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          IFE - INFORME ELETRÔNICO nº 873 - 09 de maio de 2002
            Editor: Prof. Nivalde J. Castro
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regulação

1- Aneel faz audiência em Recife e apresenta novo convênio

A Aneel realiza, amanhã, uma audiência pública em Recife para apresentar à sociedade o convênio firmado com a Agência Estadual de Regulamentação dos Serviços Públicos Delegados do Estado de Pernambuco (Arpe). O convênio, assinado no último dia 16 de abril pelo diretor-geral da Aneel, José Mário Abdo e o diretor-presidente da Arpe, Romeu Boto Dantas, prevê a descentralização das ações da Aneel para agências estaduais conveniadas. A audiência pública se realizará no auditório do Mar Hotel Recife, na rua Barão de Souza Leão, nº 451, no bairro de Boa Viagem. (O Globo - 09.05.2002)

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2- Planta da PCH Salto, no Mato Grosso, é aprovada pela Aneel

A Aneel aprovou a planta objeto da PCH Salto, apresentada pela empresa Salto Jaurú Energética. Localizada entre os municípios de Jaurú e Indiavaí (MT), a área determinada no projeto cobre as terras necessárias para implantação das obras gerais da pequena central hidrelétrica, destinadas ao reservatório, à preservação permanente, ao desvio do rio, ao vertedouro, à tomada d'água e a outras instalações. (Canal Energia - 08.05.2002)

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3- Inventário hidrelétrico simplificado do Rio Socorro é aprovado pela Aneel

Foi aprovado pela Aneel o inventário hidrelétrico simplificado do Rio Socorro (RS), que possui uma área de drenagem total de 554 quilômetros quadrados. De acordo com os estudos, foram identifcados os aproveitamentes denominados Estribo (5,9 MW), Vassoura (5,0 MW), Bela Vista (3,0 MW), Despraiado (2,7 MW), Passo do Buraco (1,4 MW) e Três Marias (1,1 MW), com potência global de 19,1 MW. (Canal Energia - 08.05.2002)

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4- Aneel autoriza Rovena Veículos a se estabelecer como produtora independente de energia

A empresa Rovena Veículos e Máquinas Ltda recebeu autorização da Aneel para se estabelecer como produtora independente de energia elétrica. Para isso, a empresa deverá construir pequena central hidrelétrica (PCH) Machadinho I. Localizada em Rondônia, a usina terá potência instalada de 6 MW, o que vai beneficiar 61,9 mil habitantes. A PCH deve entrar em operação até novembro de 2003. O investimento previsto para a obra é de R$ 9,6 mi. (Canal Energia - 09.05.2002)

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risco e racionamento

1- Aneel multa CTEEP e ONS

A Aneel aplicou, ontem, multa de R$ 4,5 mi à CTEEP e de R$ 299 mil ao ONS, por causa do apagão ocorrido no dia 21 de janeiro, que atingiu dez estados e o Distrito Federal. A Aneel concluiu que a CTEEP foi responsável pelo blecaute por ter falhado na manutenção da linha de transmissão Ilha Solteira - Araraquara, em São Paulo, que se rompeu. A agência constatou que houve falha de equipamentos na manutenção das linhas, que provocou o rompimento do cabo. Já o ONS foi multado porque não utilizou os procedimentos corretos para recompor a energia após um tempo máximo de 4h26. "O tempo do blecaute deveria ter sido menor, o procedimento não foi o correto", disse o diretor-geral da Aneel, José Mário Abdo. Segundo relatório da Aneel, em São Paulo, por exemplo, estado que ficou mais tempo sem energia, o ONS deveria ter entrado com reatores, o que não foi feito. Nos estados do Rio de Janeiro e Espírito Santo, a usina de Nilo Peçanha deveria estar funcionando antes do blecaute, mas o ONS somente realizou o despacho depois do acidente. A CTEEP e o ONS têm um prazo de 15 dias para recorrer da decisão no âmbito administrativo da Aneel. As multas correspondem a 1% da receita da CTEEP e a 0,3% da receita do ONS dos últimos 12 meses. (Gazeta Mercantil - 09.05.2002)

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2- Aneel e Câmara de Gestão divergem sobre blecaute

