados pela Associação Brasileira dos Geradores Termelétricos
(Abraget), foram ao Ministério de Minas e Energia e à Aneel na
quinta-feira dizer que a mudança, válida desde a última terça-feira,
poderá inviabilizar de vez esses empreendimentos. "Com essa resolução
não sai nenhum projeto. Se já era difícil, agora ficará ainda
pior", afirmou Xisto Vieira Filho, presidente da Abraget e ex-secretário
de Energia do Ministério de Minas e Energia, depois de se reunir
com representantes do governo. O VN para geração termelétrica
era de R$ 91,06, antes da unificação. Segundo Xisto Vieira, a
resolução da Aneel -publicada no Diário Oficial da última terça-
pegou o setor de surpresa. As empresas aguardavam mudanças que
estavam sendo estudadas pelo Comitê de Revitalização do Setor
Elétrico. (Valor econômico - 13.05.2002)
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4- Cálculo de repasse dos preços de compra de energia
para tarifas é atualizado |
A Aneel, através de uma determinação publicada no Diário Oficial
do dia 7 de maio, atualizou o cálculo dos limites de repasse dos
preços de compra de energia elétrica para as tarifas de concessionárias
de distribuição. Segundo o a resolução nº 248, a nova fórmula
incluirá diversas variantes, como o custo das compras de energia
elétrica necessárias para atendimento ao mercado de referência;
o volume das compras de energia elétrica, realizadas por meio
dos contratos iniciais; a tarifa das compras de energia elétrica
referentes aos contratos iniciais; o valor dos encargos de uso
dos sistemas de transmissão e distribuição; e o preço de repasse
da compra de energia elétrica relativa ao contrato bilateral.
(Canal Energia - 10.05.2002)
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5- Comissão Mista do Congresso vota relatório sobre
crise de energia dia 14 |
O presidente da Comissão Especial Mista do Congresso Nacional
que estuda as causas da crise de abastecimento de energia no país,
deputado Márcio Fortes (PSDB-RJ), convocou reunião para a próxima
terça-feira, dia 14 de maio. Os parlamentares irão votar o relatório
final do senador Paulo Souto (PFL-BA). A comissão, que se destina
também a propor alternativas para o equacionamento da crise, estará
reunida a partir das 14 horas, na sala 3 da Ala Alexandre Costa,
Anexo II do Senado Federal. (Canal Energia - 10.05.2002)
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6- Ministério retomará o comando da eletricidade |
O Ministério de Minas e Energia (MME) vai retomar o comando do
setor elétrico. O MME herdará as funções da Câmara de Gestão da
Crise de Energia (GCE) que será extinta em julho. Com a extinção,
o coordenador da GCE, Pedro Parente, ministro-chefe da Casa Civil,
se afasta da área. Suas principais atribuições estão sendo transferidas
a Francisco Gomide, ministro de Minas e Energia. No próximo dia
28, Gomide também passará a coordenar o comitê de revitalização
do setor. (Gazeta Mercantil - 13.05.2002)
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7- Carlos Holtz será o novo secretário de energia do
MME |
O novo ministro de Minas e Energia, Francisco Gomide, divulgou,
sexta-feira, o nome do novo secretário de energia do ministério.
Será Carlos Holtz, ex-diretor da Eletrobrás, que substituirá Frederico
Maranhão (secretário interino desde a saída de Afonso Henriques
Moreira). Além disso, o atual secretário executivo, Luiz Gonzaga
Perazzo, que chegou ao Ministério pelas mãos do ex-ministro José
Jorge, deverá deixar o cargo. Perazzo já entregou sua carta de
demissão, mas seu desligamento não está acertado. Existe a possibilidade
de ser substituido por Reni Antônio da Silva, consultor da GCE
e ligado ao atual ministro. (Gazeta Mercantil - 13.05.2002)
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8- Aneel cancela projeto de importação de energia da
Argentina |
O maior projeto de importação de eletricidade incluído pelo governo
no Programa Estratégico de Aumento da Oferta de energia entre
2001 e 2004 foi cancelado esta semana pela Aneel. Segundo o órgão,
o pedido para revogar a autorização - concedida em março de 2001
- do empreendimento partiu da própria empresa, Energia do Sul
Ltda (EDS), pertencente ao grupo francês Totalfina Elf. O projeto
previa a importação de 1.200 MW de potência da Argentina até a
cidade de São Paulo. Para isso, seria preciso construir uma linha
de transmissão entre Yacireta e Puerto Iguazu, na Argentina, e
outra entre Foz do Iguaçu e alguma subestação no Estado de São
Paulo, que não chegou a ser definida pela empresa. De acordo com
o programa do governo, a primeira etapa, de 400 MW, entraria em
funcionamento em 2003 e a segunda, de 800 MW, em 2004. (Estado
de São Paulo - 13.05.2002)
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9- Crise Argentina e indefinições regulatórias causam
cancelamento de importação de energia |
O pedido de cancelamento de autorização do projeto de importação
de eletricidade da Argentina teria como causa a crise argentina
e também as indefinições regulatórias no setor elétrico brasileiro,
que afetam o pleno funcionamento do MAE. Outra justificativa apontada
pela empresa é a mudança na diretoria de Furnas Centrais Elétricas
- com a saída de Luiz Carlos Santos, o engenheiro Dimas Fabiano
Toledo assumiu a presidência. A ligação com a estatal brasileira
era a comercialização da energia importada, feita por intermédio
de Furnas. Além disso segundo nota da Aneel, a Totalfina, que
adquiriu a EDS da argentina Central Puerto, não teria mostrado
interesse pela realização do projeto no Brasil. (Estado de São
Paulo - 13.05.2002)
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10- Quantidade de energia importada foi reduzida em
1.323 MW |
Sem o empreendimento, a quantidade de energia a ser importada
dos países vizinhos e incluída no programa do governo foi reduzida
para 1.323 MW, volume que virá de Argentina, Bolívia e Uruguai.
O maior projeto, com a retirada da EDS, é o da Cien, que trará
1.000 MW da Argentina. Os demais prevêem quantidades mais modestas.
A Eletrobrás trará 35 MW também da Argentina e 63 MW do Uruguai.
A norte-americana Duke Energy, em parceria com a Petrobras, importará
88 MW da Bolívia. Segundo o ONS, o cancelamento do projeto não
deverá trazer transtornos para o abastecimento da rede brasileira.
Segundo técnicos da instituição, nos relatórios de controle do
governo para manter o nível dos reservatórios e afastar o risco
de novo racionamento este ano apenas foram considerados os empreendimentos
em estágio mais avançado. Como as obras para a importação não
progrediram, o projeto não foi incluído. (Estado de São Paulo
- 13.05.2002)
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11- Aneel lança campanha de utilidade pública |
A Aneel lançou campanha
de utilidade pública neste domingo sobre os direitos do consumidor
e as ações que implementa em defesa da qualidade dos serviços no
setor. Serão veiculados quatro comerciais de televisão, quatro peças
publicitárias para rádio e quatro anúncios em revistas semanais.
