1- Aneel faz audiência em Recife e apresenta novo convênio |
A Aneel realiza, amanhã,
uma audiência pública em Recife para apresentar à sociedade o
convênio firmado com a Agência Estadual de Regulamentação dos
Serviços Públicos Delegados do Estado de Pernambuco (Arpe). O
convênio, assinado no último dia 16 de abril pelo diretor-geral
da Aneel, José Mário Abdo e o diretor-presidente da Arpe, Romeu
Boto Dantas, prevê a descentralização das ações da Aneel para
agências estaduais conveniadas. A audiência pública se realizará
no auditório do Mar Hotel Recife, na rua Barão de Souza Leão,
nº 451, no bairro de Boa Viagem. (O Globo - 09.05.2002)
Índice
|
2- Planta da PCH Salto, no Mato Grosso, é aprovada
pela Aneel |
A Aneel aprovou a planta objeto da PCH Salto, apresentada pela
empresa Salto Jaurú Energética. Localizada entre os municípios
de Jaurú e Indiavaí (MT), a área determinada no projeto cobre
as terras necessárias para implantação das obras gerais da pequena
central hidrelétrica, destinadas ao reservatório, à preservação
permanente, ao desvio do rio, ao vertedouro, à tomada d'água e
a outras instalações. (Canal Energia - 08.05.2002)
Índice
|
3- Inventário hidrelétrico simplificado do Rio Socorro
é aprovado pela Aneel |
Foi aprovado pela Aneel o inventário hidrelétrico simplificado
do Rio Socorro (RS), que possui uma área de drenagem total de
554 quilômetros quadrados. De acordo com os estudos, foram identifcados
os aproveitamentes denominados Estribo (5,9 MW), Vassoura (5,0
MW), Bela Vista (3,0 MW), Despraiado (2,7 MW), Passo do Buraco
(1,4 MW) e Três Marias (1,1 MW), com potência global de 19,1 MW.
(Canal Energia - 08.05.2002)
Índice
|
4- Aneel autoriza Rovena Veículos a se estabelecer
como produtora independente de energia |
A empresa Rovena Veículos e Máquinas Ltda recebeu autorização
da Aneel para se estabelecer como produtora independente de energia
elétrica. Para isso, a empresa deverá construir pequena central
hidrelétrica (PCH) Machadinho I. Localizada em Rondônia, a usina
terá potência instalada de 6 MW, o que vai beneficiar 61,9 mil
habitantes. A PCH deve entrar em operação até novembro de 2003.
O investimento previsto para a obra é de R$ 9,6 mi. (Canal Energia
- 09.05.2002)
Índice
|
1- Aneel multa CTEEP e ONS |
A Aneel aplicou, ontem, multa de R$ 4,5 mi à CTEEP e de R$ 299
mil ao ONS, por causa do apagão ocorrido no dia 21 de janeiro,
que atingiu dez estados e o Distrito Federal. A Aneel concluiu
que a CTEEP foi responsável pelo blecaute por ter falhado na manutenção
da linha de transmissão Ilha Solteira - Araraquara, em São Paulo,
que se rompeu. A agência constatou que houve falha de equipamentos
na manutenção das linhas, que provocou o rompimento do cabo. Já
o ONS foi multado porque não utilizou os procedimentos corretos
para recompor a energia após um tempo máximo de 4h26. "O tempo
do blecaute deveria ter sido menor, o procedimento não foi o correto",
disse o diretor-geral da Aneel, José Mário Abdo. Segundo relatório
da Aneel, em São Paulo, por exemplo, estado que ficou mais tempo
sem energia, o ONS deveria ter entrado com reatores, o que não
foi feito. Nos estados do Rio de Janeiro e Espírito Santo, a usina
de Nilo Peçanha deveria estar funcionando antes do blecaute, mas
o ONS somente realizou o despacho depois do acidente. A CTEEP
e o ONS têm um prazo de 15 dias para recorrer da decisão no âmbito
administrativo da Aneel. As multas correspondem a 1% da receita
da CTEEP e a 0,3% da receita do ONS dos últimos 12 meses. (Gazeta
Mercantil - 09.05.2002)
Índice
|
2- Aneel e Câmara de Gestão divergem sobre blecaute
|
A Aneel e a GCE divulgaram ontem, dia 08, versões diferentes para
explicar as causas do blecaute que atingiu dez estados e o DF
em 21 de janeiro último. Para a Aneel, a CTEEP cometeu falhas
na manutenção da linha de transmissão que teve o cabo rompido.