A Aneel e a GCE divulgaram ontem, dia 08, versões diferentes para explicar as causas do blecaute que atingiu dez estados e o DF em 21 de janeiro último. Para a Aneel, a CTEEP cometeu falhas na manutenção da linha de transmissão que teve o cabo rompido. A GCE divulgou relatório, coordenado pelo presidente da Eletrobrás, Altino Ventura Filho, afirmando que o rompimento do cabo não pode "necessariamente" ser vinculado a falhas de manutenção. A Aneel multou a CTEEP em R$ 4,5 mi e o ONS em R$ 299 mil como punição pelo episódio. A CTEEP teria falhado na manutenção e na proteção das linhas que ligam a usina de Ilha Solteira a Araraquara e o ONS, nos mecanismos para restabelecer a normalidade do sistema elétrico. Em algumas cidades, como São Paulo e Rio de Janeiro, o blecaute durou mais de quatro horas. Aneel e GCE concordam que o blecaute teve essa dimensão por ter ocorrido um duplo problema no sistema de transmissão da usina de Ilha Solteira: a linha que teve o cabo rompido e uma segunda que não deveria ter apresentado problema, mas também foi desligada, depois que a primeira linha se rompeu. "Ruptura de um cabo não é normal", disse José Mário Abdo, diretor-geral da Aneel. (Valor Econômico - 09.05.2002)

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3- Relatório da GCE mostra que blecaute de janeiro teve relação com racionamento de energia

Embora todos do governo neguem que o blecaute do dia 21 de janeiro, que atingiu dez estados e o DF, tenha relação com o racionamento, o relatório da GCE, redigido pelo presidente da Eletrobrás, deixa margem para essa interpretação. A associação das condições atípicas de funcionamento do sistema elétrico por causa da crise energética mais a contingência dupla, teriam sido responsáveis pela dimensão do blecaute. O racionamento não seria a causa, mas teria agravado a extensão. Uma das conclusões constata que a queda do cabo do circuito 2 poderia ter sido uma ocorrência sem maiores conseqüências para o Sistema Interligado Nacional se algumas usinas não estivessem com geração elevada por razões de otimização energética ou se não tivesse caído uma segunda linha. Mário Santos, presidente do ONS, afirmou que a operação estava absolutamente dentro do previsto. "A operação estava dentro das normas e não tinha nada que respaldasse um despache menor", afirmou. Segundo ele, o ONS ainda não decidiu se recorrerá da multa. A CTEEP, também multada em R$ 3 mi por causa do blecaute que atingiu o país em 99, vai recorrer da segunda punição. José Sidnei Colombo Martins, presidente da empresa, afirmou que ela cumpre rigorosamente o cronograma de manutenção -inspeções aéreas de seis em seis meses e terrestres de dois em dois anos- e os mecanismos para proteção da linha. (Valor Econômico - 09.05.2002)

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4- CTEEP afirma que vai recorrer da multa pelo blecaute de janeiro

A CTEEP irá recorrer da multa pelo blecaute de janeiro, no valor de R$ 4,5 mi. A afirmação foi feita nesta quarta-feira, dia 8 de maio, pelo presidente da companhia, Sidnei Martini. Na notificação enviada na manhã de hoje pela Aneel, a empresa falhou na manutenção da linha de transmissão Ilha Solteira-Araraquara, em São Paulo, que se rompeu. Na seqüência, outra linha foi desligada incorretamente. O presidente afirma que o motivo pelo rompimento da primeira linha e o desligamento da outra ocorreu porque o sistema, na época, operava em situação de sobrecarga. "Foi uma situação que não poderia ser evitado por nós", completa. Segundo Martini, o trabalho operacional realizado para restabelecer o fornecimento se deu de acordo com os procedimentos adotados em situação parecida. No caso da segunda linha, o desligamento aconteceu de maneira programada em função do rompimento da primeira linha. Além disso, o presidente diz que o trabalho de manutenção tem sido realizado constantemente em suas linhas de transmissão pela Cteep. (Canal Energia - 08.05.2002)

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5- GCE recomenda novos critérios para avaliação da estabilidade do sistema