O conteúdo destaca a importância do uso da energia no cotidiano
das pessoas e a atuação da Aneel como órgão regulador dos serviços.
Diferentes personagens irão retratar situações diárias. A campanha
também divulgará medidas concretas da Aneel, como o contrato de
adesão, com os direitos e deveres de consumidores e distribuidoras
de energia, e a pesquisa anual sobre a satisfação dos usuários com
os serviços das empresas. As peças publicitárias ainda destacarão
o projeto Argos, outra iniciativa da agência. O objetivo é instalar
aparelhos nas residências, pontos comerciais e indústrias para registrar
os cortes no fornecimento de energia, com o aviso em tempo real
de central da Aneel em Brasília. (Correio do Povo - 13.05.2002)
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12- Governo pretende encaminhar solução para excedente
de Itaipu na próxima semana |
Além da implantação do acordo geral do setor elétrico, o governo
pretende concentrar os esforços para resolver outro problema crucial
para o mercado: fazer funcionar, finalmente, o MAE. Segundo Pedro
Parente, o encaminhamento para resolver a questão sobre o excedente
da energia de Itaipu será visto, provavelmente, na próxima semana.
O presidente da GCE diz que é preciso contar com a disponibilidade
de todos para resolver os problemas que travam o funcionamento do
MAE. Sobre a possibilidade de a Eletrobrás retirar a liminar, Parante
afirmou: "O governo jamais forçará a Eletrobrás a fazer alguma coisa
que ela como empresa, levando em conta inclusive que tem minoritários,
não considere adequado". Nas novas mudanças da GCE, a missão de
implementar o acordo do setor e destravar o MAE ficará com Octávio
Castello Branco, diretor de Infra-Estrutura do BNDES. O trabalho
de Parente ficará mais voltado para a Casa Civil, nesta reta final
de governo. (Canal Energia - 10.05.2002)
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13- Governo propõe vender Xingó em leilão separado da
Chesf |
A Hidrelétrica de Xingó, a maior do sistema gerido pela Chesf, será
vendida separadamente, segundo a proposta do governo para a privatização
da empresa. A venda da Chesf deverá ser discutida no segundo semestre,
quando se espera que as reservas das barragens já tenham recuperado
a carga total. A discussão sobre a venda da Chesf foi interrompida
devido à crise com a falta d'água nas barragens. Pela proposta do
governo, a empresa, criada na década de 1950, será dividida em três
lotes - o gerador propriamente dito, o de serviços e Xingó, à parte.
A Hidrelétrica de Xingó, projetada para gerar 5 mil MW, é a maior
do sistema Chesf, embora produza apenas 3 mil MW (só tem água para
gerar seis das dez turbinas projetadas). Localizada entre Alagoas
e Sergipe, na divisa sertaneja, Xingó é também a mais moderna do
sistema Chesf, instalada entre o canyon do São Francisco à jusante
de Paulo Afonso. Mas o processo de venda da usina não será fácil,
devido à reação das lideranças políticas, principalmente em Pernambuco,
sede da empresa. Há quem não acredite que o governo federal volte
a discutir a venda da Chesf este ano. Um deles é o vice-governador
Geraldo Sampaio, que visitou Xingó e se posicionou contrário à venda
da hidrelétrica. "No ano eleitoral é muito difícil o governo discutir
o assunto. Mas seja qual for a época, sou contra a venda da Chesf,
porque a empresa é um patrimônio do povo nordestino, que tem de
ser preservado", disse o vice-governador. (Gazeta de Alagoas - 13.05.2002)
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14- Aneel emite 123 outorgas na área de geração apenas
em 2002 |
Até o início do mês de maio, a Aneel emitiu 123 autorizações, concessões,
registros e ampliações na área de geração de energia, distribuídas
entre 24 PCHs (Pequenas Centrais Elétricas), 90 termelétricas e
nove centrais eólicas. Desde que começou a funcionar, em 1998, a
agência já expediu 869 outorgas, que vão adicionar 48.252 MW de
capacidade instalada ao parque gerador do país, quando os projetos
entrarem em operação. A estimativa é de que os investimentos sejam
de aproximadamente R$ 66,2 bi. (Canal Energia - 10.05.2002)
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15- Câmara quer proibir cobrança de taxa para religar
a energia |
A Comissão de Minas e Energia da Câmara dos Deputados reúne-se na
próxima quarta-feira, dia 15 de maio, em sessão deliberativa, para
examinar uma pauta com sete itens. Um dos projetos passíveis de
serem votados é o PL 5228/01, da deputada Nair Xavier Lobo (PMDB-GO),
que proíbe a cobrança de taxa para religar a energia por concessionárias
de distribuição em razão da inobservância, pelo usuário, das metas
de contenção de consumo. A proposta recebeu parecer favorável do
relator, deputado Luciano Zica (PT-SP), com substitutivo. A reunião
terá início às 10 horas, no Plenário 16 da Câmara. (Canal Energia
- 10.05.2002)
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1- Vazamento em subestação limita transferência de
energia entre NO e NE |
Um vazamento de ar comprimido ocorrido nesta quinta-feira, dia
9 de maio, no disjuntor n° 3 da subestação Imperatriz, no Maranhão,
provocou uma baixa de 300 MW na transferência de energia do Norte
para o Nordeste. Com o problema, entre 10h30min e 22h30min de
ontem, o intercâmbio entre as duas regiões ficou limitado em 1000
MW. Segundo a assessoria da Eletronorte, responsável pela subestação,
uma equipe técnica de manutenção deverá normalizar o equipamento
até amanhã. A transferência de energia, porém, deve permanecer
restrita. Isto porque o ONS solicitou hoje à Eletronorte que limitasse
em 500 MW o repasse de energia para o Nordeste. (Canal Energia
- 10.05.2002)
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2- Alagoas busca fontes de energia sustentável |
Os Estados de Alagoas e Bahia foram escolhidos para o lançamento
do Programa de Desenvolvimento de Empresas de Energia Rural no
Brasil, denominado B-Reed. O B-Reed é uma iniciativa da Fundação
das Nações Unidas junto ao Programa das Nações Unidas para o Meio
Ambiente (PNUMA). No Estado, será executado pelo Instituto Eco-Engenho
de Tecnologia Aplicada ao Desenvolvimento Sustentável, com sede
em Maceió e a Brasus - Brasil Sustentável, na Bahia: duas organizações
não governamentais, com experiência no setor e em meio ambiente.