A GCE divulgou relatório, coordenado pelo presidente da Eletrobrás,
Altino Ventura Filho, afirmando que o rompimento do cabo não pode
"necessariamente" ser vinculado a falhas de manutenção. A Aneel
multou a CTEEP em R$ 4,5 mi e o ONS em R$ 299 mil como punição
pelo episódio. A CTEEP teria falhado na manutenção e na proteção
das linhas que ligam a usina de Ilha Solteira a Araraquara e o
ONS, nos mecanismos para restabelecer a normalidade do sistema
elétrico. Em algumas cidades, como São Paulo e Rio de Janeiro,
o blecaute durou mais de quatro horas. Aneel e GCE concordam que
o blecaute teve essa dimensão por ter ocorrido um duplo problema
no sistema de transmissão da usina de Ilha Solteira: a linha que
teve o cabo rompido e uma segunda que não deveria ter apresentado
problema, mas também foi desligada, depois que a primeira linha
se rompeu. "Ruptura de um cabo não é normal", disse José Mário
Abdo, diretor-geral da Aneel. (Valor Econômico - 09.05.2002)
Índice
|
3- Relatório da GCE mostra que blecaute de janeiro
teve relação com racionamento de energia |
Embora todos do governo neguem que o blecaute do dia 21 de janeiro,
que atingiu dez estados e o DF, tenha relação com o racionamento,
o relatório da GCE, redigido pelo presidente da Eletrobrás, deixa
margem para essa interpretação. A associação das condições atípicas
de funcionamento do sistema elétrico por causa da crise energética
mais a contingência dupla, teriam sido responsáveis pela dimensão
do blecaute. O racionamento não seria a causa, mas teria agravado
a extensão. Uma das conclusões constata que a queda do cabo do
circuito 2 poderia ter sido uma ocorrência sem maiores conseqüências
para o Sistema Interligado Nacional se algumas usinas não estivessem
com geração elevada por razões de otimização energética ou se
não tivesse caído uma segunda linha. Mário Santos, presidente
do ONS, afirmou que a operação estava absolutamente dentro do
previsto. "A operação estava dentro das normas e não tinha nada
que respaldasse um despache menor", afirmou. Segundo ele, o ONS
ainda não decidiu se recorrerá da multa. A CTEEP, também multada
em R$ 3 mi por causa do blecaute que atingiu o país em 99, vai
recorrer da segunda punição. José Sidnei Colombo Martins, presidente
da empresa, afirmou que ela cumpre rigorosamente o cronograma
de manutenção -inspeções aéreas de seis em seis meses e terrestres
de dois em dois anos- e os mecanismos para proteção da linha.
(Valor Econômico - 09.05.2002)
Índice
|
4- CTEEP afirma que vai recorrer da multa pelo blecaute
de janeiro |
A CTEEP irá recorrer da multa pelo blecaute de janeiro, no valor
de R$ 4,5 mi. A afirmação foi feita nesta quarta-feira, dia 8
de maio, pelo presidente da companhia, Sidnei Martini. Na notificação
enviada na manhã de hoje pela Aneel, a empresa falhou na manutenção
da linha de transmissão Ilha Solteira-Araraquara, em São Paulo,
que se rompeu. Na seqüência, outra linha foi desligada incorretamente.
O presidente afirma que o motivo pelo rompimento da primeira linha
e o desligamento da outra ocorreu porque o sistema, na época,
operava em situação de sobrecarga. "Foi uma situação que não poderia
ser evitado por nós", completa. Segundo Martini, o trabalho operacional
realizado para restabelecer o fornecimento se deu de acordo com
os procedimentos adotados em situação parecida. No caso da segunda
linha, o desligamento aconteceu de maneira programada em função
do rompimento da primeira linha. Além disso, o presidente diz
que o trabalho de manutenção tem sido realizado constantemente
em suas linhas de transmissão pela Cteep. (Canal Energia - 08.05.2002)
Índice
|
5- GCE recomenda novos critérios para avaliação da
estabilidade do sistema |
A GCE divulgou ontem relatório sobre as causas do blecaute de
janeiro recomendando a adoção de novos critérios e procedimentos
de análises "mais robustos" para avaliação do desempenho e da
estabilidade do sistema interligado. O relatório contata ainda
um controle mais eficaz do cumprimento de recomendações, que estão
sendo feitas ao ONS e às empresas do setor. (Gazeta Mercantil
- 09.05.2002)
Índice
|
6- Ressarcimento por danos do blecaute pode chegar
a R$ 3 mi |
Das 21.319 reclamações por danos em equipamentos elétricos provocados
pelo blecaute do dia 21 de janeiro, a Aneel analisa 5.519 mil
pedidos de ressarcimento. Até agora, a agência já considerou procedentes
12.813 reclamações e negou 2.987. O balanço foi feito nesta quarta-feira,
dia 8 de maio, pelo diretor-geral da entidade, José Mário Abdo.