A GCE divulgou ontem relatório sobre as causas do blecaute de janeiro recomendando a adoção de novos critérios e procedimentos de análises "mais robustos" para avaliação do desempenho e da estabilidade do sistema interligado. O relatório contata ainda um controle mais eficaz do cumprimento de recomendações, que estão sendo feitas ao ONS e às empresas do setor. (Gazeta Mercantil - 09.05.2002)

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6- Ressarcimento por danos do blecaute pode chegar a R$ 3 mi

Das 21.319 reclamações por danos em equipamentos elétricos provocados pelo blecaute do dia 21 de janeiro, a Aneel analisa 5.519 mil pedidos de ressarcimento. Até agora, a agência já considerou procedentes 12.813 reclamações e negou 2.987. O balanço foi feito nesta quarta-feira, dia 8 de maio, pelo diretor-geral da entidade, José Mário Abdo. Segundo os dados divulgados pela Aneel, as 41 distribuidoras de energia terão que ressarcir os consumidores atingidos nas regiões Sul, Sudeste e Centro-Oeste de R$ 1,653 mi. Abdo estimou o valor total do ressarcimento em R$ 3 mi. (Canal Energia - 08.05.2002)

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7- Reservatórios na região Sudeste/Centro-Oeste estão acima da curva-guia superior prevista

Mesmo registrando queda nos níveis, os reservatórios na região Sudeste/Centro-Oeste estão acima da curva-guia superior prevista para o mês. Os níveis dos reservatórios tiveram pequena queda de 0,09%. Hoje, o volume armazenado está em 68,82%, ou seja, 16,95% acima da curva-guia superior. Nas usinas de Furnas e Itumbiara, o índice é de 85,9% e 78,58%, respectivamente. (Canal Energia - 08.05.2002)

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8- Volume armazenado na usina de Sobradinho atinge 58,35%

Na região Nordeste, os níveis dos reservatórios caíram 0,15% em comparação com o dia anterior. Ontem, dia 7, o volume de armazenamento atingia 65,02%, ficando 16,95% acima da curva de segurança estabelecida para o mês. Na usina de Sobradinho, o índice é de 58,35%.(Canal Energia - 08.05.2002)

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9- Região Norte registra pequeno crescimento no volume armazenado

A região Norte foi o único submercado que registrou pequeno crescimento no volume armazenado ontem. Os níveis dos reservatórios nesta região estão em 98,9%, um aumento de 0,01%. Na hidrelétrica de Tucuruí, o índice é de 99,06%. (Canal Energia - 08.05.2002)

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10- Armazenamento na região Sul continua em queda

Números do ONS mostram ainda que o volume de armazenamento na região Sul continua em queda. Ontem, os níveis dos reservatórios atingiam 57,8%, o que significa uma queda de 0,72% em um dia. Na hidrelétrica de Salto Santiago, o índice é de 58,14%. (Canal Energia - 08.05.2002)

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11- Economia de energia no Sudeste/Centro-Oeste cai para 0,4% em maio

O consumo na região Sudeste/Centro-Oeste está próximo de atingir a curva de referência mensal prevista para o mês. Segundo números do ONS, a demanda nesta região está 0,4% abaixo dos 25.977 MW médios. Ontem, dia 7 de maio, o consumo verificado foi de 25.872 MW, um aumento de 1,49% em comparação com o dia anterior. No submercado Nordeste, a economia é maior: 4,04%. Entretanto, em comparação com o dia anterior, o consumo subiu 3,13%, chegando a 5.432 MW. Nas regiões Sul e Norte, a demanda de energia também subiu na última terça-feira. De acordo com o ONS, o consumo no subsistem Sul atingiu 7.531 MW, um aumento de 5,2%. Já no submercado Norte, o crescimento foi de 1,17%, registrando um consumo de 2.676 MW ontem. (Canal Energia - 08.05.2002)

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12- Boletim Diário da Operação do ONS

Para obter os últimos dados do Boletim Diário da Operação do ONS, incluindo produção de energia hidráulica e térmica e energia armazenada, clique aqui.