Estima-se que o Nordeste dispõe de 12 milhões de pessoas sem energia
elétrica. O objetivo é desenvolver novos empreendimentos de energia
sustentável, com a utilização de tecnologia limpa, não poluente
e eficaz, para atender as necessidades da população que não dispõe
do serviço. De acordo com o presidente do Instituto Eco-Engenho,
José Roberto da Fonseca, o B-Reed possibilitará reduzir impactos
ambientais dos modelos tradicionais de geração de energia, melhorando
assim a qualidade de vida e estimulando as economias locais. Estão
envolvidos no processo de execução do programa, o Centro Colaborador
de Energia e Meio Ambiente (UCCEE) e a E+CO: uma instituição de
investimentos em energia limpa, com sede nos Estados Unidos. A
E+CO vai oferecer aos empreendedores de energia rural, serviços
para desenvolver o empreendimento e o financiamento inicial. (Gazeta
de Alagoas - 13.05.2002)
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3- Região Sudeste/Centro-Oeste registra queda de quase
1% na demanda de energia |
O consumo de energia na região Sudeste/Centro-Oeste caiu no dia
9 de maio. Ainda assim, a região está próxima de ultrapassar a
curva mensal de referência (25.977 MW médios), com índice de 0,87%.
Segundo o ONS (Operador Nacional do Sistema Elétrico), a demanda
verificada foi de 25.750 MW, o que significa uma queda de 0,81%
em comparação com o dia anterior. Por outro lado, nas demais regiões,
o consumo subiu no último dia 9. O menor aumento foi verificado
no submercado Nordeste, que teve aumento de 0,43%. Mesmo assim,
a energia demandada continua 3,1% inferior à referência mensal
do mês (5.838 MW médios). O consumo ontem no Nordeste chegou a
5.657 MW. Já no submercado Sul, o consumo foi de 7.414 MW, o que
significa um aumento de 2,03%, o maior em todas as regiões. Na
região Norte,a demanda atingiu 2.621 MW, um crescimento de 1,35%.
(Canal Energia - 10.05.2002)
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4- Boletim Diário da Operação do ONS |
Para obter os últimos dados do Boletim Diário da Operação do ONS,
incluindo produção de energia hidráulica e térmica e energia armazenada,
clique aqui.
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1- Volatilidade e alta do risco-país minam emissões |
Prejudicado pela volatilidade dos mercados e a alta do risco Brasil,
os negócios com papéis privados de renda fixa - debêntures e notas
promissórias (commercial papers, CP) - recuaram. Emissores e investidores
colocaram o pé no freio e poucas emissões novas estão aparecendo,
depois de duas semanas movimentadas no final de abril em que cinco
empresas conseguiram captar mais de R$ 2 bi. "O mercado é de curto
prazo e operações mais longas só com garantia firme", comentou
o diretor de mercado de capitais do BankBoston, Roberto Roma.
Mesmo assim, "os investidores estão cobrando prêmios muito altos",
acrescenta Luiz Antonio França, diretor de mercado de capitais
do Banco Itaú. Só duas operações novas, porém de pequeno volume,
foram anunciadas na semana passada, e provavelmente uma no valor
de R$ 500 mi deve ser anunciada hoje. A Ferronorte registrou para
análise da CVM uma emissão de debêntures conversíveis em ações,
de R$ 45 mi e a empresa de laticínios Vigor comunicou à Bovespa
a autorização de seus acionistas para captar R$ 50 mi em debêntures.
Ambas as emissões fazem parte de pacotes de operações estruturadas
maiores, envolvendo a participação do BNDES e outros bancos e
o capital dos próprios acionistas. Ainda assim, estão apenas começando,
só devem vir a mercado daqui dois ou três meses. (Valor Econômico
- 13.05.2002)
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2- Indefinição breca projetos para setor de energia
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Os resultados recordes das elétricas em 2001 não estão sendo suficientes
para animar os investidores na empreitada de novos projetos. Além
da indefinição do cenário regulatório, as eleições presidenciais
vêm contribuindo com a posição mais conservadora das empresas,
principalmente estrangeiras. Junta-se a isso o fato de algumas
controladoras de subsidiárias brasileiras estarem enfrentando
dificuldades em seus países de origem. Os projetos em andamento
continuam sendo tocados, mas as companhias estão prorrogando novos
empreendimentos até que o cenário comece a se clarear, casos da
EDP Brasil e da Alliant Energy. As duas empresas estão trabalhando
apenas nos projetos definidos anteriormente e incluídos no orçamento
de 2002. Segundo o diretor-presidente da EDP, Eduardo Bernini,
"a programação deste ano sofreu poucas mudanças, mas não há nada
de novo." (Estado de São Paulo - 13.05.2002)
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3- Crédito menor faz empresas repensarem estratégias
para América Latina |
Há um outro fator, de origem externa, ao qual os analistas atribuem
menor apetite dos empreendedores. É que, em razão de uma liquidez
estreita e de uma disponibilidade de crédito mais restrita, estão
revendo suas previsões de expansão de atividades em mercados emergentes.
É o caso da americana AES e da espanhola Endesa, que anunciaram
revisão nas estratégias para a América Latina. Outra que reduziu
seus aportes para o Brasil foi a Pensylvania Power Light (PPL),
que corre o risco até mesmo de perder a concessão da Cemar, do
Maranhão, por causa da falta de capacidade de honrar os compromissos
no mercado. A quebra da Enron acabou colocando as empresas mundiais
de energia em dúvida. O que provocou grandes transtornos para
os grupos internacionais. Roberto Lima Neto, da Câmara Brasileira
de Investidores em Energia Elétrica (CBIEE), explica que as empresas
deixaram de ter uma fonte farta de recursos no mercado financeiro.
E agora não têm de onde tirar o dinheiro para se financiar ou
renegociar suas dívidas. "Algumas empresas, como as americanas,
dependiam mais do mercado finananceiro do que outras." (Estado
de São Paulo - 13.05.2002)
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4- Distribuição de lucros e dividendos provoca descapitalização
de empresas de energia privatizadas |
Uma política agressiva de distribuição de lucros e dividendos
praticada pelas empresas de energia e de telecomunicações privatizadas,
para remunerar mais rapidamente os controladores, tem provocado
a descapitalização dessas companhias e colaborado para aumentar
a saída de recursos do país nos últimos cinco anos. Dados do Banco
Central mostram que as remessas de lucros e dividendos ao exterior
chegaram a US$ 4,9 bi no ano passado, 75% acima dos US$ 2,8 bi
registrados em 1996, quando teve início o processo de privatização.
Só no primeiro trimestre deste ano, último dado do BC, US$ 600
mi deixaram o país na conta de lucros e dividendos. O número é
próximo ao registrado um ano antes, mas ocorreu um salto significativo
de remessas em março, quando US$ 427 mi cruzaram as fronteiras.