Segundo os dados divulgados pela Aneel, as 41 distribuidoras de
energia terão que ressarcir os consumidores atingidos nas regiões
Sul, Sudeste e Centro-Oeste de R$ 1,653 mi. Abdo estimou o valor
total do ressarcimento em R$ 3 mi. (Canal Energia - 08.05.2002)
Índice
|
7- Reservatórios na região Sudeste/Centro-Oeste estão
acima da curva-guia superior prevista |
Mesmo registrando queda nos níveis, os reservatórios na região
Sudeste/Centro-Oeste estão acima da curva-guia superior prevista
para o mês. Os níveis dos reservatórios tiveram pequena queda
de 0,09%. Hoje, o volume armazenado está em 68,82%, ou seja, 16,95%
acima da curva-guia superior. Nas usinas de Furnas e Itumbiara,
o índice é de 85,9% e 78,58%, respectivamente. (Canal Energia
- 08.05.2002)
Índice
|
8- Volume armazenado na usina de Sobradinho atinge
58,35% |
Na região Nordeste, os níveis dos reservatórios caíram 0,15% em
comparação com o dia anterior. Ontem, dia 7, o volume de armazenamento
atingia 65,02%, ficando 16,95% acima da curva de segurança estabelecida
para o mês. Na usina de Sobradinho, o índice é de 58,35%.(Canal
Energia - 08.05.2002)
Índice
|
9- Região Norte registra pequeno crescimento no volume
armazenado |
A região Norte foi o único submercado que registrou pequeno crescimento
no volume armazenado ontem. Os níveis dos reservatórios nesta
região estão em 98,9%, um aumento de 0,01%. Na hidrelétrica de
Tucuruí, o índice é de 99,06%. (Canal Energia - 08.05.2002)
Índice
|
10- Armazenamento na região Sul continua em queda |
Números do ONS mostram ainda que o volume de armazenamento na
região Sul continua em queda. Ontem, os níveis dos reservatórios
atingiam 57,8%, o que significa uma queda de 0,72% em um dia.
Na hidrelétrica de Salto Santiago, o índice é de 58,14%. (Canal
Energia - 08.05.2002)
Índice
|
11- Economia de energia no Sudeste/Centro-Oeste cai
para 0,4% em maio |
O
consumo na região Sudeste/Centro-Oeste está próximo de atingir
a curva de referência mensal prevista para o mês. Segundo números
do ONS, a demanda nesta região está 0,4% abaixo dos 25.977 MW
médios. Ontem, dia 7 de maio, o consumo verificado foi de 25.872
MW, um aumento de 1,49% em comparação com o dia anterior. No submercado
Nordeste, a economia é maior: 4,04%. Entretanto, em comparação
com o dia anterior, o consumo subiu 3,13%, chegando a 5.432 MW.
Nas regiões Sul e Norte, a demanda de energia também subiu na
última terça-feira. De acordo com o ONS, o consumo no subsistem
Sul atingiu 7.531 MW, um aumento de 5,2%. Já no submercado Norte,
o crescimento foi de 1,17%, registrando um consumo de 2.676 MW
ontem. (Canal Energia - 08.05.2002)
Índice
|
12- Boletim Diário da Operação do ONS |
Para obter os últimos dados do Boletim Diário da Operação do ONS,
incluindo produção de energia hidráulica e térmica e energia armazenada,
clique aqui.
Índice
|
1- Elétricas negociam para manter receita |
As distribuidoras de energia elétrica articulam o primeiro movimento
empresarial organizado para contestar a aplicação de alguns dos
artigos da lei n 10.438 - aprovada há duas semanas e que deu embasamento
legal ao ressarcimento das perdas do setor causadas pelo racionamento.