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empresas

1- Elétricas negociam para manter receita

As distribuidoras de energia elétrica articulam o primeiro movimento empresarial organizado para contestar a aplicação de alguns dos artigos da lei n 10.438 - aprovada há duas semanas e que deu embasamento legal ao ressarcimento das perdas do setor causadas pelo racionamento. Até agora, só os consumidores haviam se manifestado contra a nova lei - inclusive por via judicial - por causa do "tarifaço" nela embutido. Os investidores aplaudem os artigos que permitem a reposição das perdas. Mas, reclamam dos prejuízos que terão com a vigência do novo critério para classificação dos clientes de baixa renda, cuja tarifa é subsidiada. Os critérios atuais variam de região para região e levam em conta outros parâmetros. "O limite de 80 kWh não é adequado, pois apenas caracteriza um baixo consumo, que pode beneficiar, uma casa de veraneio", diz um executivo do setor. A Associação Brasileira das Distribuidoras de Energia Elétrica (Abradee) negocia o abrandamento das regras com a Aneel Mas, profissionais das distribuidoras já antecipam que a associação toma providências para entrar na Justiça com um mandado de segurança para sustar os efeitos da resolução, caso as negociações sejam mal-sucedidas. (Gazeta Mercantil - 09.05.2002)

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2- Celesc submete projetos de P&D à aprovação da Aneel

A Celesc já entregou à Aneel a lista de projetos que irão integrar o ciclo 2001-2002 do Programa de Pesquisa e Desenvolvimento da concessionária. Ao todo, serão investidos cerca de R$ 3,9 mi em inovações tecnológicas, volume pouco superior ao determinado pela Agência. Das 37 propostas apresentadas por instituições de ensino e pesquisa, como a UFSC e a USP, a Celesc selecionou 16 para integrar o corpo principal e outras três para servirem de reserva. Segundo o gerente do Programa de P&D, Vilson Luiz Coelho, o número de projetos escolhidos sofreu uma redução em relação ao ano passado devido à menor quantia para investimentos e às especificações estabelecidas pela Aneel. (Canal Energia - 08.05.2002)

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3- Rede Cemat inaugura duas redes de distribuição nesta sexta-feira

Nesta sexta-feira, dia 10 de maio, a Rede Cemat inaugura duas redes de distribuição no Norte do Mato Grosso. Com recursos do Programa Luz no Campo, as obras contemplam 140 quilômetros de extensão, que irão beneficiar 4,6 mil famílias nas áreas rural e urbana. Os investimentos nestas obras totalizaram R$ 6,2 mi. Além disso, a distribuidora construiu uma subestação em Sorriso, somando recursos de R$ 1 mi. A inauguração contará com a presença do diretor Executivo da concessionária, Nuremberg Borja de Brito; o presidente da Eletrobrás, Altino Ventura Filho; e o governador do estado, Rogério Salles. (Canal Energia - 08.05.2002)

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4- ABB fornecerá transformadores de mudança de fase para companhia italiana

A ABB foi a empresa escolhida pela companhia de transmissão italiana Terna, do grupo Enel, para fornecer dois transformadores de mudança de fase ao sistema de controle de estação já existente. Os transformadores serão utilizados para otimizar a transmissão de energia da França para a Itália, que depende da importação de eletricidade para cobrir a demanda de energia. Com isso, será possível aumentar a capacidade de transmissão das linhas de força existentes, permitindo mais economia. O valor do contrato é de 18 mi de Euros, incluindo desde o desenvolvimento e construção dos transformadores até a integração à rede de fornecimento existente. Os equipamentos possuem capacidade de saída de 1.630 MVA e 400 kV. De acordo com Peter Smits, membro do Comitê Executivo da ABB e chefe da divisão de Produtos de Tecnologia de Potência, a aquisição destes transformadores servem como exemplo de como o congestionamento da transmissão pode ser aliviado pela integração de produtos com capacidade avançada a um sistema existente. (Canal Energia - 09.05.2002)

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financiamento

1- Dólar comercial abre com alta de 0,77%, a R$ 2,4580 para venda

O dólar comercial abriu com alta de 0,77% perante o fechamento de ontem. A cotação da abertura foi de R$ 2,4480 para compra e R$ 2,4580 para venda. Ontem, grandes bancos mantiveram a pressão compradora e a moeda americana terminou o quinto pregão consecutivo em alta. O dólar comercial fechou a R$ 2,4370 na compra e R$ 2,4390 na venda, o equivalente a uma valorização de 0,37%. (Valor Online - 09.05.2002)