Em fevereiro, a saída foi de US$ 49 mi. As cinco maiores empresas
de distribuição de energia elétrica acumulam dívida de R$ 16,6
bi, segundo dados de dezembro de 2001. Desde 1996, quando foi
dada a partida na privatização do setor com a venda da Light,
até 2001 elas distribuíram R$ 3,2 bi de lucros e dividendos. (Folha
de São Paulo - 13.05.2002)
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5- CPFL alega que dívida foi causada por investimentos
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A CPFL, privatizada em 1997, foi a única do setor elétrico a ficar
em mãos de controladores locais. Segundo seu diretor financeiro,
Otávio Carneiro de Rezende, a linha da empresa sempre foi distribuir
o máximo de dividendos (parcela do lucro que vai para os acionistas).
"Mas se há necessidade de investimentos, os acionistas retêm o
lucro para reinvestir", diz. Segundo ele, o endividamento de R$
3,8 bi que a empresa carrega é resultado das necessidades de investimento
dos últimos anos. "Não pegamos recursos no mercado para dar liquidez
ao acionista. Trabalhamos com uma perspectiva de retorno no longo
prazo já que nossa concessão é por 30 anos", explica. A fase de
investimentos mais pesados da distribuidora já está concluída,
diz Rezende. "Dessa forma, daqui para a frente, não há motivos
para não pagarmos bons dividendos", diz. (Folha de São Paulo -
13.05.2002)
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6- S&P eleva ratings de crédito corporativo da Cesp
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A Standard & Poor's elevou nesta sexta-feira, dia 10 de maio,
os ratings de crédito corporativo atribuídos à Cesp, passando
de "B+" para "BB-", e retirando-os da listagem CreditWatch, na
qual foram incluídos desde janeiro deste ano. O mesmo rating foi
atribuído a emissão de notas R$ 150 mi, pelo prazo de três anos.
A operação é parte do programa de eurobônus da empresa, no valor
de US$ 800 mi. Segundo a S&P, a elevação reflete, em especial,
os investimentos feitos pela concessionária no aumento da capacidade
de geração de energia, o que possibilitou a venda de 700 MWh,
não contratados, no MAE. A ação suplantará o ônus que a empresa
terá, juntamente com as outras geradoras, com a aquisição de energia
térmica no período de estiagem. A previsão é que a Cesp arque
com cerca de R$ 150 mi nessas operações. (Canal Energia - 10.05.2002)
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7- Concessionárias ainda avaliam impacto do SBP em
suas transações financeiras |
As concessionárias de energia ainda estão avaliando o impacto
que o novo Sistema Brasileiro de Pagamentos (SBP) trará às suas
transações financeiras. O sistema altera alguns procedimentos
para a circulação do dinheiro pelos bancos, sendo que a maioria
é motivada pela possibilidade de circulação instantânea de dinheiro
no mercado. O resultado será uma maior otimização do fluxo de
caixa. Antes do novo sistema, as empresas só contavam com cheques
e DOCs para realizar transferências de altos valores. "Antes do
lançamento do SBP, nós já vínhamos trabalhando na otimização de
nossos serviços de Tesouraria, com o intuito de melhorar nossas
transações financeiras", revela Luiz Carlos Bettencourt, gerente
Financeiro da Cerj. "Agora, vamos conciliar o nosso serviço com
os sistemas do banco", comenta. A idéia, diz ele, é ganhar tempo
para que, em agosto, a Cerj esteja trabalhando com reservas financeiras.
Por enquanto, o diretor conta que o SBP não está trazendo muitos
transtornos para a distribuidora, pois o fluxo de operações não
teve grandes alterações dentro da empresa. (Canal Energia - 13.05.2002)
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8- Eletrobrás denuncia golpe de R$ 60 mi |
A Eletrobrás está sendo vítima de alegados golpes da chamada "indústria
das liminares". A empresa afirma que será prejudicada com essas
ordens judiciais, supostamente indevidas, com o objetivo de sacar
valores superiores a R$ 60 mi das contas bancárias da estatal.
A denúncia foi feita ontem pela empresa em um comunicado publicado
nos jornais do país. Segundo a Eletrobrás, já existem ações nos
Estados do Pará, Maranhão e Tocantins que garantem o resgate de
títulos sem validade emitidos pela empresa na década de 60. A
empresa afirmou que adotou as providências necessárias para evitar
que esses valores sejam sacados. (Folha de São Paulo - 11.05.2002)
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9- EDP não participará de leilão |
O presidente da portuguesa EDP, Fernando Noronha Leal, confirmou
que a companhia não participará do leilão de aproveitamentos hidrelétricos
no Brasil. A decisão foi ratificada em Assembléia Geral da empresa,
realizada Sexta-feira passada em Lisboa. A assembléia decidiu
que a EDP consolidará suas operações no Brasil, mas reduzirá sua
exposição aos riscos e incertezas do mercado elétrico nacional.
(Gazeta Mercantil - 13.05.2002)
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10- Convênios firmados pela Coelba garantem desenvolvimento
de pesquisas |
A Coelba está firmando convênios para o desenvolvimento de pesquisa
com instituições baianas e de outros estados. As parcerias estão
sendo realizadas através do Programa de Pesquisa e Desenvolvimento
(PeD) do setor elétrico, implantado por determinação da Aneel.
Os recursos previstos são da ordem de R$3,3 mi para a realização
de 11 novos projetos e continuidade de quatro. A Universidade
Federal da Bahia (Ufba) e a Universidade Salvador (Unifacs) estão
entre as instituições baianas que assinam convênio com a Coelba.