Até agora, só os consumidores haviam se manifestado contra a nova
lei - inclusive por via judicial - por causa do "tarifaço" nela
embutido. Os investidores aplaudem os artigos que permitem a reposição
das perdas. Mas, reclamam dos prejuízos que terão com a vigência
do novo critério para classificação dos clientes de baixa renda,
cuja tarifa é subsidiada. Os critérios atuais variam de região
para região e levam em conta outros parâmetros. "O limite de 80
kWh não é adequado, pois apenas caracteriza um baixo consumo,
que pode beneficiar, uma casa de veraneio", diz um executivo do
setor. A Associação Brasileira das Distribuidoras de Energia Elétrica
(Abradee) negocia o abrandamento das regras com a Aneel Mas, profissionais
das distribuidoras já antecipam que a associação toma providências
para entrar na Justiça com um mandado de segurança para sustar
os efeitos da resolução, caso as negociações sejam mal-sucedidas.
(Gazeta Mercantil - 09.05.2002)
Índice
|
2- Celesc submete projetos de P&D à aprovação da Aneel
|
A Celesc já entregou à Aneel a lista de projetos que irão integrar
o ciclo 2001-2002 do Programa de Pesquisa e Desenvolvimento da
concessionária. Ao todo, serão investidos cerca de R$ 3,9 mi em
inovações tecnológicas, volume pouco superior ao determinado pela
Agência. Das 37 propostas apresentadas por instituições de ensino
e pesquisa, como a UFSC e a USP, a Celesc selecionou 16 para integrar
o corpo principal e outras três para servirem de reserva. Segundo
o gerente do Programa de P&D, Vilson Luiz Coelho, o número de
projetos escolhidos sofreu uma redução em relação ao ano passado
devido à menor quantia para investimentos e às especificações
estabelecidas pela Aneel. (Canal Energia - 08.05.2002)
Índice
|
3- Rede Cemat inaugura duas redes de distribuição nesta
sexta-feira |
Nesta sexta-feira, dia 10 de maio, a Rede Cemat inaugura duas
redes de distribuição no Norte do Mato Grosso. Com recursos do
Programa Luz no Campo, as obras contemplam 140 quilômetros de
extensão, que irão beneficiar 4,6 mil famílias nas áreas rural
e urbana. Os investimentos nestas obras totalizaram R$ 6,2 mi.
Além disso, a distribuidora construiu uma subestação em Sorriso,
somando recursos de R$ 1 mi. A inauguração contará com a presença
do diretor Executivo da concessionária, Nuremberg Borja de Brito;
o presidente da Eletrobrás, Altino Ventura Filho; e o governador
do estado, Rogério Salles. (Canal Energia - 08.05.2002)
Índice
|
4- ABB fornecerá transformadores de mudança de fase
para companhia italiana |
A ABB foi a empresa escolhida pela companhia de transmissão italiana
Terna, do grupo Enel, para fornecer dois transformadores de mudança
de fase ao sistema de controle de estação já existente. Os transformadores
serão utilizados para otimizar a transmissão de energia da França
para a Itália, que depende da importação de eletricidade para
cobrir a demanda de energia. Com isso, será possível aumentar
a capacidade de transmissão das linhas de força existentes, permitindo
mais economia. O valor do contrato é de 18 mi de Euros, incluindo
desde o desenvolvimento e construção dos transformadores até a
integração à rede de fornecimento existente. Os equipamentos possuem
capacidade de saída de 1.630 MVA e 400 kV. De acordo com Peter
Smits, membro do Comitê Executivo da ABB e chefe da divisão de
Produtos de Tecnologia de Potência, a aquisição destes transformadores
servem como exemplo de como o congestionamento da transmissão
pode ser aliviado pela integração de produtos com capacidade avançada
a um sistema existente. (Canal Energia - 09.05.2002)
Índice
|
1- Dólar comercial abre com alta de 0,77%, a R$ 2,4580
para venda |
O dólar comercial abriu com alta de 0,77% perante o fechamento
de ontem. A cotação da abertura foi de R$ 2,4480 para compra e
R$ 2,4580 para venda. Ontem, grandes bancos mantiveram a pressão
compradora e a moeda americana terminou o quinto pregão consecutivo
em alta. O dólar comercial fechou a R$ 2,4370 na compra e R$ 2,4390
na venda, o equivalente a uma valorização de 0,37%. (Valor Online
- 09.05.2002)
Índice
|
2- Bancos e empresas fecham mais contratos de "hedge"
cambial |
Segundo profissionais do mercado financeiro, a apreensão com a
divulgação de novas pesquisas de intenção de voto (Ibope, Vox
Populi e DataFolha devem sair até o final de semana) levou bancos
e empresas a fecharem mais contratos de "hedge" (proteção) cambial.