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2- Bancos e empresas fecham mais contratos de "hedge" cambial

Segundo profissionais do mercado financeiro, a apreensão com a divulgação de novas pesquisas de intenção de voto (Ibope, Vox Populi e DataFolha devem sair até o final de semana) levou bancos e empresas a fecharem mais contratos de "hedge" (proteção) cambial. O receio, de acordo com analistas econômicos, é de que o principal candidato de oposição Luiz Inácio Lula da Silva (PT) confirme a liderança e possa alterar a condução da política monetária e fiscal, em caso de vitória. Outra possibilidade é não haver o pagamento de dívidas com investidores ou o alongamento arbitrário dos prazos. De acordo com um estudo da consultoria Global Invest, o mercado financeiro ainda não colocou no preço dos principais ativos a possibilidade de que Lula vença o pleito eleitoral. "Ainda é cedo para afirmar que a vitória do PT está assegurada (faltam cinco meses para as eleições) porque os índices atuais dos candidatos oscilarão muito, mas uma coisa parece clara: Lula nunca esteve tão próximo da presidência", relata o documento. O que se conclui é que vem mais volatilidade por aí. (Gazeta Mercantil - 09.05.2002)

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3- Projeções para as taxas de juros futuros fecharam em baixa

Na primeira prévia do Índice Geral de Preços - Mercado (IGP-M) deste mês houve uma alta de 0,17%, segundo a Fundação Getúlio Vargas (FGV). Se os aumentos nos preços da gasolina não tivessem pressionado o índice, a redução nos preços dos produtos agrícolas seria forte o suficiente para acarretar uma deflação de 0,5% nesta primeira prévia do mês, conforme Paulo Sidney de Melo Cota, chefe de Estudos de Preços da FGV. No âmbito do Índice de Preços por Atacado (IPA), que teve alta de 0,11%, os preços dos produtos agrícolas tiveram queda de 1,02%.(Gazeta Mercantil - 09.05.2002)

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4- Gasolina pressiona IGP-M

Na primeira prévia do Índice Geral de Preços - Mercado (IGP-M) deste mês houve uma alta de 0,17%, segundo a Fundação Getúlio Vargas (FGV). Se os aumentos nos preços da gasolina não tivessem pressionado o índice, a redução nos preços dos produtos agrícolas seria forte o suficiente para acarretar uma deflação de 0,5% nesta primeira prévia do mês, conforme Paulo Sidney de Melo Cota, chefe de Estudos de Preços da FGV. No âmbito do Índice de Preços por Atacado (IPA), que teve alta de 0,11%, os preços dos produtos agrícolas tiveram queda de 1,02%.(Gazeta Mercantil - 09.05.2002)

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gás e termoelétricas

1- Custo do gás afeta expansão de térmicas

O ministro de Minas e Energia, Francisco Gomide, viajou à Bolívia para a segunda reunião da Comissão Bilateral de Integração Energética, criada em fevereiro pelos governos dos dois países. Foram analisados os primeiros relatórios feitos sobre os quatro temas em que foram estruturados os trabalhos do grupo: interligação elétrica, integração física, criação de um pólo gás-químico na Bolívia e a comercialização de gás natural entre os dois países. Gomide reconheceu que o alto preço do gás importado pelo Brasil da Bolívia é um dos problemas para a expansão dos investimentos em usinas térmicas. Das 49 plantas inicialmente previstas no Programa Prioritário de Termeletricidade (PPT), apenas 32 estão em construção, o que significa uma mortalidade de 36% dos projetos. O ministro afirmou que as discussões sobre o preço do gás boliviano fizeram parte da segunda reunião da comissão bilateral. O encontro, porém, incluiu o preço do insumo em um contexto genérico, porque, para Gomide, as negociações cabem à iniciativa privada. (Valor - 09.05.2002)

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2- Bolívia não reduzirá preço do gás ao Brasil