Entre as de outros estados está a USP. A proposta da Coelba é,
além de desenvolver produtos e serviços voltados para melhoria
do atendimento de sua clientela, estimular as instituições de
pesquisa locais (universidades, pequenas indústrias, empresas
de consultoria e de desenvolvimento de software). (Correio da
Bahia - 13.05.2002)
Índice
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11- Subestação Caxias ganha mais um transformador
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Já está em funcionamento o segundo transformador 500/230 kV
da subestação Caxias, pertencente à Eletrosul (Empresa Transmissora
de Energia Elétrica do Sul do Brasil). O equipamento possui
potência nominal de 672 MVA e entrou em operação comercial no
último dia 9 de maio. (Canal Energia - 10.05.2002)
Índice
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12- Tractebel fará pagamento de dividendos na próxima
semana |
Na próxima segunda-feira, dia 13 de maio, a Tractebel Energia
fará o pagamento do saldo dos dividendos aprovados na Assembléia
Geral, realizada em 29 de abril deste ano. A transação será
feita pelo Banco Itaú no valor de R$ 16.632.133,26, o que corresponde
a R$ 0,025 por lote de mil ações preferenciais classes A e B
e ordinárias. A empresa fechou o ano de 2001 com um lucro líquido
de R$ 582,27 mi, um crescimento de 257% em comparação com o
ano anterior. O patrimônio liquido ficou em R$ 2,943 bi. (Canal
Energia - 10.05.2002)
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13- Itaipu paga US$ 12 mi de royalties por geração
de energia de março |
Como acontece desde 1985, Itaipu pagou nesta sexta-feira, dia
10 de maio, a parcela mensal de US$ 12 mi em royalties, referente
a geração da usina no último mês de março. O montante é encaminhado
ao Tesouro Nacional, que distribui aos estados, municípios e
órgão federais beneficiados. O maior beneficiado é o estado
do Paraná, com mais de US$ 9 mi. Mato Grosso do Sul também é
contemplado, assim como os ministérios de Minas e Energia, do
Meio Ambiente e Amazônia Legal, e da Ciência e Tecnologia. (Canal
Energia - 10.05.2002)
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1- Banco do Brasil fará os leilões de energia do MAE |
O Banco do Brasil será o responsável pela operação dos leilões
de energia das estatais federais no MAE. O acordo de prestação
de serviços entre o banco e o MAE será fechado nesta semana, segundo
o coordenador do projeto no BB, Pepe Soares, e será por um valor
fixo, não revelado. A opção de cobrar um percentual por transação
efetuada foi descartada. Disputavam também o contrato a Bovespa,
a Bolsa de Mercadorias e Futuros (BM&F) e a Central de Custódia
e de Liqüidação Financeira de Títulos (Cetip). Os primeiros testes,
segundo Soares, vão começar no dia 20 de julho, dez dias antes
dos leilões oficiais. Serão oferecidos, via internet, 25% da energia
dos contratos entre geradoras e distribuidoras, mas a entrega
da energia só será feita a partir de 1º de janeiro de 2003, quando
começa a liberação do mercado. Soares explica que os leilões utilizarão
a plataforma de transações de commodities agrícolas que o BB opera
desde 1993. Mas serão feitas algumas adaptações, cujos detalhes
estão sendo fechados pela Price Waterhouse Coopers, contratada
para desenvolver o modelo, e a GCE. (Valor Econômico - 13.05.2002)
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2- Furnas e Chesf só poderão comercializar energia
para Sudeste e Nordeste, respectivamente, segundo novo acordo
de prestação de serviços entre o Banco do Brasil e o MAE |
O Banco do Brasil será o responsável pela operação dos leilões
de energia das estatais federais no MAE. O acordo de prestação
de serviços entre o banco e o MAE será fechado nesta semana, segundo
o coordenador do projeto no BB, Pepe Soares, e será por um valor
fixo, não revelado. As estatais federais - Furnas, Chesf e Eletronorte
- serão obrigadas a oferecer pelo menos metade do montante descontratado,
em blocos -padrão de 0,5 MW médio e prazo de dois anos. Poderão
ser realizados até três leilões diários, caso a procura seja maior
que a oferta. "Haverão novos lances com preços maiores, até que
haja equilíbrio". Furnas e Chesf só poderão oferecer a energia
a distribuidoras e consumidores que se localizarem nos mesmos
submercados onde atuam - Sudeste e Nordeste, respectivamente.
A Eletronorte, excepcionalmente, poderá vender em outros submercados
além da região Norte, onde atua. O governo ainda não se decidiu
sobre a obrigatoriedade de participação das geradoras estaduais
(Copel e Cesp, por exemplo) e privadas ( AES Tietê, Duke Energy
e Gerasul). O mercado aposta que o governo abrirá possibilidade
para que todos os produtores o façam, sem a obrigatoriedade. A
Petrobras, inclusive, poderá negociar sua produção de termelétricas
nesse ambiente. As distribuidoras de energia serão os principais
compradores. Segundo Soares, a entrada do banco no mercado energético
não significa uma possível empreitada no segmento de comercialização
de energia. "Temos interesse apenas em agregar valor à nossa carteira
de comercialização de commodities", disse. (Valor Econômico -
13.05.2002)
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3- BB prepara plataforma para operar leilões de energia
velha |
O Banco do Brasil já está ponto para operar os leilões de energia
velha. A instituição, escolhida pelo MAE para fornecer e operar
a plataforma tecnológica de negociação de compra e venda de energia
pela Internet, já tem definido o modelo que será utilizado nos
leilões. A base virá das transações de comodities agrícolas, em
operação no banco desde 1993. Para os negócios no setor elétrico,
porém, pequenas adaptações ainda poderão ser feitas. "O formato
final da plataforma está bem adiantado. Alguma coisa ainda poderá
ser feita, no sentido de adaptá-la às necessidades do MAE", afirma
Pepe Soares, analista master da diretoria comercial do banco.
O contrato de prestação de serviços entre o banco e o mercado
atacadista será assinado na semana que vem. Oficialmente, a equipe
do Banco do Brasil aguardará o plano que será desenvolvido e apresentado
pela Price Waterhouse, consultoria que será responsável pela estruturação
do negócio. Antes disso, o banco já começa a trabalhar na preparação
do site que abrigará as operações do mercado. (Canal Energia -
10.05.2002)
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4- Resolução define critérios para a definição tarifária
para a contratação de energia emergencial |
A Aneel emitiu resolução de nº 248, publicada esta semana, que
estabelece critérios e procedimentos para a definição de encargos
tarifários relativos à contratação de energia emergencial. Segundo
a determinação, os custos, inclusive de natureza operacional,
tributária e administrativa serão rateados entre os consumidores
finais de energia elétrica, de forma proporcional ao consumo individual
verificado. O encargo tarifário a ser cobrado a título de "encargo
de capacidade emergencial" até o ano de 2006 será de R$ 0,0049/kWh,
valor que será revisado e publicado pela Aneel ao final de cada
mês, para vigorar no mês seguinte. (Canal Energia - 10.05.2002)
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5- Resolução define custos relativos à compra de energia
MAE |
A resolução de nº 248 também define que os custos relativos à
compra de energia elétrica no âmbito do MAE realizada pelas concessionárias,
permissionárias e autorizadas de geração e de distribuição até
dezembro de 2002, decorrente da redução da geração de energia
elétrica nas usinas participantes do Mecanismo de Realocação de
Energia (MRE), também serão divididos entre os consumidores. O
valor deste encargo tarifário será calculado com base no montante
de energia elétrica adquirida nos contratos firmados e valorado
pela diferença entre o preço do MAE, PMAE, e o valor de R$0,04926/kWh.