O receio, de acordo com analistas econômicos, é de que o principal
candidato de oposição Luiz Inácio Lula da Silva (PT) confirme
a liderança e possa alterar a condução da política monetária e
fiscal, em caso de vitória. Outra possibilidade é não haver o
pagamento de dívidas com investidores ou o alongamento arbitrário
dos prazos. De acordo com um estudo da consultoria Global Invest,
o mercado financeiro ainda não colocou no preço dos principais
ativos a possibilidade de que Lula vença o pleito eleitoral. "Ainda
é cedo para afirmar que a vitória do PT está assegurada (faltam
cinco meses para as eleições) porque os índices atuais dos candidatos
oscilarão muito, mas uma coisa parece clara: Lula nunca esteve
tão próximo da presidência", relata o documento. O que se conclui
é que vem mais volatilidade por aí. (Gazeta Mercantil - 09.05.2002)
Índice
|
3- Projeções para as taxas de juros futuros fecharam
em baixa |
Na primeira prévia do Índice Geral de Preços - Mercado (IGP-M)
deste mês houve uma alta de 0,17%, segundo a Fundação Getúlio
Vargas (FGV). Se os aumentos nos preços da gasolina não tivessem
pressionado o índice, a redução nos preços dos produtos agrícolas
seria forte o suficiente para acarretar uma deflação de 0,5% nesta
primeira prévia do mês, conforme Paulo Sidney de Melo Cota, chefe
de Estudos de Preços da FGV. No âmbito do Índice de Preços por
Atacado (IPA), que teve alta de 0,11%, os preços dos produtos
agrícolas tiveram queda de 1,02%.(Gazeta Mercantil - 09.05.2002)
Índice
|
4- Gasolina pressiona IGP-M |
Na primeira prévia do Índice Geral de Preços - Mercado (IGP-M)
deste mês houve uma alta de 0,17%, segundo a Fundação Getúlio
Vargas (FGV). Se os aumentos nos preços da gasolina não tivessem
pressionado o índice, a redução nos preços dos produtos agrícolas
seria forte o suficiente para acarretar uma deflação de 0,5% nesta
primeira prévia do mês, conforme Paulo Sidney de Melo Cota, chefe
de Estudos de Preços da FGV. No âmbito do Índice de Preços por
Atacado (IPA), que teve alta de 0,11%, os preços dos produtos
agrícolas tiveram queda de 1,02%.(Gazeta Mercantil - 09.05.2002)
Índice
|
1- Custo do gás afeta expansão de térmicas |
O ministro de Minas e Energia, Francisco Gomide, viajou à Bolívia
para a segunda reunião da Comissão Bilateral de Integração Energética,
criada em fevereiro pelos governos dos dois países. Foram analisados
os primeiros relatórios feitos sobre os quatro temas em que foram
estruturados os trabalhos do grupo: interligação elétrica, integração
física, criação de um pólo gás-químico na Bolívia e a comercialização
de gás natural entre os dois países. Gomide reconheceu que o alto
preço do gás importado pelo Brasil da Bolívia é um dos problemas
para a expansão dos investimentos em usinas térmicas. Das 49 plantas
inicialmente previstas no Programa Prioritário de Termeletricidade
(PPT), apenas 32 estão em construção, o que significa uma mortalidade
de 36% dos projetos. O ministro afirmou que as discussões sobre
o preço do gás boliviano fizeram parte da segunda reunião da comissão
bilateral. O encontro, porém, incluiu o preço do insumo em um
contexto genérico, porque, para Gomide, as negociações cabem à
iniciativa privada. (Valor - 09.05.2002)
Índice
|
2- Bolívia não reduzirá preço do gás ao Brasil |
O preço do gás boliviano vendido ao Brasil não deverá baixar.
Ontem, 08/05/2002, o ministro de Minas e Energia do Brasil, Francisco
Gomide, representantes da Petrobras, de fornecedores bolivianos
de gás, e do Governo da Bolívia participaram da segunda reunião
da Comissão Bilateral de Integração Energética dos dois países.