O preço do gás boliviano vendido ao Brasil não deverá baixar. Ontem, 08/05/2002, o ministro de Minas e Energia do Brasil, Francisco Gomide, representantes da Petrobras, de fornecedores bolivianos de gás, e do Governo da Bolívia participaram da segunda reunião da Comissão Bilateral de Integração Energética dos dois países. Para Gomide, o contrato, firmado entre fornecedores bolivianos e a Petrobras, do gás que passa pelo gasoduto Brasil-Bolívia não deverá ter seus preços modificados caso se mantenha a capacidade de transporte de 30 milhões de metros cúbicos de gás natural por dia. Para o ministro, o preço só poderia baixar caso a demanda pelo produto aumente pela parte brasileira. A negociação também levará em conta as descobertas de gás na Bolívia, ou seja, o lado da oferta do produto. (Jornal do Commercio - 09.05.2002)

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3- Gas Brasiliano estuda antecipação de rede

A construção da termelétrica de Pederneiras, pela grupo norte-americano Duke Energy, deve mudar o projeto de investimentos da distribuidora de gás natural Gas Brasiliano, que atende a região Noroeste do Estado de São Paulo. Se a usina for concluída em 2003, conforme o cronograma oficial, a distribuidora também antecipará, para esse ano, a construção da rede de distribuição do gás natural que abastecerá a região. Além disso, vai alterar o seu traçado, para que um ramal passe a atingir, também, a cidade de Pederneiras. Cortada pelo gasoduto Bolívia/Brasil, a região Noroeste de São Paulo tem três city-gates (estação de captação e medição do gás): um na cidade de Bilac (região de Araçatuba); outro em São Carlos e um terceiro em Boa Esperança do Sul (próximo a Araraquara). A rede de abastecimento a Pederneiras sairá de Araraquara. Nas metas acertadas com a Comissão de Serviços Públicos de São Paulo (CSPE), em 1999, a empresa projetava colocá-la em operação entre 2005 e 2009. (Gazeta Mercantil - 09.05.2002)

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4- Gas Brasiliano deve aplicar US$ 100 mi para estruturar distribuição do gás natural

A Gas Brasiliano prevê aplicar US$ 100 mi na montagem da estrutura de distribuição do gás natural. As primeiras duas redes, já em construção, entram em operação no segundo semestre deste ano. Uma delas sai do city gate de Bilac e atende toda a região de Araçatuba. A outra começa em São Carlos e atinge as cidades de Descalvado e Porto Ferreira. A Gas Brasiliano também negocia contratos de fornecimento para as duas regiões, com clientes do setor industrial, comercial e postos de gasolina. Segundo José Antonio Jacques Neto, gerente de comercialização, oito deles já foram assinados na região de Araçatuba com postos e estabelecimentos comerciais. "A indústria também está avançando, mas, nesse caso, as negociações são mais demoradas", diz ele. (Gazeta Mercantil - 09.05.2002)

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5- Concurso para Gasbol sai em 2002

O diretor da Agência Nacional do Petróleo (ANP), Júlio Colombi Netto, afirmou ontem que a data para o concurso aberto para a ampliação da capacidade do gasoduto Bolívia/Brasil (Gasbol) pode ser definida no final do ano. Segundo ele, é necessário discutir a real demanda de gás do setor elétrico, antes de definir uma data definitiva. Colombi Netto explicou que a definição sobre a demanda de gás do setor elétrico será analisada melhor no final de julho. Segundo ele, a principal variável a ser estudada para se definir essa demanda é qual será o consumo de gás natural pelas usinas termelétricas. Mas, um executivo do setor que pediu para não ser identificado considera que a principal variável da discussão em torno da ampliação do gasoduto não é a demanda, e sim o preço com que o gás chega ao mercado consumidor. Segundo esse profissional, o metro cúbico do gás importado da Bolívia custa em torno dos US$ 3,00, enquanto o óleo combustível é negociado entre US$ 2,60 e US$ 2,70, em média. "O gás boliviano não está competitivo", disse o executivo. (Gazeta Mercantil - 09.05.2002)

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6- CST recebe autorização para ampliar capacidade instalada de termelétrica