As classes isentas da cobrança são as mesmas excluídas do chamado
"seguro-apagão". (Canal Energia - 10.05.2002)
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6- CCP Energia tem prazo prorrogado para comercializar
energia |
A Aneel, considerando o requerimento apresentado pela CCP Energia,
propondo a revalidação do prazo para que a mesma possa comercializar
energia elétrica no âmbito do MAE, decidiu prorrogar por vinte
e quatro o período pré-estabelecido para cumprimento das determinações
que autorizam a empresa a comercializar energia elétrica. A resolução
nº 252, que aceita o pedido da CCP Energia, foi publicada no Diário
Oficial do dia 8 de maio. (Canal Energia - 13.05.2002)
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1- Energia segue em alta e deve pressionar inflação
em maio |
O custo da energia elétrica deve continuar pressionando IPCA em
maio. Segundo a gerente do Sistema de Índice de Preços do IBGE,
Eulina Nunes dos Santos, parte do impacto dos aumentos da energia
elétrica em Porto Alegre, Belo Horizonte, Fortaleza e Salvador
será sentido esse mês. O custo dos alimentos, porém, deverá permanecer
em queda, minimizando os gastos com energia e combustíveis. O
IPCA divulgado pelo IBGE, na sexta-feira, registrou elevação de
0,8% em abril, contra 0,6% em março. A exemplo de outros índices
do mês de abril, os aumentos da gasolina, do gás de botijão e
da energia elétrica foram responsáveis por mais da metade da inflação.
Já os alimentos subiram 3,69% de janeiro a abril de 2001 e 1,12%
no mesmo período deste ano. "Esse ano, as condições climáticas
estão muito boas e a safra também. Só no segundo semestre, quando
começa a entressafra, os alimentos devem voltar a subir", diz
a gerente do IBGE. Eulina explica que a combinação entre o aumento
de combustíveis e energia e redução de preços dos alimentos, resultou
em uma diferença significativa entre o IPCA e o Índice Nacional
de Preços ao Consumidor. O INPC foi de 0,68%, pouco mais que o
INPC de março (0,62%) e menos que o IPCA - que considera famílias
com renda até 40 salários. No ano, porém, o INPC acumula 2,71%
contra 2,3% do IPCA. São Paulo registra a menor inflação no ano.
Até agora, o IPCA acumula alta de 1,73% e o INPC, 1,86%. (Valor
Econômico - 13.05.2002)
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2- Risco, dólar e dívidas emperram economia |
A dívida interna do governo assumiu o posto de primeiro lugar
na lista de preocupações de banqueiros, analistas financeiros
e economistas na semana passada. Deterioração de expectativas,
rolagem mais difícil de dívidas privadas, risco político, tudo
contribui para a expectativa de que o dólar continue em alta.
Em decorrência, cresce a chance de que o governo tenha de cortar
ainda mais suas despesas a fim de impedir um aumento explosivo
na sua dívida -28,7% dela corrigida pela variação cambial. Mais
cortes tendem a diminuir a atividade econômica. Sem cortes, cresce
o temor de calote e de alta de juros. Esse impacto poderia ser
compensado se o dólar recuasse. O problema é que, de agora até
as eleições, vence 20,5% da parcela da dívida cambial. (Folha
de São Paulo - 12.05.2002)
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3- Especialistas alertam para a dificuldade na rolagem
da dívida externa |
O diretor de mercados emergentes da corretora Goldman Sachs de
Nova York, Paulo Leme, e o economista-chefe para a América Latina
do banco de investimentos Lehman Brothers, Paulo Vieira da Cunha,
avaliam que o setor privado brasileiro terá dificuldades de rolar
parcela do total dos vencimentos de sua dívida externa que vence
até agosto. Ambos concordam que essas dificuldades deverão pressionar
o câmbio brasileiro, forçando uma desvalorização adicional do
real. Segundo Paulo Leme, a alta da moeda norte-americana pegou
as empresas despreparadas. Para as empresas, os custos tornam-se
proibitivos. Quem têm dívida em dólares já esperava por turbulências,
mas apenas no segundo semestre. A expectativa era que a corrida
presidencial só iria esquentar após junho. A saída é captar no
mercado interno, rolar apenas parte da dívida ou captar dólares
com outros instrumentos, como empréstimos sindicalizados. Paulo
Leme estima que haveria problemas para a rolagem de US$ 3 bi da
dívida. (Folha de São Paulo - 12.05.2002)
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4- Dólar comercial abre com alta de 0,44%, a R$ 2,48
para venda |
O dólar comercial abriu nesta segunda-feira com alta de 0,44%.
Na abertura do pregão, a moeda começou cotada a R$ 2,4700 para
compra e R$ 2,4800 para venda. (Valor Online - 12.05.2002)
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1- Petrobras aposta na produção de áreas no RJ e ES |
A bacia hidrográfica do litoral do Rio de Janeiro divide com a
do Espírito Santo as atenções da Petrobras neste ano. Praticamente
todos os US$ 500 mi que serão investidos pela estatal em 2002
na área de Exploração e Produção de petróleo e gás natural da
empresa serão destinados à comprovação da comercialidade de 26
blocos, que têm prazo de exploração limitado pela Agência Nacional
do Petróleo (ANP) até 2003. Neste grupo, estão as duas áreas nas
quais a empresa está apostando um maior número de fichas: o BC-600,
na Bacia de Campos, litoral do Espírito Santo, e o BS-500, na
Bacia de Santos, no do Rio de Janeiro. (Gazeta Mercantil - 13.05.2002)
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2- Petrobras elege Bolívia como foco internacional
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A Petrobras vai investir este ano US$ 450 mi na Bolívia em projetos
relacionados ao gás natural. A entrada da estatal brasileira na
Bolívia, país com fraca atividade industrial e de predominância
rural, faz diferença para a economia boliviana. Somente com a
construção do Gasbol (gasoduto Brasil-Bolívia), houve uma contribuição
para o PIB (Produto Interno Bruto) boliviano de 1,5% ao ano, de
97 a 99, em média. Com a construção de um novo gasoduto pela companhia
este ano, a estimativa é de que o PIB ganhe uma contribuição de
1 ponto percentual em 2002. Após investir US$ 1 bi de 1996 a 2001,
a Petrobras Bolívia é atualmente a maior empresa daquela país.