Para Gomide, o contrato, firmado entre fornecedores bolivianos
e a Petrobras, do gás que passa pelo gasoduto Brasil-Bolívia não
deverá ter seus preços modificados caso se mantenha a capacidade
de transporte de 30 milhões de metros cúbicos de gás natural por
dia. Para o ministro, o preço só poderia baixar caso a demanda
pelo produto aumente pela parte brasileira. A negociação também
levará em conta as descobertas de gás na Bolívia, ou seja, o lado
da oferta do produto. (Jornal do Commercio - 09.05.2002)
Índice
|
3- Gas Brasiliano estuda antecipação de rede |
A construção da termelétrica de Pederneiras,
pela grupo norte-americano Duke Energy, deve mudar o projeto de
investimentos da distribuidora de gás natural Gas Brasiliano,
que atende a região Noroeste do Estado de São Paulo. Se a usina
for concluída em 2003, conforme o cronograma oficial, a distribuidora
também antecipará, para esse ano, a construção da rede de distribuição
do gás natural que abastecerá a região. Além disso, vai alterar
o seu traçado, para que um ramal passe a atingir, também, a cidade
de Pederneiras. Cortada pelo gasoduto Bolívia/Brasil, a região
Noroeste de São Paulo tem três city-gates (estação de captação
e medição do gás): um na cidade de Bilac (região de Araçatuba);
outro em São Carlos e um terceiro em Boa Esperança do Sul (próximo
a Araraquara). A rede de abastecimento a Pederneiras sairá de
Araraquara. Nas metas acertadas com a Comissão de Serviços Públicos
de São Paulo (CSPE), em 1999, a empresa projetava colocá-la em
operação entre 2005 e 2009. (Gazeta Mercantil - 09.05.2002)
Índice
|
4- Gas Brasiliano deve aplicar US$ 100 mi para estruturar
distribuição do gás natural |
A Gas Brasiliano prevê aplicar US$ 100 mi na montagem da estrutura
de distribuição do gás natural. As primeiras duas redes, já em
construção, entram em operação no segundo semestre deste ano.
Uma delas sai do city gate de Bilac e atende toda a região de
Araçatuba. A outra começa em São Carlos e atinge as cidades de
Descalvado e Porto Ferreira. A Gas Brasiliano também negocia contratos
de fornecimento para as duas regiões, com clientes do setor industrial,
comercial e postos de gasolina. Segundo José Antonio Jacques Neto,
gerente de comercialização, oito deles já foram assinados na região
de Araçatuba com postos e estabelecimentos comerciais. "A indústria
também está avançando, mas, nesse caso, as negociações são mais
demoradas", diz ele. (Gazeta Mercantil - 09.05.2002)
Índice
|
5- Concurso para Gasbol sai em 2002 |
O diretor da Agência Nacional do Petróleo (ANP), Júlio Colombi
Netto, afirmou ontem que a data para o concurso aberto para a
ampliação da capacidade do gasoduto Bolívia/Brasil (Gasbol) pode
ser definida no final do ano. Segundo ele, é necessário discutir
a real demanda de gás do setor elétrico, antes de definir uma
data definitiva. Colombi Netto explicou que a definição sobre
a demanda de gás do setor elétrico será analisada melhor no final
de julho. Segundo ele, a principal variável a ser estudada para
se definir essa demanda é qual será o consumo de gás natural pelas
usinas termelétricas. Mas, um executivo do setor que pediu para
não ser identificado considera que a principal variável da discussão
em torno da ampliação do gasoduto não é a demanda, e sim o preço
com que o gás chega ao mercado consumidor. Segundo esse profissional,
o metro cúbico do gás importado da Bolívia custa em torno dos
US$ 3,00, enquanto o óleo combustível é negociado entre US$ 2,60
e US$ 2,70, em média. "O gás boliviano não está competitivo",
disse o executivo. (Gazeta Mercantil - 09.05.2002)
Índice
|
6- CST recebe autorização para ampliar capacidade instalada
de termelétrica |
A capacidade instalada da termelétrica da Companhia Siderúrgica
de Tubarão, localizada no Espírito Santo, será ampliada, com a
instalação de um gerador de 68 MW no lugar de outro de 54 MW.