A capacidade instalada da termelétrica da Companhia Siderúrgica de Tubarão, localizada no Espírito Santo, será ampliada, com a instalação de um gerador de 68 MW no lugar de outro de 54 MW. A medida foi anunciada nesta quarta-feira, dia 8 de maio, pelo diretor-geral da Aneel, José Mário Abdo, durante coletiva para anunciar o relatório sobre o blecaute do dia 21 de janeiro. A previsão da Aneel é de que até novembro deste ano a ampliação da termelétrica da CST, que alcançará uma potência instalada de 210,2 MW, seja concluída. Aneel também revogou a autorização para a Energia do Sul, que pertence ao grupo francês Totalfina Elf, importar 1,2 mil MW da Argentina. (Canal Energia - 08.05.2002)

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internacional

1- Mistério sobre a Enron e a crise energética da Califórnia

Um dos maiores mistérios sobre o colapso da Enron tem sido o papel da crise energética na Califórnia no crescimento e queda da Enron. Nesta primeira, enquanto autoridades focalizaram sua atenção nas parcerias desequilibradas que a Enron usou para inflar seus lucros, parecia que a questão pode ser enterrada para sempre sob investigações mais apertadas. Agora, no entanto, novos documentos sobre as práticas da Enron durante a crise em 2000 e 2001 estão fazendo com que os reguladores e promotores reexaminem a conexão. Alguns experts dizem que eles podem descobrir que a Califórnia teve papel crucial na morte da companhia. A sobra dos documentos - memorandos que parecem oferecer a primeira prova de que a Enron deliberadamente manipulou o mercado energético do estado - foram mais esclarecidas ontem, dia 08. Reguladores federais ordenaram que outras companhias comerciantes de energia admitam se usaram estratégias similares ás mencionadas nos documentos. (New York Times - 09.05.2002)

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2- Grupo americano Occidental Petroleum substitui Enron

O grupo energético americano Occidental deve substituir a Enron na direção de projeto de gás natural de US$ 3.5 bi no Golfo - um dos maiores da região. Os Emirados Árabes Unidos disseram ontem, dia 08, que haviam escolhido a Occidental Petroleum como seu segundo parceiro estratégico em Dolphin Energy (DEL) - a cooperação conjunta que administra o projeto de gás Dolphin - tomando o controle de uma parte previamente controlada pela Enron. A Occidental Petroleum venceu quatro rivais internacionais para ganhar 24.5% das ações. A estatal UAE Offsets Group (UOG) é a majoritária, com 51% da DEL. A francesa TotalFinaElf será a proprietária dos 24.5% restantes. (Financial Times - 09.05.2002)

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3- Sobem importações de gás na França

As importações de gás para a França aumentaram 12%, para 45.4 bi de mc no período de doze meses que terminou em março, comparado ao mesmo período que terminou em 2001, disse o ministério da indústria nesta terça-feira. Em sua última estatística sobre gás, o ministério reportou que 30% foram provenientes da Algéria (sobe 5.2%), 23% da Rússia (desce 10.3%) e 12% da Holanda (sobe 12.4%). A produção de gás da França caiu 13%, para 1.39 bi mc no período que terminou neste ano, comparando ao mesmo período de 2001, segundo o ministério. (Platts - 09.05.2002)

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4- Suprema Corte da Espanha revisa apelação de produtores energéticos contra tarifas de 2002

A Suprema Corte da Espanha começou a revisar uma apelação feita por produtores energéticos do país contra as tarifas estabelecidas pelo governo para 2002. A associação dos produtores, UNESA, apresentou sua apelação contra tarifas que a UNESA diz não permitirem que os produtores cubram os custos e são muito imprevisíveis. "estamos insistindo em um mecanismo de tarifas previsíveis", disse um porta-voz da UNESA. "Nós queremos metodologia melhor do que a atual, calculada usando-se critérios que não são claros", ele disse. A UNESA está apelando contra decreto de tarifa de 2002 na esperança de conseguir que o governo crie um modelo que possa ser usado para prever lucros futuros. A UNESA disse que está trabalhando em um plano em conjunto com o governo, após o ministro da economia Rodrigo Rato ter admitido ser necessário um mecanismo fixo. (Platts - 09.05.2002)

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5- Amercian Electric Power assina memorando de entendimento com a PJM Interconnection