O principal projeto da Petrobras no país para este ano é a construção
do gasoduto Gasyrg (Gasoduto Yaucuiba-Rio Grande). (Notícias Populares
- 13.05.2002)
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3- Gasoduto Yacuiba-Rio Grande, da Petrobras Bolívia,
custará US$ 400 mi |
Planejado para carregar 23 mi de mc cúbicos/dia
- volume que pode ir a 34 mi com o aumento da demanda -, o Gasyrg,
gasoduto Yacuiba-Rio Grande, da Petrobras Bolívia, custará US$
400 mi, sendo US$ 280 mi neste ano. O projeto é desenvolvido pela
Transierra, sociedade formada pela Petrobras Bolívia (44,5%) e
as mesmas sócias de seus campos: a Andina (Repsol-YPF), com 44,5%,
e a TotalFinaElf, com 11%. Mesmo com a perspectiva de ter capacidade
ociosa em alguns períodos, o que rápido despertou a atenção de
outros produtores interessados em compartilhar o duto, o Gasyrg
não deve simbolizar a entrada da Petrobras Bolívia em um outro
negócio, o de transporte de gás natural. "Nosso foco não é esse",
diz o presidente da Petrobras Bolívia, Décio Oddone. Até porque
toda a disponibilidade que o duto deve ter em 2004 - algo como
6 mi de mc cúbicos/dia - já foi contratada pela empresa. Existe,
desde os corredores da sede, em Santa Cruz de la Sierra, as instalações
dos técnicos e engenheiros na longínqua base de Loma Alta, a expectativa
de que possa haver ainda mais gás nos campos descobertos. Os números
são colossais. San Alberto e San Antonio possuem, juntos, reservas
provadas o equivalente a 583 bi mc cúbicos. É o suficiente para
produzir, durante cinco décadas, 50 mi de mc cúbicos/dia de gás.
Isso alimentaria uma geração elétrica de 10 mil Mw, ou 80% do
que sai hoje da Usina de Itaipu. (Valor Econômico - 13.05.2002)
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4- Consórcio implantará termelétrica em Feira de Santana |
O consórcio formado entre as empresas Energy Works do Brasil,
BR Distribuidora e Mitsui foi autorizado pela Aneel, através da
Resolução 238, a implantar a usina de co-geração de energia para
a fábrica da Pirelli de Feira de Santana, com capacidade instalada
de 5,50 MW. Segundo Oswaldo Orlandin Filho, diretor de Desenvolvimento
de Negócios da Energy Work, que tem 50% de participação no consórcio,
o investimento será de, aproximadamente, US$ 9 mi e o início da
operação está previsto para novembro de 2003. A termelétrica produzirá,
além de energia, vapor e frio para a fábrica da Pirelli. A Energy
Works pertence ao Grupo Iberdrola, que controla a Coelba. Por
isso, confirma Orlandin Filho, "temos interesse em outros empreendimentos
no estado, já que somos coligados da Coelba". Mas, por enquanto,
garante que não possui outros projetos sendo analisados pela Aneel.
"O único que já temos no estado, com licença ambiental provisória
e todas as autorizações necessárias, é o da Pirelli", frisou.
As obras da usina estão previstas para começar em fevereiro de
2003. Além da usina de co-geração de Feira de Santana, a Energy
Works teve autorização para construir, também para a Pirelli,
outra termelétrica em Gravataí, no Rio Grande do Sul, com capacidade
instalada de 7,50 MW. O grupo espanhol Iberdrola controla também
a Enerbrasil - Energias Renováveis do Brasil, empresa já autorizada
pela Aneel a construir três usinas eólicas no estado. (Correio
da Bahia - 13.05.2002)
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5- Companhia Siderúrgica de Tubarão terá nova térmica
da Mitsubishi Heavy Industries |
A Companhia Siderúrgica de Tubarão (CST) selecionou a empresa
japonesa MHI (Mitsubishi Heavy Industries) para construir sua
nova usina termelétrica. O grupo escolhido já coordena outras
térmicas da siderúrgica. A unidade, orçada em US$ 50 mi, deverá
ser inaugurada até setembro de 2003. A usina, que fará o aproveitamento
dos gases liberados no processo produtivo da CST, terá potência
de 75 MW. Atualmente a siderúrgica é auto-suficiente em energia,
mas quando seu futuro laminador entrar em produção à plena carga,
a companhia ficará dependente até a inauguração da térmica. A
CST tenta financiar o projeto, inclusive com o BNDES. (Gazeta
Mercantil - 13.05.2002)
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6- Falta de regras no Brasil afeta maior reserva de
gás do continente |
O maior depósito de gás natural livre de petróleo da América do
Sul, a Bolívia depende agora também do Brasil para viabilizar
o uso dessa riqueza. A falta de regras do mercado brasileiro para
estimular o uso do gás natural deixa sem destino econômico a maior
parte das reservas bolivianas. A maior vantagem do gás livre é
que ele pode ficar guardado sob o solo à espera de demanda, e
não é desperdiçado como acontece com o gás da Bacia de Campos,
no Rio de Janeiro. Sem mercado para todo o seu gás, a Bolívia
guarda 80% dele a 5 mil metros de profundidade. As reservas bolivianas
estão estimadas em 52,4 trilhões de pés cúbicos (TCF), dos quais
3,5 TCF são para consumo interno e 8 TCF para o contrato de 20
anos do gasoduto Brasil-Bolívia, inaugurado em 1999. Um dos grandes
desafios das autoridades locais é não deixar a busca por gás morrer,
já que nem as reservas atuais têm mercado assegurado. "A demanda
brasileira não está na velocidade que queríamos mas entendemos
que as regras sairão logo", diz o presidente da Yacimientos Petrolíferos
Fiscales Bolivianos (YPFB), Hugo Román. (Jornal do Brasil - 13.05.2002)
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7- Petrobras rompe a hegemonia da Enron e da Shell
na malha de gasodutos da Bolívia |
Detentora do monopólio do transporte de gás e petróleo no Brasil,
a Petrobras rompeu a hegemonia da Enron e da Shell na malha de
gasodutos da Bolívia. Pela subsidiária Transierra, concluirá este
ano a construção de um novo gasoduto, de 431 km, que vai ligar
Yacuíba (que fica a uma hora de vôo de Santa Cruz de La Sierra,
quase na fronteira da Bolívia com a Argentina) a Rio Grande, de
onde parte o gasoduto Brasil-Bolívia. A brasileira se tornou,
além de cliente, também a única concorrente da Transredes, operadora
do gasoduto Brasil-Bolívia no trecho boliviano. O faturamento
da Petrobras Bolívia chegará, em 2002, a US$ 1 bi, um colosso
para um país cujo Produto Interno Bruto (PIB) - indicador das
riquezas geradas - está na casa dos US$ 8 bi. Um quarto do gás
vendido ao Brasil hoje é, na verdade, da Petrobras, que explora
áreas em cinco dos nove Estados bolivianos. (Jornal do Brasil
- 13.05.2002)
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1- Inquérito sobre Enron concentra-se agora sobre avaliação
de seus bens |
A Comissão de Comércio e Segurança dos EUA está adiantando suas
investigações da Enron, questionado a companhia sobre a recente
revelação de que a Enron pode ter exagerado nos preços de seus
bens em até US$ 24 bi no ano passado, de acordo com executivos
da companhia. A Comissão parece estar concentrando-se em como
a companhia avaliou tudo, desde as suas atividades de comércio,
até seus maiores bens, como investimentos em usinas energéticas
e redes de fibra ótica, disseram esses executivos, que têm sido
breves nas investigações. A Comissão tem examinado o informe financeiro
da Enron dos últimos anos, quando ela era dirigida pelos ex-executivos
da companhia, Kenneth L. Lay, Jeffrey K. Skilling e Andrews S.