A medida foi anunciada nesta quarta-feira, dia 8 de maio, pelo
diretor-geral da Aneel, José Mário Abdo, durante coletiva para
anunciar o relatório sobre o blecaute do dia 21 de janeiro. A
previsão da Aneel é de que até novembro deste ano a ampliação
da termelétrica da CST, que alcançará uma potência instalada de
210,2 MW, seja concluída. Aneel também revogou a autorização para
a Energia do Sul, que pertence ao grupo francês Totalfina Elf,
importar 1,2 mil MW da Argentina. (Canal Energia - 08.05.2002)
Índice
|
1- Mistério sobre a Enron e a crise energética da Califórnia |
Um dos maiores mistérios sobre o colapso da Enron tem sido o papel
da crise energética na Califórnia no crescimento e queda da Enron.
Nesta primeira, enquanto autoridades focalizaram sua atenção nas
parcerias desequilibradas que a Enron usou para inflar seus lucros,
parecia que a questão pode ser enterrada para sempre sob investigações
mais apertadas. Agora, no entanto, novos documentos sobre as práticas
da Enron durante a crise em 2000 e 2001 estão fazendo com que
os reguladores e promotores reexaminem a conexão. Alguns experts
dizem que eles podem descobrir que a Califórnia teve papel crucial
na morte da companhia. A sobra dos documentos - memorandos que
parecem oferecer a primeira prova de que a Enron deliberadamente
manipulou o mercado energético do estado - foram mais esclarecidas
ontem, dia 08. Reguladores federais ordenaram que outras companhias
comerciantes de energia admitam se usaram estratégias similares
ás mencionadas nos documentos. (New York Times - 09.05.2002)
Índice
|
2- Grupo americano Occidental Petroleum substitui Enron
|
O grupo energético americano Occidental deve substituir a Enron
na direção de projeto de gás natural de US$ 3.5 bi no Golfo -
um dos maiores da região. Os Emirados Árabes Unidos disseram ontem,
dia 08, que haviam escolhido a Occidental Petroleum como seu segundo
parceiro estratégico em Dolphin Energy (DEL) - a cooperação conjunta
que administra o projeto de gás Dolphin - tomando o controle de
uma parte previamente controlada pela Enron. A Occidental Petroleum
venceu quatro rivais internacionais para ganhar 24.5% das ações.
A estatal UAE Offsets Group (UOG) é a majoritária, com 51% da
DEL. A francesa TotalFinaElf será a proprietária dos 24.5% restantes.
(Financial Times - 09.05.2002)
Índice
|
3- Sobem importações de gás na França |
As importações de gás
para a França aumentaram 12%, para 45.4 bi de mc no período de
doze meses que terminou em março, comparado ao mesmo período que
terminou em 2001, disse o ministério da indústria nesta terça-feira.
Em sua última estatística sobre gás, o ministério reportou que
30% foram provenientes da Algéria (sobe 5.2%), 23% da Rússia (desce
10.3%) e 12% da Holanda (sobe 12.4%). A produção de gás da França
caiu 13%, para 1.39 bi mc no período que terminou neste ano, comparando
ao mesmo período de 2001, segundo o ministério. (Platts - 09.05.2002)
Índice
|
4- Suprema Corte da Espanha revisa apelação de produtores
energéticos contra tarifas de 2002 |
A Suprema Corte da Espanha começou a revisar uma apelação feita
por produtores energéticos do país contra as tarifas estabelecidas
pelo governo para 2002. A associação dos produtores, UNESA, apresentou
sua apelação contra tarifas que a UNESA diz não permitirem que
os produtores cubram os custos e são muito imprevisíveis. "estamos
insistindo em um mecanismo de tarifas previsíveis", disse um porta-voz
da UNESA. "Nós queremos metodologia melhor do que a atual, calculada
usando-se critérios que não são claros", ele disse. A UNESA está
apelando contra decreto de tarifa de 2002 na esperança de conseguir
que o governo crie um modelo que possa ser usado para prever lucros
futuros. A UNESA disse que está trabalhando em um plano em conjunto
com o governo, após o ministro da economia Rodrigo Rato ter admitido
ser necessário um mecanismo fixo. (Platts - 09.05.2002)
Índice
|
5- Amercian Electric Power assina memorando de entendimento
com a PJM Interconnection |
A American Electric Power disse ontem, dia 08, que assinou um
memorando de entendimento para unir-se a PJM Interconnection,
mas o acordo não parece indicar o final da Alliance Regional Transmission
Organization proposta, com a qual a AEP uniu-se em 1999. A AEP
uniria-se a PJM West "tanto como membro proprietário da transmissão
ou como membro da Alliance GridCo". A AEP, o maior membro proprietário
da transmissão da Alliance RTO proposta, disse que espera transferir
o controle de seus instrumentos de transmissão para a PJM dentro
de seis a doze meses. A Alliance foi rejeitada como RTO pela Comissão
Regulatória Federal Energética dos EUA no final do ano passado.