A American Electric Power disse ontem, dia 08, que assinou um memorando de entendimento para unir-se a PJM Interconnection, mas o acordo não parece indicar o final da Alliance Regional Transmission Organization proposta, com a qual a AEP uniu-se em 1999. A AEP uniria-se a PJM West "tanto como membro proprietário da transmissão ou como membro da Alliance GridCo". A AEP, o maior membro proprietário da transmissão da Alliance RTO proposta, disse que espera transferir o controle de seus instrumentos de transmissão para a PJM dentro de seis a doze meses. A Alliance foi rejeitada como RTO pela Comissão Regulatória Federal Energética dos EUA no final do ano passado. (Platts - 08.05.2002)

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6- Rede Elétrica Espanhola ganha mais 2,2% no primeiro trimestre

A Rede Elétrica Espanhola (REE) realizou, no primeiro trimestre do ano, um lucro de US$ 25 mi, na seqüência dos proveitos registrados nos serviços de transmissão e telecomunicações. As vendas da operadora da rede elétrica espanhola aumentaram em 8,8% para os US$ 92.7 mi. O negócio principal da REE é a transmissão de energia, que registrou uma subida do investimento em 123,8% para os US$ 32 mi, em sintonia com o aumento da procura no mercado elétrico. Os serviços de telecomunicações atingiram, por seu turno, receitas na ordem dos US$ 5.6 mi. (Diário Econômico - 09.05.2002)

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7- Neuquen recebe três propostas para Bandurria, na Argentina

O governo da província argentina de Neuquen recebeu três propostas para o bloco de exploração e produção Bandurria e já abriu as propostas técnicas, de acordo com a imprensa local. A abertura das propostas econômicas e o anúncio do vencedor estão programados para os próximos dias. Um consórcio entre a argentina YPF, a francesa Total Austral, a americana Pan American Energy e a alemã Wintershall, apresentou proposta de US$ 252 mil. Os dois outros concorrentes são a americana Geodyne Energy e a brasileira Petrobras. O governo de Neuquen esperava que as concessões gerassem compromissos de investimentos de US$100 mi em 2001: a cifra final estava mais próxima de US$156 mi. O maior investidor é a YPF, que ofereceu o total de US$116 mi e ganhou cinco áreas sozinha (La Banda, Piedra Chenque, El Mollar, Sauzalito e Calandria Mora) e outro em parceria com a americana Chevrontexaco (Corralera). (Business News Americas - 08.05.2002)

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8- Dynergy se defende de acusações sobre envolvimento em transações de gás irregulares

A Dynergy, já sob exame detalhado por comércio de energia na Califórnia, disse ontem, dia 08, que investigadores da Comissão de Segurança e Comércio estavam procurando investigação formal nas transações de gás natural que inflaram a quantidade de dinheiro que a companhia gerou das operações. A bolsa caiu para uma baixa de dois anos e meio. Investidores e reguladores estão revendo a Dynergy e outras comerciantes energéticas mais de perto, após o colapso da Enron. As ações da Dynergy caíram 17% na terça-feira, devido à preocupação que os comerciantes podem ter para pagar mais de US$ 1 bi em restituição à Califórnia, após indicações de documentos da Enron de que esta companhia participou da manipulação do mercado energético. Edward Paik, que controla as ações das rivais da Dynergy no Liberty Funds Group, disse sobre a Dynergy: "Reguladores e políticos têm muito controle sobre a lucratividade desta companhia. Há a probabilidade de os investigadores mudarem regras que irão afetar drasticamente o futuro de companhias como esta". (New York Times - 08.05.2002)

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Editor: Prof Nivalde J Castro - UFRJ

João Paulo Cuenca - Economista

Fabiano Lacombe - Jornalista

Assistentes de pesquisa: Clarissa Machado, Fernando Fernandes, Anna Katarina e Silvana Carvalho.

Webdesigner: Andréia Castro
Equipe de Pesquisa Eletrobrás-UFRJ


As notícias divulgadas no IFE não refletem necessariamente os pontos de vista da Eletrobrás e da UFRJ.

As informações que apresentam como fonte UFRJ são da responsabilidade da equipe de pesquisa sobre o Setor Elétrico vinculada ao Nuca do Instituto de Economia da UFRJ

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