Fastow. Oficiais da companhia disseram, no dia 22de abril, que
a Enron pode ter que baixar drasticamente o valor dos seus bens,
em parte devido a "antigos erros" de contabilidade. A companhia
também disse que seus informes financeiros desde 1997 não podem
ser confiados. (New York Times - 13.05.2002)
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2- Berlusconi acalma os medos de investidores sobre
interferência política nos grupos energéticos da Itália |
O governo de centro-direita de Silvio Berlusconi deve anunciar
hoje, dia 13, as mudanças na direção da Eni e Enel, grupos energéticos
dominantes da Itália, que provavelmente devem acalmar os medos
dos investidores acerca de interferência política excessiva em
assuntos corporativos. Berlusconi parece ter convencido Franco
Tato, executivo-chefe da Enel, ex-monopólio energético, a manter-se
presidente e a aceitar Giuseppe Morchio, ex-executivo da produtora
de pneus, Pirelli, como executivo-chefe. Tato tem se mantido relutante
a tonar-se presidente e observar o novo executivo-chefe mudar
suas estratégias para a multi-utilitária. No grupo de gás e petróleo,
Eni, Vittorio Mincato deve assumir a presidência e deixar espaço
para Stefano Cao, engenheiro de 50 anos, que está atualmente à
frente das operações de exploração e desenvolvimento da companhia.
Os investidores tem estado particularmente preocupados em nater
as necessidades políticas fora da Eni, o sétimo maior grupo de
petróleo e gás do mundo e a companhia mais lucrativa da Itália.
(Financial Times - 13.05.2002)
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3- EDP aposta em reforço na Espanha |
O presidente da elétrica de Portugal disse hoje, dia 13, durante
assembléia de acionistas da EDP, que o reforço da presença na
Espanha, ainda este ano, passa pela plataforma criada com a aquisição
da Hidrocantábrico. Por outro lado, fonte da EDP disse ainda,
que a forma de crescimento na Espanha ficará definida pelo plano
de investimentos da Hidrocantábrico, o qual deverá ser apresentado
na próxima semana, por ocasião da assembléia geral da elétrica
espanhola. "Somente com uma presença forte no mercado espanhol
poderemos otimizar as potencialidades de crescimento face a um
maior grau de liberalização e a uma progressiva integração dos
mercados português e espanhol", afirmou Francisco Sanchez, diante
dos acionistas reunidos no centro de congressos da FIL, em Lisboa.
O presidente da elétrica defendeu também a consolidação das operações
no Brasil, "prosseguindo uma estratégia de redução da exposição
aos riscos e incertezas daquele mercado". Na área das telecomunicações,
Francisco Sanchez pretende reorganizar a estrutura operacional
da Oni e "otimizar a exposição a este negócio", no qual espera
atingir resultados operacionais positivos em 2003. (Diário Econômico
- 10.05.2002)
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4- Presidente do Peru adia venda de Egasa e Egesur |
O presidente do Peru, Alejandro Toledo, decidiu adiar em 30 dias
o processo de privatização das geradoras Egasa e Egesur, cuja
abertura de propostas estava programada 15 de maio. Toledo fez
o anúncio de Washington, dizendo que as empresas pediram mais
tempo para preparar as propostas. A abertura dos envelopes está
marcada agora para 17 de junho, data a ser confirmada nos próximos
dias, informou uma fonte da Proinversión, agência nacional de
privatização do Peru (antiga Copri). O preço mínimo das geradoras
é US$156 mi. A demora serve também "para diferenciar das privatizações
do passado, que careciam de transparência e cujos recursos arrecadados
destinavam-se a contas privadas no estrangeiro". A decisão surpreendeu
altos funcionários do governo, como o diretor executivo da Proinversión,
Ricardo Vega, que admitiu à imprensa local que tomou conhecimento
via os ministros de Estado. O adiamento é mau para o país, que
precisa privatizar, disse Vega a um jornal do Peru. Duas das empresas
interessadas no processo, a norte-americana PSEG e a belga Tractebel,
solicitaram formalmente o adiamento, portanto, "não temos outro
remédio", disse. (Business News Americas - 10.05.2002)
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5- Comissão de Segurança e Comércio dos EUA abre investigação
sobre CMS |
A CMS Energy revelou, no dia 10, que a Comissão de Segurança e
Comércio dos EUA, lançou uma investigação informal sobre as chamadas
"wash trades" de eletricidade, nas quais a companhia estava aparentemente
envolvida. A CMS, baseada em Michigan, em pronunciamento, disse
que a Comissão pediu que a companhia fornecesse informação sobre
as trocas, que envolvem a compra e venda simultânea de energia,
com os mesmos preços. "Essas transações, que não envolveram lucro
ou perda, são do tipo que foram o assunto de reportagens recentes
na imprensa", disse a CMS, dizendo ainda que está "cooperando
inteiramente com a Comissão nesta questão". No terceiro trimestre
de 2001, por exemplo, a Reliant e a CMS compraram e venderam mais
de 20 mil Mwh uma a outra. Os negócio contabilizaram mais de 70%
das vendas totais da CMS. (Platts - 10.05.2002)
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6- Analistas prevêem queda na produção de gás dos EUA |
Analistas dizem acreditar que a produção de gás natural dos EUA
pode cair drasticamente neste ano, devido ao declínio agudo da
exploração, que começou após o deslize nos preços de mercadoria.
A firma de investimento Matthew Simmons disse que, na semana passada,
que declínios excessivos poderiam Ter início no terceiro ou quarto
trimestre do ano. Muitos analistas estavam prevendo que o fornecimento
de gás no país iria cair apenas 1-3% em 2002, apesar da queda
de atividade de exploração ter caído 45%. Líderes energéticos
disseram que mais investimentos tecnológicos são necessários para
atingir a demanda de gás futura nos EUA. (Platts - 10.05.2002)
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Editor:
Prof Nivalde J Castro - UFRJ
João
Paulo Cuenca - Economista
Fabiano Lacombe
- Jornalista
Assistentes
de pesquisa: Clarissa Machado, Fernando Fernandes, Anna Katarina
e Silvana Carvalho.
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Equipe
de Pesquisa Eletrobrás-UFRJ
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As informações que apresentam como fonte UFRJ são da responsabilidade
da equipe de pesquisa sobre o Setor Elétrico vinculada ao Nuca do
Instituto de Economia da UFRJ
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