(Platts - 08.05.2002)
Índice
|
6- Rede Elétrica Espanhola ganha mais 2,2% no primeiro
trimestre |
A Rede Elétrica Espanhola (REE) realizou, no primeiro trimestre
do ano, um lucro de US$ 25 mi, na seqüência dos proveitos registrados
nos serviços de transmissão e telecomunicações. As vendas da operadora
da rede elétrica espanhola aumentaram em 8,8% para os US$ 92.7
mi. O negócio principal da REE é a transmissão de energia, que
registrou uma subida do investimento em 123,8% para os US$ 32
mi, em sintonia com o aumento da procura no mercado elétrico.
Os serviços de telecomunicações atingiram, por seu turno, receitas
na ordem dos US$ 5.6 mi. (Diário Econômico - 09.05.2002)
Índice
|
7- Neuquen recebe três propostas para Bandurria, na
Argentina |
O governo da província argentina de Neuquen recebeu três propostas
para o bloco de exploração e produção Bandurria e já abriu as
propostas técnicas, de acordo com a imprensa local. A abertura
das propostas econômicas e o anúncio do vencedor estão programados
para os próximos dias. Um consórcio entre a argentina YPF, a francesa
Total Austral, a americana Pan American Energy e a alemã Wintershall,
apresentou proposta de US$ 252 mil. Os dois outros concorrentes
são a americana Geodyne Energy e a brasileira Petrobras. O governo
de Neuquen esperava que as concessões gerassem compromissos de
investimentos de US$100 mi em 2001: a cifra final estava mais
próxima de US$156 mi. O maior investidor é a YPF, que ofereceu
o total de US$116 mi e ganhou cinco áreas sozinha (La Banda, Piedra
Chenque, El Mollar, Sauzalito e Calandria Mora) e outro em parceria
com a americana Chevrontexaco (Corralera). (Business News Americas
- 08.05.2002)
Índice
|
8- Dynergy se defende de acusações sobre envolvimento
em transações de gás irregulares |
A Dynergy, já sob exame detalhado por comércio de energia na Califórnia,
disse ontem, dia 08, que investigadores da Comissão de Segurança
e Comércio estavam procurando investigação formal nas transações
de gás natural que inflaram a quantidade de dinheiro que a companhia
gerou das operações. A bolsa caiu para uma baixa de dois anos
e meio. Investidores e reguladores estão revendo a Dynergy e outras
comerciantes energéticas mais de perto, após o colapso da Enron.
As ações da Dynergy caíram 17% na terça-feira, devido à preocupação
que os comerciantes podem ter para pagar mais de US$ 1 bi em restituição
à Califórnia, após indicações de documentos da Enron de que esta
companhia participou da manipulação do mercado energético. Edward
Paik, que controla as ações das rivais da Dynergy no Liberty Funds
Group, disse sobre a Dynergy: "Reguladores e políticos têm muito
controle sobre a lucratividade desta companhia. Há a probabilidade
de os investigadores mudarem regras que irão afetar drasticamente
o futuro de companhias como esta". (New York Times - 08.05.2002)
Índice
|
Editor:
Prof Nivalde J Castro - UFRJ
João
Paulo Cuenca - Economista
Fabiano Lacombe
- Jornalista
Assistentes
de pesquisa: Clarissa Machado, Fernando Fernandes, Anna Katarina
e Silvana Carvalho.
Webdesigner:
Andréia Castro
Equipe
de Pesquisa Eletrobrás-UFRJ
As
notícias divulgadas no IFE não refletem necessariamente os
pontos de vista da Eletrobrás e da UFRJ.
As informações que apresentam como fonte UFRJ são da responsabilidade
da equipe de pesquisa sobre o Setor Elétrico vinculada ao Nuca do
Instituto de Economia da UFRJ
Visite o site do Provedor onde encontra-se a maior base de dados
sobre as empresas do setor
www.eletrobras.gov.br/provedor
|
|